Ciclo Menstrual. Uma das queixas mais comuns, na clínica ginecológica, são as irregularidades do ciclo menstrual. 400 a 500 óvulos durante a sua vida.



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Ciclo Menstrual Uma das queixas mais comuns, na clínica ginecológica, são as irregularidades do ciclo menstrual. 400 a 500 óvulos durante a sua vida.

Ciclo Menstrual Conceitos iniciais Duração: 21 a 35 dias. Duração do fluxo: 2 a 6 dias Perda sanguínea: 20 a 60 ml. Ciclo ovariano Ciclo uterino Fase folicular Endométrio proliferativo Fase ovulatória Endométrio secretor Fase lútea Endométrio menstrual O 1º dia da menstruação é o 1º dia do ciclo.

Ciclo Ovariano Conceitos iniciais Fase folicular: quando o folículo dominante é selecionado e se desenvolve, sob a ação do FSH, até se tornar um folículo maduro. Dura de 10 a 14 dias. Período ovulatório: corresponde à retomada do processo de maturação do oócito e à ruptura folicular, com a ovulação. Fase lútea: Quando o folículo ovulatório se converte em corpo lúteo, encarregado de produzir progesterona. Tem duração fixa de 14 dias.

Eixo Hipotálamo Hipófise Ovário

Eixo Hipotálamo Hipófise Ovário Hipotálamo: estrutura neuronal situada na base do cérebro, abaixo do tálamo. Acima do quiasma óptico, corresponde as paredes laterais da parte inferior do terceiro ventrículo. Tem conexões do sistema límbico, tálamo e ponte. Pesa 10 g. Hipófise: Situada na sela túrcica osso esfenóide Pesa 500 mg. Dividida em adenohipófise e neurohipófise.

Ovários Gônadas femininas, responsáveis pela produção de esteróides sexuais e desenvolvimento de folículos imaturos. Produzem, estrogênio, progesterona e androgênios.

Endométrio Camada ou decídua funcional: é a porção cíclica. 2/3 da espessura. Divida em camada esponjosa e compacta. Camada ou decídua basal: 1/3 inferior. Sofre pouca variação e é responsável pela regeneração após a menstruação.

Neuro-hormônios hipotalâmicos GnRH (Hormônio Liberador de Gonadotrofinas CRF (Fator liberador de corticotrofina) GHRH (Hormônio liberador do hormônio de crescimento) TRH (Hormônio liberador de tireotrofina) PIF (Fator inibidor da prolactina) = Dopamina FSH e LH ACTH GH TSH Prolactina (PRL)

Eixo Hipotálamo Hipófise Ovário GnRH (Gonadotrofin Releasing Hormone) é secretado por neurônios hipotalâmicos, no núcleo arqueado ou infundibular. É captado pelo sistema porta-hipofisário e transportado até a hipófise. Estimula a produção e liberação de FSH (Hormônio folículo-estimulante) LH (Hormônio luteinizante) Têm uma meia-vida de 2 a 4 minutos. Decapeptídeo.

Eixo Hipotálamo Hipófise Ovário GnRH é liberado de maneira pulsátil. A frequência e a amplitude dos pulsos variam de acordo com a fase do ciclo. O padrão de frequencia dos pulsos de GnRH direciona qual gonadotrofina será preferencialmente sintetizada: FSH ou LH.

Liberação pulsátil do GnRH Fase folicular: alta frequencia e de pequena amplitude Fase lútea: pulsos de baixa frequência.

Eixo hipotálamo - hipófise Os pulsos de GnRH são modulados pelo sistema supra-hipotalâmico: Dopamina: neurotransmissor sintetizado no núcleo arqueado e para-ventricular do hipotálamo. Efeito inibitório na secreção de prolactina. Prolactina: Efeito inibidor. Norepinefrina: efeito estimulador. Serotonina: Efeito inibidor. Opiáceos endógenos (beta endorfinas): inibem diretamente os neurônios de GnRH. Aumentam a prolactina ao inibirem a produção de dopamina.

Eixo hipotálamo - hipófise Catecolestrogênios: produto da conversão de estrogênios em catecolaminas. Efeito estimulador na secreção de FSH. Prostaglandinas: efeito estimulador no GnRH. Estímulos excitatórios: epinefrina, aminoácidos como glutamato e aspartato, neuropeptídeo Y, histamina, óxido nítrico, neurotensina. Controle periférico: estrógeno, progesterona, inibina e ativina (peptídios produzidos no ovário).

