É excluído do conceito de industrialização o acondicionamento



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Transcrição:

Boletim Manual de Procedimentos Federal IPI - Cestas de Natal - Reacondicionamento de produtos 1. INTRODUÇÃO Na época das festas de final de ano, ocorre com freqüência o reacondicionamento de produtos natalinos em embalagem confeccionada sob a forma de cesta, para comercialização. Neste texto abordamos a exclusão desse reacondicionamento do conceito de industrialização e, conseqüentemente, a não-incidência do IPI nas saídas desses produtos. 2. EMBALAGEM PARA TRANSPORTE A legislação do IPI considera industrialização, entre outras hipóteses, qualquer operação que modifique a natureza, o funcionamento, o acabamento, a apresentação ou a finalidade do produto ou o aperfeiçoe para consumo, tal como a que importe em alterar a apresentação do produto pela colocação de embalagem, ainda que em substituição da original, salvo quando a embalagem colocada se destine apenas ao transporte da mercadoria (acondicionamento ou reacondicionamento). Quando a incidência do IPI estiver condicionada à forma de embalagem do produto, será entendido como acondicionamento para transporte o que se destinar principalmente a esse fim. Será entendida como embalagem para apresentação aquela que não estiver compreendida no conceito de embalagem para transporte (exceto nos É excluído do conceito de industrialização o acondicionamento dos produtos classificados nos Capítulos 16 a 22 da TIPI, adquiridos de terceiros, em embalagens confeccionadas sob a forma de cesta de Natal e semelhantes casos em que a natureza do acondicionamento e as características do rótulo atendam, apenas, às exigências técnicas ou outras constantes de leis e atos administrativos). Para ser caracterizado como embalagem para transporte, o acondicionamento deverá atender, cumulativamente, às seguintes condições: a) ser feito em caixas, caixotes, engradados, barricas, latas, tambores, sacos, embrulhos e semelhantes, sem acabamento e rotulagem de função promocional, e não ter por finalidade valorizar o produto em razão da qualidade do material nele empregado, da perfeição do seu acabamento ou da sua utilidade adicional; e b) ter capacidade acima de 20 quilos ou superior àquela em que o produto é comumente vendido, no varejo, aos consumidores. O acondicionamento do produto, ou a sua forma de apresentação, será irrelevante quando a incidência do imposto estiver condicionada ao peso de sua unidade. (Regulamento do IPI, aprovado pelo Decreto n o 4.544/2002, art. 4 o, IV, e art. 6 o ) 3. CESTAS DE NATAL - REACONDICIONAMENTO - EXCLUSÃO DO CONCEITO DE INDUSTRIALIZAÇÃO É excluído do conceito de industrialização o acondicionamento dos produtos classificados nos Capítulos 16 a 22 da TIPI, adquiridos de terceiros, em embalagens confeccionadas sob a forma de cesta de Natal e semelhantes. Os produtos classificados nos Capítulos 16 a 22 da TIPI são os seguintes: Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Out/2008 - Fascículo 41 AM 1

Manual de Procedimentos TIPI Capítulo Produtos 16 Preparações de carnes, de peixes ou de crustáceos, de moluscos ou de outros invertebrados aquáticos 17 Açúcares e produtos de confeitaria 18 Cacau e suas preparações 19 Preparações à base de cereais, farinhas, amidos, féculas ou de leite; produtos de pastelaria 20 Preparações de produtos hortícolas, de frutas ou de outras partes de plantas 21 Preparações alimentícias diversas 22 Bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres Dessa forma, o acondicionamento dos produtos relacionados anteriormente, em embalagens confeccionadas sob a forma de cesta de Natal e assemelhados, por não ser operação caracterizada como industrialização, não sofrerá a incidência do IPI quando da sua saída do estabelecimento que realizar o acondicionamento. (RIPI/2002, art. 5 o, X, e Tabela de Incidência do IPI, aprovada pelo Decreto n o 6.006/2006) 3.1 Produto fora do campo de incidência do IPI Nos termos do Parecer Normativo CST n o 90/1975, a exclusão de uma operação do conceito de industrialização importa em considerar o produto dela obtido fora do campo de incidência do imposto. Transcrevemos, a seguir, o Parecer Normativo CST n o 479/1970, que traz diversos esclarecimentos sobre o reacondicionamento de produtos em embalagens confeccionadas sob a forma de cesta de Natal: Parecer Normativo CST n o 479/70 01 - IPI 01.01 - INDUSTRIALIZAÇÃO 01.01.04 - ACONDICIONAMENTO Formação de Cesta de Natal não configura reacondicionamento por força do art. 9 o do Decreto-lei n o 400/68. Mercadoria estrangeira importada diretamente e adquirida no mercado interno. Documentário Fiscal. Firmas que se dedicam ao reacondicionamento de produtos alimentares e de bebidas para formação de chamadas Cestas de Natal. Firma que reacondiciona em caixas sortidas frascos de sucos de frutas naturais e de geléia, com pagamento parcelado e entrega futura. Num e noutro caso não há substituição das embalagens originais, mas tão-somente a colocação de numerosos produtos numa embalagem maior, para facilidade de transporte. Importadores e atacadistas de mercadoria estrangeira. Preliminarmente, com relação