PROJETO DE INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº, DE DE DE 2009



Documentos relacionados
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA PORTARIA Nº 362, DE 21 DE OUTUBRO DE 2009

INSTRUÇÃO NORMATIVA N o, DE DE DE 2008.

b) preparado contendo laranja (fruta) e banana (fruta) corresponde a um ingrediente característico;

Portaria Nº 65, DE 23 DE ABRIL DE Publicado no Diário Oficial da União de 24/04/2008, Seção 1, Página 11

Portaria Nº 63, DE 23 DE ABRIL DE Publicado no Diário Oficial da União de 24/04/2008, Seção 1, Página 6

a) preparado contendo uva (fruta) correspondente a um ingrediente característico:

REGULAMENTO TÉCNICO PARA A FIXAÇÃO DOS PADRÕES DE IDENTIDADE E QUALIDADE PARA LICOR

Considerando a necessidade de estabelecer a identidade e a qualidade dos produtos de cervejaria destinados ao consumo humano;

REGULAMENTO TÉCNICO PARA FIXAÇÃO DOS PADRÕES DE IDENTIDADE E QUALIDADE PARA REFRESCO

VI - preparado líquido ou sólido para... (acrescido do nome da bebida alcoólica por mistura a ser elaborada);

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

CÂMARA DOS DEPUTADOS COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1122, DE 2013.

Legislação de bebidas não alcoólicas a base de uva

Art. 1º Aprovar o REGULAMENTO TÉCNICO PARA FIXAÇÃO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE LEITE EM PÓ MODIFICADO, em anexo.

COMISSÃO DIRETORA PARECER Nº 1.404, DE 2004

Portaria Nº 62, DE 23 DE ABRIL DE Publicado no Diário Oficial da União de 25/04/2008, Seção 1, Página 5

REGULAMENTO TÉCNICO MERCOSUL DE PRODUTOS DE CERVEJARIA

Resolução DC/ANVISA nº 46, de DOU de

ANEXO REGULAMENTO TÉCNICO PARA FIXAÇÃO DOS PADRÕES DE IDENTIDADE E QUALIDADE PARA FERMENTADOS ACÉTICOS

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA PORTARIA Nº 327, DE 17 DE SETEMBRO DE 2009

RESOLUÇÃO DE DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 264, DE 22 DE SETEMBRO DE 2005.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor sessenta dias após a sua publicação.

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO GABINETE DO MINISTRO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 19, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2003

PORTARIA N 29, DE 13 DE JANEIRO DE 1998

Art. l Aprovar o Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade de Queijo Petit Suisse, conforme consta dos Anexos desta Instrução Normativa.

Resolução RDC nº 273, de 22 de setembro de 2005

ANEXO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº XX, DE XX DE XXXX DE 2012 O MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, no uso da atribuição que lhe

RESOLUÇÃO DE DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº. 273, DE 22 DE SETEMBRO DE 2005.

Parecer Consultoria Tributária Segmentos. Calculo de IPI por Pauta para Sorvetes acondicionados em potes de 1 a 2 litros - Federal

revoga: Resolução nº 14 de junho de 1978 Resolução nº 15 de abril de 1978 RESOLUÇÃO DE DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº. 268, DE 22 DE SETEMBRO DE 2005.

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO GABINETE DO MINISTRO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 19, DE 19 DE JUNHO DE 2013

RESOLUÇÃO - RDC Nº 91, DE 18 DE OUTUBRO DE 2000

PROPOSTA BRASILEIRA PARA OS PADRÕES DE IDENTIDADE E QUALIDADE (PIQ) DOS PRODUTOS DE CERVEJARIA NO MERCOSUL

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

INSTRUÇÃO NORMATIVA CONJUNTA SDA/SDC/ANVISA/IBAMA Nº 1, DE 24 DE MAIO DE 2011.

INÁCIO AFONSO KROETZ

REGULAMENTO TÉCNICO PARA FIXAÇÃO DOS PADRÕES DE IDENTIDADE E QUALIDADE PARA AGUARDENTE DE CANA E PARA CACHAÇA

IN SRF 660/06 - IN - Instrução Normativa SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL - SRF nº 660 de

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO

1. REGISTRO DE ESTABELECIMENTO DE PRODUÇÃO, PREPARAÇÃO, MANIPULAÇÃO, BENEFICIAMENTO, ACONDICIONAMENTO E EXPORTAÇÃO DE BEBIDA E FERMENTADO ACÉTICO.

