Relatório Anual de Atividade. Ano Letivo

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Transcrição:

Relatório Anual de Atividade Ano Letivo 2013-2014 novembro 2014

ÍNDICE I. PLANO ESTRATÉGICO E ANUAL II. III. IV. PLANEAMENTO DA ATIVIDADE CUMPRIMENTO DOS OBJETIVOS ESTABELECIDOS GESTÃO ADMINISTRATIVA, FINANCEIRA E PATRIMONIAL V. MOVIMENTOS DO PESSOAL DOCENTE E NÃO DOCENTE VI. EVOLUÇÃO DAS ADMISSÕES E FREQUÊNCIA DOS CICLOS DE ESTUDO MINISTRADOS VII. RESULTADOS DA AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS VIII. GRAUS ACADÉMICOS E DIPLOMAS CONFERIDOS IX. EMPREGABILIDADE DOS DIPLOMADOS X. INTERNACIONALIZAÇÃO XI. QUALIDADE E AVALIAÇÃO 1

RELATÓRIO DA ATIVIDADE DO INSTITUTO SUPERIOR DE GESTÃO BANCÁRIA (ISGB) NO ANO LETIVO DE 2013-2014 I. PLANO ESTRATÉGICO E ANUAL O Instituto Superior de Gestão Bancária (ISGB) foi criado em 1991, pela Associação Portuguesa de Bancos (APB), com o objetivo de satisfazer as necessidades de formação superior especializada dos quadros e técnicos do setor financeiro. O ISGB tem como missão a satisfação das necessidades de formação profissional dos colaboradores do sector financeiro, desde as mais elementares às mais sofisticadas. O plano estratégico e anual do ISGB para 2013/2014 integra como principais objetivos, definidos a nível de enquadramento macro da missão institucional, os seguintes aspetos: O aumento das qualificações dos colaboradores do setor bancário através da atribuição de graus académicos; A disponibilização de uma oferta formativa ajustada às reais necessidades de formação dos colaboradores do setor bancário; A consolidação de uma política de Qualidade a nível de formação no Ensino Superior; O desenvolvimento e investigação da vertente Ensino a Distância enquanto metodologia pedagógica alternativa no ensino superior e estratégica para o ISGB; O aperfeiçoamento dos mecanismos de acompanhamento dos alunos e diplomados do ISGB; O desenvolvimento de uma oferta formativa complementar de especialização e aprofundamento de conhecimentos através de cursos de Pós-Graduação. 2

II. PLANEAMENTO DA ATIVIDADE No espírito do cumprimento da sua missão e relativamente ao ano letivo 2013/2014 foi feito um exaustivo planeamento das atividades letivas de acordo com o cronograma seguidamente apresentado. No âmbito do planeamento das atividades letivas são de salientar duas etapas em particular que mobilizam esforços de toda a Escola no sentido da prossecução dos objetivos estabelecidos, nomeadamente, a Sessão de Abertura do Ano Letivo e todo o planeamento e preparação da atividade de arranque desse ano. Sessão de Abertura do Ano Letivo 2013/2014 A Sessão Solene de Abertura do Ano Letivo teve lugar no dia 28 de setembro de 2103 para o 1.º ano e na semana seguinte realizaram-se as sessões de abertura das unidades curriculares de 2.º e 3.º ano. A Sessão de Abertura do Ano Letivo é constituída por uma primeira parte com um caráter institucional em que é feita a apresentação da Escola e dos diferentes órgãos (Conselho Científico, Conselho Pedagógico e Conselho de Direção) e uma segunda parte em que são apresentadas, por unidade curricular de 1.º ano, as equipas docentes, os programas e o sistema de avaliação de conhecimentos. É ainda de salientar a intervenção do Departamento Pedagógico do ISGB que efetua uma apresentação da metodologia pedagógica de Ensino a Distância em que são elencadas as principais estratégias de estudo a seguir. Dado início ao ano letivo 2013/2014, as atividades decorreram de acordo com o seguinte calendário: 3

