Opiniões de especialistas: Desafios para o próximo presidente do Brasil



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Transcrição:

Titulos postados Brasil - Cablegate: Brasil frames supostos terroristas por tráfico de drogas Opiniões de especialistas: Desafios para o próximo presidente do Brasil Brazil - Dilma Rousseff, na saúde e na doença Brazil - Cablegate: os relatórios sobre o MST Brazil - EUA criticam Plano Nacional de Defesa, mas vêem oportunidade Brazil - Clinton pediu informações pessoais sobre integrantes do governo Brazil - Em telegrama, embaixador é favorável à redução de reserva legal Brazil - EUA tentaram usar Saito e Jobim para venda dos caças Brazil - De olho nas Olimpíadas, US faz lobby e amplia presença no país Brasil - lobbies dos EUA para mais segurança nos Jogos Olímpicos de 2016 - e quer lucro 09BRASILIA1239 cabo visão, MANIPULAÇÃO DE PEDIDO DE VISTO DO BRASIL envolvidos no sequestro 1969 DOS EUA Brazil - O presidente e o embaixador Brazil - Nos bastidores, o lobby pelo pré-sal

Brazil - Brasil negociou imunidade a militares americanos Brazil - A lista secreta de compras do império Brazil - Félix : Brasil tem que se acostumar "com sacos de corpos" voltando da guerra Brazil - EUA pediram a Brasil US$ 5 milhões para exército do Afeganistão Brasil - EUA: envolver os muçulmanos moderados, o acompanhamento "ameaçando" os Brazil - Argentina alertou EUA sobre programa nuclear brasileiro Brazil - EUA pediram que Brasil doasse US$ 10 mi à Palestina Brazil - Uribe: Brasil tem "espírito imperial" VZCZCXRO2382 OO RUEHRG DE RUEHBR 1239-1201 # 2881748 SSSSS ZNY ZZH outubro 151748Z O 09 ZDS AMEMBASSY BRASÍLIA FM PARA RUEHC / SECSTATE RUEHRG INFO WASHDC IMEDIATA 5218 / AMCONSUL RECIFE IMEDIATA 0017 RUEHRI / AMCONSUL RIO DE JANEIRO 8278 RUEHSO IMEDIATA / AMCONSUL SAO PAULO IMEDIATA 4644 RHMCSUU / FBI WASHINGTON DC SECÇÃO DE SECRET 01 04 001239 cópia corrigida BRASÍLIA - Adicionando DESTINATÁRIO NOFORN DEPARTAMENTO DE SIPDIS WHA e CA EO 12958: DECL: 2019/10/14 TAGS: PREL pter CVIS BR ASSUNTO: manipulação de pedido de visto de brasileiros envolvidos no seqüestro 1969 DOS EUA EMBAIXADOR DE BRASÍLIA 00001239 001,2 004 classificadas: Charge d 'Affaires, ai Lisa Kubiske, motivo: 1.4 (b) um nd (d) 1. (U) Este é um pedido de ação - cf. n. 2 e 10. 2. (C) Síntese e Pedido de Ação: Consulado Geral de São Paulo em 06 de outubro emitido um visto para Paulo de Tarso Venceslau, que após o fato foi identificado na mídia brasileira como um dos seqüestradores do embaixador dos EUA para o Brasil em 1969, gerando especulações de uma mudança na política dos EUA para a exguerrilheiros sob a administração Obama. CG São Paulo, que ainda tem a posse de Venceslau, s passaporte, relatos de que Venceslau omitido a divulgação de sua prisão por seu envolvimento no seqüestro de seu pedido de visto. O cancelamento do visto, que seria o curso normal da ação, que provavelmente levará a reação negativa e significativa na mídia brasileira num momento em que

ambos os oficiais brasileiros e para o público estão considerando novas possibilidades para as relações EUA-Brasil. À luz de distância do crime, as circunstâncias em que ocorreu, e nosso desejo de uma relação de aspecto para a frente, agora pode ser a hora de considerar a renúncia inelegibilidades. Ao mesmo tempo, a emissão de um visto, com dispensa de atendente de inelegibilidades, abriria um precedente para os outros que participaram do seqüestro, incluindo um proeminente deputado federal e um ministro do governo, e pode ter implicações mais amplas para a política dos EUA e mensagens sobre o terrorismo. CG São Paulo vai entrevistar Venceslau na segunda-feira, 19 out. pedidos de orientação urgente missão do Departamento de se realizar discussões com Venceslau, que pode permitir-nos recomendar uma renúncia de inelegibilidades. Fim de resumo. -------------------------------------- EUA seqüestrador embaixador é EMITIDOS VISA, FUNCIONANDO PARA IMPRENSA - ------------------------------------ 3. (C) CG São Paulo em 06 de outubro Venceslau emitido um visto de turista B2 depois não atinge qualquer tipo apareceu em todas as iterações do seu nome. Venceslau não indicou na pergunta 38 do seu DS-156 pedido que ele tinha "alguma vez foi preso ou condenado por qualquer crime, ainda que objecto de perdão." O visto foi processado e colocado no passaporte, mas CG São Paulo permanece na posse do passaporte. 4. (U) Relatórios no 09 de outubro e 10 Estado de São Paulo e jornais O Globo anunciou que Venceslau, após anos de tentativas frustradas, finalmente foi concedido um visto para entrada nos Estados Unidos. Venceslau foi citado como dizendo, "Eu nunca tive um grande amor para o Estados Unidos", mas que ele sempre teve interesse em ver a vida ea cultura nas cidades de Nova York, Chicago e Nova Orleans. Venceslau disse que ele tinha tentado três vezes nas últimas quatro décadas para obter um visto no consulado em São Paulo, mas foi negado por ser considerado um "terrorista". Venceslau disse ao jornal que ele imediatamente disse velhos amigos sobre a sua "vitória", incluindo os sequestradores companheiro Fernando Gabeira (deputado federal do Rio de Janeiro) e Franklin Martins (Lula, do ministro das Comunicações Sociais na presidência). Gabeira alegou também ter tentado várias vezes, mas sem sucesso, obter um visto e comemorado Venceslau, s notícias dizendo que "isso mostra que os Estados Unidos estão olhando para a frente, deixando para trás as animosidades do século passado" e brincou: "Pensei Isso só acontecerá com o presidente servindo durante o 100 º aniversário do seqüestro. " Martins disse que enquanto ele não está pensando em solicitar um visto agora, ele vai considerar a idéia. Um artigo relata que Venceslau, deverá receber o seu passaporte e visto esta semana e que Venceslau não está preocupado, já que "Obama acaba de receber o Prêmio Nobel da Paz. Ficaria ruim se ele cancelou o meu passaporte." Outro jornal Venceslau dizendo que "meu único medo é que não havia sido um erro e que o Consulado vai cancelar meu visto. Gostaria de ouvir jazz em Chicago, mas eu não, não acredito em milagres." -------------------------------------- O SEQUESTRO DO EMBAIXADOR 1969 EUA e autores ----- --------------------------------- 5. (U), embaixador dos EUA no Brasil Charles Elbrick foi seqüestrado em 04 de setembro de 1969 por um grupo de guerrilha brasileira chamada Dissidência Comunista Universitária da Guanabara (Dissidência Comunista da Universidade da Guanabara) DI / GB. Seu objetivo, em que conseguiu, foi a troca do embaixador dos EUA para a libertação de 15 prisioneiros políticos detidos pelo governo militar então no poder. Um dos 15 BRASÍLIA 00001239 002.2 de 004 prisioneiros libertados se o presidente brasileiro Lula, é ex-chefe de Gabinete, José Dirceu, que serviu sob o primeiro governo Lula, mas teve de renunciar após seu envolvimento no "mensalão" (compra de votos-) escândalo no Congresso. Durante o seqüestro, em uma tentativa de humilhar os militares, eles se chamavam o MR-8, que era um grupo guerrilheiro Forças Armadas tinham recentemente vangloriou-se na imprensa que havia extinguido. Eles escolheram o embaixador dos EUA porque ele representava "e norte-americanos os interesses imperialistas em nosso país." Embaixador Elbrick foi libertado em 07 de setembro de ter sofrido traumatismo craniano leve de pistola sendo chicoteado durante o seqüestro.

