Resumos dos trabalhos científicos apresentados no XIV Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva

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ISSN 0103-507X www.rbti.org.br Suplemento II 2009 Revista Brasileira de Terapia Intensiva Suplemento II - 2009 XIV CBMI Resumos dos trabalhos científicos apresentados no XIV Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva

Indexações ISSN 0103-507X EDITOR CHEFE Gilberto Friedman Professor de Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto ALegre, Porto Alegre, RS, Brasil. Conselho Consultivo Cleovaldo S. Pinheiro, Professor de Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil. Rachel Moritz, Professora de Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Santa Catarina, Porto Alegre, SC, Brasil. Werther B. de Carvalho, Professor de Medicina, Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo, SP, Brasil. EDITORES ASSOCIADOS Márcio Soares, Instituto Nacional do Câncer, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Jefferson Piva, Professor de Medicina, Faculdade de Medicina, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul e Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil. Felipe Dal Pizzol, Professor de Medicina, Departamento de Medicina, Laboratório de Fisiopatologia Experimental, Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma, SC, Brasil. EDITOR Científico Flávia Ribeiro Machado, Professora de Medicina, Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo, SP, Brasil CONSELHO EDITORIAL Alberto Biestro, Professor de Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade da República, Montevidéu, Uruguai. André Amaral, Consultor Científico da UTI do Hospital Brasília e Coordenador Técnico do Hospital Brasília, Brasil. Andrés Esteban, Unidade de Cuidados Intensivos, Hospital Universitário de Getafe, Madrid, Espanha. Anibal Basile-Filho, Professor de Medicina, Faculdade de Medicina, Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, SP, Brasil Arnaldo Dubin, Professor de Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de La Plata, La Plata, Argentina. Carlos Carvalho, Professor de Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, SP, Brasil. Cid M. David, Professor de Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Daniel De Backer, Professor de Medicina, Universidade Livre de Bruxelas, Bruxelas, Bélgica. Daniel Garros, Professor Associado de Pediatria, Pediatric Intensive Care Unit, Stollery Children s Hospital, University of Alberta, Edmonton, Canada Denis Moura Faria Jr, Enfermeiro Master do CTI do Hospital Israelita Albert Einstein, São Paulo, SP, Brasil. Dinis R. Miranda, Professor de Medicina, Escola de Medicina, Universidade de Gröningen, Holanda. Ederlon C. Rezende, Diretor da UTI, Hospital Público do Servidor Estadual, São Paulo, SP, Brasil. Eduardo Troster, Professor de Pediatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil. Eliézer Silva, Professor de Medicina, Universidade de Santo Amaro, São Paulo, SP, Brasil. Esperidião Elias Aquim, Diretor do Inspirar - Centro de Estudos, Pesquisa e Extensão em Saúde, Curitiba, PR, Brasil. Francisco J. Hurtado, Professor de Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade da República, Montevidéu, Uruguai. Francisco Garcia Soriano, Professor Associado da Disciplina de Emergências Clínicas do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, SP Guillermo Bugedo, Professor de Medicina, Faculdade de Medicina, Pontifícia Universidade Católica do Chile, Santiago, Chile. Guillermo Gutierrez, Professor de Medicina e Anestesiologia, The George Washington University Medical Center, Washington-DC, EUA. Guillermo Ortiz, Professor de Medicina, Universidad