Sistema de Gestão Ambiental. Projeto: Sua atitude faz a diferença, diga não aos copos descartáveis.



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Transcrição:

Sistema de Gestão Ambiental Projeto: Sua atitude faz a diferença, diga não aos copos descartáveis. O copo descartável é um dos elementos mais usados no dia a dia da universidade. Na maioria das vezes as pessoas fazem uso do copo de plástico uma única vez e o descarta logo em seguida, isto gera gastos financeiros que poderiam ser evitados e contribui para a degradação ambiental, já que na maioria das vezes sua destinação é inadequada. Uma solução para este problema seria a reciclagem, mesmo assim esta nem sempre é uma boa opção, pois após a reciclagem, o produto perde alguma de suas características, sendo assim, a melhor opção para reduzir os problemas ambientais é diminuir o seu consumo, e consequentemente a sua produção. Diminuir o seu consumo não é uma tarefa simples, mas é possível, para isso é necessário educação e conscientização das pessoas. A partir da análise da Política Nacional de Resíduos Sólidos, verificou-se que as seguintes definições, objetivos, princípios e instrumentos se aplicam ao nosso trabalho. CAPÍTULO II DEFINIÇÕES Art. 3 o Para os efeitos desta Lei, entende-se por: IX - geradores de resíduos sólidos: pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, que geram resíduos sólidos por meio de suas atividades, nelas incluído o consumo; XI - gestão integrada de resíduos sólidos: conjunto de ações voltadas para a busca de soluções para os resíduos sólidos, de forma a considerar as dimensões política, econômica, ambiental, cultural e social, com controle social e sob a premissa do desenvolvimento sustentável;

XVI - resíduos sólidos: material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d água, ou exijam para isso soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível; CAPÍTULO II DOS PRINCÍPIOS E OBJETIVOS Art. 6 o São princípios da Política Nacional de Resíduos Sólidos: VI - a cooperação entre as diferentes esferas do poder público, o setor empresarial e demais segmentos da sociedade; X - o direito da sociedade à informação e ao controle social; Art. 7 o São objetivos da Política Nacional de Resíduos Sólidos: III - estímulo à adoção de padrões sustentáveis de produção e consumo de bens e serviços. CAPÍTULO III VIII - a educação ambiental, DOS INSTRUMENTOS Comprometimento e estabelecimento da política ambiental

Para implementação do SGA será importante o comprometimento de três setores diferentes relacionados à Universidade: - A empresa responsável pelo restaurante universitário, representada pela nutricionista Ana Paula Petite - A UNIFAL, representada pela PRACE; -Os discentes, representados pelos alunos Amanda Berthi, Bruno Ribeiro, Cínthia Abreu,Fred Marangon, Luhana Cambraia e pelo Centro Acadêmico do curso de Biologia. Avaliação ambiental inicial Aspectos ambientais: copos plásticos descartáveis, canudos, pneus (ANEXO A) e baterias (ANEXO B) Copos plásticos descartáveis e canudos A matéria prima dos plásticos é o petróleo, extraído do subsolo e enviado a uma refinaria, usina onde é feita a transformação do petróleo bruto em produtos refinados e derivados. Neste local, ele é separado em componentes como gasolina, óleo diesel, gás, querosene, piche, etc, sendo o componente mais leve do petróleo chamado nafta. A nafta é enviada a uma central petroquímica para ser novamente dividida em outros componentes que serão utilizados para a produção dos plásticos. Ao final do processo de produção, os plásticos são gerados em forma de grãos. Os grãos de plástico são enviados para indústrias, onde serão transformados nos mais diversos produtos, entre eles o copo plástico. Dados coletados:

