NOSSOS ARGUMENTOS
SEM ROMBO O rombo, não só existe, como cresce a cada ano: em 2017, foram 268 bilhões. Portugal, Espanha e Grécia quebraram por causa da previdência e tiveram que baixar o valor dos benefícios, pois demoraram muito para fazer a reforma. Estados como Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro e agora Minas Gerais estão passando por uma situação caótica. E o Brasil não pode seguir por esse caminho. VAI QUEBRAR Foram 220 bilhões de rombo só em 2016! Em 2017, 268 bilhões de reais, o que é maior que o valor de mercado da Petrobras. O crescimento entre os dois anos daria pra comprar uma Eletrobras inteira e ainda sobrava bilhões. E só piora, porque precisa ter 10 trabalhadores na ativa, pra bancar 1 trabalhador aposentado, Hoje só tem 9 pra cada 1 e já tá dando esse rombo todo. Em 2030 serão 6. Em 2050 serão 2.
EMPRESAS A maioria das empresas devedoras são massas falidas como Varig e Transbrasil. E mesmo que todas as empresas pagassem tudo o que está na justiça, de uma só vez, o valor mal daria para cobrir a metade do rombo de um ano. TODOS SERVIDORES A reforma não é contra os servidores públicos. A maioria nem entra direto na reforma, pois ganha menos de 5 mil reais e desses, a maioria mesmo, ganha salário mínimo. A reforma é para os privilegiados, os que tem auxílio tudo: auxílio moradia, auxílio terno, ganham mais de 30 mil reais e se aposentam ganhando salário integral. O país não tem dinheiro pra isso. Esses privilegiados geram um rombo, por ano, de 70 bilhões pra previdência (e eles são só umas 900 mil pessoas). Os outros 33 milhões de aposentados, juntos, geram um déficit de 150 bilhões.
TIRA DE UM LUGAR E PÕE NO OUTRO Já tira. Nos últimos 15 anos, só pra pagar o rombo gerado pelos privilegiados, o governo teve que pagar 1,3 trilhão. Nesse mesmo período, o orçamento da educação foi de 840 bilhões. E também muito mais dinheiro do que todo o investimento em saúde no mesmo período. JOVENS Jovens são os mais atingidos. Enquanto estiverem na ativa, terão mais desemprego e educação, saúde e segurança de pior qualidade, pagarão mais e não tem garantia de receber a aposentadoria no futuro.
QUEM SÃO OS PRIVILEGIADOS Privilegiados são aqueles que recebem mais de 30 mil reais, tem direito a auxílio-moradia, auxílio-terno, passagens aéreas, carro com motorista etc, nunca são demitidos e se aposentam aos 50 anos com salário integral. Garantir os privilégios deles e não fazer a reforma, vai quebrar o país, a inflação e o desemprego voltam e os pobres serão os que mais vão sofrer com isso. Privilegiados são os que trabalham pouco, ganham muito e se aposentam cedo. O QUE MUDA PARA OS IDOSOS Nada muda para quem já está aposentado, assim como também não muda nada pra quem já pode se aposentar. Pode até continuar trabalhando sossegado se achar que agora não é a melhor hora de parar.
O QUE MUDA PARA BPC Pra quem recebe o Benefício social BPC nada muda. Esse é um benefício para idosos e pessoas com deficiência e não uma aposentadoria. Pois previdência não é só aposentadoria. Tem isso e outras coisas, como pagamento do auxílio-maternidade. O QUE MUDA PARA OS TRABALHADORES RURAIS Pro trabalhador rural não muda absolutamente nada. SE NÃO MUDA NADA, ENTÃO POR QUE FAZER A REFORMA? Não muda nada para vários setores, para os mais necessitados, para os que dependem da aposentadoria. Mas muda para os privilegiados. Para garantir que quem precisa, continue recebendo.
A REFORMA É SÓ PARA OS MAIS POBRES É exatamente o contrário. A reforma não atinge os mais necessitados, atinge apenas os 30% mais ricos. COMO FICAM OS POLÍTICOS Os políticos serão os primeiros atingidos. A partir de agora, terão que entrar no mesmo sistema que todo mundo. A reforma é justamente contra os privilégios e a favor da igualdade.
O ROMBO TIRA DINHEIRO DE TUDO Pra pagar os benefícios de poucos privilegiados, a população perde investimentos na saúde, educação e segurança. Só com o rombo de um ano, daria para pagar mais de 10 anos de Bolsa Família, por exemplo. SEM A REFORMA O NORTE E NORDESTE SERÃO OS MAIORES PREJUDICADOS A quase totalidade de pessoas nessas regiões recebem salário mínimo de aposentadoria e sequer entram na reforma. Além disso, a economia desses lugares, depende muito desses pagamentos que, caso a reforma não seja aprovada, deixarão de acontecer.