A Semana no Congresso Nacional



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Transcrição:

A Semana no Congresso Nacional Brasília, 29/10/2012 CAE DO SENADO FINALIZA VOTAÇÃO DE PROJETO QUE BENEFICIA EMPRESAS EM ZPES COMISSÃO DO PACTO FEDERATIVO ENTREGA RELATÓRIO NO DIA 30 COMISSÃO ESPECIAL DA CAMARA SOBRE SEGURO PRIVADO OUVIRÁ SUSEP E ESPECIALISTAS PROJETO DOS ROYALTIES ENTRARÁ EM PAUTA NO PLENARIO DA CAMARA MESMO SEM CONSENSO, DIZ MARCO MAIA CAE DO SENADO FINALIZA VOTAÇÃO DE PROJETO QUE BENEFICIA EMPRESAS EM ZPES 26/10/2012-14h35 Comissões - Assuntos Econômicos Atualizado em 26/10/2012-14h48 O projeto de lei que permite às empresas instaladas em Zonas de Processamento de Exportação (ZPEs) destinar ao mercado interno até 40% de sua produção (PLS 764/2011) é um dos itens da pauta da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) da próxima terça-feira (30). A proposta será votada em turno suplementar, porque foi aprovado substitutivo integral na votação anterior. A decisão da CAE tem caráter terminativo, por isso, a matéria poderá seguir para a Câmara dos Deputados, se não for apresentado recurso para apreciação no Plenário. Atualmente, as empresas que funcionam em ZPES podem vender dentro do país apenas 20% do que produzem ou seja, 80% devem ser obrigatoriamente exportados. As área de softwares poderão vender no mercado interno a metade do que produzem nas ZPEs, conforme o substitutivo do senador Jorge Viana (PT-AC) ao projeto da senadora Lídice da Mata (PSB-BA). O objetivo da mudança é estimular as ZPEs, apontadas pelos senadores como instrumento importante de desenvolvimento de países como China, Cingapura, Coreia do Sul e Taiwan.

Facilidades Além da ampliação do percentual de produção para o mercado interno, o projeto estabelece algumas facilidades, como a possibilidade de cumprimento gradual da cota de exportação. O atendimento integral da exigência só passaria a ser cobrado a partir do terceiro ano de funcionamento. Outra mudança que facilita a vida das empresas titulares de projetos aprovados para implantação em ZPE é a faculdade de importar ou adquirir bens de capital no mercado interno, com os benefícios do regime, antes que ocorra o alfandegamento da área da Zona de Processamento de Exportação. Conforme Jorge Viana, a alteração é relevante sobretudo para investimentos de grande porte (tais como usinas siderúrgicas), que precisam adquirir bens de capital que não estão disponíveis para pronta entrega, mas requerem bastante tempo para serem produzidos e entregues. Exportação O substitutivo permite que a exportação possa ser viabilizada por meio de tradings. Segundo Jorge Viana, isso é particularmente importante para as empresas menores e para aquelas sem tradição no mercado externo. O texto esclarece ainda que a exportação de produtos nacionais, sem que tenha ocorrido sua saída do território brasileiro, será admitida quando destinados a empresa sediada no exterior, ainda que sua utilização se faça por terceiro sediado no país. Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado) COMISSÃO DO PACTO FEDERATIVO ENTREGA RELATÓRIO NO DIA 30 26/10/2012-15h40 Comissões - Pacto Federativo - Atualizado em 26/10/2012-16h13 A entrega do relatório final da comissão de especialistas instituída pelo Senado para propor mudanças na legislação sobre o pacto federativo, originalmente agendada para 17 de outubro, foi remarcada para a próxima terça-feira (30).