às chamadas Cestas de Natal, o Decreto-lei n o 400, de 30.12.1968, art. 9 o, declara que não se conceitua como reacondicionamento a simples revenda de produtos tributados dos Capítulos 16 a 22, adquiridos de terceiros, quando acondicionados em embalagens confeccionadas com os produtos do capítulo 46, tudo da Lei n o 4.502, de 30.11.1964; os capítulos 16 a 22 compreendem os Produtos das Indústrias Alimentícias e as Bebidas, Líquidos Alcoólicos e Vinagre ; o Capítulo 46 diz respeito às Manufaturas de Espartaria e de Cestaria. A Nota 46-1, da Tabela manda considerar como matérias para entrançar as palhas, as varas de vime ou de salgueiro, o junco, as canas, as fitas de madeira, as tiras e cascas vegetais, as fibras têxteis naturais não fiadas, os monofilamentos e as tiras ou formas semelhantes de matérias plásticas artificiais e as tiras de papel. Em conseqüência, temos que sempre que os materiais com que as cestas são confeccionadas forem precisamente aqueles do capítulo 46 e os produtos acondicionados aqueles classificados nos capítulos 16 a 22 da Tabela, tal operação não é considerada reacondicionamento para os efeitos da legislação do IPI, posto que o art. 9 o do Decreto-lei n o 400/68 determina expressamente essa exclusão; da mesma forma, as firmas que reacondicionam conjuntos de frascos de sucos de frutas naturais e de geléias não serão alcançadas pela tributação, contanto que a embalagem dos conjuntos se enquadre nas especificações do art. 9 o citado, caso contrário, estará plenamente caracterizado o reacondicionamento a que alude o inciso IV do 2 o do art. 1 o do Regulamento; aliás, nesse sentido, já se manifestou esta Coordenação, através de vários Pareceres Normativos. Se a firma for importadora de mercadoria estrangeira ou filial de importadora operando no atacado, estará equiparada a industrial, por força do art. 3 o, 1 o, inciso I, competindo-lhe escriturar os livros 13 ou 13-A, 14 ou 14-A, 17, 30 (se for o caso) e 31 e possuir notas fiscais de subsérie especial, nas quais será destacado o IPI, devendo ditas notas conter os dizeres a que se refere o inciso II do art. 89, tratando-se de comerciante atacadista de produto estrangeiro adquirido no mercado interno, as prescrições quanto às notas fiscais são as já citadas, não havendo, porém, destaque do IPI e a escrituração fiscal cingir-se-á aos livros modelos 18 e 31 do RIPI. Contudo, relativamente aos livros 17 e 18 citados neste parecer, deve-se ter presente que a Portaria n o GB-173, de 21.05.1969 dispensa a sua escrituração nos casos de produtos (exceto relógios) cuja alíquota ad valorem da Tarifa Aduaneira seja, por ocasião do respectivo desembaraço, igual ou inferior a 55%. Tratando-se de produtos tributados em várias posições farse-á a escrituração fiscal por posição, inciso e subinciso, na conformidade do art. 120. (Pareceres Normativos CST n o s 479/1970 e 90/1975) 3.2 Não-incidência do IPI Conforme visto anteriormente, não se conceitua como reacondicionamento a simples revenda de produtos tributados dos Capítulos 16 a 22 da TIPI, adquiridos de terceiros, quando acondicionados em embalagens confeccionadas sob a forma de cestas de Natal ou semelhantes. Assim, por não ser operação caracterizada como industrialização, não haverá incidência do IPI, tendo em vista que, no caso, não há substituição das embalagens originais, mas apenas a colocação de vários produtos em uma só embalagem. (RIPI/2002, art. 34, a contrario sensu) 2 AM Manual de Procedimentos - Out/2008 - Fascículo 41 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos 4. HIPÓTESES DE INCIDÊNCIA DO IPI No caso de reacondicionamento em cestas de Natal ou assemelhados realizado pelo próprio industrializador ou importador dos produtos do exterior (equiparado a industrial), haverá a incidência do IPI nas saídas dos produtos por ele industrializados ou importados, uma vez que a legislação do IPI considera fato gerador do imposto a saída de produtos desses estabelecimentos. A incidência do IPI, nesse caso, não ocorre em razão do reacondicionamento dos produtos realizado pelo estabelecimento industrial ou importador, mas sim pela saída de produto por ele industrializado ou importado (parte final do Parecer Normativo CST n o 479/1970, reproduzida no subitem 3.1). O mesmo ocorrerá em relação aos produtos importados por outro estabelecimento da mesma firma, exceto nas hipóteses em que o estabelecimento reacondicionador seja exclusivamente varejista e não tenha recebido os produtos diretamente da repartição que os liberou. (RIPI/2002, arts. 9 o, I, II e III, e 34, I e II) Estadual ICMS - Aquisição e distribuição de brindes 1. INTRODUÇÃO É prática comum entre as empresas, principalmente na época das festas de final de ano, a aquisição de brindes para distribuição a fornecedores, funcionários, clientes etc. A legislação estadual prevê procedimentos fiscais específicos em relação a essa operação, conforme trataremos neste texto. 