ANBIMA CONGRESSO DE FUNDOS DE INVESTIMENTO

Documentos relacionados
O Papel do Banco Central no Sistema Nacional de PLD/CFT

POLÍTICA DE COMBATE E PREVENÇÃO À LAVAGEM DE DINHEIRO E FINANCIAMENTO AO TERRORISMO W. ADVISORS - ENGENHARIA FINANCEIRA LTDA.

NORMA DE PREVENÇÃO À LAVAGEM DE DINHEIRO E COMBATE AO FINANCIAMENTO DO TERRORISMO GESTÃO DE RECURSOS DE TERCEIROS

NORMA DE PREVENÇÃO À LAVAGEM DE DINHEIRO E COMBATE AO FINANCIAMENTO DO TERRORISMO NA GESTÃO DE RECURSOS DE TERCEIROS

9º Congresso de Fundos de Investimento. Prevenção à Lavagem de Dinheiro e Financiamento ao Terrorismo. Antonio Juan Ferreiro Cunha Maio de 2017

POLÍTICA DE PREVENÇÃO À LAVAGEM DE DINHEIRO

Política de Prevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro

POLÍTICA DE PREVENÇÃO À LAVAGEM DE DINHEIRO

POLÍTICA CORPORATIVA DE PREVENÇÃO E COMBATE AO FINANCIAMENTO DO TERRORISMO, À LAVAGEM E À OCULTAÇÃO DE BENS, DIREITOS E VALORES

Política de Compliance

POLÍTICA DE PREVENÇÃO Á LAVAGEM DE DINHEIRO E PROCEDIMENTOS DE CONHEÇA SEUS CLIENTES

Fiduciária Instrução CVM 558/15

MANUAL DE PREVENÇÃO E COMBATE À LAVAGEM DE DINHEIRO

DIRETRIZ ANBIMA DE INVESTIMENTOS NO EXTERIOR Nº [ ] CAPÍTULO I OBJETIVO E ABRANGÊNCIA CAPÍTULO II REGRAS GERAIS

Administração de Carteiras de Valores Mobiliários ICVM 558 Requisitos para o exercício da atividade Representação Institucional

POLÍTICA DE PREVENÇÃO E COMBATE À LAVAGEM DE DINHEIRO

MANUAL DE REGRAS, PRODECIMENTOS E CONTROLES INTERNOS

POLÍTICA DE PREVENÇÃO E COMBATE À LAVAGEM DE DINHEIRO DA IDEIASNET S.A.

POLÍTICA DE PREVENÇÃO À LAVAGEM DE DINHEIRO DA QUADRANTE INVESTIMENTOS (Documento integrante do Manual de Compliance)

POLÍTICA DE COMPLIANCE E CONTROLES INTERNOS

Política de Prevenção à Lavagem de Dinheiro, ao Financiamento do Terrorismo e à Corrupção

INSTRUÇÃO CVM Nº 463, DE 08 DE JANEIRO DE 2008.

Manual de Compliance da Progredir Consultoria de Investimentos Ltda. Manual de Compliance

REGRAS INTERNAS DE ATUAÇÃO NAS OPERAÇÕES REALIZADAS EM TESOURARIA JUNTO A CETIP S.A

MANUAL DE REGRAS, PRODECIMENTOS E CONTROLES INTERNOS

POLÍTICA CORPORATIVA DE PREVENÇÃO À LAVAGEM DE DINHEIRO - PLD

Polı tica de Prevenção à Lavagem de Dinheiro, ao Financiamento do Terrorismo e à Corrupção

TT Investimentos Ltda.

LAVAGEM DE DINHEIRO NO MERCADO DE SEGUROS. Professor: Aluízio Barbosa

MANUAL DE COMBATE E PREVENÇÃO À LAVAGEM DE DINHEIRO ALOCC GESTÃO FINANCEIRA LTDA. ( ALOCC )

POLÍTICA CORPORATIVA DE PREVENÇÃO E COMBATE AO FINANCIAMENTO DO TERRORISMO, À LAVAGEM E À OCULTAÇÃO DE BENS, DIREITOS E VALORES

POLÍTICA DE PREVENÇÃO À LAVAGEM DE DINHEIRO

22 de setembro de 2015 Belo Horizonte Luciano Nunes

MANUAL DE GESTÃO DE RISCOS Diretoria de Riscos

MANUAL DE CADASTRO GARDE ASSET MANAGEMENT GESTÃO DE RECURSOS LTDA. CNPJ/ MF / E DA GARDE PREVIDÊNCIA ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS LTDA.

