Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa Lato Sensu em Fisioterapia Trabalho de Conclusão de Curso

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Transcrição:

Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa Lato Sensu em Fisioterapia Trabalho de Conclusão de Curso Perfil dos fisioterapeutas das Unidades de Terapia Intensiva adulto do Hospital Regional de Santa Maria do Distrito Federal Autora: Loane Morgana Souza de Carvalho Orientadora: Gilmara Hussey Brasília DF 2014

LOANE MORGANA SOUZA DE CARVALHO Perfil dos Fisioterapeutas das Unidades de Terapia Intensiva adulto do Hospital Regional de Santa Maria do Distrito Federal Trabalho apresentado ao Programa de Pós-Graduação Latu Sensu em Fisioterapia da Universidade Católica de Brasília, como requisito parcial para obtenção do Título de Especialista em Fisioterapia em Terapia Intensiva. Orientadora: Profa. Esp. Gilmara Hussey BRASÍLIA 2014

Perfil dos Fisioterapeutas das Unidades de Terapia Intensiva adulto do Hospital Regional de Santa Maria do Distrito Federal Loane Morgana Souza de Carvalho [a],gilmara Hussey [b] [a] Acadêmica do programa de Pós-Graduação Lato Sensu em Fisioterapia pela Universidade Católica de Brasília (UCB), Brasília, DF Brasil, e-mail: loanemorgana@hotmail.com [b] Professora especialista da Universidade Católica de Brasília (UCB), Brasília, DF, e- mail: marahussey@gmail.com ]

Perfil dos Fisioterapeutas das Unidades de Terapia Intensiva adulto do Hospital Regional de Santa Maria do Distrito Federal INTRODUÇÃO O avanço científico e tecnológico, a descoberta de fármacos anestésicos e antibióticos, o aprimoramento de técnicas cirúrgicas, o desenvolvimento de equipamentos que oferecem suporte ventilatório e a interação multidisciplinar, geraram novos desafios à saúde pública, permitindo o surgimento das primeiras unidades de atenção aos pacientes graves.(1-5) As unidades de terapia intensiva (UTI) surgiram a partir da necessidade de aperfeiçoamento e concentração de recursos materiais e humanos para o atendimento a pacientes graves, mas tidos ainda como recuperáveis, além da necessidade de observação constante e assistência contínua.(1,6-8) Nas últimas décadas as UTI foram se tornando uma concentração não somente de pacientes críticos e de tecnologia avançada, mas de uma equipe multiprofissional experiente com competências específicas (9) onde a presença do Fisioterapeuta tem sido cada vez mais frequente.(6) O Fisioterapeuta Intensivista atua em todos os níveis de atenção à saúde e em todas as fases do desenvolvimento ontogêngico, objetivando a prevenção, promoção, proteção, educação, intervenção, recuperação e reabilitação do paciente.(10) A Fisioterapia no paciente grave tem exigido do profissional cada vez mais provas do seu papel no manejo desse paciente.(5) Como integrante da equipe multiprofissional da UTI, o Fisioterapeuta necessita cada vez mais de aprimoramento e educação especializada para fazer frente ao avanço dos cuidados intensivos.(11) A profissão vem evoluindo muito rapidamente nos últimos anos e ainda se apresenta com grandes perspectivas de crescimento; derivada da medicina, também reproduziu o processo de subdivisão em especialidades, de onde surgiu a fisioterapia intensiva.(12)

A consolidação e o amadurecimento de uma profissão dependem do trabalho dos seus membros em ampliar e aprimorar o conhecimento disponível para a atuação profissional de forma a torná-lo capaz de gerar diretrizes para uma prática eficaz.(13) Embora existam poucos relatos na literatura sobre o perfil e a atuação profissional fisioterapêutica em UTI, Norremberg et al. estudaram sobre esse assunto em 17 países da Europa Ocidental e constataram diversidade quanto à função do fisioterapeuta e suas técnicas empregadas.(9) Em outra pesquisa semelhante à relatada no estudo anterior, Nozawa et al. encontraram que a atuação do Fisioterapeuta difere em cada instituição, não estando suas competências bem definidas.(11) A grande diversidade das funções atribuídas e dos requisitos necessários aos fisioterapeutas que atuam no ambiente da terapia intensiva, em especial no Distrito Federal, justifica a necessidade de se avaliar o perfil dos profissionais fisioterapeutas da UTI adulto do Hospital Regional de Santa Maria do DF (HRSM). Tal procedimento poderá servir de base para traçar novas perspectivas à profissão e à especialidade, além de melhor delimitar a função e atribuições da fisioterapia nas UTI do Distrito Federal. O objetivo principal do presente trabalho foi analisar o perfil dos fisioterapeutas da UTI adulto do HRSM, com identificação de gênero, idade, dados sobre graduação e pós-graduação, experiência e satisfação profissional.

