Faculdade de Tecnologia SENAI Gaspar Ricardo Júnior. Curso Superior de Tecnologia de Fabricação Mecânica. - Informações Acadêmicas -



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Transcrição:

Faculdade de Tecnologia SENAI Gaspar Ricardo Júnior Curso Superior de Tecnologia de Fabricação Mecânica CATÁLOGO - Informações Acadêmicas - Sorocaba- SP SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Faculdade de Tecnologia SENAI Gaspar Ricardo Júnior Praça Roberto Mange, 30 Santa Rosália, 18090-110 Sorocaba SP Telefone: (15) 3212-7400 E-mail: senaisorocaba@sp.senai.br

SUMÁRIO 1. A FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI GASPAR RICARDO JÚNIOR 04 2. ATOS AUTORIZATIVOS 06 3. DIRIGENTES DA INSTITUIÇÃO 07 4. CORPO DOCENTE 07 5. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TECNOLÓGICA DE GRADUAÇÃO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE FABRICAÇÃO MECÂNICA 08 5.1 Organização Acadêmica 08 5.2 Perfíl Profissional do Tecnólogo em Fabricação Mecânica 09 5.3 Indicação de Conhecimentos Referentes ao Perfil Profissional 13 5.4 Perfil da Qualificação Profissional de Nível Tecnológico 14 5.5 Organização Curricular 15 5.5.1 Quadro de Organização Curricular do Curso 15 5.5.2 Quadro de Organização Curricular do Curso Distribuição por Módulos 16 5.5.3 Matriz do Curso Superior de Tecnologia de Fabricação Mecânica 17 5.6 Desenvolvimento Metodológico do Curso 18 5.7 Avaliação 19 5.7.1 Promoção 20 5.7.2 Recuperação 20 5.7.3 Retenção 21 5.7.4 Frequência 21 5.7.5 Aproveitamento de estudos 21 6. INFRAESTRUTURA 22 6.1 Geral 22 6.2 Laboratórios e oficinas específicas 23 2

7. BIBLIOTECA 23 7.1 Infraestrutura Física e Tecnológica 23 7.2 Acervo 24 7.3 Informatização do Acervo 25 8. ENCARGOS FINANCEIROS 25 9. CONTROLE DE REVISÕES 26 3

1. A FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI GASPAR RICARDO JÚNIOR Historicamente, o SENAI-SP vinha desenvolvendo ações na região de Sorocaba desde muito antes do início das atividades regulares, através das Escolas de Isenção da SAIV - S.A. Indústrias de Votorantim/SENAI, em 1943 e CNE - Companhia Nacional de Estamparia/SENAI, em 1946, instaladas em Votorantim e Sorocaba, respectivamente. A partir de 1959, tiveram início programações de treinamento industrial, abrangendo uma vasta região que atende até a fronteira do estado do Paraná. A Escola SENAI de Sorocaba iniciou suas atividades em prédio próprio, em 02 de agosto de 1961, mantendo o mesmo endereço até os dias atuais, com 47 aprendizes e 144 locais de trabalho, suficientes naquela época para atender o parque industrial ainda incipiente, não muito diversificado e desprovido da atual sofisticação técnica. Foi criada, a princípio, para atender a manutenção do setor têxtil de Sorocaba e região. Atendia também outros setores industriais como moveleiro, automobilístico, elétrico e mecânico geral. Em 1969 foi firmado o Acordo de Aprendizagem no. 1/69, entre o SENAI e Companhia Brasileira de Alumínio, no município de Mairinque, com a instalação, por aquela indústria, de uma Escola de aprendizagem, que funcionou até 1980 sob a orientação didático-pedagógica do SENAI. Na década de 70 houve um grande surto industrial na cidade de Sorocaba e na região, resultando numa maior necessidade de mão de obra qualificada por parte das indústrias, o que justificou, naquela época, o desdobramento do Curso de Aprendizagem Industrial e a proposta de ampliação da Escola SENAI. A partir de 26/08/74, passou a denominar-se Escola SENAI Gaspar Ricardo Júnior, em homenagem ao ex-diretor da extinta Estrada de Ferro Sorocabana. Gaspar Ricardo Júnior nasceu na capital de São Paulo, em 05 de agosto de 1887. Formou-se em Engenharia Civil em 1912, pela Escola Politécnica. Trabalhou na Estrada de Ferro Sorocabana, onde ocupou os cargos de Chefe de Linha, Chefe de Tráfego, Chefe de Locomoção e ocupou por três vezes o cargo de Diretor da Estrada de Ferro Sorocabana. Durante a sua vida nunca se descuidou dos estudos, tendo feito várias conferências técnicas e participado do ensino na Escola Politécnica como Professor. 4

