IRRIGAÇÃO E FERTIRRIGAÇÃO EVENTO STAB SUL - Ribeirão Preto, junho de 2018 IRRIGAÇÃO DE CANA DE AÇÚCAR NO BRASIL Eng. Agrônomo Ms. UDO ROSENFELD irricana@uol.com.br
Necessidade de irrigação.dados históricos de chuva.(distr, Prob.).Dados de evapotranspiração.(eto, Kc).Dados de solos.(cad, Fertilidade, Textura).Dados da cultura.(épocas Plantio, Socas, períodos críticos)
.ONDE SE IRRIGA CANA DE AÇUCAR..QUEM IRRIGA CANA NO BRASIL..PORQUE SE IRRIGA CANA..COMO SE IRRIGA..QUAIS SÃO OS CUSTOS..QUAIS SÃO OS RESULTADOS
Chuvas nas regiões Sudeste, Centroeste e Nordeste LOCAL ALT. CHUVAS(mm) DEFICIÊNCIA HÍDRICA (mm) (m) Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total C. Planta C. Soca Total Assis - SP. 560 204 160 136 90 84 74 42 40 76 137 131 190 1364 15 10 11 Maracaju - MS. 380 203 162 151 115 126 75 41 57 113 145 146 216 1550 44 22 26 Ribeirão Preto - SP. 540 241 223 176 71 58 29 20 21 60 130 177 260 1466 20 26 25 Uberaba - MG. 760 330 329 225 111 54 20 14 21 67 136 177 299 1783 59 27 33 Araras - SP. 665 246 185 156 66 62 41 31 27 72 125 142 214 1367 39 45 44 Lençóis Paulista - SP. 640 234 195 149 71 79 57 38 36 78 124 130 209 1400 103 67 74 Pindorama - SP. 525 260 216 165 67 46 25 18 22 49 118 147 234 1367 130 61 75 Valparaiso - SP. 385 227 175 139 68 32 30 15 18 51 88 159 239 1241 147 90 101 Sonora - MS. 440 256 223 206 125 61 24 17 28 63 112 192 213 1520 135 109 114 Uberlândia - MG. 840 312 203 224 82 39 15 9 15 51 103 203 321 1577 245 139 160 Lagoa da Prata - MG. 660 285 180 153 68 52 17 14 17 57 127 200 276 1446 238 168 182 Goiatuba - GO. 700 244 182 208 71 38 13 3 11 65 106 155 226 1322 292 174 198 Porteirão - GO. 650 272 203 209 84 26 10 4 12 53 108 198 262 1442 341 214 239 Goianésia - GO. 636 258 208 233 88 19 8 3 8 44 110 225 311 1515 335 197 225 Paracatu - MG. 690 316 242 218 103 21 12 2 3 31 111 289 396 1744 503 341 373 Campos - RJ. 10 179 101 109 100 56 21 31 23 54 37 151 195 1057 447 299 329 Balsas - MA. 600 311 252 330 206 93 11 3 6 28 95 163 215 1713 594 363 409 Caxias - MA. 77 169 243 298 203 72 19 8 3 13 29 66 95 1218 751 533 577 Campo Alegre - AL 70 52 72 110 193 234 267 251 142 102 61 33 38 1554 486 322 355 Teotonio Vilela - AL 100 42 43 81 151 211 210 190 122 67 41 28 31 1217 520 350 384 Ares - RN 50 59 106 162 190 194 186 180 94 50 21 29 34 1306 432 297 324 Pedras de Fogo - PB 120 77 97 159 191 207 258 214 122 71 39 39 38 1512 402 270 296 Meses secos - Chuva < 2 x Temperatura média
CHUVA(mm) CHUVAS EM PINDORAMA - SP. 2.300 2.200 2.100 2.000 1.900 1.800 1.700 1.600 1.500 1.400 1.300 1.200 1.100 1.000 900 800 700 600 500 400 300 200 100 0 ANOS (VERMELHO) - Anos com El Niño Forte (VERDE) - Anos com La Niña Forte
CHUVA(mm) CHUVAS EM PINDORAMA - SP.(MÉDIA MÓVEL DE 5 ANOS). 1800 1700 1600 1500 1400 1300 1200 1100 1000 900 800 700 600 500 400 300 200 100 0 ANOS
CHUVAS (mm) CHUVAS RIBEIRÃO PRETO - SP ( MÉDIA) 2500 2400 2300 2200 2100 2000 1900 1800 1700 1600 1500 1400 1300 1200 1100 1000 900 800 700 600 500 400 300 200 100 0 ANOS
1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2200 2100 2000 1900 1800 1700 1600 1500 1400 1300 1200 1100 1000 900 800 700 600 500 400 300 200 100 0 CHUVA EM GOIANESIA - MÉDIA MÓVEL 5ANOS
CHUVAS DO ANO SÊCO EM 5 ANOS
EVAPORAÇÃO NO ANO SÊCO EM 5 ANOS
