PROPRIEDADE INTELECTUAL



Documentos relacionados
GUIA PRÁTICO REGISTRO DE MARCA

Prioridades do Registro

MARCAS. Marcas. Tratado de Cingapura e as Classificaçõ. ções. Internacionais de Nice e Viena. Carlos Maurício Ardissone Brasília Agosto/2009

Logotipo X Marca X Logomarca IDENTIDADE VISUAL. Parte I LOGOTIPO MARCA LOGOMARCA. galleti.net

MARCAS MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, DA INDÚSTRIA E DO COMÉRCIO EXTERIOR INPI - INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL

NORMA DE REGISTRO DE MARCAS - NOR 506

Figurativa: aquela constituída por desenho, figura ou qualquer forma estilizada de letra e número, isoladamente.

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR INPI - INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL.

Registro de Marcas e Patentes

Direito Empresarial II. Foed Saliba Smaka Jr. Curso de Direito ISEPE Guaratuba 2015/2

Perguntas frequentes Marcas de alto renome

PROPRIEDADE INDUSTRIAL MARCAS E PATENTES

PARECER TÉCNICO DE MARCA

COREMA Consultoria em Registro de Marca

III CURSO DE TREINAMENTO PROFISSIONAL NÍVEL BÁSICO 1º SEMESTRE DE 2010 PARANÁ EM PROPRIEDADE INDUSTRIAL APOIO

PROPRIEDADE INTELECTUAL O Que é? Para Que Serve? Eduardo Winter Coordenador de Programas de Pós- Graduação e Pesquisa INPI

CARGA HORÁRIA: 40 horas QUADRO DE HORÁRIOS. Segunda 05/04. Terça 06/04. Quarta 07/04. Quinta 08/04. Sexta 09/04. Horário.

PROPRIEDADE INTELECTUAL O Que é? Para Que Serve? Eduardo Winter Coordenador de Programas de Pós- Graduação e Pesquisa INPI

Direito Empresarial II. Foed Saliba Smaka Jr. Curso de Direito ISEPE Guaratuba 2015/2

Propriedade Industrial

Eduardo Magalhães Machado 26/11/2002

PROPRIEDADE INTELECTUAL:

MARCAS MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, DA INDÚSTRIA E DO COMÉRCIO EXTERIOR INPI - INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DO CURSO BÁSICO DE PROPRIEDADE INTELECTUAL PARA GESTORES DE TECNOLOGIA 13 a 17 de abril de 2009 São João Del-Rei- MG

Conteúdo: - Propriedade Industrial; Conceito; Classificação; Indicação Geográfica; Concorrência Desleal.

PATENTES E SUAS ETAPAS. Antes de efetuado um depósito, recomendamos exame E BUSCA preliminar, para verificar se o pedido está de acordo com as normas.

PLATAFORMA DE DESENVOLVIMENTO PINHÃO PARANÁ. PROCESSO REGISTRAR MARCAS NO INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial)

RELATÓRIO REGISTRO DE MARCA: LEI DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL

Direito Comercial. Propriedade Industrial

INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL PATENTES: ETAPAS DO PROCESSAMENTO

O Acordo de Haia Relativo ao Registro. Internacional de Desenhos Industriais: Principais características e vantagens

ADMINISTRAÇÃO MERCADOLÓGICA MÓDULO 18 PASSOS PARA DEPOSITAR UMA MARCA NO INPI

TABELA DE RETRIBUIÇÕES PELOS SERVIÇOS DO INPI (valores em Reais)

Pedido de Registro de Marca de Serviço (Mista)

PROCEDIMENTOS DO REGISTO DA MARCA EM MOÇAMBIQUE.

PROPRIEDADE INTELECTUAL DESENHO INDUSTRIAL. Profa. Dra. Suzana Leitão Russo

PROJETO DE LEI N /2013, DE SETEMBRO DE Dispõe sobre a Regulamentação do Marketing Multinível ou de Rede E dá outras providências

A NECESSIDADE DA PROTECÇÃO DA (SUA) MARCA EM MOÇAMBIQUE 1

Brasília, agosto de 2005.

sinal identificar certos bens e serviços

Propriedade Industrial

ANEXO. TABELA DE RETRIBUIÇÕES DOS SERVIÇOS PRESTADOS PELO INPI (valores em Reais)

Os requisitos de patenteabilidade, previstos na Lei de Propriedade Industrial 9.279/96, são:

RESOLUÇÃO N 49, DE 27 DE SETEMBRO DE 2012

Instruções para os pagamentos e comprovação das retribuições LEIA COM ATENÇÃO

O Registro de IG no Brasil

XXIX CURSO DE TREINAMENTO PROFISSIONAL EM PROPRIEDADE INDUSTRIAL

Política Uniforme de Solução de Disputas Relativas a Nomes de Domínio

SUMÁRIO. Introdução... 13

A fim de determinar o nome empresarial torna-se necessário entender as seguintes conceituações:

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

VIOLAÇÕES DE PATENTES E DESENHOS INDUSTRIAIS NO BRASIL E O SISTEMA INTERNACIONAL DE PATENTES

Patentes Conceitos Básicos

O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL, no uso das suas atribuições, e

RESOLUÇÃO Nº 021/2007 DO CONSELHO SUPERIOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS UNIFAL-MG

