Comércio Exterior nos Anos 90 e as Mudanças Após a Desvalorização Cambial de Brasil e Economias Desenvolvidas e em Desenvolvimento

Documentos relacionados
O Brasil na Evolução do Comércio Mundial

Saldos comerciais e doença holandesa no Brasil no período recente ( )

Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial

Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial

ano XIX n 3 Março de 2015

BALANÇA COMERCIAL DO AGRONEGÓCIO PAULISTA NO ANO DE 2004

ção o de Importaçõ ções

Balança Comercial dos Agronegócios Paulista e Brasileiro no Ano de 2014

Comércio Internacional: Impactos no Emprego. Março 2009 DEREX / DEPECON / DECONTEC 1

Balança Comercial dos Agronegócios Paulista e Brasileiro de Janeiro a Agosto de 2016

Análise CEPLAN Clique para editar o estilo do título mestre. Recife, 17 de novembro de 2010.

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Agosto Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

ano XIX n 8 Agosto de 2015

INDICADOR DE COMÉRCIO EXTERIOR - ICOMEX

MAPA ESTRATÉGICO DO COMÉRCIO EXTERIOR CATARINENSE JARAGUÁ DO SUL, 05/12/2014

O perfil tecnológico das exportações brasileiras: uma análise prospectiva para o período

MAPA ESTRATÉGICO DO COMÉRCIO EXTERIOR CATARINENSE

ano XVI, n 6, junho de 2012

Participação de importados na economia brasileira segue em crescimento

Balança Comercial dos Agronegócios Paulista e Brasileiro no Ano de 2015

Balança Comercial dos Agronegócios Paulista e Brasileiro no Primeiro Trimestre de 2017

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Dezembro Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Julho Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

Concorrência com produtos da China afeta uma em cada quatro empresas industriais brasileiras

ano XV, n 9, setembro de 2011

A INDÚSTRIA EM NÚMEROS

67% das empresas exportadoras que concorrem com produtos chineses perdem clientes

Pesquisas Econômicas (CEPEC/UFPR). Endereço eletrônico:

Estrutura da Apresentação

BIC. Encarte Estatístico da Indústria e do Comércio Exterior

Coeficientes de Exportação e Importação da Indústria de Transformação. 2º Trimestre/2017

Monitor do Déficit Tecnológico. Análise Conjuntural das Relações de Troca de Bens e Serviços Intensivos em Tecnologia no Comércio Exterior Brasileiro

G PE AR I. Boletim Mensal de Economia Portuguesa. N.º 03 março 2011

Balança Comercial dos Agronegócios Paulista e Brasileiro no Ano de 2016

AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DO COMÉRCIO EXTERIOR SOBRE A GERAÇÃO DE EMPREGO NO BRASIL - 1º. Semestre de 2011

BIC. Encarte Estatístico da Indústria e do Comércio Exterior

Balança Comercial dos Agronegócios Paulista e Brasileiro no Ano de 2017

Comércio Internacional Português

EMPREGO INDUSTRIAL EMPREGO JUNHO DE º SEMESTRE DE 2012

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Fevereiro Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

Balança Comercial Brasileira Conselho Superior de Comércio Exterior da FIESP

ano XVIII n 2, Fevereiro de 2014

Evolução dos coeficientes de exportação e importação da Indústria de Transformação

Reformulação da metodologia dos Coeficientes de abertura comercial. Brasília, julho de 2016

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Janeiro Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Março Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

SÍNTESE AGOSTO DE 2015

COMÉRCIO INTERNACIONAL DE BENS RESULTADOS PROVISÓRIOS 1 ANO 2014

GRANDES EMPRESAS INDUSTRIAIS NACIONAIS E ESTRANGEIRAS: PARTICIPAÇÃO NO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Janeiro Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

ano I, n 5, setembro de 2011

REUNIÃO PLENÁRIA DO COMDEFESA 07/NOV/2011 DIVISÃO DE COMPETITIVIDADE A (IN)COMPETITIVIDADE BRASILEIRA - COMPILAÇÃO DE ESTUDOS REALIZADOS PELA FIESP-