1.º SEMESTRE Período Letivo Unidades Curriculares de 1.º Ano Unidades Curriculares de 2.º e 3.ºAno 28 de setembro de 2013 a 17 de janeiro de 2014 5 de outubro de 2013 a 17 de janeiro de 2014 Período de Exames Época Normal 22 de janeiro a 7 de fevereiro de 2014 Época de Recurso 17 a 28 de fevereiro de 2014 Férias de Natal e Ano Novo 23 de dezembro de 2013 a 3 de janeiro de 2014 2.º SEMESTRE Período Letivo 1 de março a 13 de junho de 2014 Período de Exames Época Normal 18 de junho a 8 de julho de 2014 Época de Recurso 14 a 25 de julho de 2014 Férias da Páscoa 13 a 18 de abril de 2014 Os cursos de licenciatura funcionaram de acordo com o estabelecido, tendo os períodos letivos e os momentos de avaliação decorrido dentro da normalidade e em conformidade com o planeado. III. CUMPRIMENTO DOS OBJETIVOS ESTABELECIDOS O ISGB visando a preparação específica de perfis técnicos e de quadros para o sector bancário e financeiro pautou o seu desenvolvimento e atividade, ao longo do ano letivo de 2013/2014, pelo objetivo (macro) de assegurar uma resposta atualizada e eficaz às necessidades de formação emergentes no setor. Globalmente, através da oferta formativa disponível em 2013/2014 foram cumpridos os objetivos definidos. Os 85 diplomados de 2013/2014 consubstanciam o contributo do ISGB para o aumento das qualificações académicas dos colaboradores do setor para o qual orienta preferencialmente a sua atividade. Refira-se, a título de curiosidade, que à data da criação do ISGB apenas cerca de 14% dos colaboradores do setor 4

bancário possuíam habilitações de nível superior, andando atualmente esse valor na ordem dos cerca de 54%. (1) IV. GESTÃO ADMINISTRATIVA, FINANCEIRA E PATRIMONIAL Este ponto encontra-se detalhado no Relatório e Contas do Exercício de 2013 que consta como documento autónomo ao presente relatório. V. MOVIMENTOS DO PESSOAL DOCENTE E NÃO DOCENTE Pessoal Não Docente Não se registou, ano letivo em referência, qualquer movimento de pessoal não docente no ISGB. Pessoal Docente O quadro de pessoal docente manteve-se globalmente estável tendo-se contudo registado algumas movimentações no sentido da diminuição do número total de docentes, por um lado, e do reforço do número de docentes a tempo integral, por outro, no sentido da aproximação ao necessário cumprimento de rácios previstos na legislação aplicável. No âmbito da redefinição do corpo docente é também de realçar o trabalho de análise desse mesmo corpo docente pelo Conselho Técnico-Científico do ISGB na perspetival do enquadramento dos docentes na qualidade de Especialistas, uma vez que, tal como é desejável e requerido no âmbito do ensino superior politécnico, grande parte desses docentes desenvolve atividade profissional no domínio das áreas em que leciona. (1) Boletim Informativo da Associação Portuguesa de Bancos, nº 13, Junho de 1994 e dados para 2013 disponibilizados pelo Centro de Estudos Financeiros da Associação Portuguesa de Bancos 5

VI. EVOLUÇÃO DAS ADMISSÕES E FREQUÊNCIA DOS CICLOS DE ESTUDO MINISTRADOS 6.1. ADMISSÕES O ISGB ministra 1.º s ciclos de formação possuindo duas licenciaturas: Licenciatura em Gestão Bancária e Licenciatura em Gestão de Sistemas de Informação. Candidatos e Matriculados por regime de candidatura (distribuição por género) Matriculados em Candidatos Regime de Ingresso 31.dez.2013 H M H M Regime Geral 25 16 18 10 Maiores de 23 anos 10 10 10 9 Mudança de Curso 18 13 17 11 Titulares de Cursos 3 4 3 4 Médios e Superiores TOTAIS 56 43 48 34 Inscritos por Ano Curricular (distribuição por género) Ano curricular Inscritos H M TOTAL 1.º ano 96 59 155 2.º ano 51 53 104 3.º ano 73 84 157 TOTAL 220 196 416 O total de alunos inscritos pela 1.ª vez no 1.º ano através dos diferentes concursos de acesso foi de 82. 6