PRESIDÊNCIA 06 / 03 / 2014 RESOLUÇÃO Nº 126 / 14

Clarke, Modet & Co. - Brasil Dra. Patrícia Falcão. São Paulo, 29 de abril de 2015

PROPRIEDADE INTELECTUAL INTELLECTUAL PROPERTY. 06.mai.08 MARCAS

Orçamento Padrão. Introdução. Objeto

PORTARIA Nº 541/ CONSIDERAÇÕES E ANÁLISE COMPARATIVA

Brauliro Gonçalves Leal

Registro de marca pode levar até quatro anos; veja passo a passo Larissa Coldibeli (Do UOL, em São Paulo) e outros sites

COMO PROTEGER SUA INVENÇÃO NO BRASIL UTILIZANDO AS PATENTES

1. Patente de Invenção (PI) Produtos ou processos que atendam aos requisitos de atividade inventiva, novidade e aplicação industrial.

PROPRIEDADE INDUSTRIAL


II - Por que é importante a Lei de Propriedade Industrial?


GOVERNO FEDERAL APOIO MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO MDIC INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL

COMPREENDENDO MELHOR O APOIO DA FAPEMIG À PROTEÇÃO INTELECTUAL DE INVENTORES INDEPENDENTES

Registros de Programas de Computador

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CONDIÇÕES GERAIS DE ASSISTÊNCIA PROTEÇÃO A CARTÕES PLANO 1

CURSO INTERMEDIÁRIO DE MARCAS

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

RESOLUÇÃO UNIV N o 31 DE 27 DE JULHO DE 2011.

INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA PORTARIA Nº 339, DE 12 DE AGOSTO DE 2010

PORTARIA MPS N 170/2012 DE 25 DE ABRIL DE 2012 IMPLEMENTAÇÃO DE COMITÊ DE INVESTIMENTOS E OUTROS CONTROLES

RADIODIFUSÃO EDUCATIVA ORIENTAÇÕES PARA NOVAS OUTORGAS DE RÁDIO E TV

Marco Legal Nacional Relacionado às Indicações Geográficas

CURSO DE INTRODUÇÃO À PROPRIEDADE INTELECUAL REPITTec

FACULDADE DE MEDICINA DE MARÍLIA

Resolução N 0 06/2010 Edital de Ingresso 1º Semestre de 2011

XX. (Tecnologista de Propriedade Industrial/INPI/CESPE/2014): Com relação à registrabilidade de marcas, julgue os itens subsequentes.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA PORTARIA Nº 467, DE 19 DE SETEMBRO DE 2014

XXIII CURSO DE TREINAMENTO PROFISSIONAL EM PROPRIEDADE INDUSTRIAL

R E S O L U Ç Ã O. Esta resolução entra em vigor nesta data, revogando as disposições contrárias. Bragança Paulista, 12 de dezembro de 2012.

TABELA DE RETRIBUIÇÕES DOS SERVIÇOS PRESTADOS PELO INPI (valores em Reais)

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR GABINETE DO MINISTRO PORTARIA Nº 101, DE 12 DE MAIO DE 2009

RIO GRANDE DO NORTE LEI COMPLEMENTAR Nº 478, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2012.

TABELA DE RETRIBUIÇÕES DOS SERVIÇOS PRESTADOS PELO INPI (valores em Reais)

Ato Normativo INPI nº 154, de 21 de dezembro de Revogado pela Resolução INPI nº 083/01 e pelo Ato Normativo INPI nº 160/01 -

Transcrição:

CURSO BÁSICO B DE PROPRIEDADE INTELECTUAL MARCAS São João Del-Rei Abril/2009

Programa da Palestra 1) Introdução/Contextualização 2) O INPI e seu papel no registro de marcas. 3) Definição de Marca. 4) Regime Marcário Brasileiro - LPI 5) Registrabilidade de um sinal como marca. 6) Processamento de um pedido de registro de marca 2

Programa da Palestra 1) Direitos e deveres de um titular de registro de marcas 2) Considerações Finais. 3

Introdução/Contextualização: qual é o papel da marca? Existência de marcas ao longo da história: 1)± 3000 atrás: Gravação de assinaturas de artistas em gravações artísticas por artesãos indianos antes do envio destas para o comércio em outros países. 4

Introdução/Contextualização: qual é o papel da marca? 2) Império Romano: evidências da utilização de mais de 6000 marcas diferentes na manufatura de artigos de cerâmica. Função primária de prova de origem do objeto, como elemento combativo de furtos. Destaque ao sinal FORTIS, alvo de cópia e contrafação devido à reputação. 5

Introdução/Contextualização: qual é o papel da marca? 6 3) Idade Média: Desenvolvimento do regime corporativo e do comércio acarreta o aumento de utilização de marcas. Função primária de identificação do artesão (em caso de trabalho mal-feito) ou corporação (para determinação de questões relativas à territoriedade). 4) Le Chapelier (14/06/1791) Supressão das corporações e seus sinais. Reconhecido o uso facultativo dos sinais marcários. Ausência de regulamentação, que só surgiu após a Revolução Francesa (22 Germinal de l'an XI)

7 Marcas Introdução/Contextualização: qual é o papel da marca? Contexto Atual: 1) Surgimento mais rápido de idéias e criações intelectuais. Existem mais e mais possibilidades de rendimentos excepcionais, se os mesmos estiverem atrelados a um bom programa de negócios. 2) Em vista da maior oferta de novos produtos, tecnologias e serviços prestados pelas empresas, estes precisam de elementos de destaque para serem reconhecidos e comercializados mais efetivamente.

