CAPÍTULO 1 - O CÂNON BÍBLICO TEMPO DE ESTUDO SUGERIDO: 1 SEMANA



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Transcrição:

CAPÍTULO 1 - O CÂNON BÍBLICO TEMPO DE ESTUDO SUGERIDO: 1 SEMANA I - INTRODUÇÃO A maioria de nós manuseia e estuda diariamente a Bíblia dando a ela enorme importância. Nela buscando respostas, alívio, soluções e crendo ser ela a Palavra de Deus sem que paremos para nos questionar com perguntas que afligem alguns, como são: - Por quê surgiu a Bíblia? - Quando a Bíblia foi escrita? - Como a Bíblia foi escrita? - Quem determinou quais livros eram sagrados e a comporiam? - Como surgiram livros apócrifós e as Bíblias diferentes? No entanto vamos tentar responder a estas questões ainda que você até hoje não tenha se preocupado em fazé-las. O nosso Deus é um Deus que fala. Ele não se esconde. Os grandes propósitos que Deus sempre teve para o homem desde sua criação só poderiam e podem ser alcançados e experimentados pelo homem por meio da revelação que Deus, o Criador, fez à sua criatura humana, da sua divina vontade, de seu caráter e desses mesmos propósitos. Ele começou falando no Éden diretamente ao homem andando com este pelo jardim, na viração do dia (Gn. 3:8 e 9), por meio da sadia e santa consciência humana (Rm. 2:14 e 15), e por meio da própria criação (Sl. 19:1 a 4; Rm. 1:19 e 20). A princípio Ele não precisava da palavra escrita. O pecado ao invadir a história humana tornou esta revelação insuficiente (pela necessidade de ser revelado um Deus também Salvador) e de certa forma impotente (pelas limitações agora impostas ao homem e à própria criação) - Rm. 1:21; 8:19 a 22. O homem afastou-se do Deus que falava (Gn. 3:8) e teve sua consciência cauterizada (I Tm. 4:2). Deus então providenciou uma revelação especial ao longo da história (Dt. 14:2 e Rm. 3:1 e 2) e por meio de homens escolhidos, diretamente orientados a registrarem o que lhes era revelado (II Pe. 1:21) a fim de que esta revelação permanecesse para todas as futuras gerações (I Pe. 1:23). Esta coletânea de livros ou de material revelado e registrado chama-se o "Cânon Bíblico". Muitas coisas Deus fez e falou, mas não mandou escrever. Não temos os livros de Abraão, José, Noé, etc., mas o que Ele determinou que fosse escrito assim o fez porque tinha propósitos (Jo. 20:31 e 21:25). A Bíblia possui 66 livros escritos, por cerca de 40 autores, durante um período aproximado de 1600 anos (1500 a.c. - 95 a.d.). Todos os autores tiveram seu estilo, cultura, temperamento e características preservadas o que marca os seus escritos. Eles foram inspirados por Deus. Não psicografaram seus livros. O primeiro autor sagrado foi Moisés e o registro da primeira ordem a este respeito encontramos em Êxodo 17:14. No entanto, nos perguntamos como Moisés vivendo em tomo de 1500 a.c. pode ter conhecimento fidedigno de detalhes da revelação feita a Adão? Se nos lembrarmos que o mesmo Deus que se revelou a Adão é o inspirador de Moisés e que o propósito de um registro fiel movia Deus a vocacionar Moisés, entendemos que o poder do Espírito Santo é suficiente resposta, por meio da inspiração dada ao autor sagrado. Além disto se as gerações relatadas no Gênesis não forem representativas somente, mas, se por hipótese seguirem realmente a sequência histórica, podemos traçar uma corrente de Adão a Moisés passando por apenas sete homens que foram verdadeiros livros humanos", reservatórios das revelações divinas, os quais as compartilharam com as suas gerações contemporâneas, havendo assim preservação. (Ver "A Bíblia e como chegou até nós", John Mein, Editora JUERP). 1

