DESAFIOS, OBJETIVOS, ESTRATÉGIAS E AÇÕES.



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Transcrição:

DESAFIOS, OBJETIVOS, ESTRATÉGIAS E AÇÕES. A Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais e o Conselho Estadual de Política Cultural, por meio do Núcleo Técnico Executivo de Elaboração e Acompanhamento do Plano Estadual de Cultura/NEE, apresentam a minuta da ETAPA 2 PROGNÓSTICO, em que se apontam desafios, objetivos, estratégias e ações para o Documento Final. Esse conteúdo, organizado de acordo com a Metodologia de Elaboração de Planos Estaduais de Cultura (elaborada pela Universidade Federal de Santa Catarina, por designação do Ministério da Cultura para orientação aos planos decenais de cada estado), deriva do processo de compilação de dados da Caracterização da Cultura em Minas Gerais (publicizada no site www.cultura.mg.gov.br). O Prognóstico também leva em conta o resultado das prioridades estabelecidas pela sociedade civil nas conferências municipais e estadual, além das reflexões do NEE. Sugestões, contribuições e considerações acerca desse documento podem ser encaminhadas ao e-mail plano.culturamg@cultura.mg.gov.br até dia 5 de setembro de 2014 prazo final para consolidação dos novos dados e reflexões. PRINCÍPIOS A defesa dos Direitos Culturais. O acesso aos bens culturais. A valorização e a proteção do patrimônio cultural mineiro. O estímulo à criação, respeitando sua liberdade, à preservação, à divulgação, à produção, à pesquisa, à experimentação, à capacitação e à fruição artístico-cultural. A descentralização e a regionalização da política pública. A criação de uma Política Para as Artes que estimule a valorização do setor cultural, com especial atenção às atividades artísticas (profissional e amadora) e à cultura popular, de acordo com suas especificidades. A cultura como lugar de reafirmação da identidade e da diversidade. O mapeamento, o zoneamento setorial e regional e a sistematização das informações culturais como elementos fundamentais para o desenvolvimento do Plano. A cultura como fator de desenvolvimento humano, econômico e social, garantindo seu caráter de transversalidade. PRINCIPAIS PONTOS CRÍTICOS IDENTIFICADOS Concentração na captação de recursos para projetos. Falta de capacitação e profissionalização. Informalidade do setor cultural. Descontinuidade e sazonalidade dos programas do poder público. Centralização das políticas culturais. Necessidade de levantamento de dados sobre os equipamentos culturais. Deficiência na qualificação dos gestores. Falta de articulação com comunidade. Dificuldade de difusão da produção local. Necessidade de ampliar formas e fontes de financiamento público. Necessidade de revisão, debate e atualização permanentes da Lei Estadual de Incentivo à Cultura - LEIC. Necessidade de revisão, debate e atualização permanentes do Fundo Estadual de Cultura - FEC. Ausência de plataforma para gerenciamento e sistematização de dados. 1

Fragilidade no atendimento aos diferentes setores e segmentos, de acordo com suas especificidades. Falta de incentivo às pequenas e médias empresas na promoção de eventos culturais para que sejam compensados no ICMS. Necessidade de estímulo ao ambiente de negócios do empreendedorismo cultural. Necessidade de criar mecanismos em que o Estado sensibilize os municípios com relação à importância das ações culturais e do Plano. Dificuldade imposta pelos procedimentos administrativos e necessidade de desburocratização dos mecanismos de acesso à política pública de cultura. DESAFIOS Ausência de capacitação e profissionalização dos gestores culturais. Necessidade de ampla qualificação dos gestores de equipamentos culturais do Estado. Necessidade de estímulo à profissionalização dos segmentos artísticos e técnicos regulamentados. Superação da ausência de planos setoriais nos diversos segmentos culturais. Gerenciamento do sistema de dados da cultura no Estado. Identificação e otimização do uso dos equipamentos culturais formais e informais existentes. Superação da ausência de ações para a formação de Público. Necessidade de capacitação artística permanente. Necessidade de criação de uma Política Para as Artes, que tenha a valorização do artista como seu ponto principal. Necessidade de ampliar ações para a garantia dos direitos constitucionais dos artistas e grupos itinerantes (ex.: circenses, teatro, dança etc.). Necessidade de ampliação da visibilidade da produção cultural regional nos veículos de comunicação pública. Descontinuidade dos programas e das ações do Estado já consolidados. Necessidade de minimizar o impacto da sazonalidade dos programas do poder público. Vulnerabilidade da continuidade de projetos da sociedade civil. Necessidade de aprimoramento da política de descentralização das ações culturais. Demanda de ampliação e continuidade das ações para preservação do patrimônio material do Estado. Elaboração e implementação do Programa Estadual do Patrimônio Imaterial. Concentração na captação de recursos para apoio de projetos da Lei e do Fundo Estadual de Cultura. Ampliação de recursos para realização de programas e projetos de fomento. Reestruturação e revisão permanente do FEC. Reestruturação e revisão permanente da Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LEIC). Ampliação e diversificação das fontes e sistemas de financiamento estadual da cultura. Diante desses desafios, optou-se por sistematizar as demandas e organizá-las a partir de quatro eixos temáticos: Cultura como desenvolvimento. Política para as artes. Patrimônio cultural. Sistemas de financiamento. O intuito dessa divisão foi nortear a construção das ações a serem propostas para o Plano Estadual de Cultura. Deste modo, apresenta-se, a seguir, o eixo, com seus respectivos objetivos, estratégias e ações pertinentes à possível superação dos desafios apresentados. 2