Alimentos Minimamente Processados : controle sanitário e legislação

LABORATÓRIO DE BROMATOLOGIA, DA FACULDADE DE FARMÁCIA, DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

RESOLUÇÃO - RDC Nº. 18, DE 27 DE ABRIL DE Dispõe sobre alimentos para atletas.

Portaria nº 795 de 15/12/93 D. O. U. 29/12/93 NORMA DE IDENTIDADE, QUALIDADE, EMBALAGEM, MARCAÇÃO E APRESENTAÇÃO DO FARELO DE SOJA

PORTARIA N 1.034, DE 26 DE OUTUBRO DE 2010

item 7.1 revogada(o) por: Resolução RDC nº 267, de 25 de setembro de 2003 revogada(o) por: Resolução RDC nº 266, de 22 de setembro de 2005

Regulamentação das águas no Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA)

AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DIRETORIA COLEGIADA RESOLUÇÃO - RDC Nº 14, DE 15 DE MARÇO DE 2012

RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA RDC Nº 45, DE 19 DE SETEMBRO DE (Alterada pela Resolução RDC n 48, de 25 de setembro de 2014.

revogada(o) por: Resolução RDC nº 263, de 22 de setembro de 2005

CAPÍTULO I Seção I Da Exigência e do Uso da PTV

Instrução Normativa MAPA 15/2009 (D.O.U. 28/05/2009)

Resolução DC/ANVISA nº 45, de DOU de

ANEXO REGULAMENTO TÉCNICO PARA FIXAÇÃO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE COMPOSTO LÁCTEO

LEI Nº , DE 11 DE JANEIRO DE 2002

INSTRUÇÃO NORMATIVA CONJUNTA Nº 18, DE 28 DE MAIO DE 2009

Art. 1º Aprovar o Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade de Queijo Regional do Norte ou Queijo Tropical de Uso Industrial, conforme anexo.

Ministério da Saúde Agência Nacional de Vigilância Sanitária RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 21, DE 28 DE MARÇO DE 2012

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO GABINETE DO MINISTRO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 01, DE 7 DE JANEIRO DE 2000

considerando que os regulamentos técnicos da ANVISA de padrões de identidade e qualidade de alimentos devem priorizar os parâmetros sanitários;

Frutas e Hortaliças embaladas Aspectos Legais

MARCOS DE BARROS VALADÃO

HISTÓRIA: PROCESSAMENTO LEITES FERMETADOS. Leite fermentado batido

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA-SDA COORDENAÇÃO GERAL DE APOIO LABORATORIAL-CGAL

RESOLUÇÃO-ANVISA Nº 263, DE 22 DE SETEMBRO DE 2005

Rotulagem de alimentos embalados. Prof. Ismar Araújo de Moraes Departamento de fisiologia e Farmacologia da UFF Medico Veterinário S/SUBVISA-RIO

Nem tudo que borbulha é ESPUMANTE.

RDC 60. Perguntas e Respostas. RDC nº 60, RDC 60 - PERGUNTAS E RESPOSTAS

I Encontro sobre produção, tecnologias e estudos de cervejas caseiras e industriais

REGULAMENTO TÉCNICO PARA REGISTRO DE ANTIMICROBIANOS DE USO VETERINÁRIO

MEIOS DE CULTURA DESENVOLVIMENTO OU PRODUÇÃO DE MEIOS DE CULTURA. Necessidade Bactérias Leveduras

O consumidor deve estar atento às informações do rótulo?

DECRETO Nº DE 25 DE JUNHO DE 1962

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Portaria em consulta pública - ( Válida até 14/11/2010) MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA


ANEXO REGULAMENTO TÉCNICO PARA FIXAÇÃO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE LEITE EM PÓ MODIFICADO

O manipulador de alimentos tem que conferir todas as informações do rótulo?

REGULAMENTO TÉCNICO MERCOSUL DE PORÇÕES DE ALIMENTOS EMBALADOS PARA FINS DE ROTULAGEM NUTRICIONAL

Regulamentação do uso de aditivos naturais x artificiais

Medida Provisória nº de de 2008

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

RESOLUÇÃO N 02, DE 07 DE JANEIRO DE 2002

Informe Técnico n. 67, de 1º de setembro de 2015.