del Bosque, Colômbia Glenn Poblette Hernandez, Professor de Medicina, Faculdade de Medicina, Pontifícia Universidade Católica do Chile, Santiago, Chile. Haibo Zhang, Professor de Anestesia, Medicina e Fisiologia, Universidade de Toronto, Canadá. Humberto Correa, Professor de Medicina, Facultad de Medicina del Instituto Universitario CLAEH, Punta del Este, Uruguai. Jan Bakker, Departamento de Cuidado Intensivo, Centro Médico Erasmus, Roterdam, Holanda. Jean-Louis Vincent, Professor de Medicina, Universidade Livre de Bruxelas, Bruxelas, Bélgica. Jean J. Rouby, Professor de Medicina, Universidade de Paris, Paris, França. Jorge I. F. Salluh, Instituto Nacional do Câncer, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Jorge Enrique Sinclair, Professor de Cuidados Críticos, Faculdade de Medicina, Universidade do Panamá. Maria C. B. J. Gallani, Professora de Enfermagem, Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, Brasil. Maria de Fátima F. Vattimo, Professora de Enfermagem, Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo, SP, Brasil. Patricia M. V. C. Mello, Professora de Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade Estadual do Piauí, Teresina, PÍ Brasil. Pedro C. R. Garcia, Professor de Medicina, Faculdade de Medicina, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil. Rachel Moritz, Professor de Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Santa Catarina, Porto Alegre, RS, Brasil. Raffo E. Kanashiro, Professor de Medicina, Universidade Nacional Federico Villarreal Lima, Peru. Renato G. Terzi, Professor de Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Estadual de Campinas, SP, Brasil. Roberto Machado, Investigador Associado, Critical Care Department, Clinical Center, National Institutes of Health, Bethesda, EUA Rui P. J. Moreno, Professor de Medicina, Universidade Católica Portuguesa, Lisboa, Portugal. Saulo Fernandes Saturnino, Médico intensivista do Hospital Universitário Risoleta Tolentino Neves, Belo Horizonte, MG, Brasil. Silvia Regina Rios Vieira, Professora de Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil. Suzana Lobo, Professora de Medicina, Escola de Medicina, FUNFARME, São José do Rio Preto, SP, Brasil. Werther B. de Carvalho, Professor de Medicina, Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo, SP, Brasil. RBTI inglês online www.rbti.org.br i

Publicação Oficial da amib Associação de Medicina Intensiva Brasileira Rua Joaquim Távora, 724 Vila Mariana CEP 04015-011 São Paulo SP Tel.: (11) 5089-2642 Fundada em 1980 Diretoria para o Biênio 2008-2009 Presidente Vice-Presidente Álvaro Réa-Neto (PR) Hélio Santos de Queiroz Filho (BA) 1º Secretário Ederlon A. de Carvalho Rezende (SP) 2º Secretário José Eduardo Couto de Castro (RJ) 1º Tesoureiro José Raimundo A. de Azevedo (MA) 2º Tesoureiro Frederico Bruzzi de Carvalho (MG) FUNDO AMIB Presidente Suzana Margareth Ajeje Lobo (SP) Divisão de Publicações Diretora Flávia Ribeiro Machado (SP) Redação e Administração Secretaria Executiva Secretária Sônia Elisabete Gaion Freitas Publicidade Marcio Paiva - Cel. (11) 8609-8472 - marcio.paiva@amib.org.br Tiragem 5500 exemplares Jornalista Responsável Marcelo Sassine - Mtb 22.869 Diretora de Arte Anete Salviano Projeto Gráfico e Produção Editorial MWS Design Fone: (11) 3399-3028 Revisão Técnica Edna Terezinha Rother; Maria Elisa Rangel Braga Tradução e Versão Eugênia Deheinzelin; William Krell Revista Brasileira de Terapia Intensiva - ISSN 0103-507X, é uma publicação trimestral da AMIB A responsabilidade por conceitos emitidos nos artigos é de inteira responsabilidade de seus autores. Permitida a reprodução total ou parcial dos artigos, desde que mencionada a fonte.

