ESTUDO DE REDUÇÃO GRANULOMÉTRICA DA ALIMENTAÇÃO DO CIRCUITO DE FLOTAÇÃO CONVENCIONAL DO COMPLEXO MÍNERO QUÍMICO DE CATALÃO- ULTRAFERTIL

Documentos relacionados
CARACTERIZAÇÃO DE AMOSTRAS DE MINÉRIO DE OURO VISANDO A REDUÇÃO DE ENXOFRE NO CONCENTRADO FINAL DE FLOTAÇÃO

APLICAÇÃO DE SEPARAÇÃO MAGNÉTICA DE ALTA INTENSIDADE NA PURIFICAÇÃO DO CONCENTRADO FOSFÁTICO

Granalha De Aço Sablacier

FLOTAÇÃO EM COLUNA DE FINOS DE CARVÃO FINE COAL COLUMN FLOTATION

PRODUÇÃO DE FOSFATO DE MAGNÉSIO A PARTIR DE APATITA E CARNALITA

ESTUDO DO BENEFICIAMENTO DE UM MINÉRIO SULFETADO DE OURO DE BAIXO TEOR

A V ALIAÇÃO DAS VARIÁ VEIS ENVOLVIDAS NA PRODUÇÃO DE DIÓXIDO DE MANGANÊS ELETROLÍTICO (DME)

AULA LAB 09 LABORATÓRIO DE CONVERSORES CA-CC E CC-CC

PPGEP Comentários Iniciais CAPÍTULO 7 TESTE DE HIPÓTESE UFRGS. Testes de Hipótese

FLOTAÇÃO EM COLUNA APLICADA À RECUPERAÇÃO DE PRATA DE RESÍDUO DE LIXIVIAÇÃO

ESTUDO DE BENEFICIAMENTO DE MINÉRIO DE TALCO

Caixas Ativas e Passivas. SKY 3000, SKY 2200, SKY 700, SKY 600 e NASH Áreas de Cobertura e Quantidade de Público

Cloração da liga Ferro-Nióbio. Francisco Anastácio de Oliveira Neto(l) Eduardo de Albuquerque Brocchi(2) Resumo

PEGADA DE CARBONO COMPARATIVA DE CONCRETO ECOEFICIENTE

FLOTAÇÃO DE REJEITO DE MINÉRIO DE ZINCO

INVESTIGAÇÃO DA MOAGEM ULTRAFINA DE QUARTZO

EFEITO DA ROTAÇÃO DE CULTURAS SOBRE O TRIGO, EM SISTEMA PLANTIO DIRETO, EM GUARAPUAVA, PR 1. Resumo

FLOTAÇÃO EM COLUNA APLICADA A UM MINÉRIO DE FERRO

Cálculo do Valor Acrescentado (VA) no Aves

2 Modelagem da previsão de atenuação por chuvas em enlaces GEO

TVDA - Tested, Validated, Documented Architectures. Arquitecturas de automação testadas e validadas para máquinas.

Casa Eficiente c. Promoção da eficiência energética na iluminação

CAPÍTULO - 6 CICLOCONVERSORES

ESTUDO DO EFEITO DA REDUÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO GRANULOMÉTRICA NA PERFORMANCE DA FLOT AÇÃO

FLOTAÇÃO SELETIVA ENTRE CALCITA E APATITA UTILIZANDO-SE ÁCIDO FOSFÓRICO COMO DEPRESSOR

Classificações ECTS. - Resultados da aplicação experimental às disciplinas do IST - Carla Patrocínio

I S INSERTOS ERTOS

FLOTAÇÂO DE FINOS DE COMINUIÇÂO DO CARVÂO DE SANTA CATARINA

Descarte de Pilhas e Baterias: Nós podemos contribuir. Segundo o IBGE, o consumo mundial de pilhas, em 2010, foi de

Anuário do Trabalho nos Pequenos Negócios 2016: análise dos principais resultados do Mato Grosso do Sul

4 MÉTODO DE CONTROLE DE CUSTOS

SISTEMAS DE PRODUÇÃO DO ALGODÃO NO MT Tecnologias para melhoria e sustentabilidade do algodão brasileiro.