CULTURA COMO DESENVOLVIMENTO Estímulo à capacitação e profissionalização dos gestores culturais. Criar parcerias para fruição de programas educacionais de qualificação profissional e destinar recursos e ou corpo técnico aos municípios para este fim. Identificar os cursos de gestão existentes. Realizar cadastro de profissionais ligados á área de gestão cultural pública e privada. Realizar convênio com instituições como Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas/SEBRAE, Fundo de Amparo ao Trabalhador/FAT e congêneres. Firmar parceria com a UEMG, UNIMONTES, Fundação João Pinheiro/FJP e outras instituições de ensino para realizar cursos livres voltados para a formação e a capacitação de gestores culturais, bem como apoiar iniciativas independentes na área de formação e disponibilizar os técnicos da estrutura da SEC/MG para participar dessas atividades. Fomentar e apoiar a criação de novos cursos técnicos e de graduação e expansão dos cursos já existentes no âmbito da cultura. Criar critérios técnicos específicos para ocupação de cargos públicos de gestão cultural. Qualificação de gestores públicos da cultura. Criar programa de qualificação e aprimoramento no âmbito da gestão pública. Promover seminários, palestras e cursos para qualificação dos gestores públicos. Promover parcerias com instituições de ensino para desenvolvimento de cursos de qualificação. Desenvolver e instituir plano de carreira para os profissionais da área da cultura no âmbito da SEC/MG. Destinar recursos e/ou corpo técnico para qualificação de gestores públicos. Promoção da profissionalização dos segmentos artísticos regulamentados e organização do setor cultural através de políticas públicas adequadas à dinâmica de cada segmento do setor cultural. Realizar ações de estímulo à profissionalização em todo o Estado. Sensibilizar a população sobre a profissão de artista e técnico, como proposto na declaração final do congresso mundial da UNESCO sobre a aplicação da recomendação relativa à condição do artista, de 1980. Apoiar a criação de oportunidades de 1º contrato. Distinguir as manifestações e expressões artísticas populares e ou tradicionais das atividades artísticas profissionais. Promover seminários e ciclos de palestras pelo Estado sobre profissionalização artística nas mais diferentes linguagens artísticas. 3

