APLICAÇÃO DE UM MÉTODO DE AVALIAÇÃO DE FLORESTAS URBANAS: NA CIDADE DE CURITIBA

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Transcrição:

APLICAÇÃO DE UM MÉTODO DE AVALIAÇÃO DE FLORESTAS URBANAS: NA CIDADE DE CURITIBA *Angelo de Sá Mazzarotto **Selma Cubas *** Leila Teresinha Maranho *Engº Agrônomo, Mestre em Gestão Ambiental, Universidade Positivo (UP), sa@avalon.sul.com.br **Engª Civil, Doutora em Engenharia Hidráulica Saneamento, Universidade Positivo (UP), scubas@up.edu.br ***Bióloga, Doutora em Engenharia Florestal, Universidade Positivo (UP), maranho@up.edu.br Resumo O diagnóstico da qualidade das Florestas Urbanas precede a um bom planejamento. Métodos que propõem um bom diagnóstico favorecem comparações ambientais e fornecem bases técnicas mais sólidas, necessárias para a sustentabilidade. O método de avaliação usado nesse trabalho foi proposto por Mazzarotto (2006) e tem como objetivo avaliar as áreas de florestas urbanas com o uso de uma ferramenta conhecida como Barômetro da Sustentabilidade, que possibilita a leitura de um diagnóstico que considera a interação e ponderação de um grupo de Indicadores quali-quantitativos das Florestas Urbanas segundo elementos como: arborização em ruas, praças e bosques. Para essa proposta, foram apurados dados nas duas áreas, com levantamento de campo e com a utilização de ortofotos. Os dados obtidos alimentaram o método e para a obtenção do diagnóstico, cujo qual representa a capacidade de contribuição das Florestas Urbanas à sociedade quanto: aos aspectos estéticos, qualidade do ar, controle de enchentes e temperaturas. As áreas de aplicação foi o campus da Universidade Positivo e do Jardim Botânico, ambas localizadas na Cidade de Curitiba, Paraná, e que apresentaram segundo o diagnóstico uma condição de sustentabilidade. Palavras chave: arborização; indicadores ambientais; barômetro da sustentabilidade. Abstract Keywords: arborization; environment pointers; sustainability barometer. INTRODUÇÃO Para a gestão dos problemas ambientais nos núcleos urbanos é imprescindível o manejo da vegetação, este por sua vez se constitui num grande desafio do planejamento urbano. Conforme Badiru et al. (2005), a inexistência de um manejo planejado ecologicamente e integrado ao ambiente urbano faz com que as Florestas Urbanas se apresentem, em muitas situações, mal estruturadas e desordenadas, o que promove a sua deterioração. Milano e Dalcin (2000) afirmam que a falta de planejamento é um dos fatores mais limitantes para a manutenção e o desenvolvimento dessas florestas. Segundo Jesus e Braga (2005), é essencial para a recuperação e potencialização de aspectos positivos, que sejam consideradas as interações entre as formas urbanas e a natureza e que essas sejam o mais harmoniosas possíveis. Sendo assim, é imprescindível que o planejamento e a gestão de Florestas Urbanas levem em consideração as relações entre os aspectos e indicadores sociais e ambientais como conceitos associados à quantidade, qualidade e distribuição, que, na maioria das vezes, são analisados isoladamente.

