A RESPONSABILIDADE CIVIL PELO DANO AMBIENTAL NO DIREITO BRASILEIRO E A QUESTÃO DA REPARAÇÃO MATERIAL E MORAL

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Transcrição:

A RESPONSABILIDADE CIVIL PELO DANO AMBIENTAL NO DIREITO BRASILEIRO E A QUESTÃO DA REPARAÇÃO MATERIAL E MORAL I CONGRESSO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL Mariza Giacomin Lozer Patrício Advogada (FESV). Mestre em Tecnologia Ambiental (FAACZ). Especializada em Administração Financeira (UNIVERSO). Pós-graduanda em Direito Ambiental e Urbanístico (Imperium LFG). Professora Titular da Faculdade de Aracruz (FAACZ). Diretora Adjunta do Centro de Detenção Provisória de Aracruz/ES. Gracimeri Vieira Soeiro de Castro Gaviorno Graduada em Direito (UFES). Mestre em Direitos e Garantias Constitucionais (FDV). Especializada em Segurança Pública e em Processo Civil (UFES). Professora do Mestrado Profissional em Tecnologia Ambiental da Faculdade de Aracruz (FAACZ) e da Academia de Policia Civil do Estado do Espírito Santo. Delegada de Policia Civil no Estado do Espírito Santo. Renato Ribeiro Siman Doutor em Hidráulica e Saneamento (EESC/USP). Professor Titular e Coordenador do Mestrado Profissional em Tecnologia Ambiental da Faculdade de Aracruz (FAACZ). Professor Adjunto do Departamento de Engenharia Ambiental da Universidade Federal do Espírito Santo (DEA/UFES)

1. INTRODUÇÃO Art. 225 da Constituição Federal contemplou pela 1ª vez o meio ambiente em capítulo próprio. Meio ambiente bem de uso comum do povo e essencial à qualidade de vida, impondo ao Poder Público e a sociedade o dever de preservá-lo e defendê-lo. DIREITO AMBIENTAL seus princípios e normas se entrelaçam com quase todos os ramos do Direito. Não se aplica subjetivamente a conduta do poluidor, mas a ocorrência do resultado prejudicial ao homem e ao seu ambiente.

1. INTRODUÇÃO A atividade poluente é uma apropriação pelo poluidor dos direitos de outrem, pois a emissão poluente representa um confisco do direito de alguém de respirar ar puro, beber água saudável e viver com tranqüilidade. É imperioso analisar as oportunidades de reparação do dano ecológico, pois não basta indenizar, mas sim fazer cessar a causa do mal e reconstituir o meio ambiente afetado. A justificativa do presente trabalho é que diuturnamente tem aumentado os casos de dano ambiental que abalam as comunidades envolvidas, causando prejuízos materiais e morais e os agentes poluidores precisam ser responsabilizados por seus atos.

2. OBJETIVO GERAL Identificar a capitulação da responsabilidade civil pelo dano ambiental no ordenamento jurídico brasileiro. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Demonstrar como nossos tribunais tem se posicionado ao julgarem as ações de indenização na esfera civil dos casos que envolvem dano ambiental.

3. METODOLOGIA EMPREGADA NO TRABALHO A metodologia utilizada para a realização do presente trabalho resume-se em pesquisa bibliográfica em doutrinas de direito civil, constitucional e ambiental, bem como, jurisprudencial.

4. DESENVOLVIMENTO RESPONSABILIDADE CIVIL AMBIENTAL Responsabilidade objetiva 1ª vez no Decreto nº 79.347, de 28/03/77 (promulgou a Convenção Internacional sobre Responsabilidade Civil em Danos causados em face de poluição por óleo, de 1969) e a Lei nº 6.453/77, relativa aos danos provenientes de atividade nuclear. Convenção de Lugano conceito de dano. Art. 225, 3º da Constituição Federal de 1988: Todos tem direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado (...) 3º. As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados.

4. DESENVOLVIMENTO RESPONSABILIDADE CIVIL AMBIENTAL Lei nº 6.938/81 (Política Nacional do Meio Ambiente) consagrou em termos gerais a responsabilidade civil objetiva em relação a todo e qualquer dano ao meio ambiente: Art. 14 1º - sem obstar a aplicação das penalidades deste artigo, é o poluidor obrigado independentemente da existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade... (grifo acrescido)

4. DESENVOLVIMENTO RESPONSABILIDADE CIVIL AMBIENTAL Art. 225 3º (CF) recepcionou o art. 14 1º, da Lei 6.938/81, criando a responsabilidade objetiva baseada no risco integral, ou seja, na teoria segundo a qual não se admitem excludentes de responsabilidade Se fosse possível invocar o caso fortuito ou a força maior como causas excludentes de responsabilidade civil por dano ecológico, ficaria fora da incidência da lei a maior parte dos casos de poluição ambiental.

