Energia Solar Fotovoltaica: Oportunidades e Desafios



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1. Definições 2. Faturamento e tributação 3. Procedimentos de Acesso 4. Itens de projeto 5. Inversores 6. Medição 7.

ENTENDENDO A FATURA DE ENERGIA ENTENDA COMO É FORMADA A FATURA DE ENERGIA ELÉTRICA E DESCUBRA POR QUE VOCÊ PAGA TÃO CARO

Transcrição:

Energia Solar Fotovoltaica: Oportunidades e Desafios Dr. Rodrigo Lopes Sauaia Diretor Executivo Comissão de Minas e Energia (CME) Brasília (DF) 09/09/2015

Energia Solar Fotovoltaica 2

Focos Principais da ABSOLAR Representar e promover o setor fotovoltaico no país: Governo, empresas, mídia, ONGs, sociedade civil. Acompanhar o avanço do mercado fotovoltaico no país: Relatórios sobre capacidade instalada. Informações sobre oportunidades de negócios (editais, projetos, leilões etc.). Divulgação de atividades e eventos relevantes ao setor. Servir de ponto de encontro e debate: Assembléias periódicas. Grupos de Trabalho estratégicos. Reuniões com autoridades e especialistas convidados. 3

Tipos de Associados e Estrutura Interna Fabricantes Fornecedores Distribuidores Revendedores Integradores EPCistas Projetistas Engenharia Consultoria Serviços Entidades Financeiras Conselho de Administração Grupos de Trabalho Diretoria Executiva Geradoras de Energia Comercializadoras Investidores Auditoria Seguros Jurídico Proprietários Associações Profissionais Institutos de P&D Entidades de Governo Legenda: Áreas com associados Candidatos em adesão Aguardando candidatos 4

Nossos Associados 5

Características da FV no Brasil Excelente recurso solar: entre 1550 e 2350 (kwh/(m 2.ano)). Bem distribuído ao redor do país. Boa correspondência entre recurso e demanda por energia elétrica. Complementaridade com outras fontes renováveis de energia (ex.: hídrica, eólica, biomassa). 6 Fonte: Atlas Brasileiro de Energia Solar, INPE, 2006.

Benefícios da FV para o Brasil Esfera Sócio-Econômica Geração de empregos locais de qualidade. Atração de uma nova cadeia produtiva ao país. Aquecimento da economia local, regional e nacional. Esfera Ambiental Geração de energia limpa, renovável e sustentável. Contribui para as metas de redução de emissões do país (PNMC). Não emite gases, líquidos ou sólidos durante a operação. Não gera ruídos, não possui partes móveis. Esfera Estratégica Diversificação da matriz elétrica brasileira. Ampliação do uso de energias renováveis no país. Redução de perdas por transmissão e distribuição. 7

Geração de Empregos do Setor FV Uma das maiores gerações de empregos diretos por MW instalado. Instalação Fabricação Vendas e distribuição Desenvolvimento de projetos Outros Empregos diretos por MW instalado 3,1 empregos indiretos para cada emprego direto gerado. Fontes: LCA Consultores / Blanco, M. I.; Rodrigues, G. Direct employment in the wind energy sector: an EU study, Energy Policy, Vol. 37, n. 8, p. 2847-2857, 2009.. 8

Geração de Empregos FV nos EUA Fonte: The Solar Foundation, National Solar Job Sensus, USA, 2014.. 9

Marcos Regulatórios e Legais Regulamentação Nacional REN 481/2012: descontos de até 80 % na TUST e TUSD para usinas solares. REN 482/2012: sistema de compensação de energia elétrica para micro e minigeração até 1 MW. Legislação e Incentivos Estaduais Redução de impostos para bens FV: RJ, MG, PE, SP. Redução de impostos para a eletricidade FV: SP, MG, PE. Leilões de Energia Elétrica Leilão de energia solar de Pernambuco (12/2013). LER de 2014, com produto específico para a fonte solar (31/10/2014). 1º LER de 2015 (28/08/2015) e 2º LER de 2015 (13/11/2015). 10

Situação do Mercado FV REN 482 Fonte: ANEEL, 2015. 11

Situação do Mercado FV REN 482 Fonte: ANEEL, 2015. 12

Situação do Mercado FV REN 482 Fonte: ANEEL, 2015. 13

Geração Distribuída REN 482/2012 Projeção para GD FV por segmento até 2050 Fonte: EPE, 2015. 14