No início da década de 80, constatou-se que o número de empregos no setor secundário em Sorocaba girava ao redor de 40.000, sem considerar o parque fabril dos municípios próximos - Mairinque, Alumínio, Votorantim, São Roque, Tatuí, entre outros, com um número de empregados que superava a 10.000. Desde essa época, o prestígio do SENAI junto às empresas da cidade e região já era elevado, pois se verificava na imprensa, em anúncios de mão de obra qualificada, a exigência de cursos do SENAI. Em meados da década de 90, foi elaborado um projeto de ampliação do prédio que aumentaria em torno de 1.550m 2 a área construída da Escola, correspondendo a 43% da área existente. A construção desse projeto teve início no segundo semestre de 2001 e a sua conclusão no final do primeiro semestre de 2002. Sua apresentação ao setor industrial ocorreu na reunião plenária do CIESP, em comemoração ao Dia da Indústria, naquele mesmo ano. A ampliação da Escola justifica-se em razão da transformação e diversificação do parque industrial de Sorocaba e região que, nos dias de hoje, têm mais de 1.800 empresas instaladas e, apesar desta diversificação, há uma predominância do setor metal mecânico, justificando o direcionamento das atividades da Escola. Assim, atento às novas demandas surgidas no contexto de crescimento da economia, e o rápido desenvolvimento industrial, a Escola, ao longo de sua história, consolidou-se, expandiu-se e diversificou-se. No ano de 2011 a Escola recebeu investimentos em melhorias e reformas prediais visando principalmente a acessibilidade a PcD s pessoas com deficiência. Essas adaptações se fizeram necessárias devido ao crescente número de atendimentos tanto nos cursos regulares quanto em cursos específicos para empresas, como também para atender requisitos do MEC para autorização de funcionamento da Faculdade de Tecnologia SENAI Gaspar Ricardo Júnior, credenciada através da Portaria MEC nº 1.554, de 27/10/2011. A Escola SENAI de Sorocaba vem, ao longo desses anos, trabalhando para manter-se atualizada e atender a demanda de mão de obra especializada de acordo com a evolução do parque industrial local e da região. Assim, dotada de uma forte e moderna base tecnológica instalada e recursos 5

humanos de elevada competência, a Escola SENAI Gaspar Ricardo Júnior de inicia em 2012 suas as atividades como Instituição de Ensino Superior ofertando o Curso Superior de Tecnologia de Fabricação Mecânica, no período noturno, visando atender a alta demanda das empresas de nossa região por estes profissionais na Faculdade de Tecnologia SENAI Gaspar Ricardo Júnior. O curso tem por objetivo habilitar profissionais para gerenciar e implementar a instalação, a produção e a manutenção de processos de usinagem, coordenando equipes de acordo com normas técnicas, de qualidade, ambientais, de saúde e segurança no trabalho. É um curso de graduação, com características especiais, destinado a candidatos que comprovem a conclusão do ensino médio ou equivalente e aprovação em processo seletivo. Está formatado conforme legislação educacional e suas características estão definidas em documentos próprios: Regimento, PDI Plano de Desenvolvimento Institucional e Projeto Pedagógico. 2. ATOS AUTORIZATIVOS Credenciamento da instituição: Portaria MEC nº 1554, de 27 de outubro de 2011. Publicado no Diário Oficial da União DOU em 28/10/2011. Autorização do curso: Resolução Conselho Regional RE/CR nº 11, de 25/11/2011. 6