No relatório, os integrantes da comissão reúnem suas sugestões para reduzir o desequilíbrio entre as unidades da federação, com prioridade para quatro temas: Fundo de Participação dos Estados (FPE), distribuição dos royalties do petróleo, guerra fiscal e dívidas dos estados. As propostas foram sintetizadas em nove anteprojetos de lei e duas sugestões a matérias que já tramitam no Congresso Nacional. A comissão é presidida pelo ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Nelson Jobim e tem como relator o ex-secretário da Receita Federal Everardo Maciel. FPE A comissão discutiu dois modelos para distribuição de recursos do FPE: o que busca equalizar as receitas estaduais e o que se baseia em indicadores de desenvolvimento. No primeiro modelo, a distribuição dos recursos do fundo seria feita de forma a tornar mais uniforme a receita per capita dos estados, com maior transferência para aqueles com menor receita. Já o segundo modelo é focado em indicadores que indiretamente apontem os estados mais necessitados de receita, como renda per capita e tamanho da população, entre outros. O relatório tende a combinar os dois modelos e estabelecer mecanismos que evitem mudanças bruscas na passagem para as novas regras. Royalties A proposta de partilha dos recursos do petróleo a ser apresentada pelos especialistas deverá estar condicionada à decisão sobre o FPE: o projeto que trata dos royalties (PL 2.565/2011) prevê que parte significativa dos recursos seja distribuída de acordo com critérios adotados para o Fundo de Participação dos Estados. O projeto que trata dos royalties já foi aprovado no Senado e aguarda deliberação do plenário da Câmara dos Deputados. A comissão deverá estabelecer formas de compensar, através da partilha dos royalties, os estados que perderem recursos com a reforma do FPE. Dívidas dos estados Na correção das dívidas dos estados com a União, os especialistas propõem a troca do IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna) pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). A

taxa de juros passaria a ser fixa, em 3% ao ano, e o comprometimento da receita líquida real das unidades federativas com o pagamento da dívida cairia dos atuais 13% para no máximo 11%. Atualmente, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul concentram 90% dos valores renegociados e lideram movimento pela mudança do índice, sendo os governos mineiro e gaúcho os que têm maior comprometimento de caixa com o pagamento da dívida. Guerra fiscal A comissão deve propor uma regra que exija aprovação unânime pelo Conselho de Política Fazendária (Confaz) para concessão de isenção e benefício fiscal. Nas situações que escaparem a essa unanimidade, a proposta deve incluir a conceituação de isenção, incentivo e benefício fiscal, especificando então a forma pela qual vai se deliberar sobre cada um. O relator, Everardo Maciel, chegou a prever um regime extremamente duro contra a concessão de benefícios ilegais no âmbito do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), um dos principais instrumentos usados na guerra fiscal entre estados. Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado) COMISSÃO ESPECIAL DA CAMARA SOBRE SEGURO PRIVADO OUVIRÁ SUSEP E ESPECIALISTAS 29/10/2012 15:42 A Comissão Especial sobre Normas Gerais de Contratos de Seguro Privado, criada para analisar o Projeto de Lei 3555/04, que estabelece novas normas para o setor e revoga dispositivos dos códigos Civil e Comercial sobre o assunto, realizará nesta quarta-feira (31) audiência pública para discutir a proposta com especialistas e representantes das seguradoras. Segundo o autor do projeto, o ex-deputado e atual ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo (PT-SP), o objetivo do texto é atualizar as normas sobre seguros e reuni-las em uma lei específica, como ocorre na maioria dos países. Com as novas regras, espera-se estimular a