Um estudo realizado por Silva (2000) demonstrou que os principais problemas ambientais quanto à arborização urbana decorrem da falta de planejamento e que tal situação parece ser comum nas cidades brasileiras. No Brasil há muitas cidades arborizadas, no entanto, a maioria não possui um planejamento e, em conseqüência, apresentam sérios problemas de manejo e gestão destas áreas. O ponto mais importante no processo de planejamento global da arborização urbana de uma cidade é enxergá-la no contexto holístico (PAIVA; GONÇALVES, 2002). É imprescindível, portanto, adotar estratégias ambientalmente seguras, especialmente voltadas às cidades, que favoreçam a sua gestão. Neste sentido, é necessário analisar o padrão e a forma urbana e atender as premissas estabelecidas para um desenvolvimento sustentável, com o intuito de favorecer a manutenção da qualidade da vida da população. Um bom planejamento é precedido por um diagnóstico seguro. Avaliar as Florestas urbanas utilizando um método capaz de convergir e interagir um grupo de variáveis, permite uma avaliação que considera a complexidade dessas áreas e como resultado se obtém um diagnóstico mais seguro. O presente trabalho teve como objetivo aplicar o método de avaliação das Florestas Urbanas, proposto por Mazzarotto (2006) em duas áreas verdes na cidade de Curitiba, PR, Brasil. MATERIAL E MÉTODOS Aplicação do método de avaliação nas áreas testes Para aplicar o método foram selecionadas duas áreas na cidade de Curitiba-PR, o Jardim Botânico e o Campus da Universidade Positivo. As áreas foram escolhidas por apresentarem diversos elementos componentes das Florestas Urbanas como arborização de ruas, bosques, vegetação rasteiras, áreas edificadas. A Coleta de dados A coleta de dados foi feita através de ortofotos, inventários com a utilização de fichas para coleta de dados (adaptada de Melo, 2007), questionários aplicados aos freqüentadores das duas áreas e levantamento fitossociológico, da vegetação fanerógama do Jardim Botânico realizado por Nascimento (2005). As ortofotos, fotos aéreas digitalizadas, possibilitaram a obtenção de dados como dimensões, perímetros e distâncias. As ortofotos foram fornecidas pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC), e produzidas pela empresa FIDUCIAL, Engenharia e Aerolevantamento Ltda, em 2002. Para o tratamento das ortofotos foi utilizado o software ArcView GIS 3.2a. Para o inventário quali-quantitativo das áreas foram realizadas amostragens aleatórias. A técnica utilizada consistiu em estimar os dados com auxilio de trena, fita métrica e observações a olho nu. Esta técnica, segundo Silva et al. (2006), é de rápida aplicação e com menor utilização de recursos. A coleta de dados pelo método de inventário complementou as informações necessárias sobre a qualidade micro-ambiental, como exemplo: condição de sanidades, raízes e outras requeridas nos Indicadores empregados. Para essa etapa foi utilizada uma ficha de coleta de informação de campo, adaptada do modelo para diagnóstico utilizado por Melo et al. (2007). As informações foram coletadas aleatoriamente buscando atingir a totalidade das áreas analisadas. Foram analisados 85 indivíduos em cada uma das áreas de testes. O questionário foi aplicado para coleta de informações referentes ao valor de contingência. Os entrevistados foram questionados nas seguintes informações: nome, idade, localidade, escolaridade e a sua disponibilidade de pagar qualquer quantia acima de R$ 1,00. O valor proposto tem por base a média de R$ 1,21 obtida por Hildebrand (2001), na avaliação econômica de áreas verdes. Foram aplicados ao todo 30 questionários 15 em cada uma das áreas. Para diagnosticar a estrutura da vegetação fanerógama da área do Jardim Botânico foram utilizados dados fitossociológicos, como: densidade, dominância, freqüência, valor de importância, obtidos por NASCIMENTO (2005). Método de avaliação