6.2. FREQUÊNCIA Como se poderá verificar pela análise da evolução do número de alunos dos últimos 4 anos, registou-se um decréscimo acentuado desse número, com particular intensidade no ano de 2012/2013. Essa diminuição do número de alunos resulta em primeiro lugar da crise económico-financeira que o país atravessa e, em particular, do difícil momento vivido pelo sistema bancário e financeiro, em processo de retração do número de colaboradores e de redução de custos, nomeadamente com formação. Com efeito, poderemos constatar pela análise da população estudantil do ISGB que o peso dos alunos trabalhadores oriundos do sistema bancário e financeiro é relevante (61% em 2013/14). Ano Letivo CGB CGSI Variação 2010/11 838 76 2011/12 714 65-14,8% 2012/13 487 56-30% 2013/14 379 37-23,4% Evolução do Número de Alunos dos Cursos de 1.º Ciclo (2010 2014) 1000 900 800 700 600 500 400 300 200 100 0 76 65 56 838 714 37 487 379 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 CGB CGSI Contudo, se analisarmos comparativamente os dados referentes a estes 4 anos para o ISGB e para o Ensino Superior Privado Politécnico (dados Pordata), verificaremos que o ISGB acompanha a tendência decrescente registada neste 7

domínio, eventualmente agravada pelo facto de a sua população-alvo ser constituída maioritariamente por estudantes trabalhadores oriundos de um setor de atividade também ele em retração. 35000 30000 25000 20000 15000 10000 5000 0 2010 2011 2012 2013 1000 900 800 700 600 500 400 300 200 100 0 Ensino Superior Privado Politécnico ISGB VII. RESULTADOS DA AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS É efetuada anualmente a análise exaustiva dos resultados das avaliações de conhecimentos dos alunos do CGB e do CGSI com vista à identificação de situações em que seja necessário intervir. A avaliação de conhecimentos do ano letivo de 2013/14 só ficou encerrada em outubro de 2014 com o termo do período de revisões de prova dos exames de Época Especial. Apresentam-se seguidamente os quadros resumo decorrentes dessa análise de resultados. 8

1.º Semestre 2.º Semestre 1.º Ano Inscrições para Exames 805 928 1733 Exames Realizados 538 548 1086 Faltas 267 33% 380 41% 647 37% Desistências 30 62 92 Anulações 0 0 0 Exames com Nota 508 486 994 Média 8,77 8,79 8,78 Aprovações [9,5;20] 248 46% 245 45% 493 45% Reprovações [0; 9,5] 260 48% 241 44% 501 46% 1.º Semestre 2.º Semestre 2.º Ano Inscrições para Exames 629 693 1322 Exames Realizados 454 475 929 Faltas 175 28% 218 31% 393 30% Desistências 20 20 40 Anulações 0 0 0 Exames com Nota 401 385 786 Média 11,50 11,93 11,715 Aprovações [9,5;20] 320 70% 302 64% 622 67% Reprovações [0; 9,5]* 114 25% 153 32% 267 29% * N.º de Exames com Nota difere de Aprovações + Reprovações pois parte das Reprovações traduzem a situação de falta de requisitos para atribuição de Nota Final quando o Exame se repa rte por dois momentos. 1.º Semestre 2.º Semestre 3.º Ano Inscrições para Exames 780 810 1590 Exames Realizados 621 616 1237 Faltas 160 21% 194 24% 354 22% Desistências 44 55 99 Anulações 2 0 2 Exames com Nota 575 508 1083 Média 8,60 9,31 8,955 Aprovações [9,5;20] 309 50% 298 48% 607 49% Reprovações [0; 9,5]* 266 43% 263 43% 529 43% * N.º de Exames com Nota difere de Aprovações + Reprovações pois parte das Reprovações traduzem a situação de falta de requisitos para atribuição de Nota Final quando o Exame se repa rte por dois momentos. 9