2. CONCEITO Considera-se brinde, para efeitos fiscais, a mercadoria que não se constitua objeto da atividade normal do contribuinte e tenha sido adquirida para distribuição gratuita a consumidor final. (RICMS-AM/1999, art. 321, 1 o ) 3. DISTRIBUIÇÃO DIRETA A CONSUMIDOR OU USUÁRIO FINAL O estabelecimento que adquirir mercadorias para distribuição em forma de brindes a consumidor ou usuário final deverá: a) escriturar a nota fiscal emitida pelo fornecedor no livro Registro de Entradas, utilizando-se do crédito do ICMS correspondente, se devido; b) emitir, no período de apuração em que se efetuou a escrituração da nota fiscal de aquisição do brinde, nota fiscal, com destaque do ICMS, pela quantidade e pelo custo da mercadoria, que terá como destinatário o próprio estabelecimento adquirente. Observe-se que o custo da mercadoria é o valor do produto acrescido da parcela do IPI, quando devido. (RICMS-AM/1999, art. 321, I e II) 4. EMISSÃO DE NOTA FISCAL PARA O TRANSPORTE O transporte ou a movimentação das mercadorias para distribuição como brindes, desde que emitida a nota fiscal no período de apuração em que se efetuou a escrituração relativa à aquisição, deverá estar acobertado por nota fiscal sem o destaque do imposto. (RICMS-AM/1999, art. 321, 2 o ) Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Out/2008 - Fascículo 41 AM 3

Manual de Procedimentos 5. EXEMPLO Segue exemplo prático de emissão de nota fiscal de distribuição de brinde e de escrituração das notas fiscais de aquisição e de distribuição nos livros Registro de Entradas e Registro de Saídas. 5.1 Distribuição direta a consumidor ou usuário final Vamos supor que a empresa XS Peças e Equipamentos de Som Ltda. tenha adquirido da empresa Indústria de Vidros ABC Ltda. 200 cinzeiros com logotipo da empresa para serem distribuídos aos seus clientes e fornecedores como brindes. A referida mercadoria deu entrada no estabelecimento adquirente com a Nota Fiscal n o 545, de 05.10.2008, com os seguintes valores: a) valor da mercadoria adquirida R$ 500,00 b) IPI incidente na operação - posição da Tipi: 7013.99.00 ( a 15%) R$ 75,00 c) valor total da nota fiscal ( a + b ) R$ 575,00 d) ICMS destacado na NF de aquisição ( a 17%) R$ 85,00 e) valor do ICMS a ser destacado na nota fiscal de distribuição dos brindes ( c 17%) R$ 97,75 4 AM Manual de Procedimentos - Out/2008 - Fascículo 41 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos 5.2 Escrituração da nota fiscal de aquisição no livro Registro de Entradas PROCE- DÊNCIA CODIFICAÇÃO VALOR Unidade Número de inscrição CONTÁBIL da Federação Estadual CNPJ Contábil Fiscal 16.014.580-0 12.981.414/0001-00 AM 575 00 1.910 DATA DA DOCUMENTO FISCAL ENTRADA Série Data 2008 e Espécie 2008 Subsérie Dia Mês Número Emitente Dia Mês 05 10 NF 545 05 10 Ind. de Vidros ABC Ltda. REGISTRO DE ENTRADAS ICMS VALORES FISCAIS Operações com crédito do imposto Operações sem crédito do imposto Base Alíquota Imposto Isentas ou não tributadas Outras de cálculo creditado 575 00 17% 97 75 OBSERVAÇÕES 5.3 Emissão da nota fiscal de distribuição de brindes NOTA FISCAL Nº 385 XS Peças e Equipamentos de Som Ltda. Rua da Glória, 37 Manaus - AM CEP: 69071-520 Fone: (092) 611-0020 X SAÍDA ENTRADA 1ª VIA DESTINATÁRIO/ REMETENTE CNPJ 12.981.414/0001-00 DATA-LIMITE PARA NATUREZA DA OPERAÇÃO CFOP INSC. ESTADUAL DO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO INSCRIÇÃO ESTADUAL EMISSÃO 5.949 16.014.580-0 00.00.00 Distribuidora de brindes DESTINATÁRIO/REMETENTE NOME/RAZÃO SOCIAL CNPJ/CPF DATA DA EMISSÃO XS Peças e Equipamentos de Som Ltda. 05.10.2008 ENDEREÇO BAIRRO/DISTRITO CEP DATA DA SAÍDA/ENTRADA MUNICÍPIO FONE/FAX UF INSCRIÇÃO ESTADUAL HORA DA SAÍDA FATURA DADOS DO PRODUTO CÓDIGO PRODUTO DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS SITUAÇÃO TRIBUTÁRIA QUANTIDADE VALOR UNITÁRIO VALOR TOTAL ALÍQUOTAS ICMS 01 Cinzeiros com logotipo da empresa 000 200 2,875 575,00 17% CÁLCULO DO IMPOSTO BASE DE CÁLCULO DO ICMS VALOR DO ICMS BASE DE CÁLCULO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR DO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR TOTAL DOS PRODUTOS 575,00 97,75 575,00 VALOR DO FRETE VALOR DO SEGURO OUTRAS DESPESAS ACESSÓRIAS VALOR TOTAL DO IPI VALOR TOTAL DA NOTA 757,00 TRANSPORTADOR/VOLUMES TRANSPORTADOS NOME/RAZÃO SOCIAL FRETE POR CONTA PLACA DO VEÍCULO UF CNPJ/CPF 1 EMITENTE 2 DESTINATÁRIO ENDEREÇO MUNICÍPIO UF INSCRIÇÃO ESTADUAL QUANTIDADE ESPÉCIE MARCA NÚMERO PESO BRUTO PESO LÍQUIDO DADOS ADICIONAIS Valor da mercadoria: R$ 500,00 IPI cobrado na operação: R$ 75,00 Base de cálculo do ICMS: R$ 575,00 Mercadoria adquirida de Ind. de Vidros ABC Ltda. c/ a NF nº 545, de 05.10.2008 Emitida nos termos do art. 321 do RICMS/AM DADOS DA AIDF E DO IMPRESSOR RESERVADO AO FISCO Nº DE CONTROLE DO FORMULÁRIO 385 RECEBEMOS DE (RAZÃO SOCIAL DO EMITENTE) OS PRODUTOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL INDICADA AO LADO NOTA FISCAL DATA DO RECEBIMENTO IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RECEBEDOR Nº 000.000 Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Out/2008 - Fascículo 41 AM 5