O método proposto por Mazzarotto (2006) é composto por uma tabela de padronização, duas equações e por um Barômetro da Sustentabilidade adaptado. A tabela faz a relação entre os indicadores e seus extremos dentro de uma escala, para a obtenção de valores. Essa tabela é utilizada pelo motivo de que os dados levantados para alimentar os indicadores da fórmula, apresentam unidades e escalas diferentes por essa razão após a sua obtenção são padronizados. Após a padronização cada indicador irá receber um valor dentro de uma escala de 0, 1, 3, 5, 7, 9 e 10. A tabela de padronização é apresentada na Figura 1. Valores (0) (1) (3) (5) (7) (9) (10) Indicadores Fora do limite de referência Valor Mínimo Intervalos Valor máximo Fora do limite de referência IAUrb <7.5m 2 / 7.5m 2 / 9,3 11,3 13 15m 2 / >15m 2 / habitante habitante habitante Diversidade >22.5% 22,5% 20,7 18,8 16,9 15% mais freqüente IFU <15% 15% 18,8 22,5 26,3 30% >30% PAV <15% 15% 18,8 22,5 26,3 30% >30% DP >800 800 550 500 450 400 hab. <400 ha -1 VC <25% 25% 31,25 37,5 43,75 50% >50% habitante <15% mais freqüente Necessidade de <37,5% 37,5% 46,9 56,3 65,7 75% >75% podas Desenvolvimento <22,5% 22,5% 28,2 34 39 45% >45% Sanidade <37,5% 37,5% 46,9 56,3 65,7 75% >75% Condição da raiz <47,5% 47,5% 59,4 71,3 83,2 95% >95% Figura 1: Tabela de relação entre Indicadores e os valores extremos e escala de parâmetros Com empregos das equações se obtém os valores dos eixos do Barômetro representa o eixo dos valores macro ambientais formada pelos seguintes indicadores: Indicador de Florestas Urbanas (IFU); Índice de ares verdes urbanas (IAVUrb); Diversidade (Di); Densidade Populacional (DP); Relação entre arborização e cobertura verde rasteira (PAV) e a segunda o eixo dos valores micro ambientais compostas pelos indicadores: Desenvolvimento (De); Sanidade (Sa); Necessidade de poda (Np); Condição da Raiz (Cr); Valor de contingência. Os valores que irão substituir as variáveis das equações 1 e 2 são obtidos na tabela. VMaA = 3IFU + 2IAUrb + 2Di + 2DP + PAV (1) VMiA = 3De + 3Sa + 2 Np+ Cr +VC (2) O Barômetro da Sustentabilidade é utilizado para interpretar o resultado, sendo o diagnóstico obtido pela leitura do quadrante que irá pertencer a interseção dos eixos. Cada quadrante tem uma correspondência a uma condição de sustentabilidade conforme a legenda. Legenda Sustentável Potencialmente sustentável potencialmente insustentável Insustentável

MICRO AMBIENTAIS MACRO AMBIENTAIS MUITO BAIXO (0-25) BAIXO (26-50) ALTO (100-76) BOM (75-51) BAIXO (50-26) MUITO (25-0) BAIXO Figura 2: Barômetro de Sustentabilidade aplicado ao método adaptado de Braga (2004) BOM (51-75) ALTO (76-100) RESULTADOS E DISCUSSÃO Aplicação do método nas áreas testes Jardim Botânico Para avaliação dessa área, segundo o método proposto, foi necessário obter dados primários para os Indicadores que compõem as equações (1 e 2). Para isso, foi utilizada uma ortofoto na escala 1:10. 000, do ano de 2002, que compreende a totalidade da área do parque junto à área reservada para o velódromo, conforme figura 3. Campus da Universidade Positivo Para avaliação dessa área, segundo o método proposto, foi necessário obter dados primários para os Indicadores que compõem as equações (1 e 2). Para isso, foi utilizada uma ortofoto na escala 1:10. 000, do ano de 2002, que compreende a totalidade da área do campus, conforme figura 4. Figura 3: Imagem total do Jardim Botânico tratada pelo Arc Viem 3.2a

Figura 4: Imagem total da Universidade Positivo tratada pelo Arc View 3.2a Depois de demarcado os elementos componentes foram obtidos ás áreas correspondentes, que estão descritas na tabela 1. Tabela 1: Dados coletados através do Arc View 3.2a Jardim Botânico Universidade Positivo Vegetação arbórea 100.232m 2 90.476 Áreas impermeabilizadas 29.747m 2 138.704 Lagos 9.509m 2 29.203 Construções 4.073m 2 41.602 Vegetações rasteiras 87.435m 2 126.144 Área total 230.995m 2 426.129 Os outros Indicadores que compõem o método foram obtidos através dos dados fornecidos por Nascimento (2005) e pela prefeitura Municipal de Curitiba, os valores obtidos estão apresentados na tabela 2. Tabela 2: Informações coletadas por inventários e questionários. J.Botânico Usuários VC 137** 85 % Freqüência da espécie mais abundante 25,5%* Densidade 5.9hab.ha -1 Necessidade de poda 95% DAP médio 90%* Sanidade 94% Raiz 98% Universidade Positivo 10.000 80% 14% 235 hab ha -1 99% 80% 90% 100% *Dado obtido do levantamento fitossociológico por Nascimento (2005). **Dado obtido na Prefeitura Municipal de Curitiba (2007) Cálculos para o diagnóstico do Jardim Botânico. O IAUrb foi obtido pela seguinte fórmula área verde total nº usuários = 100232 + 87435 137 = 1369 m 2 hab -1 O índice (Di) foi fornecido por Nascimento (2005) conforme tabela 4.11. O Di corresponde 25,5 % ELA O PAV foi obtido pela seguinte fórmula = 100232 = 53% ELA+ELH 100232+87435 O índice Densidade populacional foi obtido pela seguinte fórmula = 5.9hab. ha-1 O índice IFU foi obtido pela seguinte fórmula Hab = 137 área total 23, 0995 ELA ELA+EC+EI = 100232 100232+29747+4073 =75%

