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Transcrição:

:: Nome do Curso Análise e Desenvolvimento de Sistemas :: Nome da Unidade Curricular PI Projetos e Programação de Sistema :: Tema da aula Modelo Funcional do Sistema :: Fase / Etapa do Fase 1 Planejamento do Escopo Projeto e Interligação e Levantamento de Requisitos :: aula 3 :: Desenvolveremos as seguintes habilidades nesta aula: 1 :: Visualizar a empresa como entidade composta de sistemas de informação. 2 :: Interpretar e classificar informações nas organizações. 3 :: Descrever processos. 4 :: Utilizar a ferramenta de descrição e registro do fluxo de informações entre os processos e entre os departamentos - DFD (Diagrama de Fluxo de Dados). :: 18

1 :: Introdução Nesta aula, você deverá fazer a análise e levantamento dos processos da área de negócios do seu cliente, para que, sem seguida, você construa o DFD (Diagrama de Fluxo de Dados). INTRODUÇÃO 2 :: Desenvolvimento A Análise é o estudo de um problema que antecede a tomada de uma ação. No domínio específico do desenvolvimento de sistemas computacionais, análise refere-se ao estudo de alguma área de trabalho ou de uma aplicação, levando quase sempre à especificação de um sistema. A fase de análise é crucial para o desenvolvimento de um bom sistema, pois envolve um dos elementos chave que é a comunicação entre o cliente e o desenvolvedor. Caso ocorra alguma falha nessa comunicação, o sistema também falhará. Você deverá ter muita atenção para entender o que o cliente quer e quais as suas necessidades, antes de começar a desenvolver um sistema que possa ajudá-lo a resolver os problemas existentes. Mais uma vez, as ferramentas que você poderá dispor para executar a atividade de análise, serão as entrevistas, questionários e observações. De posse dos resultados das entrevistas e das reuniões, você já terá o material necessário para descrever os Processos da empresa. Por definição podemos dizer que, processos são maneiras pelas quais se realiza uma operação, segundo determinadas normas. Portanto, detalhar as rotinas utilizadas pelo cliente é especificar os processos utilizados. Uma forma utilizada para a especificação de processo é a linguagem narrativa. A linguagem narrativa descreve o processo de forma textual, narrando o contexto da área de negócios da empresa. :: 19

Exemplo: A empresa XYZ emprega alguns vendedores para vender diversos itens. A maioria desses vendedores recebe seus ganhos a partir de uma comissão paga sobre os itens que eles venderam, mas alguns são empregados que recebem salário mais comissões. A empresa comercializa várias linhas diferentes de mercadorias, algumas conhecidas como itens comuns porque são amplamente aceitas e não exigem técnicas criativas de vendas. Os clientes também são divididos em categorias, alguns são conhecidos como regulares, porque fazem compra com tanta freqüência que não há necessidade de vendas criativas, mas, a maioria dos clientes do grupo não regular faz um pequeno volume de compras, vêm da rua, entram na loja, compram algo e desaparecem. O critério de comissões é o seguinte: se um empregado não assalariado vender um item que não seja comum nem privilegiado para alguém que não seja um cliente regular, recebe uma comissão de 10 por cento, a menos que o item custe mais de $ 10, 000, então, nesse caso, a comissão será de 5%. Um Diagrama de Fluxo de Dados é uma ferramenta que nos permite imaginar um sistema como uma rede de processos funcionais, interligados por dutos e tanques de armazenamento de dados. Ele oferece uma visão do sistema, uma visão orientada para funções. Podemos utilizar os seguintes termos como sinônimos de Diagramas de Fluxos de Dados: :: Diagrama de Bolhas; :: DFD; :: Modelo de processo; :: Diagrama de Fluxo de Trabalho; :: Modelo Funcional. Um DFD é composto por funções, fluxos e depósitos. A função mostra uma parte do sistema que transforma entradas em saídas. É representada graficamente, na maioria das vezes, por um círculo com um :: 20

nome que descreve a sua função. Esse nome, geralmente, é composto por uma frase constituída de um verbo e de um objeto. O Fluxo é graficamente representado por uma seta que entra ou sai de um processo, de acordo com a direção indicada pela seta. É utilizado para mostrar o movimento de fragmentos ou de pacotes de informações de um ponto a outro do sistema. O Depósito é utilizado para se modelar uma coleção de pacotes de dados em repouso. Uma das formas de representar, graficamente, o depósito é com duas barras paralelas. Todo sistema está inserido em um ambiente com o qual ele interage de onde partem os fluxos de dados de entrada e para onde vão os fluxos de dados de saída do sistema. Um ambiente de um sistema pode ser entendido como o meio externo. É delimitado pelos elementos externos que exercem influência sobre o comportamento do sistema. Denominamos estes elementos como terminais ou entidades externas. A representação gráfica de uma entidade externa do terminador é um quadrado ou retângulo. O exemplo abaixo, demonstra um DFD. :: 21

3 :: Atividade Com base nas informações acima, a sua primeira atividade, nesta aula, será o levantamento dos processos da empresa, para a qual o sistema é proposto, e a construção do DFD. 4 :: Síntese Nesta aula, você fez o levantamento dos processos do seu cliente e elaborou o Diagrama de Fluxo de Dados. Esses dois itens serão muito importantes para que você conduza o seu projeto com precisão e qualidade, permitindo que você atinja as reais necessidades do seu cliente, por meio do sistema que você irá desenvolver. Em nossa próxima aula, vamos abordar um assunto de extrema importância. Falaremos sobre Requisitos de Sistema. Nas atividades que você desenvolveu até este momento, você identificou as necessidades do seu cliente de forma abrangente, ou seja, sem detalhes. O levantamento e a especificação dos Requisitos permitirão que você saiba em detalhes o que o seu cliente espera que o sistema realize. Até lá! Referências: PRESSMAN, Roger S. Engenharia de Software. 5 ed. Rio de Janeiro : McGraw- Hill, 2002. YOURDON, Edward. Análise Estruturada Moderna. Rio de Janeiro : Campus, 1992. DEMARCO, T. Análise Estruturada e Especificação de Sistemas. Rio de Janeiro : Campus, 1989. MANAS, Antonio V. Administração de Sistemas de Informação. São Paulo : Érica, 1999. :: 22