SANTA CASA 2018 MEDICINA DISCURSIVAS FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DA SANTA CASA DE SÃO PAULO

s u m o s IIII III IIl D1 lii II p A N D Simpósio slicultura NA AMAZÔNIA ORIENTAL: CONTRIBUIÇÕES DOPROJETO EMBRAPAIDFID .:..

ESTUDO DAS CONDIÇÕES PARA DESSORÇÃO E REUTILIZAÇÃO DE COLETOR NA FLOTAÇÃO DE QUARTZO

Assegurando a Palatabilidade em Pet Food

5. PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DA MANUTENÇÃO:

Processos de Concentração de Apatita Proveniente do Minério Fósforo- Uranífero de Itataia

RESUMO. os diâmetros das crateras de desgaste das. viscosidade semelhante à do óleo base da. massa, contaminados ou não.

Administração AULA- 7. Economia Mercados [3] Oferta & Procura

04 a) A substância mais volátil é a que possui maior pressão. 05 Sendo a ureia uma substância molecular, aplica-se a equação.

Resultados 4º Trimestre de de Fevereiro de 2017

ANÁLISE TERMODINÂMICA DO PROCESSO DE RECUPERAÇÃO DE ETANOL POR ARRASTE POR CO 2

BLOCOS DE ALARME DO IFIX

Dados estatísticos revelam o perfil da mão-de-obra, o desempenho e a participação do setor gráfico do Estado Rio Grande do Norte no contexto nacional

RESOLUÇÃO DA AVALIAÇÃO DE MATEMÁTICA 3 o ANO DO ENSINO MÉDIO DATA: 19/06/09

e o (51) lnt.ci.: C09J 103/02 C09J 189/00 (21) PI A

UNIFEV MEDICINA - Segundo Semestre CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOTUPORANGA

o Ela é necessária para que, principalmente a indústria, possa funcionar e realizar a transformação das matérias-primas em produtos elaborados.

TÉCNICAS NÃO-PARAMÉTRICAS

Anuário do Trabalho nos Pequenos Negócios 2016: análise dos principais resultados do Maranhão

Transformadores. Transformadores 1.1- INTRODUÇÃO 1.2- PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO

MODELAGEM DA RECUPERAÇÃO DA ÁGUA NO PROCESSO DE FLOTAÇÃO.

IF-UFRJ FIW 362 Laboratório de Física Moderna Eletrônica Curso de Licenciatura em Física Prof. Antonio Carlos. Aula 6: Amplificadores Operacionais

Auditoria às Reclamações e Pedidos de Informação dos CTT Correios de Portugal, S.A. 2017

ÓLEOS VEGETAIS SAPONIFICADOS COMO COLETORES NA FLOTAÇÃO DE UM MINÉRIO FOSFATICO

PRODUÇÃO DE CORANTES DE URUCUM EM PÓ, POR MEIO DE PRECIPITAÇÃO ÁCIDA, A PARTIR DE EXTRATOS OBTIDOS EM DIFERENTES SOLUÇÕES EXTRATORAS

Comunicado Cetip n 091/ de setembro de 2013

Dr. Andre A. Souza Consultor PLANPEC

Proposta de mudança no cálculo dos royalties do petróleo: solução para a crise fiscal do RJ ou entrave para a atração de investimentos?

PAGQuímica 2011/1 Exercícios de Cinética Química

Atividade fiscalizadora da ENSE E.P.E

GERAÇÃO DO CONJUNTO DE REGRAS DE INFERÊNCIA PARA UM CONTROLADOR NEBULOSO USANDO ALGORITMOS GENÉTICOS

Casa Eficiente a 3. Intervenção nos sistemas de produção de água quente sanitária

FLOTAÇÃO DE DIFERENTES TIPOLOGIAS DE MINÉRIOS FOSFÁTICOS DE TAPIRA/MG, USANDO O COLETOR SINTÉTICO KE 883

Questão 13. Questão 14. Resposta. Resposta

Nome dos membros do grupo: Data de realização do trabalho:

BALANÇO DE MASSA NA INDÚSTRIA MINERAL <Ol)

CATÁLOGO DE APLICAÇÕES Geração de Guias para ST, DIFAL e FCP

Compactação. Material de apoio COMPACTAÇÃO DOS SOLOS. Curso básico de mecânica dos solos (Carlos Souza Pinto, Oficina de Textos, 2006); Sumário

Danos Silviculturais Na Colheita Florestal e Suas Implicações No Desenvolvimento Das Brotações

TESTES INDUSTRIAIS DE FLOTAÇÃO COM O MINÉRIO FOSFÁTICO DE PATOS DE MINAS MG

TAREFA DA SEMANA DE 18 a 22 DE MARÇO QUÍMICA 3ª SÉRIE E.M.