REGULAMENTO TÉCNICO PARA PRODUTOS SANEANTES A BASE DE HIPOCLORITOS ADITIVADOS (REVOGACAO DA RES. GMC Nº 57/98)

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO. GABINETE DO MINISTRO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 22, DE 24 DE NOVEMBRO DE 2005.

Sistema Integrado de Licenciamento - SIL

Regulamento Técnico MERCOSUL de Identidade e Qualidade de Queijo Minas Frescal

.Art. 3º Fica concedido o prazo de noventa dias, da data de sua vigência, para os interessados se adequarem às exigências desta Instrução Normativa.

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS <!ID > RESOLUÇÃO Nº 15, DE 17 DE JULHO DE 2006

Consulta Pública n. 72, de 14 de julho de Estabelece os critérios de aceitabilidade de nomes comerciais de medicamentos.

* Rótulos dos Alimentos. Equipe: Divair Doneda, Vanuska Lima, Clevi Rapkiewicz, Júlia S. Prates

considerando o disposto no Regulamento Técnico, aprovado pela RDC/Anvisa nº. 154 de 15 de junho de 2004, republicada em 31 de maio de 2006;

RESOLUÇÃO RDC Nº 59, DE 10 DE OUTUBRO DE Dispõe sobre os nomes dos medicamentos, seus complementos e a formação de famílias de medicamentos.

CIRCULAR SUSEP N o 269, de 30 de setembro de 2004.

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA-SDA COORDENAÇÃO GERAL DE APOIO LABORATORIAL-CGAL

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA INSTRUÇÃO NORMATIVA CONJUNTA Nº 32, DE 26 DE OUTUBRO DE 2005

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Secretaria de Defesa Agropecuária

RESOLUÇÃO VISA/SMSA-SUS/BH Nº 002/00

Transcrição:

PROJETO DE INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº, DE DE DE 2009 O MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, no uso da atribuição que lhe confere o art. 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição, e nos termos do disposto na Lei nº 8.918, de 14 de julho de 1994, no Decreto nº 6.871, de 4 de junho de 2009, e o que consta do Processo nº 21000.008906/2009-99, resolve: Art. 1º Aprovar os padrões de identidade e qualidade do fermentado acético. Art. 2º A presente Instrução Normativa aplica-se ao fermentado acético comercializado no território brasileiro, excetuado o exclusivamente oriundo da fermentação acética do vinho. Art. 3º acético é o produto definido no art. 77 do Decreto nº 6.871, de 4 de junho de 2009, por meio de processo tecnológico adequado que assegure a sua apresentação e conservação até o momento do consumo. Art. 4º As denominações fermentado acético e vinagre são equivalentes, porém mutuamente exclusivas. Art. 5º De acordo com a sua composição ou forma de obtenção, o fermentado acético será classificado e denominado conforme tabela 1 constante do Anexo desta Instrução Normativa. 1º O fermentado acético adicionado de aroma natural deverá ter a sua denominação acrescida do termo aromatizado. 2º É vedado o uso da denominação ou marca agrin para o fermentado acético misto de álcool e vinho ou para qualquer outro fermentado acético definido nesta Instrução Normativa. Art. 6º As características sensoriais e físico-químicas do fermentado acético deverão estar em consonância com a composição do produto. Art. 7º O fermentado acético de álcool deverá apresentar os parâmetros estabelecidos na tabela 2 constante do Anexo desta Instrução Normativa. Parágrafo único. O álcool utilizado como ingrediente para a produção de fermentado acético de álcool deverá ser originado exclusivamente da cana-de-açúcar. Art. 8º O fermentado acético de fruta deverá apresentar os parâmetros estabelecidos na tabela 3 constante do Anexo desta Instrução Normativa. Art. 9º O fermentado acético de cereal deverá apresentar os parâmetros estabelecidos na tabela 4 constante do Anexo desta Instrução Normativa. Art. 10. Os fermentados acéticos de vegetal, de mel-de-abelha ou de melaço deverão apresentar os parâmetros estabelecidos na tabela 5 constante do Anexo desta Instrução Normativa. Art. 11. O fermentado acético composto adicionado de suco de limão deverá contê-lo em quantidade não inferior a dois e meio por cento em volume e acidez mínima de cinco por cento.