MATERIAIS E MÉTODOS O presente trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (FEPECS) sob o parecer número. O termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) foi obtido por escrito e assinado pelos profissionais envolvidos na pesquisa. O estudo realizado foi de campo, do tipo descritivo e transversal, com coleta de dados quantitativos e qualitativos. Os dados foram coletados por meio da aplicação de um questionário padronizado e estruturado (Apêndice 1) desenvolvido pelos próprios pesquisadores aos profissionais fisioterapeutas da UTI do HRSM. Foram incluídos no trabalho todos os fisioterapeutas que atuam de forma fixa na UTI do HRSM, independente da jornada de trabalho ou horário de serviço, no período do mês de junho de 2014. Somente foram incluídos os profissionais que atuam nas quatro UTI adulto do hospital, que concordassem em responder o questionário após leitura a assinatura do TCLE (Apêndice 2), de acordo com a Resolução nº. 196/96 do Ministério da Saúde, que fornece as diretrizes para a realização de pesquisas envolvendo seres humanos. Todos os profissionais que atuam exercendo apenas cargo de chefia ou demais funções administrativas, os profissionais terceirizados e os que se encontravam de férias, licença ou qualquer outro motivo de afastamento, foram excluídos da pesquisa. O instrumento para coleta de dados consiste de um questionário abordando o tema perfil dos fisioterapeutas que atuam na UTI adulto, composto por 12 questões, na sua maioria objetivas, sobre informações descritivas (gênero, idade, tempo de graduação em fisioterapia e tempo de trabalho no local), informativas (área de pósgraduação, área de atuação fora da unidade, satisfação profissional e perspectiva, busca por atualização e dificuldades encontradas). O questionário é auto-explicativo e de fácil entendimento. Foi respondido pelo próprio profissional e não possuía identificação, somente um número de identificação da quantidade da amostra, assegurando o anonimato de todos os participantes da pesquisa. Os questionários foram encaminhados diretamente aos profissionais, de forma individual e entregues em mãos pelos pesquisadores, no momento do intervalo do período de trabalho, tanto no período diurno, quanto no noturno. Após o preenchimento

dos que estavam de acordo em participar, foram recolhidos, juntamente com o TCLE assinado. O tempo médio de preenchimento foi de 5 minutos, respeitando o tempo necessário para cada participante. Os dados foram tabulados em planilhas do Microsoft Excel 2010 para Windows, sendo os dados descritivos expressados em frequência, média e desvio padrão. Os dados subjetivos foram expressos em frequência. Os dados foram relatados em texto, gráficos e tabelas.

RESULTADOS A amostra final do trabalho foi composta por 31 fisioterapeutas. Após a identificação, segundo chefia da unidade de que 51 fisioterapeutas atuavam de forma fixa nas UTI adultos do hospital, 20 foram excluídos do trabalho por poderem responder ao questionário devido licença médica (4 profissionais), férias (15 profissionais) e transferência temporária de unidade (1 profissional). Os dados descritivos sobre idade e gênero estão expostos na Tabela 1. O perfil de formação educacional (graduação, pós-graduação e atualização) dos profissionais encontra-se na Tabela 2. Dos 27 fisioterapeutas que já possuíam ou estavam cursando pós-graduação 24 informam a área do curso e somente 9 eram em áreas relacionadas à Fisioterapia Intensiva, e 2 destes eram dos que estavam ainda cursando a especialização. O tempo médio de trabalho na UTI adulto do HRSM da amostra foi de 16,9 meses com desvio padrão de ±9,4. E apesar da maioria não possuir experiência em fisioterapia em UTI antes do ingresso no serviço (25: 80,6%), a satisfação com o trabalho que executam na área é alta, conforme o Gráfico 1 abaixo. E somente 4 profissionais (12,9%) relataram que mudariam de área de atuação profissional, sendo 1 para carreira policial, outro para área de ortopedia, traumatologia ou neurologia e 2 para áreas quaisquer sem definição. As justificativas para insatisfação foram: sofrimento do paciente e falta de estrutura para trabalhar. Praticamente metade da amostra (15: 48,4%) atua em outra área profissional da fisioterapia, sendo a mais predominante as seguintes: neurologia e traumato-ortopedia. O último dado coletado foi sobre as maiores dificuldades encontradas no ingresso ao serviço. Os fisioterapeutas tinham a possibilidade de marcar mais de uma resposta nesta questão. A frequência das respostas estão dispostas no Gráfico 2.