Número de copos e canudos: RU: 24 mil copos de 300 ml mensais. Cantina: 1. Copos de café+ Copos de suco + Copos de salada de fruta: de 8 a 10 caixas, cada caixa com 1000 copos, totalizando aproximadamente 10 mil copos ao mês. 2. Canudos: 20 pacotes com 800 canudos em cada, totalizando 16 mil canudos ao mês. É possível estabelecer uma rota com os canudos consumidos na cantina, colocandoos emparelhados, totalizando 4,7km, distância entre o Campus Sede da Unifal-MG, na Rua Gabriel Monteiro da Silva e o Campus II, na Rodovia AMG 1560 (Figura3a e 3b, ANEXO C). Fig 1. Redução prevista no número de copos descartáveis consumidos no RU

Fig. 2 redução prevista nos gastos com copos descartáveis no RU Impactos ambientais Todo produto sintetizado pelos humanos e que é desconhecido na natureza tem o potencial de causar danos ambientais. A intensidade do prejuízo depende da escala de uso e do tempo de permanência das substâncias no ambiente. - Copos descartáveis e canudos O plástico é o resíduo sólido urbano menos reciclado em todo o mundo, e seu índice de reciclagem no Brasil chega a 20%. Quando o lixo é depositado em lixões, os principais problemas provêm da queima indevida e sem controle, além disso, dificultam a decomposição da matéria orgânica quando depositados em aterros. A adoção da alternativa de substituição por uma caneca plástico durável é uma atitude ecologicamente correta, uma alternativa bastante requintada e de qualidade de vida, pois tomar água neste tipo de recipiente é muito mais agradável e, ainda, traz economia financeira.

- O que causa mais prejuízos ao meio ambiente: o descarte de copos de plástico ou o uso de detergentes para lavar as canecas? Ao estudar as opções do que trará mais benefícios, devem-se colocar na balança todos os impactos que cada decisão acarretará. Para isso, faz-se necessário saber que não existe ação humana que não gere impactos ambientais. Feito isso, deve-se escolher a opção que mais vai ao encontro do tripé da sustentabilidade: resultados econômicos (às vezes só é conquistado a longo prazo), resultados sociais (qualidade de vida para a nossa e futuras gerações) e ambientais. Nesse tripé, todos os três conceitos são igualmente importantes e, para isso, necessitam estarem sempre em equilíbrio para se efetivar a verdadeira sustentabilidade. Os detergentes alteram as propriedades da interfaces e portanto podem ser danosos a microorganismos. Alguns, a base de polifosfatos podem levar também à fertilização de corpos de água, causando crescimento exagerado de algas e outros efeitos. Hoje, a maioria das formulações utiliza agentes como o EDTA ou NTA, que não contêm fósforo na molécula. Os detergentes modernos tendem a ser biodegradável, o que não ocorria no passado; seu tempo de permanência no ambiente, portanto, é menor. Para lavar as canecas, podem-se utilizar também sabões em vez de detergentes, caso não tenha acesso aos biodegradáveis. Já o plástico usado atualmente para produzir copos e outros artefatos não é biodegradável e permanece pouco alterado no ambiente por décadas após o descarte. Assim, o uso por apenas uma vez de um copo de plástico, como é hábito geral, seguido de seu descarte, é altamente danoso ao meio ambiente, sem falar na própria produção de plásticos, que gera resíduos tóxicos. O tempo de degradação no ambiente é de 200 a 450 anos. As bactérias e fungos que decompõem os materiais não possuem as enzimas necessárias para degradar a substância plástica. O plástico é um material novo na natureza (1862),

cada uma de suas moléculas possui centenas de milhares de átomos, principalmente carbono e hidrogênio. Como as ligações entre os átomos são muito estáveis, os decompositores não conseguem quebrar o material em partes menores para destruí-lo. A maior parte dos copos plásticos descartáveis usados atualmente não é biodegradável e são pouco alterados pelo ambiente após décadas de descarte (OLIVEIRA, 2011). Deve-se levar em conta que este provém do petróleo, que é uma fonte não renovável, e que implica grande impacto ambiental em sua extração. Os naftalatos adicionados para dar maciez ao plástico são agentes de desregulação endócrina. Os catalisadores metálicos empregados na polimerização podem ser descartados no ambiente aquático ou sobre solos, causando danos ambientais. No quesito reciclagem, podemos afirmar que 100% do plástico é reciclável, porém para esse processo, é necessário lavá-lo, consumindo assim água e detergente, mesmo resíduo descartado na manutenção das canecas. Planejamento Objetivos: Reduzir o consumo de copos plásticos e canudos utilizados no restaurante universitário e na cantina, da Universidade Federal de Alfenas campus sede. Metas: i) Reduzir o consumo de copos plásticos consumidos no Restaurante Universitário em 80% até agosto de 2013; ii) Reduzir o consumo de canudos consumidos na Cantina em 90% até junho de 2013;