Constata-se, por conseguinte, que o 1.º ano curricular é aquele onde se observam os piores resultados. É natural que assim seja na medida em que estes resultados são muito influenciados pelo conjunto de ajustes que os alunos terão que fazer ao iniciar o seu novo percurso escolar ajustar a sua vida pessoal e profissional ao seu novo estatuto, mas também, em muitos casos, o retomar da vida académica e, portanto, de hábitos de estudo. CONSIDERAÇÕES FINAIS A análise efetuada permite observar que algumas unidades curriculares, principalmente no 1.º ano, tem níveis de insucesso escolar que merecem atenção. A análise específica das unidades curriculares desse ano revela que esses níveis são mais significativos em termos de reprovações e/ou não comparência a exame nas unidades curriculares de Macroeconomia, Microeconomia e Conceitos Fundamentais de Matemática. O reforço da atividade letiva nessas unidades curriculares poderá ser útil para a redução dos referidos níveis. Nos 2.º e 3.º anos curriculares não se detetaram situações que mereçam, para já, intervenções análogas mas importará acompanhar a evolução de algumas unidades curriculares de 3.º ano, também elas de natureza mais quantitativa, onde o índice de reprovações não sendo tão preocupante se apresenta contudo acima dos valores das demais unidades curriculares do mesmo ano. VIII. GRAUS ACADÉMICOS E DIPLOMAS CONFERIDOS 8.1. GRAUS ACADÉMICOS O ISGB ministra as seguintes licenciaturas (1.º ciclo): Licenciatura em Gestão Bancária Licenciatura em Gestão de Sistemas de Informação. 8.2. DIPLOMAS CONFERIDOS Em 2013-2014 o ISGB atribuiu os seguintes diplomas: Licenciatura em Gestão Bancária: 74 diplomados; Licenciatura em Gestão de Sistemas de Informação: 11 diplomados. Se efetuarmos a análise da evolução do número de diplomados nos últimos 4 anos, verificar-se-á que não obstante o seu número em valores absolutos permanecer relativamente estável (CGSI) ou ter vindo diminuir (CGB), a taxa de 10

sucesso face ao número de alunos finalistas em cada um dos anos letivos tem vindo a aumentar. Diplomados em Gestão Bancária Ano Letivo Diplomados Alunos inscritos % de Diplomados no 3º ano 2013-2014 74 142 52% 2013-2013 97 187 51,875 2011-2012 107 256 49,53 2010-2011 96 196 48,97 Diplomados em Gestão e Sistemas de Informação Ano Letivo Diplomados Alunos inscritos % de Diplomados no 3º ano 2013-2014 11 15 73% 2013-2013 12 18 66,6% 2011-2012 11 21 52,38% 2010-2011 7 12 58,33% IX. EMPREGABILIDADE DOS DIPLOMADOS A empregabilidade dos alunos do ISGB só pode ser analisada face à caraterização da população estudante. Os alunos do ISGB são maioritariamente trabalhadores estudantes (cerca de 74%) em relação aos quais não faz sentido referir a empregabilidade. Neste grupo o peso dos alunos trabalhadores oriundos do setor bancário e financeiro é de 61%. Os alunos não trabalhadores representam 26% da população. O gráfico seguinte quantifica esta realidade. 11