Indústria inicia segundo semestre com atividade intensa

COEFICIENTES DE ABERTURA COMERCIAL

ano XVIII, n 1, Janeiro de 2014

EFEITOS DA TAXA DE CÂMBIO SOBRE A INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO

BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA FEVEREIRO 2012

AS CONTAS EXTERNAS EM 2016: APROFUNDAMENTO DO AJUSTE EXTERNO

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Março Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

INDICADORES INDUSTRIAIS

ANÁLISE DO COMÉRCIO INTERNACIONAL CATARINENSE

COMÉRCIO E INVESTIMENTO INTERNACIONAIS PROF. MARTA LEMME 2º SEMESTRE 2014

COEFICIENTES DE ABERTURA COMERCIAL

Coeficientes de Abertura Comercial

Coeficientes de Exportação e Importação da Indústria de Transformação. Trimestre terminado em Fevereiro/2017

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Outubro Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

Fatos estilizados. 7. África está sendo segregada do comércio internacional

PAÍSES MAIS IMPORTANTES NO COMÉRCIO INTERNACIONAL DE PRODUTOS FLORESTAIS

IMPORTAÇÕES, CÂMBIO E INDÚSTRIA: A MARCHA DA DESINDUSTRIALIZAÇÃO NO BRASIL 22/3/2007

ano I, n 4, julho de 2011

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Janeiro Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

EXPORTAÇÕES PARA PAÍSES TERCEIROS MANTÊM FORTE DINAMISMO

DESEMPENHO EXTERNO RECENTE DA REGIÃO NORDESTE DO BRASIL

Setor Externo: Expansão das Exportações Revigora a Economia

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Novembro Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

62 ESPECIAL SONDAGEM

Geografia. O Comércio Exterior do Brasil. Professor Luciano Teixeira.

Demanda no Brasil cresce ao ritmo dos principais países emergentes...

Comércio Internacional Português

Setor Externo: Equilíbrio Com Um Ar de Dúvida

COEFICIENTES DE ABERTURA COMERCIAL

INFORMATIVO DE BUENOS AIRES

DESAFIOS COMPETITIVOS E A POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO PRODUTIVO

Índices e Indicadores de Comércio Exterior

Comércio Extracomunitário - Exportações aumentam 15,0% e Importações 23,6%

ano XVII, n 10, outubro de 2013

Em 2017 as exportações aumentaram 10,0% e as importações cresceram 13,1%, em termos nominais, atingindo máximos históricos nos valores transacionados

Coeficientes de Exportação e Importação da Indústria de Transformação. 3º Trimestre/2017

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Fevereiro Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

DESEMPENHO DO SETOR EXTERNO AGOSTO 2002

Análise da Balança Comercial Brasileira jan-set/2011

Análise da Balança Comercial Brasileira de 2011

Competitividade da indústria brasileira no período recente: desempenho de categorias selecionadas a partir da taxonomia de Pavitt*

ano XIX n 1, Janeiro de 2015

ano XIX n 2, Fevereiro de 2015

Comércio exterior inter e intra-industrial: Brasil

COEFICIENTES DE ABERTURA COMERCIAL

REGIÃO LESTE. Mar.2016 INDICADORES INDUSTRIAIS DE MINAS GERAIS. Regional Vale do Aço - Ipatinga Regional Rio Doce Governador Valadares

LUIZ AUGUSTO ROCHA Coordenação de Inteligência Comercial

Nova Classificação de Intensidade Tecnológica da OCDE e a Posição do Brasil

Transcrição:

Comércio Exterior nos Anos 0 e as Mudanças Após a Desvalorização Cambial de 1 - e Economias Desenvolvidas e em Desenvolvimento Selecionadas 1

