Infecções Sexualmente. Transmitidas

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Transcrição:

Infecções Sexualmente 1 Transmitidas

IST Doenças transmitidas através de relações sexuais - via sanguínea ou vertical (mãe para o filho) Alta incidência e prevalência Múltiplas etiologias (30 patógenos) e apresentações clínicas Prejuízo na qualidade de vida, relações pessoais, familiares - impacto social - associadas a culpa, estigma, discriminação e violência * Todos são susceptíveis * N de parceiros sexuais / Uso de álcool e drogas * Facilita a infecção pelo HIV 3 a 10x

IST * Infecção assintomática * Auto medicação * Avaliação do parceiro/a * Vacinas hepatite A, B e HPV * Recorrência da doença - não existe imunidade por uma IST * Associação de ISTs

4 Microbiota residente Microbiota Vaginal Microbiota Peniana Lactobacilos (biofilme) Candida albicans Candida albicans Saccharomyces sp. Trichosporon Rhodotorula

Morfologia 5 Gram-negativa Helicoidal

6 Morfologia Espiroqueta Anaeróbia facultativa Catalase negativa (enzima que decompõe H2O2) 6 a 14 espirais

7 Condições de cultivo Impossibilidade de cultivo em meios artificiais Inoculação em macacos e ratos Baixa resistência ao meio ambiente Calor e falta de umidade Capacidade de biossíntese limitada

8 Fatores de virulência Aderência e invasão Adesinas na superfície Receptores de polissacarídeos Evasão de defesas do hospedeiro Proteínas que não estimulam suficientemente o sistema imune Estágio de latência Produção de toxinas LPS (lipopolissacarideo) Captação de nutrientes Ferro

9 Mecanismos de patogenicidade Bactéria T. pallidum Não possui quantidades significativas de proteínas na membrana Facilita a penetração no sistema do hospedeiro não desencadeia resposta imunológica Mecanismo patogênico específico ainda desconhecido Patogenicidade: aderência ao epitélio do hospedeiro è entrada na circulação

10 Manifestações clínicas e transmissão Períodos de atividade e latência Acometimento sistêmico disseminado Ausência de tratamento/tratamento inadequado è Complicações graves

11 Manifestações clínicas e transmissão Transmissão: Sexual; Área gênito-anal (totalidade dos casos). Sífilis congênita: Infecção fetal via hematogênica; Geralmente a partir do 4º mês.

12 Manifestações clínicas e transmissão Período de incubação: 3-4 semanas Estágio primário: Presença do cancro duro Estágio secundário: Disseminação dos treponemas Multiplicação da bactéria em todos os órgãos Roséola, lesões papulosas, adenopatia generalizada

13 Manifestações clínicas e transmissão Estágio terciário: Lesões cutâneas Goma pode manifestar-se na massa encefálica (demência, paralisia ou morte)

14 Manifestações clínicas e transmissão Sífilis congênita: Infecção do feto por via placentária A partir de 4 a 5 meses de gestação

* Mais de 1 milhão ISTs são adquiridas/dia no mundo 357 milhões novas ISTs/ano infecção por clamidia, gonorréia, sífilis, tricomoníase 500 milhões pessoas vivem com herpes no mundo 290 milhões mulheres tem infecção pelo HPV http://www.who.int/en/news-room/fact-sheets/detail/sexually-transmitted-infections-(stis) http://www.who.int/reproductivehealth/stis/en/

ISTs no geral não são de notificação compulsória sem dados estatísticos atuais Sífilis, HIV, Hepatite A/B/C http://www.saude.sp.gov.br/resources/crt/publicacoes/tabelas-boletim-2017/sifadq_bol2017cominttabelas.pdf http://www.saude.sp.gov.br/resources/crt/publicacoes/tabelas-boletim-2017/sifilisgestante_bol2017tabelas.pdf

IST - PREVENÇÃO USO DE PRESERVATIVO SEMPRE PREVENÇÃO COMBINADA * Acompanhamento médico * Triagem de IST HIV, sífilis, hepatite B/C

IST PREVENÇÃO COMBINADA

SÍFILIS ADQUIRIDA Doença infecciosa sistêmica Evolução crônica agudização e latência Agente etiológico: Treponema pallidum Bactéria Gram negativa - espiroquetas Alta patogenicidade Exclusiva do ser humano - Curável gardenrain.wordpress.com -

Boletim Epidemiológico Sífilis 2017 - Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Brasil http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2017/novembro/13/be-2017-038-boletim-sifilis-11-2017-publicacao-.pdf

Boletim Epidemiológico Sífilis 2017 - Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Brasil http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2017/novembro/13/be-2017-038-boletim-sifilis-11-2017-publicacao-.pdf

OMS Estimativa de 5,6 milhões de casos novos de Sífilis por ano Europa 440.000 Mediterrâno 496.000 Ásia Sudeste 886.000 Américas 937.000 África 1,85 m Pacífico Oriental 993.000 Fonte: Newman L, et al. Global estiamtes of the prevalence of four curable sexually transmitted infections in 2012. PlosOne, 2015.