I FIBRA DE CARBONO ATIVADA PARA ADSORÇÃO DE COMPOSTOS CAUSADORES DE GOSTO E ODOR NA ÁGUA DE ABASTECIMENTO PÚBLICO

a) No total são 10 meninas e cada uma delas tem 10 opções de garotos para formar um par. Logo, o número total de casais possíveis é = 100.

25 ANOS DESENVOLVENDO SOLUÇÕES

à disponibilidade de potássio no solo.

Boletim Econômico Edição nº 71 maio de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico

OTIMIZAÇÃO DO CIRCUITO DE DESLAMAGEM DA MINERAÇÃO CASA DE PEDRA DA COMPANHIA SIDERÚRGICA NACIONAL- CSN

Determinação da densidade relativa de um líquido por picnometria

A RESERVA EXTRATIVISTA CHICO MENDES E A GOVERNANÇA FUNDIÁRIA NA AMAZÔNIA: ALGUMAS LIÇÕES DAS DUAS ÚLTIMAS DÉCADAS

1. A figura representa uma peça de madeira que é metade de um cilindro. Determine: a) a área total da peça. b) o seu volume.

1 - Introdução. 2 - Desenvolvimento

Cinética Química. Parte I. Página 1

UM ESTUDO DA HIDROFOBICIDADE DA GALENA ATRAVÉS DO CONTROLE DO POTENCIAL DE OXIRREDUÇÃO.

Professora Sonia IME 1980

TECNOLOGIA DE CONVERSÃO DE CO 2

FLOTABILIDADE DE MERCÚRIO NA PRESENÇA DE ALGUNS SURFATANTES

Exame: Matemática Nº Questões: 58 Duração: 120 minutos Alternativas por questão: 4 Ano: 2009

III Olimpíada de Matemática do Grande ABC Primeira Fase Nível 2 (7ª ou 8ª Séries)

O Papel das Empresas

SOLUÇÃO COMECE DO BÁSICO

Metering Latin America Estratégias vencedoras para redução de perdas e aumento de arrecadação

..1INÁRIO SOBRE A CULTURA DO MILHO 'SAFRINHA AVALIAÇÃO DE CULTIVARES DE MILHO PARA A "SAFRINHA" NA REGIÃO CENTRO-SUL EM 1996

CATÁLOGO DE APLICAÇÕES PEFIN SERASA

AL 1.1 Movimento num plano inclinado: variação da energia cinética e distância percorrida. Nome dos membros do grupo: Data de realização do trabalho:

PMI INTRODUÇÃO À ENGENHARIA APLICADA À INDÚSTRIA MINERAL Prof. Maurício Guimarães Bergerman 1 o semestre de Lista de exercícios

INJEÇÃO DE PÓS DE AÇO INOXIDÁVEL 316L À BAIXA PRESSÃO

As propriedades do gás estelar

INDICADORES ECONÔMICOS AGENDA DO DIA NOTÍCIAS RELEVANTES PARA O SETOR DE ENERGIA. 10/Novembro/2015. Brasil: Mundo:

Transcrição:

