3 Objeto do Direito: bens; divisão e espécie de bens. 4 Fatos jurídicos. 5 Negócios jurídicos. 6 Validade e defeitos. 7 Nulidade. 8 Atos jurídicos. 9 Atos ilícitos, exclusão da ilicitude, abuso do direito. 11 Direitos reais e obrigacionais: conceito; natureza; distinção. 15 Obrigações: direitos reais, direitos pessoais; obrigações de dar, de fazer, de não fazer; obrigações decorrentes de atos ilícitos; solidariedade, indivisibilidade, inexecução; transmissão das obrigações; adimplemento e extinção. 16 Contratos: conceito, classificação; formação; efeitos; revisão; extinção; contrato, pré-contrato e negociações preliminares; compra e venda; troca ou permuta; doação; empréstimo; prestação de serviço; empreitada; depósito; mandato, fiança e aval; sociedade; parceria rural; transporte. 17 Alienação fiduciária em garantia. 18 Cooperativas: conceito; natureza; regime jurídico; atos cooperativos, operações de mercado. 19 Casamento: regime de bens; dissolução da sociedade conjugal. 20 Sucessão legítima: ordem de vocação hereditária; herdeiros legítimos, necessários; direito de representação. 21 Sucessão testamentária: noções; testamento público; particular; capacidade para testar; usufruto; revogação dos testamentos. 22 Herança: noções; aceitação; desistência; exclusão. 23 Inventário e partilha.
CONCEITO Os contratos são instrumentos por excelência de circulação de riquezas, sendo que essas trocas demandam utilidade e justiça, censurando-se assim, o abuso do poder de contratar. É um acordo de vontades entre duas ou mais pessoas com a finalidade de adquirir, resguardar, modificar ou extinguir direitos patrimoniais. É importante no primeiro momento que saibamos que existe um limite à liberdade de contratar, que é a função social.
AUTONOMIA DA VONTADE CRIAÇÃO DE NORMAS COM LIMITES NA LEI SE LIMITANDO NA FUNÇÃO SOCIAL E NA BOA- FÉ. PRINCÍPIOS CONTRATUAIS JUSTIÇA CONTRATUAL BOA-FÉ AUTORIZA A REVISÃO DA JUSTIÇA CONTRATUAL PELO PODER JUDICIÁRIO FATORES SUPERVENIENTES Art. 422. Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé. FUNÇÃO SOCIAL Art. 421. A liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato.
REQUISITOS DOS CONTRATOS Requisitos subjetivos: a) a existência de duas ou mais pessoas, já que o contrato é um negócio jurídico bilateral ou plurilateral. b) capacidade genérica das partes contratantes para praticar os atos da vida civil, as quais não devem enquadrar-se nos arts. 3º e 4º, do Código Civil. c) aptidão específica para contratar, pois a ordem jurídica impõe certas limitações à liberdade de celebrar determinados contratos. d) consentimento das partes contratantes, visto que o contrato é originário do acordo de duas ou mais vontades isentas de vícios (erro, dolo, coação, simulação e fraude).
Requisitos objetivos Dizem respeito ao objeto do contrato, ou seja, à obrigação constituída, modificada ou extinta. A validade e a eficácia do contrato, como um direito creditório, dependem da: a) licitude de seu objeto, na dimensão em que a avença não pode ser algo contrário à lei, à moral, aos princípios da ordem pública e aos bons costumes. b) possibilidade física ou jurídica do objeto.
c) determinação do objeto d) economicidade de seu objeto: o contrato deve versar, obrigatoriamente, sobre interesse economicamente apreciável, de tal forma que, em caso de inadimplência por alguma das partes contraentes, possa a outra recorrer à justiça com a finalidade de executar a avença anteriormente ajustada.
CLASSIFICAÇÃO DOS CONTRATOS QUANTO AS OBRIGAÇÕES. a) Unilateral: obrigação só para uma parte b) Bilateral: obrigação para duas partes
c) Plurilateral: existência de três ou mais polos
CLASSIFICAÇÃO QUANTO A ONEROSIDADE a)gratuito: apenas uma parte faz sacrifício patrimonial sem busca de proveito econômico b)onerosos: uma parte faz sacrifício patrimonial com busca de proveito econômico c) Bifrontes: pode ser gratuito ou oneroso
CLASSIFICAÇÃO QUANTO A FORMA FORMAIS OU SOLENES são os contratos que, para a sua validade, exigem determinada forma preestabelecida em Lei, normalmente, a escrita, podendo ser por instrumento público (em cartório) ou por instrumento particular. INFORMAIS OU NÃO SOLENES são os de forma livre. Basta o consentimento para a sua formação. Como a lei não reclama nenhuma formalidade para o seu aperfeiçoamento, podem ser celebrados por qualquer forma, ou seja, por escrito particular ou verbalmente.
CONTRATOS NOMINADOS Contrato de compra e venda (art. 481 a 582) O vendedor se obriga a transferir uma coisa, em troca de uma remuneração que NECESSARIAMENTE tem que ser pecuniária. A transferência efetiva da coisa é o pagamento do contrato. (assinar o contrato não te faz dono). O contrato nasce com a vontade das partes e não com a transferência da coisa, que pode ocorrer no futuro