Comércio Exterior nos Anos 0 e as Mudanças Após a Desvalorização Cambial de 1 - e Economias Desenvolvidas e em Desenvolvimento Selecionadas 1
Exportações - Taxa Média de Crescimento Anual - Em % Mundo Efeito da sobrevalorização cambial: Com exceção do, as exportações brasileiras foram as de menor crescimento no período (/8) -2 0 2 4 6 8 10 18 20 22 Exportações - Taxa Média de Crescimento Anual no Período /8 - Em % Mundo 6,5 6,, 5,6 1, 8,3 5,8 4,1 10,5 Efeito da sobrevalorização cambial 6,0 6,5 6,4 6, -0,5,1 2
Importações - Taxa Média de Crescimento Anual - Em % Efeito da abertura e da sobrevalorização cambial: nos períodos /4 e /8 o teve as maiores taxas de crescimento de importações () () (10) (8) (6) (4) (2) - 2 4 6 8 10 18 20 22 24 26 28 30 32 Importações - Taxa Média de Crescimento Anual em /4 e /8 - Em % 10 20 (1) 22 (2) 8 26 (6) (4) (2) 1 6 6 8 10 Efeito da abertura e da sobrevalorização cambial (3) 5 1 8 /4 /8 3
Exportações do País / Exportações Mundo - %,2,8 10,2 8,,8 10,4 Com exceção dos, os países de economias desenvolvidas reduziram sua participação no comércio mundial na década de 10. Em contrapartida, várias economias emergentes ampliaram sua participação. O foi um exemplo de país que não trilhou esse caminho.,0 5,6 5, 5,1 5,4 4,4 3,2 3,1 1, 2,1 1,1 1,0 0,6 0, 2,3 1,4 1,2 1,6 0,4 0,5 0,3 0,3 Reino Unido 18 2000 Ganho e Perda de Competitividade; Demanda Mundial Crescente e Decrescente considera-se que em um certo período um determinado setor de exportação de um país obteve ganho de competitividade (perda de competitividade) em relação aos demais fornecedores, se aumentou (diminuiu) o seu market share no contexto do mercado considerado (no caso, o mercado mundial desse mesmo setor). um determinado setor é de demanda crescente ( demanda decrescente ) se, em um determinado período, aumentou (diminuiu) sua participação no total (todos os setores) do comércio mundial. Setores Ótimos, Oportunidades Perdidas, Setores em Declínio e Setores em Retrocesso Ganho de competitividade de um setor de um determinado país em um mercado de demanda crescente. Os setores nessa situação formam os setores ótimos de exportação desse país. Perda de competitividade de um setor de um determinado país em um mercado de demanda crescente. É uma oportunidade perdida. Ganho de competitividade de um setor de um determinado país em um mercado de demanda decrescente. É um setor em declínio. Perda de competitividade de um setor de um determinado país em um mercado de demanda decrescente. É um setor em retrocesso. 4
Setores de Demanda Crescente no Comércio Mundial Participação nas Exportações do País - Em % Mundo 28 48 5 No período 18-00, houve grande seletividade de setores de demanda crescente 2 no comércio mundial. 2 2 30 50 53 Países como,,, além de outros países desenvolvidos, lograram manter uma alta participação desses setores em suas exportações. 40 41 50 54 Outros países, dentre os quais o, registraram forte declínio. 10 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 0 5 80 Setores de Demanda Crescente no Comércio Mundial Participação nas Importações do País - Em % 42 42 62 54 63 40 45 43 46 44 51 53 53 52 É uma característica brasileira ser muito maior importador do que exportador de setores de demanda crescente no comércio mundial. Em outros países desenvolvidos e de economia emergente, essa relação é mais equilibrada. 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 0 5 5