POLÍTICA PLD-FT POLÍTICA REVISÃO PÁGINAS ÁREA DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO /09/15 - Compliance Criação da Política 02 06/06/16 - Compliance

CPLD-FT - Guia de Referência de Estudos_. Versão 002- Outubro 2018

CPLD-FT - Guia de Referência de Estudos_. Versão 001- Dezembro 2017

POLÍTICA DE CONTROLES INTERNOS

CIRCULAR Nº 3.654, DE 27 DE MARÇO DE 2013

MANUAL DE COMPLIANCE MILECH CONSULTORES LTDA. ( Sociedade )

POLÍTICA DE PREVENÇÃO À LAVAGEM DE DINHEIRO E AO FINANCIAMENTO DO TERRORISMO

Manual de Conformidade

MANUAL DE COMPLIANCE

MANUAL DE COMPLIANCE FIERE INVESTIMENTOS LTDA. ( Sociedade )

CTVM, DTVM e o Sistema Nacional de Prevenção e Combate à LD/FT. Departamento

Manual de Regras, Procedimentos e Controles Internos - ICVM 558

Manual de Controles Internos e Compliance

CONSELHO DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS DE SERVIÇOS QUALIFICADOS AO MERCADO DE CAPITAIS DELIBERAÇÃO Nº 6

RESOLUÇÃO CFC N.º 1.530, DE 22 DE SETEMBRO DE O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no uso de suas atribuições legais e regimentais,

COAF Resolução 23 - Comercialização de JÓIAS Qua, 09 de Janeiro de :47 - Última atualização Seg, 28 de Janeiro de :57

REAG GESTORA DE RECURSOS LTDA.

SUSEP propõe alterar norma sobre controles internos e compliance. Por Ingrid Bandeira Santos, Jaqueline Suryan e Luiz Eduardo Salles

POLÍTICA DE PREVENÇÃO À LAVAGEM DE DINHEIRO E KYC

Políticas Corporativas

CÓDIGO DE CONDUTA ÉTICA SETORIAL DO PROFISSIONAL DE MERCADO FINANCEIRO E DE CAPITAIS DA ORGANIZAÇÃO BRADESCO

MANUAL DE COMPLIANCE ASK GESTORA DE RECURSOS LTDA. Brasil Portugal - Angola

São Paulo, 11 de janeiro de 2013.

POLÍTICA DE COMPLIANCE, GESTÃO DE RISCOS E CUMPRIMENTO DA INSTRUÇÃO CVM n 558/15

Data da última atualização

POLITICA DE COMBATE A LAVAGEM DE DINHEIRO E FINANCIAMENTO AO TERRORISMO

19 de Setembro de 2013 Hotel Tivoli São Paulo Mofarrej

Política de Controles Interno

SP VENTURES MANUAL DE COMPLIANCE

POLÍTICA DE COMBATE E PREVENÇÃO À LAVAGEM DE DINHEIRO E FINANCIAMENTO DO TERRORISMO

Ofício Circular nº 06/2015/ /CVM/SMI Rio de Janeiro, 23 de dezembro de 2015.

POLÍTICA DE PREVENÇÃO E COMBATE À LAVAGEM DE DINHEIRO. Versa Gestora de Recursos Ltda.

POLÍTICA DE COMPLIANCE E CONTROLES INTERNOS

Código de Ética e Conduta

POLÍTICA DE COMPLIANCE, CONTROLES INTERNOS E CUMPRIMENTO DA INSTRUÇÃO CVM 558/15

Associação Brasileira de Bancos - ABBC

Política Conheça seu Cliente e Prevenção de Lavagem de Dinheiro (PLD)

MANUAL DE COMPLIANCE

MANUAL DE COMPLIANCE Regras, procedimentos e controles internos. SAGA GESTÃO DE INVESTIMENTOS FINANCEIROS LTDA. ( Sociedade ) CAPITULO I Introdução

Sumário 1. Introdução Disposições Gerais Descrição das Atividades Da equipe... 5

Política de Prevenção à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo. São Paulo, dezembro de 2013 Versão 1

Controles Internos POLÍTICA DE SIGILO E CONFIDENCIALIDADE

Fernando Soares Vieira. Superintendente de Relações com Empresas - SEP

NÚMERO VERSÃO DATA DE PUBLICAÇÃO 15/09/2016. Descrição: 1. Introdução

Política de Prevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro

RES CFC 1.445/13 DECLARAÇÃO NEGATIVA OU DECLARAÇÃO DE INEXISTENCIA DE OPERAÇÕES AO COAF

RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13

RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO

REGRAS INTERNAS DE ATUAÇÃO NAS OPERAÇÕES REALIZADAS EM TESOURARIA JUNTO A CETIP S.A

A seguir, é apresentado o volume de comunicações efetuadas pelos setores obrigados entre 1998 e 2014:

