Estabilidade indica 2008 positivo para mercado de valores mobiliários Aeconomia brasileira vem

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Transcrição:

ano XIII nº 60 novembro/ dezembro 2007 Estabilidade indica 2008 positivo para mercado de valores mobiliários Aeconomia brasileira vem apresentando um cenário favorável, tendo como destaques o comportamento do PIB, que registrou crescimento de 5,2% até o terceiro trimestre de 2007 comparado aos 12 meses anteriores, a expansão da oferta de crédito e a ampliação dos prazos de financiamentos, além do bom desempenho dos investimentos domésticos. Nesse quadro, o principal desafio para 2008 será, ao que parece, o de conciliar os bons indicadores relacionados ao nível de atividade com o risco de um reaquecimento inflacionário. O IGP-M fechou o ano em 7,75%, maior taxa desde 2004, e o IPCA acumulou 3,6% até novembro, com previsão de fechamento anual de 4,3%. Em aparente dissintonia com o comportamento da economia, o mercado de debêntures encerrou 2007 com volume de emissões abaixo do verificado no ano anterior, interrompendo a curva ascendente verificada desde 2003. O total das emissões de debêntures aprovadas pela CVM, em 2007, foi de aproximadamente R$ 48 bilhões, contra R$ 73,5 bilhões em 2006. A queda tem como principal explicação um comportamento menos agressivo das empresas de leasing, cuja captação foi de R$ 33 bilhões, ante R$ 49 bilhões em 2006. Apesar do recuo do volume, o número de emissões manteve-se constante: 44 em 2007, contra 47 em 2006. Em 2007, as debêntures foram utilizadas fundamentalmente para financiar despesas de curto prazo das empresas ou melhorar seus respectivos perfis de endividamento. Tal fato ficou evidente nas destinações dos recursos das emissões, destacando-se: capital de giro (64%); alongamento do endividamento (23%); investimento (4%); e resgate de debêntures de outra emissão (4%). De modo geral, as operações de resgate foram motivadas pela redução da remuneração proposta para as emissões. As taxas dos papéis atrelados à Taxa DI, por exemplo, registraram queda, com a sobretaxa máxima passando de 3% para 2,35% ao ano (detalhes na tabela ao lado). Quanto às negociações no mercado secundário, o SND registrou em 2007 volume de R$ 27 bilhões, superior em 85% ao observado no ano anterior. O volume médio diário negociado aumentou de R$ 59,3 milhões em 2006 para R$ 110,5 milhões, em parte devido ao crescimento do estoque disponível dos ativos registrados no sistema, que passou de R$ 155 bilhões para R$ 209 bilhões, na mesma comparação. Neste total, predominam os ativos remunerados pela Taxa DI (cerca de 92%), seguidos pelos atrelados aos índices de preços (5%) e indexados ao dólar (2%). A perspectiva de um ambiente econômico interno estável, com previsão de continuidade do crescimento do PIB acima dos 4% ao ano, e os anúncios de investimentos pelo setor privado permitem acreditar que o ano de 2008 será positivo para o mercado de valores mobiliários doméstico, especialmente para os segmentos de debêntures e ações. Custos das Emissões de Debêntures (%) Ano Taxas DI + Spread % DI IGP-M + Taxa IPCA + Taxa US$ + Taxa 2004 Mínima 0,90 103,00 8,00-10,38 Máxima 5,00 122,00 11,00-11,30 2005 Mínima 1,20 100,00 9,29-6,50 Máxima 3,00 115,00 11,80-6,50 2006 Mínima 0,25 100,00 9,00 6,00 12,04 Máxima 3,00 110,00 10,65 6,00 12,04 2007 Mínima 0,29 100,00 7,60 6,80 5,90 Máxima 2,35 108,00 10,00 9,00 5,90 2 Diretor da CVM faz balanço do mercado em 2007 6 Emissões atingem a casa de R$ 2,5 bilhões no bimestre 7 Site reformula consulta Colocação/ Comissão 100% Reciclado

