Trabalho realizado por: Inês, 6ºD Joana Tavares, 6ºD Paulo, 6ºD Pedro Filipe, 6ºD Sérgio, 6ºD



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Transcrição:

Trabalho realizado por: Inês, 6ºD Joana Tavares, 6ºD Paulo, 6ºD Pedro Filipe, 6ºD Sérgio, 6ºD

Nós somos o Grupo nº 1, do 6º D, que se encarregou de fazer as seguintes entrevistas: Uma auxiliar de acção educativa; Director do Conselho Executivo; Professor que trabalha nesta escola há mais anos; Uma aluna que frequenta a escola actualmente; Uma aluna que frequentou a escola há 16 anos; Um aluno que frequentou a escola há 25 anos. Esperamos que o trabalho esteja interessante e do vosso agrado!

Maria da Luz Aveiro Simões Braga 1. Há quantos anos trabalha nesta escola? R: Trabalho nesta escola há 20 anos.

Maria da Luz Aveiro Simões Braga 2. Antes de trabalhar nesta escola, já tinha trabalhado noutro local? R: Sim, já tinha trabalhado numa mini empresa de confecções.

Maria da Luz Aveiro Simões Braga 3. Ainda se lembra do primeiro dia em que veio para esta escola? R: Sim, lembro-me muito bem. Foi no dia 1 de Outubro de 1988.

Maria da Luz Aveiro Simões Braga 4. O que a marcou mais nesse dia? R: O que me marcou mais foi conhecer todo o ambiente escolar.

Maria da Luz Aveiro Simões Braga 5. Em que área da escola trabalha? R: Trabalho no bufete e onde for preciso!

Maria da Luz Aveiro Simões Braga 6. Já trabalhou noutra área da escola que não esta? R: Já, em todos os locais, mas ainda não trabalhei em permanência na portaria e no ginásio

Maria da Luz Aveiro Simões Braga 7. Ao longo dos anos as condições físicas da escola melhoraram ou, pelo contrário, degradaram-se? R: Já tivemos as duas fases. Neste momento estamos a caminhar para que as condições físicas da escola melhorem.

Maria da Luz Aveiro Simões Braga 8. Gosta de trabalhar num local onde há tantos jovens? R: Sim, claro!

Maria da Luz Aveiro Simões Braga 9. O que acha do comportamento dos alunos da escola agora e quando veio para aqui trabalhar? R: É diferente. Agora os alunos têm um comportamento pior.

Maria da Luz Aveiro Simões Braga 10. Ao longo destes anos teve alguma situação que se tenha passado com um aluno, que a tenha marcado? R: Não, tenho um bom relacionamento com todos os alunos.

Maria da Luz Aveiro Simões Braga 11. Quando os alunos estão de férias o seu dia de trabalho é muito mais calmo. Sente, em alguns momentos, falta do ambiente das aulas? R: Primeiro, sabe bem, porque estou cansada, mas ao fim de duas semanas sinto a falta dos alunos...

Paulo Jorge Correia Lopes 1. A escola nem sempre se localizou neste sítio. Chegou a ter aulas quando a escola estava no outro local? R: Sim...

Paulo Jorge Correia Lopes 2. Como era constituída a escola nesse espaço? R: A escola era constituída por 4 pavilhões, recreio e bar. Não tinha cantina.

Paulo Jorge Correia Lopes 3. Esse local tinha as condições necessárias? R: Não, havia poucas condições mas os alunos também não ajudavam...

Paulo Jorge Correia Lopes 4. Acha que a escola antiga tinha melhores condições físicas do que a escola actual? R: Não, pois a maioria das casas de banho estavam destruídas e riscadas, tal como as mesas, cadeiras, (...) portas (...), tudo com más condições.

Paulo Jorge Correia Lopes 5. O seu filho estuda nesta escola. Com certeza já se apercebeu que a escola foi muito modificada. Conte-nos algumas coisas de que se lembra serem diferentes. R: As diferenças eram que não tinha secretaria, ginásio, cantina e polivalente.

Paulo Jorge Correia Lopes 6. Através do seu educando pode saber os métodos dos professores. Acha-os muito diferentes dos de há 25 anos atrás? R: Eu acho que estão diferentes (os professores), sendo mais cultos e compreensivos.

Paulo Jorge Correia Lopes 7. Teve algum dos professores que o seu filho tem actualmente? R: Já não tenho recordações dos meus professores dessa altura.

Paulo Jorge Correia Lopes 8. Considera o ensino em geral melhor ou pior do que no seu tempo? R: Considero um ensino mais educado.

Paulo Jorge Correia Lopes 9. Quando frequentava esta escola, as disciplinas eram as mesmas que existem agora? R: Não, no meu tempo havia menos disciplinas.

