METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO DO FUNCIONAMENTO DE ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS URBANAS - AVALIAÇÃO EXPEDITA -

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1 Metodologia de avaliação do funcionamento de estações de tratamento de águas residuais urbanas MINISTÉRIO DO AMBIENTE Instituto da Água Direcção de Serviços dos Recursos Hídricos UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA Faculdade de Ciências e Tecnologia Departamento de Ciências e Engenharia do Ambiente METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO DO FUNCIONAMENTO DE ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS URBANAS - AVALIAÇÃO EXPEDITA - Fevereiro

2 Metodologia de avaliação do funcionamento de estações de tratamento de águas residuais urbanas 1- Objectivo O presente Relatório tem por objectivo apresentar a metodologia de Avaliação do Funcionamento de Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR s), que foi desenvolvida no âmbito do Protocolo INAG/DCEA para a realização daquele estudo A metodologia desenvolvida procura não apenas satisfazer a detecção de deficiências de funcionamento, como também o diagnóstico de causas De acordo com o sistema de tratamento instalado, serão identificadas observações e determinações analíticas a efectuar, com o objectivo de permitir avaliações expeditas ou de rotina, bem como avaliações mais amplas, para utilização menos frequente, ou sempre que se justifique um esclarecimento técnico profundo 2- Esquemas de tratamento tipo Seguidamente, nas Figuras 1, 2 e 3, reproduzem-se esquemas de tratamento tipo, normalmente utilizados no tratamento de efluentes urbanos e de lamas resultantes do processo, indicando-se pontos de recolha de amostras e que, através da sua caracterização, permitirão aplicar a metodologia de avaliação de funcionamento Propõe-se, sempre que possível, a adopção de amostras compostas diárias, a obter através de um amostrador automático, de duas em duas horas Assim, para situações em que não seja possível a sua utilização, propõe-se um esquema de amostragem mais aligeirado No Quadro 1, indicam-se os esquemas de amostragem a adoptar em função da população 2

3 Metodologia de avaliação do funcionamento de estações de tratamento de águas residuais urbanas TRATAMENTO PRIMÁRIO A B A B DP TI DP - Decantador primário TI - Tanque Imhoff - Ponto de recolha de amostra Figura 1 - Esquemas de Tratamento Primário tipo TRATAMENTO SECUNDÁRIO A DP B RB DF C A TI B RB DF C A B A F F M M C DP- Decantador primário TI- Tanque Imhoff RB - Reactor biológico DF - Decantador final A - Lagoa anaeróbia F - Lagoa facultativa M - Lagoa de maturação - Ponto de recolha de amostra Figura 2 - Esquema de Tratamento Secundário tipo 3

4 Metodologia de avaliação do funcionamento de estações de tratamento de águas residuais urbanas TRATAMENTO DE LAMAS Digestor Desidratação D Imhoff Desidratação D RB DF Desidratação D Condicionamento Químico Desidratação D Lagoa Anaeróbia Frequência de Limpeza Figura 3 - Esquemas de Tratamento de Lamas tipo 4

5 Metodologia de avaliação do funcionamento de estações de tratamento de águas residuais urbanas Quadro 1- Esquema de amostragem População (hab/habequivalente) Amostragem (horário) = >50000 amostragem No Quadro 2, indicam-se os parâmetros a determinar de acordo com o ponto de Quadro 2- Parâmetros a determinar por ponto de amostragem Ponto CQO total (mg O2/L) CQO solúvel (mg O2/L) Azoto amoniacal (mg/ln-nh4) SST (Kg/m 3 ) SSV/ SST A B C D 4- Metodologia A metodologia de avaliação do funcionamento de estações de tratamento de águas residuais urbanas, aplica-se aos sistemas de tratamento primário e secundário, mais vulgarmente utilizados, sendo generalizável com adaptações simples Considerando que prevalece uma carência de informação sobre o funcionamento geral das ETAR s, esta metodologia permite fazer uma avaliação expedita, com base na qualidade do efluente final e das lamas, e na eficiência de tratamento, ou uma avaliação técnica, incluindo também as características dos orgãos de tratamento e a qualidade do effluente final de uma forma mais detalhada 5

6 Metodologia de avaliação do funcionamento de estações de tratamento de águas residuais urbanas 41- Avaliação expedita 411- Descrição Propõe-se a construção de um índice global de avaliação, resultante do somatório ponderado de quatro subíndices (Fig ): subíndice de qualidade do efluente final (IQ EF ), subíndice de qualidade de lamas (IQ L ), subíndice de eficiência do tratamento primário (IE TP ), e subíndice de eficiência do tratamento secundário (IE TS ), sendo estes avaliados através da definição de classes de qualidade, às quais corresponde um valor numérico, como a seguir se indica: Mau-0, Insuficiente- 1, Razoável-2 e Bom-3; AVALI AÇÃO EXPEDI TA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO EFLUENTE FINAL AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE LAMAS AVALIAÇÃODA EFICIÊNCIA DO TRATAMENTO PRIMÁRIO AVALIAÇÃODA EFICIÊNCIA DO TRATAMENTO SECUNDÁRIO Sub índice IQ EF Sub índice IQ L Sub índice IE TP Sub índice IE TS Í NDI CE GLOBAL DE AVALI AÇÃO Figura 4 - Esquema do processo de avaliação expedita do funcionamento de uma estação de tratamento de águas residuais urbanas # Construção dos subíndices subíndice de qualidade do efluente final (IQ EF ) Seleccionou-se um conjunto de parâmetros, de fácil determinação, considerados relevantes na caracterização do efluente final, aos quais se fez corresponder um valor máximo admissível, com base no Decreto-Lei 74/90 6

