MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DEPARTAMENTO DE REGULAÇÃO, AVALIAÇÃO E CONTROLE

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Transcrição:

MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DEPARTAMENTO DE REGULAÇÃO, AVALIAÇÃO E CONTROLE CONTEXTUALIZAÇÃO DO GERENCIAMENTO DE ALERTAS DO INFOSAS 2016 1

Sumário 1 Contexto... 3 1.1 O papel do InfoSAS... 4 2 O tratamento dos Alertas... 5 3 Anexo... 6 3.1 Lei Federal nº 8.080, de 19/9/1990... 6 2

1 Contexto Os princípios norteadores da atuação dos Serviço de Controle, Avaliação, Regulação e Auditoria são os mesmos que orientam a organização do SUS e se referem à igualdade e integralidade da atenção à saúde. Os princípios organizativos desses serviços universalidade e gratuidade do sistema, o uso de referencial epidemiológico e conjugação dos recursos com vistas à otimização de serviços de saúde e, finalmente, a descentralização da gestão do sistema visam ampliar o campo de domínio do SUS sobre os fatores que determinam o acesso dos cidadãos aos serviços, segundo os preceitos da equidade do acesso à atenção à saúde. (Art. 198 da Constituição Federal e no art. 7 da lei 8.080) A Lei 8.142/90 atribui aos Conselhos de Saúde, em cada esfera governamental, o poder deliberativo sobre a formulação de estratégias e o acompanhamento da execução da política de saúde em seu âmbito. Portanto, o direito às informações também se constitui como um princípio basilar do SUS. Pela Lei 8080/90, o controle, a avaliação e a fiscalização das ações e serviços de saúde são de competência comum dos gestores federal, estaduais e municipais, cabendo a cada um a definição de suas instâncias e mecanismos próprios de atuação, dentro de seus limites políticoadministrativos. Entre as competências comuns dos três níveis de governo, a lei define a elaboração de normas para regular as atividades dos serviços privados de saúde, tendo em vista sua relevância pública. Como cada instância governamental no SUS tem papel diferenciado e complementar, a lei define ainda competências específicas de controle, avaliação e fiscalização das ações e dos serviços de saúde para cada nível gestor. Contudo, a implementação dessas atividades no SUS tem suscitado questionamentos, considerando os tipos, alcances e a divisão dessas tarefas entre as estruturas organizacionais de cada gestor e entre as três esferas governamentais. A operação cotidiana das ações necessárias ao cumprimento desses dispositivos da Lei Orgânica é assegurada por meio da estruturação dos serviços de avaliação, regulação, controle e auditoria, em geral, denominados simplesmente controle e avaliação. Esses serviços já se encontram organizados na maioria dos municípios brasileiros que assumiram integralmente a gestão do SUS. No entanto, pode-se dizer que há um relativo consenso entre os gestores e profissionais do SUS quanto à afirmação de que o sistema de saúde brasileiro se apresenta ainda bastante heterogêneo quanto à capacidade institucional de gestão, dadas as diferentes possibilidades administrativas (e financeiras) dos municípios. Embora se tratando de exigência legal, não são poucos os municípios que ainda não se organizaram nesse sentido e que executam as atividades de Controle e Avaliação de forma precária. 3

1.1 O papel do InfoSAS Ao gestor federal do SUS é atribuído, entre outras, a competência para normalizar a regulação das relações entre o SUS e os serviços privados contratados de assistência à saúde. Para o gestor local, a descentralização do sistema de saúde significa a necessidade de desenvolvimento de estratégias, métodos e instrumentos voltados para o fortalecimento da gestão sistêmica da saúde no seu território e de articulação com a região, particularmente dentro do objetivo de organização de uma rede assistencial. Sem subestimar a importância dos instrumentos já utilizados no controle, regulação e avaliação dos serviços, a descentralização do sistema e a complexidade e capilaridade do SUS impõem aos gestores a modernização das ferramentas de avaliação e controle. Naturalmente isso implica também mudanças estruturais e de postura gerencial. O InfoSAS se apresenta, então, como resposta a essa necessidade, constituindo-se como um sistema de monitoramento e controle permanente da produção de serviços de saúde à população, com a detecção automática de discrepâncias estatísticas, permitindo a rápida deflagração de ações preventivas ou corretivas. Ele fornece elementos sobre o desempenho dos prestadores de serviços públicos e privados, subsidia a seleção de prioridades de ação e contribui para instrumentalizar os Conselhos de Saúde no cumprimento das suas funções. O InfoSAS é provido ao mesmo tempo de acurácia, simplicidade, agilidade e baixo custo para os gestores locais, sendo, assim, de fácil utilização por todos os gestores do SUS. Todavia os mecanismos para que ocorram o correto direcionamento e a condução dessas ações nos moldes politicamente definidos na Constituição Brasileira se baseiam em um sistema integrado entre os três níveis de governo. Considerando que o InfoSAS traz um conjunto de achados que constituem matéria-prima importante para as ações de controle e avaliação dos serviços e demandam ações imediatas por parte dos profissionais dessa área, foi desenvolvido dentro do próprio sistema um mecanismo de gerenciamento integrado dos alertas emitidos. A organização de um sistema de monitoramento dos principais achados e medidas tomadas pelos gestores locais relacionadas aos alertas emitidos pelo InfoSAS deve integrar uma iniciativa mais ampla de provimento de suporte técnico e desenvolvimento de ações de cooperação junto às esferas estaduais e municipais, no desempenho das macrofunções gestoras de controle e avaliação das ações, dos serviços e sistemas de saúde sob a responsabilidade do Departamento de Regulação, Avaliação e Controle de Sistemas (DRAC/SAS). O desenho do modus operandi do relacionamento das três esferas de gestão do SUS no desenvolvimento das ações de monitoramento, avaliação e controle parte do respeito ao princípio da descentralização da gestão do sistema de saúde e comando único em cada esfera de governo. Assim, o Ministério da Saúde por meio do DRAC se relaciona única e exclusivamente com as 27 unidades da federação como sistemas estaduais de saúde. 4

