MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL PROCURADORIA-GERAL DA REPÚBLICA

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Transcrição:

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL PROCURADORIA-GERAL DA REPÚBLICA PORTARIA Nº 969, DE 17 DE NOVEMBRO DE 2015. Regulamenta a utilização, manutenção e controle do sistema de telefonia fixa, móvel e de Voz sobre IP no âmbito do Ministério Público Federal. O PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 49, incisos XX e XXII, da Lei Complementar nº 75, de 20/5/1993, e tendo em vista o que consta do Processo Administrativo PGR/MPF nº 1.00.000.018246/2014-96, resolve: Art. 1 Regulamentar os procedimentos de utilização, manutenção e controle do sistema de telefonia fixa, móvel e de Voz sobre IP no âmbito do Ministério Público Federal - MPF. CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 2º Para fins desta Portaria, entende-se por: I Sistema de telefonia fixa: todo sistema de comunicações das unidades do MPF, interno nas unidades, entre as unidades ou externo, conectados ao Serviço Telefônico Fixo Comutado STFC, que corresponde ao serviço de telecomunicação realizado através da transmissão de voz e de outros sinais destinados à comunicação entre pontos fixos determinados, utilizando processos de telefonia. II Sistema de telefonia móvel: corresponde ao Serviço Móvel Pessoal (SMP), permitindo a comunicação entre celulares ou entre um celular e um telefone fixo. III Sistema de Voz sobre IP: compreende todo sistema de comunicações das unidades do MPF, que permite a transmissão de voz e de outros sinais destinados à comunicação, através da conversão destes para pacotes de dados IP. Art. 3º. As ligações a longa distância internacional serão liberadas exclusivamente para os ramais e acessos móveis (celulares) quando autorizados pelo Secretário-Geral no âmbito da Procuradoria Geral da República ou pelo Procurador-Chefe da respectiva unidade do MPF. CAPÍTULO II DA TELEFONIA FIXA Art. 4 Cada unidade do MPF manterá o controle das ligações telefônicas efetuadas a

longa distância e para telefonia móvel por meio da atribuição de senha individual ou sistema similar e, na impossibilidade de adoção de controle automático, por meio do formulário constante do Anexo I desta Portaria. 1 Serão liberados do uso de senha individual ou sistema similar, bem como autorizadas as transferências de ligações tronco a tronco os ramais indicados pelos membros e pelos ocupantes de cargos de direção, mediante autorização do Secretário-Geral no âmbito da Procuradoria Geral da República ou do Procurador-Chefe da respectiva unidade do MPF, ficando sob a responsabilidade do signatário do pedido as ligações realizadas naqueles ramais ou linhas diretas e os eventuais ressarcimentos. 2 As ligações telefônicas a longa distância e para telefonia móvel, efetuadas nos ramais liberados do uso de senhas ou sistema similar, deverão ser registradas no formulário constante do Anexo II desta Portaria. Art. 5 A Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação no âmbito da Procuradoria Geral da República e a área correspondente nas demais unidades do MPF deverão encaminhar aos usuários, preferencialmente por meio eletrônico, os relatórios mensais das ligações efetuadas a longa distância e para telefonia móvel para atesto das ligações a serviço ou de caráter particular. 1 O atesto das ligações referidas no caput será realizado pelo titular à qual esteja vinculada a senha individual ou sistema similar adotado pela respectiva unidade no prazo de cinco dias úteis, contados a partir do recebimento do relatório. 2º Poderão ser disponibilizadas senhas diferenciadas para as ligações indicadas no caput quando realizadas a serviço ou em caráter particular, sendo que para esta última será encaminhado ao usuário, preferencialmente por meio eletrônico, relatório mensal com os valores das ligações para pagamento na forma do 1º. 3 Os valores das ligações efetuadas em caráter particular deverão ser recolhidos ao erário: I - por meio de desconto em folha de pagamento, mediante prévia autorização; ou II - no prazo de cinco dias úteis do recebimento do relatório, por meio de Guia de Recolhimento da União - GRU, a ser emitida pelo usuário, conforme orientações repassadas pela Administração. Art. 6 O atesto incompleto ou o descumprimento dos prazos estabelecidos para devolução dos relatórios ao setor competente ou a falta de recolhimento, devidamente identificado, dos valores referentes às ligações efetuadas em caráter particular ensejarão o bloqueio dos serviços ao usuário.