Incentivar ações de natureza coletiva e colaborativa no Estado, fomentando a criação de formas associativas e/ou cooperativistas. Promover ampla campanha de sensibilização da população sobre a profissão de artistas, técnicos e produtores ao longo de quatro anos, através de dois mecanismos: a) Campanha específica na Rede Minas de Televisão e Rádio Inconfidência. b) Campanha em moldes semelhantes em parceria com todos os veículos que recebem verbas publicitárias do Estado. Identificar núcleos existentes de formação artística profissionalizante, gratuitos, somando-os a uma rede complementar ao Plano Estadual de Cultura para formação. Promover a formação da cadeia produtiva da cultura, por exemplo, gestores de pontos de cultura, gestores de barracão de escola de samba, agentes culturais de projetos e outros profissionais. Considerar o papel da junta comercial como parceiro estratégico para facilitação dos processos. Criação de planos setoriais por segmento cultural. Incentivar e fomentar a criação e o acompanhamento de fóruns setoriais. Realizar fóruns setoriais. Promover parcerias para criação de metodologia e acompanhamento dos fóruns setoriais estaduais. Realizar os planos setoriais. Incentivar a formação de fóruns setoriais e regionais, com suporte para a organização e realização de encontros periódicos. Implementação de sistema de gerenciamento de dados da Cultura. Criar mecanismos de atualização permanente do Sistema de gerenciamento de dados da Cultura. Licitar empresa para gerenciamento de dados. Criar ferramentas para absorção de banco de dados terceirizados. Identificar as regiões onde há maior carência de equipamentos culturais. Garantir que após o mapeamento haja análise de dados e que sejam aproveitados para o Plano Estadual. Criar convênios com portais e rede de acesso virtual de áreas e linguagens consonantes aos segmentos culturais mapeados pelo Plano Estadual de Cultura para realização de link direto objetivando aferição de dados. Garantir que todas as ferramentas utilizadas pelo Estado para gerenciamento de dados e digitalização na área da cultura sejam de código aberto. Otimização do uso dos equipamentos culturais existentes no Estado. Fazer levantamento qualificado de equipamentos culturais no Estado e criar a Rede Estadual de Equipamentos Culturais. 4

Sistematizar metodologia para o trabalho em rede dos equipamentos existentes. Incentivar a estruturação e a utilização dos equipamentos existentes. Fazer um mapeamento geográfico dos equipamentos. Criar um sistema de cadastramento de equipamentos culturais formais e informais. Propor a criação de mecanismos legais que garantam reservas de espaços com infraestrutura para realização de atividades artísticas itinerantes, entre elas instalação de circo e artes de rua. Promover fóruns regionais sobre ocupação e acesso da rede de equipamentos culturais. Incentivar a criação de consórcios intermunicipais para compartilhamento de espaços culturais. Estimular a capacitação de pessoal para gestão dos equipamentos. Fomentar a política de acessibilidade (fruição e expressão) aos equipamentos culturais, conforme legislação vigente. Criar Núcleo de Ativação do Calendário Institucional de Cultura de Minas Gerais, promovendo o intercâmbio de ações de formações da SEC e conteúdo artístico e cultural ofertado pelos municípios, obedecendo art. 66 da Lei 11.726 de 1994 do parágrafo 6º ao parágrafo 12. Estimular a mediação entre a SEC e SEE, para rever e alterar o decreto de lei que proíbe o uso das escolas como equipamentos culturais para atividades culturais, além de sensibilizar a SEE sobre a importância de acesso para a divulgação para atividades artísticas itinerantes. Promover e viabilizar a cessão dos espaços e prédios ociosos nos municípios de competência estadual para fins de atividade cultural. Formação de público para a cultura. Criar ações articuladas para formação de publico por meio de parcerias e acordos intragovernamentais, envolvendo a sociedade civil. Criar e implementar ações que sensibilizem para a importância da fruição da cultura como vetor de desenvolvimento humano. Promover ações para efetivar a regulamentação da Lei que institui o ensino das artes nas escolas. Incentivar ações de sensibilização para as artes. Incentivar a veiculação da diversidade da cultura mineira e brasileira nos veículos de comunicação. Apoiar iniciativas de artistas e grupos com foco na formação de publico. Viabilizar a regionalização por meio do estimulo à circulação da produção cultural. Estimular ações educativas por meio das diversas linguagens artísticas. Capacitação artística. Disseminar o conhecimento e ampliação da apropriação social do patrimônio cultural Estabelecer parcerias com instituições de ensino técnico e superior, parcerias com associações e órgãos representativos setoriais, para a criação e o aprimoramento contínuo de cursos voltados à capacitação artística. 5