Paulo Jorge Correia Lopes 10. Os tempos lectivos de cada aula são de 45 ou 90 minutos e os de recreio são de 10 ou 20 minutos. Quando estudou nesta escola os tempos de aula e de recreio eram iguais? R: Não eram iguais, no meu tempo eram só 50 minutos de aula e os intervalos eram de 15 minutos, ou de 10/5 minutos...

Cláudia Alves 1. Com que idade entrou para a Escola EB2/3 Dr. Vieira de Carvalho? Há quantos anos isso aconteceu? R: Entrei para a escola (...) com 9 anos. Isto aconteceu há 16 anos e na altura chamava-se Escola C+S de Moreira da Maia.

Cláudia Alves 2. Frequentou sempre esta escola, até completar o 9º ano? R: Sim...

Cláudia Alves 3. Durante esses anos houve algum professor que a marcou especialmente? R: Sim, foram 3 professoras: a minha professora do 7º ano de matemática, prof. Joaquina Pereira; a minha prof. do 8º ano de matemática (não me lembro do nome, na altura estava como estagiária); e a minha prof. de Português/Francês dos 8º e 9º anos, prof. Sandra.

Cláudia Alves 4. Dos amigos dessa altura, ainda mantém contacto com algum? R: Infelizmente não, embora durante 2 ou 3 anos após termos saído da EB2/3 Dr. Vieira de Carvalho, tenhamos mantido contacto através de cartas e telefonemas, bem como encontrando-nos no comboio nas viagens para a nova escola.

Cláudia Alves 5. A partir do 10º ano, que escola passou a frequentar? R: Passei a frequentar a Escola Secundária Infante D. Henrique, no Porto.

Cláudia Alves 6. Nessa altura, sentiu muita dificuldade em adaptar-se à nova escola? R: Sim, porque era um meio muito diferente e maior do que aquele que conhecia: as pessoas eram de várias zonas dos arredores do Porto e havia muitos alunos muito mais velhos do que eu. Além disso, estava um pouco mais longe de casa, o que me fez sentir que havia saído da minha zona de conforto.

Cláudia Alves 7. Qual foi o curso que tirou? R: Tirei Licenciatura em Ciências e Tecnologias da Documentação e Informação (CTDI).

Cláudia Alves 8. O curso que tirou foi a sua primeira escolha? R: Não, a minha primeira opção foi Ensino Básico, 1º ciclo.

Cláudia Alves 9. O curso que tirou correspondeu às expectativas que tinha? R: O curso respondeu às minhas expectativas, o mercado de trabalho é que não, visto que o meu curso é muito abrangente, virado para a gestão e para as novas tecnologias, sendo que uma pessoa com a minha formação seria uma mais valia para qualquer empresa/instituição (pública ou privada), mas em Portugal ainda não existe este tipo de mentalidade por parte dos gestores/directores.

Catarina Martins de Almeida Camilo 1. Sabemos que mudaste de escola há pouco tempo. Quais foram as impressões que tiveste da tua nova escola? R: No início do ano achei a escola o máximo, até porque é bastante grande, o problema era que me perdia bastantes vezes. Não sabia onde eram as salas, muito menos as casas de banho. Mas agora já me oriento bastante bem, ou seja, as minhas impressões são positivas.

Catarina Martins de Almeida Camilo 2. Estranhaste muito com os novos professores e as novas disciplinas? R: Não, a maior parte dos professores são simpáticos, as disciplinas foi mais complicado, temos que estudar bastante mas não estranhei muito...

Catarina Martins de Almeida Camilo 3. Achas que os serviços da escola, como o bufete e a biblioteca, estão em boas condições de utilização? R: Sim. O bufete tem o essencial e não vende bolos com creme nem nada do género. A biblioteca é o local onde nos intervalos costumo estar. Tem bastantes livros e é um local calmo para nos aventurarmos numa boa leitura.

Catarina Martins de Almeida Camilo 4. Notaste diferenças no modo de ensino da tua escola e o modo de ensino desta escola? R: Não muito. Acho que não há muitas diferenças no modo de ensino desta escola e no da do Lidador (escola que a aluna frequentou), claro que existem sempre algumas ( ).

Catarina Martins de Almeida Camilo 5. Qual é o aspecto mais negativo que encontras nesta escola? E o mais positivo? R: Penso que o aspecto mais negativo são as casas de banho do Polivalente à beira do Bufete. Estão sempre muito sujas. O mais positivo como já falei antes é a biblioteca. Gosto bastante de ler por isso passo lá a maior parte do tempo dos intervalos.

Catarina Martins de Almeida Camilo 6. Se pudesses mudar algo na escola o que mudarias? R: Não mudaria nada, mas acrescentaria, acho que a escola devia ter uma Associação de Estudantes, para resolver alguns problemas que os professores não conseguem resolver.