Mas, como foram agrupados e escolhidos os escritos sagrados a partir de Moisés? Como chegamos aos nossos atuais 66 livros no cânon? Estes 40 autores sagrados foram reunidos e comissariados por Deus num solene encontro a escreverem a futura Bíblia? Como se viveram em épocas tão diferentes quanto os 1600 anos que vão de Moisés a João? E por que há Bíblias com cânones diferentes? Vamos então responder a estas perguntas. II - COMO FOI ESCRITA A BfBLIA: a) O material usado: 1) Cerâmica, pedra, argila, cera: Usados nos primórdios por Moisés e pelos profetas. 2) Papiro: Feito de planta, uma espécie de cana que crescia em lagos e rios do Egito e Síria. As lâminas de sua entrecasca eram retiradas, prensadas, secas e polidas. Usou-se até o século III a.d. 3) Pergaminho: Era a pele curtida de ovelhas, cabras, antílopes e outros animais. As peles eram limpas e retirados os pelos. O nome vem da cidade de Pérgamo, Ásia Menor, onde mais frequentemente era produzido o material. b) Instrumentos: Cinzel de ferro, para entalhar pedras e cerâmica. Estilete, para argila e cera, e a pena (cana com ponta feita de junco de 14 a 40 cm) para o pergaminho e pap Pena de ave só no século III a.c. c) Tinta: Era uma mistura de carvão, goma e água. d) Forma: Em rolos. Colavam-se as folhas de papiro lado a lado e enrolavam em tomo de um pau. Em média tinham o comprimento de 12 m, mas havia alguns com até 48 m. Em geral, eram escritos de um lado só. Usados até o século III a.d. Posteriormente surgiram os livros (ou códices) com a arrumação das folhas de papiro. e) Língua: Hebraico era a língua do povo de Israel no tempo da independência (antes do cativeiro). O aramaico era fala O hebraico começa a desaparecer como língua comum do povo hebreu por volta de 722 a.c. O grego é a língua do Novo Testamento. 2

f) Tipos de escrita: Alguns tipos de escrita que podemos citar são: 1 Uncial - Dos mais antigos manuscritos gregos que só usavam letras maiúsculas desenhadas, data do IV século. 2 - Minúsculo - Data do IX século. Era o tipo de escrita onde letras pequenas eram conectadas sem espaço entre palavras. O significado das palavras que podiam ter mais de uma interpretação passava tradicionalmente de escrita a escrita com todos os rigores de cuidado. As vogais só surgiram com os massoretas em 800 a.d. III - DE QUE TRATA A BIBLIA? A Bíblia tem cerca de 40 autores, mas na verdade, por trás deles, ou melhor, acima deles, há um só autor: Deus. Por sua Palavra Ele revela seu caráter, seu querer, seus atributos, suas promessas, mas sobretudo o caminho da reconciliação do homem com Ele mesmo. O caminho da salvação, Cristo. Jesus é a revelação encarnada de Deus (CI. 1:15; Hb. 1:2) e a Bíblia, em resumo, fala de Cristo. O centro do VT é a história de Israel, o centro do NT é a Igreja. Onde está Cristo aí? Na história de Israel Jesus aparece tipificado, prometido e profetizado (Nm. 21:6 a 9; Ex. 12; Is. 7:14 e 9:6, etc.); nos Evangelhos Ele está vivo e na Igreja (Epístolas do NT.) Ele está sendo ensinado, vivido e aplicado. IV - OS TÍTULOS BfBLICOS Por quê e de onde surgiram os nomes que damos a este cânon sagrado? a) Escrituras Sagradas É o nome com o qual o NT se refere ao VT (Mt. 21:42; 22:29; Lc. 4:21; Rm.1:2). b) Bíblia O significado desta palavra no grego é "livro" e isto nos fala da unidade que há nela, pois é um "livro composto de 66 livros". Deriva-se de "Biblos", que era ou o nome da entrecasca do papiro (planta usada para a escrita) ou derivado do nome do porto sírio de onde os papiros eram embarcados para todo o mundo que os usavam. A palavra grega "Bíblia" aparece em Mc. 12:26 traduzida como livro e no II século as Escrituras já eram conhecidas como "os livros" ou "a Bíblia". c) Testamento Este nome nos leva a considerar não os livros propriamente, mas o seu principal assunto, pois "testamentum" é o termo latino correspondente ao grego "diateke" que significa aliança, pacto, testamento, vontade. Aparece em Jr. 31:31 a 34; Le. 22:20, II Co. 3:6 e 14, Hb. 7:22. Antigo e Novo Testamento, referindo-se à Bíblia, só começam a ser usados no III século. V - CONSIDERAÇõES PRELIMANARES À HISTóRIA DA FORMAÇÃO DO CÂNON Mas como foram escolhidos os trinta e nove livros que compõem o Velho Testamento? 