iii) Reduzir o consumo de copos descartáveis consumidos na cantina em 40% até agosto de 2013; Programas: - Utilização de canecas fornecidas pelo RU e UNIFAL; -Conscientização sobre a importância da substituição dos copos plásticos pelas canecas através de cartazes colocados em áreas de maior fluxo de pessoas (nos prédios V,R,O,F,PCA, na entrada e dentro do R.U. e mobilização em redes sociais; -Retenção dos canudos da cantina que só serão disponibilizados na compra de refrigerante de lata; Ações Responsabilidades Prazo Alunos responsáveis pelo A partir de junho de 2013 projeto e membros do Centro Acadêmico da Biologia Divulgação do projeto através de cartazes e mobilização em redes sociais Ação interventiva utilizando os copos descartáveis e os canudos consumidos Compra das canecas a serem distribuídas Distribuição das canecas para alunos e servidores da universidade Monitoramento mensal do consumo de copos descartáveis e canudos no RU e na cantina Alunos responsáveis pelo projeto e membros do Centro Acadêmico da Biologia Até 15 de junho de 2013 Prace Até 15 de junho de 2013 Centro Acadêmico da Biologia Bruno Ribeiro e Cinthia Abreu Até 14 de julho de 2013 A partir de maio de 2013 Indicadores de desempenho: Será utilizada como indicador da eficácia do SGA a quantidade de copos e de canudos comprados mensalmente.

Implementação e Operação: Para reduzir em 80% o consumo de copos descartáveis do Restaurante Universitário (RU) até agosto de 2013 será necessário uma redução mensal na quantidade de copos disponíveis para consumo. Para que isso ocorra à quantidade de copos disponíveis no RU será gradativamente reduzida. A cada mês (junho, julho, agosto e setembro) espera-se que a quantidade de copos disponível para consumo seja reduzida em 20%. Com isso, a partir de novembro de 2013 a quantidade de copos disponíveis para consumo será apenas 20% da quantidade de copos consumida no mês de junho. Entendemos que é importante manter uma quantidade pequena disponível para o consumo de pessoas que não se alimentam com frequência no RU e que não possuam canecas. Com relação ao consumo de copos descartáveis na cantina, esperamos que a redução de 40% ocorra, principalmente, devido ao aumento da conscientização das pessoas que preferiram usar canecas a copos descartáveis. Espera-se que haja uma redução mensal de 10%. Já com relação aos canudos consumidos na cantina, estes não ficarão disponíveis no balcão para que os clientes peguem a quantidade que achar melhor. Só serão fornecidos canudos apenas para pessoas que consumirem bebidas armazenadas em latas (refrigerantes, sucos, chás, entre outros). Essa postura é a mesma adotada pelo programa Straw Wars (Guerra aos canudos, disponível em http://strawwars.org/). Com essa atitude simples, nós esperamos reduzir o consumo de canudos na cantina em 90%. Conscientização e competência A conscientização será feita através de campanhas para a substituição dos copos descartáveis por canecas. Para realização da campanha serão utilizados cartazes, faixas, mobilização por redes sociais e será demonstrada de forma visual e