ANEXO 15-II Conteúdo do Formulário de Referência Pessoa Jurídica (informações prestadas com base nas posições de 31 de dezembro)

POLÍTICA DE COMPLIANCE E CONTROLES INTERNOS

MANUAL DE REGRAS, PROCEDIMENTOS E CONTROLES INTERNOS

Política de Controles Internos

INSTRUÇÃO SPC Nº 26, DE 1º DE SETEMBRO DE 2008

POLÍTICA DE COMPLIANCE, CONTROLES INTERNOS E CUMPRIMENTO DA INSTRUÇÃO CVM 558/ Objetivo

MANUAL DE ENVIO DE INFORMAÇÕES E CONTROLES INTERNOS

O que faz o COAF? Brasília,julho de 2019

Política de Compliance

CÓDIGO DE ÉTICA E PADRÕES DE CONDUTA PROFISSIONAL DA MERCANTIL DO BRASIL CORRETORA S.A.-CTVM

Transcrição:

Comissão de Valores Mobiliários Protegendo quem investe no futuro do Brasil. ANBIMA CONGRESSO DE FUNDOS DE INVESTIMENTO São Paulo, 10 de maio de 2017

Comissão de Valores Mobiliários Protegendo quem investe no futuro do Brasil. Marcus Vinicius de Carvalho Núcleo de Prevenção à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo PLDFT Superintendência Geral

Comissão de Valores Mobiliários Protegendo quem investe no futuro do Brasil. As opiniões aqui externadas são de exclusiva responsabilidade de seus autores e não vinculam a Comissão de Valores Mobiliários (CVM)

Atuação da CVM na PLDFT Interconexões Estrutura da Supervisão da CVM Controles Internos SMI Sistema Brasileiro de PLDFT Considerações Comunicações de Operações Suspeitas Política Conheça seu Cliente

Sistema brasileiro de PLDFT Poder Judiciário; Ministério Público e autoridades policiais; COAF; Reguladores, supervisores e demais autoridades competentes; Participantes dos segmentos econômicos elencados na Lei nº 9.613/98.

Interconexões A CVM possui um representante no Conselho do COAF; Membro do GGI-LD da ENCCLA Avaliação Nacional de Riscos; Atuação nos seguintes foros: GAFI/FATF; GAFILAT; CPLDFT no SGT-4, Assuntos Financeiros, MERCOSUL; Fórum Global sobre Transparência e Intercâmbio de Informações para Fins Tributários; Avaliação do Brasil pela OCDE quanto à implementação da Convenção sobre o Combate ao Suborno de Funcionários Públicos Estrangeiros em Transações Comerciais Internacionais. Participação em diversos cursos, seminários, workshops relacionados ao tema, inclusive no âmbito do PNLD da ENCCLA.

Estrutura de Supervisão Estrutura de supervisão Comissão de Valores Mobiliários SMI SIN Mercados de Bolsa e Balcão Organizado B3 Mercados de Fundos de Investimento

Estrutura de Supervisão A CVM adota um modelo de supervisão baseada em risco (SBR), destinando maior atenção a mercados, produtos e entidades supervisionadas que demonstrem maior probabilidade de apresentar falhas em sua atuação e representem potencialmente um dano maior para os investidores ou para a integridade do mercado de valores mobiliários. Com base neste modelo, a Autarquia atua nos maiores riscos ao desempenho de suas atribuições legais, racionalizando a utilização de recursos materiais e humanos e buscando uma abordagem mais preventiva do que reativa. As atividades de supervisão incluídas no SBR são conduzidas de acordo com um Plano Bienal de Supervisão e monitoradas por meio de Relatórios Semestrais. A adoção do modelo SBR foi determinada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), por meio da Resolução 3.427/06 (alterada pela Resolução 3.513/07), e disciplinada pela Deliberação CVM 521/07 (alterada pela Deliberação CVM 568/09). Plano Bienal SBR: (i) 2009/2010, (ii) 2011/2012, (iii) 2013/2014, (iv) 2015/2016 e (v) 2017/2018. Desafios para o Bienio 2017/2018: Dar maior visibilidade aos trabalhos de PLDFT, identificando como melhor endereçar nas Ações Gerais da SMI e da SIN os eventos de riscos relacionados ao tema; Ações pontuais de supervisão temática na SMI e na SIN.

