Elizabeth A.S.M.S. Benitez

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Transcrição:

CURSO DE ATUALIZAÇÃO Gestão das Condições de Trabalho e Saúde dos Trabalhadores da Saúde O estresse ocupacional do Enfermeiros das Unidades Básicas de Saúde do Município de Teresópolis/RJ Elizabeth A.S.M.S. Benitez Teresópolis/RJ Julho, 2012

1 1. PROBLEMA E JUSTIFICATIVA As pessoas, em sua grande maioria, procuram no trabalho condições em atenção as suas necessidades básicas, consumo, satisfação e realização profissional e social, influenciando notavelmente os seus comportamentos. Porém, as formas de atividade laboral influem no desgaste da saúde e no adoecimento profissional, estando relacionado diretamente ao tipo de ocupação. As atividades laborais dos Enfermeiros das Unidades Básicas de Saúde da Família tanto sobre o prisma assistencial ou gerencial é incessante, denotando irritação, cansaço, impaciência e agressividade, pois os desgastes físicos e mentais, ocasionados pelas exigências permanentes da profissão podem trazer impactos no bem estar e saúde, e, consequentemente ocasionar o estresse ocupacional e interferir na assistência prestada. O estresse laboral ou estresse ocupacional ocorre entre o indivíduo e uma situação estressante. Porém, está determinado pelas demandas existentes no ambiente de trabalho e por suas habilidades para enfrentá-las (resiliência). Diante de tais observações, sensibilizo-me diante dos sentimentos dos enfermeiros, originando a reflexão a respeito do estresse ocupacional diante do seu trabalho nas Unidades Básicas da Saúde. Para tanto, reportamo-me à pergunta de partida: Será que o trabalho do enfermeiro das Unidades Básicas de Saúde possibilita o desencadeamento do estresse ocupacional e sua cronicidade? 2. OBJETIVOS Geral Examinar o trabalho do enfermeiro frente ao estresse ocupacional nas Unidades Básicas de Saúde da Família. Específicos Identificar os sentimentos dos enfermeiros em relação ao seu trabalho;

2 Identificar as principais alterações que o estresse ocupacional pode acarretar sobre a saúde de tais trabalhadores; Analisar o estresse ocupacional a que está sujeito o enfermeiro nas Unidades Básicas de Saúde da Família. 3. PLANO DE AÇÃO Este estudo será desenvolvido através da abordagem de pesquisa quase experimental, sendo contemplados sentimentos dos enfermeiros em relação ao seu trabalho e as principais alterações que o estresse ocupacional pode acarretar sobre a saúde dos enfermeiros. Será abordado a Exaustão Emocional, a Despersonalização e o Envolvimento Pessoal no Trabalho. Utilizar-se-á, para tanto, o levantamento de dados tipo survey apropriando-se da escala de Likert, pois submeterá os objetos de estudo à influência de certas variáveis, em condições controladas e conhecidas pelo investigador (GIL, 1999, p.33) e, e a entrevista semi - estruturada contendo perguntas abertas que permitirão aos sujeitos responderem com suas próprias palavras (POLIT & HUNGLER, 2004, p.257). Ambos instrumentos permitirão identificar medos, motivos, percepções e necessidades. Contudo, para que se obtenha resultados impostos pelos instrumentos utilizados na pesquisa acima, este estudo manterá a metodologia de pesquisa não experimental. Esse método permitirá uma maior aproximação com o objeto do estudo, possibilitando um levantamento mais criterioso dos aspectos inerentes ao mesmo. Pode-se classificar este estudo como descritivo, uma vez que o fenômeno investigado será retratado. A pesquisa será realizada com os enfermeiros que compõem 5 Unidades Básicas de Saúde da Família do Município de Teresópolis, Estado do Rio de Janeiro, que integram a rede básica assistencial e, cuja escolha pelas unidades ocorrerá através de sorteio. Vale ressaltar que a pesquisa ocorrerá após autorização da Secretaria Municipal de Saúde, e desenvolvida de acordo com as diretrizes apresentadas na Resolução 196/96 (CNS, 1996) acerca dos princípios da autonomia, beneficência, não maleficência e justiça, assegurando os direitos dos sujeitos enquanto indivíduo e coletivo. Segundo o Conselho Nacional de Saúde (BRASIL, 1996),