material a quantidade de copos e de canudos que são consumidos. Os responsáveis pela conscientização são os alunos do 6º período do curso de Ciências Biológicas - Bacharelado e o Centro Acadêmico da biologia Comunicação Os resultados obtidos com o SGA serão divulgados mensalmente através de cartazes e também através de redes sociais. Para avaliar a eficácia do SGA serão gerados gráficos para demonstrar os resultados obtidos. Também serão enviados um e-mail para os responsáveis pelo Restaurante Universitário, para o proprietário da cantina e para a PRACE para informá-los os resultados obtidos com a implementação do SGA. Documentos Os documentos do SGA serão constituídos basicamente pelos relatórios mensais que serão gerados a partir da implementação do SGA. Monitoramento Os alunos Bruno Ribeiro e Cinthia Abreu serão os responsáveis pelo monitoramento da quantidade de copos e de canudos gerados. O monitoramento será realizado todo primeiro dia do mês e os dados coletados serão utilizados para avaliar a eficiência do SGA. A verificação do SGA dará através da comparação mensal da quantidade de copos descartáveis e canudos consumidos. Para que isso seja possível serão contatados os responsáveis pelo Restaurante Universitário e pela cantina da UNIFAL para que forneçam os dados. O registro dos dados será feito em uma tabela como esta:

Consumo Junho Julho Agosto Setembr o Quantidade de pacotes de copos comprados (RU) Quantidade Outubro Novembro Dezembro

de pacotes de copos comprados (Cantina) Quantidade de pacotes de canudos gastos no mês (Cantina) Análise crítica e melhoria contínua A análise crítica será realizada após a implementação e efetivação do SGA. Como resultado desta análise, melhorias serão proposta como consumo zero de copos plásticos na universidade. ANEXOS Anexo A

Pneus A universidade possui 36 pneus de veículos leves e estão cobertos e vão ser leiloados. Além disso possui 5 de ônibus, 4 de caminhões, 6 de micro-ônibus, 8 de caminhonete e 1 de moto. Trata-se de produto não biodegradável. A composição do pneu é uma reunião de diversos materiais de propriedades muito diversas: capa de borracha sintética (contendo carbono, hidrogênio, oxigênio, enxofre, cinzas e aço), carcaça, talão, aros do talão, flancos de borracha, lonas de reforço e bandas de rolamento. A recente Resolução Conama nº 416/09 visa buscar maior restrição e controle da disposição final de pneus usados e inservíveis. Mantendo a idéia de atribuir aos fabricantes e importadores de pneus novos a destinação final dos pneus inservíveis, conforme anteriormente regrado pela Resolução Conama nº 268/99, a nova resolução estabelece a necessidade de inscrição no Cadastro Técnico Federal (CTF), dos responsáveis pela destinação final, implicando o recolhimento da Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental (TCFA). Assim, no rol dos deveres dos fabricantes e importadores de pneus novos, está a necessidade de informar ao Ibama, no prazo máximo de 1 ano, a destinação adequada dos pneus inservíveis. Nesse aspecto, a Resolução nº 416/2009 inovou ao acrescentar expressamente a possibilidade de suspensão da liberação de importação em caso do não fornecimento dessas informações ao Ibama. No que diz respeito ao armazenamento provisório dos pneus inservíveis, a nova Resolução estabeleceu 12 meses como sendo o prazo máximo até a destinação final, ressalvando posteriormente que o armazenamento temporário de pneus deve garantir as condições necessárias à prevenção dos danos ambientais e de saúde pública, sendo vedado o armazenamento de pneus a céu aberto. Ciente dos impactos ambientais ocasionados pelo descarte irregular de pneus em meio urbano, a Resolução Conama nº 416/2009 conferiu aos fabricantes e importadores de pneus a obrigação de implantar, nos municípios acima de cem mil habitantes, pelo menos um ponto de coleta de pneus usados, enquanto a cargo dos