EDITORIAL Prezado Congressista, O XIV Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva traz muitas inovações para os participantes e palestrantes. As novidades foram pensadas pela comissão organizadora com intuito de prestigiar a todos. E uma delas será na apresentação dos Temas Livres. Isso porque, a cada congresso, o número de estudos enviados para análise cresce, não só em quantidade, mas, principalmente, em qualidade. Percebemos que os profissionais da terapia intensiva têm buscado, com muita frequência, o aprimoramento em seus procedimentos e dedicado um tempo especial em relatar seus estudos para disseminar o conhecimento. Para que você conheça, em primeira mão, os resumos aceitos que serão apresentados durante o XIV CBMI, preparamos este suplemento especial na nossa publicação, a RBTI. A Comissão Científica do CBMI recebeu 585 trabalhos de todas as regiões do Brasil, que foram submetidos a um comitê formado por renomados especialistas. Cada trabalho foi analisado de forma cega por três avaliadores. Após essa minuciosa análise, 416 resumos foram aceitos, correspondendo a 71,1% do total de trabalhos enviados. Destes, 55 serão mostrados nas sessões de Temas Livres em apresentação oral. E aqui já será notada uma inovação. Reservamos o horário de 9h30 às 11h30 do primeiro dia do Congresso, para que os autores apresentem seus trabalhos, simultaneamente, nas 11 salas preparadas. Essa iniciativa possibilitará aos participantes uma efetiva troca de experiência com os autores. Outros 361 trabalhos serão expostos na sessão de pôsteres do dia 12 a 14 de novembro, com apresentação marcada das 12h30 às 14 horas diariamente. Não deixem de prestigiar as apresentações e aproveitar para participar das discussões. Todas elas serão moderadas por renomados especialistas de nosso país, que foram cuidadosamente selecionados para proporcionar maior interatividade entre autores e congressistas. A Comissão Científica do XIV CBMI agradece a todos os intensivistas que submeteram seus trabalhos e ao grupo de avaliadores que participaram da difícil tarefa de selecionar os melhores resumos, aqui publicados. Sejam bem-vindos a São Paulo! Suzana Margareth Ajeje Lobo Presidente da Comissão Científica Ederlon Rezende Presidente do XIV CBMI iii

instruções AOS AUTORES A Revista Brasileira de Terapia Intensiva (Rev Bras Ter Intensiva, RBTI), ISSN 0103-507X, publicada trimestralmente, é a revista científica da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) que tem por objetivo publicar pesquisas relevantes, que visam melhorar o cuidado dos pacientes agudamente doentes através da discussão, distribuição e promoção de informação baseada em evidências, aos profissionais envolvidos com medicina intensiva. Publica artigos de pesquisas, revisões, comentários, relatos de casos e cartas ao editor, em todas estas áreas do conhecimento, relacionadas aos cuidados intensivos do paciente grave. Os manuscritos podem ser submetidos em português, inglês ou espanhol. A RBTI é publicada na versão impressa em português e em formato eletrônico em português e inglês. Os artigos submetidos em português (ou espanhol) serão traduzidos para o inglês e os submetidos em inglês serão traduzidos para o português gratuitamente pela revista. Os manuscritos submetidos para apreciação serão encaminhados ao Editor, que fará uma análise inicial quanto aos padrões mínimos de exigências da revista e ao atendimento de todas as normas requeridas para envio dos originais. Aqueles que não apresentarem mérito, que contenham erros significativos de metodologia, ou não se enquadrem na política editorial da revista, serão rejeitados não cabendo recurso. Após aprovação pelo Editor, serão encaminhados para avaliação por dois ou mais revisores. Os revisores serão sempre de instituições diferentes da instituição de origem do manuscrito, sendo o anonimato garantido em todo processo editorial. As opiniões expressas nos artigos, inclusive as alterações solicitadas pelos revisores, serão de responsabilidade única dos autores. O prazo para analise é de 30 dias. Após o recebimento dos pareceres dos revisores, os autores terão o prazo de 60 dias para submeter a versão com as modificações sugeridas. Caso essa