Tricologia Afecções capilares/procedimento/práticas assistenciais. Anexo da pele Anatomia do couro cabeludo Doenças de couro cabeludo Protocolo Definições patológicas Tratamento patológicos Matérias e equipamentos Epis Procedimentos/praticas assistenciais Ativos capilares Agentes químicos Humanização
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Eflúvios capilares Eflúvio - Disritmia no ciclo (espectro) ; Eflúvio anágeno ;Agressão forte Eflúvio telógeno; agudo, Agressão média Eflúvio telógeno crônico, Agressão pequena
Eflúvio telógeno Eflúvio ou deflúvio é o termo dermatológico para designar a perda de cabelos decorrente de um distúrbio no ciclo de vida capilar. Existem dois tipos de eflúvio: anágeno e telógeno, na dependência de qual segmento do ciclo capilar está sendo acometido. O eflúvio anágeno é característico nos pacientes submetidos à quimioterapia. Contudo, pode ocorrer em diversas situações: medicamentos, inflamação e infecção aguda sistêmica. O eflúvio telógeno, mais comum e predominando no sexo feminino, tem como principais causas a deficiência nutricional (anemia), estresse emocional e alterações hormonais (por exemplo, tireóide).
Diagnósticos A queixa mais comum do paciente é a perda moderada a intensa dos cabelos de maneira difusa, sem apresentar sintomas associados. O diagnóstico é eminentemente clínico realizado por um dermatologista. Eventualmente a análise microscópica do cabelo pode ser aventada pelo médico. Análise bioquímica pode ser útil em alguns casos. O principal diagnóstico diferencial se faz com a alopecia androgenética.
Alopecia androgenética Feminina A alopécia androgênica (calvície) é uma manifestação fisiológica que atinge principalmente os homens, mas que também pode afetar as mulheres. Ocorre devido à uma herança genética e o histórico de calvície pode vir tanto do lado da mãe como do pai. O processo acontece devido a ação da enzima 5-alfa-redutase sobre o hormônio testosterona (a mulher também apresenta este tipo de hormônio, porém em menor quantidade que o homem) resultando no subproduto DHT (di-hidrotestosterona). Este último age sobre os folículos pilosos, provocando o seu afinamento e miniaturização. Outras causas, como anemia ou alterações tireoidianas, podem provocar a queda dos cabelos nas mulheres, porém a manifestação ocorre de forma diferente, também provocando rarefação dos cabelos mas sem o afinamento característico da alopecia androgênica.
Tratamento A calvície feminina pode ser tratada e o principal resultado da melhora é o resgate da auto-estima. O tratamento visa evitar a ação hormonal sobre os folículos, revertendo o processo de afinamento e miniaturização e é feito com o uso de antiandrógenos (combatem a ação dos androgênios: hormônios masculinos). Podem ser utilizados por via oral ou sob a forma de loções aplicadas no couro cabeludo. A finasterida, medicamento utilizado com sucesso no tratamento dos homens, não é indicada para o tratamento de mulheres em idade fértil devido a possíveis problemas em caso de gravidez, mas outros produtos podem obter resultados semelhantes. Além disso é feito o estímulo ao crescimento dos cabelos, com suplementação vitamínica e substâncias de uso local. O tratamento é contínuo e os resultados podem demorar um pouco a aparecer, devendo-se ter paciência e perseverança. Muitas vezes é necessária a troca do medicamento até que se obtenha o melhor resultado. Se o tratamento for interrompido, o processo se reinicia e a queda voltará a acontecer. Pode ser necessária uma avaliação hormonal e a realização de exames que excluam outras causas da queda dos cabelos, como o eflúvio telógeno e a alopécia areata. A indicação do melhor tratamento depende de cada caso e deve ser determinada pelo médico dermatologista.
Alopecia androgenética masculina A alopécia androgênica ou calvície masculina é uma manifestação fisiológica que ocorre em indivíduos geneticamente predispostos levando à "queda dos cabelos", que sofrem um processo de miniaturização. A herança genética pode vir do lado paterno ou materno. A alopécia androgênica é resultado da estimulação dos folículos pilosos por hormônios masculinos que começam a ser produzidos na adolescência (testosterona). Ao atingir o couro cabeludo de pacientes com tendência genética para a calvície, a testosterona sofre a ação de uma enzima, a 5-alfa-redutase, e é transformada em diidrotestosterona (DHT). É a DHT que vai agir sobre os folículos pilosos promovendo a sua diminuição progressiva a cada ciclo de crescimento dos cabelos, que vão se tornando menores e mais finos. O resultado final deste processo de diminuição e afinamento dos fios de cabelo é a calvície.