Eixo hipotálamo - hipófise As Gonadotrofinas (FSH e LH) são sintetizadas de forma pulsátil e responsáveis pela foliculogênese, ovulação e regulação dos hormônios sexuais. FSH e LH são glicoproteínas formadas por 2 cadeias, chamadas alfa e beta. A cadeia alfa é comum a vários hormônios, incluindo LH, FSH, HCG e TSH. Diferem em sua subunidade beta. FSH: meia-vida de 3 a 4 horas. LH: meia-vida de 20 minutos.

Efeitos gonodotróficos do hormônio de crescimento (GH), através da síntese de IGFs (Insulin-like Growth Factors), que são peptídeos com similaridade funcional e estrutural à insulina. IGFs estimulam a síntese de DNA, esteroidogênese, aromatização, síntese do receptor de LH e secreção de inibina.

Ciclo Ovariano 20ª semana de gestação 7 milhões de folículos primordiais (prófase da primeira divisão meiótica diplóteno). Ao nascimento: 2 milhões de folículos primordiais. Menarca: 300.000 a 400.000 nos 2 ovários. Na vida reprodutiva: 400 a 500 oócitos serão ovulados (em cada ciclo, cerca de 1000 folículos tornarse-ão atrésicos).

Ciclo Ovariano Desenvolvimento folicular: folículo primordial (0,1mm) folículo pré-antral (0,2 mm) antral pré-ovulatório (20 mm) (85 dias). O crescimento e desenvolvimento dos folículos primordiais até o folículo antral inicial (2mm) independem do estímulo de gonadotrofinas. Este desenvolvimento é contínuo e permanente até a menopausa, inclusive na infância prépuberal, gestação e uso de anticoncepcional oral. O estímulo FSH é o pré-requisito para o desenvolvimento dos folículos antrais iniciais até os folículos pré-ovulatórios (últimos 15 dias).

Ciclo Ovariano Fase folicular inicial: D1 a D4 Recrutamento Retrocontrole negativo sobre FSH é liberado (diminuição da progesterona, estradiol e inibina A do ciclo anterior) - 15 ou mais folículos são recrutados O desenvolvimento folicular depende da capacidade de transformar um ambiente androgênico em estrogênico. Um aumento de androgênios pode superar a sua capacidade de aromatização da granulosa, levando a uma atresia folicular. FSH: multiplicação das células da granulosa diferenciação das células estromais em teca interna e externa, com aumento de receptores de LH.

Ciclo Ovariano Células da teca, sob estímulo do LH sintetizam androstenediona e testosterona. Células da granulosa convertem os androgênios em estradiol e estrona mediante a atividade da aromatase, dependente de FSH. FSH: aumenta a produção estrogênica promove o crescimento da granulosa estimula a atividade da aromatase aumenta a quantidade de receptores de FSH (juntamente com estrogênios)

Ciclo Ovariano Fase folicular média D5 a D7 Seleção Estrogênio retrocontrole positivo Aumento do LH retrocontrole negativo diminuição do FSH. LH estimula a produção androgênica pela teca e este androgênios são aromatizados em estrogênios.

Ciclo Ovariano Ocorre acúmulo de líquido intercelular na granulosa, com a formação do antro. Este líquido fornece um ambiente em que o oócito e células da granulosa podem interagir com os hormônios, principalmente FSH e estrogênios. Aumenta a síntese de inibina B pelas células da granulosa, estimulada pelo FSH.

Ciclo Ovariano Estradiol e Inibina B retrocontrole negativo sobre FSH seleção do folículo dominante. Folículo dominante: melhor esteroidogênese (melhor atividade da aromatase). maior número de receptores de FSH aumento da efetividade do FSH ( > cc estradiol). Mesmo em concentrações menores de FSH do que no início do ciclo, consegue manter sua aromatização

Ciclo Ovariano Fase Folicular tardia D8 a D14 Dominância A produção de estrogênio atinge um nível limítrofe para permitir o pico de LH (24 a 36 hs antes da ovulação). FSH estimula a expressão de receptores de LH também pelas células da granulosa, para permitir a luteinização. Os outros folículos recrutados entram em progressiva atresia Elevação de androgênios nesta fase é responsável pela atresia da granulosa e para elevação da libido.