Número de Setores Com Ganho de Competitividade (Obs.: Total de setores: 261) 6 4 18 6 8 3 1 8 5 6 Como,,, e, também o ampliou expressivamente o número de setores com ganho de competitividade no período 18/00... 1 10 20 30 40 50 60 0 80 0 100 0 0 0 0 0 0 10 180 10 200 0 Setores Com Ganho de Competitividade - Participação nas Exportações - Em % 68 86 5 6 5 6 31 2 32 28 42 6 E ampliou, também de forma expressiva, a participação desses setores nas exportações. 63 0 5 10 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 0 5 80 85 0 5 100 6
Setores Ótimos - Participação nas Exportações - Em % 22 54 56 34 5 8 8 30 3 Maior competitividade em setores de demanda crescente no comércio mundial é uma combinação ótima. As exportações brasileiras de setores ótimos representam somente % do total. Para e o mesmo percentual supera 50%. 0 5 10 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 Setores Em Declínio - Participação nas Exportações - Em % 46 40 41 25 26 33 35 0 5 10 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 0 5 80 40 52 Ganho de competitividade em setores de demanda decrescente no comércio mundial define os setores em declínio, onde está concentrada mais da metade das exportações brasileiras. Entre 20 e 40% estão os demais países, com exceção de e com percentuais maiores do que o. 68
Dinamismo das Exportações e Importações As exportações e importações foram classificadas de acordo com o critério de setores muito dinâmicos, dinâmicos, intermediários, em regressão e em decadência. Os setores foram classificados nessas categorias segundo o crescimento (para cada período considerado) das exportações (importações) compreendido nas seguintes faixas: Muito Dinâmicos MD 10% e mais Dinâmicos D % a menos de 10% Intermediários I 4% a menos de % Em Regressão R 1% a menos 4% Em Decadência DE Menos de 1% Média do Período 6,3% O objetivo desta classificação é observar o desempenho de setores considerando os casos limites de crescimento muito acima da média e os de crescimento bem inferior à média Setores Muito Dinâmicos (MD) - Participação nas Exportações - Em % Mundo 26 4 25 36 4 10 18 25 Após a desvalorização cambial, melhorou a posição brasileira quanto à exportação de setores muito dinâmicos no comércio mundial, mas ela ainda é superada por muitas outras economias. 22 28 0 5 10 20 25 30 35 40 45 50 55 60 8
Setores Muito Dinâmicos (MD) - Participação nas Importações - Em % 26 1 45 23 46 36 20 22 2 32 O é muito maior importador do que exportador de produtos de setores muito dinâmicos. 35 30 0 5 10 20 25 30 35 40 45 50 Setores Em Decadência (DE) - Participação nas Exportações - Em % Mundo 32 18 31 No período 18/00, 58 muitos produtos tiveram baixo crescimento no comércio mundial, o que fez com que os setores em decadência passassem a representar quase 1/3 do total. 3 55 23 30 32 38 41 46 Para países como,, e as exportações de produtos de mais baixo dinamismo passaram a representar mais de 50% do total. 33-5 10 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 0 5 80
Setores Em Decadência (DE) - Participação nas Importações - Em % 38 35 2 25 25 48 33 34 36 33 35 2 30 25 0 5 10 20 25 30 35 40 45 50 Setores Muito Dinâmicos e Dinâmicos (MD/D) Participação das Exportações do País nas Exportações Mundiais - % 3, 3,2 2,8 2, 1, 2,4 2,2 1, 2,6 Observar o contraste entre a trajetória brasileira e a de países como, e. 1,2 0, 0, 0,5 0,4 0,1 0,3 0,4 0,3 0,2 0,1 0,1 10
Paricipação das Exportações de Setores Muito Dinâmicos e Dinâmicos (MD/D) % das Exportações Mundiais,,,,,1 10,0 10,6,0 8,2 6,2 5, 5, 5,6 5,2 5,2 3, 4,2 2,5 2,0 1, 0, Número de Setores Com Vantagem Comparativa (Obs.: Total de setores: 261) 53 68 81 8 Dados para 2000 comparados aos de 18, mostram que,,, e aumentaram o número de setores com vantagem comparativa. 3 106 0 5 2 4 3 3 20 30 40 50 60 0 80 0 100 0 0 0 0 0 0 18 2000