Controles Internos Lei n.º 13.170/15: Disciplina a ação de indisponibilidade de bens, direitos ou valores em decorrência de resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas - CSNU. Ofício-Circular CVM/SMI/SIN 04/15: Novas rotinas na ICVM 301/99 decorrentes da Lei n.º 13.170/15; As pessoas obrigadas a que se refere o art. 2º da ICVM 301/99 devem prontamente ajustar suas regras, procedimento e controles de forma a incluir as novas obrigações decorrentes da Lei em suas rotinas de PLDFT. Ofício-Circular CVM/SMI/SIN 05/15: Lista de indivíduos e entidades submetidos às sanções do CSNU Lei n.º 13.260/16: Regulamenta o disposto no inciso XLIII do art. 5o da Constituição Federal, disciplinando o terrorismo, tratando de disposições investigatórias e processuais e reformulando o conceito de organização terrorista; e altera as Leis nos 7.960, de 21 de dezembro de 1989, e 12.850, de 2 de agosto de 2013.

Controles Internos Lei n.º 13.260/16: Art. 6 o Receber, prover, oferecer, obter, guardar, manter em depósito, solicitar, investir, de qualquer modo, direta ou indiretamente, recursos, ativos, bens, direitos, valores ou serviços de qualquer natureza, para o planejamento, a preparação ou a execução dos crimes previstos nesta Lei: Pena - reclusão, de quinze a trinta anos. Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem oferecer ou receber, obtiver, guardar, mantiver em depósito, solicitar, investir ou de qualquer modo contribuir para a obtenção de ativo, bem ou recurso financeiro, com a finalidade de financiar, total ou parcialmente, pessoa, grupo de pessoas, associação, entidade, organização criminosa que tenha como atividade principal ou secundária, mesmo em caráter eventual, a prática dos crimes previstos nesta Lei.

Política Conheça seu Cliente Identificação do comitente final Todas as operações com valores mobiliários têm seu comitente final (cliente) identificado no âmbito das entidades administradoras de mercados organizados. Conceito do GAFI/FATF Beneficiário Final Real beneficiário refere-se à pessoa(s) física(s) que efetivamente possua(m) ou controle(m) um cliente e/ou a pessoa física em nome de quem a transação esteja sendo conduzida. Isso inclui também as pessoas que exercem o controle efetivo final de uma pessoa jurídica ou de outra estrutura jurídica. Referências a efetivamente possua oucontrole e controle efetivo final se referem a situações em que a propriedade/controle seja exercido por meio de uma cadeia de propriedade ou por meio de um controle que não seja o controle direto. Esta definição também deverá se aplicar ao titular ou ao beneficiário de seguro de vida ou outro tipo de apólice ligada a seguros.

Política Conheça seu Cliente Ofício Circular nº 05/2015/CVM/SMI e Ofício Circular nº 05/2015/CVM/SMI NECESSIDADE DE ROTINAS ESPECIAIS PARA OS INVESTIDORES PREVISTOS NO ART. 6º, 1º Fundos Exclusivos: 59. Por se tratarem os fundos de investimento exclusivos de veículos de investimento que contam com um único cotista, é natural esperar que eles participem mais ativamente do processo de tomada de decisão de investimentos do fundo, desde que preservadas, em qualquer caso, as responsabilidades do administrador e do gestor nas decisões tomadas em nome do fundo, assim como as estruturas de governança exigidas pela regulação. 60. Assim, na perspectiva das rotinas de PLDFT, tais fundos apresentam contornos que exigem atenção e cuidados particulares por parte dos administradores e gestores do fundo, como, aliás, já abordado também no item NECESSIDADE DE ROTINAS ESPECIAIS PARA OS INVESTIDORES PREVISTOS NO ARTIGO 6º, 1º deste Ofício Circular. 61. Isso porque, nos fundos exclusivos não pode ser deixada de lado, a análise do perfil e objetivos de investimento pessoais de seu cotista exclusivo na verificação geral da regularidade das operações realizadas pelo fundo, diferente de um fundo de investimento com base pulverizada de cotistas, justamente em razão da possibilidade de participação do cotista na gestão do fundo.

Comunicação de Operações Suspeitas Quatro ações distintas: Monitorar; Detectar; Analisar, e; Comunicar (se for o caso).