Introdução/Contextualização: qual é o papel da marca? Em um mundo em que as capacidades são cada vez mais equivalentes e as tecnologias acessíveis a praticamente todos, a marca e seu poder de atração são os mais importantes fatores de diferenciação entre produtos concorrentes assemelhados. (EUSTACHIO, J. Talent Comunicação) 8

Introdução/Contextualização: qual é o papel da marca? Perda de 95% do valor de mercado 9

Introdução/Contextualização: qual é o papel da marca? Funções da marca para os consumidores: 1) Referência: elemento de identificação em relação à produção setorial. 2) Praticidade: ganho de tempo e energia na recompra pela fidelidade. 3) Garantia de qualidade estável ao longo do tempo e espaço 10

Introdução/Contextualização: qual é o papel da marca? 1) Otimização: compra do melhor produto em sua categoria para determinado desempenho. 2) Personalização: relação com auto-imagem e a imagem passada à terceiros. 3) Permanência: Familiaridade, intimidade. 4) Hedonista: satisfação ligada à estética e afins. 5) Ética: satisfação associada ao comportamento responsável com respeito à sociedade. 11

Introdução/Contextualização: qual é o papel da marca? As 10 marcas mais valiosas do mundo (2007) fonte: Interbrands Corp. 1ª- US$ 65,2 bii 2ª- US$ 58 bi 3ª- US$ 57,1 bi 4ª- US$ 51,5 bi 5ª- US$ 33,7 bi 12 6ª- US$ 32 bi 7ª- US$ 30,1 bi 8ª- US$ 29,4 bi 9ª- US$ 29,2 bi 10ª- US$ 23,5 bi

Introdução/Contextualização: qual é o papel da marca? Marcas brasileiras mais valiosas (R$)- 2007 Fonte: INTERBRAND 13

O INPI e seu papel no registro de marcas Marcas O Instituto Nacional da Propriedade Industrial - INPI (www.inpi.gov.br) é uma autarquia federal vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, responsável por registros de marcas, concessão de patentes, averbação de contratos de transferência de tecnologia e de franquia empresarial, e por registros de programas de computador, desenho industrial e indicações geográficas, de acordo com a Lei da Propriedade Industrial (Lei n.º 9.279/96). 14

O INPI e seu papel no registro de marcas Marcas 15 Pedidos de Registro de Marcas 1998 77.325 1999 92.126 2000 108.103 2001 103.754 2002 94.957 2003 95.506 2004 93.988 2005 98.634 2006 94.190 2007 104.740 2008 123.794

O INPI e seu papel no registro de marcas Marcas 16

O INPI e seu papel no registro de marcas Marcas 17 O INPI disponibilizou aos usuários em 01/09/2006 seu novo sistema de depósito eletrônico de marcas e o envio eletrônico de petições (e-inpi - https://segpi-fe.inpi.gov.br/inpi-peticao/), que já pode ser utilizado pelo usuário para demandar serviços e praticar atos processuais por meio de formulários eletrônicos próprios, fazendo uso da Internet. O sistema foi desenvolvido em parceria com o SERPRO. Dúvidas: Favor entrar em contato com 0800-978- 2335.

O INPI e seu papel no registro de marcas Marcas O QUE MUDOU? Como é feito o depósito de pedido de registro? FORMA CONVENCIONAL Feito em formulários de papel, em 3 vias. e-marcas Feito e enviado exclusivamente pela internet. Horário de funcionamento. Horário comercial, apenas nos dias úteis. 24 horas, durante todos os dias da semana. Como fica a data de prioridade dos pedidos de registro? 18 A data em que o INPI protocola o pedido entregue pelo usuário na sede ou representações do Instituto. A data em que o INPI recebe o formulário eletrônico de pedido, o que inclusive contempla sábados, domingos e feriados

O INPI e seu papel no registro de marcas Marcas 29

O INPI e seu papel no registro de marcas Marcas 30

O INPI e seu papel no registro de marcas SERVIÇOS DA DIRETORIA DE MARCAS DIRMA Pedido de Registro de Marca de Produto ou Serviço (Nominativa, figurativa e mista) Pedido de Registro de Marca de Produto ou Serviço (Tridimensional) Retr.1 260,00 390,00 Retr.2(*) 130,00 195,00 Pedido de Registro de Marca Coletiva ou de Certificação (Nominativa e figurativa) 390,00 195,00 Pedido de Registro de Marca Coletiva ou de Certificação (Mista) 450,00 225,00 Pedido de Registro de Marca Coletiva ou de Certificação (Tridimensional). 520,00 260,00 Primeiro decênio de Vigência de Marca de Produto ou Serviço (Nominativa, figurativa e mista), recolhido no prazo ordinário. 430,00 215,00 Primeiro decênio de Vigência de Marca de Produto ou Serviço (Tridimensional), recolhido no prazo ordinário. 600,00 300,00 Primeiro decênio de Vigência de Marca de Produto ou Serviço (Nominativa, figurativa e mista), recolhido no prazo extraordinário. 640,00 320,00 31 Primeiro decênio de vigência de Marca de Produto ou Serviço (Tridimensional), recolhido no prazo extraordinário. 900,00 450,00