DISCUSSÃO Assim como no presente estudo, poucos são os relatos sobre o perfil e a atuação profissional fisioterapêutica em UTI.(11) A falta de alguns questionários respondidos pode estar associada ao fato de que, diferentemente dos hospitais privados, onde há uma melhor estruturação hierárquica do Serviço de Fisioterapia e um consequente melhor retorno dos questionários, há uma dificuldade no hospital do presente trabalho a abrangência de comunicação entre todos os profissionais fisioterapeutas da UTI.(11) A maioria dos profissionais entrevistados (67,7%) realizou a graduação em fisioterapia fora do DF, mesmo atuando pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal. Fato semelhante ao encontrado por Vilella, que descreveu a formação dos fisioterapeutas titulados em maior frequência na região Sudeste do país, mas com fixação posterior para atuação profissional na região (64% dos profissionais) e ínfima porcentagem na região Centro-Oeste (25%).(14) A taxa de aproximadamente 75% dos entrevistados que relataram ter realizado algum curso de atualização no último ano demonstra interesse dos profissionais em atualização, de forma superior ao encontrado por Nozawa, que foi de 67%.(11) A busca pelo conhecimento, na área de fisioterapia também foi descrita Vilella que relatou um aumento de 57, em 1998, para 573 em 2008 no número de doutores em fisioterapia, indicando grande esforço por capacitação científica.(14) E, apesar dos problemas de uniformidade e acessibilidade aos programas de educação continuada, há uma preocupação de tornar mais específica a formação do fisioterapeuta para atuar em terapia intensiva.(11) No cenário da terapia intensiva o objetivo, pelos pacientes se encontrarem instáveis, com condições clínicas graves, e sob alto risco de morte, se concentra na manutenção da vida do sujeito.(5) Talvez por tal motivo, nas últimas décadas as unidades de terapia intensiva (UTI) têm se tornado uma concentração não somente de pacientes críticos e de tecnologia avançada, mas também de uma equipe multiprofissional experiente com competências específicas.(11) O amadurecimento e a consolidação de uma profissão dependem do trabalho dos seus membros em ampliar e aprimorar o corpo de conhecimento disponível para a

atuação profissional de forma a torna-lo capaz de gerar diretrizes para uma prática eficaz.(14) Os cursos de pós-graduação com intuito de especialização são ótimas oportunidades para esse desenvolvimento, que é nítido com o fracionamento das ciências da saúde em novas categorias: a interdisciplinaridade.(1) Visto que na prática fisioterapêutica é habitual o contato direto com limitações e sequelas dos pacientes, o que exige desse profissional um alto nível de conhecimento técnico-científico,(1) a amostra do trabalho encontra-se em desenvolvimento adequado com grande número de pós-graduados ou pós-graduandos, apesar de haver uma concentração de áreas diversas da terapia intensiva na formação. A formação diferenciada da fisioterapia hospitalar pode ser justificada pelo baixo tempo de experiência encontrado nos indivíduos participantes do trabalho (16,9 meses ±9,4) e a falta de experiência prévia na área quando iniciado o serviço (80,6% não possuíam experiência em terapia intensiva). Nozawa indica uma frequência de 71% dos fisioterapeutas atuantes em terapia intensiva com curso de especialização em área afim.(11) Marques encontrou interesse em 98% dos fisioterapeutas do Hospital das Clínicas de São Paulo em participar de eventos científicos para atualização.(15) Apesar de uma ínfima parcela da amostra demonstrar insatisfação com a área de atuação (somente 6%), encontramos quase metade atuando ainda em outras áreas fora do horário do trabalho na UTI. Vilella relata que poucos profissionais formados e com titulação de mestre ou doutores se fixam para trabalho em hospitais.(14) Das pessoas que relataram a possiblidade de mudar de área de atuação uma sugeriu como motivo para a troca o sofrimento dos pacientes. Sofrimento não encontrado no trabalho de Lopes e Brito, que identificaram alto grau de satisfação com a assistência de fisioterapia prestada na UTI.(6)Além disso sabe-se que o profissional inserido na UTI tem como norteador do exercício da profissão a responsabilidade de promover ao paciente um atendimento que minore o desconforto e a vulnerabilidade no sofrimento tanto da família quanto do doente.(1) Quando os profissionais foram questionados sobre quais eram as maiores dificuldades encontradas no momento de início do trabalho como fisioterapeuta na UTI do HRSM a principal queixa (46%) foi a falta de conhecimento na área.

