- NOÇÕES DE DIREITOS HUMANOS-

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Transcrição:

- NOÇÕES DE DIREITOS HUMANOS- Edital Câmara 2014 (Polícia) item 13 - Professor: Marcos Girão - marcospascho@gmail.com Marcos Girão

Edital Bacen 2013

Edital Câmara 2014 Edital PRF 20134

CONCEITOS INICIAIS

DIREITOS HUMANOS - CONCEITO HUMANO é o indivíduo que pertence à espécie homo-sapiens (ou seja, homens, mulheres e crianças) DIREITO é tudo aquilo que se garante a determinado grupo, uma prerrogativa. DIREITOS HUMANOS são todas as garantias e ações permitidas às pessoas pelo simples fato de pertencerem à espécie humana.

DIREITOS HUMANOS - CONCEITO DIREITOS HUMANOS : correspondem ao somatório de valores, de atos e de normas que possibilitam a todos uma vida digna. é um conjunto mínimo de direitos necessários para assegurar uma vida aos ser humano baseada na liberdade e na dignidade. (André Carvalho Ramos, Direitos humanos em Juízo, p.27).

DIREITOS HUMANOS - CONCEITO DIREITOS HUMANOS : Um conjunto de direitos, positivados ou não, cuja finalidade é ASSEGURAR O RESPEITO À DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA, por meio da limitação do arbítrio estatal e do estabelecimento da igualdade nos pontos de partida dos indivíduos, em um dado momento histórico. (Napoleão Casado)

DIREITOS HUMANOS - CONCEITO

DIREITOS HUMANOS - CONCEITO

DIREITOS HUMANOS - HISTÓRIA Carta Magna de 1215 Petition of Rights Habeas Corpus Act 1679 Resolução ONU nº 217 A (III) Resolução ONU nº 217 A (III)

DIREITOS HUMANOS - HISTÓRIA Em 1215, o Rei João Sem Terra foi obrigado a assinar a Magna Carta, um documento que, basicamente, LIMITOU o poder monárquico. Esse é o primeiro instrumento de defesa dos indivíduos que pode ser considerado referência para os futuros tratados sobre direitos humanos.

DIREITOS HUMANOS - HISTÓRIA Assinado em 1628, na Inglaterra, a Petition of Rights impunha ao soberano restrições específicas como: a cobrança e/ou aumento de impostos com a necessária autorização parlamentar; a prisão de indivíduos vinculada a um julgamento justo e; restrições à lei marcial. Os pontos insertos na Petition of Rights submetiam e condicionavam a autoridade do rei ao controle e autorização do parlamento inglês. O embrião do Sistema de Freios e Contrapesos.

DIREITOS HUMANOS - HISTÓRIA O Habeas Corpus Act, de 1679, visava proteger a liberdade de locomoção encontrando-se presente no ordenamento jurídico de diversos países até os dias atuais. Segundo esse documento, a reclamação ou requerimento escrito de determinado indivíduo - ou a favor de algum súdito preso (ou acusado da autoria de algum crime) - era submetida à apreciação do magistrado.

DIREITOS HUMANOS - HISTÓRIA Paris, 10 de dezembro de 1948) Resolução ONU nº 217 A (III)

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS Em que pese a DECLARAÇÃO UNIVERSAL ser formalmente uma resolução, parcela expressiva de doutrinadores considera a Declaração uma norma IMPERATIVA, OBRIGATÓRIA e VINCULANTE por meio da qual os Estados devem se comprometer a garantir - a todas as pessoas - os direitos ali dispostos. Seu cunho vinculante pode ser comprovado internacionalmente e nacionalmente. o SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, já citou, por diversas vezes, a Declaração como sustentáculo para suas decisões.

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS Em que pese a DECLARAÇÃO UNIVERSAL ser formalmente uma resolução, parcela expressiva de doutrinadores considera a Declaração uma norma IMPERATIVA, OBRIGATÓRIA e VINCULANTE por meio da qual os Estados devem se comprometer a garantir - a todas as pessoas - os direitos ali dispostos. Seu cunho vinculante pode ser comprovado internacionalmente e nacionalmente. o SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, já citou, por diversas vezes, a Declaração como sustentáculo para suas decisões.