Interpretação equivocada do alcance dos incisos I e II, artigo 11 da Lei n.º 9.613/98 Ofícios Circulares nº 05/2015/CVM SMI e SIN, ANEXO I: SOBRE A QUALIDADE DAS COMUNICAÇÕES SUSPEITAS Considerações Nessa linha, cada reporte deverá ser trabalhado individualmente e fundamentado da maneira mais detalhada possível, sendo que dele deverão constar, sempre que aplicável, as seguintes informações: Data de início de relacionamento do cliente com a instituição; Data da última atualização cadastral; Valor declarado pelo cliente da renda e do patrimônio na data da sua última atualização cadastral; Modalidades operacionais realizadas pelo cliente que ensejaram a identificação do evento atípico, quando for o caso; Valor do limite operacional no período em que foram realizadas as operações objeto da comunicação;

Interpretação equivocada do alcance dos incisos I e II, artigo 11 da Lei n.º 9.613/98 Ofícios Circulares nº 05/2015/CVM SMI e SIN, ANEXO I: SOBRE A QUALIDADE DAS COMUNICAÇÕES SUSPEITAS Considerações Nessa linha, cada reporte deverá ser trabalhado individualmente e fundamentado da maneira mais detalhada possível, sendo que dele deverão constar, sempre que aplicável, as seguintes informações: No âmbito da política Conheça seu Cliente, eventuais informações suplementares obtidas quando da aplicação do inciso I do art. 3º-A da Instrução CVM 301/99; Dados que permitam identificar a origem e o destino dos recursos que foram objeto dos negócios do cliente comunicado, e de sua contraparte, quando for o caso; Informações adicionais que possam melhor explicar a situação suspeita identificada (sem prejuízo da descrição do inciso do art. 6º da Instrução CVM 301/99 que guarda relação com o evento atípico detectado), ou seja, a razão pela qual o evento foi considerado atípico por parte da instituição.

Avaliação da Qualidade das COS Feedback ao comunicante ITEM QUESITOS PARA AVALIAÇÃO DAS COMUNICAÇÕES PONTUAÇÃO I II Envolvidos e informações substancialmente idênticas a fenômenos já comunicados pela mesma instituição nos últimos seis meses? Comunicação foi motivada exclusivamente pelo recebimento de ofício judicial determinando a quebra do sigilo bancário ou por notícia de mídia, ou apresenta valor simbólico, e não apresenta detalhamento da movimentação que permita identificar a origem/destino dos recursos ou agregar outros dados relevantes? Terminativa Terminativa III IV V VI VII VIII Comunicação recepcionada no Siscoaf em período inferior a três meses da data do final da operação comunicada? Informações adicionais da comunicação apresentam compatibilidade com os enquadramentos, explicando os sinais de alerta identificados? Comunicação apresenta informações adicionais que permitam identificar a origem de parte relevante dos recursos, inclusive contrapartes? Comunicação apresenta informações adicionais que permitam identificar o destino de parte relevante dos recursos, inclusive contrapartes? Comunicação apresenta informações adicionais que permitam identificar as características da movimentação financeira informada? Comunicação apresenta elementos derivados do princípio conheça seu cliente, que permitam identificar a situação ou comportamento do cliente? A nota final da comunicação é dada pelo somatório da pontuação (P) atribuída a cada um dos quesitos III a VIII, dividida por dois, exceto no caso de resposta positiva nas questões 1 e/ou 2, quando a nota final será 1 SOMATÓRIO DA PONTUAÇÃO NOTA CONCEITO P/2 1 1 Insuficiente 1 < P/2 2 2 Insuficiente 2 < P/2 3 3 Regular 3 < P/2 5 4 Bom 5 < P/2 < 6 5 Muito Bom P/2 = 6 6 Excelente 1 2 2 2 2 3 17

Considerações Comunicar a CVM ou comunicar ao COAF? ICVM 505/11 Art. 32: O intermediário deve: (...) IV informar à CVM sempre que verifique a ocorrência ou indícios de violação da legislação que incumba à CVM fiscalizar, no prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis da ocorrência ou identificação;

Considerações Comunicar a CVM ou comunicar ao COAF? Processo de Revisão da ICVM 301/99 Principais Inovações/aprimoramentos: 1) Abordagem Baseada em Risco; 2) Escopo do beneficiário final; 3) Dimensão da responsabilidade da condução das diligências devidas; 4) Leis 13.170 e 13.260.

Comissão de Valores Mobiliários Protegendo quem investe no futuro do Brasil. Muito obrigado! Marcus Vinicius de Carvalho marcus@cvm.gov.br