% das Exportações Mundo dos Setores Com Vantagem Comparativa do País Os setores em que o tem vantagem comparativa 1 representam 36% das exportações mundiais. Para 25 muitos países esse percentual é superior a 50%. 30 36 40 44 46 51 40 43 45 52 54 52 10 20 25 30 35 40 45 50 55 60 18 2000 Setores Com Vantagem Comparativa - % das Exportações 5 6 8 3 86 0 6 6 60 63 3 0 88 4 40 45 50 55 60 65 0 5 80 85 0 5 18 2000
Alta (A) e Média-Alta (MA) Intensidade Tecnológica A metodologia foi desenvolvida pela OCDE. Os setores são hierarquizados em setores de produtos de baixa, média-baixa, média-alta e alta intensidade tecnológica. Para efeito desse trabalho, foram destacados os grupos setoriais classificados como de intensidade tecnológica Alta (A) e Média-Alta (MA). Os setores foram também agregados na categoria intensidade tecnológica Alta e Média-Alta (A/MA). A agregação intensidade tecnológica Não Alta e Média-Alta (Não A/MA), corresponde, naturalmente, aos demais setores não classificados como de alta e média-alta intensidade tecnológica Mundo Setores de Manufaturas (Cap. 5 a 8) de Alta e Média-Alta Intensidade Tecnológica (A/MA) % das Exportações de Manufaturas Destaque para o aumento da 55 participação de produtos de alta ou média-alta intensidade tecnológica nas exportações de 46 manufaturados do. 6 8 32 46 53 5 58 56 56 62 A posição brasileira é ainda inferior a países desenvolvidos (com exceção de ), além de, e 68. 0 5 10 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 0 5 80 18 2000
Setores de Manufaturas (Cap. 5 a 8) de Alta e Média-Alta Intensidade Tecnológica (A/MA) % das Importações de Manufaturas 4 5 1 55 43 51 51 53 56 56 56 58 62 64 Considerando os setores de manufaturas, o é muito maior importador do que exportador de produtos de alta ou médiaalta intensidade tecnológica. 0 5 10 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 0 5 18 2000 Setor de Eletrônica - % das Exportações de Manufaturas 1 3 0 35 40 2 1 26 O ampliou suas exportações de produtos de alta e media-alta intensidade tecnológica porque aumentou as exportações dos setores de eletrônica, veículos rodoviários e aeronaves. Este e os gráficos a seguir apresentam os dados para esses setores. Note-se a posição de destaque do em aeronaves. 32 26 0 5 10 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 0 5 18 2000
2 Setor Automibilístico - % das Exportações de Manufaturas 0 8 0 22 5 4 0 5 10 20 25 30 18 2000 Setor Aeronaves - % das Exportações de Manufaturas 0 3 1 0 0 0 2 2 4 3 0 0 2 4 6 8 10 18 2000
Setores de Eletrônica, Automobiística e Aeronaves - % das Exportações de Manufaturas 3 20 1 50 4 3 2 33 3 33 33 46 3 0 5 10 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 0 5 18 2000 Demais Setores de Alta e Média-Alta Intensidade Tecnológica (A/MA) % das Exportações de Manufaturas 1 25 1 20 18 23 23 26 0 5 10 20 25 30 18 2000
A estrutura de exportações e importações são classificadas por setores com base em parâmetros tecnológicos. Adotou-se como critério de agregação dos dados a tipologia elaborada e desenvolvida originariamente por Pavitt, K. (184). Sectoral patterns of technical change: towards a taxonomy and a theory, Research Policy. As características de cada grupamento são as seguintes: "Produtos primários": produtos agrícolas, minerais e energéticos "indústria intensiva em recursos naturais": indústria agroalimentar, indústria intensiva em outros recursos agrícolas, indústria intensiva em recursos minerais e indústria intensiva em recursos energéticos. "indústria intensiva em trabalho" (ou "tradicionais") - os quais estão concentrados os mais tradicionais bens industriais de consumo nãoduráveis como têxteis, confecções, couro e calçados, cerâmica, editorial e gráfico, produtos básicos de metais, entre outros; "indústria intensiva em escala": inclui a indústria automobilística, a indústria siderúrgica e os bens eletrônicos de consumo; "fornecedores especializados": inclui bens de capital sob encomenda e equipamentos de engenharia; "indústria intensiva em P&D": faz parte deste grupo os setores de química fina (produtos farmacêuticos, entre outros), componentes eletrônicos, telecomunicações e indústria aeroespacial. 1