1 O desbloqueio dos serviços de telefonia será providenciado quando cessarem as pendências referidas no caput. 2 Decorridos 60 (sessenta) dias do bloqueio dos serviços, sem que tenha sido regularizada a situação que lhe deu origem, serão adotadas as medidas administrativas cabíveis. Art. 7 Os equipamentos de fac-símile físicos instalados nas unidades do MPF serão utilizados para a transmissão de documentos oficiais, urgentes e não volumosos, assim considerados aqueles com menos de 10 (dez) páginas e com envio ao destinatário no mesmo dia ou nas 24 (vinte e quatro) horas seguintes à sua elaboração. 1 O membro do MPF ou o ocupante de cargo de direção na respectiva unidade poderão autorizar a remessa de documentos volumosos por fac-símile, quando a urgência assim o exigir. 2 É vedada a utilização de aparelho de fac-símile como substituto de equipamento de reprografia ou assemelhados. Art. 8º O sistema de telefonia fixa poderá ser utilizado pelas empresas prestadoras de serviços e concessionários por meio de autorização prévia do Secretário-Geral no âmbito da Procuradoria Geral da República ou do Procurador-Chefe da respectiva unidade do MPF, mediante ressarcimento de custos. CAPÍTULO III DA TELEFONIA MÓVEL Art. 9º O sistema de comunicação móvel institucional, de dados e de voz, concretizar-se-á por meio da modalidade pós-pago. Art. 10. As linhas de telefonia móvel pessoal do MPF serão distribuídas conforme Política de Tecnologia da Informação e Comunicação estabelecida em instrumento próprio. Parágrafo único. O uso de telefone móvel por membro ou servidor não contemplado no documento a que se refere o caput dependerá de autorização do Secretário-Geral no âmbito da Procuradoria Geral da República e do Procurador-Chefe da respectiva unidade do MPF. Art. 11. Os equipamentos e acessórios de comunicação móvel institucional, de dados e de voz, cedidos pela Administração, em caráter pessoal e intransferível, serão objetos de controle, mediante assinatura de termo de responsabilidade, emitido pela área gestora dos serviços de telefonia da unidade, devendo o usuário: I - comunicar imediatamente à unidade gestora dos serviços de telefonia os casos de extravio, roubo ou furto, juntando o registro de ocorrência policial para bloqueio do acesso; e

ll - responsabilizar-se pela reposição do equipamento ou indenização de seu valor, nos casos decorrentes de extravio ou de dano resultante de ato comissivo ou omissivo, doloso ou culposo. Art. 12. Os usuários do sistema de telefonia móvel institucional deverão devolver os aparelhos celulares, modens e outros equipamentos a eles disponibilizados à unidade de origem, nas seguintes hipóteses: I - aposentadoria; II - desligamento; III - remoção; IV - dispensa ou exoneração de cargo em comissão; V - quando o equipamento tiver sido fornecido em regime de comodato e o respectivo contrato do serviço for encerrado; VI - quando um novo equipamento for disponibilizado. Art. 13. Nos casos de substituição, um novo aparelho celular, modem ou outro equipamento destinado aos serviços de telefonia móvel institucional será fornecido ao usuário mediante o recolhimento do equipamento antigo. Art. 14. As áreas gestoras dos serviços de telefonia móvel institucional ficarão responsáveis pelo controle das devoluções e guarda dos equipamentos, mediante recibo aos usuários, procedendo a sua devida destinação. 1º Os equipamentos móveis institucionais fornecidos em regime de comodato deverão ser devolvidos à empresa contratada ao final do período contratual. 2º A não devolução do equipamento por parte do usuário de que trata o 1º implicará na aplicação de eventual sanção prevista no contrato de prestação de serviço correspondente e de medidas administrativas, objetivando o ressarcimento à Administração. Art. 15. Os limites mensais, excluídos os serviços básicos, para utilização dos serviços de telefonia móvel institucional, ficam estabelecidos na forma do Anexo III. Parágrafo único. Entende-se por serviços básicos os serviços de assinatura básica, pacote de dados, gestão de controle, serviços de tarifa zero e demais indicados pela Administração. Art. 16. Compete à área gestora dos serviços de telefonia da unidade o controle dos limites mensais fixados nesta Portaria. 1º O valor que exceder aos limites mensais deverá ser recolhido ao erário no prazo de cinco dias úteis do recebimento do relatório, por meio de Guia de Recolhimento da União/GRU, a ser emitida pelo usuário conforme orientações repassadas pela Administração, desde que não haja contestação dos valores submetida à deliberação da autoridade competente.