6. (S / NF) Segundo a imprensa e os registos de arquivo do FBI, Paulo de Tarso Venceslau ajudou a planejar os detalhes do seqüestro, foi um dos passageiros do veículo usado para bloquear o embaixador, o carro s, conquistado o Embaixador, de motorista, e foi um dos seqüestradores que abordaram o Embaixador, s veículo eo levaram para um esconderijo. Enquanto o embaixador foi realizada, Venceslau ajudou a montar a lista de 15 presos políticos do grupo exigiu ser liberado. Em 01 de outubro de 1969 Venceslau foi capturado e preso, sem julgamento, por seu envolvimento no seqüestro, segundo a imprensa. Ele foi lançado em dezembro de 1974. Como sair da prisão, ele tem sido um líder do PT (Operário, s Party), trabalhou para a cidade de São Paulo, e secretário do prefeito, do escritório de São José dos Campos, São Paulo e Campinas. Atualmente é empresário no sector das comunicações. Venceslau também foi colocado na prisão por dois a três dias em Setembro de 1966 por participar de protestos estudantis ilegais, segundo a imprensa. 7. (S / NF) A maioria dos 12 seqüestradores foram condenados e presos dentro de um ano do seqüestro. Na sequência de informações disponíveis para postar em outros seqüestradores identificados e retirados de reportagens da imprensa e arquivar registros do FBI: - Franklin de Souza Martins: Foi um dos principais arquitetos do plano de sequestro. Dois meses depois do seqüestro, ele fugiu para Cuba para treinamento de guerrilha e só retornou ao Brasil em 1973. Ele nunca foi preso. Ele está servindo atualmente no governo Lula como o ministro das Comunicações Sociais na presidência, e tem sido discutido na imprensa como um conselheiro próximo de Dilma Rousseff em sua corrida antecipada para a Presidência no próximo ano. Com base no interesse pessoal do presidente Lula, o Ministério das Relações Exteriores (MRE) interveio em seu nome em uma tentativa de garantir Martins de visto para entrada nos Estados Unidos. - Cid Queroz Benjamin: Foi um dos sequestradores no carro que bloqueava o Embaixador, s veículo. Ele foi preso em abril de 1970, ele serviu apenas dois meses, porque ele foi lançado como parte de um intercâmbio para o embaixador alemão seqüestrado. - Vera Silvia Araújo de Magalhães: seduziu o chefe da segurança do embaixador, a residência para obter informações sobre o Embaixador, s carro e horário. Ela foi presa em fevereiro de 1970 e foi libertado quatro meses mais tarde, como parte de uma troca do embaixador alemão seqüestrado. - Fernando Gabeira: Alugada a casa em que o embaixador estava escondido durante o seqüestro. Ele escreveu o documento que foi deixado na Embaixador, s carro após o seqüestro. Ele estava na casa quando o embaixador foi levado para lá e levou o Embaixador, s mensagens para sua esposa e entregou a lista dos 15 presos políticos exigidos na troca do embaixador. Ele foi baleado pela polícia e preso em janeiro de 1970. Ele também foi lançado durante a troca do embaixador alemão seqüestrado. Gabeira, que repudiou publicamente a sua participação no seqüestro e tem sido crítico da tomada de reféns pelas Farc, é um deputado federal proeminentes do Partido Verde no Rio de Janeiro. - Manoel Cyrillo de Oliveira Netto: foi o segundo no comando da operação de seqüestro e foi um dos temas que fisicamente seqüestrou o embaixador em seu carro. Ele foi preso em 31 de setembro de 1969 e passou 10 anos na prisão. - Sergio Rubens de Araújo Torres: Dirigi o carro que se seguiram e ajudar a prender o Embaixador, o carro é. - João Lopes Salgado: nunca foi preso, mas viveu no exílio fora do Brasil até 1980. Ele deu cobertura para a 004 BRASILIA 00001239 003.2 de veículos que foram usados no seqüestro. - Claudio Torres da Silva: Dirigi todos os veículos utilizados para transportar o embaixador seqüestrado, durante o seqüestro e por sua libertação. Ele foi o primeiro dos seqüestradores de ser capturado e preso em 09 de setembro de 1969, e foi lançado em 1977. - José Sebastião Rios de Moura: Era o vigia durante o seqüestro que assinalou o Embaixador, s partida de sua residência. Ele foi para o exílio e só voltou ao Brasil em 1980. Em 1983 ele foi morto a tiros por dois homens em ternos e chapéus em seu caminho para casa. - Joaquim Câmara Ferreira: Foi o principal negociador com o governo durante o seqüestro e ficou o tempo todo em casa com o embaixador Elbrick. Ele foi preso em 24 de outubro de 1970 e morreu horas depois, enquanto era torturado. - Virgilio Gomes da Silva: Atuou como o comandante da operação de seqüestro. Ele foi capturado em 29 de setembro de 1969 e morreu no dia seguinte, durante uma sessão de tortura. -------------------------------------- As potenciais implicações e pedido

de intervenção ------ -------------------------------- 8. (C) CG São Paulo e Embaixada de Brasília estão em contato com a CA em separado sobre a aspectos jurídicos, técnicos e de inelegibilidades potencial. CG São Paulo tem um compromisso para entrevistar Venceslau sobre estas inelegibilidades, e em particular para verificar os relatórios (não confirmada oficialmente) que ele foi preso e condenado pelo crime, que ele não reconhece em seu pedido de visto (Nota: Em uma conversa inicial com CG São Paulo em 14 de outubro, Venceslau afirmou que, como o crime foi "político", ele não era obrigado a fazê-lo "sob as leis brasileiras." nota final.) Se a informação disponível está correcta, pelo menos ele parece ser inelegíveis acordo com a Seção 212 (a) (2) (A) (i) a condenação de crimes envolvendo torpeza moral, bem como para 6c1 erroneamente um fato concreto. Outras inelegibilidades podem ser aplicadas. 9. (C) Para além da questão das inelegibilidades, Missão vê amplas implicações resultantes de uma decisão de cancelar o visto com nenhuma ação adicional, ou para perseguir uma renúncia. Em nossa opinião, um bar mínima para a concessão de Venceslau renúncia seria o repúdio público do crime e do seqüestro como uma tática. Nós não temos nenhuma evidência de que Venceslau fez tal renúncia e teria que buscar isso dele. Supondo que fosse passível de tal renúncia, a emissão de um visto para Venceslau após o recebimento de uma renúncia seria um precedente relacionadas com seqüestradores outro, pelo menos, dois dos quais (Gabeira e Martins) são susceptíveis de aplicar em um futuro próximo. Enquanto Gabeira tem renunciou publicamente o sequestro como forma de expressão e criticou as Farc para a participação no seqüestro, Martins recusou incisivamente a expressar remorso por suas ações, explicando que eles estavam no contexto de uma luta política digna. Missão também vê possíveis implicações na emissão do visto para os EUA e política mais ampla de mensagens sobre o terrorismo, especialmente no que diz respeito aos funcionários USG. 10. (C) Ao mesmo tempo, com a nova Administração dos EUA, tanto as autoridades brasileiras eo público estão considerando novas possibilidades para as relações bilaterais. O presidente Obama, as declarações s na Cimeira das Américas abril a respeito de seu desejo de construir um novo relacionamento com América Latina, que olha para o futuro e não para trás, ressoou fortemente no Brasil. Apesar de cancelamento de seu visto será simples como uma questão consular, é susceptível de gerar noticiário negativo significativo que põe em questão política dos EUA para a América Latina mudou, e ter repercussões nos círculos oficiais, onde uma série de altos funcionários e de elite ligada ao caso, quer directamente (por exemplo, Gabeira e Martins) indiretamente (por exemplo, ou, Direitos Humanos Ministro Paulo Vannuchi, que está relacionada com Venceslau como um prisioneiro político, e os altos oficiais PT José Direceu, que foi liberado pelo governo militar como um resultado do seqüestro). Quando considerado o fato de que 40 anos se passaram desde o sequestro e da natureza política da oposição ao regime militar, esses fatores sugerem que prossiga uma renúncia de inelegibilidades, como forma de promover uma relação bilateral para o futuro para a frente. 11. (C) solicitar Ação: À luz das sensibilidades políticas e da mídia, os pedidos de orientação Missão do Departamento BRASÍLIA 00001239 004.2 de 004 em regime de urgência e, de preferência antes da reunião com 19 out Venceslau, para saber se a iniciar discussões com Venceslau, que poderá permitir uma recomendação de renunciar inelegibilidades. Kubi