Manual de Procedimentos 5.4 Escrituração da nota fiscal de distribuição dos brindes do livro Registro de Saídas 6. PENALIDADES Todas as operações devem estar acobertadas por documento fiscal. Assim, aquele que deixar de emitir a competente nota fiscal para acobertar o trânsito do brinde no transporte ou na movimentação, na hipótese de exigida a sua emissão, está sujeito à penalidade de 100% do valor do imposto devido. (RICMS-AM/1999, art. 382, XI) IOB Setorial ESTADUAL Setor aeronáutico - Isenção para as operações com insumos para a fabricação de aeronaves A história das indústrias brasileiras é bastante recente quando comparada à de outros países, principalmente os que viveram a Revolução Industrial no século XIX. Por isso, a maior parte das realizações industriais do nosso País se referem a instalação, manutenção, consolidação e integração do parque industrial. Só recentemente, na década de 90, o Brasil começou a adotar uma política de competitividade. A produção de petróleo, por exemplo, praticamente triplicou em 1994, impulsionada pela crise de petróleo 6 AM Manual de Procedimentos - Out/2008 - Fascículo 41 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos da década de 70. Também na década de 90 a indústria automotiva foi modernizada e cresceu significativamente. Entre 1990 e 1997, o Brasil passou a ocupar 8 o lugar na classificação mundial de produção de automóveis - antes era o 10 o colocado; hoje caminha para a 6 a colocação. A indústria aeronáutica demorou para decolar no Brasil. Somente há cerca de 20 anos é que a produção brasileira de aeronaves ganhou força, mas valeu a pena: hoje, a Embraer é a quarta maior empresa produtora de jatos regionais do mundo; a indústria aeronáutica brasileira é a sexta maior do mundo. O Tucano, avião militar, é usado em mais de 14 forças aéreas no mundo, por exemplo. Na área tributária, auxiliando o desenvolvimento da indústria aeronáutica, o Estado do Amazonas editou o Decreto n o 27.351/2007 que, incorporando o Convênio ICMS n o 65/2007, concede isenção do ICMS às operações a seguir indicadas, realizadas com insumos, matérias-primas, componentes, partes, peças, instrumentos, materiais e acessórios destinados à fabricação de aeronaves: a) desembaraço aduaneiro decorrente de importação de matérias-primas, insumos, componentes, partes e peças realizada por estabelecimento fabricante e destinada à fabricação das mercadorias relacionadas no Anexo Único do convênio; b) saída das mercadorias relacionadas no referido anexo, com destino a estabelecimento fabricante de aeronave, fabricadas em conformidade com as especificações técnicas e as normas de homologação aeronáutica; c) saída promovida pelo estabelecimento industrializador, em retorno ao fabricante de aeronaves ou à sua coligada, autor da encomenda, relativamente ao valor acrescido, quando observado o disposto no Convênio AE-15/1974; d) saída de mercadoria para depósito sob o regime de Depósito Alfandegado Certificado (DAC) e a posterior saída interna da mercadoria depositada destinada a fabricante de aeronaves. O disposto na letra c aplica-se também na hipótese de o produto resultante da industrialização destinar-se ao uso e consumo ou ao Ativo Imobilizado do fabricante de aeronaves. Ressalte-se que a isenção produzirá efeitos até 31.12.2017, e os produtos constantes do Anexo Único do Convênio ICMS n o 65/2007 são os seguintes: I. transparência de acrílicos para janelas de aeronaves 3926.90 II. unidade de controle ambiental e de ar condicionado de aeronaves 8415.81 III. acumuladores hidráulicos para aeronaves 8479.89 IV. aparelhos elétricos de alarme contra incêndio ou sobreaquecimento para uso aeronáutico 8531.10 V. aparelhos elétricos de sinalização acústica, visual ou luminosa internos de aeronaves 8531.80 VI. quadros, consoles, caixas e painéis de controle para aeronaves 8537.10 VII. cablagem elétrica para tensão não superior a 80 V, munidos de peças de conexão 8544.41 VIII. cablagem elétrica para tensão não superior a 80 V, munidos de peças de conexão com armadura metálica 8544.49 IX. trens de aterrissagem, rodas, freios e suas partes para aeronaves 8803.20 X. partes estruturais de aviões: fuselagem, porta, célula, longarina, nacele, reversor de empuxo, carenagem, conjunto párabrisa 8803.30 de aeronaves, conjunto de sistemas hidráulicos de aeronaves XI. partes controle e sustentação de aviões: asa, semi-asa, deriva, flap, bordos de ataque e fuga, aileron, profundor, estabilizador, 8803.30 leme, manches e caixa de manetes de controle de comando de aeronaves XII. partes internas de aviões: conjunto de móveis, janelas montadas, galley, lavatório, divisórias e revestimentos de interiores 8803.30 de aeronaves XIII. aparelhos e instrumentos de navegação aérea 9014.20 XIV. assentos e divãs utilizados em aeronaves 9401.10 XV. aparelhos elétricos de iluminação interna de aeronaves 9405.40 (Convênio AE- 15/74; Convênio ICMS n o 65/2007; e Decreto n o 27.351/2007) Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Out/2008 - Fascículo 41 AM 7