Opinião - Sergio Weguelin Molto Allegro Ma (ancora purtroppo) Non Troppo racional de toda a infra-estrutura de negócios do país: sistema de pagamentos, custódia e liquidação, gestão de risco etc. Também merecem destaque, dentre vários outros, a Lei de Falências, o patrimônio de afetação e, até mesmo, um CNPJ expedito para os investidores estrangeiros. Na Neste final de 2007, chegamos aonde, há bem pouco tempo, não imaginávamos chegar. O grande salto dos últimos anos se deve à estabilidade macroeconômica Sergio Weguelin parte que envolve a CVM, os destaques são o ritmo firme de normatização de todos os segmentos e atividades inerentes à circulação eficiente do capital, além da acumulação de uma base cada vez mais sólida e representativa de decisões e interpretações normativas, conferindo a necessária ão há dúvida de que o momento é de muita comemo- N ração. Afinal, neste final de 2007, estamos chegando aonde, há bem pouco tempo, não imaginávamos chegar. Embora suspeitássemos de que isso pudesse ocorrer, naquele momento não colocaríamos a mão no fogo por isso. Explico: todos nós estivemos trabalhando intensamente para construir as bases que, em tese, dariam ao mercado as condições para deslanchar, e isso, afinal, aconteceu. Essa primeira etapa, aliás, foi a parte mais inglória de todo o processo. Tratou-se, quase sempre, de um trabalho anônimo e cansativo que, nos primeiros momentos, não gerou nenhuma conquista visível e nem proporcionou grande reconhecimento aos que dele participaram. Mas a sólida fundação aí está e sobre ela começa a se formar o mercado dos nossos sonhos. Acreditamos que já é possível olhar para trás e dizer que o grande salto destes últimos anos se deve à estabilidade macroeconômica com controle da inflação, o que restabeleceu a noção do longo prazo no nosso meio de negócios (antes, o longo prazo era uma série de curtíssimos prazos renovados em deltas - bom para o cálculo diferencial, mas ruim para a construção de um país), às reformas microeconômicas e à formação de um sólido arcabouço regulatório e auto-regulatório. Dentre as reformas microeconômicas, devemos destacar o fortalecimento normativo e opesegurança ao processo de tomada de decisão por parte dos investidores. Adeus aos vácuos de produtos e às incertezas jurisdicionais, podemos dizer. De destaque, nos parece, é a contribuição da auto-regulação (oficial e auto-constituída). Esta, aliás, parece ser a grande mudança que vimos surgir no nosso mercado: o abandono de uma postura francamente predadora, por parte de muitos agentes, e a migração para uma cultura da preservação e do cuidado com as nossas conquistas. Os inúmeros padrões, normas e códigos de conduta definidos pelos diversos guardiões que se estabeleceram em cada segmento de mercado confirmam esse movimento. Com toda essa base, o ansiado mercado mostrou a sua cara. Os números são fantásticos e nos enchem de orgulho: IPO s bombando ; indústria de fundos triliardária ; estoque crescente de títulos ligados ao agronegócio; embarque das pessoas físicas nas Bolsas; consolidações setoriais; internacionalização de empresas; crescimento do crédito; redução do número de falências; entrada de novos setores na Bovespa; crescimento do número de papéis com formadores de mercado; expansão do volume de recursos financeiros ou previdenciários sob gestão profissional; fundações confiantes na economia comprando no auge da crise e proporcionando uma estabilização interna do mercado; redução da SELIC ajudando os investidores a identi- 2

ficar custos anormais; surgimento de algumas empresas de capital pulverizado; securitização em alta e o (conseqüência de tudo) surgimento de family offices para assessorar as novas grandes fortunas que se formaram, dentre diversos outros indicadores de uma atividade econômica com maior densidade. Já é possível, até mesmo, alardear com convicção que o mercado de capitais é responsável por uma boa fatia da taxa de crescimento da economia. Quanto ao purtroppo, não se trata de uma crítica ou de uma nota dissonante, mas apenas um lembrete de que o concreto da base ainda não secou e a estrutura que nela se apóia precisa ser expandida e aperfeiçoada. Faltam algumas coisas, sim, mas a idéia é ter em mente que o