Brasil - Cablegate: Brasil frames supostos terroristas por tráfico de drogas São Paulo, Brasil - As forças de segurança brasileira cooperar estreitamente com a inteligência dos EUA e as agências de aplicação da lei no combate ao terrorismo no país, apesar dos desmentidos do governo brasileiro, os cabos da embaixada dos EUA divulgado pela WikiLeaks revelar. Segundo um telegrama secreto enviado para Washington em janeiro de 2008 pelo embaixador dos EUA Clifford Sobel, a Polícia Federal ea Agência Brasileira de Inteligência Abin monitorar suspeitos terroristas e prenderam alguns deles, em outras taxas: "A Polícia Federal, muitas vezes, prender pessoas com ligações ao terrorismo, mas cobra-los em uma variedade de terrorismo não-crimes relacionados com a evitar chamar atenção da mídia e os níveis mais elevados do governo. Durante o ano passado a Polícia Federal prendeu várias pessoas envolvidas em actividades suspeitas de financiamento ao terrorismo, mas ter baseado sua detenção de estupefacientes e encargos aduaneiros ". O governo brasileiro nega a existência de operações contra o terrorismo no país. Em uma reunião de 2005 com o embaixador dos EUA, o oficial da inteligência brasileira mais altos, Ministro da Segurança Institucional Jorge Armando Felix, disse que os agentes estavam trabalhando em estreita colaboração com SMAR (Sistema de Alerta do Movimento Regional, um banco de dados de passaporte) para atingir determinados indivíduos. Ele também disse que o governo "foi também a apelar a moderada, os árabes de segunda geração, muitos dos quais eram empresários bem sucedidos no Brasil, para manter um olhar atento sobre os árabes do companheiro que pode ser influenciada por extremistas árabes e / ou grupos terroristas." Foi no interesse de muçulmanos moderados para "manter tições potencial na linha e manter o microscópio off" da comunidade árabe no Brasil, diz o telegrama enviado a 06 de maio de 2005 ( Veja cabo 05BRASILIA1207 ). O governo brasileiro rejeita vigorosamente afirma que existem relacionadas com atividades terroristas em curso na área de tríplice fronteira com Paraguai e Argentina. Desde 2006, os EUA inclui a área como uma ameaça potencial no seu relatório anual sobre o terrorismo. Em parte, o rebutal é devido a uma discordância formal, já que o Brasil não classifica o Hizbollah eo Hamas como organizações terroristas. Ambas as organizações têm adeptos na região da tríplice fronteira. Terror detenções relacionadas com o Mas, para além de divergências oficiais, documentos WikiLeaks mostram que as agências brasileiras atuam em ligações fornecido por os EUA. Também em janeiro de 2008 por cabo, a preocupação principal não define terrorismo na região da tríplice fronteira, mas diz respeito a indivíduos em São Paulo e do sul do Brasil. "Apesar da retórica negativa no Itamaraty e aos níveis superiores do GOB [Governo do Brasil], a aplicação da lei brasileira e as agências de inteligência, principalmente a Polícia Federal, Alfândega, Agência Brasileira de Inteligência (Abin), e outros, estão cientes da ameaça potencial de terroristas exploram as condições favoráveis existentes no Brasil para operar e controlar e monitorar ativamente de atividades terroristas e seguir todas as pistas passadas a eles. " O Brasil não tem legislação específica sobre o terrorismo, em parte devido à herança do regime militar - é usada para prender oppositors sob a acusação de terrorismo. A falta de um legisation no Brasil annoyes autoridades dos EUA, como um outro telegrama enviado por Sobel, em Abril de 2008 mostra ( Veja a cabo 08BRASILIA504 ). Dois discursos Outro documento publicado pelo Wikileaks mostram uma avaliação dezembro 2009 ( Veja a cabo 09BRASILIA1540 ) da política anti-terror nacional.

Nele, Lisa Kubiske Ministro salienta que os EUA vê "dois discursos" no governo brasileiro. "Politicamente, o Brasil continua a negar a presença ea ameaça potencial de terroristas e terrorismo no Brasil, enquanto policiais e de inteligência acompanhar e cooperar para combater a ameaça". Ela menciona a prisão de um membro do alto escalão da Al Qaeda em São Paulo em maio, como um exemplo. "Em outubro de 2009, o Ministério das Relações Exteriores admitiu, pela primeira vez, que os terroristas poderiam se interessar no Brasil por causa da atribuição do Jogos Olímpicos de 2016 para o Rio de Janeiro. Reconhecimento da aplicação da lei brasileira da ameaça potencial do terrorismo levou a uma reforma da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) que poderiam aumentar a visibilidade da questão, modernizando a divisão de contraterrorismo para o "nível de departamento, diz o cabo. Os documentos fazem parte de um conjunto de 250 mil 1966-2010 arquivos da embaixada dos EUA para ser lançado nas próximas semanas. Opiniões de especialistas: Desafios para o próximo presidente do Brasil Lula entregará ao seu sucessor em 01 de janeiro de 2011 Nos últimos oito anos no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva viu o Brasil crescer economicamente, com milhões saíram da pobreza. O país também se tornou mais vocal e visível na cena internacional. Diante das eleições, eleições parlamentares e estaduais em 03 de outubro, a BBC Brasil pediu uma série de especialistas para os seus pontos de vista sobre os desafios que o próximo líder do país. Salil Shetty, a Anistia Internacional O Brasil está em um momento histórico: o forte crescimento económico ea estabilidade política têm dado a melhor chance de sua história para enfrentar o longo legado de desigualdade entrincheiradas, discriminação e violações contra os seus cidadãos mais pobres. novo governo do Brasil deve construir sobre os esforços anteriores para abordar a desigualdade através dos regimes de transferência de renda como o Bolsa Família. É preciso engajar e apoiar os esforços da sociedade civil vibrante do Brasil e grupos de pessoas que estão na vanguarda da luta por uma sociedade mais justa. Mas a nova administração deve fazer muito mais. A reforma das instituições que ainda carregam as a marca de uma época mais autoritário - em especial a polícia eo sistema prisional - é urgente.apenas enfrentando a impunidade por tortura, maus-tratos e execuções sumárias por agentes estatais o Brasil vai começar a resolver sua crise de segurança pública. Makhtar Diop, do Banco Mundial O Brasil está vivendo um momento excepcional, fruto de décadas de trabalho duro. Ela tem conseguido o desenvolvimento social e económico impressionante, reduziu a pobreza em dezenas de milhões de pessoas e construiu uma economia que está crescendo fortemente e navegou pela crise financeira global. É uma voz de liderança no mundo multipolar de hoje - na verdade, o Brasil tem sido fundamental na moldagem por ele. No entanto, nenhum processo de desenvolvimento é contínuo, e os desafios permanecem. viva a democracia do país está em pleno andamento, a escolha de estratégias para abordar questões como a persistência de renda e as desigualdades regionais, a falta de infra-estrutura, educação de qualidade, sustentabilidade ambiental e gestão da terra. Huguette Labelle, a Transparência Internacional O Brasil já é um grande jogador no cenário mundial. Quatro pacífica das eleições presidenciais têm percorreu um longo caminho para legitimar as suas instituições e consolidar a sua reputação internacional: o Brasil hoje é visto como uma democracia eleitoral que funcione. O desafio agora é fortalecer as suas instituições, torná-los ainda mais transparente e responsável em todos os níveis de governo.

