CÁLCULOS DE REVISÕES DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIOS - RGPS

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Transcrição:

CÁLCULOS DE REVISÕES DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIOS - RGPS Sergio Geromes II Profsergiogeromes sergiogeromes@hotmail.com

REVISÃO DO ARTIGO 29 DA LB (REVISÃO DA VIDA TODA)

Artigo 29 da LB (REDAÇÃO ORIGINAL): O salário-de-benefício consiste na média aritmética simples de todos os últimos salários-de-contribuição dos meses imediatamente anteriores ao do afastamento da atividade ou da data da entrada do requerimento, até o máximo de 36 (trinta e seis), apurados em período não superior a 48 (quarenta e oito) meses.

Artigo 29 da LB (REDAÇÃO ATUAL): O salário-de-benefício consiste a média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo.

DER 07/2017 FILIAÇÃO EM 01/2000 PBC de 01/2000 até 06/2017 = 210 Meses Nº SC = 210 SB = M. a. s dos 80% > SC SB = M.a.s de 168 SC RMI = SB X %

REGRA DE TRANSIÇÃO Artigo 3º da Lei nº 9.876/99: Para o segurado filiado à Previdência Social até o dia anterior à data de publicação desta Lei, que vier a cumprir as condições exigidas para a concessão dos benefícios do RGPS, no cálculo do salário-de-benefício será considerada a média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição, correspondentes a, no mínimo, oitenta por cento de todo o período contributivo decorrido desde a competência julho de 1994 [...].

DER 07/2017 FILIAÇÃO EM 01/1980 PBC de 07/94 até 06/2017 = 276 Meses Nº SC = 265 SB = M. a. s dos 80% > SC SB = M.a.s de 212 SC RMI = SB X %

PERÍODO BÁSICO DE CÁLCULO PBC: A) Filiados até 28/11/99: PBC corresponde a todo o período contributivo desde a competência 07/94; B) Filiados a partir de 29/11/99: PBC corresponde a todo o período contributivo.

Lei nº 9.069/1995 = Plano Real Artigo 1º: A partir de 1º de julho de 1994, a unidade do Sistema Monetário Nacional passa a ser o REAL [...], que terá curso legal em todo o território nacional.

PRINCÍPIO DA ISONOMIA Há ofensa ao princípio da isonomia quando: a norma adota como critério discriminador, para fins de diferenciação de regimes, elemento não residente nos fatos, situações ou pessoas por tal modo desequiparadas. É o que ocorre quando pretende tomar o fator "tempo" - que não descansa no objeto - como critério diferencial". In "Conteúdo Jurídico do Princípio da Igualdade". 3º edição. São Paulo: Malheiros, 2004, p. 47).

PRINIPAIS REGRAS DE TRANSIÇÃO Artigo 142 da Lei nº 8.213/91; Artigo 5º da Lei nº 9.876/99; Artigo 9º, 1º, I da EC nº 20/98;

[...] A lei de transição necessariamente deve produzir para o segurado [...] situação intermediária entre aquela verificada pela legislação revogada e a baseada na legislação nova. Do contrário, tem-se completa desnaturação da lógica da lei de transição. No caso dos autos, a lei de transição só será benéfica para o segurado que computar mais e maiores contribuições no período posterior a 1994, caso em que descartará as contribuições menores no cálculo da média. Todavia, se se tratar de segurado cujo histórico contributivo revele maior aporte no período anterior a 1994, a consideração da regra de transição reduz injustificadamente sua RMI, descartando do cálculo exatamente aquele período em que foram maiores as contribuições [...] (Recurso Cível nº 5046377-87.2013.404.7000/PR - 2ª Turma Recursal do Paraná, de Relatoria do MM. Juiz Federal Leonardo Castanho Mendes).