Produtos Primários - % das Exportações Mundo 34 34 8 1 2 Produtos primários representam nas exportações brasileiras o dobro da média mundial. 2 5 8 Países como e reduziram fortemente a participação desse setor em suas exportações ao longo dos anos 0. 0 Em outra escala, mas também de forma importante, nos ocorreu o mesmo. 0 5 10 20 25 30 35 18 2000 Produtos Primários - % das Importações 20 6 5 6 2 2 1 8 30 0 5 10 20 25 30 35 40 18 2000 18
Indústria Intensiva em Recursos Naturais % das Exportações Mundo 54 6 10 1 26 35 Na indústria intensiva em recursos naturais, as exportações brasileiras também representam um percentual superior à média mundial e a quase todos os países selecionados, exceção, como no caso de produtos primários, para e. 5 0 5 10 20 25 30 35 40 45 50 55 60 18 2000 Indústria Intensiva em Recursos Naturais % das Importações 31 20 1 1 1 0 5 10 20 25 30 35 18 2000 1
Indústria Intensiva em Trabalho - % das Exportações Mundo 3 8 10 18 e destacam-se como países onde a indústria intensiva em trabalho tem grande participação nas exportações totais. 55 30 0 5 10 20 25 30 35 40 45 50 55 18 2000 Indústria Intensiva Trabalho % das Importações 8 1 1 0 5 10 20 18 2000 20
Indústria Intensiva em Escala - % das Exportações Mundo 3 18 23 22 26 31 Economias muito desenvolvidas,, e emergentes, além de destacam-se na exportação da indústria intensiva em escala. 3 1 25 28 36 0 5 10 20 25 30 35 40 45 18 2000 Indústria Intensiva em Escala % das Importações 23 26 10 28 18 20 10 23 0 5 10 20 25 30 18 2000
Fornecedores Especializados - % das Exportações Mundo 20 1 3 2 24 1 4 Em fornecedores especializados, as exportações brasileiras tem um dos menores percentuais de participação. 22 2 24 0 5 10 20 25 30 18 2000 Fornecedores Especializados % das Importações 1 23 20 20 1 18 0 5 10 20 25 30 18 2000 22
Indústria Intensiva em P&D - % das Exportações Mundo 1 3 5 2 23 6 Na indústria intensiva em P&D foi notável o crescimento brasileiro após a desvalorização, mas a distância com relação aos países mais industrializados, e é muito grande. 24 22 1 26 0 5 10 20 25 30 18 2000 Indústria Intensiva em P&D % das Importações 1 3 1 6 24 20 1 O é um dos líderes de importação da indústria intensiva em P&D. 0 5 10 20 25 30 35 40 18 2000 23
Índice de Comércio Intra-Setorial O índice avalia a participação relativa (em %) do intercâmbio do tipo intrasetorial (ou seja, de produtos da mesma classificação setorial) no fluxo de comércio de um determinado setor de um determinado país. Foi utilizado o índice de Grubel-Lloyd (Ver Baumann, 18), definido como: CII = [1 ( Xki Mki ) / (Xki + Mki)] * 100 Onde: Xki Mki é o módulo do valor do saldo comercial do setor k do país i. (Xki + Mki) é o fluxo total (exportação mais importação) de comércio do setor k do país i. Manufaturas (Cap. 5 a 8) - Índice de Comércio Intra-Setorial - ICI - % 46 64 61 5 4 51 2 64 81 82 4 4 66 0 5 10 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 0 5 80 85 18 2000 24
Índice de Comércio Intra-Setorial - ICI - % 18 36 56 5 52 34 40 66 5 5 8 1 40 61 0 5 10 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 0 5 80 18 2000 25