SER Introdução ao Geoprocessamento. Relatório sobre o Laboratório 3

Documentos relacionados
Relatório do Laboratório 3

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SENSORIAMENTO REMOTO. SER-300 Introdução ao Geoprocessamento. Relatório do Laboratório 3 ANA CAROLINA MOREIRA PESSÔA

Laboratório 3 MNT. Disciplina. Introdução ao Geoprocessamento SER 300. Prof. Antonio Miguel Vieira Monteiro

SER-300 INTRODUÇÃO AO GEOPROCESSAMENTO: MODELAGEM E CRIAÇÃO DA BASE DE DADOS

SER-300 Introdução ao Geoprocessamento

Laboratório 3 Modelagem Numérica de Terreno

SER-330: INTRODUÇÃO AO GEOPROCESSAMENTO

Modelagem Numérica de Terreno

SER Introdução ao Geoprocessamento. Laboratório 3 LABORATÓRIO DE MNT

Apresentar a importação de linhas e pontos cotados, em formato.dxf, afim de formarem um PI;

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SENSORIAMENTO REMOTO. SER-300 Introdução ao Geoprocessamento. Relatório do laboratório 3 WILLIAM FOSCHIERA

LABORATÓRIO 3. SER Introdução ao Geoprocessamento. Registro Modelagem Numérica de Terreno. Hugo do Nascimento Bendini

RELATÓRIO LABORATÓRIO

Laboratório 3. Disciplina. Introdução ao Geoprocessamento SER 300. Prof. Dr. Antonio Miguel Vieira Monteiro

Introdução a Geoprocessamento SER 300

INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS. Divisão de Sensoriamento Remoto. Geoprocessamento

SER Introdução ao Geoprocessamento. Relatório sobre o Laboratório 2

MODELAGEM DE DADOS GEORREFERENCIADOS PARA ESTUDOS URBANOS NO PLANO PILOTO DE BRASÍLIA

SER300 Introdução ao Geoprocessamento. Laboratório 1. Modelagem e Criação de Banco de Dados

INTRODUÇÃO AO GEOPROCESSAMENTO (SER - 300)

Laboratório 01. Modelagem da Base de Dados: Base de Dados Georeferenciados para Estudos Urbanos no Plano Piloto de Brasília

Laboratório Nº 3: Modelagem Numérica do Terreno. Um Modelo Numérico de Terreno (MNT) é uma representação matemática

SER Introdução ao Geoprocessamento. Relatório sobre o Laboratório 5

LABORATÓRIO 1 MODELAGEM DA BASE DE DADOS

Introdução a Geoprocessamento SER 300 do

Laboratório 01 Modelagem e Criação de Bancos de Dados

MODELAGEM E CRIAÇÃO DE BANCOS DE DADOS

INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SENSORIAMENTO REMOTO DIVISÃO DE PROCESSAMENTO DE IMAGENS

Modelagem Numérica do Terreno. Prof. Maria Isabel C. de Freitas Adaptado de INPE - DPI

SER Introdução ao Geoprocessamento. Laboratório 1 Modelagem da Base de Dados

Laboratório 1 Modelagem da Base de Dados

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SENSORIAMENTO REMOTO. SER-300 Introdução ao Geoprocessamento. Relatório do laboratório 4 WILLIAM FOSCHIERA

Modelagem e Criacao de Banco de Dados Laboratorio 1: Geoprocessamento

SER Introdução ao Geoprocessamento Laboratório 1- Modelagem de Base de Dados. Barbara Hass Miguel

Laboratório 1. Disciplina. Introdução ao Geoprocessamento SER 300. Prof. Antonio Miguel Vieira Monteiro

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SENSORIAMENTO REMOTO. SER-300 Introdução ao Geoprocessamento. Relatório do Laboratório 1 ANA CAROLINA MOREIRA PESSÔA

INTRODUÇÃO AO GEOPROCESSAMENTO

INPE - SER300 Geoprocessamento Laboratório 1: Modelagem da Base de Dados Georreferenciados para Estudos Urbanos no Plano Piloto de Brasília

SER 300 INTRODUÇÃO AO GEOPROCESSAMENTO

Relatório - Laboratório 1

LABORATÓRIO 1 Software SPRING Introdução ao Geoprocessamento (SER300)

Geoprocessamento. Laboratório 1: Modelagem e Criação de Bancos de Dados

GEOPROCESSAMENTO. MNT - Modelo Numérico de Terreno. Prof. Luiz Rotta

Disciplina Geoprocessamento Aplicadoao Planejamento

MNT: MODELAGEM NUMÉRICA DE TERRENOS

SER Introdução ao Geoprocessamento

Aula 8 -Modelagem Numérica

Modelos Numéricos de Terreno. Disciplina: Geoprocessamento Profª. Agnes Silva de Araujo

LABORATÓRIO 1. SER Introdução ao Geoprocessamento. Modelagem da Base de Dados. Hugo do Nascimento Bendini

Relatório LAB1 França D. G. M. Matrícula: Exercício 1

Comunicado Técnico ISSN

Laboratório 1 Modelagem e Criação de Bancos de Dados Base de Dados Georeferenciados para Estudos Urbanos no Plano Piloto de Brasília

Tutorial QGIS Modelagem Numérica de Terreno

Laboratório 1. Disciplina. Introdução ao Geoprocessamento SER 300. Prof. Dr. Antonio Miguel Vieira Monteiro

Rotina para elaboração de MDE com o uso do SPRING/INPE.