No cenário mundial, o manejo de seus recursos naturais serão fundamentais. O mundo assiste como a floresta Amazônica continua a encolher eo governo brasileiro se esforça para resolver os problemas de desmatamento e as demandas de sua comunidade de agronegócios poderosos. Da mesma forma, a comunidade mundial tem de viver à altura desse desafio global. Kumi Naidoo, o Greenpeace International O Brasil está bem no seu caminho na transição de um "emergente" economia para uma versão "industrializada". Se eu pudesse dar apenas um conselho para o próximo presidente seria esta: Não baseie a sua subida em modelos que não têm servido o mundo também. Dada a crise do aquecimento global, apenas os países que incluem o "verde" nos seus planos de desenvolvimento econômico, tecnológico e social terá êxito como líderes de amanhã. O Brasil está à beira de "powerdom super-" e poderia derrubar de qualquer maneira, quando se trata de ser um modelo de Green para o resto do mundo. Ao resistir à vontade de imitar os modelos econômicos que causaram a atual crise ambiental, o Brasil poderá provar ao mundo que um caminho novo desenvolvimento é possível, um com os melhores interesses dos seus próprios cidadãos e do resto do planeta em mente. O mundo precisa de um Brasil Verde. Jim O'Neill, do Goldman Sachs Eu acho que o prazo para o Brasil após a eleição para o sucessor de Lula é muito importante. Sob a sua direcção, o Brasil emergiu de uma forma impensável para os últimos 30 anos, com forte crescimento do PIB, inflação baixa e estável e crescente prosperidade e, mais importante, uma classe média em ascensão rápida. Muito do que representa a política macro-econômica boa durante o tempo de Lula eo de seu antecessor. Para manter o ímpeto e mudar o Brasil de um desenvolvimento para uma economia desenvolvida, é importante manter a política macro-económico estável, de modo que a inflação pode ficar baixa. Isso permitiria que mais dezenas de milhões de brasileiros comuns para ver os seus rendimentos crescer. Se houver alguma diferença única entre uma economia típica desenvolvida a partir de um desenvolvimento, talvez seja o tamanho da classe média. E a melhor maneira para que eles se levantar e prosperar é através de aumento da renda real. Kenneth Maxwell, Centro David Rockefeller para Estudos Latino-Americanos da Universidade de Harvard emergência do Brasil como uma nação "desenvolvida", e seu papel mais activo nos assuntos internacionais são essencialmente diferentes questões na minha opinião. E o progresso de uma frente ainda é contrariada, por vezes, pelo comportamento do outro. Não há dúvida, por exemplo, que no comércio, ea economia em geral, e em termos de estabilidade política e econômica, o Brasil se tornou um ator internacional importante. O Brasil entrou na recente crise global tarde e saiu cedo. Assim, o reconhecimento do Brasil a nova função é claramente justificada, e reflete a real dimensão geográfica do Brasil, a riqueza, crescimento econômico, e seus minerais, agrárias e força empreendedora. Por outro lado, as intervenções políticas e diplomáticas do Brasil têm sido mais problemáticas. Os conflitos entre a aspiração ideológica e prática cotidiana, levam às vezes constrangedoras becos sem saída. O acordo nuclear negociado pela Turquia e do Brasil com o Irã, por exemplo, não significa que o Irã vai concordar com a intervenção do presidente Lula aos direitos humanos. papel ativo do Brasil na crise em Honduras foi ineficaz. relações do Brasil com seus vizinhos imediatos no hemisfério ocidental continuam a ser uma mistura de necessidade e ressentimentos subjacentes espanhol americano. Suzanne Rosselet-McCauley, Centro de Competitividade Mundial do IMD Brasil se saiu muito bem durante a crise financeira global e saiu da recessão mais rapidamente do que a maioria dos países. É provavelmente o país da região que tem o maior potencial para a melhoria da competitividade - as perspectivas de crescimento com bom aspecto, com algumas previsões de alta de 7% - e da economia é mais diversificada e resiliente do que no passado. O Brasil enfrenta desafios importantes que se move a partir de uma "renda média" país de uma economia inovadora e baseada no conhecimento. Isso vai exigir uma forte vontade política para avançar com as reformas estruturais necessárias (impostos, pensões, as leis trabalhistas e infra-estrutura) e diminuir a pesada carga regulamentar que pesa sobre as atividades das empresas, especialmente complicado para a criação de empresas e empreendedorismo desanimador. Barry Ames, da Universidade de Pittsburgh A desigualdade é grande problema do Brasil. Desigualdade diminui o crescimento económico, leva a altos níveis de criminalidade e insegurança pessoal, e as forças da nação para gastar recursos escassos com a polícia e prisões. Apesar de programas como o bolsa familiar, desigualdade quase não evoluiu nos últimos 20 anos. Na economia global atual, a organização sindical não pode levar a aumentos significativos dos salários reais, eo Brasil pode ser muito para trás para a melhoria da qualidade da educação de massa para fazer uma diferença real.

O Brasil pode, no entanto, melhorar drasticamente a qualidade dos serviços públicos, nomeadamente os indivíduos que atingem os mais pobres. Melhorias na assistência à saúde, saneamento e abastecimento de água e transporte já foram significativos, mas muito mais pode ser feito. Detlef Nolte, Instituto Latino-Americano de Estudos, Instituto Alemão de Estudos Globais e Espaço, Hamburgo Colmatar o fosso entre ricos e pobres ainda é o grande desafio para o Brasil antes de se tornar uma nação realmente desenvolvida. Acho que o Brasil tem se tornado uma grande potência internacional. No futuro, deve ter uma postura mais um ativo na mediação de conflitos na região (América do Sul), e deveria pagar mais os custos - como a Alemanha na Europa - para uma integração regional mais profunda. Em seguida, o seu papel como líder da região se tornará mais aceitável por seus vizinhos. Você está no Brasil? Você é um eleitor pela primeira vez? Você vive em uma área rural do país? Quais são as questões que vão decidir seu voto? Envie seus comentários e vídeos para nós usando o formulário abaixo: Brazil - Dilma Rousseff, na saúde e na doença Natalia Viana, 10 de dezembro de 2010, 9.00 GMT Não foi só a saúde da presidente da Argentina, Cristina Kirchner, que foi alvo da curiosidade do governo americano. A presidente eleita do Brasil, Dilma Rousseff, também teve detalhes do seu estado de saúde investigados pela embaixada americana em meados do ano passado, quando sofreu de câncer linfático. Documentos publicados hoje pelo WikiLeaks também revelam que o ex-embaixador americano em Brasília, John Danilovich, relatou que ela havia planejado três assaltos quando era integrante da organização VAR-Palmares. Dilma Rousseff nega qualquer participação em ações armadas durante o regime militar. Ao todo, o WikiLeaks publica hoje 9 documentos que mostram como a representação americana acompanhou de perto a trajetória de Dilma e o processo eleitoral brasileiro que, aliás, a própria Hillary Clinton classificou de bizantino. Joana D Arc Dilma Rousseff começou a chamar a atenção da embaixada quando tomou posse como Ministra-Chefe da Casa Civil. Um relatório especial a seu respeito foi elaborado e enviado em 22 de maio de 2005 (CLIQUE AQUI - 35188). Apesar de não classificado, o telegrama traz uma porção de temas sensíveis e algumas gafes. Um dos títulos é, por exemplo, Joana D Arc da Subversão se torna Chefe da Casa Civil uma referência à alcunha dada pelos agentes da repressão. O documento afirma que ela teria planejado o legendário roubo ao cofre do corrupto prefeito de São Paulo, Adhemar de Barros, no qual a VAR-Palmares obteve 2,5 milhões de dólares. Integrando vários grupos clandestinos, ela organizou três assaltos a banco e depois co-fundou o grupo guerrilheiro Vanguarda de Palmares, diz. Dilma sempre negou qualquer participação em ações armadas.