A fisioterapia é a ciência capaz de promover a recuperação e preservação da funcionalidade, através do movimento humano e suas variáveis.(5) Mas no Brasil, a função exata que os fisioterapeutas exercem varia consideravelmente devido à classificação das UTI implantadas pelo Ministério da Saúde.(7) Essa diversidade pode influenciar a falta de conhecimento dos profissionais na área de terapia intensiva. Em segundo lugar foi citada, com 26%, a falta de material para atendimento e em terceiro, com 23%, o número elevado de pacientes para atendimento. Poucos (5%) fisioterapeutas indicaram a falta de confiança da equipe como um problema. Atualmente o fisioterapeuta desempenha papel ativo, juntamente com a equipe multidisciplinar, na implementação de ventilação mecânica invasiva e não invasiva, no processo de desmame ventilatório, no treinamento muscular e na mobilização precoce dentre outras coisas, visando o suporte clínico adequado ao paciente,(7) o que diminui a falta de confiança da equipe. Apesar da reclamação de alguns fisioterapeutas da amostra, a Resolução RDC nº 7 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), institui-se que haja pelo menos um fisioterapeuta para cada dez leitos, e tais profissionais devem estar disponível em tempo integral para assistência aos pacientes durante o horário em que estão na UTI.(7) Mas Nozawa esclarece que nas instituições públicas, os poucos fisioterapeutas atendem a uma demanda expressiva de pacientes sem a organização de uma equipe para a assistência exclusiva em UTI, além de criar um sistema que enfoca atendimentos somente diurnos, deixando esses pacientes muitas vezes com um longo período sem intervenção.(11)

CONCLUSÃO Segundo as informações adquiridas com o estudo pode-se concluir que na UTI adulto do HRSM há uma prevalência de profissionais fisioterapeutas com bastante tempo de formação em fisioterapia, porém pouca experiência de atuação em terapia intensiva. A formação do profissional é continuada, com cursos de pós-graduação e cursos de atualização, mesmo que em áreas diversas da de atuação, tanto que foi possível observar que a falta de conhecimento é a maior dificuldade encontrada no trabalho. E os profissionais estão satisfeitos com a área de atuação e praticamente não pretendem mudar para outra área.