Exportações - Taxa Média de Crescimento Anual - Em % Mundo Efeito da sobrevalorização cambial: Com exceção do, as exportações brasileiras foram as de menor crescimento no período (/8) -2 0 2 4 6 8 10 18 20 22 Exportações - Taxa Média de Crescimento Anual no Período /8 - Em % Mundo 6,5 6,, 5,6 1, 8,3 5,8 4,1 10,5 Efeito da sobrevalorização cambial 6,0 6,5 6,4 6, -0,5,1 2

Importações - Taxa Média de Crescimento Anual - Em % Efeito da abertura e da sobrevalorização cambial: nos períodos /4 e /8 o teve as maiores taxas de crescimento de importações () () (10) (8) (6) (4) (2) - 2 4 6 8 10 18 20 22 24 26 28 30 32 Importações - Taxa Média de Crescimento Anual em /4 e /8 - Em % 10 20 (1) 22 (2) 8 26 (6) (4) (2) 1 6 6 8 10 Efeito da abertura e da sobrevalorização cambial (3) 5 1 8 /4 /8 3

Exportações do País / Exportações Mundo - %,2,8 10,2 8,,8 10,4 Com exceção dos, os países de economias desenvolvidas reduziram sua participação no comércio mundial na década de 10. Em contrapartida, várias economias emergentes ampliaram sua participação. O foi um exemplo de país que não trilhou esse caminho.,0 5,6 5, 5,1 5,4 4,4 3,2 3,1 1, 2,1 1,1 1,0 0,6 0, 2,3 1,4 1,2 1,6 0,4 0,5 0,3 0,3 Reino Unido 18 2000 Ganho e Perda de Competitividade; Demanda Mundial Crescente e Decrescente considera-se que em um certo período um determinado setor de exportação de um país obteve ganho de competitividade (perda de competitividade) em relação aos demais fornecedores, se aumentou (diminuiu) o seu market share no contexto do mercado considerado (no caso, o mercado mundial desse mesmo setor). um determinado setor é de demanda crescente ( demanda decrescente ) se, em um determinado período, aumentou (diminuiu) sua participação no total (todos os setores) do comércio mundial. Setores Ótimos, Oportunidades Perdidas, Setores em Declínio e Setores em Retrocesso Ganho de competitividade de um setor de um determinado país em um mercado de demanda crescente. Os setores nessa situação formam os setores ótimos de exportação desse país. Perda de competitividade de um setor de um determinado país em um mercado de demanda crescente. É uma oportunidade perdida. Ganho de competitividade de um setor de um determinado país em um mercado de demanda decrescente. É um setor em declínio. Perda de competitividade de um setor de um determinado país em um mercado de demanda decrescente. É um setor em retrocesso. 4

Setores de Demanda Crescente no Comércio Mundial Participação nas Exportações do País - Em % Mundo 28 48 5 No período 18-00, houve grande seletividade de setores de demanda crescente 2 no comércio mundial. 2 2 30 50 53 Países como,,, além de outros países desenvolvidos, lograram manter uma alta participação desses setores em suas exportações. 40 41 50 54 Outros países, dentre os quais o, registraram forte declínio. 10 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 0 5 80 Setores de Demanda Crescente no Comércio Mundial Participação nas Importações do País - Em % 42 42 62 54 63 40 45 43 46 44 51 53 53 52 É uma característica brasileira ser muito maior importador do que exportador de setores de demanda crescente no comércio mundial. Em outros países desenvolvidos e de economia emergente, essa relação é mais equilibrada. 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 0 5 5

Número de Setores Com Ganho de Competitividade (Obs.: Total de setores: 261) 6 4 18 6 8 3 1 8 5 6 Como,,, e, também o ampliou expressivamente o número de setores com ganho de competitividade no período 18/00... 1 10 20 30 40 50 60 0 80 0 100 0 0 0 0 0 0 10 180 10 200 0 Setores Com Ganho de Competitividade - Participação nas Exportações - Em % 68 86 5 6 5 6 31 2 32 28 42 6 E ampliou, também de forma expressiva, a participação desses setores nas exportações. 63 0 5 10 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 0 5 80 85 0 5 100 6