1 - Os autores Sagrados ao receberem as revelações da parte de Deus, as comunicaram verbalmente, contudo foram também orientados a registrarem de forma escrita algumas daquelas mensagens, para que ficassem para a posteridade. Ex. 17:14; 24:4 e 7; 34:27 e 28; Nm. 83:2; Dt. 31:22 e 24; Js. 1:8; 1 Rs. 4:1 a 3; 1 Cr. 29:29; Is. 30:8; Jr. 30:2; 36:2 a 4; At. 7:38. 3

Muitos homens usados por Deus no tempo do VT nada escreveram, por outro lado muitos outros homens escreveram literatura religiosa nesta época, embora não tivessem recebido orientação divina para isto. Houve tempos onde circulavam juntos, livros religiosos sagrados e não sagrados, lidos e manuseados pelo povo. 2 - O cânon, ou seja, o grupo de livros sagrados, não foi meramente o produto de uma decisão conciliar em um determinado momento histórico, mas sim um gradual reconhecimento pelos judeus da autoridade divina presente em alguns livros então escritos. Esta coleção de livros acabou sendo posteriormente aprovada, agrupada e fixada pelo concílio da Igreja. A Igreja "canonizou de uma certa forma o que já estava canonizado. 3 - Alguns princípios serviram de guia para a determinação da canonicidade de um livro pela igreja primitiva: a) Tem autoridade divina? É um "assim diz o Senhor"? b) Foi escrito por um homem de Deus? É autêntico? c) Tem poder para transformar as vidas? d) Foi aceito pelo povo de Deus, lido e usado como regra de vida e fé? 4 - Com certeza o mais precioso e verdadeiro teste de canonicidade é o testemunho que o Espírito Santo dá à autoridade de sua própria palavra provocando uma resposta de reconhecimento, fé e submissão no coração do servo de Deus. A canonicidade não era uma qualidade "atribuída" aos livros por testes humanos, como quer afirmar a igreja católica, pois como exemplo, quando uma criança reconhece seu pai em uma multidão não lhe acrescenta nenhuma qualidade de parentesco, mas apenas confirma um relacionamento intenso já existente. VI - A HISTÓRIA DA FORMAÇÃO DO CÂNON DO VELHO TESTAMENTO Preste bastante atenção nesta sequência de ítens para que você entenda este assunto melhor: a) Os primeiros livros reconhecidos como sagrados foram os que compõem a Lei (Ne. 8:1; Sl. 119). Veja quão cedo foi esta aprovação e uso em Js. 1:7 e 8. b) A lei entretanto foi esquecida com o passar do tempo, levando o povo à idolatria e ao pecado em Israel, até que foi novamente encontrada durante o reinado de Josias trazendo gozo e quebrantamento à nação (620 a.c.) - II Cr. 34:14 a 33. c) A seguir muitas das profecias registradas provaram ser divinas pelo seu fiel cumprimento e então foram aceitas como "inspiradas" e "canônicas" (Jr. 36:6; Zc 1:4 a 6 e 7:7; Dn. 9:1). d) O terceiro grupo de livros aceitos como sagrados foram os escritos", compostos e aceitos em tempos diversos (Lc. 24:44). Na época do chamado "silêncio profético" (após 400 a.c.) muitos livros históricos e poéticos circulavam entre os judeus. Entre estes alguns eram reconhecidamente sagrados, outros reconhecidamente espúrios e uns poucos duvidosos quanto à sua natureza. Para este julgamento os judeus usaram alguns critérios: (ver também o anterior item V - 3). 