A concepção geral que orienta essa definição é que ao Ministério cabe intervir diretamente nos municípios nos casos de incapacidade ou insuficiência de atuação dos gestores estaduais. E cabe aos gestores estaduais a relação direta com os gestores municipais por meio das regionais ou não. A mesma situação de insuficiência ou inépcia deve ser comprovada pelo gestor estadual em relação à gestão municipal, para justificar sua atuação direta em um estabelecimento prestador de serviços para o SUS. Essa definição tem impacto importante em relação à organização e divisão do trabalho dos técnicos envolvidos e, especialmente, à forma que se pretende dar às ações de cooperação intergestora. Nos casos de insuficiência dos gestores estaduais e municipais, o DRAC poderá atuar diretamente junto com os gestores locais com base na compreensão de um conjunto de objetivos esperados da sua atuação no gerenciamento dos alertas do InfoSAS, entre os quais se destacam: Apoiar os Estados, Municípios e o Distrito Federal no planejamento e controle da produção, alocação e utilização dos recursos de custeio da atenção de média e alta complexidade. Desenvolver ações de cooperação técnica com os Estados, os Municípios e o Distrito Federal para a qualificação das atividades de regulação, controle e avaliação das ações assistenciais de média e alta complexidade. Construir arranjos metodológicos para o monitoramento e a avaliação dos sistemas de saúde. Desenvolver estudos avaliativos que possam contribuir para a qualificação e institucionalização de metodologias de avaliação e controle dos serviços de saúde realizados pelo Sistema Único de Saúde. 2 O tratamento dos Alertas Uma rotina de tratamento dos achados do InfoSAS, produzidos com base na identificação de discrepâncias estatísticas de quantidade e valor de médio da produção de procedimentos SIA e SIH, em relação às médias nacionais e estaduais ou a padrões preestabelecidos como parâmetro referencial, prevê, antes de qualquer passo, que o exame dos achados do InfoSAS se dê de forma sistemática, periodicamente. Cada estado deve pactuar com os seus municípios os fluxos e rotinas a serem seguidos. Em princípio, há três tipos de achados: Aqueles aos quais é possível associar alta probabilidade de fraude e que deveriam ser encaminhados direta e formalmente para o DENASUS. Aqueles que, apesar de sinalizarem anomalias exigem análise complementar pelas áreas técnicas especializadas. Essa análise pode trazer elementos importantes para o refinamento dos algoritmos pela equipe do InfoSAS, além de subsidiar políticas específicas e novos métodos de monitoramento dos achados. Aqueles que sinalizam necessidade de acompanhamento e exame adicional, não sob o prisma da política ou do financiamento, mas sob a ótica da realidade locorregional. 5

A funcionalidade de tratamento de alertas possibilita aos gestores do InfoSAS destacar e comentar alertas que merecem ou exigem análise, estudo, investigação. A essa funcionalidade foi dado o nome de Gerenciamento de Alertas do InfoSAS. 3 Anexo 3.1 Lei Federal nº 8.080, de 19/9/1990 A Lei Federal nº 8.080, de 19/9/1990, dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes quanto às funções relacionadas aos Serviços de Controle e Avaliação, estabelece: TÍTULO II Do Sistema Único de Saúde Disposição Preliminar CAPÍTULO I Dos Objetivos e Atribuições Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde-SUS: VII - o controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias de interesse para a saúde; CAPÍTULO IV Da Competência e das Atribuições SEÇÃO I das Atribuições Comuns Art. 15º A União, os estados, o Distrito Federal e os municípios exercerão, em seu âmbito administrativo, as seguintes atribuições: I - Definição das instâncias e mecanismos de controle, avaliação e fiscalização das ações e serviços de saúde; IV - Organização e coordenação do sistema de informação em saúde; V - Elaboração de normas técnicas e estabelecimento de padrões de qualidade e parâmetros de custos que caracterizam a assistência à saúde; XI - Elaboração de normas para regular as atividades de serviços privados de saúde, tendo em vista a sua relevância pública; SEÇÃO II Da Competência Art. 18. À direção municipal do Sistema Único de Saúde-SUS, compete: I - Planejar, organizar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde e gerir e executar os serviços públicos de saúde; III - Participar da execução, controle e avaliação das ações referentes às condições e aos ambientes de trabalho; X - Celebrar contratos e convênios com entidades prestadoras de serviços privados de saúde, bem como controlar e avaliar sua execução (observado o disposto no artigo 26 desta lei) 6

XI - Controlar e fiscalizar os procedimentos dos serviços privados de saúde: XII - Normatizar complementarmente as ações e serviços públicos de saúde no seu âmbito de atuação. 7