3. DIRIGENTES DA INSTITUIÇÃO Diretor: Prof. Jocilei Oliveira Coordenador de Atividades Pedagógicas: Prof. Luís Carlos Moretti Coordenador de Atividades Técnicas: Prof. Edson Luís Resende Coordenador do Curso Superior: Prof. M.Sc. Danilo de Jesus Oliveira 4. CORPO DOCENTE Docente Unidade Curricular Formação Acadêmica Titulação Regime de Trabalho Danilo de Jesus Oliveira Fausto Hironobu Kobayashi Hudson Luiz Pissini Lourdes de Lima Bellezi Nara Lúcia de Souza Tecnologia Mecânica; Desenho Técnico; Estatística. Desenho Técnico Tecnologia Mecânica Metodologia do trabalho Científico Cálculo Tecnologia em Mecânica Tecnologia em Mecânica Tecnologia em Mecânica / Engenharia de Produção Mecânica Letras Engenharia Mecânica / Matemática Mestre em Materiais Especialista em Administração de Produção e Marketing Especialista em Docência do Ensino Superior Especialista em Administração e Marketing Mestre em Engenharia de Produção Integral 40 horas semanais Integral 40 horas semanais Integral 40 horas semanais Integral 40 horas semanais Parcial 09 horas semanais 7

5. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TECNOLÓGICA DE GRADUAÇÃO - CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE FABRICAÇÃO MECÂNICA 5.1 Organização Acadêmica Titulação: Tecnólogo em Fabricação Mecânica Carga Horária Total: 2.400 horas + 400 horas de estágio supervisionado Regime de Matrícula: Semestral Integralização Curricular: 6 semestres letivos Duração do Semestre: 100 dias letivos Nº de Alunos por Classe: 40 Período: Noturno 8

5.2 Perfil Profissional do Tecnólogo em Fabricação Mecânica I COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS Competência Geral Gerenciar e implementar a instalação, a produção e a manutenção de processos de produção e usinagem, coordenando equipes de acordo com normas técnicas, de qualidade, ambientais, de saúde e segurança no trabalho. Relação das Unidades de Competência Unidade de Competência 1: Gerenciar a instalação, a produção e a manutenção de processos de produção e usinagem, de acordo com normas técnicas, de qualidade, ambientais, de saúde e segurança no trabalho. Unidade de Competência 2: Implementar a instalação, a produção e a manutenção de processos de produção e usinagem, de acordo com normas técnicas, de qualidade, ambientais, de saúde e segurança no trabalho. Unidade de Competência 3: Coordenar equipes de acordo com normas de qualidade, ambientais e de saúde e segurança no trabalho. Unidade de Competência nº 1: Gerenciar a instalação, a produção e a manutenção de processos de produção e usinagem, de acordo com normas técnicas, de qualidade, ambientais, de saúde e segurança no trabalho. Elementos de Competência 1.1 Planejar a instalação, a produção e a manutenção Padrões de Desempenho 1.1.1 Coletando informações 1.1.2 Elaborando planos 1.1.3 Utilizando ferramentas da qualidade 1.1.4 Utilizando ferramentas administrativas 1.1.5 Estimando custos 1.1.6 Otimizando recursos 9

1.2 Controlar a instalação, a produção e a manutenção 1.2.1 Coletando informações 1.2.2 Monitorando os planos 1.2.3 Realizando reuniões 1.2.4 Comparando o realizado com o planejado 1.2.5 Monitorando o desempenho do processo 1.2.6 Replanejando, a instalação, a produção e a manutenção 1.2.7 Emitindo relatórios 1.2.8 Utilizando recursos de informática 1.2.9 Cumprindo prazos 1.3 Analisar resultados 1.3.1 Utilizando ferramentas estatísticas 1.3.2 Interpretando dados e informações 1.3.3 Comparando o resultado com planejado 1.3.4 Emitindo relatórios 1.3.5 Apresentando os resultados 1.4 Elaborar relatórios 1.4.1 Utilizando recursos de informática 1.4.2 Compilando dados e informações 1.4.3 Redigindo textos tecnicamente e consistentemente 1.4.4 Formatando relatórios 1.5 Elaborar projetos e processos 1.5.1 Utilizando recursos de informática 1.5.2 Compilando dados e informações 1.5.3 Utilizando normas técnicas e procedimentos 1.5.4 Definindo recursos 1.5.5 Utilizando novas tecnologias, novos materiais e novos métodos de trabalho Unidade de Competência nº 2: Implementar a instalação, a produção e a manutenção de processos de produção e usinagem, de acordo com normas técnicas, de qualidade, ambientais, de saúde e segurança no trabalho. Elementos de Competência Padrões de Desempenho 2.1 Alocar recursos 2.1.1 Definindo instalações, máquinas, equipamentos e ferramentas 2.1.2 Definindo mão de obra 2.1.3 Requisitando matéria-prima e insumos 2.1.4 Definindo fornecedores 10