nosso maior mérito tem sido a manutenção de um ritmo gradual e consistente de aperfeiçoamento institucional. Não demos passos além da conta e, por isso, o terreno vem sendo ocupado com firmeza. Mas a perda de momento poderia colocar algumas conquistas a perder. Sendo assim, todos temos que nos manter atentos, apertar os parafusos que faltam e desbravar o terreno à frente. Não importa que alguns números do próximo ano não superem os deste ano. O importante é manter a acumulação virtuosa que vem ocorrendo. Entre os avanços que teremos que providenciar mais imediatamente está a criação de um mercado de renda fixa. Hoje, temos apenas um mercado flat, em uma única dimensão (duration), faltando-lhe perspectiva (risco de crédito e pré-pagamento). Um mercado francamente insosso e aquém da capacidade dos bem preparados gestores que aí estão. Desaponta verificar que o louvável IMA ainda é um índice de uma nota só (os treasuries). Sem as emissões privadas e sem um mercado de ABS capaz de ser registrado pelo sismógrafo da Andima, a nossa já festejada superestrutura de mercado não ajudará a propiciar a desejada expansão do investimento que desemboque em crescimento sustentado. Além desse pequeno detalhe, temos muitas outras tarefas para empreender. Quanto à CVM, há ainda um grande número de instruções para discutir e editar. Por exigência do teste das ruas de um mercado aquecido, muitas novas versões de regras originalmente definidas em tese, para impulsionar o mercado, precisarão ser revistas e adaptadas à vida real. Outras, como a Nova 202, representarão novos paradigmas de mercado. Além disso, alguns novos conceitos serão trabalhados ou ficarão mais evidentes: supervisão baseada em risco, suitability, convergência dos padrões contábeis, proxy vote etc. Também os auto-reguladores terão muito trabalho à frente. Afinal, são eles que estão preenchendo os espaços da regulação. Em suma, há muito trabalho por fazer. Isso significa que podemos ampliar a nossa comemoração: brindar às conquistas e às perspectivas que se descortinam à nossa frente. Tintim! Sergio Weguelin é diretor da CVM - Comissão de Valores Mobiliários 3

Estatísticas do SND Emissões em Análise na CVM e Programas de Distribuição de Debêntures Emissões em Análise na CVM Emissor Emissão Coordenador Líder Entrada em Análise Volume (R$ milhões) Serra do Facão 1ª Banco Santander 10/8/2007 140,00 Tecnisa 1ª BB Banco de Investimento 3/9/2007 150,00 Eletrometrô 2ª Banco Fator 10/9/2007 50,00 Citibank Leasing* 6ª Banco Citibank 20/9/2007 1.000,00 Even Construtora 2ª Banco Itaú BBA 26/10/2007 150,00 Duke Energy 1ª Banco Citibank 14/11/2007 750,00 Usiminas* 4ª Banco Bradesco BBI 7/12/2007 500,00 Neoenergia 3ª Banco Bradesco BBI 7/12/2007 0,00 Bradesco Leasing* 5ª Banco Bradesco BBI 10/12/2007 5.000,00 Cyrela* 2ª Banco Itaú BBA 10/12/2007 370,00 Inpar* 1ª Banco UBS Pactual 28/12/2007 230,00 Programas de Distribuição de Debêntures Emissor Data de Registro Coordenador Líder Data de Vencimento Saldo (R$ milhões) Inpar Em Análise CVM Banco UBS Pactual 2 anos a partir do Registro 600,00 Usiminas Em Análise CVM Banco Bradesco BBI 2 anos a partir do Registro 2.000,00 Bradesco Leasing Em Análise CVM Banco Bradesco BBI 2 anos a partir do Registro 10.000,00 Citibank Leasing Em Análise CVM Banco Citibank 2 anos a partir do Registro 5.000,00 Vivo Participações** Em Análise CVM Banco Bradesco BBI 2 anos a partir do Registro 3.000,00 Dibens Leasing 14/11/2007 Unibanco 14/11/2009 5.000,00 Klabin Segall 25/10/2007 Banco Itaú BBA 25/10/2009 98,00 Real Leasing 26/7/2007 Banco ABN Amro Real 26/7/2009 10.900,00 BFB Leasing 24/7/2007 Banco Itaú BBA 24/7/2009 10.000,00 Rossi Residencial 23/7/2007 Banco Bradesco BBI 23/7/2009 300,00 Localiza Rent a Car 10/7/2007 BB Banco de Investimento 10/7/2009 300,00 Tractebel Energia 19/6/2007 Unibanco 19/6/2009 1.150,00 Safra Leasing 24/5/2007 Banco Safra de Investimento 24/5/2009 