O documento escrito pelo embaixador John Danilovich observa que ela foi presa por mais de três anos e torturada de forma brutal com eletrochoques. A seguir, entra em detalhes pessoais ao estilo de uma revista de celebridades : Ela tem uma filha, Paula, em Porto Alegre, onde passa os fins-de-semana. Gosta de filmes e música cássica. Perdeu peso recentemente após ter adotado a dieta do presidente Lula. O documento diz ainda que Dilma é vista como cabeça-dura, uma negociadora difícil e detalhista e revela que as empresas americanas tiveram receio quando ela se tornou ministra de Minas e Energia, mas agora admitem que ela fez um trabalho competente. Rumo à eleição O assessor da embaixada em Brasília, Phillip Chicola, relatou a Washington que Dilma Rousseff aumentou muito as suas chances de ser a candidata do PT depois da sessão no Senado em 7 de maio de 2009 (CLIQUE AQUI - 154334). Dilma foi chamada para explicar o PAC (Plano de Aceleração do Crescimento) e acabou tendo que explicar o escândalo do vazamento de informações dos cartões de crédito do governo de Fernando Henrique Cardoso. Logo no começo, o senador do DEM José Agripino Maia perguntou como deveriam acreditar nela, já que ela havia mentido quando interrogada pelos militares. Nas palavras de Chicola, a performance de Rousseff perante o comitê poderia ter prejudicado ou afundado suas chances presidenciais, se tivesse ido mal. Mas Jose Agripino Maia mancou feio ao fazer a pergunta. Rousseff respondeu que foi brutalmente torturada pelos militares e tinha orgulho de ter mentido sob tortura porque isso salvou as vidas de outros que lutavam contra a ditadura. Com essa resposta dramática e inquestionável, Rousseff permaneceu no controle durante a maior parte da sessão, diz o telegrama. Câncer Em outro relatório, enviado em 20 de julho de 2009 (CLIQUE AQUI - 7/20/2009 ), a diplomata Lisa Kubiske comenta o aumento de Dilma nas pesquisas apontando como consequência da sua visibilidade nas obras do PAC e da sua luta contra o câncer. Enquanto Rousseff continuar parecendo uma lutadora que venceu o câncer, suas chances presidenciais vão aumentar, diz ela. O estado de saúde de Dilma já havia sido tema de um extenso relatório enviado a Washington em 19 de junho, sob o título Quão doente está Dilma Rouseff?. (CLIQUE AQUI - 213148) Nele, o embaixador Clifford Sobel relata as informações coletadas em conversas sobre a saúde da futura presidente, incluindo detalhes sobre o câncer linfático do qual ela sofria. Seus médicos afirmam que o câncer foi diagnosticado cedo e ela tem 90% de chance de se recuperar totalmente. Ela tinha nódulos linfáticos debaixo do braço esquerdo e começou um programa de um mês de quimioterapia em abril. Em maio, foi hospitalizada emergencialmente com dores nas pernas, o que foi atribuído à interrupção abrupta de medicamentos associados à quimioterapia. Os médicos dizem que ela vai reduzir esses remédios para evitar uma recaída, diz o telegrama. No começo de junho ela havia completado três sessões de quimioterapia. Em uma reunião no dia 18 com um visitante de Washington, Rouseff parecia bem, com boa cor natural e pouca maquiagem, e um assessor

disse ao embaixador que Rousseff estava respondendo tão bem à quimioterapia que suas sessões deveriam ser reduzidas de seis para quatro. No documento, Sobel especula sobre as consequências da doença da pré-candidata. Dilma poderia estar bem mais doente do que foi revelado publicamente, o que seria pouco provável. Outra possibilidade seria a doença piorar, inviabilizando sua candidatura. Finalmente, Dilma poderia reagir bem à quimioterapia e se recuperar do câncer. O embaixador via essa possibilidade como a mais provável foi o que acabou acontecendo. Alguns analistas notaram que uma vitória sobre o câncer jogará a seu favor e impulsionará a imagem de uma lutadora e vencedora. Mas se ela parecer fraca e derrotada, os eleitores vão minguar. Caso de Dilma não pudesse mais ser a candidata, Sobel faz outra uma lista de cenários possiveis. No primeiro, o candidato do PT seria Antônio Palocci ou Gilberto Carvalho. No segundo, Aécio Neves se mudaria para o PSB ou o PV e poderia ser o candiato com apoio petista. E finalmente, Sobel reproduz especulações sobre um terceiro mandato de Lula, ouvidas em especial do deputado federal PPbista George Hilton. A doença de Rousseff mostrou uma vulnerabilidade do PT que não existia alguns anos atrás, quando podia indicar diversos governadores e congressistas como estrelas do partido. Essas estrelas por uma razão ou por estão apagadas e o partido adotou Dilma Rousseff, a escolhida de Lula, seu maior líder, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, conclui Sobel. Jornalistas A embaixada acompanhou com informes regulares a contagem regressiva para a campanha eleitoral. Em outubro de 2009, a conselheira Lisa Kubiske já arriscava palpites sobre o pleito brasileiro. Um telegrama confidencial do dia 21 alertava Washington : fiquem ligados! (CLIQUE AQUI - 234038) Nele, Kubiske dizia que o resultado dependeria da capacidade de Lula de transferir sua popularidade a Dilma, ao mesmo tempo permitindo que ela se distingua como uma figura presidencial viável. Kubiske aponta em diversos telegramas a falta de carisma de Dilma. Em fevereiro de 2010 ela conta que Dilma encostou em Serra nas pesquisas, e descreve a opinião de diversos jornalistas consultados pela representação americana (CLIQUE AQUI - 248788). Os críticos mais ferrenhos de Rousseff frequentemente enfatizam que a campanha na TV e os comícios vão matar a sua candidatura, afirma Kubiske, citando o apresentador da Globo William Waack. Waak teria dito que em um fórum com empresários, Aécio Neves teria se mostado o mais carismático, Ciro Gomes o mais forte, Serra claramente competente e Dilma a menos coerente. Outros críticos usam um argumento mais sutil, dizendo de maneira racional que o desejo do Brasil por continuidade depois de anos de progresso na verdade beneficia Serra, visto como mais provável a seguir o caminho econômico iniciado por Cardoso e seguido por Lula, escreveu Kubiske. Bizantino Os relatórios enviados pela embaixada americana em Brasília sobre as eleições foram muito apreciados em Washingon. Em um telegrama de 23 de abril de 2009, Clinton agradece pelo informe estelar sobre o candidato do PSDB José Serra. (CLIQUE AQUI - 203847) Em outro telegrama, datado de 24 de julho, Clinton explica que as informações sobre Dilma foram usadas em reuniões de briefing com o alto escalão do governo dos EUA, inclusive o secretário do Tesouro

