IXODIDAE (CARRAPATOS DUROS)

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Transcrição:

IXODIDAE (CARRAPATOS DUROS) Os carrapatos são parasitas oportunistas que atacam a pele de vários hospedeiros vertebrados através do seu aparato bucal. São artrópodes da classe Arachinida, subclasse Acari e da ordem Ixodida, no entanto, dentro dessa ordem existe três famílias: Nuttalliellidae (gênero:nuttalliella), Argasidae (gênero:argas, Carios, Ornithodoros) e Ixodidae, conhecida como carrapato duro (gêneros: Boophilus, Dermacentor, Haemaphysalis, Hyalomma, Ixodes, Rhipicephalus), em que ambos possuem formato oval ou elíptico. Esta classe é caracterizada pela ausência de antenas e asas, como também pela presença de quelíceras e pedipaldos. Outra característica importante dessa classe é de possuir quatro pares de pernas (com exceção no estágio larval, que apresenta apenas 3 pares de pernas), como também por possuir o corpo dividido em cefalotórax e abdômen, tendo suas segmentações fundidas (tagmas)7. Os Ixodidae são conhecidos como carrapatos duros devido a um escudo duro (queratinizado) nas costas, resistente a pressões moderadas desde que não esteja repleto de sangue, o qual tem função de proteção, e sua boca contém peças que se projetam a partir da cabeça. Além disso, os machos dessa espécie geralmente têm tamanho menor que as fêmeas. Essa família é a maior das três espécies, contendo 702 espécies conhecidas no mundo inteiro. No Brasil, conhece-se 70 espécies destes carrapatos ( Argasidae e Ixodidae)3,sendo destas, cinco do gênero transmissores de agentes patológicos (Ixodes, Amblyomma, Haemaphysalis, Dermacentor e Rhipicephalus), somando-se no país 49 espécies que são os carrapatos duros.4 Entre os 5 gêneros transmissores de agentes patológicos no Brasil, são conhecidas suas diferenças. No gênero Ixodes, o sulco anal anterior ao ânus é a sua principal característica, além de não possuírem olhos e nem festões; Amblyomma são longos, possuem olhos convexos; os machos do gênero Dermacentor apresentam coxas aumentando progressivamente de tamanho, contêm escudos ornamentados e

festões; Haemaphysalis são caracterizados pela ausência de olhos e de ornamentação nos escudo e o Rhipicephalus é o carrapato vermelho do cachorro. Os carrapatos estão em primeiro lugar em importância de vetores de doenças infecciosas para animais e em segundo lugar para humanos 6.A família Ixodidae é considerada um artrópode relevante na saúde pública e sanidade animal, pois é vetora de agentes patogênicos para os seres humanos, animais domésticos e silvestres, se alojando sob a pele do hospedeiro e se alimentando do sangue destes. A partir de cada refeição de sangue -por isso considerados hematófagos-, os carrapatos duros começam a se desenvolver. Os carrapatos têm fases distintas como larvas, ninfas e adultos 5. Os carrapatos da família Ixodidae, que são chamados de Carrapatos Duros, podem ser responsáveis pela transmissão ou causa de diversas patologias aos humanos de forma direta ou indireta. Essas doenças podem ser por bactérias, protozoários ou vírus, indiretamente, como por exemplo: Febre Maculosa (bactéria), Tularemia (bactéria), Babesiose (protozoário), Febre do Carrapato do Colorado (vírus). No entanto, enfermidade transmitida diretamente, ou seja, pela picada do carrapato, apenas se conhece uma: a paralisia pela picada do carrapato 8. Logo, é importante destacar uma das principais espécies de carrapato duro a Amblyomma cajennense, popularmente conhecida como carrapato-estrela, rodoleiro ou rodolego -na fase adulta- e carrapato-pólvora, carrapato-fogo e carrapato-meiochumbo ou carrapatinho enquanto larva. Vale lembrar que a larva possui aproximadamente 0,7 mm de comprimento e pode ficar até mais de um ano dessa forma caso não consiga se nutrir adequadamente, já a ninfa, é maior, mais larga, mais resistente e se alimenta mais tempo do hospedeiro, visto que o estágio larval fica até 6 dias enquanto o de ninfa fica até 7 dias 10. Amblyomma cajennse foi nomeada, assim, através do primeiro registro em Cayenna, na Guiana Francesa, e pode ser encontrada na América do Sul, América Central, Sul da América do Norte e Caribe. Nesses lugares, a ocorrência é maior em áreas onde seus hospedeiros descansam ou

locomovem-se. É a responsável pela principal doença transmitida por carrapatos no Brasil, a Febre Maculosa 10-11. CONTROLE DO CARRAPATO Nota-se através de testes que, somente o controle de carrapatos feito por uso de materiais químicos é insuficiente para a minimização da população desses artrópodes. Todavia, novos estudos mostraram que a utilização de fungos do gênero Metarhizium, pulverizados juntamente com óleo vegetal, obtém melhorias com relação ao controle dessa população. Dessa forma, a utilização desse método em áreas próximas a residências, possibilita a obtenção de grandes resultados.10 MANIFESTAÇÕES CUTÂNEAS A picada do carrapato provoca diversas manifestações cutâneas na pele do ser humano. Por conseguinte, realizou-se uma classificação para efetiva identificação do parasita a partir da manifestação clínica do paciente. Posteriormente, dividiu-se em Lesão Primária e Lesão Secundária. A lesão primária acontece com o carrapato fixado no hospedeiro, pela substância anticoagulante da saliva, pela penetração e inflamação do aparato bucal e toxicidade, tendo reações imediatas e reações tardias. Já a lesão secundária é uma forma de manifestação causada não pela picada do carrapato, mas sim por infecções por bactérias, protozoários, riquétsias, que foram inoculados pelo carrapato. Cada doença causada pelo carrapato possui sua própria manifestação clínica, que já são consideradas lesões secundárias, como por exemplo, a Febre Maculosa, que apresenta febre alta, dor muscular, e com o avanço da doença é possível ocorrer sufusões hemorrágicas (que podem necrosar) e petéquias.