Laboratório 5 Analise Espacial de Dados Geográficos Geoestatística Linear

Modelagem Numérica de Terreno: Teoria & Prática

Base de Dados Georeferenciados para Estudos Urbanos no Plano Piloto de Brasília.

MODELO DIGITAL DE TERRENO II

Definição: representação matemática computacional da distribuição de um fenômeno espacial que ocorre dentro de uma região da superfície terrestre.

MODELO DIGITAL DE TERRENO I

INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS. Divisão de Sensoriamento Remoto. Geoprocessamento

Modelagem Numérica de Terreno. Carlos Alberto Felgueiras

Laboratório 1: Modelagem e criação de banco de dados

Laboratório 5 Geoestatística Linear. Disciplina. Introdução ao Geoprocessamento SER 300. Prof. Antonio Miguel Vieira Monteiro

ModeloDigital de Superfície-MDS

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS Aula 5. SIG- Eng. Cartográfica Prof. Luciene Delazari

Mapas e suas representações computacionais

ELABORAÇÃO DE MODELOS NUMÉRICOS DO TERRENO NO SPRING REPRESENTANDO O RELEVO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO ARATÚ

Análise da variação espacial do teor de argila sobre a Fazenda Canchim.

Laboratório 4. Disciplina. Introdução ao Geoprocessamento SER 300. Prof. Dr. Antonio Miguel Vieira Monteiro

Disciplina SER 300 Introdução ao Geoprocessamento Relatório - Laboratório 4 : Análise MultiCritério e LEGAL

EngEnhArIA CaRToGRáFiCa Cartografia I 2º ano. Introdução aos Sistemas de Informações Geográficas - Parte I

INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS. Divisão de Sensoriamento Remoto. Geoprocessamento

GEOPROCESSAMENTO. Bases conceituais e teóricas. Prof. Luiz Henrique S. Rotta

Laboratório 4 Análise Multicritério e LEGAL. Disciplina. Introdução ao Geoprocessamento SER 300. Prof. Antonio Miguel Vieira Monteiro

Zoneamento Ecológico Econômico preliminar do Município de São João Batista do Glória (MG) JOÃO VIANEI SOARES 1

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SENSORIAMENTO REMOTO SER-300 Introdução ao Geoprocessamento

ANÁLISE DE MODELOS NUMÉRICOS DE TERRENO PARA MODELOS GEOMORFOLÓGICOS LOPES, E.S.S. 1 RIEDEL, P.S. 2 VIDOTTI, M. 3 MERINO, E.R. 4

Geoprocessamento. Aula 11 SIG: MDT, Matrizes, Algebra de Mapas. Junho de 2017 P ROFA. MARIANA A. G I ANNOT TI

3 REPRESENTAÇÃO DA SUPERFÍCIE TOPOGRÁFICA

18/05/2010. # Modelagem numérica do terreno (MNT) # Métodos de interpolação de dados numéricos

VARIÁVEIS GEOMORFOLÓGICAS NO ESTUDO DE DESLIZAMENTOS EM CARAGUATATUBA-SP UTILIZANDO IMAGENS TM-LANDSAT E SIG

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SENSORIAMENTO REMOTO. SER-300 Introdução ao Geoprocessamento. Relatório do Laboratório 2 ANA CAROLINA MOREIRA PESSÔA

DADOS EM GEOPROCESSAMENTO

Definição: representação matemática computacional da distribuição de um fenômeno espacial que ocorre dentro de uma região da superfície terrestre.

SER300 - Introdução ao Geoprocessamento

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA. No nível mais próximo ao usuário, a interface homemmáquina define como o sistema é operado e controlado.

CAPÍTULO 5 LINGUAGEM LEGAL E EXTENSÕES PROPOSTAS

Geoprocessamento aplicado à determinação de parâmetros de alagamento do reservatório da usina hidrelétrica de Serra da Mesa, Minaçu, Goiás

ALGUNS ASPECTOS IMPORTANTES DA PROSPECÇÃO MINERAL DE CROMO USANDO TÉCNICAS DE GEOPROCESSAMENTO

MODELAGEM DE SUPERFÍCIES. Prof. Dr. Cristiano Zerbato

Modelagem em Geoprocessamento. - Modelo OMT - Modelo Geo-OMT - Exemplos

Edição Vetorial de Ponto, Linha e Polígono. Prof. Herondino

Dr. Carlos A Felgueiras Gerente de Desenvolvimento do SPRING

MONITORAMENTO DOS PROCESSOS EROSIVOS E MOVIMENTOS DE MASSA EM VIAS NO INTERIOR DA APA MACAÉ DE CIMA RIO DE JANEIRO. Resumo

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Centro Nacional de Pesquisa de Arroz e Feijão Ministério da Agricultura e do Abastecimento.