Timothy Geithner. Hillary finaliza agradecendo o assessor para assuntos políticos Dale Prince por esclarecer sobre o sistema político brasileiro, frequentemente bizantino. (CLIQUE AQUI - 218138) Brazil - Cablegate: os relatórios sobre o MST O Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) mereceu especial atenção da embaixada americana em Brasília e dos consulados que, é claro, não viam o movimento com bons olhos. São 7 relatórios enviados entre 2004 e 2009 avaliando como funciona o movimento e o seu peso político. Um deles, de outubro de 2005, mostra como os EUA se empenharam em investigar a ocupação de uma fazenda pertencente a um grupo americano, em Minas Gerais. (O gerente da fazenda) Genevil depois disse ao adido para temas agrícolas da embaixada que o juiz que queria negociar com o MST foi substituído por um outro novo, mais sensato. Genevil pareceu muito contente com essa decisão e acreditava que a ordem de reintegração seria expedida, descreve o telegrama. Outros telegramas avaliam que o MST tem sido marginalizado como força política por causa da avanço econômico e do programa Bolsa-Família. O cônsul-geral em São Paulo, Thomas White, também não poupou críticas ao MST, ao ouvir que lotes distribuídos para fins de reforma agrária acabam sendo alugados para fazendeiros. O presidente Lula tem sido flagrantemente silencioso com suas promessas de campanha de apoiar o MST por uma boa razão: uma organização que ganha terra em nome dos sem-terra e que depois a aluga para as mesmas pessoas de quem tirou tem um sério problema de credibilidade, escreveu em 29 de maio do ano passado. Abril vermelho A onda de ocupações do Abril vermelho de 2004 parece ter tomado de surpresa a embaixada americana. Logo a então embaixadora Donna Hrinak foi encarregada de escrever um relatório sobre o MST explicando do que se tratava. O documento foi enviado a Washignton em 12 de abril. Hrinak criticou o líder João Pedro Stédile, que disse ter uma retórica picante, e fazer comentários como Abril será um mês vermelho. Mas o documento avalia que o Plano Nacional de reforma Agrária que previa de assentar 400 mil famílias até o fim de 2006 - andava mesmo a passos lentos: O Plano Nacional é bom no papel mas está longe de ser realizado. Como resultado do abril vermelho, diz Donna Hrinak, alguma verba deve ser liberada para reforma agrária, mas não o suficiente para alcançar as metas do Plano Nacional. De outro lado, o MST não vai dar trégua nas suas invasões de terra nunca dá mesmo se o governo atender suas demandas. Terra americana Em outubro de 2005, a representação americana, que já acompanhava o MST, engajou-se ainda mais em investigar o movimento depois da ocupação de um terreno de propriedade do gupo americano Farm Management Company, baseado em Salt Lake City, Utah. Cerca de 300 sem-terra ocuparam a fazenda em Minas Gerais para pedir a aceleração da reforma agrária.

O adido agrícola da embaixada foi enviado ao local para averiguar a situação. Procurou o gerente da fazenda, Macedo Genervil, que relatou como a polícia estava agindo para proteger a propriedade: De acordo com Genevil, policiais militares confinaram o MST à sede da fazenda, e o equipamento agrícola não foi danificado, escreveu a Washington o embaixador John Danilovitch. O gerente disse também que o governo mineiro tinha concordado em mandar policiais para a desocupação e estava apenas esperando a ordem de reintegração de posse. Eles ficariam na fazenda até a conclusão da negociação entre o juiz e o MST. Mas, segundo Genevil, o juiz que queria negociar com o MST havia sido substituído por outro juiz novo e mais razoável. Genevil pareceu muito contente com essa decisão e acreditava que a ordem de reintegração seria expedida durante a semana de 10 de outubro. Para concluir, o embaixador John Danilovitch descreve ainda que a fazenda Agroreservas costuma ser usada como ponto de visitação pelo Serviço Agrícola no Exterior do governo americano, levando visitantes da Associação Nacional de Fazendeiros e do Escritório de Fazendas Americano para mostrar a escala das operações no Brasil. Essa invasão marca a primeira vez que o MST ocupou uma fazenda americana, e apesar de causar peocupação, não acreditamos que a invasão tenha sido motivada pela ligação da fazenda com os Estados Unidos. Consulado dos EUA acusa MST de alienar os locais Um dos documentos mais críticos ao MST foi enviado ao Departamento do Estado americano em 29 de maio de 2009 pelo ex-cônsul em São Paulo, Thomas White. O título: O método MST: Trabalhar com o Estado, alienar os locais. Segundo o documento, o consulado procurou um pesquisador do Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos em Reforma Agrária da Universidade do Oeste Paulista em Presidente Prudente, Clifford Welch, que teria explicado que o MST segue uma metodologia pré-planejada nas ocupações de terra que inclui contatos com o INCRA para ajudar a selecionar alvos. Segundo Welch, depois de negociar a posse da terra e distríbuí-la aos assentados, seria a hora de lucrar. Em uma prática cínica e irônica, os membros do MST algumas vezes terminam locando para o agribusinesses a mesma terra que eles conseguiram, descreve o telegrama. Welch também teria afirmado que o MST tem informantes dentro do INCRA. Welch disse ao representante econômico da embaixada que o INCRA não publica as informações que detém e a única maneira do MST poder ter acesso seria através de informantes dentro do INCRA. A seguir, o cônsul observa que houve pelo menos um caso em que um ex-funcionário do INCRA ingressou no MST. Welch, que é visto como uma pesquisador pró-mst teria ainda aformado que na verdade as famílias sem-terra não são fromadas de 5 pessoas, como diz o movimento, mas de três. Isso significa que o número de integrantes do MST, estimado em 1.5 milhões de pessoas, na verdade está superestimado em 40%, avalia o documento. A crítica dos locais O representante da embaixada também procurou locais como o prefeito e o presidente da FIESP de Presidente Prudente, que disseram que as ocupações derrubaram o preço da terra em um terço.

Conversas com cidadãos de Presidente Prudente no interior de São paulo indicaram que poucas pessoas na comunidade apóiam o MST, diz o documento. Locais que não são do MST prefereriam que eles saíssem, pois temem que as táticas do movimento vão afastar investimentos estrangeiros no local. A conclusão do ex-cônsul é taxativa. A prática do MST de distribuir lotes de terra fértil a seus fiéis e de alugar a terra de novo ao agronegócio é irônica, para dizer o mínimo. O presidente Lula tem sido flagrantemente silencioso com suas promessas de campanha de apoiar o MST por uma boa razão: uma organização que ganha terra em nome dos sem-terra e que depois a aluga para as mesmas pessoas de quem tirou tem um sério problema de credibilidade, finaliza o telegrama. Brazil - EUA criticam Plano Nacional de Defesa, mas vêem oportunidade Natalia Viana, 1 de Dezembro de 2010, 09.00 GMT São Paulo, Brasil - Na avaliação do ex-embaixador americano, o Plano Nacional de Defesa anunciado em dezembro de 2008 pelo presidente Luis Inácio Lula da Silva não é dos melhores. Na verdade, nem é bem um plano de defesa. Segundo telegramas enviadas a Washington por Cliford Sobel, não se trata de uma estratégia, mas de "um conjunto de ideias" sobre o papel dos militares no desenvolvimento do país, que nem explica como será executado ou de onde virá o dinheiro. "Ainda não está certo quantas das recomendações vão ser implementadas", descreve o ex-embaixador Clifford Sobel em um telegrama enviado no dia 9 de janeiro de 2009 (CLIQUE AQUI). "Independência" - entre aspas - é na visão de Clifford Sobel uma palavra-chave do PND. Isso significa que o Brasil quer controlar a produção de armamentos e só deve fazer alianças com países que queiram transferir tecnologia. Mas, no caso da compra dos caças, pelo número relativamente pequeno, ele acha que "não faz sentido economicamente". E, alfinetando o então Ministro do Planejamento Mangabeira Unger, afirma que ele "dá mais importância à "independência" do que à capabilidade militar ou ao uso eficiente de recursos". O relato destaca também o interesse do Brasil em controlar tecnologia nos setores espacial, cibernético e nuclear. Mas critica a prioridade à indústria de defesa nacional, vista como "não competitiva". Segundo o plano, "o uso eficiente de recursos e o emprego de capabilidades militares eficazes são menos importantes do que estimular a indústria de defesa nacional, vista com otimismo como tendo tendo potencial exportador". Paranóia e socialismo Quanto à proteção da Amazônia, o diplomata nota que o PND indulge "na tradicional paranóia brasileira" sobre atividades de ONGs e outras organizações estrangeiras, "percebidas como ameaças potenciais à soberania". Sobel também é um crítico do que considera o mito da segurança às reservas de petróleo do pré-sal. "Não há nenhuma ameaça às reservas de petróleo brasileiras, mas os líderes brasileiros e a mídia têm citado as descobertas de petróleo no mar como razão urgente para melhorar a segurança marítima. Essa