Art. 12. No fermentado acético condimentado, deverá ser utilizado o tempero ou a especiaria prevista em legislação específica. Art. 13. O fermentado acético, como também o fermentado acético duplo, o triplo ou outro de maior acidez acética deverão apresentar os parâmetros estabelecidos na tabela 6 constante do Anexo desta Instrução Normativa. Art. 14. O fermentado acético misto de álcool e de vinho deverá apresentar os parâmetros estabelecidos na tabela 7 constante do Anexo desta Instrução Normativa. Art. 15. O fermentado acético adicionado de condimento ou de aroma natural poderá apresentar turbidez proveniente desses ingredientes. Art. 16. O ácido acético do fermentado acético deverá provir exclusivamente da fermentação acética da matéria-prima que lhe deu origem. Art. 17. O fermentado acético deverá ser submetido a processo que elimine microrganismo prejudicial à estabilização biológica e à qualidade do produto, de acordo com as práticas previstas em legislação específica. Art. 18. O fermentado acético não deverá ter a sua característica sensorial ou composição alterada pelo material do recipiente, utensílio ou equipamento utilizado no seu processamento e comercialização. Parágrafo único. É vedada a adição de qualquer substância ou ingrediente que altere as características sensoriais naturais do produto final, excetuados os casos previstos no Anexo desta Instrução Normativa. Art. 19. O fermentado acético poderá ser adicionado de água, que deverá obedecer às normas e aos padrões aprovados pela legislação específica. Art. 20. O aditivo, o coadjuvante de tecnologia de fabricação, o recipiente e as demais substâncias devem atender à legislação específica. 1º É proibida a utilização de aromatizante sintético e do corante enocianina (INS 163ii). 2º É permitida a utilização de corante caramelo exclusivamente para o fermentado acético de álcool na concentração máxima de quatro centésimos de grama por cem mililitros. 3º É vedada a utilização de recipientes e embalagens tipo flaconetes, contagotas, spray, ampolas, copos-medidas ou outras que caracterizem produtos similares àqueles de uso farmacêutico, medicamentoso ou terapêutico. Art. 21. Durante o processo de fermentação, poderá ser injetado no fermentado acético oxigênio ou ar industrialmente puro. Art. 22. Durante o processo de fermentação, poderá ser utilizado sal nutriente, açúcar, aminoácido e vitamina, desde que previstos em legislação específica, com o objetivo exclusivo de alimentar as bactérias acéticas, na quantidade mínima necessária à complementação do substrato da fermentação acética. Art. 23. Os estabelecimentos de produção do fermentado acético deverão apresentar as condições higiênicas fixadas nas normas sanitárias em vigor.

1º O fermentado acético não poderá conter substância tóxica em quantidade que possa tornálo nocivo para a saúde humana. 2º O fermentado acético não deverá apresentar contaminante microbiológico ou resíduo de agrotóxico ou outro contaminante orgânico e inorgânico em quantidade superior ao limite estabelecido em legislação específica em vigor. 3º A concentração de metanol não poderá ser superior a um grama por litro. Art. 24. Os pesos e medidas deverão atender à legislação específica. Art. 25. A rotulagem deverá obedecer às normas estabelecidas pelo Regulamento da Lei nº 8.918, de 14 de julho de 1994, aprovado pelo Decreto n 6.871, de 2009, e pela legislação complementar. Parágrafo único. É vedado o uso da expressão claro, escuro, rubro, artesanal, caseiro, reserva, especial e outras expressões similares para designar, tipificar ou qualificar o produto previsto na presente Instrução Normativa, salvo aquelas estabelecidas por ato administrativo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Art. 26. Os métodos oficiais de amostragem e de análise são aqueles estabelecidos pelo Decreto nº 6.871, de 2009, pela legislação complementar e pelos atos administrativos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Art. 27. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação. Art. 28. Fica estabelecido o prazo de 180 (cento e oitenta) dias para adequação ao disposto nesta Instrução Normativa. Art. 29. Ficam revogados os itens 5.4 e 6, da Instrução Normativa nº 4, de 5 de fevereiro de 2001, que tratam do agrin e do seu cálculo e critério de análise, e a Instrução Normativa n 36, de 14 de outubro de 1999, para os produtos relativos à Lei nº 8.918, de 14 de julho de 1994. REINHOLD STEPHANES