Desenvolver e instituir programas integrados de formação e capacitação para artistas, estimulando a profissionalização, o empreendedorismo, o uso das tecnologias de informação e comunicação e o fortalecimento da economia da cultura. Criar programas específicos para atender necessidade de disseminação de saberes da cultura popular. Estimular o compartilhamento de conteúdos artísticos. POLÍTICA PARA AS ARTES Criação de uma Política Para as Artes que tenha a valorização do artista como seu ponto principal. Garantir e ampliar políticas públicas contemplando a valorização do artista na sociedade. Priorizar o pagamento dos artistas após a realização de projetos públicos. Desburocratizar e respeitar os marcos legais de contratação de artistas. Estimular a criação de cursos para formação e capacitação artística e técnica. Criar e regulamentar a concessão e outorga de títulos honoríficos e de reconhecimento, no âmbito do CONSEC, conforme artigo 5º, inciso III, f do decreto nº 46406/2013, aos mestres da cultura popular mineira. Fomentar o ensino de artes em todos os níveis da educação, conforme legislação vigente. Fortalecer a participação da sociedade civil nas comissões de avaliação. Garantia dos direitos constitucionais dos artistas e dos grupos itinerantes. Criar leis e programas específicos para artistas e grupos itinerantes e fazer cumprir as Leis que já existem. Buscar apoio do Legislativo para criação de Leis específicas para artistas e grupos itinerantes. Fazer acordos de cooperação entre as secretarias de Estado que contemplem as necessidades dos artistas e dos grupos itinerantes. Realizar campanhas de sensibilização para que os municípios disponibilizem espaços adequados para realização das atividades dos artistas e grupos itinerantes. Criar procedimento padrão, para emissão de alvarás de funcionamento das atividades artísticas, em todo o Estado, facilitando o direito ao trabalho dos artistas e grupos itinerantes que possa servir de modelo para os municípios. Promover com base na Lei nº 6.533, de 24 de maio de 1978 a sensibilização da Secretaria de Estado de Educação para as dificuldades que os artistas e grupos itinerantes (caso específico dos circenses) encontram para matricular seus filhos na escola. Realizar campanhas de sensibilização aos municípios para adequação de uso das praças municipais, no intuito de diminuir a burocracia administrativa. Difusão da produção cultural regional nos veículos de comunicação pública. 6

Ampliar o conteúdo regional de produção cultural nos veículos de comunicação pública. Incentivar a exibição e a produção de conteúdo mineiro para rádio e TV. Ampliar a circulação do Suplemento Literário de Minas Gerais. Contemplar pessoas físicas, artistas e grupos itinerantes (ex. circenses, teatro e dança de rua). Priorizar, quanto à distribuição de recursos do FEC, projetos com menores possibilidades de captação de patrocínio via renúncia fiscal, através de programas setoriais específicos, tais como: projetos de formação, iniciação, estruturação profissional, pesquisa e residência; projetos de manifestações artísticas populares. Promover ações de incentivo para implantar canal de cidadania nos municípios e abrir possibilidades da sociedade civil ter outorga de rádio e TV. Destinar percentual de conteúdo de artistas mineiros contemporâneos nas produções da FCS e FAOP. Criação de projeto Lei para consolidação dos programas estaduais. Apoiar a criação de lei para transformação dos programas para que se tornem política de Estado e ação de governo. Transformar os programas setoriais em ações prioritárias com ampliação do orçamento garantia de continuidade e gestão compartilhada com a sociedade civil. Transformar as ações setoriais (tais como os programas Música Minas, Filme Minas, Cena Minas) em projeto de lei com dotação orçamentária. Articular com a Assembléia Legislativa a realização dos processos de elaboração normativos. Incluir nos editais a realização de edições regionais. Instituir que as missões comerciais conduzidas ou apoiadas pelo poder público ao exterior devem necessariamente exibir conteúdo da arte mineira, com percentual de artistas profissionais contemporâneos. Apoiar ações para criação de um mecanismo amplo que contemple o incentivo de continuidade dos programas da sociedade civil e definir no âmbito do CONSEC os eventos que merecerão esse destaque. Redução do impacto da sazonalidade dos programas do poder público. Garantir a regulamentação de pelo menos um programa por segmento cultural, tornando-os obrigatórios. Definir os segmentos culturais que serão contemplados no âmbito do CONSEC, Elaborar minuta de regulamentação dos programas. Apresentar documento da minuta à ALMG. Apresentar projetos e minuta ao representante da pasta. Gestão deste programa junto ao representante da pasta. Redução do impacto da sazonalidade dos programas e ações da sociedade civil 7