Setores Ótimos - Participação nas Exportações - Em % 22 54 56 34 5 8 8 30 3 Maior competitividade em setores de demanda crescente no comércio mundial é uma combinação ótima. As exportações brasileiras de setores ótimos representam somente % do total. Para e o mesmo percentual supera 50%. 0 5 10 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 Setores Em Declínio - Participação nas Exportações - Em % 46 40 41 25 26 33 35 0 5 10 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 0 5 80 40 52 Ganho de competitividade em setores de demanda decrescente no comércio mundial define os setores em declínio, onde está concentrada mais da metade das exportações brasileiras. Entre 20 e 40% estão os demais países, com exceção de e com percentuais maiores do que o. 68

Dinamismo das Exportações e Importações As exportações e importações foram classificadas de acordo com o critério de setores muito dinâmicos, dinâmicos, intermediários, em regressão e em decadência. Os setores foram classificados nessas categorias segundo o crescimento (para cada período considerado) das exportações (importações) compreendido nas seguintes faixas: Muito Dinâmicos MD 10% e mais Dinâmicos D % a menos de 10% Intermediários I 4% a menos de % Em Regressão R 1% a menos 4% Em Decadência DE Menos de 1% Média do Período 6,3% O objetivo desta classificação é observar o desempenho de setores considerando os casos limites de crescimento muito acima da média e os de crescimento bem inferior à média Setores Muito Dinâmicos (MD) - Participação nas Exportações - Em % Mundo 26 4 25 36 4 10 18 25 Após a desvalorização cambial, melhorou a posição brasileira quanto à exportação de setores muito dinâmicos no comércio mundial, mas ela ainda é superada por muitas outras economias. 22 28 0 5 10 20 25 30 35 40 45 50 55 60 8

Setores Muito Dinâmicos (MD) - Participação nas Importações - Em % 26 1 45 23 46 36 20 22 2 32 O é muito maior importador do que exportador de produtos de setores muito dinâmicos. 35 30 0 5 10 20 25 30 35 40 45 50 Setores Em Decadência (DE) - Participação nas Exportações - Em % Mundo 32 18 31 No período 18/00, 58 muitos produtos tiveram baixo crescimento no comércio mundial, o que fez com que os setores em decadência passassem a representar quase 1/3 do total. 3 55 23 30 32 38 41 46 Para países como,, e as exportações de produtos de mais baixo dinamismo passaram a representar mais de 50% do total. 33-5 10 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 0 5 80

Setores Em Decadência (DE) - Participação nas Importações - Em % 38 35 2 25 25 48 33 34 36 33 35 2 30 25 0 5 10 20 25 30 35 40 45 50 Setores Muito Dinâmicos e Dinâmicos (MD/D) Participação das Exportações do País nas Exportações Mundiais - % 3, 3,2 2,8 2, 1, 2,4 2,2 1, 2,6 Observar o contraste entre a trajetória brasileira e a de países como, e. 1,2 0, 0, 0,5 0,4 0,1 0,3 0,4 0,3 0,2 0,1 0,1 10

Paricipação das Exportações de Setores Muito Dinâmicos e Dinâmicos (MD/D) % das Exportações Mundiais,,,,,1 10,0 10,6,0 8,2 6,2 5, 5, 5,6 5,2 5,2 3, 4,2 2,5 2,0 1, 0, Número de Setores Com Vantagem Comparativa (Obs.: Total de setores: 261) 53 68 81 8 Dados para 2000 comparados aos de 18, mostram que,,, e aumentaram o número de setores com vantagem comparativa. 3 106 0 5 2 4 3 3 20 30 40 50 60 0 80 0 100 0 0 0 0 0 0 18 2000