7 Metodologia de avaliação do funcionamento de estações de tratamento de águas residuais urbanas À gama de valores associaram-se padrões, aos quais se atribuiram classificações numéricas de 0 a 3, correspondendo o valor 0 à situação mais desfavorável A cada parâmetro atribuiu-se um peso, por forma a valorizar a sua importância em termos de qualidade do efluente Ao somatório do produto do valor numérico de cada padrão pelo peso do respectivo parâmetro, corresponde um valor numérico ao qual é atribuída uma classe de qualidade subíndice de qualidade de lamas (IQ L ) Para avaliação da qualidade de lamas resultantes do sistema de tratamento do efluente, seleccionaram-se apenas dois parâmetros, SST e SSV/SST, considerados relevantes em termos de estabilização de lamas, admitindo-se valores máximo admissíveis À gama de valores associaram-se padrões, aos quais se atribuiram classificações numéricas de 0 a 3, correspondendo o valor 0 à situação mais desfavorável A cada parâmetro atribuiu-se um peso, por forma a valorizar a sua importância em termos de qualidade de lamas Ao somatório do produto do valor numérico de cada padrão pelo peso do respectivo parâmetro, corresponde um valor numérico ao qual é atribuída uma classe de qualidade subíndice de eficiência do tratamento primário (IE TP ) Por forma a avaliar a eficiência do tratamento primário, seleccionou-se um conjunto de parâmetros, de fácil determinação e considerados como mais relevantes no processo, e admitiu-se um valor de eficiência média admíssivel para cada um À gama de valores associaram-se padrões, aos quais se atribuiram classificações numéricas de 0 a 3, correspondendo o valor 0 à situação mais desfavorável e o 3à melhor A cada parâmetro atribuiu-se um peso, por forma a valorizar a sua importância em termos de qualidade do efluente após tratamento primário 7

8 Metodologia de avaliação do funcionamento de estações de tratamento de águas residuais urbanas Ao somatório do produto do valor numérico de cada padrão pelo peso do respectivo parâmetro, corresponde um valor numérico ao qual é atribuída uma classe de qualidade subíndice de eficiência do tratamento primário (IE TS ) Tal como para o calculo IE TP, seleccionaram-se os parâmetros mais significativos para a avaliação da eficiência do tratamento secundário e admitiu-se um valor de eficiência média admíssivel para cada um À gama de valores associaram-se padrões, aos quais se atribuiram classificações numéricas de 0 a 3, correspondendo o valor 0 à situação mais desfavorável A cada parâmetro atribuiu-se um peso, por forma a valorizar a sua importância em termos qualidade do efluente após tratamento secundário O valor do subíndice é calculado da mesma forma que os anteriores Seguidamente apresentam-se as tabelas para o cálculo dos diferentes subíndices Calculo do índice global de qualidade O índice global de qualidade é obtido através do somatório ponderado dos quatro subíndices, admitindo os seguintes pesos: - 5 ao IQ ET ; - 2 ao IQ L ; - 1 ao IE TP; - 2 ao IE TS Na Figura 5 reproduz-se um esquema de fácil utilização, para o cálculo do índice global 8

9 Metodologia de avaliação do funcionamento de estações de tratamento de águas residuais urbanas IE TP IE TP+ IE TS IE TP + IE TS + IQ L IQ EF + IE TP + IE TS + IQ L INDICE GLOBAL MAU RAZOÁVEL BOM Figura 5 - Índice global Avaliação expedita Modo de utilização: 1- Marca-se na escala do IE TP, o valor correspondente a este subíndice 2- Projecta-se esse valor na escala do IE TP + IE TS e adiciona-se o valor do IE TS 3- Projecta-se esse valor na escala do IE TP + IE TS + IQ L e adiciona-se o valor do IQ L 4- Projecta-se esse valor na escala do IE TP + IE TS + IQ L + IQ ET e adiciona-se o valor do IQ ET 5- O valor encontrado é o índice global, a que corresponde uma indicação de qualidade 9

10 Metodologia de avaliação do funcionamento de estações de tratamento de águas residuais urbanas AVALIAÇÃO EXPEDITA -TABELAS- 10

11 Metodologia de avaliação do funcionamento de estações de tratamento de águas residuais urbanas EFLUENTE FINAL- AVALIAÇÃO DE QUALIDADE Parâmetros VMA Peso do Parâmetro CQO total (mg O2/L) SST 60 2 (mg/l) 8 > Azoto amoniacal 10 5 (mg/l N- NH4) Classificação a atribuir a cada padrão Legenda: VMA - Valor máximo admissível Subíndice para avaliação da qualidade do efluente final Mau Insuficiente Razoável Bom