Manual de Procedimentos IOB Perguntas e Respostas IPI - Amostra grátis isenta - Manutenção do crédito 1) O estabelecimento industrial que realizar saídas de produtos a título de amostra grátis com isenção poderá manter na sua escrita o crédito do imposto relativo aos insumos empregados na sua industrialização? R.: A legislação permite aos estabelecimentos industriais que mantenham em sua escrita fiscal o valor do IPI escriturado nas entradas de matériasprimas, produtos intermediários e material de embalagem utilizados na industrialização de produtos saídos do estabelecimento beneficiados com a isenção do imposto. (Lei n o 9.997/1999, art. 11; Instrução Normativa SRF n o 33/1999, e Ato Declaratório Interpretativo SRF n o 5/2006) ICMS/IPI - Escrituração Fiscal Digital (EFD) 2) Todos os contribuintes do ICMS e do IPI são obrigados à Escrituração Fiscal Digital (EFD)? R.: A Escrituração Fiscal Digital (EFD) é de uso obrigatório para os contribuintes do ICMS e do IPI, a partir de 1 o.01.2009, sendo facultado a cada Unidade da Federação, em conjunto com a Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), estabelecer essa obrigação para determinados contribuintes durante o exercício de 2008. O contribuinte poderá ser dispensado da EFD, desde que essa dispensa seja autorizada pelo Fisco da Unidade da Federação em que esteja localizado e pela RFB. (Convênio ICMS n o 143/2006, Cláusulas terceira e oitava-a) IPI - Importação por encomenda 3) Qual a definição de importação por encomenda? Considera-se importação por encomenda aquela em que a pessoa jurídica importadora, com recursos próprios, adquire mercadorias no exterior para revenda a encomendante predeterminado, tendo este participado ou não das operações comerciais relativas à aquisição dos produtos no exterior. (Lei n o 11.281/2006, art. 11, 3 o, e Instrução Normativa SRF n o 634/2006, art. 1 o ) IPI - Importação por conta e ordem de terceiros 4) O que se entende por importação por conta e ordem de terceiros? R.: Entende-se por importação por conta e ordem de terceiros a realizada por pessoa jurídica que promover, em seu nome, o despacho aduaneiro de importação de mercadoria adquirida por outra, em razão de contrato previamente firmado, que poderá compreender, ainda, a prestação de outros serviços relacionados com a transação comercial, como a realização de cotação de preços e a intermediação comercial. (Instrução Normativa SRF n o 225/2002, art. 1 o, parágrafo único) IPI - Restituição do imposto 5) Quais são as hipóteses que permitem ao contribuinte a restituição do imposto? R.: O contribuinte tem direito à restituição total ou parcial do imposto, seja qual for a modalidade do seu pagamento, nos seguintes casos: a) cobrança ou pagamento espontâneo de tributo indevido ou a maior que o devido em face da legislação tributária aplicável, ou da natureza ou circunstâncias materiais do fato gerador efetivamente ocorrido; b) erro na identificação do sujeito passivo, na determinação da alíquota aplicável, no cálculo do montante do débito ou na elaboração ou conferência de qualquer documento relativo ao pagamento; c) reforma, anulação, revogação ou rescisão de decisão condenatória. (Código Tributário Nacional, aprovado pela Lei n o 5.172/1966, art. 165, e Instrução Normativa SRF n o 600/2005, art. 2 o, I a III) ICMS/AM - Nota fiscal - Limite mínimo de vias 6) Qual é o limite mínimo de vias para emissão de nota fiscal no Estado do Amazonas? R.: A nota fiscal será extraída no mínimo em 3 vias ou, quando se tratar de saída de mercadorias 8 AM Manual de Procedimentos - Out/2008 - Fascículo 41 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos ou prestação de serviço para outra Unidade da Federação ou para o exterior, no mínimo em 4 vias. (RICMS-AM/1999, art. 228) ICMS/AM - Nota fiscal - Destinação das vias nas operações internas 7) Qual é a destinação das vias da nota fiscal em operações internas no Estado do Amazonas? R.: Estando o destinatário localizado neste Estado, as vias da nota fiscal terão o seguinte destino: a) a 1 a via acompanhará a mercadoria no seu transporte para ser entregue pelo transportador ao destinatário; b) a 2 a via, fixada ao talão, ficará à disposição do Fisco estadual; c) a 3 a via servirá para controle ou fiscalização. (RICMS-AM/1999, art. 229) ICMS/AM - Nota fiscal - Destinação das vias nas operações interestaduais 8) Qual é a destinação das vias da nota fiscal em operações interestaduais no Estado do Amazonas? R.: Estando o destinatário localizado em outro Estado, as vias da nota fiscal terão o seguinte destino: a) a 1 a via acompanhará a mercadoria e será entregue pelo transportador ao destinatário; b) a 2 a via ficará presa ao talonário à disposição do Fisco; c) a 3 a via acompanhará a mercadoria e será destinada ao controle do Fisco na Unidade da Federação do destinatário; d) a 4 a via ficará presa no talão à disposição do Fisco Estadual que, a qualquer tempo, poderá solicitá-la. (RICMS-AM/1999, art. 230) Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Out/2008 - Fascículo 41 AM 9