1 - Está o conteúdo deste livro em conformidade doutrinária com a Lei? 2 - É fiel históricamente? 3 - Foi escrito até o tempo do profeta Malaquias? Considerava-se que Deus falara até o profeta Malaquias e depois disto viera o "silêncio profético". e) Foi neste tempo, por volta do ano 250 a.c., que um grupo de 70 sábios judeus, na cidade egípcia de Alexandria, ao traduzir o cânon hebraico para o grego adicionou à Lei e aos Profetas, já reconhecidos como sagrados, mais alguns livros sobre os quais não se tinha 4

ainda chegado a uma definitiva conclusão com respeito à sua canonicidade. Esta versão chamou-se Septuaginta. Só mais tarde aqueles livros de caráter duvidoso foram considerados espúrios pelos judeus, mas o cânon da Septuaginta já era consagrado e usado por muitos grupos religiosos. f) No ano 90 a.d., no concílio de Jâmnia, os judeus definitivamente rejeitam a canonicidade dos livros apócrifós e fixam o seu cânon. Aqui no entanto já claramente reconhecemos dois cânones espalhados pelo mundo: o judeu e o grego (Septuaginta). g) Jerônimo, entre 385 e 405 a.d., traduziu para o latim (Vulgata Latina) o cânon da Septuaginta e esta era a versão universal católico-romana. Na Reforma Lutero, foi ao hebraico, e surpreendeu-se não encontrando ali os apócrifós, fazendo então uma nova versão para o alemão do cânon judaico. h) Em 1546, no concilio de Trento, como contra-reforma a Igreja Católica confirmou o cânon da Vulgata Latina e emitiu anátemas contra sua rejeição. VII - O QUE SIGNIFICAM OS TERMOS CANÔNICO, APÓCRIFO E PSEUDO-EPíGRAFO? CÂMON - É palavra grega e significa uma regra, vara de medir, cana. Cânon neste sentido refere-se aos livros que se conformam com as regras ou padrões da inspiração e autoridade divinos. Esta palavra aparece em GI. 6:16. Foi a Igreja, guiada por Deus, quem de um certo modo "reconheceu" o cânon após longos debates. Assim a Igreja "canonizou" os livros sagrados submetendo-os às regras ou padrões para verificar sua real inspiração. Nas Escrituras hebraicas os livros canônicos são 24, mas são os mesmos 39 de nosso VT apenas agrupados de forma diferente. A Igreja Católica contudo acrescenta ao seu VT outros 14 livros, ou pedaços de livros, aos quais chamamos apócrifós. APÓCRIFOS - Quer dizer ocultos" ou "espúrios. São os 14 livros, ou pedaços de livros, que fazem parte do cânon católico, mas não são aceitos como sagrados pelos judeus e protestantes tendo alto valor histórico. Eles foram incluídos como se fossem sagrados quando foi efetuada a versão grega do VT (Septuaginta), mas considerados espúrios posteriormente pelos judeus. Dai surgindo o termo que só ganhou ênfase na redescoberta destes fatos durante o período da Reforma. Como contra-reforma a igreja cató1ica manteve-se fiel ao cânon da Septuaginta e chamou a estes livros Deuterocanônicos ("canônicos da 2ª época"). São eles: Tobias; Judite; Ester 10:4 a 16:24; Sabedoria de Salomão; Eclesiástico; Baruque; I e II Macabeus; Adições ao livro de Daniel (os 3 jovens na fornalha, Bel e o Dragão, a história de Suzana); Oração de Manassés; III e IV Esdras. Releia os itens anteriores VI d e e para melhor entendimento sobre este ponto. PSEUDO-EPÍGRAFOS - São os livros religiosos e apocalípticos escritos com a pretensão de serem sagrados, no entanto, nem discutidos como tal o foram, sendo por todos (judeus, católicos e protestantes) rejeitados. Ex: Apocalipse de Sofonias, de Zacarias, de Esdras, Enoque, Os doze Patriarcas etc. 5