12 Metodologia de avaliação do funcionamento de estações de tratamento de águas residuais urbanas Parâmetros TRATAMENTO PRIMÁRIO-AVALIAÇÃO DE EFICIÊNCIA EfmA (%) Peso do Parâmetro CQO total 35 3 (mg O2/L) CQO solúvel 25 2 (mg O2/L) 70 > SST 65 5 (mg/l ) Classificação a atribuir a cada padrão Legenda: EfmA - Eficiência média admissível Subíndice para avaliação da eficiência do tratamento primário Mau Insuficiente Razoável Bom

13 Metodologia de avaliação do funcionamento de estações de tratamento de águas residuais urbanas Parâmetros TRATAMENTO SECUNDÁRIO- AVALIAÇÃO DE EFICIÊNCIA EfmA (%) Peso do Parâmetro CQO total 90 4 (mg O2/L) CQO solúvel 95 5 (mg O2/L) Azoto amoniacal 90 3 (mg/l NH4) Classificação a atribuir a cada padrão Legenda: EfmA - Eficiência média admissível Subíndice para avaliação da eficiência do tratamento secundário Mau Insuficiente Razoável Bom

14 Metodologia de avaliação do funcionamento de estações de tratamento de águas residuais urbanas Parâmetros TRATAMENTO DE LAMAS-AVALIAÇÃO DE QUALIDADE VMA Peso do Parâmetro SSV / SST SST (Kg/m3) SST 20 2 (%) Classificação a atribuir a cada padrão Legenda: VMA - Valor máximo admissível Subíndice para avaliação da qualidade das lamas Mau Insuficiente Razoável Bom

15 Metodologia de avaliação do funcionamento de estações de tratamento de águas residuais urbanas 15

16 FICHA INFORMATIVA DE ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS 1 - IDENTIFICAÇÃO E LOCALIZAÇÃO DA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO 2- SISTEMA DE DRENAGEM 21 - TIPO DE REDE DE DRENAGEM: Unitária; Separativa; Outro (especificar Ex separativa com ligações clandestinas): A ETAR dispõe de descarregador de tempestade? Sim; Não 22 - INDÚSTRIAS INDÚSTRIAS QUE SE ENCONTRAM LIGADAS À REDE DE DRENAGEM: Nº de Unidades Suiniculturas Matadouros Lacticínios Lagares de Azeite Outras Dimensão/ capacidade porcos ton/dia hl/dia ton/dia Sistema de Tratamento Tipo: Não Sim Tipo: Não Sim Tipo: Não Sim Tipo: Não Sim Tipo: Não Sim Instalado Consumo de Água na Indústria (m 3 /dia) 1

17 3 SISTEMA DE TRATAMENTO 31 - POPULAÇÃO SERVIDA (habequiv) 32 - INFORMAÇÃO SOBRE CAUDAIS DE ÁGUAS RESIDUAIS: Sim: Caudal de dimensionamento: m 3 /dia; m 3 /h; Caudal médio afluente: m 3 /dia; m 3 /h Não: Consumo de água de abastecimento público: m 3 /dia; Obs Diâmetro do colector de chegada à ETAR: mm 33 - OPERADORES: Número: Permanência na ETAR: h/dia; dias/semana Habilitações (frequência): Ensino primário Número de operadores: ; Ensino preparatório Número de operadores: ; Ensino secundário Número de operadores: ; 2

18 Ensino superior Número de operadores: Formação profissional: Sem formação específica para operador de ETAR s Número de operadores: ; Com formação específica para operador de ETAR s Número de operadores: ; Duração da acção de formação: ; Entidade que ministrou a acção de formação: 34 - DESCRIÇÃO DO SISTEMA 35 - SELECÇÃO DAS OPERAÇÕES E PROCESSOS DO SISTEMA DE TRATAMENTO INSTALADO A selecção das operações deverá ser feita pela ordem de inserção no sistema de tratamento indicando-a no espaço disponível (Exemplo: Gradagem; Decantação Primária;) 3

19 Fossa Séptica Tanque Imhoff Tratamento: Gradagem Desarenação Tamisação Microamisação Equalização/Homogeneização Remoção de Óleos e Gorduras Oxidação Neutralização Precipitação Química Coagulação/Floculação Adsorção em Carvão Activado Permuta Iónica Separação por membranas Decantação Primária Flotação Lamas Activadas Leitos Percoladores Discos Biológicos Lagoas de Estabilização Outros Tratamentos Biológicos Remoção de Sólidos Suspensos(Filtração) Remoção de Nutrientes Desinfecção Espessamento de Lamas 4

20 Estabilização de Lamas Desidratação de Lamas Tratamento de gases/ Remoção de maus cheiros Destino Final do Efluente Tratado Destino Final de Lamas 36 - CARACTERÍSTICAS DOS ORGÃOS DE TRATAMENTO FOSSA SÉPTICA Número de unidades: Dimensões totais/fossa: Largura: m x Comprimento: m x Altura: m Destino do efluente da fossa: Fossa estanque; Poço absorvente; Vala de infiltração; Trincheira drenante; Linha de água; Outro (especifique): Destino do material das limpezas: ETAR Qual: ; Outro (especificar): 362- TANQUE IMHOFF Número de unidades: Forma: 5