O índice Valor de Contingência foi obtido através de questionário aplicado na área. VC corresponde a 85%. Necessidade de poda (Np) foi obtido através de inventário, atingindo um valor de 95% dos indivíduos analisados não precisavam de podas. Desenvolvimento (De) foi obtido através de inventário, atingindo um valor de 90% da população arbóreas com DAP acima de 15 cm. Sanidade foi obtido através de inventário, atingindo um valor de 94% da população arbórea sem apresentar problemas de sanidades significativos. Condição da raiz (Cr) foi obtido através de inventário, atingindo um valor de 96,5% das raízes com padrões normais. Os dados da tabela 3 foram submetidos à padronização conforme a escala apresentada a figura 1. E seus valores foram, substituídos pelos algarismos 0, 1, 3, 5, 7, 9, 10 de acordo com as suas aproximidades dos valores extremos. Tabela 3: Resultado dos Indicadores do Jardim Botânico Indicadores Valores obtidos através da escala de padronização IAUrb 1369 m 2 de áreas verdes por habitante Diversidade 25,5% para a espécie mais abundante PAV 53,4% de áreas arborizadas no total de áreas verdes DP 5.9 hab ha -1 IFU 75% de espaço arborizado em relação a área construída VC 85% das pessoas entrevistadas disponibilizariam a pagar pelo serviço prestado pela vegetação naquele local Necessidade de podas 95% das árvores verificadas não havia necessidade Desenvolvimento 90% das árvores apresentaram DAP acima de 15 cm Sanidade 94% das árvores verificadas não apresentaram problemas de sanidade significativos ou visíveis. Condição da raiz 96,5% das raízes apresentaram dentro dos padrões normais Cálculos para o diagnóstico da Universidade Positivo. O IAUrb foi obtido pela seguinte fórmula área verde total nº usuários = 90476 + 126144 10000 O índice (Di) foi obtido através de inventário, atingindo um valor de 14% O PAV foi obtido pela seguinte fórmula ELA =!"#$% ELA+ELH!"#$%!!"#!$$ = 22 m 2 hab!!. = 42 %. O índice Densidade populacional foi obtido pela seguinte fórmula h!!!. O índice IFU foi obtido pela seguinte fórmula!"# =!"""" = 235 h!" á!"#!"!#$!".!"#$!"# =!"#$% = 34%.!"#!!"!!"!"#$%!!"#$%!!"#$%& O índice Valor de Contingência foi obtido através de questionário aplicado na área. VC corresponde a 80%. Necessidade de poda (Np) foi obtida através de inventário, atingindo um valor de 99% dos indivíduos analisados não precisavam de podas. Desenvolvimento (De) foi obtido através de inventário, atingindo um valor de 80% da população arbóreas com DAP acima de 15 cm. Sanidade foi obtido através de inventário, atingindo um valor de 90% da população arbórea sem apresentar problemas de sanidades significativos. Condição da raiz (Cr) foi obtida através de inventário, atingindo um valor de 100% das raízes com padrões normais.

