T5 Processamento de Imagem e Vídeo

Documentos relacionados
Capítulo IV Processamento de Imagem e Vídeo

SEGMENTAÇÃO DE IMAGENS

Processamento de Imagens. Segmentação por regiões

T4 Processamento de Imagem

T4.1 Processamento de Imagem

Capítulo III Processamento de Imagem

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Campus de Sorocaba. Segmentação

Aula 4: Morfologia de Imagens

PMR2560 Visão Computacional Detecção de cores e blobs. Prof. Eduardo L. L. Cabral

Morfologia Matemática em Imagens

SEL-0339 Introdução à Visão Computacional. Aula 5 Segmentação de Imagens

Morfologia Matemática. Guillermo Cámara-Chávez

Processamento e Análise de Imagem. Aplicações na Imagem Médica

4 Detecção de Silhueta

UMA VISÃO SOBRE O PROCESSAMENTO DE IMAGENS. Rogério Vargas DCET UESC Home page: rogerio.in

CAPÍTULO 4 SEGMENTAÇÃO DE IMAGENS SAR

Visão computacional. Juliana Patrícia Detroz Orientador: André Tavares Silva

Exemplos. Propagação (Reconstrução)

PMR2560 Visão Computacional Imagens binárias. Prof. Eduardo L. L. Cabral

Universidade Federal do Paraná Departamento de Informática. Reconhecimento de Padrões. Segmentação. Luiz Eduardo S. Oliveira, Ph.D.

Processamento de Imagens COS756 / COC603

T6.1 Reconhecimento de Padrões

Detecção Robusta de Movimento de Câmera em Vídeos por Análise de Fluxo Ótico Ponderado

Classificação de Padrões por Blocos em Imagens Não Segmentadas de Tomografia Computadorizada

Processamento de Sinal e Imagem

MORFOLOGIA MATEMÁTICA

Processamento de Sinal e Imagem Engenharia Electrotécnica e de Computadores

Técnicas de projeto de algoritmos: Indução

Álgebra Linear em Visão Computacional

Descritores de Imagem (introdução)

Georeferenciamento e Mosaico de

SIG: Sistemas de Informações Geográficas

Universidade Federal do Rio de Janeiro - IM/DCC & NCE

Processamento digital de imagens

Morfologia Matemática? Mathematical morphology (MM) : what is it?

Processamento de Imagens

SISTEMA DE ANÁLISE DE VÍDEO EM TEMPO REAL NA DETECÇÃO DE PADRÕES DE MOVIMENTO

Universidade Federal do Paraná Departamento de Informática Ciência da Computação e Informática Biomédica. Tópicos em Computação

Aula 7 - Representação e Descrição de Estruturas Bi-dimensionais. Prof. Adilson Gonzaga

SEMINÁRIO DOS ARTIGOS:

2º ANO - FOTOGRAFIA. Rui Gonçalves

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ UNIOESTE CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE CASCAVEL CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO LISTA DE EXERCÍCIOS

Processamento de Imagens Segmentação

Rastreamento de Objetos Baseado em Grafos. Casamento Inexato entre Grafos Relacionais com Atributos

Processamento de Imagens Marcia A. S. Bissaco

Segmentação e Classificação. Prof. Herondino

Introdução Trabalhos Relacionados Metodologia Resultados Considerações Finais. Aluna: Aline Dartora Orientador: Prof. Dr. Lucas Ferrari de Oliveira

Compressão de Imagens Usando Wavelets: Uma Solução WEB para a Codificação EZW Utilizando JAVA. Utilizando JAVA. TCC - Monografia

Transformada Imagem-Floresta (IFT)

Processamento de Imagens Digitais

SEGMENTAÇÃO DE IMAGENS UTILIZANDO ELEMENTOS DE MORFOLOGIA MATEMÁTICA

Alunos: Caio Santos Renato Miceli

Detalhes do método proposto e da sua implementação são descritos nas

Processamento Digital de Imagens

Processamento de Imagem

Processamento de Imagens

Aula 8 - Reconhecimento e Interpretação. Prof. Adilson Gonzaga

Segmentação de Impressões Digitais Baseada em Abertura Top-Hat

Processamento de Imagens Médicas

Aula 9 Representação e Descrição. Profa. Fátima Nunes AULA 9 / 1. Profa. Fátima L. S. Nunes

SEL-0339 Introdução à Visão Computacional. Aula 7 Reconhecimento de Objetos

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA

PCS 5869 INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

SIM 16/17 T6 Processamento de Sinal e Imagem Médica. Hélder Filipe Pinto de Oliveira

Operações Pontuais. 1 operando. 2 operandos. Processamento e Análise de Imagem - A. J. Padilha - v ac

SEMINÁRIO Visão Computacional Aluno: Afonso Pinheiro

Universidade Federal de Pernambuco Graduação em Engenharia da Computação Centro de Informática