2.2 Definir leiautes 2.2.1 Elaborando fluxogramas 2.2.2 Montando unidades produtivas 2.2.3 Balanceando unidades de produção 2.2.4 Utilizando softwares específicos 2.3 Elaborar cronogramas 2.3.1 Utilizando tempos estimados, padrões e históricos. 2.3.2 Utilizando indicadores da empresa 2.3.3 Identificando caminhos críticos 2.3.4 Utilizando rotinas de manutenção 2.4 Definir processos 2.4.1 Levantando recursos e disponibilidades 2.4.2 Elaborando processos 2.4.3 Simulando processos planejados 2.4.4 Desenvolvendo fornecedores 2.4.5 Utilizando softwares de planejamento e controle de produção 2.4.6 Utilizando ferramentas administrativas 2.5 Propor melhorias 2.5.1 Otimizando recursos e processos 2.5.2 Avaliando resultados 2.5.3 Utilizando novas tecnologias e novos materiais 2.5.4 Utilizando técnicas de motivação 2.5.5 Identificando potenciais de melhoria Unidade de Competência nº 3: Coordenar equipes de acordo com normas de qualidade, ambientais e de saúde e segurança no trabalho. Elementos de Competência Padrões de Desempenho 3.1 Relacionar com pessoas 3.1.1 Negociando com os clientes e fornecedores 3.1.2 Comunicando-se com todos os níveis hierárquicos 3.1.3 Administrando conflitos 3.1.4 Argumentando tecnicamente e consistentemente 3.1.5 Negociando metas 11

3.2 Montar equipes 3.2.1 Identificando competências 3.2.2 Definindo atividades 3.2.3 Definindo metas claras 3.2.4 Identificando necessidades 3.3 Liderar equipes. 3.3.1 Orientando a execução do trabalho 3.3.2 Motivando equipes 3.3.3 Delegando responsabilidades 3.3.4 Atuando e Administrando com transparência e ética 3.3.5 Avaliando desempenho 3.3.6 Valorizando os colaboradores 3.3.7 Cumprindo o planejado 3.4 Propor treinamentos 3.4.1 Avaliando desempenho 3.4.2 Identificando necessidades de capacitação 3.5 Treinar pessoas 3.5.1 Elaborando treinamentos 3.5.2 Ministrando treinamentos 3.5.3 Utilizando técnicas de apresentação 12

5.3 Indicação de Conhecimentos Referentes ao Perfil Profissional Unidades de Competência Unidade de Competência nº 1: (UC1) Unidade de Competência nº 2: (UC2) Conhecimentos Cálculos matemáticos; Formação de custos; Informática básica; Redação técnica; Ferramentas da qualidade; Logística industrial; Estatística aplicada; Técnicas de reunião; Métodos e processos de produção; Tecnologia de usinagem; Células de fabricação; Programação a CNC; Ensaios mecânicos e metalográficos; Classificação e fabricação de materiais; Tratamento térmico e propriedades mecânicas dos materiais; Normas técnicas; Ergonomia; Leitura e interpretação de desenho técnico; Desenho por computador; TPM; Lubrificação industrial; Metrologia; Processos de soldagem; Planejamento e controle da produção e da manutenção. Tempos e métodos de produção; Elementos de máquinas; Leiaute industrial; Fluxogramas; Balanceamento de linhas de produção; Técnicas de motivação; Técnicas de negociação; Tecnologia das ferramentas; Tecnologia dos materiais; PERT/COM. 13