REFERÊNCIAS 1. Santuzzi CH, Scardua MJ, Reetz JB, Firme KS, Lira NO, Gonçalves WLS. Aspectos éticos e humanizados da fisioterapia na UTI: uma revisão sistemática. Fisioter. Mov. 2013: 26(2): 415-22. 2. Organização Mundial de Saúde (OMS). Envelhecimento ativo: uma política de saúde. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde. 2005: p. 60. 3. Schein LEC, Cesar JA. Perfil de idosos admitidos em unidades de terapia intensiva gerais em Rio Grande, RS: resultados de um estudo de demanda. Rev. Bras. Epidemiol. 2010; 13(2): 289-301. 4. Lima-Costa MF. Epidemiologia do envelhecimento no Brasil. In: Rouquayrol MZ, Franca EET, et al. Fisioterapia em pacientes críticos adultos: recomendações do Departamento de Fisioterapia da Associação de Medicina Intensiva Brasileira. Revista Brasileira de Terapia Intensiva. 2012; 24(1). 5. Lopes FM, Brito ES. Humanização da assistência de fisioterapia: estudo com pacientes no período pós-internação em unidade de terapia intensiva. Revista Brasileira de Terapia Intensiva. 2009; 21(3). 6. Almeida-Filho N, organizadores. Epidemiologia & Saúde. 6ª ed. Rio de Janeiro: Medsi; 2003. 7. Almeida Neto AB, Evangelista DTO, Tsuda FC, Piccinin MJ, Roquejani AC, Kosour C. Fisioter. Pesq. 2012; 19(4): 332-8. 8. Vila VSC, Rossi LA. O significado cultural do cuidado humanizado em unidade de terapia intensiva: muito falado e pouco vivido. Revista Latino-Am Enfermagem. 2002; 10(2): 137-44. 9. Norremberg M, Vincent JL. A profile of European intensive care unit physiotherapists. Intensive Care Med. 2002; 26: 988-94. 10. Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional - COFITTO. Resolução nº 402. 2011, artigo 7º. 11. Nozawa E, Sarmento GJV, Veja JM, Costa D, Silva JEP, Feltrim MIZ. Perfil de fisioterapeutas brasileiros que atuam em unidades de terapia intensiva. Fisioter. e Pesq. 2008; 15(2): 177-82. 12. Machado D, Carvalho M, Machado B, Pacheco F. A formação ética do fisioterapeuta. Fisioter. em Movimento. 2007; 20(3): 101-5. 13. Richter RR, Schlomer SL, Krieger MM, Siler WL. Journal publication productivity in academic physical therapy programs in the United States and Puerto Rico from 1988 to 2002. Physical Therapy. 2008; 88(3): 376-86. 14. Coury HJCG, Vilella I. Perfil do pesquisador fisioterapeuta brasileiro. Ver Bras Fisioter. 2009; 13(4): 356-63. 15. Marques AP, et al. Perfil e expectativas dos fisioterapeutas do complex Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Rev. Fisioter. Univ. São Paulo. 1997; 4(2): 92-100.

Tab. 1 - Idade e Gênero dos fisioterapeutas da UTI do HRSM Média DP Idade 31,2 anos ±3,2 nº % Gênero Masculino 7 22,6% Feminino 24 77,4%

Tab. 2 - Perfil de formação educacional Média DP Tempo de Graduação 7,4 anos ±2,1 nº % Local de DF 10 32,3% Graduação Fora do DF 21 67,7% Sim 23 74,2% Pós-Graduação Não 4 12,9% Cursando 4 12,9% Realizou Sim 23 74,2% atualização no último ano Não 8 25,8%

Graf. 1 Satisfação com a área de atuação (Fisioterapia em UTI) 6% Satisfeito Insatisfeito 94%

Graf. 2 Maiores dificuldades encontradas na UTI adulto do HRSM 2; 5% Falta de confiança da equipe 20; 46% 10; 23% 11; 26% Número elevado de pacientes para atendimento Falta de materaial para atendimento Falta de conhecimento específico na área

Apêndice 1 Questionário para a análise do perfil do Fisioterapeuta da UTI adulto do Hospital de Santa Maria do DF Nº do Questionário: 01. Gênero: ( ) Masculino ( ) Feminino 02. Idade: anos 03. Há quanto tempo concluiu o curso de Fisioterapia? 04. A sua graduação foi realizada no DF? ( ) Sim / ( ) Não 05. Possui pós-graduação? ( ) Sim. ( ) Cursando. Em qual área? ( ) Não 06. Quando você foi nomeado possuía alguma experiência em UTI? ( ) Sim / ( ) Não 07. Há quanto tempo você trabalha neste setor (UTI/SES-DF)? 08. Além da UTI, você atua em outra área? ( ) Sim. Qual? ( ) Não 09. Você fez algum curso de atualização na área nos últimos 12 meses? ( ) Sim / ( ) Não 10. Você está satisfeito com a sua área de atuação? ( ) Sim ( ) Não. Por que? 11. Se tivesse oportunidade, mudaria sua área de atuação? ( ) Sim. Pra qual área? ( ) Não 12. Qual foi a maior dificuldade enfrentada no seu ingresso na UTI deste hospital? ( ) A falta de confiança da equipe. ( ) Número elevado de pacientes atendidos por fisioterapeuta. ( ) A falta de utensílios / materiais adequados para o atendimento. ( ) A falta de conhecimento específico na área.