5.000,00 Cyrela 27/4/2007 Banco Itaú BBA 27/4/2009 500,00 Net 21/12/2006 Banco Bradesco 21/12/2008 320,00 BNDESPar 19/12/2006 Banco Bradesco 19/12/2008 50,00 Itapebi 25/9/2006 Unibanco 25/9/2008 75,00 * Emissões em análise que estão vinculadas a um programa de distribuição. ** Este programa de distribuição pode ser utilizado tanto para emissões de debêntures quanto para Notas Promissórias. Destinação de Recursos das Debêntures Registradas no SND Volume Negociado no Mercado Secundário do SND R$ (bilhões) 35 30 25 20 15 10 30,71 15,26 11,13 7,30 2007 2006 24,80 20,37 Volume (R$ bilhões) 30 25 20 15 10 13,17 17,38 21,45 23,82 14,10 19,16 14,70 27,31 5 1,81 3,51 1,78 0,89 1,61 0,00 1,32 0,66 5 0 Capital de Giro Alongamento do Perfil de Endividamento Recompra ou Resgate de Debêntures Investimento ou Aquisição Societária Redução de Passivo Aquisição de Bens para Arrendamento Outras Destinações 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 4

Emissor Características dos Ativos Registrados no SND no Bimestre Série/ Emissão Volume (R$ milhões) Garantia/ Espécie Proposta do Bookbuilding Remuneração Amortização Nov/07 Cemig Distribuição Única/2ª 400,00 Quirografária IPCA+7,96% IPCA+7,96% Anualmente a partir de 15/12/2015 Dez/07 Providência Única/1ª 150,00 Quirografária Taxa DI + 1,35% Taxa DI + 1,35% Anualmente a partir de 30/11/2010 Cosern Única/4ª 163,60 Subordinada Taxa DI +0,6% Taxa DI + 0,6% Semestralmente a partir de 1/12/2010 Coelba Única/6ª 353,92 Quirografária Taxa DI +0,6% Taxa DI + 0,6% Semestralmente a partir de 1/12/2010 Rio Grande Energia 1ª/3ª 100,00 Quirografária - Taxa DI + 0,6% Anualmente a partir de 1/12/2011 Rio Grande Energia 2ª/3ª 140,00 Quirografária - Taxa DI + 0,6% Anualmente a partir de 1/12/2011 Rio Grande Energia 3ª/3ª 40,00 Quirografária - Taxa DI + 0,6% Anualmente a partir de 1/12/2011 Rio Grande Energia 4ª/3ª 50,00 Quirografária - Taxa DI + 0,6% Anualmente a partir de 1/12/2011 Rio Grande Energia 5ª/3ª 50,00 Quirografária - Taxa DI + 0,6% Anualmente a partir de 1/12/2011 Citibank Leasing Única/6ª 1.000,00 Subordinada - 100% da Taxa DI - Ativos mais Negociados em 2007 - Por número de dias Emissor Ativo Número de Dias Soma do Número de Negócios Volume Total Negociado (R$ milhões) Panamericano Leasing PANA13 234 697 394,10 Vale CVRDA6 130 363 24,60 Vale CVRD27 55 209 1.364,67 Votorantim Finanças VFIN14 46 134 396,23 Petrobras PETR13 46 101 23,95 Telesp TLPP11 45 318 1.098,04 Itaubank Leasing ILAM10 45 189 572,14 Tam TAMM11 45 117 121,24 Vale CVRD17 43 124 401,06 Telemar Norte Leste TLNL11 40 122 299,92 Santander Leasing STBA12 38 40 161,41 Bic Leasing LBIC12 37 77 215,78 Bradesco Leasing BRAM12 36 158 1.213,97 All América ALLG16 36 112 175,65 Eletropaulo ELSP18 35 80 1.153,22 Dúvidas freqüentes Por que utilizar as cláusulas padronizadas de cálculo para debêntures? A padronização simplifica os pagamentos de juros, prêmios, amortizações etc., unificando o entendimento de todas as partes envolvidas, e viabiliza o cálculo automático e a divulgação diária dos preços das curvas das debêntures pelo SND. Além disso, aumenta a transparência no mercado de debêntures e difunde o conhecimento a outros públicos, como os investidores de varejo, contribuindo para ampliar a base de negócios e, desta forma, a liquidez no mercado secundário. Criado pela ANDIMA como parte integrante do COM Código Operacional do Mercado, o Trabalho de Orientação de Textos para Cálculos de Debêntures busca proporcionar essa padronização, definindo critérios para os cálculos de atualização e remuneração dos ativos que passaram a ser adotados por todo o mercado, incentivando as negociações. 5