21 Circular m Diâmetro: m; Zona de decantação: Largura: m x Comprimento: Quadrangular: Lado: m; Zona de decantação: Largura: m x Comprimento: m Rectangular: m Larg m x Comp m, Zona de decantação: Largura: mxcomprimento: Profundidade total do tanque: m TRATAMENTO PRELIMINAR / OBRA DE ENTRADA Gradagem Tipo de limpeza: Manual; Mecânica Grades finas (espaçamento entre barras = 20mm): Sim; Não Grade de by pass : Não; Sim Espaçamento entre barras (mm): Destino do material gradado: Aterro não controlado; Aterro sanitário; Outro (especificar): Desarenação Número de unidades: 6

22 Tipo de Desarenador: Canal Descarregador: Sutro; Parshall Vortex Arejado: Forma: Circular Diâmetro: m; Rectangular: Largura: m x Comprimento: m Profundidade: m Extração de areias: Manual; Mecânica: Destino das areias: Aterro não controlado; Aterro sanitário; Outro (especificar): Remoção de óleos/gorduras Conjuntamente com a desarenação: Sim; Não Ponte Raspadora: Sim; Não Forma: Circular Diâmetro: m; Quadrangular Lado: m; Rectangular: Largura: m x Comprimento: m Profundidade do Tanque: m Introdução de ar: 7

23 Não; Sim: Concentrador para o material flotado: Não; Sim Destino do material flotado: Aterro não controlado; Aterro sanitário; Outro (especificar): Equalização / Homogeneização Forma: Quadrangular Lado: m; Rectangular: Largura: m x Comprimento: m Outra Área: m 2 Profundidade do Tanque: m Sistema de agitação: Não; Sim: Tamisação Número de unidades: Tipo de tamisador: Estático, de plano inclinado; 8

24 Estático, de secção semi-circular; Tambor rotativo, com entrada pelo exterior Tambor rotativo, com entrada pelo interior Vibratório Outro Especifique: Abertura da malha: mm Sistema de limpeza: Não; Sim: Mecânico (placas/escovas); Hidráulico (lavagem com água); Mecânico e hidráulico; Destino do material retido: Aterro não controlado; Aterro sanitário; Agricultura; Outro (especificar): 364- TRATAMENTO FÍSICO-QUÍMICO Neutralização Reagentes utilizados: Hidróxido de Sódio (NaOH) ; Ácido Clorídrico (HCl) ; 9

25 Ácido Sulfúrico (H 2 SO 4 ) ; Outro (especifique): Sistema de controle de ph: manual ; sonda, regula o doseamento do(s) reagente(s)em função do desvio ao seu set-point Oxidação Química Reagente utilizado: Cloro gasoso; Hipoclorito de Sódio; Peróxido de hidrogénio; Ozono; Outro (especifique): Coagulação/Floculação Coagulação (mistura rápida): Número de unidades: Quadrangular: Lado: m; Rectangular: Larg: m x Comp: m Profundidade: m Floculação (mistura lenta): Número de unidades: 10

26 Forma do tanque: Quadrangular: Lado: m; Rectangular: Larg: m x Comp: m Profundidade: m Reagentes utilizados: Coagulantes: Sulfato de alumínio (Al 2 (SO 4 ) 3 ) ; Cloreto férrico (FeCl 3 ) ; Outro (especifique): Adjuvantes de coagulação: Polielectrólito catiónico; Polielectrólito aniónico; concentração: Outro Especifique: Controle de ph: Hidróxido de Cálcio (Ca(OH) 2 ) ; Hidróxido de Sódio (Na 2 CO 3 )) ; Ácido Clorídrico (HCl) ; Outro (especifique): Precipitação Química Reagentes utilizados: Sulfato de alumínio (Al 2 (SO 4 ) 3 ); Cloreto férrico (FeCl 3 ) ;concentração: Sulfato férrico (Fe 2 (SO 4 ) 3 ) ; Hidróxido de cálcio (Ca(OH) 2 ) ;concentração: 11

27 Outro (especifique): Mistura dos reagentes: Número de unidades: Quadrangular: Lado: m; Rectangular: Larg: m x Comp: m Profundidade: m Separação do precipitado/decantador: Número de unidades: Forma: Circular: Diâmetro: m; Quadrangular: Lado: m; Rectangular: Largura: m x Comprimento: m Profundidade: m Adsorção em carvão activado Tipo de carvão activado: Em pó: Granular; Número de filtros: ; Tipo de filtros: Filtros rápidos de pressão: Diâmetro: m; Filtros rápidos de gravidade; m Largura: m x Comprimento: 12