submissão não ocorra num período de 6 meses o artigo será retirado do banco de dados e uma eventual re-submissão seguirá os trâmites de uma submissão inicial. Todos os manuscritos encaminhados deverão vir acompanhados de carta assinada por todos os autores, autorizando sua publicação, transferindo os direitos autorais à revista e declarando que o mesmo é inédito, que não foi ou está sendo submetido à publicação em outro periódico. A esta carta devem ser anexados: Declaração de Conflito de Interesse, quando pertinente. A Declaração de Conflito de Interesses, segundo Resolução do Conselho Federal de Medicina nº 1595/2000, veda que em artigo científico seja feita promoção ou propaganda de quaisquer produtos ou equipamentos comerciais. Certificado de Aprovação do Trabalho pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Instituição em que o mesmo foi realizado ou de outra que tenha CEP constituído. Informações sobre eventuais fontes de financiamento da pesquisa. Para todos os manuscritos que incluem informação ou fotografias clínicas relacionadas a pacientes individuais, deve ser enviado Termo de Consentimento escrito e assinado de cada paciente ou familiar. Toda pesquisa, clínica ou experimental, em humanos ou animais, deve ter sido executada de acordo com a Declaração de Helsinki, devendo essa informação constar em Métodos. Critérios para autoria. Somente pessoas que contribuíram diretamente para o conteúdo intelectual do artigo devem ser consideradas autoras, de acordo com os critérios: 1. elaborou a idéia inicial e planejou o trabalho ou interpretou os resultados finais OU 2. escreveu o artigo ou revisou sucessivas versões E 3. aprovou a versão final do artigo. Posições administrativas, coleta de dados e estímulo não são considerados critérios para autoria e, quando cabível, devem constar apenas na sessão de agradecimentos. Preparo dos manuscritos Todos os artigos devem incluir: Página título: Titulo completo do artigo Nomes completos, por extenso, de todos os autores Afiliação institucional de cada autor (apenas a principal, ou seja, aquela relacionada a instituição onde o trabalho foi produzido). O endereço completo (incluindo telefone, fax e e-mail) do autor para correspondência. O nome da instituição que deve ser considerada como responsável pelo envio do artigo. Fonte financiadora do projeto. Running title - Deve ser fornecido um titulo alternativo para o artigo, com no máximo 60 caracteres (com espaços). Esse nome deverá constar no cabeçalho de todas as folhas do artigo. Titulo de capa - Nos casos em que o título do artigo tenha mais de 100 caracteres (com espaços), deve ser fornecido um título alternativo, com no máximo 100 caracteres (com espaços) para constar da capa da revista. Resumo e Abstract Resumo: O resumo deve conter no máximo que 250 palavras, evitando-se ao máximo o uso de abreviaturas. Deve ser estruturado com os mesmos capítulos usados no texto principal (Objetivo, Métodos, Resultados e Conclusão) refletindo acuradamente o conteúdo do texto principal. Quando se tratar de artigos de Revisão e Relatos de Casos o resumo não deve ser estruturado. Para Comentários o resumo não deve exceder 100 palavras Abstract: O resumo em inglês deverá ser feito apenas para aqueles artigos submetidos nessa língua. Artigos submetidos em português terão seu resumo traduzido para o inglês. Descritores e Keywords Devem ser fornecidos seis termos em português e inglês, que definam o assunto do trabalho. Devem ser, obrigatoriamente, baseados nos DeCS (Descritores em Ciências da Saúde), que é uma tradução dos MeSH (Medical Subject Headings) da National Library of Medicine, disponíveis no endereço eletrônico: http://decs.bvs.br Texto Os artigos devem ser submetidos em arquivo word, com letra 12 Times New Roman e espaço duplo, inclusive em tabelas, legendas e referencias. Em todas as categorias de artigos, as citações no texto devem ser numéricas, sobrescrito e seqüenciais.