2 Para o cálculo dos limites mensais, deverá ser observado o mês em que foram prestados os serviços de telefonia móvel. 3º Consideram-se realizadas no interesse do serviço as ligações que não ultrapassem os limites da franquia mensal estabelecidos no Anexo III desta Portaria. Art. 17. Compete ao Secretário-Geral dispensar o ressarcimento dos valores excedidos aos limites mensais fixados no Anexo III, desde que devidamente justificado pelo usuário e comprovado o uso excepcional e exclusivo em caráter de serviço. Art. 18. A solicitação dos serviços de telefonia móvel institucional, voz e/ou dados, por meio do sistema roaming internacional, deverá ser requerida com antecedência mínima de três dias úteis ao Secretário-Geral no âmbito da Procuradoria Geral da República ou ao Procurador- Chefe da respectiva unidade do MPF, que apreciará o pedido. 1 Admite-se a cobertura dos gastos efetuados nas ligações telefônicas em roaming internacional que excederem os limites mensais constantes no Anexo III, desde que estritamente a serviço e que não ultrapassem o valor diário equivalente a 10 % (dez por cento) do limite mensal de gastos para os Subprocuradores-Gerais da República. 2 Quando do uso autorizado de roaming internacional em viagens sem ônus para o MPF, caberá ao usuário solicitante custear todas as despesas de ligações realizadas durante o período, ainda que não excedido o valor do limite mensal. Art. 19. Nos casos de afastamento das atividades institucionais por período superior a 30 (trinta) dias consecutivos os usuários do sistema de telefonia móvel institucional deverão arcar com os custos provenientes do período, salvo se utilizados no interesse do serviço. CAPÍTULO IV DA VOZ SOBRE IP Art. 20. A utilização da tecnologia de telefonia Voz sobre IP - VoIP, no âmbito do MPF, fica submetida às políticas de segurança aplicáveis tanto à rede de dados quanto à rede de voz. Art. 21. O uso da tecnologia de telefonia IP (VoIP), via telefone IP ou via telefone IP em software (softphone), será realizado mediante credenciais únicas emitidas para cada usuário autorizado. Parágrafo único. Serão liberados da utilização de credencial única ou sistema similar os telefones IP indicados pelos membros do MPF e pelos ocupantes de cargos de direção, mediante autorização do Secretário-Geral no âmbito da Procuradoria Geral da República e do Procurador- Chefe da respectiva unidade do MPF, ficando sob a responsabilidade do signatário do pedido as ligações realizadas naqueles telefones IP, assim como os eventuais ressarcimentos.

Art. 22. Os ramais IPs serão identificados conforme plano de numeração regulamentado para a rede nacional de comunicação do Ministério Público Federal. Art. 23. A alocação de telefones IP em software (softphone) para membros e servidores será realizada de acordo com a disponibilidade e homologação de licenças de uso. Parágrafo único. A mobilidade dos dispositivos de telefone IP em software, na medida em que a tecnologia permitir, estará disponível para membros, ocupantes de cargos de direção ou chefia e servidores autorizados pelo Secretário-Geral no âmbito da Procuradoria Geral da República ou pelo Procurador-Chefe da respectiva unidade do MPF. Art. 24. As ligações trafegadas nos entrocamentos VoIP, sejam estas originadas da telefonia fixa, telefones IP ou softphones, não serão tarifadas. 1º Por definição, os entrocamentos VoIP são utilizados apenas para as ligações realizadas entre as unidades do MPF. 2º As ligações nos entrocamentos VoIP, para fins de acompanhamento, constarão do relatório mensal de que trata o art. 5º. Art. 25. As ligações locais, nacionais e internacionais originadas de ramais IP ou softphones não destinadas às unidades do MPF serão tarifadas e deverão constar dos relatórios mensais, nos termos do art. 5º. Art. 26. O sistema VoIP poderá ser utilizado pelas empresas prestadoras de serviços e concessionários, mediante autorização prévia do Secretário-Geral no âmbito da Procuradoria Geral da República e do Procurador-Chefe da respectiva unidade do MPF. Art. 27. Os servidores de fac-símiles virtuais do sistema de VoIP, por não utilizarem suplementos físicos como papel e toner, terão os limites para envio e recebimento de documentos regidos pelas políticas aplicadas aos documentos anexados em e-mail institucional. Parágrafo único. Os documentos deverão ser enviados aos servidores de fac-símile virtuais em formato Portable Document Format - PDF ou similar, conforme a disponibilidade da tecnologia, anexados a um e-mail previamente configurado, conforme solicitação das áreas interessadas. CAPÍTULO V DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 28. O usuário do sistema de telefonia do MPF deverá prestar, sempre que demandado pela Administração, os esclarecimentos necessários quanto às ligações efetuadas. Art. 29. A realização de ligações telefônicas a longa distância, em caráter de serviço, por meio de operadora diversa da operadora contratada pelas unidades do MPF ensejará ao usuário o pagamento da diferença entre a tarifa contratada e a tarifa da operadora utilizada, salvo no caso de telefonia móvel institucional, se não excedido o limite mensal fixado nesta Portaria.