% das Exportações Mundo dos Setores Com Vantagem Comparativa do País Os setores em que o tem vantagem comparativa 1 representam 36% das exportações mundiais. Para 25 muitos países esse percentual é superior a 50%. 30 36 40 44 46 51 40 43 45 52 54 52 10 20 25 30 35 40 45 50 55 60 18 2000 Setores Com Vantagem Comparativa - % das Exportações 5 6 8 3 86 0 6 6 60 63 3 0 88 4 40 45 50 55 60 65 0 5 80 85 0 5 18 2000

Alta (A) e Média-Alta (MA) Intensidade Tecnológica A metodologia foi desenvolvida pela OCDE. Os setores são hierarquizados em setores de produtos de baixa, média-baixa, média-alta e alta intensidade tecnológica. Para efeito desse trabalho, foram destacados os grupos setoriais classificados como de intensidade tecnológica Alta (A) e Média-Alta (MA). Os setores foram também agregados na categoria intensidade tecnológica Alta e Média-Alta (A/MA). A agregação intensidade tecnológica Não Alta e Média-Alta (Não A/MA), corresponde, naturalmente, aos demais setores não classificados como de alta e média-alta intensidade tecnológica Mundo Setores de Manufaturas (Cap. 5 a 8) de Alta e Média-Alta Intensidade Tecnológica (A/MA) % das Exportações de Manufaturas Destaque para o aumento da 55 participação de produtos de alta ou média-alta intensidade tecnológica nas exportações de 46 manufaturados do. 6 8 32 46 53 5 58 56 56 62 A posição brasileira é ainda inferior a países desenvolvidos (com exceção de ), além de, e 68. 0 5 10 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 0 5 80 18 2000

Setores de Manufaturas (Cap. 5 a 8) de Alta e Média-Alta Intensidade Tecnológica (A/MA) % das Importações de Manufaturas 4 5 1 55 43 51 51 53 56 56 56 58 62 64 Considerando os setores de manufaturas, o é muito maior importador do que exportador de produtos de alta ou médiaalta intensidade tecnológica. 0 5 10 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 0 5 18 2000 Setor de Eletrônica - % das Exportações de Manufaturas 1 3 0 35 40 2 1 26 O ampliou suas exportações de produtos de alta e media-alta intensidade tecnológica porque aumentou as exportações dos setores de eletrônica, veículos rodoviários e aeronaves. Este e os gráficos a seguir apresentam os dados para esses setores. Note-se a posição de destaque do em aeronaves. 32 26 0 5 10 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 0 5 18 2000

2 Setor Automibilístico - % das Exportações de Manufaturas 0 8 0 22 5 4 0 5 10 20 25 30 18 2000 Setor Aeronaves - % das Exportações de Manufaturas 0 3 1 0 0 0 2 2 4 3 0 0 2 4 6 8 10 18 2000

Setores de Eletrônica, Automobiística e Aeronaves - % das Exportações de Manufaturas 3 20 1 50 4 3 2 33 3 33 33 46 3 0 5 10 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 0 5 18 2000 Demais Setores de Alta e Média-Alta Intensidade Tecnológica (A/MA) % das Exportações de Manufaturas 1 25 1 20 18 23 23 26 0 5 10 20 25 30 18 2000

A estrutura de exportações e importações são classificadas por setores com base em parâmetros tecnológicos. Adotou-se como critério de agregação dos dados a tipologia elaborada e desenvolvida originariamente por Pavitt, K. (184). Sectoral patterns of technical change: towards a taxonomy and a theory, Research Policy. As características de cada grupamento são as seguintes: "Produtos primários": produtos agrícolas, minerais e energéticos "indústria intensiva em recursos naturais": indústria agroalimentar, indústria intensiva em outros recursos agrícolas, indústria intensiva em recursos minerais e indústria intensiva em recursos energéticos. "indústria intensiva em trabalho" (ou "tradicionais") - os quais estão concentrados os mais tradicionais bens industriais de consumo nãoduráveis como têxteis, confecções, couro e calçados, cerâmica, editorial e gráfico, produtos básicos de metais, entre outros; "indústria intensiva em escala": inclui a indústria automobilística, a indústria siderúrgica e os bens eletrônicos de consumo; "fornecedores especializados": inclui bens de capital sob encomenda e equipamentos de engenharia; "indústria intensiva em P&D": faz parte deste grupo os setores de química fina (produtos farmacêuticos, entre outros), componentes eletrônicos, telecomunicações e indústria aeroespacial. 1