ESTUDO DE REDUÇÃO GRANULOMÉTRCA DA ALMENTAÇÃO DO CRCUTO DE FLOTAÇÃO CONVENCONAL DO COMPLEXO MÍNERO QUÍMCO DE CATALÃO- ULTRAFERTL Barrs, L. A. 1, Suza, E. 1 - Ultrafertil Hlding FcrtijiJs. Fazenda Chapadã, s/n" - Zna Rural. CEP 75701-970. Catalã-GO eltnsuza(à),fsferti 1-u ra ferti l.cm.br lu izantn i@fsferti 1-u ltraferti l.cm. br A fltaçã aniônica de minéris fsfátics de rigem ígnea é prcess de cncentraçã, desenvlvid na década de 60 pel Prf Paul Abib, que prpiciu aprveitament ecnômic de rcha fsfática cm fnte fósfr a ser utilizada pela industria brasileira de fertilizantes. O Cmplex Miner-Químic de Catalã- CMC, lcalizad n municípi de Catalã-GO, tem atualmente uma capacidade anual de prduçã de um milhã de tneladas, distribuída entre cncentrads cnvencinal e ultrafin. As apatitas expltadas na reserva mineral d CMC sã de rigem ígnea e pssuem cm características tisicas principais, elevadas impregnações superficiais pr óxids e hidróxids de ferr, e superficies bastante rugsas - principalmente as apatitas secundárias (Ribeir, 200, 15). Estas características prvcam prblemas de baixa adsrçã tisic-química d reagente cletr e, má adesã blha de ar/partícula mineral. A cnseqüência é a baixa perfrmance desses minerais quand submetids à fltaçã aniônica (Leal, 2000, 165). Aliad a iss, sabe-se que as partículas minerais acima de O, 150mm pssuem baixa fltabilidade que implica em baixas recuperações metalúrgicas de fósfr. Ainda hje, nã se cnseguiu adequar um reagente cletr específic que pssua uma adsrçã tisic-química suficiente para driblar as peculiaridades tisicas de superticie dessas apatitas e cnferirem alts índices de seletividade e recuperações de fósfr d que se btém, atualmente, cm a utilizaçã ds ácids graxs riunds de óles vegetais (Leal, 1999, 3). Desta frma, desenvlveu-se este estud cm bjetiv de atuar na distribuiçã granulmétrica d minéri que alimenta circuit de fltaçã cnvencinal da usina industrial d CMC, bem cm, a peraçã em si da fltaçã em ph mais baix, visand atingir melhres resultads de recuperaçã de fósfr, e cnseqüentemente na recuperaçã glbal. Palavras-chave: distribuiçã granulmétrica, fltaçã aniônica, remagem, aument de recuperaçã metalúrgica. Área Temática: Fltaçã 11

NTRODUÇÃO O Cmplex Miner-Químic de Catalã -- CMC prduz, em sua usina industrial, s cncentrads cnvencinal e ultrafin cm qualidades decrrentes da aplicaçã ds insums de prcess c das distribuições granulmétricas ds prduts alimentads a circuit de tltaçã de grsss, fins c ultrafins. Sabe-se que as apatitas que cmpõem as tiplgias de minéris expltadas n CMC pssuem elevada impregnaçã superficial pr óxids e hidróxids de ferr que aliada à baixa fltabilidadc nas fraçõcs acima de O, 150mm, prvcam baixas recuperações metalúrgicas de fósfr e elevads cnsums de reagentes. Atualmente, a granulmetria d minéri que alimenta a etapa de cncentraçã pr fltaçã para circuit cnvencinal está cmpreendida entre a faixa de 24 a 28% retid em 0,212mm, gerand um cncentrad final cm granulmetria de 84 a 89% retid em 0,045mm, send ph mantid em trn de O durante cndicinament de reagentes, e 9,5 n circuit de fltaçã. O cncentrad cnvencinal representa 87% da prduçã anual d CMC send prduzid a uma taxa de aprximadamente 107 t/h (base seca) cm um ter de P 2 0 5 em média de 36,9%, e uma recuperaçã metalúrgica na etapa de fltaçã superir a 72%. Visand maires ganhs em recuperaçã na etapa de cncentraçã pr fltaçã, e cnseqüentemente na recuperaçã glbal, fez-se entã, um estud de remagem da alimentaçã da tltaçã d circuit cnvencinal, em nível de labratóri, de frma a adequar mais eficientemente a granulmetria da plpa, bem cm, a influência d ph mais baix durante cndicinament ds reagentes e fltaçã. DESENVOLVMENTO Este trabalh iniciu-se cm a caracterizaçã granulmétrica e química - nas faixas de 0,2 12mm, 0,150mm, 0,075mm, 0,037mm e abaix de 0,037mm - de amstras cletadas na alimentaçã d circuit de fltaçã cnvencinal (Prdut Classificad Grss - PCG, Prdut Classificad Fin - PCF), e também, d rejeit gerad (Rejeit Fltaçã- RF). A figura seguinte mstra a média da distribuiçã granulmétrica ds três prduts amstrads. 80 -; 70 6 ' :::J 50 ' O ''O 40 30 ' Análise Granulmétrica 1--+-PCG' -11-PCF : RF : j. 20 10 0- <0,037 0,037 0,075 O, 15 0,212 Tamanh (mm) - -- - j Figura 01 - distribuiçã granulmétrica média da a/imentaçâ dafltaçii cnvencinal e d rejeit gerad. 12