4. DESENVOLVIMENTO RESPONSABILIDADE CIVIL AMBIENTAL Numa área em que há obrigação sem culpa, a tarefa de se encontrar o SUJEITO PASSIVO é de extrema importância. Nexo de causalidade entre a conduta e o prejuízo ambiental. CONDUTA ação ou omissão humana juridicamente relevante é ônus do Estado indicar quem realizou essa conduta, sem o que não existe sujeito passivo da obrigação de recompor.

4. DESENVOLVIMENTO RESPONSABILIDADE CIVIL AMBIENTAL TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO: AÇÃO CIVIL PÚBLICA Poluição ambiental Prova A responsabilidade do réu na ação civil pública é objetiva, sendo suficiente a demonstração do nexo causal entre a conduta do réu e a lesão ao meio ambiente procedência da ação recurso não provido (grifo nosso). (Apelação Cível nº 278.332-1 Ribeirão Preto 2ª Câmara de Direito Público Rel.: Passos de Freitas 3-6-97 M.V.).

5. REPARAÇÃO DO DANO AMBIENTAL: MATERIAL E MORAL Art. 225, 3º da CF sanções penais e administrativas e obrigação de reparar o dano. Direito brasileiro: Dano moral e material O dano aos recursos ambientais QUASE SEMPRE é MATERIAL. Dano à qualidade de equilíbrio do meio ambiente nem sempre será passível de redução a esta categoria DANO MORAL AMBIENTAL. Qual o valor patrimonial da extinção de uma espécie animal? Qual a medida do dano material da destruição de um ecossistema completo numa dada localidade? O dano moral ambiental tem por característica a impossibilidade de mensurar e a impossibilidade de restituição do bem ao estado anterior.

5. REPARAÇÃO DO DANO AMBIENTAL: MATERIAL E MORAL A Desembargadora Maria Raimunda T. de Azevedo, do TJ/RJ, proferiu voto na Apelação Cível nº 2001.001.14586 movida pelo Município do Rio de Janeiro contra Artur da Rocha Mendes Neto, que trouxe importante repercussão no que se refere ao reconhecimento do dano moral ambiental. Vejamos alguns trechos do voto:

5. REPARAÇÃO DO DANO AMBIENTAL: MATERIAL E MORAL (...) Por outro lado, a condenação imposta com o objetivo de restituir o meio ambiente ao estado anterior, não impede o reconhecimento de reparação do dano moral ambiental. Uma coisa é o dano material consistente na poda de árvores e na retirada de sub-bosque cuja reparação foi determinada com o plantio de 2.800 árvores. Outra é o dano moral consistente na perda de valores ambientais pela coletividade. O dano moral ambiental tem por característica a impossibilidade de mensurar e a impossibilidade de restituição do bem ao estado anterior. Na hipótese, é possível estimar a indenização, pois a reposição das condições ambientais anteriores, ainda que determinado o plantio de árvores, a restauração ecológica só se dará, no mínimo dentro de 10 a 15 anos. (...) Assim sendo, (...) dá-se provimento ao apelo, para condenar o apelado ao pagamento de danos morais ambientais, no equivalente a 200 (duzentos) salários mínimos nesta data (...)

6. RESULTADOS E DISCUSSÃO Direito tem evoluído no campo da responsabilidade civil ambiental. Reconhecimento do dano moral ambiental violação do direito de personalidade. Bem ambiental é considerado como direito fundamental, sua violação seria a um direito fundamental, logo indenizável. Direito ambiental brasileiro responsabilidade civil objetiva.

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS A questão da responsabilidade civil pelo dano ambiental, revela-se como precioso instrumento de defesa e reparação do meio ambiente afetado. Nossos tribunais tem evoluído no reconhecimento do dano ambiental moral, o que demonstra a gravidade de um dano que por exemplo, extirpe uma determinada espécie da fauna aquática.

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS A questão da reparação material é aplicada como forma de penalizar o infrator pelo dano causado, mas, nem sempre é suficiente para restabelecer o status quo ante do meio ambiente. Por fim, cumpre-nos destacar a importante atuação do Poder Judiciário para tornar mais efetiva a penalização do agente poluidor, como forma, de mitigar os casos de reincidências.

OBRIGADO! rsiman(fsjb.edu.br mariza@fsjb.edu.br (27) 3302 8016 (Secretaria MPTA)