VIII - CÂNON HEBRAICO, CATóLICO E PROTESTANTE DO VELHO TESTAMENTO Não parece ser dispensável dizer que a ordem de disposição dos livros só tornou-se necessária, possível e clara à medida que um cânon estabelecido substituiu os rolos isoladamente estudados. a) O cânon hebraico é composto de 24 livros divididos em três grupos: a lei (Torah), os profetas (Nebhim) e os escritos (Kethubhim). Esta também foi a ordem de aceitação dos livros como canônicos. Torah: Gênesis - Êxodo - Levítico - Números - Deuteronômio. Nebhim: Josué - Juízes - Samuel - Reis - Isaías - Jeremias - Ezequiel - Os doze (os nossos profetas menores). Rethubffim: Salmos - Provérbios - Jó (poesia) - Cantares - Rute - Lamentações - Eclesiastes - Ester (os cinco rolos) - Daniel - Esdras e Neemias - Crônicas (históricos). Observação: São chamados "os cinco rolos" porque cada um foi escrito em rolo para ser lido nas festividades judaicas: Cantares na Páscoa, Rute no Pentecostes, Eclesiastes na Festa dos Tabernáculos, Ester no Purim e Lamentações no aniversário da destruição de Jerusalém. b) O cânon católico é o mesmo da Septuaginta. Divide os livros do VT em quatro grupos: Lei, História, Poesia e Profecia. Acrescenta ao conteúdo canônico hebraico os livros apócrifos sendo ao todo 46 livros: Lei: Gênesis - Êxodo - Levitico - Números - Deuteronômio. Históricos: Josué - Juízes - Rute - I e Il Samuel - I e II Reis - I e II Crônicas ou Paralipômenos - Esdras - Neemias - Tobias - Judite - Ester - I e II Macabeus Poéticos: Jó - Salmos - Provérbios - Eclesiastes - Cantares - Sabedoria - Eclesiástico. Proéticos: Isaías - Jeremias - Lamentaçôes - Baruque - Ezequiel - Daniel Amós - Oséias - Joel - Obadias - Em algumas versões antigas Samuel e Reis são apresentados como I, II, III e IV Reis; Esdras e Neemias como I e II Esdras. c) O cânon protestante possui o mesmo conteúdo do cânon hebraico, porém distribuídos em 39 livros diferentes, seguindo no entanto classificação idêntica ao cânon católico. Lei: Gênesis - Êxodo - Levitico - Números - Deuteronômio. Históricos: Josué - Juízes - Rute - I e II Samuel - I e II Reis - I e II Crônicas - Esdras - Neemias - Ester. Poéticos: Jó - Salmos - Provérbios - Eclesiastes - Cantares. Proféticos: Isaías - Jeremias - Lamentações - Ezequiel - Daniel Oséias - Joel - Amós - Obadias - Jonas - Miquéias - Naum - Habacuque Sofónias - Ageu - Zacarias - Malaquias. 6

IX - AS HERESIAS DOS APÓCRIFOS TOBIAS - (200 a.c.) - É uma história novelística sobre a bondade de Tobiel (pai de Tobias) e alguns milagres preparados pelo anjo Rafael. Apresenta: - justificação pelas obras - 4:7 a 11; 12:8 - mediação dos Santos - 12:12 - superstições - 6:5, 7 a 9, 19 - um anjo engana Tobias e o ensina a mentir - 5:16 a 19 JUDITE - (150 a.c.) - História de uma heroína viúva e formosa que salva sua cidade enganando um general inimigo e decapitando-o. Sua grande heresia é a própria história onde os fim justificam os meios. BARUQUE - (100 a.d.) - Apresenta-se como sendo escrito por Baruque, o cronista do profeta Jeremias, numa exortação aos judeus quando da destruição de Jerusalém. Porém, é de data muito posterior, quand - Traz entre outras coisas, a intercessão pelos mortos - 3:4. ECLESIÁSTICO - (180 a.c.) - É muito semelhante ao livro de Provérbios, não fosse as tantas heresias: Apresenta: - justificação pelas obras - 3:33, 34 - trato cruel aos escravos - 33:26 e 30; 42:1 e 5 - incentiva o ódio aos Samaritanos - 50:27 e 28 SABEDORIA DE SALOMÃO - (40 a.d.) - Livro escrito com finalidade exclusiva de lutar contra a incredulidade e idolatria do epicurismo (filosofia grega na era Cristã). Apresenta: - o corpo como prísão da alma - 9:15 - doutrina estranha sobre a origem e o destino da alma - 8:19 e 20 - salvação pela sabedoria - 9:19 I MACABEUS - (100 