Unidade de Competência nº 3: (UC3) Avaliação de pessoas; Gestão de pessoas; Técnicas de apresentação; Comunicação oral e escrita; Técnicas de treinamento; Empreendedorismo. 5.4 Perfil da qualificação Profissional de Nível Tecnológico O perfil da qualificação profissional de nível tecnológico - Planejador e Controlador da Produção e da Manutenção - está contido no perfil do tecnólogo em Fabricação Mecânica e compreende as Unidades de Competências 1 e 2 como a seguir demonstrado. ÁREA: Mecânica QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL DE NÍVEL TECNOLÓGICO: Planejador e Controlador da Produção e da Manutenção Unidade de Qualificação: Planejador e Controlador da Produção e da Manutenção Competência Geral: gerenciar e implementar a instalação, a produção e a manutenção de processos de produção e usinagem de acordo com normas técnicas, de qualidade, ambientais, de saúde e segurança no trabalho. Unidades de Competências que agrupam: UC 1 - Gerenciar a instalação, a produção e a manutenção de processos de produção e usinagem, de acordo com normas técnicas, de qualidade, ambientais, de saúde e segurança no trabalho. UC 2 - Implementar a instalação, a produção e a manutenção de processos de produção e usinagem, de acordo com normas técnicas, de qualidade, ambientais, de saúde e segurança no trabalho. Contexto de Trabalho da Qualificação: de acordo com o item II do perfil profissional do tecnólogo em Fabricação Mecânica naquilo que se aplica. 14

Lei Federal n o 9394/96 Decreto Federal n o 5154/04 Resolução CNE n o 3/2002. LEGISLAÇÃO 5.5 Organização Curricular 5.5.1 Quadro de Organização Curricular do Curso UNIDADES CURRICULARES SEMESTRES CARGA HORÁRIA TOTAL 1 º 2 º 3 º 4 º 5 º 6 º AULAS Metodologia do Trabalho Científico 100 100 Desenho Técnico 60 100 160 Estatística 40 100 140 Cálculo 140 140 Física 140 140 Tecnologia Mecânica 140 140 280 Processos de Fabricação 200 200 Usinagem 280 280 Processos de Produção 200 200 Automação Industrial 200 100 300 Planejamento e Controle da Produção 80 80 160 Manutenção Industrial 200 200 Logística 100 100 Gestão Estratégica de Recursos Humanos 200 200 Organização e estruturação de empresas 100 100 Projetos 180 180 TOTAL DE AULAS 480 480 480 480 480 480 2880 TOTAL DE HORAS 400 400 400 400 400 400 2400 h Estágio Supervisionado 400 h LIBRAS Língua Brasileira de Sinais (optativa à distância) (50 h) TOTAL DE HORAS DO CURSO (*) cada aula corresponde a 50 (cinquenta) minutos. 2800 h 15

Lei Federal n o 9394/96 Decreto Federal n o 5154/04 Resolução CNE n o 3/2002. LEGISLAÇÃO 5.5.2 Quadro de Organização Curricular do Curso Distribuição por Módulos UNIDADES CURRICULARES MÓDULOS (Horas aula de 50 min.) ESPECÍFIC BÁSICO FINAL O TOTAL DE AULAS Metodologia do Trabalho Científico 100 100 Desenho Técnico 160 160 Estatística 140 140 Cálculo 140 140 Física 140 140 Tecnologia Mecânica 280 280 Processos de Fabricação 200 200 Usinagem 280 280 Processos de Produção 200 200 Manutenção Industrial 200 200 Planejamento e Controle da Produção 160 160 Automação Industrial 300 300 Logística 100 100 Gestão Estratégica de Recursos Humanos 200 200 Organização e estruturação de 100 100 empresas Projetos 180 180 TOTAL DE AULAS 960 1440 480 2880 Total de horas 2400 h Estágio Supervisionado 400 h LIBRAS Língua Brasileira de Sinais (optativa à distância) (50 h) TOTAL DE HORAS DO CURSO 2800 h 16

Carga Horária(h) Metodologia do Trabalho Cientifico Desenho Técnico Estatística Cálculo Física Tecnologia Mecânica Processos de Fabricação Usinagem Processos de Produção Manutenção Industrial Planejamento e Controle da Produção Automação Industrial Logística Gestão Estratégica de Recursos Humanos Organização e Estruturação de Empresas Projetos Estágio 5.5.3 Matriz do Curso Superior de Tecnologia de Fabricação Mecânica Módulo Básico Unidades curriculares Módulo Específico Módulo final Habilitação e Qualificação Profissional de Nível Tecnológico Planejador e Controlador da Produção e da Manutenção Tecnólogo em Fabricação Mecânica 2000 X X X X X X X X X X X X X 2800 X X X X X X X X X X X X X X X X X 17