Apelação/Reexame Necessário Nº 5008286-81.2012.4.04.7122/RS RELATOR: Juiz Federal Convocado Jose Antonio Savaris APELANTE: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS APELANTE: ISIDRA RAMOS LOPES ADVOGADO: HILDA RAMOS PEREIRA COELHO APELADO: OS MESMOS PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO. CÁLCULO DA RMI. FATOR PREVIDENCIÁRIO. ART. 3º, LEI 9.876/99. SISTEMÁTICA. 1. Embora a Lei nº 9.876/99 não tenha previsto expressamente, o segurado poderá optar pela regra nova na sua integralidade, ou seja, a média dos 80% maiores salários de contribuição de todo o período em que contribuiu ao sistema e não apenas a partir de julho de 1994. [...]

APELAÇÃO/REEXAME NECESSÁRIO Nº 0008472-26.2012.4.03.6183/SP RELATOR: Juiz Federal DOUGLAS CAMARINHA GONZALES APELANTE: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS APELANTE: JOSE BEZERRA DE SOUZA FILHO ADVOGADO: LUIZ CARLOS SILVA e outro [...] Neste ponto, cumpre observar que a regra de transição não pode impor condições ou limites não previstos nas regras permanentes, sob pena de ferir a isonomia entre os segurados. Nesse passo, resta incensurável a sentença a quo proferida pelo MM. Juiz Marcus Orione Correia, ao explicitar que a única forma de se equacionar esta aparente tensão entre a regra permanente e a transitória é aplicar a permanente, justamente quando existirem salários-decontribuição anteriores ao marco legal, porquanto se cuida de regra de interpretação inerente ao sistema.

Nesse passo, ratifico essa orientação interpretativa, até porque interpretação contrária implicaria menoscabo à isonomia, como salientou o magistrado a quo, ao explicitar que ao se desconsiderar parte dos salários-de-contribuição com base em mero caráter de data (julho/94), não há como considerá-lo legítimo discrímen - pois para uns admite-se o cálculo com base em toda a vida contributiva, e, para outros, não se admite. [...] Com efeito, a regra de transição foi instituída para beneficiar aquele que já era filiado ao Regime Geral da Previdência Social, não podendo ser utilizada para prejudicá-lo.

1. No caso dos autos, o autor já era filiado ao RGPS quando do advento da Lei n 9.876/1999, razão pela qual seu saláriode-benefício foi apurado conforme a regra de transição constante do art. 3.º da referida lei. Sustenta que a apuração do período básico de cálculo a partir TRF-1 - APELAÇÃO Nº 0010748-60.2009.4.01.3800 RELATOR: HERMES GOMES FILHO PREVIDENCIÁRIO. REVISÃO DE BENEFÍCIO. SEGURADO JÁ FILIADO AO RGPS QUANDO DA ENTRADA EM VIGOR DA LEI 9.876/1999. PERÍODO BÁSICO DE CÁLCULO. TERMO INICIAL EM JULHO/1994. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA.

de julho de 1994 ter-lhe-ia causado prejuízo, sendo que a aplicação da regra permanente prevista na Lei 9.876/1999, com consideração de todo o período contributivo, inclusive o tempo anterior a julho de 1994, acarretaria uma renda mensal inicial mais benéfica. 2. Ocorre, porém, que não há previsão de que a regra de transição constante do art. 3.º da Lei 9.876/1999 seja aplicada somente quando mais benéfica ao segurado. A lei é expressa: para os segurados já vinculados ao RGPS quando da sua vigência, aplica-se a regra de transição. Assim, e considerando que não houve ilegalidade no cálculo da sua renda mensal inicial, não pode ser reconhecido o direito do autor à revisão pretendida. Sentença mantida. [...] Apelação do autor não provida.

RECURSO ESPECIAL Nº 1.526.687 RS APOSENTADORIA POR TEMPO DE SERVIÇO. LABOR URBANO. COMPROVAÇÃO. LEI N. 9.876/99. PBC. LIMITAÇÃO A JULHO DE 1994. CONSTITUCIONALIDADE. ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA. JUROS. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. [...] 2. Não se vislumbrando inconstitucionalidade no disposto no artigo 3º da Lei n 9.876/99, que limita às contribuições posteriores a julho de 1994 o período básico de cálculo, não há falar em inclusão das contribuições anteriores. [...]