A figura anterir demnstra que atualmente a usma industrial tem gerad um prdut classificad grss cm aprximadamente 40% retid cm 0,212mm, e 65% de sua massa pertence às frações grssas- acima de O, 150mm. Para prdut classificad fin percentual retid em 0,212mm está em trn de 0%, c cm aprximadamente 20% da massa pertencente às fraçõcs grssas (0.150mm). A análise da distribuiçã granulmétrica d rejeit da fltaçã cnvencinal mstra que, 50% da sua massa está na fraçã grssa (mair que O, 150mm), evidenciand a baixa fltabilidade dessa fraçã. Após a caracterizaçã granulquímica das amstras fez-se ensais de magem cm PCG visand a btençã de uma distribuiçã granulmétrica n prdut remíd entre 5,0 a 7,0% retid em 0,212mm. O prdut míd fi deslamad e em seguida submetid a uma separaçã magnética de baixa intensidade para eliminaçã de lamas e de minerais ferrmagnétics. Os materiais, míd e tal qual, fram entã submetids a ensais de fltaçã em bancada nas etapas "rugher" e "cleaner" utilizand cm reagentes: ácid grax utilizad cm cletr, amid de milh cm depressr ds óxids e hidróxids de ferr; e sda caustica e ácid acétic para mdular ph n cndicinament de reagentes. Depis de se realizar testes preliminares para definiçã de prcediments e cndições para a realizaçã ds ensais de fltaçã em bancada s testes seguiram as seguintes cndições c dsagens de reagentes: Y tdas as amstras fram submetidas inicialmente a uma dsagem de depressr de 700g/t cm ph de cndicinament de 0,4 variand-se as dsagens de cletr em 500, 700 e 0g/t para dctcnninaçã da curva de recuperaçã metalúrgica versus ter de P 2 0 5 ;? em seguida, manteve-se as mesmas cndições nas dsagens de depressr e clctr diminuind ph de cndicinament para 8,5 cm us de ácid acétic, haja vista que, além d caráter básic da plpa de minéri a dsagem de depressr de 700g/t mantinha ph da plpa em trn de 9,5.? realizu-se entã uma terceira bateria de testes cm uma dsagem de depressr de 400g/t mantend-se ph de cndicinament cm 8,5, send mantidas as dsagens de cletr idênticas às duas primeiras baterias de testes. A tabela seguinte resume tdas as cndições trabalhadas ns ensais de fltaçã cm bancada. Tabela 01 -- cndiçijes ds ensais de }ltaçã. Cndições ds Ensais Cletr (g/t) 500 700 ()00 Vl... Depressr (g/t) 400 700 400 700 40(1 700 ã:í 1 E r... ph r 8,5 8,5 10,4 8,5 8,5 10,4 8."' - 10,4 0.. cndicinament ph fltaçã 8,3 8,3 10,0 8,3 8,3 10,0 8,3 :-; ' '.' 10,0