5.6 Desenvolvimento Metodológico do Curso A organização curricular do Curso Superior de Tecnologia de Fabricação Mecânica é composta pela integração de três módulos um básico, um específico e um final. No Módulo Básico serão ministradas as unidades curriculares: Metodologia do Trabalho Científico, Desenho Técnico, Estatística, Cálculo, Física e Tecnologia Mecânica. Os fundamentos técnicos e científicos relativos ao perfil do Tecnólogo em Fabricação Mecânica serão tratados neste módulo, objetivando preparar o profissional tecnicamente, contextualizá-lo em relação à área da fabricação mecânica e proporcionar-lhe, principalmente, visão integrada de estruturas organizacionais. No Módulo Específico a ênfase recai sobre o desenvolvimento das capacidades técnicas, sociais, organizativas e metodológicas relativas à fabricação mecânica, com o desenvolvimento das unidades curriculares Processos de Fabricação, Usinagem, Processos de Produção, Manutenção Industrial, Planejamento e Controle da Produção, Automação Industrial e Logística. O Módulo Final, composto pelas unidades curriculares Gestão Estratégica de Recursos Humanos, Organização e Estruturação de Empresas e Projetos, completa a formação do tecnólogo uma vez que: possibilita a aplicação de princípios e ferramentas voltados à implementação e gestão de processos produtivos e manutenção industrial, considerando-se a preservação do meio ambiente, da saúde e segurança do trabalhador e a busca da excelência de resultados, tendo em vista a legislação pertinente; proporciona a integração das unidades curriculares por meio do desenvolvimento das unidades curriculares de aulas aplicadas, que deve contemplar a proposta de solução de problemas reais relativos à gestão, nos níveis tático e estratégico, incluindo-se nela questões relativas a planejamento, custos e produtividade. Além disso, durante o desenvolvimento do módulo final do curso o aluno deverá desenvolver um Projeto Integrador, na forma de monografia, projeto, análise de caso, desenvolvimento de instrumentos, equipamentos, protótipos, considerando a natureza

da área profissional. Constitui-se, portanto, na culminância do processo de ensino e aprendizagem da fase escolar, propiciando mais uma oportunidade para a consolidação do perfil de conclusão do Tecnólogo em Fabricação Mecânica. Concluindo, o Curso Superior de Tecnologia de Fabricação Mecânica foi estruturado com base na Resolução CNE/CP nº 3/2002, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a organização e o funcionamento dos cursos superiores de tecnologia. Dessa Forma, cabe destacar que: as competências descritas no perfil foram estabelecidas com base nas informações do mundo do trabalho por um Comitê Técnico Setorial composto por especialistas da área tecnológica e em educação profissional, representantes de empresas, de órgãos públicos ligados à área e, ainda, por representantes de associações de referência técnica; a flexibilidade é possibilitada pela organização do currículo em módulos: básico, específico e final; o concluinte dos módulos básico e específico fará jus ao certificado de conclusão da qualificação profissional tecnológica de graduação de Planejador e Controlador da Produção e Manutenção; o concluinte dos módulos básico, específico e final fará jus ao diploma de Tecnólogo em Fabricação Mecânica, desde que cumpra o estágio supervisionado; estão previstos a avaliação e o aproveitamento das competências profissionais adquiridas em cursos regulares de mesmo nível ou no trabalho. 5.7 Avaliação A avaliação do aproveitamento leva em consideração o contínuo desempenho do aluno nos vários aspectos das experiências de aprendizagem e: realiza-se mediante o emprego de instrumentos diversificados, de conformidade com a natureza dos objetivos da avaliação; 19

efetua-se com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos; tem por objetivo cada uma das unidades de ensino, de cada unidade curricular. Concluído o estudo de cada unidade de ensino, atribuir-se-á ao aluno uma nota, expressa em número inteiro de 0 (zero) a 100 (cem), que traduzirá seu desempenho na unidade avaliada. Ao final de cada período de avaliação previsto no calendário escolar, as notas relativas às várias unidades de ensino cumpridas serão sintetizadas numa única, que representará em cada unidade curricular objeto de avaliação, o desempenho do aluno no período avaliado. A nota mínima exigida para que o educando possa prosseguir os estudos, ou concluí-los, será 50 (cinquenta). 5.7.1 Promoção É considerado concluinte de estudos ou promovido para o semestre subsequente o aluno que, ao final do período letivo, obtiver em cada unidade curricular, nota final igual ou superior a 50 (cinquenta). 5.7.2 Recuperação A recuperação, parte integrante do processo de ensino, deverá ser entendida como orientação contínua de estudos e criação de novas situações de aprendizagem, proporcionadas pelo próprio docente. A recuperação deverá ocorrer: I continuamente, na ação permanente em sala de aula, pela qual o docente a partir da ação educativa desencadeada, criará novas situações desafiadoras 20