RECURSO ESPECIAL Nº 1.644.505 - SC PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO. CÁLCULO DA RENDA MENSAL INICIAL. OBSERVÂNCIA DA REGRA DE TRANSIÇÃO DO ARTIGO 3º DA LEI 9.876/1999. 1. "Para o segurado filiado à previdência social antes da Lei 9.876/1999, que vier a cumprir os requisitos legais para a concessão dos benefícios do regime geral será considerado no cálculo do salário de benefício a média aritmética simples dos maiores salários de contribuição, correspondentes a, no mínimo, oitenta por cento de todo o período contributivo decorrido desde a competência de julho de 1994. [...]

A regra do artigo 29, I, da Lei 8.213/1991 somente será aplicada integralmente ao segurado filiado à previdência social após a data da publicação da Lei 9.876/1999. [...] 2. Recurso Especial provido.

IRDR Nº 5052713-53.2016.4.04.0000/RS Na sessão de 15-12-2016, a Colenda Terceira Seção desta Corte admitiu o presente IRDR, fixando a seguinte tese jurídica para julgamento: É possível ou não aplicação da regra prevista no art. 29, I e II, da Lei 8.213/91, quando mais favorável que a regra de transição prevista no art. 3º da Lei 9.876/99 (direito à opção pelo melhor benefício).

Artigo 122 da LB: Se mais vantajoso, fica assegurado o direito à aposentadoria, nas condições legalmente previstas na data do cumprimento de todos os requisitos necessários à obtenção do benefício, ao segurado que, tendo completado 35 anos de serviço, se homem, ou trinta anos, se mulher, optou por permanecer em atividade.

APOSENTADORIA ESPECIAL

Artigo 33 DA LB: A renda mensal do benefício de prestação continuada que substituir o salário-de-contribuição ou o rendimento do trabalho do segurado não terá valor inferior ao do salário-mínimo, nem superior ao do limite máximo do salário-de-contribuição, ressalvado o disposto no art. 45 desta Lei. RENDA MENSAL DA APOSENTADORIA ESPECIAL Artigo 57 da LB: [...] 1º A aposentadoria especial, observado o disposto no art. 33 desta Lei, consistirá numa renda mensal equivalente a 100% (cem por cento) do salário-de-benefício.

FORMA DE CÁLCULO Art. 29 da LB: O salário-de-benefício consiste: [...] II - para os benefícios de que tratam as alíneas a, d, e e h do inciso I do art. 18, na média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo.

PRÁTICA CÁLCULO DA RMI DA APOSENTADORIA ESPECIAL

REGRA DE TRANSIÇÃO Artigo 3º da Lei nº 9.876/99 de 26/11/1999: Para o segurado filiado à Previdência Social até o dia anterior à data de publicação desta Lei, que vier a cumprir as condições exigidas para a concessão dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social, no cálculo do salário-de-benefício será considerada a média aritmética simples dos maiores salários-decontribuição, correspondentes a, no mínimo, oitenta por cento de todo o período contributivo decorrido desde a competência julho de 1994, observado o disposto nos incisos I e II do caput do art. 29 da Lei n o 8.213, de 1991, com a redação dada por esta Lei.

Artigo 3º, 2º da Lei nº 9.876/99: No caso das aposentadorias de que tratam as alíneas b, c e d do inciso I do art. 18, o divisor considerado no cálculo da média a que se refere o caput e o 1 o não poderá ser inferior a sessenta por cento do período decorrido da competência julho de 1994 até a data de início do benefício, limitado a cem por cento de todo o período contributivo.