3 O respeito devido à dignidade humana exige que toda pesquisa se processe após consentimento livre e esclarecido dos sujeitos, indivíduos ou grupos que por si e/ou por seus representantes legais manifestem a sua anuência à participação na pesquisa. Para tanto, será utilizado o Consentimento Livre e Informado em atendimento à Resolução 196/96, o qual garantirá o anonimato dos sujeitos pelo uso de pseudônimos. A coleta dos dados ocorrerá no período de Setembro a Outubro do presente ano e os dados serão agrupados em categorias segundo os itens constantes na Escala de Likert e apresentados em gráficos, abrangendo a caracterização da população participante. 4. CRONOGRAMA FASES DATAS Início Término Planejamento Julho/2012 Agosto/2012 Coleta de Dados Setembro/2012 Outubro/2012 Análise e Interpretação Novembro/2012 Dezembro/2012 Redação de Relatório Janeiro/2013 Fevereiro/2013

4 5. INVESTIMENTO FASES CUSTO DE CUSTO DE PESSOAL MATERIAIS Planejamento - R$ 25,00 R$ 25,00 CUSTOS TOTAIS Coleta de dados R$ 25,00 R$ 25,00 R$ 50,00 Análise e - R$ 25,00 R$ 25,00 interpretação Redação - R$ 25,00 R$ 25,00 Total Geral R$25,00 R$ 100,00 R$ 125,00 6. AVALIAÇÃO A avaliação do presente estudo será a formal, pois constitui-se num processo sistemático de coleta de informações que permitirá, através da aplicação de critérios adequados ou de valores, estabelecer um julgamento sobre o que se está sendo avaliado, estabelecer prioridades que irão orientar projetos a serem desenvolvidos ou reorientar aqueles já existentes (SANDERS, 1993). A definição de avaliação aqui adotada é a enunciada por Scriven (1993), que refere que a avaliação é o julgamento do valor ou mérito de alguma coisa. Worthen et al. (1997), detalhando a definição de Scriven, explicam que avaliar significa levantar informações relevantes e aplicar a elas padrões ( standards ) que determinem seu valor, qualidade, utilidade, efetividade ou significância. Tal processo conduzirá a recomendações com a finalidade de otimizar o objeto de avaliação que implica em melhorar a assistência aos usuários do Sistema Único de Saúde através de modelos gerenciais que priorizem a saúde do trabalhador da saúde. 6. REFERÊNCIAS BRASIL, Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 196/96. Sobre Pesquisa envolvendo Seres Humanos. Bioética, Brasília, v.4, n.2, Suplemento, 1996. GIL, Antônio Carlos Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 5.ed. São Paulo: Atlas, 1999.

5 MASLACH, C., JACKSON, S. Maslach Burnout Inventory Manual, Polo Alto: Consulting Psychological Pres, 1986. POLIT, Denise F.; BECK, Cheryl Tatano.: HUNGLER, Bernadette P.: Trad. Ana Thorell. Fundamentos da Pesquisa em Enfermagem: métodos, avaliação e utilização. 5.ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. p. 251, 252. SANDERS, J.R. Uses of evaluation as a means toward organizational effectiveness. In: GRAY, S.T. A vision of evaluation: independent sectos. Miniapolis: {s.n.}, 1993. p. 13-18. SCRIVEN, M. The methodology of evaluation. In: STAKE, R.E. (Org.) Curriculum evaluation. Chicago: Rand Mcnally, 1967. p. 39-83. (American Educational Research Association Monograph. Series on Evaluation, n. 1) WORTHEN, B.R.; SANDERS, J.R.; FITZPATRICK, J.L. Program evaluation: alternative approaches and practical guidelines. 2.ed. New York: Longman, 1997. 558 p.