Alunos Trabalhadores (por Setor de Atividade) vs Não Trabalhadores 26% 13% 61% Setor Bancário e Financeiro Outros Setores Não Trabalhadores Assim, no tocante à inserção na vida ativa e empregabilidade, dado o perfil de alunos do ISGB, há que distinguir claramente dois universos e dois conceitos, nomeadamente: Alunos não trabalhadores empregabilidade Alunos trabalhadores estudantes evolução na carreira Assim, relativamente aos alunos trabalhadores estudantes, são analisadas as alterações registadas na sua situação profissional na medida em que conseguem aplicar os conteúdos ao exercício da profissão. Relativamente aos alunos não trabalhadores e como já foi referido, o ISGB proporciona a realização de estágios profissionais ao abrigo de protocolos existentes com várias instituições de crédito. O objetivo desta iniciativa é facilitar a inserção dos alunos no mercado de trabalho. Esta informação é recolhida periodicamente pelo ISGB, estando prevista uma nova recolha no ano letivo 2014/2015. 12

X. INTERNACIONALIZAÇÃO 10.1. Projetos Internacionais O ISGB tem prosseguido uma política de internacionalização inserindo-se em redes internacionais de ensino e formação vocacionados para o sector financeiro e para o ensino a distância, sendo membro das seguintes organizações internacionais: EBTN, A.i.s.b.l. European Banking & Financial Services Training Association, Association International sans but lucrative. Esta associação integra as principais organizações de formação bancária dos Estados da Comunidade, tendo como objetivo central promover, através da formação e treino, o desenvolvimento do sector financeiro, no âmbito da Comunidade Europeia. EDEN European Distance and E-Learning Network; ICDE International Council for Open and Distance Education. No sentido do reforço da cooperação internacional, o ISGB tem promovido a participação de Docentes e Consultores Pedagógicos dos seus quadros em diversos projetos internacionais. Neste âmbito, salienta-se a colaboração com a EBTN que tem permitido ao ISGB, um intercâmbio técnico e científico e a participação em projetos de natureza multilateral, financiados pela iniciativa europeia Leonardo da Vinci (LdV). Durante o ano de 2013 e 2014, o ISGB participou em diversos projetos essencialmente desenvolvidos em torno de duas áreas temáticas consideradas como relevantes: Qualidade É o objeto central de dois projetos, um visando a transferência de boas práticas no âmbito da gestão e garantia da qualidade e, outro, o desenvolvimento de um conjunto de instrumentos essenciais para as várias etapas do ciclo de formação, cuja utilização garantirá maior qualidade da oferta formativa do Instituto. O trabalho desenvolvido neste âmbito e a sua contextualização na especificidade do Setor Financeiro trará também ganhos para as instituições a operar no setor e utilizadores dos serviços do ISGB. Desenvolvimento de um modelo de qualificações em linha com as políticas europeias de aprendizagem ao longo da vida Estas qualificações, orientadas para os resultados da aprendizagem, serão desenhadas tendo em conta referenciais importantes como o Quadro Europeu de Qualificações (QEQ), o Sistema Europeu de Créditos do Ensino e da Formação Profissionais (ECVET) e o Quadro de Referência Europeu de Garantia da Qualidade para o Ensino e a Formação Profissionais (EQAVET), facilitando assim a transparência e a mobilidade, objetivos centrais na política europeia de Educação e Formação. 13

No quadro seguinte encontram-se referenciados os projetos em que o ISGB esteve envolvido no ano letivo 2013/2014: Período de execução 2012 2014 2013 2015 2013 2015 2013 2015 Projeto QUADRO Quality Development Roadmap for Training in the Financial Sector Triple E - FSS European Network for Triple E Qualification QUALES - Quality Assurance in the Financial Services Sector VET Systems SME-QUAL - SMEs Qualification Handbook Descrição Desenvolvimento de uma matriz de qualidade na formação para o sector financeiro Europeu. Desenho de qualificações em conformidade com as orientações europeias, nomeadamente o quadro europeu de qualificações, a atribuição de créditos ECVET e os standards para a qualidade da formação. Garantia da qualidade em instituições de formação dirigidas ao setor financeiro Criação de uma qualificação de âmbito europeu, sustentada pelo quadro europeu de qualificações (EQF) e caracterizada pela atribuição de créditos ECVET. 10.2. ALUNOS ESTRANGEIROS O número de alunos estrangeiros em 2013/2014 foi de 12, distribuídos pelos dois cursos de Licenciatura da seguinte forma: Licenciatura em Gestão Bancária Licenciatura em Gestão de Sistemas de Informação 11 1 14