Emissões do bimestre Volume alcança R$ 2,5 bilhões Cemig Distribuição S.A. - Registrou sua segunda emissão, em série única, composta por 40 mil debêntures escriturais, no montante de R$ 400 milhões. Os recursos obtidos serão integralmente destinados ao pagamento do saldo devedor remanescente da terceira emissão de notas promissórias da companhia. A Companhia Energética de Minas Gerais é uma das maiores e mais importantes concessionárias de energia elétrica do Brasil, por sua posição estratégica e abrangência de mercado - a área de concessão da empresa cobre cerca de 96,7% do território de Minas Gerais. Companhia Providência Indústria e Comércio - Registrou sua primeira emissão, em série única, composta por 15 mil debêntures escriturais, totalizando R$ 150 milhões. Os recursos destinam-se à quitação de notas promissórias emitidas pela empresa e despesas relativas à emissão, sendo o valor excedente utilizado como capital de giro. Com mais de 40 anos de existência, a Companhia Providência é uma das maiores transformadoras de plástico do país, atuando, com as marcas Kami e Provinil, nas áreas de não-tecido e de tubos e conexões de PVC, respectivamente. Coelba - Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia - Registrou sua sexta emissão, em série única, composta por 35.392 debêntures escriturais, totalizando R$ 353,92 milhões. Os recursos serão utilizados para resgate antecipado da primeira série da quinta emissão de debêntures da empresa. Criada em 1960, a Coelba surgiu com a missão de fornecer energia para o desenvolvimento da Bahia. Ao longo de sua trajetória, foi incorporando os serviços prestados pelas prefeituras e demais concessionárias existentes, como a CERC - Companhia Elétrica Rio de Contas e a CEEB - Companhia de Energia Elétrica da Bahia. Cosern - Companhia Energética do Rio Grande do Norte - Registrou sua quarta emissão (ainda em análise na CVM), em série única, composta por 16.360 debêntures escriturais, totalizando R$ 163,60 milhões. Os recursos destinam-se ao resgate da terceira emissão da empresa. A Cosern tem como objetivo projetar, construir e explorar sistema de produção, transmissão e distribuição de energia elétrica. Com mais de 800 mil clientes, situa-se hoje entre as maiores distribuidoras do país, sendo responsável pelo fornecimento de energia elétrica para todo o território do Rio Grande do Norte. Rio Grande Energia S.A. - Registrou sua terceira emissão, dividida em cinco séries, cada qual composta por uma debênture escritural, de espécie quirografária e não conversível em ações, com dispensa automática de registro na CVM, no montante total de R$ 380 milhões. Os recursos serão direcionados para adequar o perfil econômico-financeiro da emissora, proporcionar liquidez para suportar os investimentos em ativos imobilizados e possibilitar a liquidação de dívidas vincendas até 2009. A RGE é a distribuidora de energia elétrica da região norte-nordeste do Rio Grande do Sul e atende 262 municípios, 51% do total do Estado. Citibank Leasing S.A. - Arrendamento Mercantil - Registrou sua sexta emissão, em série única, composta por um milhão de debêntures escriturais, de espécie subordinada e não conversíveis em ações, totalizando R$ 1 bilhão. Os recursos serão destinados para composição de caixa, crescimento das operações ativas e, eventualmente, aquisição de carteiras de leasing da emissora. Constituída em 1976 e controlada pelo Banco Citibank desde maio de 2006, a companhia atua principalmente no mercado de arrendamento de máquinas e equipamentos, veículos e equipamentos de informática para pessoas jurídicas. 6