Informativo Eletrônico IOB IOB Atualiza FEDERAL Defesa do consumidor - Tamanho mínimo de letra em contrato de adesão Por meio da Lei n o 11.785/2008, foi alterada a redação do 3 o do art. 54 da Lei n o 8.078/1990 (Código de Defesa do Consumidor), para exigir que os contratos de adesão escritos sejam redigidos em termos claros e com caracteres ostensivos e legíveis, sendo que o tamanho da fonte não poderá ser inferior ao corpo 12, de modo a facilitar a sua compreensão pelo consumidor. Clique aqui e veja a íntegra do referido ato legal no Site do Cliente IOB. a) na execução de serviços de carga, descarga e movimentação de mercadorias e na execução dos serviços de dragagem; e b) nos Centros de Treinamento Profissional, na execução de treinamento e formação de trabalhadores. O regime aplica-se também aos bens utilizados na execução de serviços de transporte de mercadorias em ferrovias, classificados nas posições 86.01, 86.02 e 86.06 da NCM, e aos trilhos e demais elementos de vias férreas, classificados na posição 73.02 da NCM. Clique aqui e veja a íntegra do referido ato legal no Site do Cliente IOB. Tributos federais - Reporto - Divulgação das máquinas, equipamentos e bens abrangidos pelo regime Por meio do Decreto n o 6.582/2008, foi divulgada a relação de máquinas, equipamentos e bens aos quais é aplicável o Regime Tributário para Incentivo à Modernização e Ampliação da Estrutura Portuária (Reporto), instituído pelo art. 13 da Lei n o 11.033/2004. O Reporto permite as vendas de máquinas, equipamentos, peças de reposição e outros bens no mercado interno ou a sua importação com a suspensão do IPI, da Contribuição para o PIS-Pasep, da Cofins e, quando for o caso, do Imposto de Importação, quando adquiridos ou importados diretamente pelos beneficiários do regime e destinados ao seu Ativo Imobilizado para utilização exclusiva em portos: ICMS - PMPF - Gasolina C, diesel, GLP, querosene de aviação, AEHC e gás natural - Valores em vigor a partir de 1 o.10.2008 Síntese Foi divulgado o preço médio ponderado a consumidor final (PMPF) de gasolina C, diesel, gás liquefeito de petróleo (GLP), querosene de aviação, álcool etílico hidratado combustível (AEHC) e gás natural, para as Unidades da Federação indicadas no referido Ato Cotepe, com aplicação a partir de 1 o.10.2008. Ato Cotepe/PMPF n o 18, de 23.09.2008 - DOU 1 de 24.09.2008 Preço médio ponderado a consumidor final (PMPF) de combustíveis. O Secretário Executivo do Conselho Nacional de Política Fazendária - CONFAZ, no uso de suas atribuições, considerando o disposto nos Convênios ICMS 138/06 e 110/07, de 15 de dezembro de 2006 e 28 de setembro de 2007, respectivamente, divulga que as unidades federadas indicadas na tabela abaixo, adotarão, a partir de 1 o de outubro de 2008, o seguinte preço médio ponderado a consumidor final (PMPF) para os combustíveis referidos nos convênios supra: Informativo - Out/2008 - N o 41 AM 1

PREÇO MÉDIO PONDERADO A CONSUMIDOR FINAL UNIDADE FEDERADA GASOLINA C DIESEL GLP QAV AEHC Gás Natural (R$/ litro) (R$/ litro) (R$/ kg) (R$/ litro) (R$/ litro) (R$/ m³) AC 2,9806 2,2640 2,9936 2,0000 2,4000 - AL 2,7810 2,0770 2,4907 1,8328 1,9610 - AM 2,4380 2,2330 2,5600-1,7960 - AP 2,6500 2,2150 2,7531-2,3410 - BA - - - - 1,8000 - CE - - - - 1,8000 - *DF 2,3610 2,1070 2,8480-1,5990 1,7900 ES 2,6143 2,0650 2,5254 1,9866 1,7534 1,6665 GO 2,7751 2,0542 2,5961 1,7995 1,5973 - MA 2,6160 2,0850 2,7746 1,9000 1,7070 - MT 2,9466 2,1269 3,0660 3,9272 1,5473 1,5900 MS 2,8314 2,1021 2,8718 3,1681 1,8760 1,5990 MG 2,6134 2,0144 2,5896 2,3000 1,6681 - PA 2,7000 2,0300 2,4401-2,1869 - PB 2,4497 2,0807 2,5910 2,0591 1,7168 - PE 2,6164 2,0836 2,5648-1,8742 - *PI 2,6057 2,1804 2,8745 2,1426 2,0131 - *RJ 2,6302 2,1032 2,6275 1,5960 1,7302 - RN - - - - 1,8550 - RO 2,6300 2,2500 2,6590-1,7900 - RR 2,7070 2,4930 2,9100 2,2000 2,1750 - SC 2,5700 2,1400 2,8800-1,7400 - SE 2,5400 2,1230 2,4341 2,4680 1,8780 1,7725 TO 2,7700 2,0680 2,8200 3,7300 1,7800 - * PMPF alterados pelo presente ATO COTEPE. MANUEL DOS ANJOS MARQUES TEIXEIRA Nota O preço médio ponderado a consumidor final (PMPF) é utilizado pelas Unidades da Federação para o cálculo da margem de valor agregado nas operações com gasolina C, diesel, gás liquefeito de petróleo (GLP), querosene de aviação, álcool etílico hidratado combustível (AEHC) e gás natural, em substituição à aplicação dos percentuais previstos no Convênio ICMS n o 110/2007 (Convênio ICMS n o 110/2007, Cláusula nona). Simples Nacional - Obrigatoriedade de entrega de declarações à RFB Por meio da Instrução Normativa RFB n o 877/2008, foi disciplinada a entrega de informações à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), relativas ao período anterior à opção pelo Simples Nacional pelas microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP) optantes pelo regime. As ME e as EPP optantes pelo Simples Nacional, com data de abertura constante do CNPJ até 31.12.2007, ficam dispensadas da apresentação da DCTF e do Dacon relativos ao período anterior aos efeitos da opção pelo regime e posterior a 1 o.07.2007, exceto no caso de a pessoa jurídica ter sido tributada pelo lucro real, presumido ou arbitrado no primeiro semestre de 2007. O ingresso no Simples Nacional não dispensa as ME e as EPP da obrigação de apresentar as demais declarações devidas à RFB, bem como as informações referentes a terceiros, relativamente aos períodos que antecederem os efeitos da opção pelo regime. A pessoa jurídica que, tributada pelo imposto de renda com base no lucro real, fizer a opção pelo Simples Nacional somente poderá utilizar os saldos de prejuízos fiscais e a base de cálculo negativa da CSLL, existentes em 31 de dezembro do ano-calendário anterior aos efeitos da opção pelo regime, no período em que retornar para a tributação na forma do lucro real. Clique aqui e veja a íntegra do referido ato legal no Site do Cliente IOB. 2 AM Informativo - Out/2008 - N o 41