1º EXEMPLO Aposentadoria requerida em 07/2001 Número de meses desde 07/1994 = 84 Número de SC que o segurado possui = 70 Divisor mínimo = 50 (84 x 60%) Desse modo: M. a. s dos 80% > SC / 56 OBS: Neste caso há possibilidade de desprezar os 20% menores SC

2º EXEMPLO Aposentadoria requerida em 07/2004 Número de meses desde 07/1994 = 120 Número de SC que o segurado possui = 70 Divisor mínimo = 72 (120 x 60%) Desse modo: M. a. s dos 70 SC / 72

3º EXEMPLO Aposentadoria requerida em 07/2003 Número de meses desde 07/1994 = 108 Número de SC que o segurado possui = 70 Divisor mínimo = 64 (108 x 60%) M.a.s dos 80% > SC = 86 (108 x 80%) Desse modo: M. a. s dos 70 SC / 70* * Na forma do artigo 186, par. único da IN 77/2015, haja vista que 70 é maior que 60% e menor que 80% (108 x 80% = 86)

PRÁTICA

REVISÃO PARA EXCLUSÃO DO DIVISOR MÍNIMO

DIVISOR MÍNIMO: 1º CASO Pessoa nascida em 1978, sexo masculino; 1º emprego em 07/1994 (filiação), aos 16 anos de idade; Trabalhou ininterruptamente até 2010, totalizando 15 anos e 6 meses de contribuição regularmente anotados no CNIS, possui 20% dos SC fixados no patamar de 1 SM e 80% no teto máximo contributivo. Nunca mais trabalhou e em 2043, com 65 anos de idade pleiteia aposentadoria por idade. Como será calculado o B/41?

CÁLCULO DO B/41 NO 1º CASO PBC = 49 ANOS (07/1994 A 2043); NÚMERO DE MESES: 588 (49 X 12); DIVISOR MÍNIMO = 352 (588 X 60%); TC no PBC de 15 Anos e 6 Meses = 186 Meses NÃO TERÁ DIREITO DE DESCARTAR OS 20% < SC SERÁ APLICADO O DIVISOR MÍNIMO DESSE MODO: SB = 186 SC / 352

DIVISOR MÍNIMO: 2º CASO Pessoa nascida em 1978, sexo masculino; 1º emprego em 01/2002 (filiação), aos 22 anos de idade; Trabalhou ininterruptamente até 07/2017, totalizando 15 anos e 6 meses de contribuição regularmente anotados no CNIS, possui 20% dos SC fixados no patamar de 1 SM e 80% no teto máximo contributivo. Nunca mais trabalhou e em 2043, com 65 anos de idade pleiteia aposentadoria por idade. Como será calculado o B/41?

CÁLCULO DO B/41 NO 2º CASO NÃO HÁ REGRA DE TRANSIÇÃO NÃO HÁ DIVISOR MÍNIMO TC no PBC = 15 Anos e 6 Meses = 186 Meses TERÁ DIREITO A DESCARTAR OS 20% < SC; SERÁ REALIZADA a M. a. s. dos 80% > SC

RECURSO INOMINADO. DIREITO PREVIDENCIÁRIO. REVISÃO DA RENDA MENSAL INICIAL. APOSENTADORIA POR IDADE. REQUISITOS IMPLEMENTADOS APÓS O INÍCIO DE VIGÊNCIA DA LEI Nº 9.876/99. REGRA DE TRANSIÇÃO. DIVISOR MÍNIMO. APLICAÇÃO DA REGRA DEFINITIVA.

1. Implementados os requisitos para obtenção de aposentadoria por idade após o início de vigência da Lei nº 9.876/99, o pedido inicial foi julgado improcedente, por entender que o cálculo efetuado pela autarquia previdenciária está correto ao usar como divisor o correspondente a 60% do período decorrido da competência de julho de 1994 até a data de início do benefício.

2. A regra de transição prevista na Lei nº 9.876/99, no entanto, não pode prevalecer nas situações em que o número de contribuições recolhidas no período básico de cálculo é inferior ao divisor mínimo. Nesses casos, em que a regra de transitória é prejudicial ao segurado, deve ser aplicada a regra definitiva, prevista no artigo 29, inciso I, da Lei nº 8.213/91, com a redação definida pela Lei nº 9.876/99. [...]

4. Recurso parcialmente provido, para determinar a aplicação da regra definitiva, prevista no artigo 29, inciso I, da Lei nº 8.213/91, com a redação estabelecida pela Lei nº 9.876/99, ressalvado que, se a RMI revisada for inferior àquela concedida pelo INSS, deverá ser mantido o valor original, nos termos do artigo 122, da Lei nº 8.213/991. (5025843-93.2011.404.7000, Terceira Turma Recursal do PR, Relatora Flavia da Silva Xavier, julgado em 06/11/2013).