RESULTADOS E DSCUSSÃO ) Os prduts gerads ns ensais de fltaçã nas cndições descritas pela tabela fram submetids à análise granulmétrica e química pr fa ixas utilizand difraçã de rais x. As fi guras 02, 03 e 04 a seguir mstram as distribuições de P 2 0 5 (a), Fe 2 0 1, e Si0 2 para as faixas granulmétricas citadas. 38 37. 36 35 '$. 34 Q) 1-33 Distribuiçã P205 pr Faixa Granulmétrica,---- - -!-+-remíd 8,5/400 i -- remíd 8,5/700 b remíd 10,4/700 --.--tal qual 8,5/700 32 1 *'"_,.r 1 tal qual10,4/700 31 +--- - --- --- --- --------- - - - - - - 30 <0,037 0,037 0,075 Tam anh (mm) 0,15 0,212 Figura 02- distribuiçã de P 2 0 5 pr(aixa granulmétrica para s cncentrads finais das amstras: remída e tal qual. Análise da figura anterir mstra qu e, ter de P 2 0 5 tende a apresentar maires valres nas faixas de granulmetria mais grssa, acima de 0,075mm, tant para a amstra remída, cm também, para a amstra tal qual. A distribuiçã de P 2 0 5 pr faixa mstra-se sempre mair para a amstra remída na faixa cmpreendida entre 0,037 a O, 150mm, quand cmparadas cm a amstra tal qual, independente das cndições de ph e dsagem de depressr praticada. Distribuiçã Fe203 pr Faixa Granulmétrica 12 11 10 9 8 ::R 7 6 Q) 1-5 4 3 2 1 <0.037 0,037 0,075 Tamanh (mm) O, 15 0,212... -+-remíd 8,5/400 1 --remíd 8,5/700. remíd 10,4/700. tal qual 8,5/700._tal qual 10,4/700 Figura 03 di.,trihut, ll de Fe-0, JWr/úi.w granulm(;trica para s cnccntradsjinais das amstras: remída c tal qual.

O gráfic anterir mstra que ter de Fe 0 3 tende a apresentar maires valres nas faixas mais finas, abaix de 0,075mm, para ambas as amstras- tal qual e mída. Distribuiçã de Si02 pr Faixa Granulmétrica 8 7 6 - -- p? -+-- rermkl 8,5/400 5 4 3 2 - :::== - i ------- ----- - --rermkl 8,5/700 rermkl 10,4/700-4!E- tal qual 8,5/700 _._tal qual10,4/700 - - ----- <0,037 0,037 0,075 Tamanh ( rrm) 0,15 0,212 Figura 04 - distribuiçã de Si0 2 pr faixa granulmétrica para s cncentrads finais das amstras: remída e tal qual. O gráfic anterir mstra que s maires valres de Si0 2 estã nas faixas mais grssas, acima de O, 150mm, tend mesm cmprtament para ambas as amstras tal qual e remída. Percebe-se ainda que a di stribuiçã de Si0 2 tende a ser mair para a amstra remída, principalmente na fraçã mais grssa -- acima de 0,075mm. Calculu-se entã a recuperaçã metalúrgica de P 2 0 5 para cada faixa granul métrica cujs resultads sã mstrads na figura 05, a seguir. Recuperaçã de P205 pr Faixa Granulmétrica 80 - '"' 70 "' Qj a. ::J u Q) c::: 60 50 -+- rermíd 8,5/400 --rermíd 8,5/700 rermíd 10,4/700 --*-tal qual 8,5/700 1.,_ qual 10,4/700 40 <0,037 0,037 0,075 Tamanh (rrm) 0,15 0,212 Figura 05- recuperaçã de? 1 0 5 pr faixa granulmétrica para s cncentrads finais das amstras: remída e tal qual. 15