Identificar programas da sociedade civil considerados boas práticas de gestão da cultura e promover a melhoria do ambiente de negócios para quem produz cultura de forma profissional no Estado. Criar condições de manutenção de projetos plurianuais. Estabelecer pontuação diferenciada em editais para programas da sociedade civil avaliados como boas práticas de gestão da cultura. Apoiar os projetos da sociedade civil, com foco nos festivais, no intuito de se criar uma linha de financiamento próprio, definindo os eventos que merecerão esse destaque. Possibilitar apoio direto e o financiamento para planos de negócios e planos de investimento, privilegiando a sustentabilidade. Fomentar investidores culturais que se utilizem de capital semente, investimento anjo, incubação e aceleração de iniciativas culturais. Intensificação das ações da política pública regionalizada para a cultura. Estimular a atuação e o intercâmbio de pólos regionais e firmar parcerias para fortalecer e fomentar as instituições culturais. Institucionalizar, equipar, aparelhar, ampliar e estruturar os polos regionais. Estimular o estabelecimento de parcerias com poder público e a sociedade civil que promovam o fortalecimento dos polos regionais. Regionalizar a atuação dos órgãos e entidades estaduais de cultura, em especial, no que se refere aos eventos, à estrutura organizacional e à destinação de percentuais mínimos de recursos por região do Estado. Criar e fomentar ações de intercâmbio entre os polos. Fomentar a criação de instâncias microrregionais de governança política cultural (ex.: fóruns, consórcios intermunicipais, associações microrregionais, rede de gestores de ações e projetos). Destinar centros de produção, capacitação e fruição artísticas aos moldes da FCS nas diferentes macrorregiões do Estado. PATRIMÔNIO CULTURAL Preservação do patrimônio material do Estado. Promover ações de gestão compartilhada que normatize as políticas públicas de preservação patrimonial material do Estado. Conhecer e identificar o patrimônio cultural do estado em mau estado de conservação, para priorização das ações, bem como fazer o levantando do patrimônio ferroviário do Estado. Promover parcerias com instituições de ensino para criação e/ou incentivo de cursos destinados à formação de mão de obra voltada para os ofícios dos sistemas construtivos tradicionais e da restauração de artes aplicadas, como os já existentes na FAOP. 8

Estimular parcerias com instituições de pesquisa para investimentos em novas tecnologias de identificação e preservação do patrimônio cultural. Fomentar a distribuição de bolsas de estudo para a formação de mão de obra especializada na área da conservação e restauração do patrimônio cultural no Brasil e no exterior. Estimular parcerias entre as Secretarias de Turismo, Cultura, Educação, SEBRAE/MG e outros, para a capacitação dos municípios na promoção do turismo cultural sustentável. Promover o acesso à Rede Minas para que os municípios promovam a divulgação do seu potencial cultural e turístico. Fomentar ações de Educação patrimonial por meio de parcerias com escolas, meios de comunicação (imprensa, rádio, tv etc.) e outros, com vistas à democratização e à difusão do conhecimento sobre o patrimônio cultural mineiro. Fomentar por meio das leis de incentivo cultural a realização de obras de recuperação do patrimônio cultural. Incentivar a destinação dos recursos provenientes do ICMS cultural aos fundos municipais de cultura; Apoiar ações para fortalecimento do Conselho, do Fundo e do patrimônio cultural dos municípios. Garantir recursos para serem investidos na preservação do patrimônio e incentivar a criação de outros meios de repasse de recursos para os fundos além do ICMS. Apoiar ações para o fortalecimento do Conselho Estadual de Patrimônio Cultural e do Fundo de Patrimônio Cultural dos municípios. Apoiar iniciativas independentes de formação, capacitação e valorização na área de patrimônio cultural. Identificar, nas esferas governamentais e na sociedade civil, as instituições potencialmente parceiras e articuladoras, com vistas a estabelecer propostas de trabalho conjunto e estimular ações e troca de experiências. Implementação de política de inventário, registro e salvaguarda de bens culturais de natureza imaterial. Contribuir para a preservação da diversidade étnica e cultural de Minas Gerais e para a disseminação de informações sobre o patrimônio cultural mineiro a todos os segmentos da sociedade. Captar recursos e promover a constituição de uma rede de parceiros com vistas à preservação, valorização e ampliação dos bens que compõem o patrimônio cultural imaterial de Minas Gerais. Incentivar e apoiar iniciativas e práticas de preservação desenvolvidas pela sociedade. Promover a inclusão social e a melhoria das condições de vida de produtores e detentores do patrimônio cultural imaterial. Ampliar a participação dos grupos que produzem, transmitem e atualizam manifestações culturais de natureza imaterial nos projetos de preservação e valorização desse patrimônio. Promover a salvaguarda de bens culturais imateriais por meio do apoio às condições materiais que propiciam sua existência, bem como pela ampliação do acesso aos benefícios gerados por essa preservação. Implementar mecanismos para a efetiva proteção de bens culturais imateriais em situação de risco. Respeitar e proteger direitos difusos ou coletivos relativos à preservação e ao uso do patrimônio cultural imaterial. 9