preocupação se fundiu à busca de duas décadas do Brasil por desenvolver um submarino nuclear, dando um novo ímpeto à pesquisa sobre um pequeno reator para propulsão naval". Para ele, o submarino nuclear cuja construção foi anunciada em 2008, em parceria com a França - não passa de um "elefante branco". Sobel diz que o PND "não é uma estratégia de defesa per se". "É um conjunto de ideias sobre como as forças militares no Brasil, a indústria de defesa e o serviço militar podem contribuir com o objetivo do desenvolvimento". A maior crítica ao plano é que ele não prevê recursos extras para a compra de equipamento necessários para modernizar as forças. A embaixada fez as contas, e faltam recursos. Também critica o uso do serviço militar como meio de engajar e beneficiar a sociedade, o que na sua opinião reduz a eficácia e o profissionalismo, além de desviar recursos que deveriam ir para modernização. "A formação socialista do PT do presidente Lula é evidente nos esforços de engenharia social através de serviço militar obrigatório, em prejuízo de uma defesa mais eficaz", avaliar. Sobel encerra o documento questionando se o projeto vai sair do papel : "como muitas das recomendações não são concretas e precisariam de mais ação para desenvolver, resta ver quantas serão implementadas". Oportunidades Apesar dos problemas apontados pela embaixada, o novo PND apresenta boas oportunidades para os EUA, em especial em novas tecnologias para monitoramento da região norte. "Esses plano cria oportunidades para empresas americanas estabelecerem parcerias e para as forças armadas se engajarem em cooperação enquanto as forças militares brasileiras buscam se moderizar". Quanto à visão estratégica, Sobel detalha em oturo telegrama, enviado às 17:09 do mesmo dia (CLIQUE AQUI) que os EUA apreciam a ideia de uma força militar mais forte - e com maior possibiliade de ser uma boa aliada. Ou seja, se vier a ser implementado, o PND será bom para os EUA. "Depois de mais de vinte anos fora do espectro pollítico e vinte anos com poucos recursos, os militares brasileiros estão agora pressionando pela sua modernização. À medida que fazem isso, oportunidades vão surgir para melhorar a nossa parceria em segurança", diz o telegrama. "Uma força militar mais capaz e com maior empregabilidade pode apoiar os interesses dos EUA ao exportar estabilidade à América Latina e estar disponível para operações de manutenção de paz em outros lugares". Brazil - Clinton pediu informações pessoais sobre integrantes do governo Natalia Viana, 10 December, 9.00 GMT Dentre os quase 3 mil documentos obtidos pelo WikiLeaks que tratam de Brasil há um de especial interesse. Trata-se de um telegrama confidencial enviado no dia 23 de abril de 2009 ao departamento politico da embaixaada em Brasília e assinado pela própria Secretária do Departamento de Estado americano, Hillary Clinton (CLIQUE AQUI - 203847). Todo escrito em letras garrafais, o documento - produzido dois meses e meio depois da posse de Clinton no cargo - mostra que ela também pediu informações detalhadas sobre membros do governo que seriam de especial interesse à administração americana.

Clinton agradece pela informação sobre os possíveis candidatos à sucessão presidencial, em especial ao relatório "estelar" sobre José Serra (candidato do PSDB). As informações seriam usadas em relatórios para "clientes-chave" - ou seja, agências e secretarias do governo, relata Clinton. Ela também agradece pelos detalhes biográficos enviados a respeito do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, e à negociadora do Itamaraty Vera Machado. "Essa informação ajuda a preencher vácuos biográficos sobre atores-chave na política ambiental e de mudanças climáticas - um tema bilateral muito importante". Em especial, os oficiais de Washington valorizam informações sobre "o jeito de atuar dos líderes, motivações, qualidades e defeitos, relações com superiores, sensibilidades, visões de mundo, hobbies e proficiência em linguas". Relatos sobre divergências e convergências entre os líderes brasileiros em relação a temas econômicos, políticos e de relações exteriores,também serviriam para os americanos identificarem "interlocutores favoráveis ou obstáculos" nos temas prioritário como energia e comércio/protecionismo. Washington pede mais. Quer que o corpo diplomático reúna informações sobre "divisões dentro do núcleo do governo Lula" em relação às políticas usadas para atenuar os efeitos da crise econômica, em especial aquelas que pudessem afetar o comércio bilaterial entre os dois países. Por fim, Clinton agradece informações sobre "a relativa influência de assessores econômicos, seus estilos de negociação e sua autoridade" e pede mais detalhes sobre a pesonalidade de membros do executivo por trás de projetos de lei que saem do Planalto e não do Congresso, pois eles ajudam Washington a "avaliar a influência, as visões de mundo e a linha política" desses indivíduos. Brazil - Em telegrama, embaixador é favorável à redução de reserva legal O código florestal, cuja proposta de alteração volta à plenária da Câmara hoje, foi tema de um telegrama escrito pelo embaixador americano no Brasil, Thomas Shannon, em fevereiro deste ano. Nele, Shannon transmite uma visão favorável à redução da reserva legal - uma das principais propostas do projeto de lei de de autoria de Aldo Rebelo. O PL prevê reduzir a proporção da propriedade que deve manter a vegetação nativa (por exemplo, na Amazônia ela cairia de 80% para 50% da propriedade), além de extinguir a exigência da reserva legal para pequenas propriedades. O projeto também anistia quem não preservou e ocupou indevidamente encostas e beiras de rios. A bancada ruralista no Congresso pressiona pela votação do projeto ainda este ano, enquanto o governo quer deixar para o próximo. O líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT/SP) colocou o pedido de urgência na tramitação em votação, mas garantiu que a votação do projeto em si só sai no próximo ano. Foco na Amazônia O telegrama enviado por Shannon às 19:01 do dia 10 de fevereiro deste ano começa com um apanhado histórico sobre a legislação para depois entrar em detalhes sobre a questão da reserva legal. O foco é a Amazônia.

Segundo Shannon, se justifica a decisão do governo Lula de postergar a aplicação da lei - que prevê multas e sanções para os fazendeiros que não respeitarem a reserva legal. "Não é nenhuma surpresa que o governo tenha evitado transformar milhões de fazendeiros em criminosos que poderiam perder suas terras ; especialmente em face das eleições de outubro de 2010". Ele duvida que o governo consiga efetivamente aplicar a lei - e prevê que pode haver violência se o fizer. "Se o governo quiser com seriedade penalizar um grande número de donos de terra em violação ao Código Florestal, pode esperar uma dura oposição e possivelmente até um combate violento como aqueles que aconteceram na cidade de Tailândia no ano passado, depois que o governo fiscalizou madeireoso ilegais em Novo Progresso, onde mesmo pesquisadores brasileiros vistos como xeretas foram expulsos". Na ocasião, protestos de madeireiros interromperam uma operação de fiscalização ralizada pelo Ibama e a Secretaria do Meio Ambiente do Pará. Shannon se reuniu com um representante da Confederação Nacional da Agricultura, de quem não cita o nome, e comenta que as propostas para reduzir para 50% a reserva legal "possibilitariam que uma grande quantidade de fazendeiros que não conseguem se sustentar economicamente respeitando a reserva de 80% possam seguir a lei". Para ele é uma "infelicidade" que projetos como o Zoneamento Ecológico-Econômico, que autoriza a redução de até 50% da área para fins de recomposição de reserva legal, não possam ser adotados mais amplamente. Ao mesmo tempo, o diplomata reconhece o progresso do governo no combate ao desmatamento e elogia ações no sentido de regularizar a situação fundiária da região norte. "Nunca tendo sido implamentada, (a reserva legal) serviu principalmente como ponto de disputa entre os fazenderios e ambientalistas, enquanto outras políticas menos controversas têm sido eficazes em reduzir as taxas de desmatamento na Amazônia", conclui Shannon. "Se as taxas de desmatamento continuarem a cair, então o movimento ambientalista pode mostrar mais fexibilidade em um compromisso mais pragmático em relação ao Código Florestal quando o tema voltar à pauta em 2011", aposta o embaixador. Coca-Cola-mata-10-filhos-em-tanzânia-2007.pdf um relatório IMCR novo foi criado, para o qual está uma parte interessada. Descarrilha do relatório estão listados abaixo. Se você não ver imediatamente o documento na ferramenta de gerenciamento de incidentes, que pode ter se originado a partir de outro local e replicação pode levar até 90 minutos antes do relatório aparece na sua cópia da ferramenta. ABREVIATURAS E SIGLAS