Apêndice 2 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido TCLE O(a) Senhor(a) está sendo convidado(a) a participar do projeto Perfil dos Fisioterapeutas das Unidades de Terapia Intensiva adulto do Hospital Regional de Santa Maria do Distrito Federal. O objetivo desta pesquisa é analisar o perfil dos Fisioterapeutas das UTIs adulto do Hospital Regional de Santa Maria do DF. Identificando gênero e idade; dados sobre graduação, pós-graduação e área de pós-graduação; experiência profissional e satisfação pessoal. O senhor(a) receberá todos os esclarecimentos necessários antes e no decorrer da pesquisa e lhe asseguramos que seu nome não aparecerá, sendo mantido sigilo através da omissão de informações que permitam identificá-lo(a). A sua participação será através da aplicação de um questionário com duração média de preenchimento de 5 min. Sua participação é voluntária, o senhor(a) poderá se recusar a responder o questionário ou desistir de participar do estudo há qualquer momento, sem prejuízos. Os resultados da pesquisa poderão ser publicados posteriormente. Este documento foi elaborado em duas vias, uma ficará com o pesquisador responsável e a outra com o senhor(a). Se o senhor(a) tiver qualquer dúvida em relação à pesquisa, por favor, entre em contato com os Pesquisadores Responsáveis: Gilmara Hussey Carrara da Silva (61) 9115-8383, e-mail: marahussey@gmail.com e Loane Morgana Sousa de Carvalho (61) 8140-2744, e-mail: loanemorgana@hotmail.com. Declaro estar ciente do inteiro teor deste TCLE e estou de acordo em participar do estudo proposto, sabendo que dele poderei desistir a qualquer momento, sem sofrer qualquer punição ou constrangimento. Fisioterapeuta Assinatura

Pesquisador Responsável Assinatura Pesquisador Responsável Assinatura Brasília, de de.

Apêndice 3 Normas de publicação Carta aos autores Revista Brasileira de Terapia Intensiva Artigos Originais Os artigos originais são aqueles que trazem resultados de pesquisas. Devem ter no máximo 3.500 palavras no texto, descontadas folha de rosto, resumo, tabelas e referências. Artigos com maior número de palavras necessitam ser aprovados pelo editor. O número máximo de autores recomendado é de oito. Caso haja necessidade de incluir mais autores, deve vir acompanhado de justificativa, com explicitação da participação de cada um na produção do mesmo. Artigos originais deverão conter: Introdução - esta sessão deve ser escrita de forma a se dirigir a pesquisadores sem conhecimento específico na área e deve claramente oferecer - e, se possível, ilustrar - a base para a pesquisa e seus objetivos. Relatos de pesquisa clínica devem, sempre que apropriado, incluir um resumo da pesquisa da literatura para indicar porque o estudo foi necessário e o que o estudo visa contribuir para o campo. Esta sessão deve terminar com uma breve declaração do que está sendo relatado no artigo. Métodos - Deve incluir o desenho do estudo, o cenário, o tipo de participantes ou materiais envolvidos, a clara descrição das intervenções e comparações, e o tipo de análise usada, incluindo o poder de cálculo, se apropriados. Resultados - Os resultados devem ser apresentados em sequência lógica e clara. Os resultados da análise estatística devem incluir, quando apropriado, riscos relativo e absoluto ou reduções de risco, e intervalos de confiança. Discussão - Todos os resultados do trabalho devem ser discutidos e comparados com a literatura pertinente. Conclusão - Deve discorrer claramente as conclusões principais da pesquisa e fornecer uma clara explicação da sua importância e relevância. Referências - devem ser ordenadas por sequência de citação no texto e limitar-se a um máximo 40 referências. Ver abaixo normas para elaboração das referências.