Reconhecer e registrar pelo menos um bem imaterial de cada região de Minas Gerais entre 2015 e 2020. SISTEMAS DE FINANCIAMENTO Desconcentração da captação de recursos para projetos da LEIC e do Fundo Estadual. Desenvolver programas e ações para sensibilização de pequenas e médias empresas em todo o Estado e fazer articulação institucional para realização desta ação. Identificar e sistematizar informação acerca do número de pequenas e médias empresas com potencial para apoiar ações culturais. Realizar seminário com o Conselho Regional de Contadores do Estado de Minas Gerais. Realizar palestras pelo interior do Estado para sensibilização das potenciais empresas captadoras. Fazer um levantamento de potenciais empresas captadoras, com o fim de criar banco de dados permanentemente atualizado. Criar um núcleo de consultas e ativação do incentivo cultural para empresários e contadores. Ampliação dos projetos e dos recursos para fomento da cultura no Estado. Destinar mais recursos para os editais de fomento e fomentar a cadeia produtiva com estratégias e ações de continuidade e sustentabilidade, guardando as especificidades de cada segmento. Sensibilizar e qualificar potenciais novos patrocinadores. Apresentar, via CONSEC, propostas de criação de novos editais de fomento para os diversos segmentos culturais, no mínimo, obedecendo aos que são citados no parágrafo 2º, do art. 66 da Lei 11.726 de 1994, que dispõe sobre a política cultural do Estado de Minas Gerais. Contemplar as manifestações culturais tradicionais no Estado menos assistidas nos editais já existentes (cultura afrobrasileira, indígena, circo, entre outros). Criar e apoiar ações de valorização das manifestações culturais tradicionais no Estado, estabelecendo políticas de desenvolvimento e fomento. Fomentar o intercâmbio de produções e manifestações culturais com os de outros Estados e países. Criar mecanismos e recursos para a promoção e a valorização de artistas com programas e ações conjuntas via consórcios intermunicipais, e outros. Implantar novecentos pontos de cultura em Minas Gerais, nos próximos 10 anos, estabelecendo pelo menos um ponto de cultura por município. Criar editais para contemplar planos de negócios e planos de investimento, capital semente, investimento anjo, incubação, aceleração e a participação direta da SEC com caráter de investimento aos moldes do fundo setorial. Revisão da Lei que cria o FEC com a ampliação, organização e redistribuição dos recursos. Revisar a Lei do Fundo Estadual de Cultura garantindo a ampliação dos recursos e sua melhor distribuição. 10