a.c.) - Descreve a história de 3 irmãos da família "Macabeus", que no chamado período interbiblico (400 a.c. - 3 a.d.), lutam contra inimigos dos judeus visando a preservação do seu povo e terra. II MACABEUS - (100 a.c.) - Não é a continuação do I Macabeus, mas um relato paralelo cheio de lendas e prodígios de Judas Macabeu. Apresenta: - a oração pelos mortos - 12:44 a 46 - culto e missa pelos mortos - 12:43 - o próprio autor não se julga inspirado - 15:38 a 40; 2:25 a 27 - intercessão pelos Santos - 7:28 e 15:14 ADIÇÕES A DANIEL: - capítulo 13 - A história de Suzana - segundo esta lenda Daniel salva Suzana num julgamento fictício baseado em falsos testemunhos. - capítulo 14 - Bel e o Dragão - Contém histórias sobre a necessidade da idolatria. - capítulo 3:24 a 90 - o cântico dos 3 jovens na fornalha. 7

X - PROVAS DA SUPREMACIA E AUTENCIDADE DO CÂNON HEBRAICO SOBRE O GREGO a) Devido à universalidade do grego a versão da Septuaginta era aquela que provavelmente manuseavam Jesus e seus apóstolos, no entanto não há em todo NT nenhuma citação de qualquer livro apócrifo - Lucas 29:44. b) O concílio dos estudiosos judeus em Jâmnia não os reconheceu (90 a.d.) c) O historiador judeu Flávio Josefo (90 a.d.) escrevendo em grego para gregos diz: "Porque nós não temos (isto é, como os gregos) miríades de livros discordantes e contraditórios entre si, mas apenas vinte e dois... justamente aceitos. Cinco são os livros de Moisés que compreendem as Leis e as tradições da origem da humanidade até a morte dele. Os profetas que foram depois de Moisés escreveram em treze livros o que sucedera no tempo em que viveram. Os quatro livros restantes encerram hinos a Deus e preceitos para a conduta do homem." (Contra Apion, 1, 8) d) O prólogo do livro apócrifo Eclesiástico (180 a.c.) diz: "Muitos e excelentes ensinamentos nos foram transmitidos pela Lei, pelos profetas, e por outros escritores que vieram depois deles, o que torna Israel digno de louvor por sua doutrina e sua sabedoria, visto que não somente os autores destes discursos tiveram de ser instruídos, mas também os próprios estrangeiros se podem tornar (por meio deles) muito hábeis tanto para falar como para escrever. Por isso, Jesus, meu avô, depois de se ter aplicado com grande cuidado à leitura da Lei, dos profetas e dos outros livros que nossos pais nos legaram, quis também escrever alguma coisa acerca da doutrina e da sabedoria... Eu vos exorto, pois a ver com benevolência, e a empreender esta leitura com uma atenção particular e a perdoar-nos, se algumas vezes parecer que, ao reproduzir este retrato da soberania, somos incapazes de dar o sentido (claro) das expressões." - Este prólogo é um auto-reconhecimento da falibilidade humana. e) Os pais da Igreja os rechaçaram: Origenes (254 a.d.) - Tertuliano (250 a.d.). Mesmo Jerônimo (400 a.d.) rechaçou estes livros apócrifos, os quais foram acrescentados à sua Vulgata Latina após sua morte. f) Só em 1546, no concilio de Trento como contra-reforma, a igreja católica reconhece oficialmente os apócrifos como canônicos após a tradução de Lutero. XI O CÂNON DO NOVO TESTAMENTO Não se sabe ao certo quanto tempo decorreu antes da formação de um cânon para o Novo Testamento. a) "Primeiramente apareceram os livros isoladamente em diferentes localidades. Eles foram guardados cuidadosamente pelas igrejas quando eram de origem apostólica, sendo lidos provávelmente com outros livros nas assembléias cristãs." - J. Angus (II Co. 1:13; 1 Ts. 5:27; II Ts. 2:15; 3:6 e 14; Cl. 4:16) Os primeiros livros a serem canonizados foram provávelmente as epístolas, até talvez pela maior facilidade de ser detectada