Referências Devem ser atualizadas contendo, preferencialmente, os trabalhos mais relevantes publicados nos últimos cinco anos, sobre o tema. Não devem conter trabalhos não referidos no texto ou não publicados. As referências deverão ser numeradas consecutivamente, na ordem em que são mencionadas no texto e identificadas com algarismos arábicos. A apresentação deverá seguir o formato denominado "Vancouver Style", conforme modelos abaixo. Os títulos dos periódicos deverão ser abreviados de acordo com o estilo apresentado pela National Library of Medicine, disponível em"listofjournalindexed in Index Medicus" no endereço eletrônico:http://www.ncbi.nlm.nih.gov/sites/entrez?db=journals. Para todas as referências, citar todos os autores até seis. Quando em número maior, citar os seis primeiros autores seguidos da expressão et al. Artigos em formato impresso Dellinger RP, Vincent JL, Silva E, Townsend S, Bion J, Levy MM. Surviving sepsis in developing countries. Crit Care Med. 2008;36(8):2487-8. Levy MM, Vincent JL, Jaeschke R, Parker MM, Rivers E, Beale R, et al. Surviving Sepsis Campaign: Guideline Clarification. Crit Care Med. 2008;36(8):2490-1. Artigos em formato eletrônico Buerke M, Prondzinsky R. Levosimendan in cardiogenic shock: better than enoximone! Crit Care Med [Internet]. 2008 [cited 2008 Aug 23];36(8):2450-1. Available from: http://www.ccmjournal.com/pt/re/ccm/abstract.00003246-200808000-00038.htm Hecksher CA, Lacerda HR, Maciel MA. Características e evolução dos pacientes tratados com drotrecogina alfa e outras intervenções da campanha "Sobrevivendo à Sepse" na prática clínica. Rev Bras Ter Intensiva [Internet]. 2008 [citado 2008 Ago 23];20(2):135-43. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbti/v20n2/04.pdf Artigo de Suplemento

Walker LK.Use of extracorporeal membrane oxygenation for preoperative stabilization of congenital diaphragmatic hernia.crit Care Med. 1993;21 (Supp. l):s379-s380. Livro Doyle AC. Biological mysteries solved. 2nd ed. London: Science Press; 1991. Capítulo de livro Lachmann B, van Daal GJ. Adult respiratory distress syndrome: animal models. In: Robertson B, van Golde LM. Pulmonary surfactant. 2nd ed. Amsterdam: Elsevier; 1992. p. 635-66. Resumo publicado Varvinski AM, Findlay GP. Immediate complications of central venous cannulation in ICU [abstract]. CritCare. 2000;4(Suppl 1):P6. Artigo "In press" Giannini A. Visiting policies and family presence in ICU: a matter for legislation? Intensive Care Med. In press 2012. Tabelas e figuras Todas as figuras e tabelas devem ser numeradas e mencionadas no texto na ordem que são citadas. Tabelas e figuras devem ser colocadas ao final do texto, após as referências, uma em cada página, sendo as últimas idealmente feitas em Microsoft Excel, Tif ou JPG com 300 DPI. Figuras que necessitem melhor resolução podem ser submetidas em arquivos separados. Figuras que contenham textos devem vir em arquivos abertos para que possam ser traduzidas. Caso isso não seja possível, o autor se responsabilizará pela tradução. As grandezas, unidades e símbolos utilizados nas tabelas devem obedecer a nomenclatura nacional. As figuras devem vir acompanhadas de legenda explicativa dos resultados, permitindo a compreensão sem a consulta do texto.

A legenda das tabelas e figuras deve ser concisa, porém autoexplicativa, permitindo a compreensão sem a consulta do texto. As unidades de medida devem vir no corpo da tabela e os testes estatísticos indicados na legenda. Fotografias de cirurgia e de biópsias, onde foram utilizadas colorações e técnicas especiais, serão consideradas para impressão colorida, sendo o custo adicional de responsabilidade dos autores. Se as ilustrações já tiverem sido publicadas, deverão vir acompanhadas de autorização por escrito do autor ou editor. A reprodução de figuras, quadros, gráficos e ou tabelas que não de origem do trabalho, devem mencionar a fonte de onde foram extraídas. Abreviaturas e siglas O uso de abreviaturas deve ser evitado no título do trabalho, no resumo e no título das tabelas e figuras. Seu uso deve ser minimizado em todo o texto. Devem ser precedidas do nome completo quando citadas pela primeira vez no texto. No rodapé das figuras e tabelas devem ser discriminados o significado das abreviaturas, símbolos e outros sinais.