28 Permuta Iónica O efluente sofreu algum pré-tratamento? Não; Sim Qual? Iões a remover: Catiões Quais? ; Aniões Quais? Número de colunas: Dimensões: Diâmetro: m; Altura: m Configuração: Série; Sequência: Paralelo Reagentes utilizados na regeneração da resina: Hidróxido de sódio (NaOH); Hidróxido de cálcio (Ca(OH) 2 ) ; Ácido clorídrico(hcl) ; Ácido Sulfúrico(H 2 SO 4 ) ; Outro Especifique ; Processos de separação por membranas 13

29 Microfiltração (0,1-10µ) Tipo de membrana: Plana Tubular Outro: Tipo de módulos: Planos Número de módulos: Tubulares Outro: Configuração: Em série; Em paralelo; Mista Recirculação: Não ; Sim: Sistema de lavagem/descolmatação: água pura; Lavagem química; Reagente utilizado: ; Inversão períodica na pressão; Outro: Sistema de desinfecção Não; Sim: Reagente utilizado: Reaproveitamento do permeado: Não: Destino final: Sim: Qual: Reaproveitamento do concentrado: Não: Destino final: Sim: Qual: 14

30 Ultrafiltração ( 0,001-0,1µ) Tipo de membrana: Plana Tubular Outra: Tipo de módulos: Planos Número de módulos: Tubulares Outro: Configuração: Em série; Em paralelo; Mista Recirculação: Não ; Sim: Sistema de lavagem/descolmatação: água pura; Lavagem química; Reagente utilizado: ; Inversão períodica na pressão; Outro: Sistema de desinfecção: Não; Sim: Reagente utilizado: Reaproveitamento do permeado: Não: Destino final: Sim: Qual: Reaproveitamento do concentrado: Não: 15

31 Destino final: Sim: Qual: Osmose Inversa ( 0,0001-0,001µ) Tipo de membrana: Plana Tubular Outra: Tipo de módulos: Planos Número de módulos: Tubulares Outro: Configuração: Em série; Em paralelo; Mista Recirculação: Não ; Sim: Sistema de lavagem/descolmatação: água pura; Lavagem química; Reagente utilizado: ; Outro: Sistema de desinfecção: Não; Sim: Reagente utilizado: Reaproveitamento do permeado: Não: Destino final: Sim: 16

32 Qual: Reaproveitamento do concentrado: Não: Destino final: Sim: Qual: TRATAMENTO PRIMÁRIO Decantação Número de unidades: Ponte Raspadora: Sim; Não Forma: Circular: Diâmetro: m; Quadrangular: Lado: m; Rectangular: Largura: m x Comprimento: m Profundidade: m Flotação Número de unidades: Ponte Raspadora de superfície: Sim; Não Forma: Circular: Diâmetro: m; Quadrangular: Lado: m; Rectangular: Largura: m x Comprimento: m Profundidade: m 17

33 Tipo de flotação: Estática (sem injecção de ar); Com injecção de ar: Por ar dissolvido Neutralização a montante do flotador: Não Sim Reagentes utilizados: Hidróxido de Sódio (NaOH) ; Ácido Clorídrico (HCl) ; Ácido Sulfúrico (H 2 SO 4 ) ;concentração: % Outro Especifique: Coagulação/floculação a montante do flotador: Não Sim: Coagulação (mistura rápida): Tanque: Número de unidades: Quadrangular: Lado: m; Rectangular: Larg: m x Comp: m Profundidade: m Floculação (mistura lenta): Número de unidades: Forma do tanque: Quadrangular: Lado: m; Rectangular: Larg: m x Comp: m Profundidade: m Reagentes utilizados: Coagulantes: Sulfato de alumínio (Al 2 (SO 4 ) 3 ) ; Cloreto férrico (FeCl 3 ) ; 18

34 Outro Especifique: ; Adjuvantes de coagulação: Polielectrólito catiónico; Polielectrólito aniónico; Outro Especifique: TRATAMENTO SECUNDÁRIO Lamas Activadas Tanque de Arejamento Número de unidades: Configuração: Em série; Em paralelo; Mista Forma: Quadrangular Lado: m; Rectangular Largura: m x Comprimento: m Profundidade: m; Tipo de arejamento: Turbinas; Ar difuso Decantação Secundária Número de unidades: Ponte Raspadora: Sim; Não Forma: Circular Diâmetro: m; Quadrangular Lado: m Rectangular Largura: m x Comprimento: m 19

35 Profundidade: m Leitos Percoladores Reactor biológico/ Leito percolador Número de unidades: Diâmetro: m; Altura: m; Sistema de Alimentação: Intermitente (sifão); Contínuo: Estático; Rotativo Tipo de Enchimento: Pedra; Meio sintético Especificar: Zona inferior de ventilação: Sim; Não Sistema de recirculação: Não; Sim Decantação Secundária Número de unidades: Ponte Raspadora: Sim; Não Forma: Circular Diâmetro: m; Quadrangular Lado: m; Rectangular Largura: m x Comprimento: m Profundidade: m; 20

36 Discos Biológicos Reactor / Discos Biológicos Número de Estágios: Número de andares por Estágio Suporte: Discos, Número por andar ; Outro, Área por andar Decantação Secundária Número de unidades: Ponte raspadora: Sim; Não Forma: Circular: Diâmetro: m; Quadrangular Lado: m Rectangular Largura: m x Comprimento: m Profundidade: m Lagoas de Estabilização 21