SÍFILIS Transmissão: sexual (10-60%, chegando a 95% se contato genital com lesões), sanguínea (objetos contaminados, tatuagem), vertical Período de incubação: 10 dias 3 meses Classificação: tempo de doença ou manifestações clínicas. Diagnóstico: clínica e sorologias SEMPRE DEVE SER FEITO PELO MÉDICO Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis Ministério da Saúde Brasil 2015 http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2015/protocolo-clinico-e-diretrizes-terapeuticas-para-atencao-integral-pessoas-com-infeccoes

SÍFILIS - CLASSIFICAÇÃO Segundo o tempo de infecção Sífilis adquirida recente (<1 ano de evolução) Sífilis adquirida tardia (>1 ano de evolução) Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis Ministério da Saúde Brasil 2015 http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2015/protocolo-clinico-e-diretrizes-terapeuticas-para-atencao-integral-pessoas-com-infeccoes

SÍFILIS - CLASSIFICAÇÃO Segundo as manifestações clínicas Sífilis primária Sífilis secundária Sífilis terciária Sífilis latente * Sífilis congênita Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis Ministério da Saúde Brasil 2015 http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2015/protocolo-clinico-e-diretrizes-terapeuticas-para-atencao-integral-pessoas-com-infeccoes

Patogenia HISTÓRIA NATURAL Sífilis 43,6% manifestações 64% latência permanente 10,8% óbitos 6,6% Neurossífilis Assista: COBAIA 15,8% sífilis tardia cutânea / e Gjisland ou outras 10,4% cardiovasculares ( Estudo - Tuskegee Alabama / EUA 1932 a 1972 )

VDRL + 25% Contato 10 a 90 dias VDRL + ~100% Primária Secundária VDRL com títulos baixos (1/3 torna-se infectado) 3 a 12 semanas VDRL com títulos baixos ou negativo 4 a 14 semanas Latente recente 1 ano a partir do contato Mais de 1ano Latente tardia Ocorre neuroinvasão, sendo que 25% dos pacientes não tratados não eliminam o treponema do SNC. 99% dos adequadamente tratados erradicam a infecção do SNC. 25% apresentam recaídas do secundarismo Remissão 2/3 Terciária 1/3 Benigna tardia (16%); Cardiovascular(9,6%); Neurossífilis tardia (6,5%) Principal referência: Tratado de dermatologia FITZPATRIK 7 edição-2008

28 Introdução As infecções (doenças) sexualmente transmissíveis (DST) são transmitidas, principalmente, por contato sexual sem o uso de preservativos com uma pessoa que esteja infectada, e geralmente se manifestam por meio de feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas. As mais conhecidas são gonorreia e sífilis. A sífilis é uma doença infectocontagiosa, sexualmente transmissível, causada pela bactéria Treponema pallidum. Pode também ser transmitida verticalmente, da mãe para o feto, por transfusão de sangue ou por contato direto com sangue contaminado. Se não for tratada precocemente, pode comprometer vários órgãos como olhos, pele, ossos, coração, cérebro e sistema nervoso.

29 Epidemiologia - Mundo Casos de Sífilis por 100 mil habitantes em 2014

30 Epidemiologia - Mundo Casos de Sífilis congênita por 100 mil habitantes em 2014 Porcentagem de mães que fizeram pré natal e testaram positivo para Sífilis

Epidemiologia - Brasil 31 2010 2015 1,8 caso em homens para cada caso em mulher 1,5 caso em homens para cada caso em mulher Distribuição dos Casos notificados de sífilis de 2010 a 2016 por região Perfil de classificação dos casos Ano Taxa de incidência 2006 2,0 casos/mil nascidos vivos 2015 6,5 casos/mil nascidos vivos Distribuição dos casos entre os gêneros Distribuição dos casos de sífilis congênita em menores de 1 ano de 1998 a julho de 2016

Epidemiologia - Brasil 32 Sífilis congênita: perfil das mães

33 Epidemiologia - Brasil Mortalidade infantil(menor de 1 ano) por sífilis congênita de 1998 a 2015 Coeficiente de Mortalidade por sífilis congênita

34 Diagnóstico, tratamento e controle Testes diagnósticos: Exame de campo escuro Pesquisa direta com material corado Testes imunológicos: Não treponêmicos Treponêmicos

35 Diagnóstico, tratamento e controle Testes diagnósticos para cada fase: Primária: Microscopia de campo escuro; Métodos de coloração e testes treponêmicos ( detectam anticorpos específicos) Secundária: Microscopia de campo escuro; Testes que detectam anticorpos. Terciária: Testes treponêmicos; Congênita: Testes treponêmicos e não treponêmicos (detectam anticorpos não específicos) -baixa sensibilidade; Análise de amostra de sangue, avaliação neurológica, raio X, etc.

36 Diagnóstico, tratamento e controle Tratamento e controle: Primária: Penicilina Benzatina 1 dose Secundária: Penicilina Benzatina 2 doses Terciária: Penicilina Benzatina 3 doses Neurossífilis: Penicilina Cristalina Penicilina Benzatina: Agem sobre a síntese da parede celular de bactérias Controle da doença: tratamento farmacológico e uso de preservativo

37 Bibliografia BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Vitais. Série TELELAB: Diagnóstico de Sífilis. Brasília, 2014b. Disponível em www.telelab.aids.gov.br BRASIL Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis, 201 BRASIL. Ministério da Saúde, Manual de controle das DST, 4ª ed, 2006 FERREIRA, Lino. Infecção por Treponema pallidum: análise serológica e pesquisa de DNA. http://www.saude.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=50 Boletim Epidemiológico de Sífilis -2016, secretaria de vigilância em saúde- ministério da saúde http://www.microbiologia.ufrj.br/portal/index.php/pt/destaques/novidades-sobre-a-micro/435- microbiologia-e-saude-feminina https://www.unip.br/comunicacao/publicacoes/ics/edicoes/2014/04_out-dez/ V32_n4_2014_p353a356.pdf http://www.icb.usp.br/bmm/mariojac/arquivos/aulas/espiroquetas-biomedicina_2013.pdf http://www.icb.usp.br/bmm/mariojac/arquivos/aulas/espiroquetas-biomedicina_2013.pdf https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/pmc2476124/?page=13 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=s0365-05962006000200002 http://files.bvs.br/upload/s/0101-5907/2012/v26n2/a3212.pdf