RECURSO ESPECIAL Nº 1.655.712 - PR PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA URBANA POR IDADE. REVISÃO. SALÁRIO DE BENEFÍCIO. MÉDIA ARITMÉTICA SIMPLES. DIVISOR. NÚMERO DE CONTRIBUIÇÕES. IMPOSSIBILIDADE. ART. 3º, 2º, DA LEI 9.876/1999. 1. A tese do recorrente é que, no cálculo da renda mensal inicial de seu benefício previdenciário, deve ser utilizado como divisor mínimo para apuração da média aritmética dos salários de contribuição o número efetivo de contribuições. Tal tese não tem amparo legal.

IRDR Nº 5052713-53.2016.4.04.0000/RS Na sessão de 15-12-2016, a Colenda Terceira Seção desta Corte admitiu o presente IRDR, fixando a seguinte tese jurídica para julgamento: É possível ou não aplicação da regra prevista no art. 29, I e II, da Lei 8.213/91, quando mais favorável que a regra de transição prevista no art. 3º da Lei 9.876/99 (direito à opção pelo melhor benefício).

Artigo 122 da LB: Se mais vantajoso, fica assegurado o direito à aposentadoria, nas condições legalmente previstas na data do cumprimento de todos os requisitos necessários à obtenção do benefício, ao segurado que, tendo completado 35 anos de serviço, se homem, ou trinta anos, se mulher, optou por permanecer em atividade.

REVISÃO PARA INCLUSÃO DE TEMPO ESPECIAL, MAJORAÇÃO DE SC E RECONHECIMENTO DE TC

A INFLUÊNCIA DO VALOR MENSAL DO AUXÍLIO ACIDENTE NO CÁLCULO DAS APOSENTADORIAS E PENSÃO POR MORTE

Artigo 34 da Lei nº 8.213/91: No cálculo do valor da renda mensal do benefício, inclusive o decorrente de acidente do trabalho, serão computados: [...] II - para o segurado empregado, inclusive o doméstico, o trabalhador avulso e o segurado especial, o valor mensal do auxílio-acidente, considerado como salário de contribuição para fins de concessão de qualquer aposentadoria, nos termos do art. 31;

Artigo 31 da Lei nº 8.213/91: O valor mensal do auxílio-acidente integra o salário-de-contribuição, para fins de cálculo do salário-de-benefício de qualquer aposentadoria, observado, no que couber, o disposto no art. 29 e no art. 86, 5º.

PREVIDENCIÁRIO. AUXÍLIO-SUPLEMENTAR. INCLUSÃO NO CÁLCULO DA RENDA MENSAL DA APOSENTADORIA. LEI-6367/76. Os valores percebidos a título de auxílio-suplementar devem ser considerados como salário-de-contribuição, para efeito de cálculo da renda mensal da aposentadoria, visto que este benefício, à semelhança do auxílio-acidente previsto na Lei-5316/67, não é vitalício, cessando com a aposentação do segurado. (grifado). (TRF-4 - AC: 0002408-10.1995.4.04.7204, Sesta Turma, Relator: CARLOS ANTÔNIO RODRIGUES SOBRINHO, Data de Julgamento: 29/04/1998).

TEMPO EM GOZO DE BENEFÍCIO X SC Artigo 29 da LB: O salário-de-benefício consiste: [...] 5º Se, no período básico de cálculo, o segurado tiver recebido benefícios por incapacidade, sua duração será contada, considerando-se como salário-de-contribuição, no período, o salário-de-benefício que serviu de base para o cálculo da renda mensal, reajustado nas mesmas épocas e bases dos benefícios em geral, não podendo ser inferior ao valor de 1 (um) salário mínimo. *RE 583.834/SC

TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO X CARÊNCIA X PERÍODO EM GOZO DE BENEFÍCIO Artigo 55 da Lei n. 8.213/91: O tempo de serviço será comprovado na forma estabelecida no Regulamento, compreendendo, além do correspondente às atividades de qualquer das categorias de segurados de que trata o art. 11 desta Lei, mesmo que anterior à perda da qualidade de segurado: [...] II - o tempo intercalado em que esteve em gozo de auxíliodoença ou aposentadoria por invalidez; [...]