37 Lagoas Arejadas Reactor Biológico / Lagoa Arejada Número de unidades: Configuração: Em série; Em paralelo; Mista Forma: Quadrangular Lado: m Rectangular Largura: m x Comprimento: m Profundidade: m; Turbinas arejadoras: Número: ; Sedimentação Lagoas de Sedimentação Número de unidades: Configuração: Série; Paralelo; Mista Forma: Quadrangular Lado m Rectangular Largura m x Comprimento m Outra Área m 2 Profundidade _ m; Decantação Secundária Número de unidades: Ponte raspadora: Sim; Não 22

38 Forma: Circular: Diâmetro: m; Quadrangular Lado: m Rectangular Largura: m x Comprimento: m Profundidade: m Lagoa Anaeróbia Número de lagoas: Configuração: Em série; Em paralelo; Mista Forma: Quadrangular Lado: m Rectangular Largura: m x Comprimento: m Profundidade: m; Lagoas Facultativas Número de unidades: Configuração: Série; Paralelo; Mista Forma: Quadrangular Lado m Rectangular Largura m x Comprimento m Outra Área m 2 Profundidade _ m; Volume útil: m 3 23

39 Lagoas Arejadas Facultativas Número de unidades: Configuração: Série; Paralelo; Mista Forma: Quadrangular Lado: m Rectangular Largura: m x Comprimento: m Profundidade: m; Turbinas Arejadoras: Número: ; Lagoas de Maturação Número de unidades: Configuração: Série; Paralelo; Mista Forma: Quadrangular Lado: m Rectangular Largura: m x Comprimento: m Outra Área: m 2 Profundidade: m; Outros Tratamentos Biológicos Biofiltros 24

40 Número de unidades: Forma: Quadrangular: Lado: m; Rectangular: Largura: m x Comprimento: m Profundidade: m Fluxo : Ascendente Descendente Fornecimento de Oxigénio: Não; Sim Reactor Anaeróbio de Manto de Lamas de Fluxo Ascendente (UASB) Número de unidades: Forma: Quadrangular Lado: m; Rectangular Largura: m x Comprimento: m Profundidade: m; Sistema de aquecimento: Não; Sim Biogás: Aproveitamento de energia eléctrica: Não; Sim Sistema de controlo do ph no reactor: Inexistente Funcionamento ocasional Funcionamento contínuo Sistema de doseamento de reagentes: Não; Sim: Hidróxido de Sódio (NaOH) Cal viva (CaO) Cal apagada (Ca(OH) 2 ) 25

41 367 - TRATAMENTOS DE AFINAÇÃO Remoção de Sólidos Suspensos Filtração Número de unidades: ; Tipo de filtros: Filtros rápidos de pressão: Diâmetro: m; Filtros rápidos de gravidade; Largura: m x Comprimento: m Microtamisação Número de unidades: ; Abertura da malha: micra; Sistema de lavagem: Lavagem com água da rede; Lavagem com efluente reutilizado Adsorção em carvão activado Tipo de carvão activado: Em pó: 26

42 Granular; Número de filtros: ; Tipo de filtros: Filtros rápidos de pressão: Diâmetro: m; Filtros rápidos de gravidade; m Largura: m x Comprimento: Remoção de Nutrientes Remoção de Azoto Remoção por processos físico-químicos: Não; Sim: Permuta iónica (ver secção correspondente); Stripping : Sistema de elevação do ph: Reagentes utilizados: Hidróxido de Sódio (NaOH): Cal hidratada de Sódio (Ca(OH) 2 ): Cal viva (CaO): Outro Especificar: Torre de stripping : Circular Diâmetro: m; Quadrangular Lado: m; m; Rectangular Largura: Altura total: m; Sistema de neutralização: Reagentes utilizados: m x Comp: 27

43 Àcido Cloridrico (HCl): Ácido Sulfúrico (H 2 SO 4 ): Outro Especificar: Remoção por processos biológicos: Não; Sim: Biomassa suspensa Configuração do sistema: Anaeróbio-anóxico-arejado Anóxico-arejado Anóxico-arejado-anóxico-arejado Arejado-anóxico-arejado Outra Especificar: Caracterização dos reactores anaeróbios: Forma: Quadrangular Lado: m; m; Rectangular Largura: m x Comp: Reactor compartimentado: Não; Sim: Profundidade: m; Sistema de agitação: Não; Sim Caracterização dos reactores anóxicos: Forma: Quadrangular Lado: m; m; Rectangular Largura: m x Comp: Reactor compartimentado: Não; Sim Profundidade : m; Sistema de agitação: Não; Sim: Caracterização dos reactores arejados: Forma: Quadrangular Lado: m; m; 28 Rectangular Largura: m x Comp:

44 Reactor compartimentado: Não; Sim Profundidade: m; Tipo de arejamento: Turbinas; Ar difuso; Recirculação interna (da zona arejada para a zona anóxica): Não; Sim Recirculação interna (da zona anóxica para a zona anaeróbia): Não; Sim Sistema de afluência: Alimentação tradicional (primeiro reactor); Alimentação escalonada ( step-feed ) Especificar: Fonte de carbono para a desnitrificação: Àgua residual afluente; Adição de reagentes: Etanol; Metanol; Ácido acético; Outro: Especificar: Filme fixo: 29

45 Tipo de reactor de nitrificação: Biofiltros (ver secção correspondente); Discos Biológicos (ver secção correspondente); Leitos Percoladores (ver secção correspondente); Tipo de reactor de desnitrificação: Biofiltros (ver secção correspondente); Discos Biológicos (ver secção correspondente); Leitos Percoladores (ver secção correspondente); Remoção de Fósforo Remoção por processos físico-químicos: Precipitação na decantação primária; Precipitação no reactor biológico; Precipitação na decantação secundária; Precipitação após o tratamento biológico Coagulação/floculação: Não; Sim Coagulação (mistura rápida): Número de unidades: Forma do tanque: Quadrangular: Lado: m; m Rectangular: Larg: m x Comp: Floculação (mistura lenta): 30 Profundidade: m

46 Número de unidades: Forma do tanque: Quadrangular: Lado: m; m Rectangular: Larg: m x Comp: Profundidade: m Decantação distinta do tratamento primário/secundário: Não; Sim: Número de unidades: Ponte Raspadora: Sim; Não Forma: Circular: Diâmetro: m; Quadrangular: Lado: m; Rectangular: Largura: m x Comprimento: m Profundidade: m Reagentes utilizados: Sulfato de Alumínio (Al 2 (SO 4 ) 3 ); Cloreto Férrico (FeCl 3 ); Sulfato Ferroso; Aluminato de Sódio (Na 2 Al 2 O 4 ); Cal apagada (Ca(OH) 2 ); Outro Especificar: Adjuvante (polielectrólito) na floculação: Não; Sim Sistema correcção do ph: Não; Sim Reagentes utilizados: Ácido Sulfúrico (H 2 SO 4 ); Ácido Clorídrico (HCl); 31

47 Hidróxido de Sódio (NaOH); Cal apagada (Ca(OH) 2 ); Outro Especificar: Remoção por processos biológicos: Biomassa suspensa Configuração do sistema: Anaeróbio-anóxico-arejado Anóxico-arejado Anóxico-arejado-anóxico-arejado Arejado-anóxico-arejado Outra Especificar: Caracterização dos reactores anaeróbios: Forma: Quadrangular Lado: m; m; Rectangular Largura: m x Comp: Reactor compartimentado: Não; Sim: Profundidade: m; Sistema de agitação: Não; Sim: Caracterização dos reactores anóxicos: Forma: Quadrangular Lado: m; m; Rectangular Largura: m x Comp: Reactor compartimentado: Não; Sim Profundidade: m; Caracterização dos reactores arejados: Forma: Quadrangular Lado: m; m; Rectangular Largura: m x Comp: 32 Reactor compartimentado: Não; Sim

48 Profundidade: m; Tipo de arejamento: Turbinas; Ar difuso: Recirculação interna (da zona arejada para a zona anóxica): Não; Sim Recirculação interna (da zona anóxica para a zona anaeróbia): Não; Sim Sistema de afluência: Alimentação tradicional (primeiro reactor); Alimentação escalonada ( step-feed ) Especificar: Fonte de carbono para a desnitrificação: Àgua residual afluente; Adição de reagentes: Etanol; Metanol; Ácido acético; Outro: Especificar: 33

49 Desinfecção Desinfecção por oxidação química Reagente utilizado: Cloro gasoso; Hipoclorito de Sódio; Dióxido de Cloro; Ozono; Outro Especificar: Tanque de contacto: Número de unidades: Forma: Quadrangular Lado: m Rectangular Largura: m x Comprimento: m Outra Área: m 2 Profundidade: m Chicanas: Não; Sim: Desinfecção por radiação ultravioleta Número de lâmpadas: Canal de instalação do sistema: 34

50 Número de unidades: Dimensões: Comprimento: m; Largura: m; Profundidade: m TRATAMENTO DE LAMAS Espessamento de Lamas Espessamento Gravítico de Lamas Tipo de lamas afluentes ao espessador: Primárias; Secundárias; Mistas: Número de Espessadores: ; Ponte Raspadora: Sim; Não Forma: Circular Diâmetro: m; Quadrangular Lado: m Profundidade: m Destino do sobrenadante: Obra de Entrada; Outro: 35

51 Espessamento por Flotação Número de unidades: Forma: Circular: Diâmetro: m; Rectangular: Largura: m x Comprimento: m Profundidade: m Proveniência das lamas (biológicas): Reactor biológico (tanque de arejamento); Decantador secundário; Outra Especificar: Sistema de pressurização: Com pressurização total do afluente; Com pressurização parcial do afluente; Com pressurização da recirculação Coagulação/floculação a montante do flotador: Não Sim: Coagulação (mistura rápida): Número de unidades: Quadrangular: Lado: m; Rectangular: Larg: m x Comp: m Profundidade: m Floculação (mistura lenta): Número de unidades: Forma do tanque: Quadrangular: Lado: m; Rectangular: Larg: m x Comp: m Profundidade: m Reagentes utilizados: Coagulantes: Sulfato de alumínio (Al 2 (SO 4 ) 3 ); Cloreto férrico (FeCl 3 ) 36