estabelecimentos de comercialização de pneus restou o recebimento e armazenagem temporária de pneus usados entregues pelo consumidor, sem qualquer custo para este, no ato da troca de um pneu usado por um novo ou reformado. Institui também a nova Resolução o dever de elaborar um plano de gerenciamento de coleta, armazenamento e destinação de pneus inservíveis (PGP) por parte dos importadores e fabricantes de pneus novos. Tal plano deverá explicitar as estratégias a serem adotadas para a coleta de pneus inservíveis, a indicação e descrição das unidades de armazenagem, modalidades de destinação final a serem aplicadas aos pneus inservíveis e licenças ambientais envolvidas em todo o processo, que deverão especificar a capacidade instalada e os limites de emissão decorrentes do processo de destinação utilizado. É o que mostra uma pesquisa feita pelo engenheiro mecânico Carlos Lagarinhos, em sua tese de doutorado Reciclagem de Pneus: análise do impacto da legislação ambiental através da logística reversa. O estudo comparou as politicas de reciclagem de pneus da Europa e do Brasil, e avaliou o sistema de logística reversa, implementado pela associação que representa os fabricantes do país e desenvolveu um modelo de logística reversa para a reciclagem. Lagarinhos constatou, em sua pesquisa, que o alto custo da coleta e do transporte de pneus descartados é a principal dificuldade para a solução definitiva para a destinação correta desse material. Tampouco existe um trabalho conjunto entre os fabricantes e importadores de pneus do Brasil para o desenvolvimento de um modelo de logística reversa que reduza os custos, aumente a oferta de pneus servíveis para as empresas de reforma, por meio da seleção e triagem nos pontos de coleta. Segundo organizações internacionais, a produção de pneus novos está estimada em cerca de 2 milhões por dia em todo o mundo. Já o descarte de pneus velhos chega a atingir, anualmente, a marca de quase 800 milhões de unidades. Só no Brasil são produzidos cerca de 40 milhões de pneus por ano e quase metade dessa produção é descartada nesse período. -Impactos ambientais

Seu volume e peso tornam o transporte e o armazenamento caros e difíceis. Quando compactados e enterrados inteiros tendem a voltar à sua forma original e retornam à superfície, causando uma movimentação no solo do aterro (GOMES et al., 1993) e adicionais problemas com eventual combustão. Uma vez na superfície, tornamse vetores de proliferação de insetos transmissores de doença tropicais com destaque ao Aedes aegypti, transmissor da dengue, doença endêmica no Brasil - e ambiente propício para proliferação de roedores que, entre inúmeras doenças, transmitem a leptospirose. Os materiais de difícil decomposição não são biodegradáveis e a decomposição total dos pneus leva, aproximadamente, 600 anos. Os pneus oferecem grande risco de incêndio, pois queimam com muita facilidade, produzindo fumaça negra, altamente poluidora pela diversidade de compostos que são liberados na combustão, podendo ainda causar contaminação da água, pois ao serem queimados os pneus liberam um material oleoso, derivado de petróleo, que carreado para os corpos d água superficiais ou para os aquíferos subterrâneos, podem contaminar a água, tornando-a imprópria para o consumo. - Programas O aproveitamento dos pneus usados como componente para asfalto seria uma forma de reduzir a quantidade deles nos depósitos a céus aberto e aterros sanitários. Os pneus podem ser destinados a pontos de coletas conveniados a entidade Reciclanip, que cuida de todo o processo de destinação correta de pneus. ANEXO B Baterias

Até o dia 10/03/13 havia 5 baterias de carro inutilizadas na universidade. A composição básica da bateria é essencialmente, chumbo, ácido sulfúrico e materiais plásticos. O chumbo está presente na forma de chumbo metálico, ligas de chumbo, bióxido de chumbo e sulfato de chumbo. O ácido sulfúrico se encontra na forma de solução aquosa com concentrações variando de 27% a 37% em volume. O chumbo se encontra na natureza acumulado em minas como resultado dos processos de diferenciação que ocorreram durante a evolução do planeta. Sua disseminação no ambiente é resultado da atividade humana. -Impactos ambientais Deve-se levar em consideração desde a extração de chumbo nas minas até sua utilização na indústria. O efeito da produção de baterias sobre o ambiente pode ser dividido em dois aspectos: Ocupacional, devido à contaminação do ambiente interior à fábrica: Devido sua baixa solubilidade, a absorção se dá principalmente por via oral ou respiratória; Ambiental: devido à emissão de efluentes para as regiões externas à fábrica. Acumulado nas brânquias, fígado, rins e ossos de peixes. Os ovos também podem acumular chumbo, dependendo do tempo de exposição. Nos crustáceos, esse metal adere ao sedimento existente nas carapaças. Em golfinhos, o chumbo é transferido da mãe para o filhote no desenvolvimento fetal e no período de lactação (PAOLIELLO; CHASIN, 2001). Estudos realizados mostraram que o chumbo é acumulado no sangue, nos rins, nos ossos. No sangue, o Pb provoca reações enzimáticas que causam concentrações anormais dos precursores de heme no sangue e urina, efeitos renais, efeitos neurológicos como encefalopatia por chumbo com sintomas de apatia, dor de cabeça,