Artigo 60 do Decreto 3.048/99: Até que lei específica discipline a matéria, são contados como tempo de contribuição, entre outros: [...] III - o período em que o segurado esteve recebendo auxíliodoença ou aposentadoria por invalidez, entre períodos de atividade; [...] IX - o período em que o segurado esteve recebendo benefício por incapacidade por acidente do trabalho, intercalado ou não; [...]

RECURSO ESPECIAL 1.334.467/RS PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR IDADE. PERÍODO DE GOZO DE AUXÍLIO-DOENÇA. CÔMPUTO PARA FINS DE CARÊNCIA. CABIMENTO. 1. É possível a contagem, para fins de carência, do período no qual o segurado esteve em gozo de benefício por incapacidade, desde que intercalado com períodos contributivos (art. 55, II, da Lei 8.213/91). Precedentes do STJ e da TNU. 2. Se o tempo em que o segurado recebe auxílio-doença é contado como tempo de contribuição (art. 29, 5º, da Lei 8.213/91), consequentemente, deve ser computado para fins de carência. É a própria norma regulamentadora que permite esse cômputo, como se vê do disposto no art. 60, III, do Decreto 3.048/99.

Súmula 73 TNU: O tempo de gozo de auxílio-doença ou de aposentadoria por invalidez não decorrentes de acidente de trabalho só pode ser computado como tempo de contribuição ou para fins de carência quando intercalado entre períodos nos quais houve recolhimento de contribuições para a previdência social.

RECURSO ESPECIAL Nº 1.602.868 - SC PREVIDENCIÁRIO. RECURSO ESPECIAL. CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL DE 1973. APLICABILIDADE. APOSENTADORIA. CÔMPUTO DO TEMPO DE RECEBIMENTO DE BENEFÍCIO POR INCAPACIDADE PARA EFEITO DE CARÊNCIA. CONTRIBUIÇÃO EM PERÍODO INTERCALADO. POSSIBILIDADE. [...] II - O tempo em que o segurado recebe benefício por incapacidade, se intercalado com período de atividade e, portanto, contributivo, deve ser contado como tempo de contribuição e, consequentemente, computado para efeito de carência. Precedentes.

Artigo 153, 1º, da IN: Tempo em gozo de benefício computado como carência. (ACP 0216249-77.2017.4.02.5101)

TEMPO EM GOZO DE BENEFÍCIO X SC Artigo 29 da LB: O salário-de-benefício consiste: [...] 5º Se, no período básico de cálculo, o segurado tiver recebido benefícios por incapacidade, sua duração será contada, considerando-se como salário-de-contribuição, no período, o salário-de-benefício que serviu de base para o cálculo da renda mensal, reajustado nas mesmas épocas e bases dos benefícios em geral, não podendo ser inferior ao valor de 1 (um) salário mínimo.

INÍCIO DE PROVA MATERIAL Artigo 55, 3º da Lei nº 8.213/91: A comprovação do tempo de serviço para os efeitos desta Lei, inclusive mediante justificação administrativa ou judicial, conforme o disposto no art. 108, só produzirá efeito quando baseada em início de prova material, não sendo admitida prova exclusivamente testemunhal, salvo na ocorrência de motivo de força maior ou caso fortuito, conforme disposto no Regulamento.