Evangelina Domingues da Silva Aroso 1. Há quantos anos trabalha nesta escola? R: Lecciono nesta escola, desde que ela abriu, isto é, há vinte e cinco anos.

Evangelina Domingues da Silva Aroso 2. Antes de dar aulas nesta escola, já tinha dado aulas noutras? R: Antes de vir para esta escola, dei aulas nas escolas Pêro Vaz de Caminha, Augusto Gil e Leonardo Coimbra, ( ) situadas na cidade do Porto. Depois, estive um ano em Leça da Palmeira e, no ano seguinte, ( ) em Vila Nova de Famalicão, como professora efectiva. Nos dois anos seguintes, leccionei na escola Preparatória da Maia e, finalmente vim para esta escola, que começou por ser uma secção da escola da Maia. Antes de vir para esta escola, dei aulas, portanto, em seis outras escolas, distribuídas por quatro localidades: Porto, Leça da Palmeira, Vila Nova de Famalicão e Maia.

Evangelina Domingues da Silva Aroso 3. Ainda se lembra do primeiro dia em que veio para esta escola? 4. O que a marcou mais nesse dia? R: Não me lembro do primeiro dia de aulas nesta escola, mas dos primeiros tempos. Era uma escola muito pequena, com poucos alunos, poucos professores e muito pouco pessoal administrativo e auxiliar. A escola era constituída por pavilhões pré-fabricados, o que fazia com que as condições de trabalho fossem bastante deficientes. Essas limitações eram, todavia, ultrapassadas pelas relações de camaradagem existente entre todos os elementos da escola que, para se sentirem melhor, tinham que ( ) cultivar relações de amizade e companheirismo.

Evangelina Domingues da Silva Aroso 5. Actualmente dá só aulas de Língua Portuguesa, mas sabemos que já deu aulas de Francês. Qual das disciplinas gostava mais de ensinar? R: Sou licenciada em Filologia Românica (curso que já não existe), logo sou professora de Língua Portuguesa e Francês. Sempre gostei de leccionar estas duas disciplinas. Não sei dizer qual delas preferia ensinar. Acho que gostava das duas O meu prazer é, e sempre foi, ensinar! Mas, é claro que tenho pena de não continuar a leccionar a disciplina de Francês. É sempre muito gratificante ensinar uma língua nova, pois vêm-se muito mais depressa os resultados do nosso trabalho. Além disso, considero o Francês uma das línguas mais bonitas do Mundo, juntamente com o Italiano.

Evangelina Domingues da Silva Aroso 6. Durante estes 25 anos já deu aulas a muitas turmas. Nota muita diferença entre os alunos actuais e os que ensinou há 25 anos atrás? R: Apesar de sempre terem existido alunos difíceis em termos comportamentais, a verdade é que, actualmente, a indisciplina nas escolas públicas é um problema grande, que aumenta de ano para ano e tem vindo a generalizar-se. Considero que é mais difícil dar aulas, pois a sociedade actual está muito virada para o imediato e o fácil e, na escola, na minha opinião, deve exigir-se trabalho, dedicação e empenho. Conseguir que os alunos compreendam e aceitem estas exigências é uma tarefa árdua. Além disso, a figura do professor, que já foi considerada uma das mais prestigiadas, tem vindo a perder autoridade ( ). E sem autoridade, tornase muito complicado e desgastante o exercício desta profissão, que continuo, no entanto a amar e que abracei, por vocação. ( ) considero que, hoje, é muito mais difícil ensinar do que há 33 anos atrás!

Evangelina Domingues da Silva Aroso 7. Acha o ensino actual muito diferente do de há 25 anos? 8. As novas tecnologias vieram melhorar o ensino? R: O ensino tem sofrido bastantes alterações, ao longo dos anos. Hoje, procura-se que os alunos intervenham mais, as aulas são mais vivas e participadas, se bem que nem sempre produzem os efeitos desejados, fruto do que já referi na resposta à pergunta anterior. Generalizou-se o recurso ás novas tecnologias que são, sem dúvida, uma mais valia para o processo de ensino/aprendizagem. No entanto, quero sublinhar que, sem bons e dedicados professores, o recurso às novas tecnologias de nada servirá.

Evangelina Domingues da Silva Aroso 9. Ao longo dos anos, as condições físicas da escola foram melhorando ou, pelo contrário, degradaram-se? R: As condições físicas de escola melhoraram substancialmente. Apesar de existirem ainda muitas carências, quer para os alunos, quer para os professores, não há qualquer dúvida de que hoje, a escola tem cada vez mais condições. Para quem já deu aulas em pavilhões préfabricados ou em casas antigas adaptadas a escolas, a diferença é enorme!