tremores musculares alucinações entre outros. Também há relatos de prejuízo no desenvolvimento mental de crianças (PAOLIELLO; CHASIN, 2001). A Resolução CONAMA nº 20/1986 estabelece concentrações máximas de 0,03 mg/l para águas doces e 0,01 mg/l para águas salobra e salina (CONAMA, 1986). Em geral, a contaminação por chumbo decorre via oral, sendo possível também a contaminação pela via respiratória. Como a maior parte do chumbo se concentra nos ossos, a meia-vida desse metal é longa (WOWK, 2003). -Programas Pela resolução CONAMA nº 257 em seu parágrafo único do art. 1º diz que as baterias deverão ser entregues ao fabricante ou ao importador, ou ao distribuidor da bateria para que haja destinação correta das mesmas. ANEXO C

Figura 3.a.: Rota equivalente ao emparelhamento dos canudos, em A o Campus Sede e B o Campus II, em Alfenas MG. Figura 4.b.: Rota equivalente ao emparelhamento dos canudos, em A o Campus Sede e B o Campus II, em Alfenas MG. Referências Bibliográficas

STOQUI, Vinícius Bonafin. Problemas ambientais com a utilização dos copos plásticos descartáveis e uma alternativa de substituição.: Economia financeira? Preservação Ambiental?. Disponível em: <: http://a3psp.blogspot.com.br/2010/10/problemas-ambientais-com-utilizacao-dos.html>. Acesso em: 05 abr. 2013. USP, Agência. Descarte inadequado de pneus causa impacto ambiental. Disponível em: <http://360graus.terra.com.br/ecologia/default.asp?did=32942&action=geral>. Acesso em: 05 abr. 2013. CIRELLI, Carlos; AVEIRO, Danessa; OLIVA, Julia; LIMA, Larissa; LUCENTE, Nathali. Projeto de conscientização ecológica: VENHA APRENDER COM A GENTE, SUA ATITUDE FAZ A DIFERENÇA. Novembro, 2011. USP-Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos. SILVA, Ana Paula Mendes; ROHLFS, Daniela Buosi. Impactos à saúde humana e ao meio ambiente causados pelo descarte inadequado de pilhas e baterias usadas. PUC Goiás. Ronaldo da Silva Pontes. Baterias de Chumbo. Monitoria. UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA UFPB. Julho de 2009. Disponível em: < http://www.quimica.ufpb.br/monitoria/disciplinas/termodinamica2/material/m1_baterias_ de_chumbo_-_ronaldo_da_silva_pontes.pdf >. Acesso em: 05 abr. 2013 NOHARA, J. J. et al. GS40 Resíduos Sólidos: Passivo Ambiental e Reciclagem de Pneus. Thesis. São Paulo, ano I, v. 3, p. 5127, jul/dez 2005. Vinícius Bonafin Stoqui, Problemas ambientais com a utilização dos copos plásticos descartáveis e uma alternativa de substituição. Economia financeira? Preservação Ambiental?. Disponível em http://a3psp.blogspot.com.br/2010/10/problemas-ambientais-com-utilizacaodos.html>< LAGARINHOS, Carlos Alberto Ferreira. Reciclagem de pneus: análise do impacto da legislação ambiental através da logística reversa. 2011. Tese (Doutorado em

Engenharia Metalúrgica e de Materiais) - Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2011.