ANEXO TABELAS Tabela 1: Classificação e denominação do fermentado acético Denominação Composição ou Forma de obtenção Classificação Vinagre Acético alcoólico de mistura hidroalcoólica de álcool Álcool originária do álcool etílico potável de Acético de Álcool cana-de-açúcar; de fruta Fruta alcoólico de fruta ou da mistura de frutas; Acético de Fruta alcoólico de cereal ou da mistura de cereais; alcoólico de vegetal ou da mistura de vegetais; alcoólico de mel-de-abelha; acético de fermentado alcoólico adicionado de suco, de vegetal ou de mel-de-abelha, em conjunto ou separadamente; acético de fermentado alcoólico adicionado de condimento; acético de fermentado alcoólico com acidez volátil superior a oito gramas de ácido acético por cem mililitros do produto; acético de fermentado alcoólico com acidez volátil superior a doze gramas de ácido acético por cem mililitros do produto; acético de fermentado alcoólico adicionado de uma mistura hidroalcoólica em quantidade que corresponda, no máximo, a cinquenta por cento da acidez final; acético de álcool adicionado de fermentado acético de vinho em proporção de setenta por cento e trinta por cento, respectivamente. de cereal de vegetal de mel composto condimentado duplo triplo misto misto de álcool e de vinho Acético de Cereal Acético de Ve g e t a l Acético de Mel Acético Composto Acético Condimentado Acético Duplo Acético Triplo Acético Mis-to Acético Misto de Álcool e de Vinho Cereal Vegetal Mel Composto nome genérico da matéria-prima) Condimentado Duplo Triplo Misto Vinagre Misto de Álcool e de Vinho

Tabela 2: Parâmetros do fermentado acético de álcool Álcool (% v/v) a 20ºC Máximo 0,5 Ausência de elementos estranhos à sua natureza Tabela 3: Parâmetros do fermentado acético de fruta Álcool (% v/v) a 20ºC Máximo 0,5 Cinzas (g/l) Mínimo 1,00; Máximo 5,00 Extrato seco reduzido (g/l) Mínimo 6,00 Sulfatos, expressos em g/l de sulfato de potássio Máximo 1,00 Ausência de elementos estranhos à sua natureza Tabela 4: Parâmetros do fermentado acético de cereal Álcool (% v/v) a 20ºC Máximo 1,0 Cinzas (g/l) Mínimo 1,00; Máximo 5,00 Extrato seco reduzido (g/l) Mínimo 7,00 Sulfatos, expressos em g/l de sulfato de potássio Máximo 1,00 Ausência de elementos estranhos à sua natureza Tabela 5: Parâmetros do fermentado acético de vegetal, de mel-de-abelha ou de melaço Álcool (% v/v) a 20ºC Máximo 1,0 Cinzas (g/l) Mínimo 1,00; Máximo 5,00 Extrato seco reduzido (g/l) Mínimo 7,00 Sulfatos, expressos em g/l de sulfato de potássio Máximo 1,00 Ausência de elementos estranhos à sua

natureza Tabela 6: Parâmetros do fermentado acético, como também o fermentado acético duplo, o triplo ou outro de maior acidez acética, em função da acidez volátil Acidez volátil expressa em Álcool etílico (% em volume) a 20ºC ácido acético (g/100ml) MÍNIMO MÁXIMO MÁXIMO acético 4,0 7,9 0,5 acético duplo 8,0 11,9 0,5 acético triplo 12,0 --- 0,5 Tabela 7: Parâmetros do fermentado acético misto de álcool e de vinho Álcool (% v/v) a 20ºC Máximo 0,5 Cinzas (g/l) Mínimo 0,10; Máximo 5,00 Ausência de elementos estranhos à sua natureza Sulfatos, expressos em g/l de Sulfato de Potássio Máximo 1,00 Padrões de pureza (% de ácido acético originário do vinho) Mínimo 30 Extrato seco reduzido (g/l) Para fermentado acético misto de álcool e vinho tinto Mínimo 0,70 Para fermentado acético misto de álcool e de vinho branco Mínimo 0,60