ESTADUAL ICMS - Aprovação da pauta de preços mínimos relativa a diversos produtos e serviços Síntese Esta Resolução aprova a Pauta de Preços Mínimos n o 4/2008, que fixa os valores mínimos de base de cálculo do imposto incidente sobre as operações com mercadorias ou as prestações de serviços nela especificadas, praticadas no período de 01.10.2008 a 31.12.2008, da qual destacamos os seguintes itens: a) produtos regionais (amêndoas e sementes, adubos, raízes e plantas, borracha, cereais e farináceos, fibras, frutas frescas, gado e seus derivados, laticínios, madeiras, óleos vegetais, peixe comestível, peixe ornamental, larvas e alevinos); b) sucatas e produtos reaproveitáveis; c) produtos minerais; d) transportes; e e) preço mínimo para fixação da base de cálculo para a cobrança do ICMS relativo às mercadorias sujeitas a substituição tributária, por ocasião da entrada de mercadorias procedentes de outras Unidades da Federação. Resolução GSEFAZ n o 12, de 17.09.2008 - DOE AM de 22.09.2008 Aprova a Pauta de Preços Mínimos n o 004/2008, que fixa os valores mínimos da base de cálculo do ICMS incidente sobre as operações e prestações com mercadorias ou serviços nela relacionados e dá outras providências. O SECRETÁRIO DE ESTADO DA FAZENDA, no uso de suas atribuições legais, e CONSIDERANDO a necessidade de atualizar os valores mínimos que servirão de base de cálculo para a cobrança do ICMS incidente sobre as operações e prestações com mercadorias ou serviços relacionados na Pauta de Preços Mínimos; CONSIDERANDO a disposição contida no 6 o do art. 19 do Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto n o 20.686, de 28 de dezembro de 1999, RESOLVE: Art. 1 o Aprovar a Pauta de Preços Mínimos n o 004/2008, constante no Anexo Único desta Resolução, com os valores mínimos que servirão de base de cálculo do ICMS nas operações e prestações nela especificadas, praticadas no período de 1 o de outubro a 31 de dezembro de 2008. Art. 2 o A apuração da base de cálculo do ICMS para os contribuintes enquadrados nos termos do Decreto n o 20.600, de 30 de novembro de 1999, será feita com base nos preços por eles praticados nas operações internas. Art. 3 o Os valores mínimos dos peixes comestíveis listados no item 2.4, nas operações internas, poderão ser diferenciados desde que destinados à Companhia Nacional de Abastecimento - CONAB e o fornecedor destes produtos seja participante do Programa de Complementação Alimentar do Governo Federal (Fome Zero) previsto na Lei Complementar n o 111, de 6 de julho 2001. Art. 4 o Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1 o de outubro de 2008. GABINETE DO SECRETÁRIO DE ESTADO DA FAZENDA, em Manaus/AM, 17 de setembro de 2008. ISPER ABRAHIM LIMA Secretário de Estado da Fazenda ANEXO ÚNICO PAUTA N o 004/2008 PRODUTOS E SERVIÇOS PAUTADOS 1. Produtos Vegetais; 2. Produtos Animais; 3. Produtos Minerais; 4. Transportes; 5. Preço Mínimo para fixação da base de cálculo para cobrança do ICMS relativo às mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária, por ocasião da entrada de mercadorias procedentes de outras Unidades da Federação, nos termos do art. 19, 5 o e art. 120 do Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto n o 20.686, de 28 dezembro de 1999. 1. PRODUTOS VEGETAIS 1.1 Adubos, Raízes e Plantas Interno/Interestadual Adubo (50 kg) saca 4,00 Esterco Animal (25 kg) (**) saca 1,00 Grama Batatais m2 0,80 Grama Esmeralda m2 2,00 Mandioca (50 kg) (****) saca 6,00 Muirapuama kg 0,70 Pau D arco/ipê Roxo ou Preto (*) kg 0,20 Rainha Chacrona (Folha) kg 0,30 Rainha Chacrona (Muda) (***) unid 0,30 Unha-de-Gato kg 0,50 Nota: (*) O Pau D arco ou Ipê Roxo ou Preto e a Unha-de-Gato (cascas, folhas e raízes para uso medicinal e cosmético) são isentos do ICMS quando a operação interna for realizada por pessoa física que exerça atividade de extração, assim como por cooperativa ou associação que a represente, conforme Convênio ICMS n o 58/2005. (**) O Esterco Animal e a Muda de Planta Ornamental têm a base de cálculo do ICMS reduzida em 60% nas operações internas e interestaduais, conforme o disposto no art. 13, 25 do RICMS c/c o Convênio ICMS n o 100/1997. (***) A muda de planta, exceto ornamental, é isenta do ICMS nas operações internas, conforme Convênio ICMS n o 54/1991. (****) A saída de mandioca é isenta do ICMS, exceto quando destinada à Industrialização, conforme Convênio ICMS n o 44/1975. Informativo - Out/2008 - N o 41 AM 3