CANA DE AÇÚCAR - PERÍODOS DE CULTIVO SUDESTE E CENTROESTE CICLOS IDADES(MESES) C. Planta A 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 C. Planta A 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 C. Planta A 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 C. Planta A 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 C. Planta A 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 C. Planta A 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 C. Planta AM 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 12 15 C. Planta AM 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 C. Planta AM 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 C. Planta AM 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 MESES Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out C. Soca 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 C. Soca 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 C. Soca 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 C. Soca 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 C. Soca 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 C. Soca 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 C. Soca 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 C. Soca 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 C. Soca 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 PERÍODO DE SAFRA 1 PERÍODO DE SAFRA 2 ANO 1 ANO 2
Defices hídricos(mm) COMPARAÇÃO DAS DEFICIÊNCIAS HÍDRICAS DE CANA PLANTA 400 350 300 250 200 150 100 50 0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Meses de Plantio 2016 2015
Défice hídrico(mm) COMPARAÇÃO DAS DEFICIÊNCIAS HÍDRICAS DE CANA SOCA 250 225 200 175 150 125 100 75 50 25 0 Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Meses de Colheita 2016 2015
Produtividade de Cana (t/há) PRODUTIVIDADE MENSAL DE CANA COMERCIAL. COMPARAÇÃO REAL E ESTIMADO - MÉDIA DE 6 SAFRAS 95 90 85 80 75 70 65 60 55 50 45 40 Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Media Meses de colheita Produtividade Real Produtividade Estimada
TIPO DE IRRIGAÇÃO Salvação - Plantio - 40 a 80mm/ano 60 a 120mm/ano Complementar - 250 a 360mm/ano Plena - 360 a 1500mm/ano
Distribuição das áreas irrigadas Centro Sul (ANA) ÁREA DE CANA 8.000.000 há. ÁREAS IRRIGADAS 1.724.400 há Salvamento 1.697.100 há Irrigação com déficit 14.500 há Irrigação Plena 12.800 ha
Distribuição dos sistemas de irrigação ÁREA IRRIGADA(há) 2.950.000 Carretel Vinhaça 2.340.000há Carretel/Conv. 480.000 há (1700 carretéis) Pivot Central 110.000há Gotejamento 20.000 há (2100carretéis)
EQUIPAMENTO DE IRRIGAÇÃO CONVENCIONAL CARRETEL CARRETEL COM BARRA IRRIGADORA PIVOT REBOCÁVEL LINEAR REBOCÁVEL PIVOT FIXO GOTEJAMENTO
Sistema de Montagem Direta
Sistema Convencional
Sistema de Carretel
Sistema de Carretel com Barra Irrigadora
Barra Irrigadora
LEPA Baixa Pressão
Pivot Rebocável com sobreposição.
Aplicação com caminhão
Aplicação com Veiculo Distribuidor de vinhaça(vdv)
Aplicação de vinhaça por aspersão
Sistema de Carretel sobre Julieta
FAIXAS DE IRRIGAÇÃO COM CARRETEL
Faixas de irrigação com carretel
APLICAÇÃO LOCALIZADA-CAMINHÃO
APLICAÇÃO LOCALIZADA-TRATOR
RESULTADOS DE PRODUTIVIDADE Salvação São Paulo 4 a 8 t. cana/há Goiás - 8 a 12 t. cana /há Alagoas 4 a 8 t. cana/ha Complementar Goiás 20 a 25 t. cana /há Alagoas 20 a 30 t. cana /há Rio de Janeiro 20 a 27 t. cana/ha Plena Goiás 25 a 40 t. cana/h Minas Gerais 70 t/ha Alagoas - 40 a 50 t. cana /há Paraíba 40 a 50 t. cana/há
Produtividade de cana(t/há) 170 160 150 140 130 120 110 100 90 80 70 60 50 PRODUTIVIDADE DE CANA IRRIGADA x LÂMINAS DE IRRIGAÇÃO - BEVAP 102 129 101 123 113 105 87 109 139 126 121 141 104 120 115 111 152 160 142 139 160 150 40 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 Laminas(mm) Fonte: BEVAP, 2013