instruções AOS AUTORES Artigos Originais Os artigos originais são aqueles que trazem resultados de pesquisas. Devem ter no máximo 5.000 palavras no texto, descontadas folha de rostro, resumo, tabelas e referências. Artigos com maior número de palavras necessitam ser aprovados pelo editor. O número máximo de autores recomendado é de oito. Caso haja necessidade de incluir mais autores, deve vir acompanhado de justificativa, com explicitação da participação de cada um na produção do mesmo. Artigos originais deverão conter: Introdução - esta sessão deve ser escrita do ponto de vista dos pesquisadores sem conhecimento de especialista na área e deve claramente oferecer - e, se possível, ilustrar - a base para a pesquisa e seus objetivos. Relatos de pesquisa clínica devem, sempre que apropriado, incluir um resumo da pesquisa da literatura para indicar porque o estudo foi necessário e o que o estudo visa contribuir para o campo. Esta sessão deve terminar com uma breve declaração do que está sendo relatado no artigo. Métodos - deve incluir o desenho do estudo, o cenário, o tipo de participantes ou materiais envolvidos, a clara descrição das intervenções e comparações, e o tipo de análise usada, incluindo o poder de cálculo, se apropriados. Resultados Os resultados devem ser apresentados em sequência lógica e clara. Os resultados da análise estatística devem incluir, quando apropriado, riscos relativo e absoluto ou reduções de risco, e intervalos de confiança. Discussão - todos os resultados do trabalho devem ser discutidos e comparados com a literatura pertinente. Conclusão - Deve discorrer claramente as conclusões principais da pesquisa e fornecer uma clara explicação da sua importância e relevância. Referências devem ser ordenadas por seqüência de citação no texto e limitar-se a um máximo 30 referências. Ver abaixo normas para elaboração das referências. Artigos de Revisão O artigo de revisão é uma descrição compreensiva de certo aspecto de cuidado de saúde relevante ao escopo da revista. Deve conter não mais que 4.000 palavras (descontadas folha de rostro, resumo, tabelas e referências) e até 50 referências. Devem ser redigidos por autores de reconhecida experiência na área e o número de autores não deve exceder três, salvo justicativa a ser encaminhada a revista. As revisões podem ser: revisões científicas - descrevendo a ciência que têm impacto clínico; revisões bancada a beira do leito - descrevendo a ciência que suporta situações clínicas; revisões clínicas - descrevendo puramente situações clínicas. Nas revisões é recomendado haver, também, o capítulo Métodos que relaciona as fontes de evidências usadas e as palavras chave usadas para realizar a busca da bibliografia. Revisões sistemáticas da literatura, que contenham estratégia de busca e resultados de forma apropriada são consideradas artigos originais. Relato de casos Relata casos de uma determinada situação médica, especialmente rara, descrevendo seus aspectos, história, condutas, etc, incluindo breve introdução e revisão da literatura, descrição do caso e discussão. Deverá ter no máximo cinco autores e até dez referências. Debates clínicos Pro/con Dois autores convidados discutem suas diferentes opiniões sobre um assunto clínico especifico. Os assuntos são levantados através de cenários clínicos escritos pelo editor de sessão. Cada autor é solicitado a escrever um artigo referenciado de 800-1000 palavras, descrevendo se eles concordam ou discordam com o cenário clínico (Pro ou Con). Os artigos contrários são mostrados aos autores para uma resposta de não mais que 150 palavras. Os autores sabem quem é seu oponente, mas não podem ver o artigo oposto até terem submetido o seu. Não deve haver mais que 15 referências no artigo de 500 palavras, e cinco referências na resposta de 150 palavras. Preferem-se referências de estudos aleatórios e controlados publicados nos últimos 10 anos. Comentários São artigos de opinião escritos por especialistas e lidos pela comunidade médica em geral. Muitos são solicitados, contudo, os não solicitados são bem vindos e são rotineiramente revisados. O objetivo do comentário é destacar algo, expandindo os assuntos destacados, e sugerir a seqüência. Qualquer declaração deve ser acompanhada por uma referência, mas prefere-se que a lista de referências não exceda a 15. Para a leitura, as sentenças devem ser curtas e objetivas. Usar subtítulos para dividir o comentário em sessões. Devem ser curtos, com no máximo 800 a 1.000 palavras, excluindo