O INPI e seu papel no registro de marcas SERVIÇOS DA DIRETORIA DE MARCAS DIRMA Retr.1 Retr.2(*) Primeiro decênio de vigência de Marca Coletiva ou de Certificação (Nominativa e figurativa), recolhido no prazo ordinário. 470,00 235,00 Primeiro decênio de vigência de Marca Coletiva ou de Certificação (Mista), recolhido no prazo ordinário. 550,00 275,00 Primeiro decênio de vigência de Marca Coletiva ou de Certificação (Tridimensional), recolhido no prazo ordinário. 620,00 310,00 Primeiro decênio de vigência de Marca Coletiva ou de Certificação (Nominativa e figurativa), recolhido no prazo extraordinário. 700,00 350,00 Primeiro decênio de vigência de Marca Coletiva ou de Certificação (Mista), recolhido no prazo extraordinário. 820,00 410,00 Primeiro decênio de vigência de Marca Coletiva ou de Certificação (Tridimensional), recolhido no prazo extraordinário. 940,00 470,00 Expedição de Certificado de Registro, requerida no prazo ordinário 95,00 32 Expedição de Certificado de Registro, requerida no prazo extraordinário 145,00

DIRETORIA DE MARCAS FLUXOGRAMA ORGANIZACIONAL DIRETOR DE MARCAS ASSISTENTE TÉCNICO COORDENAÇÃO GERAL DE MARCAS I DIVISÃO O DE DIVISÃO O DE DIVISÃO O DE MARCAS I MARCAS II MARCAS III DIMAR I DIMAR II DIMAR III COORDENAÇÃO ADMINISTRATIVA DE MARCAS - CADMAR COORD. TÉCNICA DE RECURSOS E DE PROCESSOS ADMINISTRATIVOS DE NULIDADE DE MARCAS (COTREMA) COORDENAÇÃO GERAL DE MARCAS II DIVISÃO O DE DIVISÃO O DE DIVISÃO O DE MARCAS IV MARCAS V MARCAS VI DIMAR IV DIMAR V DIMAR VI COORDENAÇÃO DE PROCESSAMENTO DE PRORROGAÇÃO E ANOTAÇÃO - COPRA SEÇÃO DE APOIO TÉCNICO DE MARCAS 33 SEATECMAR SEÇÃO DE EXAME FORMAL PRELIMINAR SEFORM SEÇÃO DE EXPEDIÇÃO DE CERTIFICADOS SECERT SEÇÃO DE CONTROLE DE DOCUMENTOS DE MARCAS SEDOCMAR SEÇÃO DE ARQUIVO DE MARCAS SEARQMAR SEÇÃO DE ANOTAÇÕES SEANOTE SEÇÃO DE PRORROGAÇÕES DE REGISTROS SEPROR

O INPI e seu papel no registro de marcas Marcas Revista da Propriedade Industrial (RPI) Em conformidade com a Lei nº5.648 de 11 de Dezembro de 1970, esta é a publicação oficial do INPI. São publicados nesta revista todos os seus atos, despachos e decisões relativos ao sistema de propriedade industrial no Brasil, compreendendo Marcas e Patentes, bem como os referentes a contratos de Transferência de Tecnologia e assuntos correlatos, além dos que dizem respeito ao registro de programa de computador como direito autoral. Sua publicação é semanal. 34

O INPI e seu papel no registro de marcas Marcas 35

Definição de Marca Marca é um sinal que individualiza os produtos ou serviços de uma determinada empresa e os distingue dos produtos ou serviços de seus concorrentes. Existem duas características principais para um marca: deve ter um caráter distintivo e não deve ser enganosa. (Curso Geral de Propriedade intelectual da OMPI) 37

Definição de Marca De acordo com o art. 122 da Lei 9.279 de 14/05/1996 (Lei da Propriedade Industrial ou LPI): Art. 122 - São suscetíveis de registro como marca os sinais distintivos visualmente perceptíveis, não compreendidos nas proibições legais. 38

Regime Marcário Brasileiro A LPI regula não só os direitos e obrigações relativas às marcas, mas os direitos e obrigações relativos à toda propriedade, industrial, versando sobre: 1) Concessão de registros de marca, registros de desenho industrial e patentes de invenções e de modelos de utilidade. 2) Repressão à falsas indicações geográficas e a concorrência desleal. 39

Regime Marcário Brasileiro Outras normas aplicáveis: a) CUP Convenção da União de Paris: sobre proteção da propriedade industrial. b) TRIPS Acordo sobre os direitos de propriedade intelectual relacionados ao comércio. 40

Regime Marcário Brasileiro De acordo com o estabelecido pelo art. 123 da LPI, existem 4 naturezas de marca: a) Marcas de Produto. b) Marcas de Serviço. c) Marcas Coletivas. d) Marcas de Certificação. 41

Regime Marcário Brasileiro Marca de Produto: aquela usada para distinguir produto de outro idêntico, semelhante ou afim, de origem diversa. 42

Regime Marcário Brasileiro Marcas de mesma origem/empresa: 43

Regime Marcário Brasileiro Marca de serviço: aquela usada para distinguir serviço de outro idêntico, semelhante ou afim, de origem diversa. 44

Regime Marcário Brasileiro Marca de certificação: aquela usada para atestar a conformidade de um produto ou serviço com determinadas normas ou especificações técnicas, notadamente quanto à qualidade, natureza, material utilizado e metodologia empregada. 45

Regime Marcário Brasileiro A marca de certificação só pode ser requerida por pessoa sem interesse comercial ou industrial direto no produto ou serviço. 46 O pedido de marca de certificação deve conter: a) As características do produto ou serviço objeto de certificação; b) As medidas de controle que serão adotadas pelo titular do registro da marca.