Tributação REN 482/2012 ANEEL REN 482/2012 O consumo de energia elétrica ativa a ser faturado é a diferença entre a energia consumida e a injetada... (net-metering) CONFAZ Convênio ICMS Nº 6/2013 O valor integral da operação, antes de qualquer compensação, correspondente à quantidade total de energia elétrica entregue ao destinatário. Tributação bruta em vez de líquida. Aplicada sobre ICMS, PIS e COFINS. Atualmente não temos net-metering! kwh injetado necessário para compensar cada kwh consumido* 1 1,5 *média nacional Sem tributação (net-metering) Com tributação (situação atual) Motivo: Tributação. 15

Avanços Positivos na Tributação CONFAZ Convênio ICMS Nº 16/2015: Autoriza estados a isentarem o ICMS sobre a REN 482/2012. Isenções entram em efeito a partir de Setembro de 2015. SP, PE, GO, RN, CE e TO já aderiram. SP e PE já formalizaram o benefício internamente por decreto. A adesão dos demais estados é fundamental para o avanço da micro e minigeração no país. Governo Federal Se comprometeu a isentar o PIS/COFINS para a micro e minigeração. A ABSOLAR espera que o benefício seja concedido ainda em 2015. Impactos Positivos Paridade de preço da geração distribuída solar fotovoltaica em 98% das distribuidoras do país já em 2015 (clientes residenciais). Atração de novos investimentos e empregos aos Estados. 16

Financiamento REN 482/2012 Modelos de negócio baseados em leasing ou aluguel precisam de financiamento atrativo. Bancos privados não possuem linhas de financiamento adequadas para produtos e serviços FV. Boas condições de financiamento: 10 anos para amortização. Taxas de juros compatíveis com as características dos sistemas FV: baixo risco, baixa manutenção, longo prazo. 17

Financiamento PJ REN 482/2012 Estados Inovando no Financiamento Bons Exemplos São Paulo Desenvolve SP Linha Economia Verde: Financiamento para projetos de geração de energias renováveis. Até 100% sobre os itens financiáveis, 6,6% a.a., prazo de 10 anos. Pernambuco Agefepe PE Solar: Financiamento para projetos de energia solar fotovoltaica em comércios e indústrias de micro e pequeno porte. Até 90% do valor do projeto, taxa de 7% a.a., prazo de 8 anos. Goiás GoiásFomento FCO Empresarial: Financiamento para empresas interessadas em instalar sistemas de geração de energias renováveis. Até R$ 4 milhões, juros de 7% a.a., prazo de 12 anos. 18

Geração Centralizada 2014 Leilão de Energia de Reserva (LER) 31/10/2014 Total de 400 projetos FV cadastrados (10.790 MW). Preço-teto para a fonte solar: R$ 262,00/MWh. Preço médio dos contratos: R$ 215,12/MWh. Potência FV contratada: 1048 MWp (31 projetos). Em operação a partir de 09/2017. Incertezas: Preço / Variação Cambial PNP do BNDES Disponibilidade de escoamento da energia (transmissão) 19

Geração Centralizada LER 2014 Projetos Contratados Fonte: Empresa de Pesquisa Energética, 2014. 20

Geração Centralizada 2015 Leilões de Energia de Reserva (LER) 1º LER de 2015: Preço-teto: R$ 349/MWh. Preço-médio: R$ 301,79/MWh (US$ 85/MWh). Potência FV contratada: 1043 MWp (30 projetos). Em operação a partir de 08/2017. 2º LER de 2015: Produtos específicos para as fontes solar fotovoltaica é eólica. Marcado para 13/11/2015. 20 anos de contrato, início de operação em 11/2018. 21

Geração Centralizada 1º LER 2015 Projetos Contratados Estado Projetos FV Potência [MWp] Bahia 12 406 Piauí 9 353 Minas Gerais 5 184 Paraíba 3 94 Tocantins 1 6 Total 30 1.043 Fonte: CCEE, 2015. 22

Geração Centralizada 2º LER 2015 20,95 GW de Projetos Cadastrados Estado Projetos FV Oferta [MW] Bahia 192 6.049 Rio Grande do Norte 97 3.315 Piauí 89 2.909 Minas Gerais 61 1.974 São Paulo 56 1.937 Pernambuco 47 1.625 Tocantins 39 1.148 Ceará 34 1.004 Paraíba 29 903 Goiás 4 67 Mato Grosso do Sul 1 22 Total 649 20.953 Fonte: Empresa de Pesquisa Energética, 2015. 23