o resumo e as referências. O número de autores não deve exceder dois, salvo justificativa. Comentários de Pesquisas Os artigos de pesquisa são freqüentemente acompanhados por comentários. Eles visam descrever as qualidades e/ou deficiências da pesquisa, e suas implicações mais amplas. O artigo de pesquisa discutido deve ser a primeira referência do comentário. Comentários de publicações recentes Artigos de pesquisa publicados são escolhidos pelo conselho editorial nos últimos seis meses e os relata na forma de um comentário. Cartas ao editor Comentários em qualquer artigo publicado na revista, cabendo uma resposta do autor ou do editor. Não é permitida tréplica. Devem ter no máximo 400 palavras, até cinco referências, sendo o artigo da RBTI, ao qual a carta se refere, a primeira citação do texto e das referências. Os autores devem também enviar seus dados de identificação e endereço completo (incluindo telefone, fax, e e-mail). Todas as cartas são editadas e enviadas para os autores antes da publicação. Agradecimentos Os autores devem usar esta sessão para agradecer financiamentos da pesquisa, ajuda de organismos acadêmicos; de instituições de fomento; de colegas ou outros colaboradores. Os autores devem obter permissão de todos mencionados nos agradecimentos. Devem ser concisos não excedendo a 4 linhas. Referências Devem ser atualizadas contendo, preferencialmente, os trabalhos mais relevantes publicados nos últimos cinco anos, sobre o tema. Não deve conter trabalhos não referidos no texto ou não publicados. As referências deverão ser numeradas consecutivamente, na ordem em que são mencionadas no texto e identificadas com algarismos arábicos. A apresentação deverá seguir o formato denominado Vancouver Style, conforme modelos abaixo. Os títulos dos periódicos deverão ser abreviados de acordo com o estilo apresentado pela National Library of Medicine, disponível em List of Journal Indexed in Index Medicus no endereço eletrônico: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=journals Para todas as referências, citar todos os autores até seis. Quando em número maior, citar os seis primeiros autores seguidos da expressão et al. v

instruções AOS AUTORES Artigos em formato impresso Dellinger RP, Vincent JL, Silva E, Townsend S, Bion J, Levy MM. Surviving sepsis in developing countries. Crit Care Med. 2008;36(8):2487-8. Levy MM, Vincent JL, Jaeschke R, Parker MM, Rivers E, Beale R, et al. Surviving Sepsis Campaign: Guideline Clarification. Crit Care Med. 2008;36(8):2490-1. Artigos em formato eletrônico Buerke M, Prondzinsky R. Levosimendan in cardiogenic shock: better than enoximone! Crit Care Med [Internet]. 2008 [cited 2008 Aug 23];36(8):2450-1. Available from: http://www.ccmjournal.com/pt/re/ccm/abstract.00003246-200808000-00038.htm ;jsessionid=lwtrdhytfs6cttchrnxtjphbbvkgddg7qvyn12sgjw1dn99ynq4w!1177656273!181195629!8091!-1 Hecksher CA, Lacerda HR, Maciel MA. Características e evolução dos pacientes tratados com drotrecogina alfa e outras intervenções da campanha Sobrevivendo à Sepse na prática clínica. Rev Bras Ter Intensiva [Internet]. 2008[citado 2008 Ago 23; 20(2): 135-43. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=s0103-507x2008000200004&lng=pt&nrm=iso>. ISSN 0103-507X Artigo de Suplemento Walker LK. Use of extracorporeal membrane oxygenation for preoperative stabilization of congenital diaphragmatic hernia. Crit Care Med. 1993;21 (Supp. l):s379-s380. Livro Doyle AC. Biological mysteries solved. 2nd ed. London: Science Press; 1991. Capítulo de livro Lachmann B, van Daal GJ. Adult respiratory distress syndrome: animal models. In: Robertson B, van Golde LM. Pulmonary surfactant. 