Realizar seminários regionais para discutir a revisão da Lei que cria o Fundo e as fontes de financiamento. Definir critérios objetivos para garantir ampliação dos recursos no Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG), na Lei de Diretrizes Orçamentarias (LDO) e na Lei Orçamentária Anual (LOA). Ampliar os recursos do FEC e vincular o valor do FEC ao percentual da LEIC, acrescido em 25%. Contemplar pessoas físicas, artistas e grupos itinerantes (ex. circo, arte de rua, videoarte, intervenção urbana, performance, hip hop etc). Priorizar, dentro da distribuição de recursos do FEC, projetos com menores possibilidades de captação de patrocínio via renúncia fiscal através de programas setoriais específicos, tais como: projetos de formação, iniciação, estruturação profissional, pesquisa e residência. Incluir arrecadação do IPVA como possibilidade de aumentar recursos da LEIC com a possibilidade de contribuição também por pessoas físicas. Encaminhar para a ALMG projeto de Lei que aplica no Estado de Minas Gerais o parágrafo 6º, do artigo 216 da Constituição Federal que faculta 0,5% da receita líquida do Estado para o FEC. Revisão e aprimoramento da LEIC. Fortalecer a política pública para arte e cultura com ênfase nos aspectos de produção, fruição e simplificação do acesso às políticas públicas de cultura, tendo em vista as especificidades prioritárias da dimensão estratégica da cidadania cultural. Incluir o regime de substituição tributária como mecanismo de captação de recurso. Destinar contrapartida obrigatória dos projetos de mercado para o FEC. Realizar fórum específico sobre a reestruturação da LEIC em conjunto com a ALMG. Criar e manter atualizado o cadastro único de empreendedores. Reformular os critérios para aprovação dos projetos da LEIC, considerando e garantindo conteúdo e pertinência cultural e artística. Fixar um limite sobre o excedente de valor de projetos aprovados vinculado ao que é disponibilizado pela Fazenda. Criar uma categoria especifica de projetos que atendam ao poder público. Criar Agência Reguladora vinculada a Secretaria de Estado de Cultura com objetivo de estabelecer a mediação entre os proponentes dos projetos aprovados e as empresas patrocinadoras, que passariam obrigatoriamente a se credenciar no sistema da agência. Criar uma categoria diferenciada de projetos de cidadania cultural com contrapartida do patrocinador fixada em 1%. Proporcionar 50% de abatimento na contrapartida do patrocinador para os projetos oriundos do interior do Estado. Incluir no sistema de financiamento da cultura, como possíveis patrocinadoras, as empresas que recolhem ICMS pelo regime de substituição tributária. Manter a contrapartida do patrocinador, no caso das grandes empresas, no limite de 20%. Destinar, no caso das grandes empresas, a contrapartida do patrocinador dos projetos de mercado ao fundo Estadual de Cultura. Promover estudo de impacto dos mecanismos de fomento no Estado a fim de criar estratégias de motivação às pequenas e medias empresas para que entrem no sistema de financiamento da cultura em MG. Promover o equilíbrio entre os recursos de incentivo fiscal e os recursos do FEC. 11

Ampliação dos recursos para o Sistema Estadual de cultura e criação de novas fontes de financiamento. Aperfeiçoar e ampliar os sistemas de financiamento e fomento do setor cultural e prospectar e criar novas fontes de recurso para o Sistema Estadual de Cultura. Propor a reestruturação do Fundo Estadual de Cultura. Propor a reestruturação da LEIC. Apoiar a criação de novas linhas simplificadas de crédito para as áreas da cultura desburocratizando os processos. Apoiar ações para desoneração tributária de produtores culturais, artistas, grupos artísticos e culturais e organizações culturais sem fins lucrativos. Criar ações para regionalização dos editais estaduais, contemplando as macrorregiões e os diversos segmentos. Viabilizar a alocação de recursos para o sistema de financiamento da cultura através da dívida ativa do Estado. Promover seminários, debates e ações de sensibilização para prospectar novas fontes de recursos para a cultura. Incluir porcentagem obrigatória dos royalties do minério para a Cultura. Incluir contrapartida de investimento em cultura nos projetos de expansão empresarial, beneficiados por incentivos públicos. Estudar fontes de incentivo para os municípios ampliarem ações e espaços públicos de cultura. Sugerir a criação, no âmbito do Legislativo, de plano de investimento em cultura a exemplo das Leis de Fomento. Instituir um fórum permanente de estudos acerca de novas fontes de financiamento composta por representantes do CONSEC/Câmara Temática de Fomento e Mecanismos de Financiamento, ALMG/Comissão de Cultura, SEC/MG, outras instâncias do executivo e de conselhos. Implantar ações para o programa do Vale Cultura. Sugerir que as empresas estatais de Minas Gerais, com relação aos patrocínios culturais, dêem preferência aos municípios ainda não atingidos pela LEIC. Incentivar as empresas públicas a investirem seus recursos da LEIC via editais públicos para que se possa contemplar um maior número de proponentes. Criar estratégias para que as ferramentas de financiamento levem em consideração as especificidades dos diferentes segmentos culturais e artísticos. Desburocratizar os processos administrativos para os diferentes segmentos de acordo com suas especificidades. Aplicar imediatamente o artigo 216, parágrafo 6º da Constituição Federal que define em 0,5% o orçamento do Estado à Cultura. Atribuir critérios que garantam a preservação do ICMS cultural patrimonial, estimulando a participação dos municípios também quanto à sua revisão e ao seu aprimoramento permanente. 12