Produtos Primários - % das Exportações Mundo 34 34 8 1 2 Produtos primários representam nas exportações brasileiras o dobro da média mundial. 2 5 8 Países como e reduziram fortemente a participação desse setor em suas exportações ao longo dos anos 0. 0 Em outra escala, mas também de forma importante, nos ocorreu o mesmo. 0 5 10 20 25 30 35 18 2000 Produtos Primários - % das Importações 20 6 5 6 2 2 1 8 30 0 5 10 20 25 30 35 40 18 2000 18

Indústria Intensiva em Recursos Naturais % das Exportações Mundo 54 6 10 1 26 35 Na indústria intensiva em recursos naturais, as exportações brasileiras também representam um percentual superior à média mundial e a quase todos os países selecionados, exceção, como no caso de produtos primários, para e. 5 0 5 10 20 25 30 35 40 45 50 55 60 18 2000 Indústria Intensiva em Recursos Naturais % das Importações 31 20 1 1 1 0 5 10 20 25 30 35 18 2000 1

Indústria Intensiva em Trabalho - % das Exportações Mundo 3 8 10 18 e destacam-se como países onde a indústria intensiva em trabalho tem grande participação nas exportações totais. 55 30 0 5 10 20 25 30 35 40 45 50 55 18 2000 Indústria Intensiva Trabalho % das Importações 8 1 1 0 5 10 20 18 2000 20

Indústria Intensiva em Escala - % das Exportações Mundo 3 18 23 22 26 31 Economias muito desenvolvidas,, e emergentes, além de destacam-se na exportação da indústria intensiva em escala. 3 1 25 28 36 0 5 10 20 25 30 35 40 45 18 2000 Indústria Intensiva em Escala % das Importações 23 26 10 28 18 20 10 23 0 5 10 20 25 30 18 2000

Fornecedores Especializados - % das Exportações Mundo 20 1 3 2 24 1 4 Em fornecedores especializados, as exportações brasileiras tem um dos menores percentuais de participação. 22 2 24 0 5 10 20 25 30 18 2000 Fornecedores Especializados % das Importações 1 23 20 20 1 18 0 5 10 20 25 30 18 2000 22

Indústria Intensiva em P&D - % das Exportações Mundo 1 3 5 2 23 6 Na indústria intensiva em P&D foi notável o crescimento brasileiro após a desvalorização, mas a distância com relação aos países mais industrializados, e é muito grande. 24 22 1 26 0 5 10 20 25 30 18 2000 Indústria Intensiva em P&D % das Importações 1 3 1 6 24 20 1 O é um dos líderes de importação da indústria intensiva em P&D. 0 5 10 20 25 30 35 40 18 2000 23

Índice de Comércio Intra-Setorial O índice avalia a participação relativa (em %) do intercâmbio do tipo intrasetorial (ou seja, de produtos da mesma classificação setorial) no fluxo de comércio de um determinado setor de um determinado país. Foi utilizado o índice de Grubel-Lloyd (Ver Baumann, 18), definido como: CII = [1 ( Xki Mki ) / (Xki + Mki)] * 100 Onde: Xki Mki é o módulo do valor do saldo comercial do setor k do país i. (Xki + Mki) é o fluxo total (exportação mais importação) de comércio do setor k do país i. Manufaturas (Cap. 5 a 8) - Índice de Comércio Intra-Setorial - ICI - % 46 64 61 5 4 51 2 64 81 82 4 4 66 0 5 10 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 0 5 80 85 18 2000 24

Índice de Comércio Intra-Setorial - ICI - % 18 36 56 5 52 34 40 66 5 5 8 1 40 61 0 5 10 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 0 5 80 18 2000 25