Regime Marcário Brasileiro Marca Coletiva: aquela usada para identificar produtos ou serviços provindos de membros de uma determinada entidade. 47

Regime Marcário Brasileiro O pedido de registro de marca coletiva só poderá ser requerido por pessoa representativa de coletividade, e deve conter o regulamento de utilização da marca, que deverá discorrer sobre: 48 a)a descrição da associação requerente; b)as pessoas (físicas ou jurídicas) autorizadas a utilizar o sinal em exame. c)as condições de utilização do sinal, caso as mesmas existam. d)sanções aplicáveis no caso de uso inapropriado do sinal, caso as mesmas existam.

Regime Marcário Brasileiro Com respeito à apresentação do sinal marcário, podem ser objeto de registro: a) Marcas Nominativas; b) Marcas Figurativas; c) Marcas Mistas; d) Marcas Tridimensionais. 49

Regime Marcário Brasileiro Marca Nominativa: constituída por uma ou mais palavras no sentido amplo do alfabeto romano, compreendendo, também, os neologismos e as combinações de letras e/ou algarismos romanos e/ou arábicos, desde que esses elementos não se apresentem sob a forma fantasiosa ou figurativa. GAMA V HONDA 77 ESQUILOS VIAJANTES 50

Regime Marcário Brasileiro Marca Figurativa: Constituída de desenho, imagem, figura, símbolo ou qualquer forma fantasiosa de letra e número, isoladamente, bem como dos ideogramas de línguas tais como o japonês, chinês, hebraico, etc. 51

Regime Marcário Brasileiro Marca Mista: Constituída por elemento nominativo e figurativo, ou aquela em que a grafia dos elementos nominativos se apresente de forma estilizada. 52

Regime Marcário Brasileiro Marca Tridimensional: Constituída pela forma plástica de produto ou de embalagem, cuja forma tenha capacidade distintiva em si mesma e esteja dissociada de qualquer efeito técnico. 53

Regime Marcário Brasileiro Classificação de Nice: 54 Durante a obtenção do direito sobre uma marca, patente, desenho industrial ou outro ativo de PI, é preciso determinar se o objeto de registro possui caráter de novidade, ou foi reclamado ou registrado por outrem. Durante esta determinação, os examinadores precisam vasculhar quantidades imensas de informação. Para facilitar esta busca, existem quatro Acordos da OMPI que visam organizar informações relativas a ativos de PI em estruturas indexadas para melhor manuseio da informação. Esses tratados são revisados regularmente, e são usados até mesmo por países não-signatários destes Acordos.

Regime Marcário Brasileiro A Classificação Internacional de Produtos e Serviços para o Registro de Marcas, ou Classificação de Nice, foi instituída por um Acordo concluído por ocasião da Conferência Diplomática de Nice, em 15 de junho de 1957. Cada um dos países signatários do Acordo de Nice é obrigado a aplicar a Classificação de Nice para o registro de marcas, quer como classificação principal, quer como classificação auxiliar, assim como incluir, nas publicações e nos documentos oficiais relativos a seus registros, os números das classes da Classificação a que pertençam os produtos e os serviços para os quais as marcas são registradas. 55

Regime Marcário Brasileiro O Brasil adotou a classificação de Nice em 03/01/2000, revogando o Ato Normativo 051/81, que estabelecia a Classificação Nacional de Produtos e Serviços. A classificação de Nice é composta por 34 classes de produtos e 11 classes de serviços, e encontrase atualmente na nona edição. 56

57 Marcas

Regime Marcário Brasileiro O Brasil também é signatário do Acordo de Viena, que estabelece a Classificação Internacional de Elementos Figurativos, dividida em categorias divisões e seções. A publicação vigente é a quarta edição da Classificação, que inclui um total de 29 categorias, 144 divisões e 1634 seções Além das seções principais, existem também seções auxiliares agrupadas segundo um critério específico. Ex. Categoria 2 Seres Humanos 58 2.1 Homens 2.1.1 cabeças, bustos 2.1.2 homens armados ou portando armadura ou uniformes 2.1.3 religiosos, homens vestidos com beca ou toga 2.1.4 homens em traje folclórico ou histórico, caubóis (vaqueiros)

Regime Marcário Brasileiro Marcas 59

Regime Marcário Brasileiro Com respeito à legitimidade do requerente do registro de marca (parágrafo primeiro art. 128 da LPI): As pessoas de direito privado só podem requerer registro de marca relativo à atividade que exerçam efetiva e licitamente, de modo direto ou através de empresas que controlem direta ou indiretamente, declarando, no próprio requerimento, esta condição, sob as penas da lei. 60

Registrabilidade de um sinal como marca Marcas Art. 122 da LPI: São suscetíveis de registro como marca os sinais distintivos visualmente perceptíveis, não compreendidos nas proibições legais. Excluem-se, portanto, o registro de marcas SONORAS, OLFATIVAS, GUSTATIVAS, e TÁTEIS. 61

Registrabilidade de um sinal como marca Marcas O art. 124 da LPI, ao longo de seus 23 incisos, discorre sobre as proibições relativas à registrabilidade de um sinal versando sobre a constituição, a liceidade, a distintividade e a disponibilidade do sinal registrando. 62