ANEEL Agência Nacional de Energia Elétrica (Agência Nacional de Energia Elétrica) BL Baseline C Carbono CER Certificado de Redução de Emissões MDL Mecanismo de Desenvolvimento Limpo O metano CH4 O dióxido de carbono CO2 ER de Redução de Emissões Emissão ERPA Contrato de Compra de Redução de FEEMA Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente do Estado ( Agência Ambiental) FiRr Taxa Interna de Retorno Ano Fiscal de 2003 FY02 GEE Gás Casa Verde Ibama Agência Nacional Brasileiro do Meio Ambiente IMCCC Comissão Interministerial sobre Mudança do Clima IPCC Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima KP Protocolo de Quioto MME Ministério de Energia Holanda NCDF Facilidade de Desenvolvimento Limpo ONG Organização Não Governamental N2O Óxido Nitroso PCD Documento de Conceito do Projeto PCF Fundo Protótipo de Carbono Pequenas Usinas Hidroelétricas PCH - Pequenas Centrais Hidrelétricas PROINFA Programa Nacional de Apoio à Fontes Alternativas de Energia SUDAM Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia - Amazônia Agência de Desenvolvimento SUDENE Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste - Nordeste Agência de Desenvolvimento Toneladas de CO2 Dióxido de Carbono CQNUMC Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima OMS Organização Mundial da Saúde ÍNDICE Página 1.0 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE CASO...... 6 JUSTIFICATIVA 2,0......... 10 2.1 Antecedentes gerais...... 10 2,1 coleta de gás de aterro e sistemas de aproveitamento... 24 3,0 FASE DE PRÉ-INVESTIMENTO......... 26 3,1 TRABALHO DE PRÉ-VIABILIDADE TÉCNICA...... 27 3,2 avaliações de mercado DESENVOLVIDAS...... 38 3,3 ANÁLISE DA ECONOMIA DO PROJETO...... 41 3,4 estrutura de projeto e plano de negócio preliminar... 41 3,5 impacto social e ambiental... 44 4,0 FASE DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO:...... 48 4,1 acordos de parceria e plano de negócios... 48

4,2 avaliação do projeto e final devido DILIGÊNCIA ASSESSMENTS49 4,3 FINAL DE ENERGIA contrato de venda e qualquer outra companhia INCENTIVOS........ 49 4,4 ASSEGURAR autorizações e aprovações...... 49 CONTRATAÇÃO DE 4,5 engenharia, aquisições e Obras e serviços de O & M...... 49 4,6 IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO...... 50 4.7 Monitoria e avaliação do contrato DESEMPENHO E os impactos do projeto... 50 5.0 RESUMO DO ESTUDO DE CASO EXPERIÊNCIA...... 52 5,1 lições importantes...... 52 5,2 CRÍTICA RESUMO DO DESENVOLVIMENTO DO PROJETO EXPERIENCES52 LISTA DE FIGURAS FIGURA 1 º de cidades brasileiras por tipo de Disposição Final de acordo com a Faixa de População FIGURA 2 Disposição Final pela quantidade de resíduos de acordo com a faixa populacional de Cidades do Brasil FIGURA 3 Aterros Plano Local FIGURA 4 A composição gravimétrica dos resíduos utilizados no projeto FIGURA 5 a queima do gás em poços de Adrianópolis aterro FIGURA 6 Esquema de rede de coleta de gás FIGURA 7 detalhes da construção de um gás bem típico FIGURA 8 volumes de gás metano na geração de Marambaia e Adrianópolis aterro sites com base no modelo de decaimento de primeira ordem da EPA dos EUA. FIGURA 9 Baseline e projeto de estufa e reduções das emissões estimada para o aterro NovaGerar (tco2e / ano). FIGURA 10 Licença de Operação emitida pela ANEEL Figura 11 Figura esquemática do sistema de monitorização FIGURA 12 Opinião Pública - Resultados sobre a melhor qualidade de trabalho devido ao projeto LISTA DE QUADROS (Texto sequência) APÊNDICES APÊNDICE A 1. 1 1. Licença de Operação emitida pela Agência Estadual de Meio Ambiente - FEEMA 2. Equipamento Descrição e Especificação APÊNDICE B Fotos do novo aterro Adrianópolis 1. Fotos tiradas em abril de 2003 2. Fotos tiradas em Maio e Setembro de 2003 3. Imagens do sistema de drenagem de gases APÊNDICE C PARECER DO INQUÉRITO SOBRE A remediação lixão EA APLICAÇÃO DO IGUAÇU NOVA NOVO ATERRO SANITÁRIO COM O aproveitamento energético do gás metano 2. 1.0 INTRODUÇÃO AO ESTUDO

DE CASO A disposição final do lixo doméstico é uma das questões mais críticas em saneamento países em desenvolvimento. Com a migração maciça de pessoas do campo para as cidades ao longo dos últimos 50 anos, as autoridades públicas não são técnica ou economicamente capaz de se expandir infra-estrutura urbana para receber adequadamente os novos moradores próximos de áreas rurais por causa da mecanização agrícola ou secas em seu formato original regiões que impedem a agricultura de subsistência. Isto resultou no desenvolvimento urbano desordenado na maioria das cidades da América Latina e causou uma grande parcela da população urbana viver em lugares em condições terríveis de saneamento, que tem um efeito negativo sobre suas saúde e qualidade de vida. 3. Entre os diferentes aspectos de saneamento básico (abastecimento de água, coleta de esgotos e tratamento de recolha de resíduos e eliminação), gestão de resíduos sólidos em geral recebidos menos atenção e menos recursos da administração pública. Não é certamente o topo prioridade para a administração da cidade, que, na maioria das cidades nos países em desenvolvimento, é responsável pela gestão dos resíduos domésticos nas cidades, apesar da falta de retorno de recursos para atender todas as suas obrigações. As atividades dentro deste segmento são geralmente restritos a coleta de lixo bastante regular em áreas urbanas, onde há intensa atividade comercial ou de alta renda da população. O problema da disposição final tem assumido proporções alarmantes. Levando em consideração somente os resíduos domésticos (gestão de resíduos industriais é um responsabilidade do gerador próprio), pode-se notar que há anos a administração pública atividades têm sido limitados a apenas remover os resíduos recolhidos das áreas urbanas, às vezes, jogando-os em locais absolutamente inadequados, como encostas florestadas, manguezais, rios, baías e vales. Mais de 80% das cidades no Brasil atualmente dispõe resíduos em locais abertos, no interior ou em áreas ambientalmente protegidas, a maioria dos quais são freqüentadas por predadores, entre os quais existem crianças, e que traz à tona as questões sociais que resultam da má gestão de resíduos. 4.