2nd ed. Amsterdam: Elsevier; 1992. p. 635-66. Resumo publicado Varvinski AM, Findlay GP. Immediate complications of central venous cannulation in ICU [ abstract]. Crit Care. 2000;4(Suppl 1):P6. Artigo In press Beigel JH. Influenza.Crit Care Med. In press 2008. Tabelas e Figuras Todas as figuras e tabelas devem ser numeradas e mencionadas no texto na ordem que são citadas. Tabelas e figuras devem ser colocadas ao final do texto, após as referencias, uma em cada página, sendo as ultimas idealmente feitas em Microsoft Excel, Tif ou JPG com 300 DPI. Figuras que necessitem melhor resolução podem ser submetidas em arquivos separados. Figuras que contenham textos devem vir em arquivos abertos para que possam ser traduzidas. Caso isso não seja possível, o autor se responsabilizará pela tradução. As grandezas, unidades e símbolos utilizados nas tabelas devem obedecer a nomenclatura nacional. A legenda das tabelas e figuras deve ser concisa, porém auto-explicativa, permitindo a compreensão sem a consulta do texto. As unidades de medida devem vir no corpo da tabela e os testes estatísticos indicados abaixo da tabela. As figuras devem vir acompanhadas de legenda explicativa dos resultados, permitindo a compreensão sem a consulta do texto. Fotografias de cirurgia e de biópsias onde foram utilizadas colorações e técnicas especiais, serão consideradas para impressão colorida, sendo o custo adicional de responsabilidade dos autores. Se as ilustrações já tiverem sido publicadas, deverão vir acompanhadas de autorização por escrito do autor ou editor, A reprodução de figuras, quadros, gráficos e ou tabelas que não de origem do trabalho, devem mencionar a fonte de onde foram extraídas. Abreviaturas e Siglas O uso de abreviaturas deve ser evitado no titulo do trabalho, no resumo e no titulo das tabelas e figuras. Seu uso deve ser minimizado em todo o texto. Devem ser precedidas do nome completo quando citadas pela primeira vez no texto. No rodapé das figuras e tabelas devem ser discriminados o significado das abreviaturas, símbolos e outros sinais. Envio do manuscrito Os artigos deverão ser submetidos por via eletrônica, no site www.rbti.org.br ou através do email rbti@amib.org.br. 2008 Associação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB A qualidade das figuras, gráficos e fotos são de responsabilidade exclusiva dos autores A correspondência para publicação deve ser endereçada para: rbti - Revista Brasileira de Terapia Intensiva Associação de Medicina Intensiva Brasileira Rua Joaquim Távora, 724 Vila Mariana CEP 04015-011 São Paulo SP Tel.: (11) 5089-2642 E-mail: rbti.artigos@amib.org.br

Choque e Monitorização Hemodinâmica 1 AO 001 Apresentação oral Evolução do lactato arterial em pacientes cirúrgicos de alto risco e associação com prognóstico João Manoel Silva Junior; Juliano Lopes Segura; Tiago Bertacini Gonzaga; Israel Ferreira da Silva; Amanda MRR Oliveira; Emanuele Austoni Jr; Diogo Oliveira Toledo; Ederlon Rezende Hospital Servidor Publico Estadual, IAMSPE/HSPE, São Paulo/SP, Brasil Objetivos: Lactato elevado é considerado como marcador de pior prognóstico, entretanto poucos dados existem a respeito da evolução do lactato no período peri-operatório. Este estudo avaliou a evolução do lactato arterial no peri-operatório e correlacionou com mortalidade em pacientes cirúrgicos de alto risco. Método: Coorte prospectiva, durante 06 meses. Foram incluídos pacientes com idade maior ou igual a 18 anos, submetidos a cirurgias de grande porte. Moribundos com cirurgias paliativas e pacientes com insuficiência cardíaca grave foram excluídos. Os pacientes foram alocados em dois grupos (sobreviventes versus não sobreviventes). Valores de lactato arterial foram coletados nos momentos antes da cirurgia, durante o procedimento, após a cirurgia e até 06 h de pós-operatório. Resultados: Foram incluídos 50 pacientes. A idade foi 67,1± 10,0 anos. Estado físico ASA II foram prevalentes 62,2% e não sobreviveram 33,3%. O valor médio de lactato no momento pré-operatório foi 1,6±0,7 mmol/l, no intra-operatório 1,5±0,7 mmol/l, na admissão da UTI 3,1±1,8 mmol/l e após 6 h de UTI 3,6±2,3 mmol/l. Porém, quando comparados sobreviventes e não sobreviventes, somente após 6 h de admissão em UTI o lactato dos pacientes não sobreviventes foi diferente aos sobreviventes (2,8±1,3 mmol/l versus 5,3±3,0 mmol/l p=0,001), os valores de lactato do pré-operatório, intra-operatório e admissão na UTI não mostraram diferenças entre sobreviventes e não sobreviventes. Conclusão: Lactato em pacientes cirúrgicos determina pior prognóstico somente após 6 h de pós-operatório, os valores no pré, intra e pós-operatório imediato não ajudam a determinar piores desfechos dos pacientes cirúrgicos. AO 002 A ressuscitação volêmica precoce guiada