e dará atendimento ao educando que dele necessitar, através de atividades diversificadas; II periodicamente, em períodos definidos no calendário escolar. 5.7.3 Retenção Será considerado retido na semestre, ao término de cada período letivo, o aluno que não apresentar frequência mínima de 75% em cada unidade curricular ou não obtiver nota final igual ou superior a 50 (cinquenta) em mais do que duas unidades curriculares. O aluno retido poderá cursar apenas a(s) unidade(s) curricular(s) objeto da retenção, valendo-se do recurso de aproveitamento de estudos em relação às unidades curriculares nas quais foi aprovado. 5.7.4 Frequência É obrigatória a frequência de alunos e professores, salvo nos cursos de educação à distância. O controle de frequência ficará sob a responsabilidade da secretaria acadêmica, não havendo abono de faltas. 5.7.5 Aproveitamento de Estudos Os conhecimentos adquiridos pelo aluno, por meio formal ou não formal, poderão ser aproveitados, mediante análise de comissões de docentes e especialistas em educação especialmente designadas pela Direção, atendidas as diretrizes constantes do Projeto Pedagógico. 21

Os alunos que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos, demonstrado por meio de provas e outros instrumentos de avaliação específicos, aplicados por banca examinadora especial, poderão ter abreviada a duração dos seus cursos, de acordo com as normas dos sistemas de ensino. 6. INFRAESTRUTURA 6.1 Geral A Faculdade de Tecnologia SENAI Gaspar Ricardo Júnior, utiliza de forma compartilhada, os ambientes de ensino da Escola SENAI Gaspar Ricardo Júnior, instalada na Praça Roberto Mange nº 30, Santa Rosália Sorocaba-SP. A Faculdade conta com uma área de 9.236m 2, sendo 5.838m 2 de área construída e uma área livre de 3.936m 2, para outras atividades. Para assegurar ambientes de trabalho propícios ao desenvolvimento das atividades e processos educacionais, dentro dos padrões de qualidade requeridos, a Faculdade conta com a seguinte infraestrutura: 15 salas de aulas; 16 laboratórios; 1 sala de atividades complementares; 1 sala de apoio ao ensino; 1 biblioteca; 1 cantina; 1 refeitório; 1 salão social; 1 quadra de esportes/área de lazer; 1 oficina de manutenção/marcenaria; 1 sala de zeladoria; 1 almoxarifado; 1 pátio para operação de empilhadeira; 20 sanitários; 1 sala de diretoria; 1 sala de reuniões; 2 salas de coordenação; 1 sala de secretaria; 1 sala de atendimento à empresa; 1 recepção; 1 sala de docentes/preparação; 8 oficinas; 1 sala de material didático/reprografia; 1 sala de manutenção de hardwares; 1 sala da AAPM; 1 quiosque. 22