Geoprocessamento. Aula 12 SIG: Arquitetura e Modelagem. Junho de 2017 PROFA. MARIANA A. G I ANNOT TI

INPE-8081-PRE/3896 MODELAGEM NUMERICA DE TERRENO

Laboratório 2. Disciplina. Introdução ao Geoprocessamento SER 300. Prof. Dr. Antonio Miguel Vieira Monteiro

Transcrição:

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SENSORIAMENTO REMOTO SER-300 - Introdução ao Geoprocessamento Relatório sobre o Laboratório 3 Acadêmico: Gabriel de Oliveira Docentes: Dr. Antônio Miguel Vieira Monteiro Dr. Cláudio Barbosa São José dos Campos, 2010

1. INTRODUÇÃO Este relatório refere-se aos procedimentos realizados no Laboratório 3, componente curricular da disciplina SER-300 - Introdução ao Geoprocessamento, do curso de Pós-Graduação em Sensoriamento Remoto do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). O Laboratório 3 tem como principal objetivo se trabalhar com modelagem numérica de terreno (MNT) no ambiente do software SPRING. Para a realização do exercício, foram utilizados: 1) Software SPRING, versão 4.3.3; 2) Dados Dxf-r12 (arquivos em DXF-Release12), 3) Apostila ( Laboratório de MNT - Exercícios Práticos ).

2. DESENVOLVIMENTO Inicialmente, criou-se um Banco de Dados (Curso) e um novo Projeto (Plano_Piloto), conforme ilustra a Figura 1. Figura 1. Interface de criação do Banco de Dados e do Projeto, software SPRING 4.3.3. Com a definição do projeto, o próximo passo foi a criação de uma Categoria denominada Altimetria. Após este procedimento importou-se os dados de isolinhas para o plano de informação Mapa_altimetrico (Figura 2).

Figura 2. Plano de Informação Mapa_altimetrico. Logo, foram importados os pontos cotados para o mesmo plano de informação, a partir da geração de um mosaico (Figura 3). Figura 3. Plano de Informação Mapa_altimetrico com pontos cotados. Devido ao fato de cada isolinha e ponto cotado possuírem um valor Z associado, posteriormente foi criado um texto ao longo das isolinhas, utilizando os valores do eixo Z.

Figura 4. Plano de Informação Mapa_altimetrico com identificação dos pontos cotados e das isolinhas. A geração das grades triangulares através das amostras do Plano de Informação Mapa_altimetrico se deu de duas formas: sem a utilização de linha de quebra e com a utilização de linhas de quebra, importadas para uma Categoria denominada Drenagem no plano de informação Rios-linhas-quebra. As Figuras 5 e 6 ilustram respectivamente, as grades triangulares geradas sem e com linha de quebra. Figura 5. Grade triangular gerada sem linha de quebra, e destaque para sua ampliação.

Figura 6. Grade triangular gerada com linha de quebra, e destaque para sua ampliação. Após a geração das grades triangulares foram geradas as grades retangulares das seguintes formas: 1) através de amostras; 2) a partir de outra grade retangular; 3) a partir de uma grade triangular (Figuras 7, 8 e 9). Figura 7. Grade Retangular gerada através de amostras.

Figura 8. Grade Retangular gerada a partir de outra grade retangular. Figura 9. Grade Retangular gerada a partir a partir de uma grade triangular. Com a obtenção das grades retangulares, geraram-se as imagens através do modelo numérico. As Figuras 10 e 11 ilustram as imagens em níveis de cinza e relevo sombreado respectivamente.

Figura 10. Imagem em nível de cinza. Figura 11. Imagem sombreada. Para a geração da Grade de declividade, ativou-se o plano de informação MNT-grd-tin da categoria Altimetria e criou-se uma nova categoria chamada Grades_numericas. Assim foi gerada a imagem expressa na Figura 12.

FIGURA 12. Grade Numérica de Declividade. Após a criação da grade de declividade em graus, o próximo passo foi o fatiamento desta grade, associando-se para cada intervalo de classe uma cor na Categoria Declividade, a imagem gerada é mostrada na Figura 13. Figura 13. Plano de Informação MAPA_declividade-graus.

Posteriormente foi traçado um perfil a partir de um trajeto de linha, através do qual é gerado automaticamente um gráfico, como mostra a Figura 14. Figura 14. Interface de geração de perfil a partir de grades. Finalmente foi feita a visualização em 3D,que no software SPRING pode se dar de três formas: 1) projeção paralela; 2) projeção perspectiva; 3) projeção paralela-estéreo (Figuras 15, 16, 17). Figura 15. Visualização 3D em projeção paralela.

Figura 16. Visualização 3D em projeção perspectiva. Figura 17. Visualização 3D em projeção paralela-estéreo.

3. CONSIDERAÇÕES A partir da realização do Laboratório 3, foi possível vislumbrar algumas ferramentas que o software SPRING oferece para a produção de grades retangulares e triangulares, imagens sombreadas e em níveis de cinza, visualização em 3D, entre outros; mostrando-se de grande utilidade para o tratamento de dados de altimetria.