Produtividade de cana(t/há) PRODUTIVIDADE DE CANA IRRIGADAX LÂMINAS DE IRRIGAÇÃO 140 120 100 80 85 74 103 99 123 98 114 80 78 109 101 126 114 122 90 60 51 40 20 0 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500 525 550 Lâminas(mm) Cerrado Cultura Polinômio (Cerrado) Polinômio (Cultura) Fonte: BEVAP, 2013
Produtividade de cana(t/há) PRODUTIVIDADE DE CANA IRRIGADA 2012 a 2014 Maurilandia-GO 190 180 170 160 150 140 130 120 110 100 90 80 70 60 50 40 0 100 200 300 400 500 600 700 800 Laminas de irrigação(mm)
Outros resultados de Produtividade de Cana Irrigada.Guazzelli (1997) 30t/há.(Níveis de água)(pradópolis).carretero (1982) 19,4t/há.(Níveis).Planalsucar (1983) 20t/há(Níveis/Espaç)(Pradópolis).Dalri (2004) 31t/há(variedades).(Botucatu).Dalri (2008) 25t/há(Níveis)(Botucatu).Dalri (2008) 28t/há(Níveis/Piauí).Dalri (2011) 38t/há(Níveis)(Botucatu).Andrade júnior (2012) 50t/há(Níveis/N e K)(Piauí).Vieira (2012) 70t/há(Níveis/Maturação)(Jaiba-MG)
Produtividade de cana(t/há) 145 140 135 130 125 120 115 110 105 100 95 90 85 80 75 70 PRODUTIVIDADE DE CANA IRRIGADA POR ASPERSÃO - ÉPOCAS DE COLHEITA 1 2 3 4 5 6 7 8 Cortes Fonte: Scardua,R. Precoce Media Tardia Polinômio (Precoce) Polinômio (Media) Polinômio (Tardia)
Produtividade de cana(t/ha) Produtividade de cana em função da deficiência hídrica anual USINA DA PEDRA-Serrana (1994 a 2014) 96 94 95 95 92 92 90 91 90 89 88 88 86 86 84 84 85 83 82 82 83 81 80 79 78 78 77 76 75 74 72 70 71 68 66 y = -0,0796x + 90,837 64 65 62 60 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 Deficiencias hidricas (mm)
Produtividade de cana(t/ha) 98 Produtividade de cana em função da deficiência hídrica anual GUARANI CRUZ ALTA(1981 a 2016) 95 92 89 91 92 92 93 95 86 83 88 86 85 84 86 86 85 87 86 86 87 84 85 80 77 82 81 81 81 78 80 80 80 79 80 80 74 76 75 76 76 71 68 y = -0,0665x + 91,477 73 71 72 73 69 65 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200 210 220 230 240 250 260 270 Deficiencias hídricas (mm)
Produtividade de cana (t/ha) 105 PRODUTIVIDADE DE CANA EM FUNÇÃO DA DEFICIÊNCIA HÍDRICA ANUAL - LINS(1982 a 2019) 100 95 97 90 85 80 75 92 86 85 83 79 79 79 92 88 86 78 87 81 75 76 77 80 76 90 75 84 82 77 78 75 70 72 71 71 65 60 y = -0,0548x + 88,276 63 55 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 Deficiência hídrica(mm)
Produtividade de cana (t/ha) 105 100 PRODUTIVIDADE DE CANA EM FUNÇÃO DA DEFICIENCIA HIDRICA ANUAL - USINA JALLES MACHADO - GOIANÉSIA - GO 100 95 90 92 95 95 92 92 90 85 80 75 70 65 60 85 y = -0,0833x + 104,15 78 82 84 84 85 84 82 79 80 78 77 78 74 71 71 68 67 62 72 55 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 300 320 340 360 380 400 420 Deficiência hídrica(mm)
DISPONIBILIDADE DE ÁGUA Reuso de água? Vinhaça? Barragens? Córregos? Rios?
REGIÃO SUDESTE 1 Melhorar a aplicação da vinhaça..melhorar aplicação com carretéis..aplicação Localizada 2 Reuso das Águas residuais. (Águas outorgadas+condensados)..carretéis, Pivôs, Gotejamento. 3 Ocupar estrutura ociosa de bombeamento 4 Ocupar estrutura ociosa de irrigação. 5 Ajustar Manejo dos ambientes para cana
REGIÃO CENTROESTE 1 Melhorar a aplicação da vinhaça..melhorar aplicação com carretéis..aplicação Localizada 2 Reuso das Águas residuais. (Águas outorgadas+condensados)..carretéis, Pivôs, Gotejamento. 3 Aumentar áreas irrigadas com água existente. 4 Armazenar água para irrigação. 5 Ajustar Manejo dos ambientes para cana.