expansão do segmento, que responde atualmente por 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB). A média mundial é de 6%, mas pode chegar a 30% em algumas nações. Foram convidados para o debate:- o chefe da Superintendência de Seguros Privados (Susep), Luciano Portal Santana;- o presidente da Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNSeg), Jorge Hilário Gouvêa Vieira; o presidente da Escola Nacional de Seguros (Funenseg), Robert Bittar; e- o presidente do Instituto Brasileiro de Direito do Seguro (IBDS), Ernesto Tzirulnik. A iniciativa da audiência é dos deputados Moreira Mendes (PSD-RO), Bruno Araújo (PSDB-PE) e Armando Vergílio (PSD-GO). A reunião será realizada no Plenário 10, às 14h15. Da Redação/MO A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara de Notícias' PROJETO DOS ROYALTIES ENTRARÁ EM PAUTA NO PLENARIO DA CAMARA MESMO SEM CONSENSO, DIZ MARCO MAIA 29/10/2012 18:04 Em relação ao fator previdenciário, presidente da Câmara disse que aguarda acordo com o governo e com os trabalhadores antes de votar a proposta. O presidente da Câmara, Marco Maia, disse que o projeto de redistribuição dos royalties do petróleo (PL 2565/11) entrará em pauta nesta semana, mesmo que não haja consenso sobre a proposta. Se algum partido quiser mais prazo para continuar a discussão, isso vai ter que acontecer no Plenário, afirmou Maia, em entrevista nesta segundafeira (29). De acordo com o presidente, o substitutivo apresentado pelo relator do projeto, deputado Carlos Zarattini (PT-SP), é equilibrado, respeita o pacto federativo e os contratos já firmados, e garante que nenhum estado venha a perder arrecadação. Marco Maia ressaltou que só haverá redução do volume de recursos

recebidos por Rio de Janeiro e Espírito Santo em relação às projeções de arrecadação com a exploração futura do pré-sal. Os dois estados são radicalmente contra a proposta de distribuir os royalties dessa exploração futura com todos os estados da Federação e dificultam o acordo em torno do texto. Fator previdenciário Dentre os demais 30 ou 40 projetos que o presidente quer ver votados ainda neste ano, estão os novos códigos da Aeronáutica (PL 6716/09) e de Processo Civil (PL 8046/10), o novo marco civil da internet (PL 2126/11) e o fim do fator previdenciário (PL 3299/08). Para esse último, Maia prevê a decisão para a última semana de novembro ou primeira de dezembro. Precisamos de um prazo de duas ou três semanas para negociação; queremos finalizar essa matéria com proposta acordada com o governo e trabalhadores para evitar vetos e ter uma solução definitiva, explicou. Nas oito semanas de trabalho restantes, Marco Maia disse que também espera votar a Proposta de Emenda à Constituição 544/02, que cria quatro novos tribunais regionais federais. Esse é um projeto importante, que reorganiza a Justiça Federal, principalmente no Centro- Oeste, no Sudeste e no Nordeste, disse. Eleições municipais Quanto ao resultado das eleições municipais, o presidente da Câmara disse estar satisfeito com o desempenho de seu partido, o PT. Maia destacou que o PT foi a legenda mais votada e, além de eleger prefeitos nas capitais e em munícipios com mais de 200 mil habitantes, cresceu nas pequenas cidades: Essa era uma dificuldade do partido, estar em municípios menores. Quanto ao crescimento do PSB, que ganhou embates diretos com o PT em vários municípios, como Recife (PE) e Campinas (SP), Marco Maia garantiu tratar-se de uma disputa normal e negou qualquer crise com o integrante da base aliada do governo. De acordo com o presidente, esse episódio não terá influência nenhuma em acordos futuros. As duas legendas continuarão caminhando juntas, discutindo políticas públicas para o Brasil, o fortalecimento do governo da presidente Dilma e a efetivação de um conjunto de políticas voltadas para 2014, asseverou.

Mensalão Quanto aos processos a serem abertos na Casa para decidir o destino de deputados condenados à perda de mandato pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no processo do mensalão, Maia disse que o assunto deve ficar para a próxima Mesa Diretora. O julgamento deve se encerrar no final de dezembro, depois haverá todo o período de recursos e publicação do acórdão. Com muito cuidado, esse assunto deverá ficar para o segundo semestre do ano que vem, calculou. Reportagem Maria Neves Edição Pierre Triboli A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara de Notícias' Informativo A Semana no Congresso Nacional é um informativo semanal elaborado pela equipe de Relações Governamentais e Institucionais de Pinheiro Neto Advogados em Brasília. Contatos: Carlos Vilhena (cvilhena@pn.com.br) / Armando Monteiro Bisneto (ambisneto@pn.com.br) As informações aqui contidas têm caráter apenas informativo e não refletem a opinião do Escritório. O uso indevido ou não autorizado de tais informações é proibido e está sujeito às penalidades descritas em Lei.