XI. QUALIDADE E AVALIAÇÃO Os processos de avaliação constituem a linha de intervenção mais visível e imediata dos mecanismos internos de garantia da qualidade do ISGB. Estes processos não têm sido certificados por nenhuma entidade externa. Na sua maioria a avaliação interna é concebida em parceria entre o Departamento Pedagógico e a Direção do Instituto Superior de Gestão Bancária. A avaliação interna desenvolvida no ISGB é essencialmente um processo permanente de orientação para a melhoria da qualidade dos serviços prestados, envolvendo os processos de monitorização e controlo e, posteriormente, de reflexão e intervenção. Existindo desde sempre estes processos viram-se agora sistematizados, integrados e referenciados no Manual de Qualidade. O acompanhamento sistemático dos cursos e das diversas atividades letivas inclui a recolha de dados e a construção de indicadores que constituem o ponto de partida para a reflexão posterior sobre os elementos de avaliação recolhidos. Estes elementos de avaliação são analisados em relatório próprio, elaborado pelo Departamento Pedagógico e entregues à Direção da escola para análise e difusão junto das equipas docentes e responsáveis pelos cursos. Os responsáveis pelos cursos finalizam o processo ao extraírem conclusões e proporem as medidas de correção ou melhoria. As atividades avaliadas incluem as Licenciaturas, as Pós-graduações, os Cursos para Executivos, os Seminários e Workshops. Para além dos alunos/participantes, são inquiridos os Docentes/Oradores. Está em estudo a forma de recolher elementos junto dos restantes funcionários do Instituto. Todos os cursos são avaliados. Dependendo da sua duração são avaliados em um ou mais momentos. Havendo mais do que um momento de avaliação, comparam-se alguns indicadores gerais de satisfação ao longo do curso. A avaliação que foca a opinião dos alunos sobre a qualidade do evento inclui pontos fortes e pontos fracos do curso, destacando-se a avaliação sobre os docentes e sobre os materiais pedagógicos. Em cada curso há uma avaliação mais pormenorizada que foca também a qualidade do ISGB enquanto instituição de ensino, com indicação de aspetos positivos ou aspetos menos positivos e evidencia-se, ainda, a avaliação das instalações e organização geral. A participação dos alunos dos cursos de licenciatura nestes processos de avaliação de qualidade revelou-se ao longo do ano letivo de 2013/2014 tão pouco significativa que obrigou a uma reflexão profunda (em curso) no sentido da adoção de medidas e práticas que permitam uma recolha de dados efetivamente expressiva e representativa. 15

Há também recolha de elementos junto das instituições que acolhem alunos em estágio, o que permite, de forma mais pontual, obter feedback sobre a adequação curricular ao desempenho profissional, bem como recolher dados acerca do percurso profissional de ex-alunos que se encontram a trabalhar nessas instituições. Estudos de follow-up, feitos a ex-alunos e às instituições empregadoras, são também uma prática no ISGB, embora a sua implementação não tenha uma periodicidade definida. Os elementos recolhidos por esta via são tratados, constituindo elementos de avaliação muito úteis em termos de indicadores de empregabilidade, ajustamento ao mercado de trabalho e progressão na carreira de ex-alunos do ISGB. Existindo em cumprimento de um requisito legal um livro de reclamações na instituição, para além de se cumprir os formalismos associados, realiza-se, periodicamente uma análise das reclamações recebidas, pelas diversas vias, procurando sistematizar eventuais áreas de intervenção e aspetos a melhorar. 16