Evangelina Domingues da Silva Aroso 10. Provavelmente, durante a sua carreira, teve alunos que a marcaram. Sabe o percurso profissional de algum desses alunos? R: Durante todos estes anos, tive vários alunos que me marcaram. Sei que muitos deles têm carreiras brilhantes em várias áreas, mas o que mais de emociona é encontrar antigos alunos que são hoje adultos respeitados e respeitáveis, bem-formados e equilibrados, e sentir, que, de certa forma, sou também responsável por isso. Já nesta escola, tive uma aluna de Francês que, anos mais tarde foi recolocada precisamente como professora dessa disciplina. Fiquei extremamente sensibilizada quando me disse que eu era a responsável pela escolha que tinha feito: ser professora de Francês.

Evangelina Domingues da Silva Aroso 11. Considera os seus alunos uma segunda família? R: Sempre considerei todos os meus alunos como uma segunda família. Aliás faço questão de lhes dizer que só tenho uma filha biológica, mas muitos filhos adoptivos que são eles. Nesta profissão, não chega ser muito competente do ponto de vista científico. Se não houver muito afecto, muito carinho e muita cumplicidade, a mensagem não passa! Nos dias que correm e numa sociedade em que os valores estão, por vezes, tão esquecidos, o professor é, não poucas vezes o único farol, a única âncora a que as crianças e os jovens se agarram nos momentos mais difíceis e complicados, se sentirem esse afecto e essa cumplicidade. A responsabilidade de um professor é enorme!

José Octávio Soares Mesquita 1. Em que ano começou a trabalhar nesta escola? R: Começei a trabalhar nesta escola no ano lectivo de 1988/1989.

José Octávio Soares Mesquita 2. Antes de ser Presidente do Conselho Executivo deu aulas de que disciplina? R: Dei aulas de Trabalhos Manuais.

José Octávio Soares Mesquita 3. Em que ano foi eleito Presidente do Conselho Executivo? R: Foi eleito Presidente do Conselho Executivo em 1996.

José Octávio Soares Mesquita 4. Ocupa um cargo muito exigente e de muita responsabilidade. As expectativas que tinha antes de iniciar as suas funções correspondem à realidade? R: Sim, as minhas expectativas são tornar este centro educativo o melhor.

José Octávio Soares Mesquita 5. Qual foi a decisão mais difícil a tomar no Conselho Executivo? R: A decisão mais difícil foi suspender alunos com comportamentos menos correctos.

José Octávio Soares Mesquita 6. A escola nem sempre se localizou neste espaço. Onde se localizava a escola nos primeiros anos de abertura? R: Localizava-se no local onde está instalado o polivalente desportivo.

José Octávio Soares Mesquita 7. Porquê a mudança de espaço? R: Mudámos de espaço porque esta escola é maior.

José Octávio Soares Mesquita 8. Sente diferenças entre os alunos de hoje e os alunos do início da sua actividade profissional? R: Sinto muitas diferenças.

José Octávio Soares Mesquita 9. Nunca existiram projectos para que esta escola tivesse capacidade para formar os alunos até ao 12º ano? R: Existiram e mantêm-se.

José Octávio Soares Mesquita 10. No futuro, que expectativas tem para esta escola? R: Que seja um excelente centro educativo, que vá de encontro às expectativas, quer das pessoas, quer da comunidade.

Elaboramos este sumário sobre a escola nos seus primeiros anos de vida: A escola abriu em 1983, com apenas 12 turmas do 5º ano e do 6º ano e cerca de 12 professores e era constituída por pavilhões pré-fabricados; A escola nem sempre se localizou aqui, já foi uma secção da escola da Maia e em 1984 considerada escola independente; No 3º ano de existência da escola começaram a ser construídas salas para o 7º ano e em 1986 a escola foi mudada para este espaço; Nessa altura haviam aulas ao Sábado, 3 no total; A única disciplina que não existia era Educação Física, porque ainda não existia ginásio.

O objectivo deste trabalho foi mostrar algumas opiniões sobre esta escola. Iniciamos as entrevistas com dois ex-alunos e com uma aluna que frequenta a escola actualmente. Ficou patente as mudanças relatadas por ambos desde que ela abriu. Por último veiculamos as expectativas do Presidente do Conselho Executivo da nossa Escola.

Computador: ClipArt Internet: http://www.brasilescola.com/upload/e/escola8.gif http://www.brassar.se/suecia/images/stories/escola.gif http://br.bestgraph.com/gc-ecole.html As pessoas que gentilmente nos responderam às entrevistas: - Catarina Martins de Almeida Camilo; - Cláudia Alves; - Evangelina Domingues da Silva Aroso; - José Octávio Soares Mesquita; - Maria da Luz Aveiro Simões Braga; - Paulo Jorge Correia Lopes; - Virgílio do Vale.