Comitê discute precificação e registro de cias abertas O Comitê de Valores Mobiliários da ANDIMA reuniu-se no dia 5 de dezembro, tendo como convidados o superintendente geral da Abrasca, Eduardo Lucano, a diretora-financeira da Braskem, Marcela Drehemer, e seu assistente, Alexandre Almeida. Lucano apresentou proposta conceitual para a revisão dos procedimentos de registro das companhias abertas, visando à reformulação da Instrução Normativa nº 202 da CVM. Os representantes da Braskem fizeram um avaliação da atual situação do mercado financeiro brasileiro, enfatizando que um dos principais gargalos a serem superados é a questão da precificação de ativos no momento da estruturação da emissão. Durante o encontro, o superintendente de Produtos e Relações Institucionais da Associação, Luiz Macahyba, detalhou a proposta de atualização das cláusulas de cálculo para as emissões de debêntures e o novo texto de orientação para as escrituras desses ativos. Também esteve presente o diretor da ANDIMA responsável pelo Comitê, Sergio Cutolo. Grupo avalia COMPARE de debêntures Em reunião realizada no dia 29 de novembro, o Grupo de Precificação de Debêntures, subordinado ao Comitê de Precificação de Ativos da ANDIMA, avaliou o projeto COMPARE de debêntures, que permitirá ao usuário analisar, por meio de gráficos e tabelas, séries históricas de taxas e preços das emissões precificadas pela Associação, podendo comparar com os negócios realizados no SND e nos ambientes eletrônicos de negociação, entre outras funcionalidades. O projeto foi considerado pelo grupo como um importante avanço no sentido da transparência, uma vez que consolidará, em um único ambiente, informações históricas referentes a preços indicativos e de negócios do mercado de debêntures. No encontro, foram ainda apresentados dados analíticos de dispersões de taxas de alguns ativos precificados pela ANDIMA, com destaque para os papéis atrelados ao IPCA. Além dos representantes do Grupo, participou do encontro a superintendente Técnica da Associação, Valéria Arêas Coelho. Dicas do site Já está disponível a versão reformulada da consulta Colocação/Comissão. O item agora pode ser acessado pela página Mercado Primário, possibilitando ao usuário visualizar o regime de colocação e o comissionamento de cada emissão. Também foram desenvolvidas opções de busca de ativos por meio do Registro CVM e de download de informações. Na opção Estoque a Vencer, foi incorporada uma nova consulta que permite verificar os ativos segundo o critério de eventos de vencimento e seu impacto financeiro no estoque, considerando a data de repactuação, se houver. A consulta pode ser feita tanto em moeda da época quanto em dólar. Curso Será realizado pela ANDIMA nos dias 15 e 22 de janeiro, em São Paulo e no Rio de Janeiro, respectivamente, o curso Debêntures: Conceitos Básicos. O programa apresenta os aspectos básicos envolvidos em uma emissão de debêntures e na negociação desses títulos no mercado. Mais informações pelos telefones (11) 3115-1313, com Gabriela, e (21) 3814-3927, com Claudia. Associação Nacional das Instituições do Mercado Financeiro Presidente - Alfredo Neves Penteado Moraes; Vice-presidentes - Aldo Luiz Mendes e Edgar da Silva Ramos; Diretores - Daniel Luiz Gleizer, José Roberto Machado Filho, Marco Antonio Sudano, Marcos Albino Francisco, Regis Lemos de Abreu Filho, Reinaldo Le Grazie, Robert John van Dijk, Saša Markus e Sergio Cutolo dos Santos; Superintendente Geral - Paulo Eduardo de Souza Sampaio; Superintendente de Produtos e Relações Institucionais - Luiz Macahyba Elaborado pela Assessoria de Comunicação em conjunto com a Gerência Operacional ANDIMA RJ: Av. Chile, 230/12º e 13º - Tel.: (21) 3814-3800 SP: Rua Líbero Badaró, 377/4º - Tel.: (11) 3115-1313 Gerência Comercial: (21) 3814-3888 www.andima.com.br www.debentures.com.br 100% Reciclado 7

Capacitação para o Mercado Financeiro O curso para quem quer se destacar no mercado Um amplo programa de desenvolvimento de aptidões técnicas e comportamentais que prepara trainees para seu imediato aproveitamento pelas instituições e recicla profissionais de áreas financeiras. Disciplinas validadas por instituições do mercado financeiro Ênfase em aulas práticas Conceitos como ética e negociação aliados à prática operacional Palestras com especialistas convidados do mercado financeiro Informações e inscrições: RJ: (21) 3814-3973 - Anderson SP: (11) 3115-1313 - Carlos Augusto treinamento@andima.com.br www.andima.com.br/treinamento