Detecção de características. Fabíola Alvares R. de Souza Maffra Orientador: Marcelo Gattass

Visão Computacional. Alessandro L. Koerich. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica Universidade Federal do Paraná (UFPR)

Introdução ao Processamento de Imagens

Análise de Padrões nas Estruturas em Grandes Escalas do Universo

DETECÇÃO E EXTRACÇÃO DE CARACTERÍSTICAS DO OLHO EM IMAGENS USANDO UM MODELO PROTÓTIPO DEFORMÁVEL

Transformada Imagem-Floresta (IFT)

REPRESENTAÇÃO DE FOLHAS DE PLANTAS COM REDES COMPLEXAS

Descritores de Imagens

Apresentação Parcial 2: The Occlusion Spectrum for Volume Classification and Visualization

Segmentação de Imagens: abordagens para reconhecimento de placas de veículos

Universidade Federal do Rio de Janeiro. Flávio Henrique Schuindt da Silva. Estimativa de Fluxo Ótico com o método de Lukas-Kanade

Aprendizagem de Máquina

Seminários de pesquisa do DAINF Transformações de imagens baseadas em morfologia

MC102 Aula 26. Instituto de Computação Unicamp. 17 de Novembro de 2016

Árvore de componentes Aula 8

Modelos Pontuais de Distribuição em Visão Computacional Estudo, Desenvolvimento e Aplicação

Extração de objetos de interesse em imagens digitais utilizando a biblioteca de Visão Computacional OpenCV

Árvore de componentes

Diagnóstico Médico de Imagem Auxiliado por Computador

T3 Imagem Digital. Proc. Sinal e Imagem Mestrado em Informática Médica. Hélder Filipe Pinto de Oliveira

CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM INFORMÁTICA - PLANO DE DISCIPLINA 2015 LINGUAGEM DE PROGRAMACAO 1 LP1

Classificação de imagens de Sensoriamento Remoto. Disciplina: Geoprocessamento Profª. Agnes Silva de Araujo

Processamento e Análise de Imagens Médicas

BCC202 - Estrutura de Dados I

PMR2560 Visão Computacional Processamento morfológico. Prof. Eduardo L. L. Cabral

Dr. Sylvio Barbon Junior. Departamento de Computação - UEL. 1 o Semestre de 2015

Algoritmo para Construção do Diagrama de Voronoi com abordagem de Divisão e Conquista

O Problema da Colisão. Profa. Dra. Soraia Raupp Musse

DEFEITOS EM IMAGENS RADIOGRÁFICAS DE JUNTAS SOLDADAS EM TUBULAÇÕES: SEGMENTAÇÃO E EXTRAÇÃO DE DEFEITOS

Aula 10: Tratabilidade

Clustering (k-means, SOM e hierárquicos)

Transcrição:

T5 Processamento de Imagem e Vídeo Proc. Sinal e Imagem Mestrado em Informática Médica Hélder Filipe Pinto de Oliveira

Resumo 1. Segmentação baseada em regiões 2. Morfologia matemática 3. K-Means 4. Processamento vídeo

1. Segmentação baseada em regiões 1. Segmentação baseada em regiões 2. Morfologia matemática 3. K-Means 4. Processamento vídeo

Motivação Segmentação Fronteiras e thresholds nem sempre eficazes. Regiões homogéneas Region-based segmentation. Eficaz em imagens ruídosas.

Definições Baseia-se em conjuntos. A imagem R é um conjunto de regiões R i. Todos os pontos pertencem a uma das regiões. Um ponto apenas pode pertencer a uma única região. R R 2 S 0 i 1 R 1 R 7 R 3 R i j R i R R 6 R 5 R 4 Exemplos de algumas regiões da imagem

R 7 R 6 R 1 R 5 R 2 R 3 R 4

Como formar regiões? Region Growing Region Merging Region Splitting Split and Merge Watershed... What a computer sees

Region growing Consiste na união/divisão de um conjunto inicial de regiões. Homogeneidade: Cor Textura Outros Divisão Inicial Tipicamente iterativo Como começar? O que fazer em cada iteração? Quando parar? Iteração Condição Paragem Fim

Region merging Algoritmo Divisão inicial da imagem em regiões. Definição do critério de união de 2 regiões adjacentes. Unir regiões. Repetir passo anterior até não haver mais uniões.

Region splitting Algoritmo Inicialmente usa a imagem completa. Definição do critério de divisão. Divisão iterativa em sub-regiões. Paragem quando falhar o critério de divisão. R 1 R 1 R 2 R 1 R 2 R 3 R 4 R 5 R 6 R 7 R 3 R 4 R 1 R 2 R 3 R 4 R 6 R 5 R 7

Split and Merge Combinação dos dois algoritmos. Permite lidar com formas mais variadas. Basta aplicar consecutivamente os algoritmos anteriores.