6.2 Laboratórios e Oficinas Específicas Para assegurar ambientes de trabalho propícios ao desenvolvimento das atividades e dos processos educacionais, atendendo às novas demandas de tecnologias e de mercado, dentro dos padrões de qualidade requeridos, a Faculdade conta com a seguinte estrutura tecnológica: 1 laboratório de CNC; 1 laboratório de CLP; 1 laboratório de eletrônica; 1 laboratório de ensaios mecânicos; 1.laboratório de manutenção de microcomputadores; 1 laboratório de metalografia; 1 laboratório de metrologia; 1 laboratório de projetos; 1 laboratório de robótica; 2 laboratórios de informática; 1 laboratório de automação residencial; 1 laboratório de hidráulica; 1 laboratório de pneumática; 1 célula de usinagem FMS; 1 oficina de usinagem a CNC; 1 oficina de ajustagem; 1 oficina de eletroeletrônica; 1 oficina de ferramentaria; 1 oficina mecânica automobilística; 1 oficina de soldagem; 1 oficina de tornearia; 7. BIBLIOTECA 7.1 Infraestrutura Física e Tecnológica A biblioteca da Faculdade de Tecnologia SENAI Gaspar Ricardo Júnior está instalada em uma área de 128 m 2. Suas dependências comportam o acervo, multimídia, recursos tecnológicos e 35 lugares para leitura, estudo individual e em grupo. O ambiente é climatizado através de ar-condicionado, e excelente aproveitamento da luz natural ampliando o conforto e prazer dos usuários. O mobiliário é composto por 4 estantes de dupla face, 1 bancada de 5 lugares para leitura individual com isolamento por anteparo elevado, 6 mesas com 4 lugares cada para atividades de pesquisa, 1 sala de estudo em grupo. O acervo é de livre acesso, proporcionando ao usuário liberdade para conhecer melhor, as informações reunidas. A biblioteca também possui sala de vídeo com 23

televisor, vídeo cassete e aparelho DVD para uso dos VHS e recursos multimídia disponíveis aos usuários. Há um expositor para livros novos e de sugestão de leitura que exerce a função de uma vitrine deixando os livros em evidência, além disso, também há um expositor para as revistas. O tombamento é feito em software próprio da biblioteca e a catalogação permite a localização das obras pelas chaves de: autor, título, assunto (palavra-chave) e editora. Todo material para entrar no acervo é carimbado e em sua lombada é fixado o número de classificação referente ao assunto correspondente, bem como o código de barras, que é gerado pelo sistema. A biblioteca disponibiliza 5 microcomputadores para acesso à Internet. A navegação dos internautas é garantida por meio de linha que conecta a Unidade ao Departamento Regional do SENAI de São Paulo onde se encontra um provedor de acesso à Internet para pesquisa de informações. 7.2 Acervo O acervo técnico está adequado para as áreas da Metalmecânica, Eletroeletrônica e Automação, sendo composto por livros, periódicos, Base de coleção de normas técnicas e recursos audiovisuais, quantificados na tabela a seguir: Documentos do Acervo Quant. Livros 4.185 CD s e DVD s 744 VHS 554 Jornais e Revistas 30 títulos revistas 05 títulos de jornais TOTAL 5.518 24

7.3 Informatização do Acervo A biblioteca atualmente utiliza a Base de Dados SINF - Sistema de Informação de Formação Profissional Industrial desenvolvida e distribuída pelo Departamento Nacional do SENAI. Utiliza-se a plataforma Lotus Notes para registrar e recuperar as informações do acervo na Base de Dados SINF. A pesquisa na Base de Dados Bibliográfica SINF pode ser realizada por: título, autor, assunto, editora, entidade e ano. 8. ENCARGOS FINANCEIROS A participação no Curso Superior de Tecnologia de Fabricação Mecânica requer do aluno, por semestre, o investimento de 6 (seis) parcelas mensais de R$ 713,00; sendo a primeira mensalidade correspondente à matrícula na série cursada. A semestralidade será reajustada com base na variação do IGP-M, anualmente ou na menor periodicidade que vier a ser legalmente permitida. Todavia, o SENAI-SP concede benefícios para ajudar a custear a semestralidade do curso: Bolsa de Responsabilidade Social; Bolsa de Monitoria e de Iniciação Científica; Desconto financeiro de pontualidade. Além disso, o SENAI-SP possibilita, através de um programa próprio e inovador de financiamento, o acesso e permanência de alunos de baixa renda em seus cursos superiores de tecnologia. Esse programa possui características especiais, das quais destacamos: o aluno beneficiado inicia o pagamento das mensalidades financiadas 6 meses após a conclusão da fase escolar do curso; na época do pagamento, o valor da mensalidade será igual ao que estiver sendo praticado pelo SENAI-SP para o aluno ingressante no mesmo curso; ao efetuar o pagamento, o aluno beneficiado anteriormente para, indiretamente a financiar o aluno atual. Obtenha mais informações na Secretaria da Faculdade. 25

9. CONTROLE DE REVISÕES VERSÃO DATA NATUREZA DA ALTERAÇÃO v. 0 11/04/2012 Primeira emissão. 26