Tabela 4: Resultado dos Indicadores da Universidade Positivo. Indicadores Valores obtidos através da escala de padronização IAUrb 22 m 2 de áreas verdes por habitante Diversidade 14 % para a espécie mais abundante PAV 42% de áreas arborizadas no total de áreas verdes DP 235 hab. ha -1 IFU 34 %de espaço arborizado em relação a área construída VC 80 % das pessoas entrevistadas disponibilizariam a pagar pelo serviço prestado pela vegetação naquele local Necessidade de podas 99 % das árvores verificadas não havia necessidade Desenvolvimento 80 % das árvores analisadas apresentaram DAP acima de 15cm Sanidade 90 % das árvores verificadas não apresentaram problemas de sanidade significativos ou visíveis. Condição da raiz 100 % das raízes apresentaram dentro dos padrões normais Os resultados das tabelas 3 e 4 foram submetido a padronização conforme a escala apresentada na figura 1. O resultado desse processo é demonstrado na tabela 5. Tabela 5: Aplicação da escala de padronização segundo os resultados dos Indicadores Indicadores Valores obtidos através da escala de padronização J. Botânico Universidade Positivo IAUrb 10 10 Diversidade 0 10 IFU 10 10 DP 10 10 PAV 10 10 VC 10 10 Necessidade de podas 10 10 Desenvolvimento 10 10 Sanidade 10 10 Condição da raiz 10 10 Aplicação das equações Os valores já padronizados (tabela 10) são aplicados nas equações 1 e 2 para obtenção dos valores macro e micros ambientais, que correspondem aos dois eixos do Barômetro de Sustentabilidade. Jardim Botânico VMaA = 3x10 + 2x10 + 2x0 + 2x10 + 10 = 80 VMiA = 3x10 + 3x10 + 2x10+ 10 +x10 = 100 Universidade Positivo VMaA = 3x10+ 2x10 + 2x10x + 2x10 + 10 = 100 VMiA = 3x10+ 3x10+ 2x10+10 + 10 = 100

Legenda Sustentável Potencialmente sustentável potencialmente insustentável Insustentável MICRO AMBIENTAIS MACRO AMBIENTAIS MUITO BAIXO (0-25) BAIXO (26-50) BOM (51-75) ALTO (76-100) ALTO (100-76) JB UP BOM (75-51) BAIXO (50-26) MUITO(25-0) BAIXO Figura: 4 Barômetro de Sustentabilidade diagnóstico das áreas Resultados da aplicação do Barômetro no Jardim Botânico Na avaliação da área do Jardim Botânico, por este método, constatou-se uma condição sustentável. O resultado refletiu a pequena dimensão de áreas construídas, a impermeabilização que basicamente consiste em ciclovias e passarelas, a extensas áreas de gramados, a área de remanescente composta pelo bosque junto a faixas arborizadas que compreendem aproximadamente 43% do total da área analisada. Os aspectos micros ambientais avaliados também apresentados em condições favoráveis como: um desenvolvimento de 90% das plantas com DAP acima de 10 cm, sendo os 10 % que obtiveram valor inferior, provavelmente resultado de plantios recentes ou espécies de crescimento mais lentos, os problemas com as raízes foram constatados em três indivíduos localizados próximo às cercas externas beirando a ciclovia, apresentando danos à mesma, possível reflexo da arborização de rua sem preocupação com desenvolvimento das raízes, porém, as demais estavam em perfeito estados segundo os critérios analisados. Quanto ao índice Valor de Contingência, apenas duas pessoas não mostraram dispostas a pagar a quantia de R$1,00 pelos serviços prestados pela Floresta Urbana, contudo, todas responderam sim a uma das três perguntas feitas, o que demonstra certo grau de indecisão. Resultados da aplicação do Barômetro no Campus da Universidade Positivo No Campus da Universidade Positivo, o diagnóstico, constatou-se uma condição sustentável de forma semelhante ao obtido no Jardim Botânico. O resultado reflete a elevada área permeável composta por gramados, à área composta pelo bosque junto a faixas arborizadas que compreende aproximadamente 22% do total da área analisada, uma porção ainda expressiva. Os aspectos micro-ambientais avaliados também apresentados em condições favoráveis como: um desenvolvimento apresentando de 80% das plantas com DAP acima de 10 cm, sendo os 20% que obtiveram valor inferior, provavelmente resultado de plantios recentes, não foram constatados problemas com as raízes, devido a existência de alguma preocupação no planejamento dessas áreas, com o desenvolvimento e a influência das raízes nas áreas construídas e na velocidade do crescimento da arborização do local. Quanto ao índice Valor de Contingência, apenas três pessoas não se mostraram dispostas a pagar a quantia de R$1,00 pelos serviços prestados pela Floresta Urbana, contudo, um respondeu sim para uma das três perguntas feitas e as outras duas responderam não para as três perguntas, o que demonstra certo grau de indecisão em uma das três pessoas, entretanto, as respostas desfavoráveis a esse pagamento podem ser conseqüência do entendimento que esse valor já estivesse embutido nas mensalidades, por tratarem-se de alunos nessas duas situações.