Critério de semelhança Homogeneidade das regiões é usada como critério de semelhança. Nível de cinzento cor, textura forma modelo etc. A escolha do critério afeta drasticamente os resultados da segmentação.

A transformada Watershed Inspiração geográfica. Lançar água sobre um terreno montanhoso. Cada lago corresponde a uma região. Características: Computacionalmente complexo. Grande flexibilidade na segmentação. Risco de sobresegmentação.

A transformada Watershed Dois pontos estão numa mesma regiões se convergirem para um mesmo ponto. Courtesy of Dr. Peter Yim at National Institutes of Health, Bethesda, MD

2. Morfologia matemática 1. Segmentação baseada em regiões 2. Morfologia matemática 3. K-Means 4. Processamento vídeo

Morfologia matemática Desenvolvida para descrever quantitativamente estruturas geométricas Baseada em sets Grupos de pontos que definem áreas de uma imagem Para que servem? Manipulação de imagens binárias. Limpar resultados de uma segmentação! Segmentação de um tumor usando filtros morfológicos

Dilatação, Erosão Implicam dois conjuntos: Imagem Kernel morfológico Dilatação (D) União do kernel com todo o conjunto da imagem Aumento da área resultante Erosão (E) Intersecção Diminuição da área resultante

Dilatação Examplo usando um kernel 3x3

Erosão Examplo usando um kernel 3x3

Abertura, Fecho Abertura Erosão, seguida de dilatação. Menos destrutivo do que uma erosão. Adapta a forma da imagem à forma do kernel. Fecho Dilatação, seguida de erosão. Menos destrutivo do que uma dilatação. Tende a fechar as irregularidades das formas.

Abertura Examplo usando um kernel 3x3

Fecho Examplo usando um kernel 3x3

Operações Morfológicas Dilatação Erosão Fecho Abertura

Exemplos: Abertura Abertura Tresholding

Exemplos: Fecho Fecho

Análise de componentes ligados Definimos ligação 4 vizinhos 8 vizinhos Etc. Pesquisamos toda a imagem Recursivamente obtemos todos os pontos ligados ao nosso ponto inicial

Chain codes (Lembrar aula TP3) Chains representa a borda dos objetos. Codificar com chain codes. Relativo. Assume um ponto inicial. Precisa de segmentação! Freeman Chain Code Using a Freeman Chain Code and considering the top-left pixel as the starting point: 70663422

3. K-Means 1. Segmentação baseada em regiões 2. Morfologia matemática 3. K-Means 4. Processamento vídeo

Função objetivo Útil quando sabemos que existem k clusters na imagem? Podemos definir uma função objetivo! Expressa o quão boa é a minha representação.

K-means Clustering Assume: Temos k clusters. Cada cluster i tem um centro c i. Elemento j a ser aglomerado é descrito por um vetor de características x j. Função Objetivo: ( clusters, data) T ( x j ci ) ( x j ci ) clusters j cluster ( i) i

Passos do Algoritmo Iterativo! Assume que os centro dos clusters são conhecidos e aloca cada ponto ao cluster mais perto. Assume que a alocação é conhecida and e define um novo centro para os clusters. O centro é a media dos ponto alocados aos centros.

[Wikipedia]

Interactive Java Tutorial http://home.dei.polimi.it/matteucc/clustering/tutorial_html/appletkm.html

4. Processamento vídeo 1. Segmentação baseada em regiões 2. Morfologia matemática 3. K-Means 4. Processamento vídeo

Definições Imagem pode ser representada por uma matriz 2D. O vídeo pode ser representado por uma matriz 3D Dimensão tempo. f(x,y,t) Passamos a ter um gradiente no espaçotempo Movimento Novas capacidades, novos problemas!

Fluxo óptico Optical flow is the distribution of apparent velocities of movement of brightness patterns in an image Horn and Schunck 1980 The optical flow field approximates the true motion field which is a purely geomectrical concept..., it is the [2D] projection into the image [plane] of [the sequence s] 3D motion vectors Horn and Schunk 1993 z Motion Plane Criaram o conceito de fluxo óptico y Image Plane x

Tipos de métodos de fluxo óptico Differential Horn and Schunck [HS80], Lucas Kanade [LK81], Nagel [83]. Region-based matching Anandan [Anan87], Singh [Singh90], Digital video encoding standards. Energy-based Heeger [Heeg87] Phase-based Fleet and Jepson [FJ90] Problema ainda continua em estudo! As soluções conhecidas ainda não são satisfatórias!

Resumo A segmentação é uma operação com um grau de dificuldade muito variável. Uma segmentação baseada em regiões apresenta claras vantagens em relação a thresholding. Pós-processamento através de filtros morfológicos. Movimento, fluxo óptico e compressão vídeo.