Registrabilidade de um sinal como marca Marcas Com respeito à constituição do sinal: Não são registráveis como marca letra, algarismo e data, isoladamente, salvo quando revestidos de suficiente forma distintiva (inc. II do art. 124 da LPI). 63

Registrabilidade de um sinal como marca irregistráveis w 64 3 registráveis M 12 de abril de 2005

Registrabilidade de um sinal como marca Marcas Com respeito à constituição do sinal : Não são registráveis como marcas cores e suas denominações, salvo se dispostas ou combinadas de modo peculiar e distintivo (inciso VIII do art. 124 da LPI). 65

Registrabilidade de um sinal como marca Marcas AMARELO VERDE Irregistráveis para qualquer produto ou serviço Azul Limão Registráveis 66

Registrabilidade de um sinal como marca Marcas Com respeito à constituição do sinal: Não são registráveis como marca a forma necessária, comum ou vulgar do produto ou de acondicionamento, ou, ainda, aquela que não possa ser dissociada de efeito técnico (Inciso XXI do art. 124 da LPI). 67

Registrabilidade de um sinal como marca Marcas Registráveis Irregistráveis 68 CAIXA DE PIZZA OCTAGONAL

Registrabilidade de um sinal como marca Marcas Quanto à condição de liceidade: Não são registráveis como marca brasão, armas, medalha, bandeira, emblema, distintivo e monumento oficiais, públicos, nacionais, estrangeiros ou internacionais, bem como a respectiva designação, figura ou imitação (Inciso I do Art. 124 da LPI). 69

Registrabilidade de um sinal como marca Marcas Sinais contendo tais elementos, apresentados de maneira fiel ou estilizada, acompanhados ou não de outros elementos são irregistráveis. 70 Brasão o da Família Meurer (origem alemã)

Registrabilidade de um sinal como marca Marcas Quanto à condição de liceidade: Não são registráveis como marca reprodução ou imitação de cunho oficial, regularmente adotada para garantia de padrão de qualquer gênero ou natureza (inciso XI do Art. 124 da LPI) e reprodução ou imitação de título, apólice, moeda e cédula da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios, dos Municípios, ou de país (inciso XIV do Art. 124 da LPI). 71

Registrabilidade de um sinal como marca Sinais contendo tais elementos, apresentados de maneira fiel ou estilizada, acompanhados ou não de outros elementos são irregistráveis. SERVIÇO DE INSPEÇÃO FEDERAL Ministério da Agricultura 72

Registrabilidade de um sinal como marca Quanto à condição de liceidade: Marcas Não são registráveis como marca expressão, figura, desenho ou qualquer outro sinal contrário à moral e aos bons costumes ou que ofenda a honra ou imagem de pessoas ou atente contra liberdade de consciência, crença, culto religioso ou idéia e sentimento dignos de respeito e veneração (inciso III do art. 124 da LPI) 73

Registrabilidade de um sinal como marca Marcas Sinais irregistráveis como marca. 74

Registrabilidade de um sinal como marca Marcas Quanto à condição de liceidade: Não são registráveis como marca indicação geográfica, sua imitação suscetível de causar confusão ou sinal que possa falsamente induzir indicação geográfica (Inciso IX do Art. 124 da LPI). 75

Registrabilidade de um sinal como marca Marcas O DECRETO 4.062, DE 26/12/2001: DEFINIU AS EXPRESSÕES CACHAÇA, BRASIL e CACHAÇA DO BRASIL COMO INDICAÇÕES GEOGRÁFICAS. O PROCEDIMENTO PARA ANÁLISE DOS PEDIDOS DE REGISTRO DE MARCAS CONTENDO AQUELAS DENOMINAÇÕES, DEPOSITADOS A PARTIR DE 26/12/2001, PARA ASSINALAR AGUARDENTE DE CANA OU O COMÉRCIO DA MESMA, É O INDEFERIMENTO COM BASE NO INCISO IX DO ART. 124 DA LPI. 76

Registrabilidade de um sinal como marca Marcas Quanto à condição de liceidade: Não é registrável como marca sinal que induza a falsa indicação quanto à origem, procedência, natureza, qualidade ou utilidade do produto ou serviço a que a marca se destina (inciso X do art. 124 da LPI). 77

Registrabilidade de um sinal como marca Marcas NATURAL para refrigerantes IN NATURA para molho de tomate INQUEBRÁVEL para louças Para creme cosmético SAL DE NOVA FRIBURGO para sal proveniente de localidade distinta de Nova Friburgo Sinais irregistráveis com respeito ao inciso X do art. 124 da LPI 78

Registrabilidade de um sinal como marca Marcas Com respeito à condição de distintividade do sinal: 79 Não são registráveis como marca sinal de caráter genérico, necessário, comum, vulgar ou simplesmente descritivo, quando tiver relação com o produto ou serviço a distinguir, ou aquele empregado comumente para designar uma característica do produto ou serviço, quanto à natureza, nacionalidade, peso, valor, qualidade e época de produção ou de prestação do serviço, salvo quando revestidos de suficiente forma distintiva (Inciso VI do art. 124 da LPI) e termo técnico usado na indústria, na ciência e na arte, que tenha relação com o produto ou serviço a distinguir (inciso XVIII do art. 124 da LPI).

