VI ENCONTRO TÉCNICO OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE ETAR José Santiago Funchal, 13 de Maio de 2004 1 SISTEMAS DE TRATAMENTO - Águas Residuais - Lamas 1
Sistemas de Tratamento de Águas Residuais Tipo de Sistema: - Doméstico - Industrial - Comunitário Tipo de Tratamento: - Pré-tratamento - Primário - Secundário - Terciário Tipo de Descarga: - Linha de água doce (rio/ribeira) - Lagoa - Oceano - Albufeira - Infiltração no solo (recarga de aquíferos) - Evaporação - Reutilização (rega / serviços gerais) Tipo de Lamas: Sistemas de Tratamento de Lamas - Domésticas estabilizadas - Domésticas não estabilizadas - Não orgânicas Tipo de Tratamento: - Espessamento - Digestão (Anaeróbia / aeróbia) - Condicionamento químico - Desidratação Tipo de Destino: - Aterro Sanitário - Compostagem - Incineração - Utilização agrícola (fertilização/correcção do solo) 2
Planta de ETAR com aprov. energético Esquema de ETAR sem exigências especiais Afluente Gradagem DEC 1 T A DEC 2 Efluente Recirculação Lamas em excesso ESP DIG DESID 3
2 OBJECTIVOS DO TRATAMENTO E NÍVEIS DE INTERVENÇÃO VARIÁVEIS DE ENTRADA ÁGUAS RESIDUAIS DOMÉSTICAS BRUTAS Capitação: 200 l hab -1 dia -1 CB05: 60 g hab -1 dia -1 CQO: 90 g hab -1 dia -1 SST: 90 g hab -1 dia -1 SSV: 72 g hab -1 dia -1 Nt: 14 g hab -1 dia -1 4
OBJECTIVOS DE TRATAMENTO DECRETO-LEI Nº 152/97 ÁGUAS RESIDUAIS URBANAS CB05 25 mg/l CQO 125 mg/l SST 35 mg/l e.p. > 10 000 < 60 mg/l e.p. > 2 000 ÁGUAS RESIDUAIS URBANAS EM ZONAS SENSÍVEIS Fósforo Total 2mg/l P (10 000-100 000 e.p.) 1 mg/l P (> 100 000 e.p.) Azoto Total 15 mg/l N (10 000-100 000 e.p.) 10 mg/l N (> 100 000 e.p.) NÍVEIS DE INTERVENÇÃO NA ETAR Manutenção e Conservação - Nível electromecânico - Nível eléctrico - Nível de construção civil Exploração (Variáveis) - Temporizações (funcionamento dos equipamentos) - Agitação / arejamento - Recirculação de lamas / recirculação interna - Extracção de lamas em excesso - Período de desidratação / adição de polímero 5
NÍVEIS DE INTERVENÇÃO NA ETAR (cont.) Controlo Analítico - Ensaios expeditos - Análises laboratoriais Operação e Limpeza - Intervenções do operador em cada órgão - Remoção de gradados, areias, lamas desidratadas - Ajardinamento Reabilitação: para recuperação de eficiências Ampliação: para recuperação da capacidade 3 CORRECÇÃO DOS PRINCIPAIS PROBLEMAS E ACTIVIDADES DA OPERAÇÃO / EPLORAÇÃO 6
Correcção dos Principais Problemas Garantir o pleno funcionamento dos equipamentos - Manutenção cf. indicações dos fabricantes (manuais) Aferir regularmente as variáveis de exploração - Arejamento, recirculações e extracções de lamas Operar correctamente com os órgãos de tratamento - Principais actividades por órgão Controlar a qualidade do efluente final e eficiências - Aferição do programa de exploração Principais Actividades da Operação / Exploração Pré-Tratamento A Estações Elevatórias - Verificar funcionamento das bombas - Limpar PB e controlar tempos - Remover areias / gorduras - Registos B CG - Verificar funcionamento - Limpar grades manuais - Lavagens - Registos - Controlar temporizações da limpeza 7
Principais Actividades da Operação / Exploração C DES - Remover areias e escumas - Lavagens - Registos - Controlar temporizações do classificador D Decantadores 1º / 2º - Inspeccionar funcionamento - Verificar descarga de lamas - Verificar subida de lamas - Lavagens dos descarregadores / caleira - Controlar Ch e Cs Principais Actividades da Operação / Exploração Tratamento Secundário E T. Anoxia - Observar funcionamento - Controlar OD ( 0,1) e agitação - Controlar recirculação interna (R = 3) e Tr - Lavagens e registos F TA / DA - Observar funcionamento: cor, escumas, arejamento - Controlar OD ( 1,5) e volume de lamas e SST - Determinar curvas de OD vs tempo optimização energética - Controlar agitação e recirculação de lamas (R 1) - Lavagens e registos 8
Principais Actividades da Operação / Exploração Tratamento de Lamas G Espessadores / Silos - Inspeccionar funcionamento - Controlar espessamento pelo volume de lamas - Lavagens dos descarregadores / caleiras - Controlar Cs H DAN a frio - Descarga de sobrenadantes - Controlar estabilização das lamas (ph, cor e odor) - Descarga de lamas digeridas para desidratação - Controlar tempo de digestão - Controlar libertação do metano Principais Actividades da Operação / Exploração Tratamento de Lamas (cont.) I DM - Inspeccionar funcionamento - Controlar caudal e concentração - Aferir dosagem de polímero - Controlar teor e humidade e de lamas desidratadas 9
CONTROLO ANALÍTICO (Mínimo 1 vez/mês) Parâmetros CBO 5 CQO SST SSV Nt Colif. Teor Humid. Afluente T. Anox T.A. Efl. Sec. Efl. Terc. Lamas do silo Lamas Dig. Lamas Desid. Laboratório da Madeira 10
Laboratório de Lisboa Equipamentos Portáteis ETAR Piloto Medidor de Velocidade Medidor de Caudal Colhedor Automático 11
Sonda de Lamas Sonda de OD Sist. Amostragem Piezómetros Sonda de ph 12