52 Outro Especifique: Adjuvantes de coagulação: Polielectrólito catiónico Polielectrólito aniónico Outro Especifique: Estabilização de Lamas Estabilização por via Biológica Digestão Anaeróbia de Lamas Um estágio: Número de digestores: ; Diâmetro: m; Profundidade: m; Dois estágios: Número de digestores Diâmetro (m) Profundidade (m) Sistema de agitação: Primeiro estágio Segundo estágio Sem agitação; Com agitação: Por recirculação de lamas; Agitação mecânica; 37

53 Por recirculação de biogás Sistema de aquecimento de lamas: Não; Sim Aproveitamento de Biogás: Não; Sim Sistema de doseamento de reagentes: Não; Sim: Hidróxido de Sódio (NaOH) Cal viva (CaO) Cal apagada (Ca(OH) 2 ) Destino do sobrenadante: Obra de Entrada; Outro: Digestão Aeróbia de Lamas Tipo de sistema: Digestão aeróbia tradicional; Digestão aeróbia autotérmica termofílica Tipo de lamas a digerir: Primárias: correspondente) Espessamento prévio: Não; Sim (ver secção Primárias e biológicas: correspondente) Espessamento prévio: Não; Sim (ver secção Número de digestores: ; Forma: 38

54 Circular: Diâmetro: m; Quadrangular: Lado: m; Rectangular: Largura: m x Comprimento: m Profundidade: m; Sistema de arejamento: Turbinas; Ar difuso; Sistema de doseamento de reagentes: Não; Sim: Hidróxido de Sódio (NaOH) Cal viva (CaO) Cal apagada (Ca(OH) 2 ) Ácido Cloridrico (HCl) Ácido Sulfúrico (H 2 SO 4 ) Destino do sobrenadante: Obra de Entrada; Outro: Compostagem Conjuntamento com resíduos sólidos urbanos (RSU): Não: Conjuntamente com lamas de outras ETAR s: Não Sim Quais? Compostagem em medas/pilhas: Sim: % média de lamas (em peso) relativamente aos RSU Número de medas em compostagem: 39

55 m Dimensões unitárias das medas: comp: m x largura: x altura média: Sistema de arejamento: Revolvimento mecânico; Introdução de ar Recirculação de águas lixiviantes: Sim; Não Compostagem em reactor: Dimensões do reactor: Circular Diâmetro: m Quadrangular Lado: m m Rectangular Largura: Profundidade: m m x Comprimento: Estabilização por via Química Tipo de lamas a estabilizar: Primárias; Secundárias; Mistas: Tipo de reagente utilizado: Cal Viva (CaO); Cal apagada (Ca(OH) 2 ) 40

56 Desidratação de Lamas Leitos de Secagem Tipo de lamas afluentes aos leitos de secagem: Secundárias; Digeridas; Outras: Número de Leitos de Secagem ; Dimensões unitárias: Largura m x Comprimento m Destino das escorrências: Obra de Entrada; Outro: Desidratação Mecânica Tipo de lamas afluentes ao sistema de desidratação mecânica: Primárias; Secundárias; Digeridas; Mistas: Tipo de equipamento de desidratação: Filtro de Banda: Nº de unidades: Largura da Banda: m Filtro Prensa; Nº de unidades: 41

57 Dimensões das placas: mxm Nº de placas: Centrífuga; Nº de unidades: Filtração em sacos; Nº de unidades: Nº de sacos por unidade: Outro: Sistema de água de lavagem: Não; Sim Condicionamento de Lamas: Não; Sim: Reagente utilizado: Destino das escorrências: Obra de Entrada; Outro: TRATAMENTO DE GASES / REMOÇÃO DE MAUS CHEIROS Identificar proveniência do ar a tratar: Obra de entrada; Tanques de equalização/homogeneização; Decantadores; Espessadores; Desidratação de lamas; Tipo de tratamento: 42

58 Filtros de Carvão activado: Número de filtros: m; Diâmetro: m; Biofiltros: Número de filtros: m; Diâmetro: m; ; Material de enchimento: Sistema de doseamento de nutrientes: Não; Sim: ; Reagentes: Tratamento por via físico-química: Por oxidação: ; Reagentes: Por acidificação: ; Reagentes: Por alcalinização: ; Reagentes: Coluna de stripping Número de colunas: m; Diâmetro: m; ; Material de enchimento: DESTINO DO EFLUENTE TRATADO Descarga em curso de água (ribeira/rio); 43

59 Descarga directa/afluente de lago/albufeira; Descarga no mar; Reutilização na agricultura; Outro (especificar): DESTINO FINAL DE LAMAS Aterro não controlado; Aterro sanitário; Agricultura; Outro (especificar): 44

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