Registrabilidade de um sinal como marca Marcas Registrável para assinalar artigos de vestuário. Irregistrável com base no inciso VI para assinalar ervas de infusão. Registrável com ressalva para assinalar artigos para desenhos e artes gráficas 80 PEDOGÊNESE Registrável para assinalar serviços bancários Irregistrável com base no inciso XVIII para assinalar serviços de prospecção geológica.

Registrabilidade de um sinal como marca Marcas Com respeito à condição de distintividade do sinal: Não são registráveis como marca sinal ou expressão empregada apenas como meio de propaganda (inciso VII do Art. 124 da LPI). 81

Registrabilidade de um sinal como marca Marcas Com respeito à disponibilidade do sinal: Não são registráveis como marca designação ou sigla de entidade ou órgão público, quando não requerido o registro pela própria entidade ou órgão público (inciso IV do Art. 124 da LPI), bem como reprodução ou imitação de elemento característico ou diferenciador de título de estabelecimento ou nome de empresa de terceiros, suscetível de causar confusão ou associação com estes sinais distintivos (inciso V do Art. 124 da LPI). 82

Registrabilidade de um sinal como marca Marcas Sinais irregistráveis com respeito ao inciso IV do art. 124 da LPI: 83

Registrabilidade de um sinal como marca Marcas Com respeito ao inciso V, o registro de marca só pode ser efetivado em nome do legítimo titular do título ou nome comercial, ou de terceiros por ele autorizados. A impugnação se dá por meio de oposição, processos administrativos de nulidade, e ações de nulidade, sendo levados em conta: 84 a) A distintividade do sinal. b) A quem primeiro foi concedida a proteção. c) Grau de confusão entre os elementos. d) Afinidade entre as atividades dos interessados.

Registrabilidade de um sinal como marca Marcas Ex. Empresa ROTA AZUL GRANITOS LTDA. (indústria de pedras, granitos e mármores) O sinal ROTAZUL é IRREGISTRÁVEL para assinalar comércio de pedras, mármores e granitos, CASO SEJA REQUERIDO POR TERCEIROS NÃO-AUTORIZADOS. 85

Registrabilidade de um sinal como marca Marcas Com respeito à disponibilidade do sinal: Não são registráveis obra literária, artística ou científica, assim como os títulos que estejam protegidos pelo direito autoral e sejam suscetíveis de causar confusão ou associação, salvo com consentimento do autor ou titular (inciso XVII do Art. 124 da LPI). 86

Registrabilidade de um sinal como marca Marcas Sinais marcários contendo estes elementos só seriam passíveis de registro com a autorização dos legítimos detentores dos direitos autorais destas obras. 87

Registrabilidade de um sinal como marca Com respeito à disponibilidade do sinal: Marcas Não são registráveis como marca nome, prêmio ou símbolo de evento esportivo, artístico, cultural, social, político, econômico ou técnico, oficial ou oficialmente reconhecido, bem como a imitação suscetível de criar confusão, salvo quando autorizados pela autoridade competente ou entidade promotora do evento (inciso XIII do art. 124 da LPI). 88

Registrabilidade de um sinal como marca Marcas Sinais marcários contendo estes elementos só seriam passíveis de registro com a autorização das entidades promotoras destes eventos. 89

Registrabilidade de um sinal como marca Marcas Com respeito à disponibilidade do sinal: Não são registráveis como marca nome civil ou sua assinatura, nome de família ou patronímico e imagem de terceiros, salvo com consentimento do titular, herdeiros ou sucessores (inciso XV do Art. 124 da LPI), bem como pseudônimo ou apelido notoriamente conhecidos, nome artístico singular ou coletivo, salvo com consentimento do titular, herdeiros ou sucessores (inciso XVI do Art. 124 da LPI). 90

Registrabilidade de um sinal como marca Marcas Sinais marcários contendo estes elementos só seriam passíveis de registro com o consentimento dos titulares, herdeiros ou sucessores do interessados. 91

Registrabilidade de um sinal como marca Marcas Com respeito à disponibilidade do sinal: Não são registráveis como marca objeto que estiver protegido por registro de desenho industrial de terceiro (inciso XXII do Art. 124 da LPI). 92

Registrabilidade de um sinal como marca Marcas Forma de impugnação: Oposição, processo administrativo de nulidade ou ação de nulidade. 93 IRREGISTRÁVEL caso requerido por terceiros nãoautorizados

Registrabilidade de um sinal como marca Com respeito à disponibilidade do sinal: Marcas Não são registráveis como marca reprodução ou imitação, no todo ou em parte, ainda que com acréscimo, de marca alheia registrada, para distinguir ou certificar produto ou serviço idêntico, semelhante ou afim, suscetível de causar confusão ou associação com marca alheia (inciso XIX do Art. 124 da LPI). 94

Registrabilidade de um sinal como marca Marcas Ainda: 95 Não são registráveis como marca reprodução ou imitação de sinal que tenha sido registrado como marca coletiva ou de certificação por terceiro, observado o disposto no art. 154 (inciso XII do art 124 da LPI) e sinal que imite ou reproduza, no todo ou em parte, marca que o requerente evidentemente não poderia desconhecer em razão de sua atividade, cujo titular seja sediado ou domiciliado em território nacional ou em país com o qual o Brasil mantenha acordo ou que assegure reciprocidade de tratamento, se a marca se destinar a distinguir produto ou serviço idêntico, semelhante ou afim, suscetível de causar confusão ou associação com aquela marca alheia (inciso XXIII do Art. 124 da LPI).