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS Direitos de 1ª GERAÇÃO Direitos de 2ª GERAÇÃO Quanto aos direitos de 3ª geração/dimensão, deve-se associá-los ao desejo que a humanidade possui de não sofrer mais por conta de danos ao meio ambiente que implicam na diminuição de sua qualidade de vida.

DIREITOS HUMANOS PRINCIPIOS

DIREITOS HUMANOS - PRINCÍPIOS Princípio da UNIVERSALIDADE Os Direitos Humanos alcançam a TODOS OS SERES HUMANOS, indistintamente, independente de sua raça, sexo, cor, nacionalidade, credo ou convicção. Todo e qualquer ser humano é SUJEITO ATIVO desses direitos, podendo pleiteá-lo em qualquer foro nacional ou internacional. (Generalidade / Impessoalidade)

DIREITOS HUMANOS - PRINCÍPIOS Princípio da INDIVISIBILIDADE Os direitos humanos NÃO PODEM SER ANALISADOS SEPARADAMENTE (isoladamente). Compõem um ÚNICO conjunto de direitos. Princípio da INTERDEPENDÊNCIA Tais direitos estão VINCULADOS UNS AOS OUTROS.

DIREITOS HUMANOS - PRINCÍPIOS Princípio da INTER-RELACIONARIDADE Os direitos humanos e os sistemas de proteção SE INTER-RELACIONAM, possibilitando às pessoas escolherem entre o mecanismo de proteção global ou regional, pois NÃO HÁ HIERARQUIA ENTRE ELES. Princípio da INDIVIDUALIDADE Esses direitos podem ser exercidos por APENAS UM INDIVÍDUO.

DIREITOS HUMANOS - PRINCÍPIOS Princípio da IMPRESCRITIBILIDADE Os direitos humanos não sofrem alterações com o decurso do tempo, pois TÊM CARÁTER ETERNO. São anteriores, concomitantes e posteriores aos indivíduos.

DIREITOS HUMANOS - PRINCÍPIOS Princípio da COMPLEMENTARIDADE Os direitos humanos DEVEM SER INTERPRETADOS EM CONJUNTO, não havendo hierarquia entre eles. Princípio da RELATIVIDADE Os direitos humanos PODEM SER EXERCIDOS SIMULTANEAMENTE, não encontrando limitações nos demais direitos. Havendo conflito entre direitos, é necessária uma solução que ajuste os direitos envolvidos.

DIREITOS HUMANOS - PRINCÍPIOS Princípio da INDISPONIBILIDADE NÃO SE PODE DISPOR desses direitos (abrir mão, renunciar). Princípio da INALIENABILIDADE Os direitos humanos NÃO PODEM SER VENDIDOS, TRANSFERIDOS OU, DE QUALQUER FORMA NEGOCIADOS.

DIREITOS HUMANOS - PRINCÍPIOS Princípio da HISTORICIDADE Os direitos humanos APRESENTAM NATUREZA HISTÓRICA, advindo do Cristianismo, superando diversas revoluções até chegarem aos dias atuais. Estão vinculados ao desenvolvimento histórico e cultural do ser humano. Princípio da VEDAÇÃO DO RETROCESSO O Estado NÃO PODE proteger menos do que já protege. Uma vez estabelecidos os direitos humanos, NÃO SE ADMITE O RETROCESSO visando a sua limitação ou diminuição.

DIREITOS HUMANOS - PRINCÍPIOS Princípio da INVIOLABILIDADE Esses direitos NÃO PODEM SER VIOLADOS por leis infraconstitucionais, nem por ato de autoridade do Poder Público, sob pena de responsabilidade civil, penal e administrativa. Tais direitos NÃO PODEM SER DESCUMPRIDOS OU VIOLADOS por nenhuma pessoa ou autoridade. Princípio da INERÊNCIA Os direitos humanos são INERENTES ou INATOS (naturalmente ligados) aos seres humanos.