Isonomia para a Fonte Solar FV Competitividade Setorial (âmbito nacional) Isenção permanente de IPI para os principais componentes de um sistema fotovoltaico, benefício já concedido ao setor eólico: Inversor Estrutura de suporte Cabos Conectores Isenção de ICMS para os componentes acima, através do Convênio ICMS Nº 101/1997, como concedido ao setor eólico. Resolução CONAMA para o setor solar: licenciamento ambiental simplificado e mais ágil. 24

Cadeia Produtiva do Setor FV Competitividade Industrial (âmbito nacional e internacional) PADIS e Lei da Informática como políticas industriais estratégicas ao setor solar fotovoltaico. Redução de carga tributária sobre insumos e maquinários. Redução de carga tributária sobre a empresa. Contrapartida: investimentos em P&D&I. CONFAZ: isenção de ICMS sobre insumos e matérias primas do setor. Metas de demanda anual alinhadas com as demandas mínimas da cadeia produtiva: no mínimo 1 GW por ano. 25

Situação Legal e Regulatória Grande interesse parlamentar em apoiar o setor. É preciso coordenar melhor as iniciativas e projetos de lei. Estruturação de propostas mais efetivas para o setor solar fotovoltaico, levando em consideração a nova fase do setor no país. A ABSOLAR interessada em desenvolver um diálogo aberto com os parlamentares da Câmara e do Senado: Contribuir com conhecimento especializado sobre o setor, a tecnologia e o mercado para aprimorar projetos de lei. 26

Propostas da ABSOLAR Programa Nacional de 1 Milhão de Telhados Fotovoltaicos até 2025: Criação de massa crítica para o desenvolvimento do setor. Geração de empregos locais de qualidade (nível técnico e superior). Aquecimento das economias locais e regionais. Atração e fixação de novas empresas. Alívio para a demanda de energia elétrica do país. Geração de energia limpa, sustentável e renovável. Investimentos diretos da população brasileira (pessoas físicas e jurídicas). Inserção da energia solar fotovoltaica no MCMV: benefícios econômicos e sociais para a população. 27

Recomendações da ABSOLAR Programas Estaduais de Energia Solar Fotovoltaica: Programa de incentivo à micro e minigeração. Meta estadual de XX mil telhados fotovoltaicos até 2020. Leilões estaduais de energia solar. Redução de carga tributária: Adesão ao Convênio ICMS Nº 16/2015 (atração de investimentos). Isenção de ICMS sobre insumos e maquinários (atração de fabricantes). Inclusão dos componentes do sistema FV ao Convênio ICMS Nº 101/1997 (isonomia). 28

Recomendações da ABSOLAR Programas Estaduais de Energia Solar Fotovoltaica: Linhas de financiamento para pessoas físicas e jurídicas: Prazo de amortização: 10 anos. Taxa de juros real: entre 7% e 9% ao ano. Maior celeridade no licenciamento ambiental de UFVs: Licenças ambientais. Processos de regularização fundiária. Análises técnicas e vistorias. Instalação de sistemas fotovoltaicos em prédios do poder público o governo dando o exemplo para a população: Prédios da administração pública, universidades, escolas, hospitais, unidades de saúde, bibliotecas, parques etc. 29

Recomendações da ABSOLAR Programas Municipais de Energia Solar Fotovoltaica: Abatimento de IPTU (exemplo: PL 346/2014, Câmara Municipal de São Paulo): Proposta da ABSOLAR é baseada em legislação de sucesso da cidade de Nova Iorque. 10% do investimento feito no sistema fotovoltaico é abatido do IPTU, por ano. Benefício com duração limitada de 5 anos por pedido. Meta: atrair investimentos privados em micro e minigeração. Redução de ISS para o setor solar fotovoltaico (exemplo: PL 134/2014 no Município de Dracena). Instalação de sistemas fotovoltaicos em prédios do poder público o governo dando o exemplo para a população. 30

Muito obrigado pela atenção! Agradecimento especial ao Deputado Rodrigo de Castro pelo convite! Dr. Rodrigo Lopes Sauaia Diretor Executivo +55 11 3197 4560 rsauaia@absolar.org.br www.absolar.org.br