O gráfic anterir mstra que a recuperaçã de P 2 0 5 é mais elevada nas fraçõcs menres que O, 150mm, send superires a 85% e chegand a valres de 92%. Nas frações grssas, maires que O, 150mm, a recuperaçã P 2 0 5 pssui valres entre 50 a 60%. Observa-se que, s va lres de recuperaçã tendem a apresentarem s mesms resultads para ambas as amstras - ta l qual c remída - cmprvand a afirmaçã de baixs rendiments d prcess de fl taçã para as fraçõcs grssas. Salienta-se também que diminuiçã d ph eleva a recuperaçã pr faixa tant para a amstra remída, cm também, para a amstra tal qual. A fim de mensurar percentual n aument da recuperaçã metalúrgica de fósfr btida através da remagem das amstras, analisu-se, a recuperaçã metalúrgica de P 2 0 5 btida para cada amstra ensaiada em cada cndiçã de dsagens de reagentes e ph, pel ter de P 2 0 5 btid n cncentrad final, c também, a recuperaçã metalúrgica média de fósfr btida pr faixa granulmétrica. As figuras seguintes (figuras 06 e 07) mstram s resultads btids. Recuperaçã P205 X Ter P205 95 --; 85 '"' <> r 80 w a. :::J QJ a: 75 70 - 'x... """' =: _ -- -- "- - ' - - remíd 8,5/400 1-11- remíd 8,5/700 remíd 10,4/700 ' tal qual8,5/700 ---tal qual10,4/700 '! 65 ------. 60 34,00 34,50 35,00 35,50 36,00 Ter(%) 36,50 37,00 Figura 06 - recuperaçã de P!0 5 pr ter de? 2 0 5 ns cncentrads finais das amstras: remída e tal qual. 37,50 38,00 '===;:;;;;;: :::===--- r ""O :::J E :::J <t: r âí a: Resultads Finais 80+-------------------------- 70 60 50 40 granulmetría tal qual -11- granulmetria remída 30. - - --------------- --- 1 1 ---..--recuperaçã P205 20-10 <0,037 0,037 0,075 Tam anh (mm) 0,150 0,212 - - - ---- - --------- Figura 07-- rccuperaçâ metalú1gica de P 2 0 5 c distribuiçi"i granulmétrica das amstras: remída e tal qual. 16

Cmparand-se s resultads entre as amstras: remída e tal qual, mstrads ns gráfics 06 c 07, tem-se que é pssível elevar a recuperaçã metalúrgica de P 2 0 5 na etapa de fltaçã em aprximadamente 12%, que implica num aument de 72% para valres superires a 82%. CONCLUSÃO Cncluíms que é pssível elevar a recuperaçã metalúrgica na etapa de cncentraçã pr fltaçã aniônica cm 12% através da reduçã da distribuiçã granulmétrica d prdut que alimenta a i1taçã cnvencinal, reduzind a sua granulmetria ds valres atualmente praticads, na faixa de 24 a 28% retid em 0,212mm para uma faixa de 6 a 8%. Este ganh é devid à reduçã d percentual em massa nas frações mais grssas que pssuem baixa recuperaçã de fósfr (na faixa entre 40 a 60'%), e a mair fltabilidade das apatitas nas frações mais finas abaix de 0,212mm - que pssuem recuperações de P 1 0 5 acima de 85% e chegand a valres de 92% nas frações entre 0,037mm e 0,075mm (ver figura 07). A mair distribuiçã de P 2 0 5 na faixa cmpreendida entre 0,037mm e O, 150mm para prdut míd também cntribui para estes ganhs em recuperaçã de fósfr. Quant as níveis ds cntaminantes pde-se cncluir que, Fe 2 0 3 n cncentrad final, prveniente de um prdut cm distribuiçã granulmétrica mais fina, nesse cas riund de uma alimentaçã remída, pssui mesm cmprtament que prdut tal qual, principalmente, na faixa granulmétrica mair que 0,075mm. Para Si0 2 s estuds mstraram uma leve tendência de aument, que acreditams, ser passível de cntrle através da açã ns níveis de dsagens de reagentes e da peraçã em si na fase de fltaçã. A reduçã d ph n cndicinament de reagentes e na fltaçã de apatita permite a elevaçã d nível da recuperaçã de fósfr tant para cncentrads btids n beneficiament de minéri cm distribuiçã granulmétrica mais reduzida, cm também, para s cncentrads tais quais se prcessam atualmente. REFERÊNCAS BBLOGRÁFCAS Leal, L. S. - Fltaçã de Oximinerais: Teria e Prática Vltada à Sluçã de Prblemas Brasileirs. Sã Paul, 162-167, dezembr, 2000. Leal, L. S. - A Seletividade na Separaçã Apatita/Silicats pr Fltaçã: Subsídis Para a Sluçã de Prblemas Tipicamente Brasileirs. Sã Paul, 6-52, fevereir, 1999. Ribeir, C. C- Cntrle e Gênese das Mineralizações de Apatita, Nióbi, Mnazita, Titâni c Yermiculita n Cmplex Carbnatític de Catalã. Brasília, 0-17, 200. Tled, M. C. M - Mineralgia ds Principais Fsfats d Maciç Alcalin-Carbnatític de Catalã (GO) e sua Evluçã n Perfil Laterític. Sã Paul, 1999. 17