CONCLUSÕES As áreas apresentaram uma condição de sustentabilidade segundo o método utilizado. O que cabe ressaltar é que se trata de uma ferramenta que avalia uma série de elementos das Florestas Urbanas, permitindo desta maneira que condições sustentáveis possam ser atingidas mesmo em áreas fortemente antropizadas. Por essa ração o resultado obtido parece condizer com o fato da área do Jardim Botânico apresentar de forma preservadas os elementos avaliados por esse método e o campus da Universidade Positivo ter sido planejado com intuito de buscar uma melhor interação entre os espaços edificados e os elementos que compõem a Floresta Urbana. Sendo possível imaginar que quando aplicado o método em fragmentos de áreas urbanas com características paisagísticas de parques ou praças os posicionamentos dessas áreas dentro do Barômetro de Sustentabilidade tenderá ao sustentável e de mesmo modo cidades planejadas como objetivos de preservar tais elementos também tenderão a essa condição. REFERÊNCIAS BADIRU, A. I. PIRES, M.A.RODRIGUEZ, A. M. Método para classificação tipológica da floresta urbana visando o planejamento e a gestão de cidades. Anais XII Simpósio Brasileiro de Sensoriamento remoto, Goiânia, Brasil, p. 1427-1433, 2005. BERTÉ, G. A., KARNAUKHOVA, E, LOCH, C. Cenários de Implantação do Sistema de Áreas Verdes com Base nos Instrumentos de Gestão Ambiental Propostos no Âmbito de um Novo Plano Diretor e Código de Meio Ambiente: Congresso Brasileiro de Cadastro Técnico Multifinalitário UFSC Florianópolis, 2006. BRAGA, T, M. FREITAS, A. DUARTE, G. SOUSA, J. Indicadores de sustentabilidade municipal: o desafio de mensurar: Belo Horizonte: UFMG/Cedeplar, p.22, 2004. CURITIBA Prefeitura Municipal de Curitiba. Plano Municipal de Controle Ambiental e Desenvolvimento Sustentável. Diagnóstico III versão. Curitiba: PMC Junho de 2007, 359 p. DETZEL, V.A. Arborização urbana: importância e avaliação econômica: Congresso Brasileiro sobre Urbanização Urbana, 1, Vitória, ES, Anais.., 1992, 39-52p. FIALHO, I. C. CASSIA, H. R. RIBEIRO, S. TAVARES, A. Indicadores de áreas verdes e cobertura vegetal para as praças do município de Vinhedo, SP, Árvores, Viçosa- MG, v.30, n.2, p. 277-282, 2006 FERREIRA, I. L.; GONTIJO, B. M. Um histórico verde: a retração da vegetação remanescente no município de Belo Horizonte : Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada, 11. São Paulo. Departamento de Geografia- FFLCH/USP, 2005. GREY, G. W.; DENEKE, F. J. Urban forestry. New York : J. Willey, 1986. 279 p. HILDEBRAND, E. Avaliação econômica dos benefícios gerados pelos parques urbanos - estudo de caso em Curitiba, Pr. 137f. Tese (Doutorado em Ciências Florestais) - Setor de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2001. JESUS, S.J; BRAGA, R. Analise espacial das áreas verdes urbanas da Estâncias de Águas de São Pedro SP, Caminhos de Geografia. v18, p.207-224, 2005. LIMA NETO, E.M, RESENDE, W.X, SENA,M.G.D. Análise das Áreas Verdes das Praças do Bairro Centro e Principais Avenidas da Cidade de Aracaju -SE: Revista da Sociedade brasileira de arborização urbana, v2,2007.

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