DIREITOS HUMANOS - PRINCÍPIOS Princípio da IRRENUNCIABILIDADE NÃO SE PODE RENUNCIAR aos direitos humanos. Eles são inerentes à pessoa humana. Princípio da EFETIVIDADE O Estado DEVE GARANTIR A EFETIVAÇÃO dos direitos humanos (no mínimo, os direitos civis e políticos). O Poder Público constituído deve criar mecanismos coercitivos para a garantia dos direitos humanos.

DIREITOS HUMANOS - PRINCÍPIOS Princípio da ESSENCIALIDADE Os direitos humanos são ESSENCIAIS POR EXCELÊNCIA, na medida em que são inerentes ao ser humano, tendo por base os valores supremos do homem e sua dignidade (aspecto material), assumindo posição normativa de destaque (aspecto formal). Podem ser divididos em: MATERIAIS (constituem a dignidade da pessoa humana) e; FORMAIS (prevalecem em face da legislação interna para proteger as pessoas).

DIREITOS HUMANOS - PRINCÍPIOS Princípio da LIMITABILIDADE Os direitos humanos NÃO SÃO ABSOLUTOS, sofrendo restrições nos momentos constitucionais de crise e também frente aos interesses ou direitos que, acaso confrontados, sejam mais importantes (princípio da ponderação). Princípio da CONCORRÊNCIA Os direitos fundamentais PODEM SER EXERCIDOS DE FORMA ACUMULADA. É possível o seu exercício concomitante ou simultaneamente.

DIREITOS HUMANOS - PRINCÍPIOS Princípio da INESGOTABILIDADE São inesgotáveis no sentido de que podem ser EXPANDIDOS, AMPLIADOS e a QUALQUER TEMPO PODEM SURGIR NOVOS DIREITOS. Nesse sentido, NÃO CONSTITUEM UM ROL FECHADO OU LIMITADO, podendo ser ampliados de acordo com a evolução histórica da sociedade. (Inexauribilidade)

Resolução ONU nº 217 A (III) / 1948

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS - ESTRUTURA

PREÂMBULO E SEUS CONSIDERANDOS

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS - PREÂMBULO

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS - PREÂMBULO

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS - PREÂMBULO

A DECLARAÇÃO PROPRIAMENTE DITA

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS CF/88: Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS CF/88: Art. 5º. (...) LXII - a prática de racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito a pena de reclusão, nos termos da lei.

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS CF/88: Art. 5º. (...) LXXV - o Estado indenizará o condenado por erro judiciário, assim como o que ficar preso além do tempo fixado na sentença;

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS CF/88: Art. 5º. (...) LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei.

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS CF/88: Art. 5º. (...) LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS CF/88: Art. 5º. (...) XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal. (...) LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória.

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS CF/88: Art. 5º. (...) X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, (...); XI: a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, (...); XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telefônicas, (...).

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS CF/88: Art. 5º. (...) XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens.

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS CF/88: Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: (...) X - concessão de asilo político.

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS Código Civil: Art. 1537. O homem e a mulher com dezesseis anos podem casar, exigindo-se autorização de ambos os pais, ou de seus representantes legais, enquanto não atingida a maioridade civil. Art. 1538. A celebração do casamento será imediatamente suspensa se algum dos contraentes: I - recusar a solene afirmação da sua vontade; II - declarar que esta não é livre e espontânea; III - manifestar-se arrependido.

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS CF/88: Art. 5º. (...) XXII - é garantido o direito de propriedade;

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS CF/88: Art. 5º. (...) VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias.

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS CF/88: Art. 5º. (...) XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente; XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar; XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento; XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado; XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado.

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS CF/88: Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: I - independência nacional; II - prevalência dos direitos humanos; III - autodeterminação dos povos; IV - não-intervenção; V - igualdade entre os Estados; VI - defesa da paz; VII - solução pacífica dos conflitos; VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo; IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; X - concessão de asilo político.

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS CF/88: Art. 215. O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais.

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

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Obrigado Grande abraço e bons estudos! - Professor: Marcos Girão - marcospascho@gmail.com Marcos Girão