a sua autenticidade de autoria apostolar - Ef. 2:20 e At. 2:42. (Rm. 16:1 e 22; 1 Co. 16:21; Ef. 6:21; Fp. 2:25; Cl. 4:7, 8 e 18) b) Muitos escritos surgiram na igreja primitiva os quais relatavam os feitos, os ensinos, a vida e o caráter de Jesus (Lc. 1:1 e 2), mas não tardou muito para que os quatro evangelhos que conhecemos fossem unâmimemente reconhecidos como os unicos sagrados pela igreja. c) Nos fins do primeiro século praticamente toda a coleção de livros que temos hoje era aceita como Sagrada, porém a autenticidade de alguns ficou sendo discutida por algum tempo. É 8

certo no entanto que no fim do IV século todo o cânon estava estabelecido. (Sínodo de Hipona - 393 a.d. e Concílio de Cartago - 397 a.d.). Lembremo-nos que todos os livros deste cânon foram escritos entre 54-95 a.d. Alguns, estudiosos do assunto dizem que três razões principais determinaram ou apressaram a formação do cânon do NT: a) Alguns hereges desenvolviam e propagavam seu próprio cânon e as igrejas precisavam fixar quais eram os verdadeiros livros canônicos. b) Muitas igrejas estavam adotando livros espúrios, como se fossem canônicos, em seus serviços sagrados. c) Diocleciano, imperador romano, em 303 a.d. ordenara a destruição dos livros sagrados dos cristãos. XII - ALGUNS APÓCRIFOS DO NOVO TESTAMENTO - Epístolas de Barnabé (70-79 a.d.) - Pastor de Hermas (115-140 a.d.) - Didaqué (100-120 a.d.) - Apocalipse de Pedro (150 a.d.) XIII - CONCLUSÃO Uma vez formado o cânon, havia uma grande quantidade de rolos, de vários tamanhos (7 a 12 metros), o que dificultava a consulta às Escrituras. Com a invenção da imprensa, no século XV, a pequena biblioteca sagrada foi arrumada num "livro" com páginas contendo os 66 livros sagrados. Em 1227 Estevão Langton, professor da Universidade de Paris e posteriormente Arcebispo de Cantuária, dividiu o conteúdo bíblico em capítulos e em 1551 Roberto Stephens dividiu os capítulos em versículos. A primeira edição da Bíblia em português data de 1753 e apenas o VT na versão do Padre João Ferreira de Almeida. A Bíblia toda em português só apareceu em 1819. BIBLIOGRAFIA DESTE CAPÍTULO: - "A Bíblia e como chegou até nós", John Mein - Editora JUERP - "Evidência que exige um veredito", Josh McDowel - Editora Candeia - "História, Doutrina e Interpretação da Bíblia", Joseph Angus - Casa Publicadora Batista PARA FIXAÇÃO: Tente responder àquelas questões iniciais agora e assim verificar seu aprendizado: 1) Porque a Bíblia foi escrita? 2) Como foram escolhidos os 39 livros do VT? 3) O que são livros apócrifos? Cite alguns. 4) Porque o Cânon Protestante é diferente do Católico? LEITURA DIÁRIA DOMINGO - Sl. 119:1 a 8 - OBSERVANDO A PALAVRA - Guardar a Palavra no coração não é escondê-la, mas aconchega-la, abrigá-la, incorporá-la e assumí-la. SEGUNDA - Sl. 119:50 a 71 - O CONSOLO DA PALAVRA - A Palavra não somente ensina como consola, anima e vivifica. TERÇA - Sl. 119:97 a 114 - A DIREÇÃO DA PALAVRA - A Palavra traz sabedoria, entendimento, direção e refúgio. QUARTA - Ez. 37:1 a 14 REAVIVAMENTO - Ossos secos podem tomar-se poderoso exército pelo ouvir à poderosa ministração da Palavra e pelo sopro do Espírito Santo. QUINTA - II Cr. 33, 34 e 35 - QUE FALTA FAZ A PALAVRA! - A Palavra precisa ser reecontrada, lida e observada para arrependimento e obediência. SEXTA - Ne. 8 e 9 - A EFICÁCIA DA PALAVRA - É ilimitada a eficácia da Palavra ministrada com clareza e poder. SÁBADO - II Tm. 3:14 A 17 e Hb. 4:12 - NADA DESPREZE DA PALAVRA! Faça da Bíblia sua companheira cotidiana, seu alimento freqüente. (Este capítulo faz parte do livro PANORAMA DO VELHO TESTAMENTO, Angelo Gagliardi 1995) 9