por saturação venosa mista de oxigênio melhora o perfil hemodinâmico e a resposta inflamatória do choque séptico? André Rosário; Milena Brunialti; Marialice Mendes; Marjorie Rapozo; Reinaldo Salomão; Guilherme Schettino; Marcelo Park; Luciano Azevedo Instituto de Ensino e Pesquisa, Hospital Sírio-Libanês; Laboratório de Imunologia, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP); Disciplina de Emergências Clínicas, HC-FMUSP. Objetivos: Avaliar os efeitos da ressuscitação volêmica precoce guiada por saturação venosa mista de oxigênio (SVO2) na hemodinâmica e na resposta inflamatória do choque séptico experimental. Métodos: Dezoito porcos (35-45 kg) anestesiados foram submetidos à peritonite por inoculação fecal (0,75 g/kg). Após desenvolverem hipotensão, receberam antibióticos (amicacina e metronidazol) e foram randomizados para dois grupos: grupo controle (n=9), com suporte hemodinâmico para pressão venosa central entre 8-12mmHg, diurese acima de 0,5 ml/kg/h e pressão arterial média maior que 65mmHg; grupo SVO2 (n=9), com os objetivos acima e SVO2 acima de 65%. As intervenções duraram doze horas e incluíram volume e noradrenalina nos 2 grupos e dobutamina no grupo SVO2. As concentrações de IL-6 e IL-10 foram mensuradas por ELISA e a produção de espécies reativas por neutrófilos avaliada por oxidação de diclorofluoresceína. Apoptose foi mensurada em neutrófilos marcados com anexina e iodeto de propídio e avaliou-se a expressão de CD14 em neutrófilos. Estes parâmetros foram medidos antes da peritonite, antes da ressuscitação e após 12 horas. Resultados: O grupo SVO2 apresentou melhor resposta hemodinâmica ao tratamento, incluindo maior débito cardíaco, débito urinário e menor necessidade de noradrenalina. A sepse induziu aumento significativo nas concentrações de IL-6, sem diferença significante entre os grupos. Não houve diferença estatística entre os grupos na expressão de CD14, apoptose e produção de espécies reativas. Conclusão:Apesar do melhor perfil hemodinâmico do grupo SVO2, a resposta inflamatória não foi diferente entre as estratégias. Os efeitos benéficos da ressuscitação precoce podem associar-se a mecanismos diversos da resposta inflamatória. AO 003 Morbimortalidade do choque circulatório à admissão e durante a permanência na UTI Francisco Albano de Meneses; Denison de Oliveira Couto; Vitor Nogueira Araújo; Lorena Granja Nunes; Diogo de Brito Sales; Natália Uchôa de Oliveira; Helder Bezerra; Arnaldo Aires Peixoto Júnior Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Universitário Walter Cantídio da Universidade Federal do Ceará (HUWC-UFC), Fortaleza, Ceará, Brasil Objetivos: Rastreamos os pacientes com diagnóstico de choque circulatório [CC] à admissão na UTI ou que o desenvolveram após a internação, comparando-os quanto à morbidade e à mortalidade. Métodos: Analisamos, retrospectivamente, 628 pacientes admitidos à UTI do HUWC-UFC, no período 01/dezembro/2005 a 30/abril/2009. Consideramos como CC [1] PAM < 60 mmhg e [2] uso de drogas vasoconstrictoras. Dividimo-los em dois subgrupos: C1, os admitidos à UTI com CC, e C2, os que o desenvolveram após a admissão. Resultados: Do total, 245 pacientes (39%) tiveram CC, 197 (80,4%) apresentando-o à admissão e 48 (19,6%), após. Houve predomínio das mulheres tanto em C1[111 pacientes (56,3%)] quanto em C2 [30 pacientes (62,5%)]; a idade média: C1 56,3±18,2 e C2 56,5±19,4 anos, e o APACHE II médio: C1 22,4± 9,3 e C2 23,5 ± 6,7 pontos, foram similares. O tempo de permanência média foi 6,7 ± 7,7 para C1, e 12,1 ± 10,5 dias para C2; p=0,00015. C2 apresentou um maior número de disfunções, quer na admissão (3,0±1,03 vs 2,2±1,14, p=0,000071), quer após (2,02±0,9 vs 0,4±0,8; p<0,0001). Dentre as disfunções apresentadas, a neurológica (47,9 vs 31%; p=0,026), a renal (43,8 vs 14,2%; p=0,000004) e a respiratória (20,8 vs 4,6%; p=0,00016) foram mais prevalentes em C2. Este subgrupo utilizou mais suporte ventilatório (95,8 vs 67%; p=0,00006) e corticoterapia (29,2 vs 12,2%; p=0,0036). A mortalidade no subgrupo C2 também foi maior (65,2 vs 33%; p=0,00026). Conclusão: Os pacientes que desenvolveram CC durante a permanência na UTI tiveram maior morbidade, necessidade de suportes e mortalidade.