PARALISIA PELA PICADA DO CARRAPATO EM ANIMAIS. A paralisia pela picada do carrapato é uma doença aguda, causada pela presença de toxinas na saliva do carrapato, toxina a qual reduz os níveis de acetilcolina, bloqueando condução neuromuscular. Sabe-se que essas toxinas são compostas por proteínas e são liberadas após estímulos. Além disso, vale destacar que o diagnóstico da paralisia necessita da análise do artrópode, visto que o causador desse problema é do gênero Rhipicephalus, e ao somar a anamnese mais histórico dos cães, ainda torna-se importante ter a certeza de qual espécie parasitou o animal para que se tenha certeza do diagnóstico da paralisia. No brasil, têm-se o registro de dois casos, sendo um em um fila brasileiro, e outro em um Chow- Chow.12 CUIDADOS COM OS CARRAPATOS: Se você for picado por um carrapato, nunca: - Puxe ele, isso poderá quebrar seu aparelho bucal e gerar uma infecção - Não queime-o Então, o que fazer? - Retire-o torcendo, como se estivesse abrindo uma garrafa, assim, ele sairá facilmente. Depois, coloque-o em um frasco com álcool. Se aparecer sintomas como febre, procure o hospital.

REFERÊNCIAS 1- MARTINS, T. F; GIANIZELLA, S. L; NASCIMENTO, C.A; Carrapatos ixodideos(acari: Ixodidae) associados a animais silvestres de fragmentos florestais de Manaus: Manual de Identificação. 2- BOWMAN, Alan L. and Nuttall, Patricia A. Ticks: Biology, disease and control. New York: Cambridge, 506 p.,2008. 3- Krawczak, F. S., Thiago F. Martins, Caroline S. Oliveira, Lina C. Binder, Francisco B. Costa, Pablo H. Nunes, Fábio Gregori, and Marcelo B. Labruna. Amblyomma yucumense n. sp. (Acari: Ixodidae), a Parasite of Wild Mammals in Southern Brazil. Journal of Medical Entomology, 52(1):28-37. 2015. 4- Guglielmone A. A., Robbins R.G., Apanaskevich D. A., Petney T. N., Estrada-Peña A, Horak I. G. The Argasidae, Ixodidae and Nuttalliellidae (Acari: Ixodida) of the world: a list of valid species names. Zootaxa 2528(6): 1-28. 2010. 5- Krantz, G. W., And Walter, D. E. (EDS.) 2009. A Manual of Acarology. Third Edition. Texas Tech University Press; Lubbock, Texas, 807 pp, ISBN 978-0-89672-620-8. 6- Barros-Battesti, D.M. et. al. Carrapatos de importância médicoveterinária da região neotropical: um guia ilustrado para identificação de espécies. São Paulo: Vox/ICTTD-3/Butantan, 2006. 223p. 7- ANDREOTTI, R. ; KOLLER, W.W ; GARCIA, M.V. Carrapatos, protocolos e técnicas para estudo. Brasília, DF : Embrapa, 2016. 8- HUNT, R.; Parasitologia Capitulo Sete Parte Dois Carrapatos. 2017. Disponível em: <http://www.microbiologybook.org/portuguese/para-port-chapter7-2.htm>. Acesso em: 07 de Novembro de 2018. 9- JUNIOR, V.H ; SANTOS, M; HADDAD, M. R; CARDOSO, J.L.C. Manifestações cutâneas de picadas de carrapatos em seres humanos. 2016. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/324506868_manifestacoes_c utaneas_de_picadas_de_carrapatos_em_seres_humanos 10- PRATES, H.S.; DE MORAES, G.J.; ALVES, S.B. Carrapato-Estrela (Amblyoma cajennense, Fabricius, 1787). 11- DA CUNHA, A.P; DE PAIVA BELLO, A.C.P; LEITE, R.C.; BASTIANETTO, E.; RIBEIRO, A.C.C.L; DE FREITAS, C.M.V; OLIVEIRA,P.R. CONTROLE ESTRATÉGICO DE Amblyomma cajennense (FABRICIUS, 1787) (ACARI: IXODIDAE) EM EQÜINOS, MINAS GERAIS, BRASIL - PARTE I. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbpv/v16n4/a08v16n4.pdf>. Acesso em: 07 de nov de 2018.

12- da COSTA, T.; VALENTE, M.G., ; VIEIRA, E.M; Ana Paula Durieux ROBERGE, A.P.D;BATISTA, T.N. PARALISIA CAUSADA POR CARRAPATO DO GÊNERO AMBLYOMMA EM UM CÃO: RELATO DE CASO.Disponivel em: <http://www.infoteca.inf.br/anclivepa/smarty/templates/arquivos_template/upload_arq uivos/docs/anc17241.pdf>. Acesso em: 07 de nov de 2018.