Ciclo Uterino Endométrio proliferativo: Intensa síntese de DNA Atividade mitótica elevada Passa de 2mm para 10 mm. Número máximo de células ocorrem do 8º ao 10º dia.

Ciclo Ovariano Fase ovulatória: Pico de LH: 10 a 12 hs antes da ovulação. Luteinização das células da granulosa, com produção de progesterona, já detectada 24 a 48 hs antes da ovulação (importante para desencadear o pico de LH e de FSH, 24 a 36 horas antes da ovulação.

Ciclo Ovariano Com o pico de LH, os níveis de progesterona aumentam e passam a fazer retrocontrole negativo na secreção de LH. Progesterona: estimula a síntese de prostaglandinas (E e F), que, juntamente com FSH e LH, liberam enzimas proteolíticas no fluido folicular (plasminogênio, plasmina e colagenase), resultando na digestão da parede do folículo, tornando-a frágil. Prostaglandinas estimulam a contração da musculatura lisa do tecido ovariano, que facilita a expulsão do óvulo.

Ciclo Ovariano Fase Lútea - 14 dias. Formação do corpo lúteo ou amarelo (acúmulo de luteína nas células da granulosa). Caracterizado pelo aumento dos níveis de progesterona de forma aguda, com pico em torno do 8º dia após ovulação (22º dia do ciclo). Caso não ocorra a fecundação, o corpo lúteo entra em remissão ( 9 a11 dias após a ovulação), com diminuição dos níveis de progesterona, estrogênio e inibina A. Em caso de fecundação, o HCG mantém o corpo lúteo.

Ciclo uterino Endométrio Secretor: Atuação da progesterona Redução das mitoses e síntese de DNA Após 7º dia da ovulação, edema progressivo e glândulas tornam-se tortuosas com colabamento dos vasos espiralados

Ciclo Uterino Endométrio menstrual: Atresia do corpo lúteo redução da produção de estrogênio e progesterona Espasmos vasculares que levam à isquemia e à perda de tecido Produção de prostaglandinas, que intensifica espasmos e leva a contrações miometriais.

Controle Ovariano da Secreção de Gonadotrofinas EstradioL: retrocontrole negativo sobre FSH promove o pico de LH Progesterona: facilitador do pico de LH e do pico de FSH Feedback negativo para LH. Peptídeos ovarianos.

Controle Ovariano da Secreção de Gonadotrofinas Peptídeos ovarianos: Inibina A: produzida pelo corpo lúteo. Estimula a secreção de GnRH. Junto com estradiol, controla a secreção de FSH na transição lúteo folicular. Inibina B: secretada pelas células da granulosa sob estímulo do FSH, com retrocontrole negativo sobre o mesmo. FSH. Folistatina: Produzida pela granulosa, ação negativa sobre Ativina: produzida tanto na hipófise como na granulosa, ação positiva na produção de FSH. Fatores de Crescimento: entre eles IGFs, estimulam a síntese de DNA, esteroidogênese, aromatização, síntese do receptor de LH e secreção de inibina.

Efeitos no Muco Cervical Produzido pelo epitélio glandular da endocérvice. Sob efeito do estrogênio: Filância: fluido, capacidade de filância (elástico), semelhante à clara de ovo. Cristalização: inicia em torno do 8º dia. Ocorre aumento de mucina e de cloreto de sódio pela ação do estrogênio, com cristalização típica em folha de samambaia. Sob efeito da progesterona: espesso, turvo e perda a distensibilidade.

Vagina Na 1ª metade do ciclo: predomínio de células eosinófilas e leucócitos praticamente ausentes. Na segunda metade: presença de células basófilas, com grande predomínio de leucócitos.

Mamas Fase proliferativa: estrogênio promove o desenvolvimento do tecido epitelial, com grande número de mitoses. Fase secretora: progesterona promove dilatação dos ductos mamários e diferenciação das células epiteliais em secretoras. Fase pré-menstrual: aumento do volume mamário, devido ao aumento da circulação, edema e proliferação ducto-acinar. Após a menstruação: diminuição do número de célula e da sua atividade secretora e diminuição do edema.