Registrabilidade de um sinal como marca Marcas Exemplos de reprodução: QUAKER RIMÃO CHIC x x x QUAKER RIMÃO 96

Registrabilidade de um sinal como marca Exemplos de Imitação: Marcas CARISMA x KHARISMA x TRANSPRESS x 97

Registrabilidade de um sinal como marca Marcas O princípio da especialidade prevê que a exclusividade de um sinal esgota-se no gênero de atividades que ele designa (exceção às marcas de alto renome). 98 Sinais passíveis de convivência pacífica.

Registrabilidade de um sinal como marca Marcas Tendo em vista a importância fundamental de conhecer as marcas similares com as que nossos usuários pretendem registrar, o INPI disponibiliza ao usuário a possibilidade de realizar uma busca prévia em nosso banco de marcas. Efetuando essa busca, que pode ser feita em nosso portal ou requerida oficialmente ao INPI, você terá mais segurança de que sua marca é realmente original, além de ter acesso às decisões que o INPI toma com relação a cada marca. Caso deseje solicitar uma busca oficial, a requisição é feita por meio do formulário eletrônico de petição. 99

Processamento do Pedido de Registro de Marca DEPÓSITO DE MARCA EXAME FORMAL Marcas PUBLICAÇÃO DO PEDIDO PARA MANIFESTAÇÃO EXAME 60 DIAS OPOSIÇÃO 60 DIAS MANIFESTAÇÃO FACULTATIVA ARQUIVADO FALTA PGTº 105 60 DIAS + 30 DIAS PRAZO PARA PAGTO. DE TAXA 180 DIAS PROCESSO ADMINISTRATIVO DE NULIDADE DEFERIMENTO CONCESSÃO DO REGISTRO EXIGÊNCIA / SOBRESTAMENTO 5 ANOS AÇÃO DE NULIDADE ARQUIV. SEM CUMPR. REFORMA / DEFERIMENTO INDEFERIMENTO RECURSO 60 DIAS MANUTENÇÃO INDEFERIMENTO / ARQUIVAMENTO

Direitos e deveres do titular de um registro de marcas Marcas É facultado a um titular de um pedido ou de um registro de marca: a) Ceder seu registro ou pedido de registro; b) Licenciar seu uso; c) Zelar pela sua integridade ou reputação. 106

Direitos e deveres do titular de um registro de marcas Marcas É dever de um titular de um registro ou pedido de marcas: a) Acompanhar o andamento do processo; b) Usar sua marca; c) Prorrogar o registro. 107

Direitos e deveres do titular de um registro de marcas Marcas Sobre a perda dos direitos do titular (Art. 147 da LPI): O registro da marca extingue-se: a) pela expiração do prazo de vigência; b) pela renúncia, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca; c) pela caducidade d) pela inobservância do disposto no art. 217. 108

Direitos e deveres do titular de um registro de marcas Marcas Manutenção dos direitos através da prorrogação do registro de marca (Art. 133 da LPI): O registro da marca vigorará pelo prazo de 10 (dez) anos, contados da data da concessão do registro, prorrogável por períodos iguais e sucessivos. 109 O pedido de prorrogação deverá ser formulado durante o último ano de vigência do registro. Se o pedido de prorrogação não tiver sido efetuado até o termo final da vigência do registro, o titular poderá fazê-lo nos 6 (seis) meses subsequentes, mediante o pagamento de retribuição adicional.

Considerações Finais A escolha da marca não deve ser aleatória, por palpites; O profissional de marketing deve também conhecer a parte legal para escolher uma boa marca (formação do profissional); A questão é clara quando o registro é negado (afinidade, igualdade, semelhança); Siga o líder, mas mantenha distância: desenvolver estratégias agressivas de marketing; desenvolver marcas originais e protegêlas; não permitir ser imitado naquilo que possa lhe causar prejuízo; 110

Considerações Finais Nunca imite: pode parecer bom a princípio, mas não é estratégia de quem quer se firmar no mercado; Será confundido com o outro e nunca será desvinculados do imitado (se este tolerar a imitação); A função da marca é identificar, não confundir. Se a marca não consegue ser reconhecida como sua, não a use; Diferencie, evite marcas evocativas que são fracas e traiçoeiras; Inove. Evite descrever o produto/serviço na marca. A relação marca x produto deve ser forjada com trabalho de marketing; 111

Considerações Finais Nunca use marca antes de saber se já pertence a alguém, pois pode haver perdas de investimento em publicidade, rótulos, embalagens, retirada do mercado, alteração do nome da empresa, gastos com custas judiciais / indenizações; Se desenvolve produtos com freqüência, escolha as marcas antes. Desenvolva o produto com a marca em mente (ou já depositada) e tome providências para ser o seu proprietário. 112

Muito Obrigado Marcas Carlos Eduardo D. S. Martins ANALISTA DE MARCAS INPI / DIRMA / DIMAR I 113 CENTRAL CENTRAL DE DE ATENDIMENTO ATENDIMENTO DE DE MARCAS MARCAS Tel: Tel: (21) (21) 2139-3158 DE DE SEGUNDA SEGUNDA À SEXTA SEXTA DAS DAS 09:00 09:00 à à 12:00 12:00 / / 13:30 13:30 às às 16:00 16:00 SITE SITE DO DO INPI: INPI: www.inpi.gov.br