SENTENÇA TRABALHISTA Artigo 71 da IN 77/15: A reclamatória trabalhista transitada em julgado restringe-se à garantia dos direitos trabalhistas e, por si só, não produz efeitos para fins previdenciários. Para a contagem do tempo de contribuição e o reconhecimento de direitos para os fins previstos no RGPS, a análise do processo pela Unidade de Atendimento deverá observar: I - a existência de início de prova material, observado o disposto no art. 578; II - o início de prova referido no inciso I deste artigo deve constituir-se de documentos contemporâneos juntados ao processo judicial trabalhista ou no requerimento administrativo e que possibilitem a comprovação dos fatos alegados; (g.n)

III - observado o inciso I deste artigo, os valores de remunerações constantes da reclamatória trabalhista transitada em julgado, salvo o disposto no 3º deste artigo (C.I), serão computados, independentemente de início de prova material, ainda que não tenha havido o recolhimento das contribuições devidas à Previdência Social, respeitados os limites máximo e mínimo de contribuição; e IV - tratando-se de reclamatória trabalhista transitada em julgado envolvendo apenas a complementação de remuneração de vínculo empregatício devidamente comprovado, não será exigido início de prova material, independentemente de existência de recolhimentos correspondentes.

A RECLAMAÇÃO TRABALHISTA É IMPRESCINDÍVEL?

AgInt no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 903.354 SP PREVIDENCIÁRIO. PROCESSO CIVIL. APOSENTADORIA POR IDADE. RECONHECIMENTO DE TEMPO DE SERVIÇO. DOMÉSTICA. COMPROVAÇÃO. CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS. NECESSIDADE SOMENTE APÓS A EDIÇÃO DA LEI N. 5.859/72. [...] IV - Como se vê, a comprovação do exercício de atividade para fins previdenciários pressupõe o que a norma denomina de início de prova material. Não é a demonstração exaustiva, mas um ponto de partida que propicie ao julgador meios de convencimento. V - No caso dos autos, conforme se observa do acórdão recorrido, a recorrente juntou documentos suficientes como início de prova material do exercício da atividade doméstica. É o que se extrai dos excertos de fls. 116-118. [...]

CONVERSÃO DE TEMPO ESPECIAL EM COMUM Artigo 29 da LB: O salário-de-benefício consiste: I - para os benefícios de que tratam as alíneas b e c do inciso I do art. 18, na média aritmética simples dos maiores saláriosde-contribuição correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo, multiplicada pelo fator previdenciário; II - para os benefícios de que tratam as alíneas a, d, e e h do inciso I do art. 18, na média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo.

REGRA 85/95 Artigo 29-C da LB: O segurado que preencher o requisito para a aposentadoria por tempo de contribuição poderá optar pela não incidência do fator previdenciário no cálculo de sua aposentadoria, quando o total resultante da soma de sua idade e de seu tempo de contribuição, incluídas as frações, na data de requerimento da aposentadoria, for:

I - igual ou superior a noventa e cinco pontos, se homem, observando o tempo mínimo de contribuição de trinta e cinco anos; ou II - igual ou superior a oitenta e cinco pontos, se mulher, observado o tempo mínimo de contribuição de trinta anos. 1º Para os fins do disposto no caput, serão somadas as frações em meses completos de tempo de contribuição e idade.

O segurado exerceu atividade no período de 13/10/1986 a 30/09/2001, exposto a Ruído de 91 db 13/10/1986 a 30/09/2001 = 14A/11M/18D 14A/11M/18D x 1,40 = 20A/11M/13D Acréscimo de: 5A/11M/25D

BENEFÍCIO REVISTO JUDICIALMENTE RMI Anterior: R$ 3.498,24 RMI Revista: R$ 4.821,17 Diferença Obtida: R$ 1.322,93 Diferença Pela ES (26,7): R$ 423.866,77

BIBLIOGRAFIA: ALENCAR, Hermes Arrais. Cálculo de Benefícios Previdenciários. Regime Geral de Previdência Social. Teses Revisionais. Da Teoria a Prática. 8ª Edição. São Paulo: Editora Saraiva, 2017. GEROMES, Sergio. Cálculo do Benefício Previdenciário na Prática. 1 ed. São Paulo: LTr, 2017. SAVARIS, José Antônio. Direito Processual Previdenciário. Curitiba: Editora Juruá, 2012. Adriane Bramante de Castro Ladenthin e Viviane Massoti. Desaposentação. Curitiba: Editora Juruá, 2012. Melissa Folmann e João Marcelino Soares. Revisões de Benefícios Previdenciários. Curitiba: Editora Juruá, 2011.