Tratamento O tratamento visa o prolongamento da vida útil dos folículos pilosos retardando ou interrompendo o processo de queda dos cabelos. Pode ser feito através do uso de substâncias aplicadas diretamente no couro cabeludo, como o minoxidil, ou com medicamentos por via oral, como a finasterida ou a dutasterida. A finasterida revolucionou o tratamento da alopécia androgênica, pois bloqueia a ação da enzima que dá origem à DHT. A medicação tem eficácia no controle da queda dos cabelos na grande maioria dos pacientes tratados e até mesmo na reversão de pelos velus (finos e pequenos) para pelos normais, caracterizando a repilação
DHT A di-hidrotestosterona (DHT) (nome completo: 5α-dihidrotestosterona, abreviado para 5α-DHT; INN: androstanolona) é um metabólito biologicamente ativo do hormônio testosterona, formado principalmente na próstata, testículos, folículos capilares e glândulas adrenais pela enzima 5α-redutase através da redução da ligação dupla 4,5. A diidrotestosterona pertence à classe dos componentes chamados andrógenos, também geralmente chamados de hormônios androgênicos. A DHT é cerca de 30 vezes mais potente que a testosterona devido à sua afinidade aumentada pelo receptor de andrógenos, sendo também a responsável pela calvície de padrão masculino
Conversão
Ligação fosfólipidica do fio de cabelo
Estruturas moleculares do fio de cabelo
Composição Química do cabelo O cabelo é constituído por vários componentes que, por sua vez, são formados por diferentes oligoelementosque podem ser determinados através de um método denominado Mineralograma. Embora cada um deles possa ser discutido separadamente, deve-se considerar que o cabelo e um sistema pleno, em que muitos ou todos os componentes podem atuar conjuntamente. O cabelo humano é constituído basicamente da proteína chamada queratina, ou seja, uma cadeia polipeptídica formada por cerca de 19 aminoácidos diferentes, que se repetem e interagem entre si, mas podemos classificar os principais elementos como: Carbono C 45% Oxigênio O 28% Nitrogênio N 15% Hidrogênio H 6,5% Enxofre S 5,2%
Composição química do fio de cabelo Da junção desse átomos temos a seguinte composição final do fio de cabelo : INGREDIENTE % AÇÃO Proteína 70-85 força Água 10-15 flexibilidade Lipídios 3-6 suavidade Pigmentos 1 cor Minerais 0,05-0, atraem e unem as proteínas Carboidratos 0,1-0, cimento intercelular
Manto hidrolipídico As glândulas sebáceas excretam a substancia que garante ao fio de cabelo uma textura suave. Estamos falando do monto hidrolípidico. Sua composição: 15 % Hidrocarbonetos 50% Glicerídeos; 20% Cera 10% Esqualeno(C30H50) 5% Ácidos graxos.
Aminiácidos Aminoácidos A um consenso entre os pesquisadores da área que a composição básica da estrutura da proteína principal do fio de cabelo, a queratina, é composta por dezenove(19) aminoácidos. São eles: ANALNA:2,8 A 3,5% VALINA:5,0 A 5.8% ISOLEUCINA:2,3 A 2,5% SERINA:9,6 A 10,8% TREONINA:6,5 A 7,5% LEUCINA:6,4 A 6,9% FINILANINA:2,2 A 2,8% TIROSINA:2,1A 2,7% TRIPTOFANO:0,8 A 1,2% PROLINA:7,0 A 7,8% ACIDO ASPÁRTICO:5,6 A 6,5% ÁCIDO GLUTÃMIO14,3 A 16,5% GLICINA:3,3 A 3,5% LISINA:2,6 A 3,1% ARGINA:8,8 A 9,6% MITIONINA:0,5 A 0,9% CISTINA:14,0 A 16,5% HISTIIDINA : 0,8 A 1,1% ÁCIDO CISTEICO
Camadas do fio de cabelo