Art. 30. É vedada a utilização dos serviços de telefonia fixa, móvel e de Voz sobre IP para recebimento de ligações a cobrar, auxílio à lista, hora certa, despertador, programação de cinema e eventos, telegrama, discagem para prefixos 0500, 0900 e similares, disque-amizade e anúncios. Parágrafo único. Em caráter excepcional e quando necessária para o serviço, a liberação dos serviços constantes do caput deverá ser requerida ao Secretário-Geral no âmbito da Procuradoria Geral da República ou ao Procurador-Chefe da respectiva unidade do MPF. Art. 31. O detentor ou usuário de bens do sistema de telefonia do MPF deverá ressarcir ao erário qualquer custo arcado pela União decorrente de extravio ou de dano, resultante de ato comissivo ou omissivo, doloso ou culposo. Art. 32. As unidades do MPF deverão adequar seus procedimentos ao estabelecido nesta Portaria. Art. 33. Compete ao Secretário-Geral do MPF dirimir as dúvidas suscitadas na aplicação do disposto nesta Portaria, sendo os casos omissos decididos pelo Procurador-Geral da República. Art. 34. Os anexos desta Portaria poderão ser alterados por ato do Secretário-Geral. Art. 35. Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as Portarias PGR/MPF n 588, de 25/10/2006, n 132, de 19/3/2009, nº 87, de 12/02/2014, e nº 709, de 3/9/2015. RODRIGO JANOT MONTEIRO DE BARROS Publicada no DMPF-e, Brasília, DF, 18 nov. 2015. Caderno Administrativo, p. 1.

Anexo I da Portaria PGR/MPF nº 969/2015 MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL CONTROLE DE LIGAÇÕES A LONGA DISTÂNCIA E PARA TELEFONIA MÓVEL Nº RAMAL/TELEFONE: ORIGEM DA LIGAÇÃO DESTINO DA LIGAÇÃO Nº. ORD. DATA HORA NOME CPF CÓD. DE ÁREA TELEFONE LOCALIDADE PART. USO INST. VALOR (R$) (reservado à Administração) 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 Nos termos da Portaria PGR/MPF nº /2015, solicito a tarifação da(s) ligação(ões) particular(es) acima relacionada(s), para fins de ressarcimento ao erário. Data Assinatura/Carimbo/ Responsável pelo controle Ao Setor responsável para as devidas providências. Data Assinatura/Carimbo do Chefe da Unidade

Anexo II da Portaria PGR/MPF nº 969/2015 MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL CONTROLE DE LIGAÇÕES EFETUADAS EM Telefone/Ramal Sala RAMAIS LIBERADOS DO USO DE SENHAS OU SISTEMA SIMILAR NOME: CPF Matrícula Nº ORD DATA HORA CÓD. ÁREA TELEFONE DESTINO LOCALIDADE VALOR (R$) (reservado à Administração) 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 Ligações telefônicas a longa distância nacional e internacional e ligações para telefonia móvel, efetuadas nos ramais liberados do uso de senhas ou sistema similar, nos termos da Portaria PGR/MPF nº /2015. Local e data: Assinatura do responsável:

Anexo III da Portaria PGR/MPF nº 969/2015 LIMITES MENSAIS PARA UTILIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE TELEFONIA MÓVEL INSTITUCIONAL CARGO Procurador-Geral da República e Subprocuradores- Gerais da República Demais membros do MPF Ocupantes de cargos de direção e chefia e demais servidores autorizados Técnicos do MPU/Apoio Técnico Administrativo/Segurança Institucional e Transporte VALOR R$ 500,00 (quinhentos reais) R$ 350,00 (trezentos e cinquenta reais) R$ 250,00 (duzentos e cinquenta reais) R$ 50,00 (cinquenta reais)