1.2 Amêndoas e Sementes Interno/Interestadual Açaí (Semente) kg 0,20 Amêndoa de Cupuaçu kg 1,20 Andiroba (Semente) kg 0,50 Cacau (Amêndoa Seca) kg 3,50 Castanha de Caju (Amêndoa com Casca) kg 0,65 Cumaru (Semente) kg 1,00 Farinha de Buriti kg 1,70 Jarina (Semente) kg 1,00 Murumuru (Semente) kg 0,50 Pupunha (Semente) kg 1,00 Interno Interestadual Castanha-do-Brasil (Amêndoa) kg 4,00 7,00 Castanha-do-Brasil (Com Casca) (*) hi 40,00 80,00 Nota: (*) A Castanha-do-Brasil é isenta do ICMS quando a operação interna for realizada por pessoa física que exerça atividade de extração, assim como por cooperativa ou associação que a represente, conforme Convênio ICMS n o 58/2005, incorporado à legislação estadual mediante o Decreto n o 25.275, de 11.08.2005. 1.3 Borracha Interno/Interestadual Cernambi Virgem Prensado (CVP) (*) kg 0,70 Folha de Defumação Líquida (FDL) (*) kg 1,40 Nota: (*) O Cernambi Virgem Prensado (CVP) e a Folha de Defumação Líquida (FDL) são isentos do ICMS quando a operação interna for realizada por pessoa física que exerça atividade de extração, assim como por cooperativa ou associação que a represente, conforme Convênio ICMS n o 58/2005, incorporado à legislação estadual mediante o Decreto n o 25.275, de 11.08.2005. 1.4 Fibras Interno Interestadual Cipó-Apuí kg 5,00 7,50 Cipó-Jagube ou Cipó-Mariri (*) kg 0,50 0,75 Cipó-Titica kg 1,50 2,25 Juta/Malva Fibra Embonecada Tipo kg 0,80 1,20 1 (*) Juta/Malva Fibra Embonecada Tipo kg 0,70 1,05 2 (*) Juta/Malva Fibra Embonecada Tipo kg 0,60 0,90 3 (*) Juta/Malva Fibra Embonecada Tipo kg 0,50 0,75 4 (*) Juta/Malva Fibra Prensada Tipo 1 (*) kg 1,00 1,50 Juta/Malva Fibra Prensada Tipo 2 (*) kg 0,85 1,27 Juta/Malva Fibra Prensada Tipo 3 (*) kg 0,70 1,05 Interno Interestadual Juta/Malva Fibra Prensada Tipo 4 (*) kg 0,60 0,90 Piaçava (*) kg 0,90 1,35 Nota: (*) O Cipó-Titica, a Juta/Malva e a Piaçava são isentos do ICMS quando a operação interna for realizada por pessoa física que exerça atividade de extração, assim como por cooperativa ou associação que a represente, conforme Convênio ICMS n o 58/2005. 1.5 Guaraná e seus Derivados Interno/Interestadual Bastão kg 15,00 Bastão do Índio kg 20,00 Bastão Poça kg 8,00 Casquilho kg 0,50 Em Pó Comum kg 8,00 Em Pó Especial kg 15,00 Semente Branquinho kg 15,00 Semente Comum kg 6,00 Semente Descascada kg 7,00 Semente Especial kg 20,00 Semente Pretinho kg 4,00 1.6 Óleos Vegetais Interno Interestadual Balsamo de Copaíba (*) kg 6,00 9,00 Manteiga de Murumuru (*) kg 5,00 8,00 Óleo de Andiroba (*) kg 4,00 6,00 Óleo de Buriti (*) kg 10,00 15,00 Óleo de Castanha do Pará kg 3,00 4,00 Óleo de Copaíba (*) kg 6,00 9,00 Óleo de Tucumã kg 3,00 4,00 Pau-Rosa Óleo Essencial kg 75,00 115,00 Resíduo de Andiroba (*) kg 0,25 0,40 Seiva de Mulateiro kg 1,50 2,00 Seiva de Pimenta Longa kg 1,00 1,50 Seiva de Unha-de-Gato kg 1,00 1,50 Nota: (*) Os óleos vegetais extraídos da andiroba, copaíba, castanha, murumuru, babaçu, urucuri, buriti, bacaba e patauá são isentos do ICMS quando a operação interna for realizada por pessoa física que exerça atividade de extração, assim como por cooperativa ou associação que a represente, conforme Convênio ICMS n o 58/2005. 1.7 Madeira Produto UM Preço Mínimo Tora Prancha Interno Interestadual Interno Interestadual Abacatirana m³ 70,00 700,00 210,00 310,00 Abiu m³ 50,00 500,00 150,00 250,00 Abiurana Vermelha m³ 50,00 500,00 150,00 250,00 4 AM Informativo - Out/2008 - N o 41

Produto UM Preço Mínimo Tora Prancha Interno Interestadual Interno Interestadual Açacu m³ 50,00 500,00 150,00 250,00 Acariquara m³ 80,00 800,00 240,00 340,00 Aguano/Cedro m³ 200,00 2.000,00 600,00 700,00 Amapá m³ 50,00 500,00 150,00 250,00 Amapá Doce m³ 50,00 500,00 150,00 250,00 Amarelinho m³ 70,00 700,00 210,00 310,00 Anani m³ 50,00 500,00 150,00 250,00 Angelim m³ 90,00 900,00 270,00 370,00 Angelim Campina m³ 90,00 900,00 270,00 370,00 Angelim Fava m³ 90,00 900,00 270,00 370,00 Angelim m³ 90,00 900,00 270,00 370,00 Ferro Angelim m³ 90,00 900,00 270,00 370,00 Pedra Angelim m³ 90,00 900,00 270,00 370,00 Rajado Angelim m³ 110,00 1.100,00 330,00 430,00 Vermelho Arapari m³ 50,00 500,00 150,00 250,00 Arara Tucupi m³ 50,00 500,00 150,00 250,00 Arurá Branco/Vermelho m³ 50,00 500,00 150,00 250,00 Bacuri m³ 50,00 500,00 150,00 250,00 Batata Casca m³ 50,00 500,00 150,00 250,00 Grossa Breu m³ 50,00 500,00 150,00 250,00 Breu Branco m³ 50,00 500,00 150,00 250,00 Breu Sucuruba m³ 50,00 500,00 150,00 250,00 Breu Vermelho m³ 50,00 500,00 150,00 250,00 Caju-Açu m³ 50,00 500,00 150,00 250,00 Cajuí m³ 50,00 500,00 150,00 250,00 Canauarana m³ 50,00 500,00 150,00 250,00 Canela Pimenta m³ 50,00 500,00 150,00 250,00 Cajuarana m³ 50,00 500,00 150,00 250,00 Castanha de m³ 70,0 700,00 210,00 310,00 Cutia Castanha m³ 70,0 700,00 210,00 310,00 Sapucaia Castanharana m³ 50,00 500,00 150,00 250,00 Caucho m³ 50,00 500,00 150,00 250,00 Caxinguba m³ 50,00 500,00 150,00 250,00 Cedrinho m³ 70,00 700,00 210,00 310,00 Cedrinho m³ 70,00 700,00 210,00 310,00 Cardeiro Cedrorama m³ 70,00 700,00 210,00 310,00 Cerejeira m³ 200,00 2.000,00 600,00 700,00 Ciganeira m³ 50,00 500,00 150,00 250,00 Copaíba m³ 90,00 900,00 270,00 370,00 Produto UM Preço Mínimo Tora Prancha Interno Interestadual Interno Interestadual Copaíba m³ 90,00 900,00 270,00 370,00 Jacaré Coração de m³ 80,00 800,00 240,00 340,00 Negro Cumaru m³ 110,00 1.100,00 330,00 430,00 Cumarurana m³ 90,00 900,00 270,00 370,00 Cupiúba m³ 70,00 700,00 210,00 310,00 Envira m³ 70,00 700,00 210,00 310,00 Envira de m³ 70,00 700,00 210,00 310,00 Cutia Envira Preta m³ 50,00 500,00 150,00 250,00 Fava m³ 50,00 500,00 150,00 250,00 Fava Amargosa m³ 50,00 500,00 150,00 250,00 Fava Bengue m³ 50,00 500,00 150,00 250,00 Fava Bolacha m³ 50,00 500,00 150,00 250,00 Favinha m³ 70,00 700,00 210,00 310,00 Faveira Amarela m³ 50,00 500,00 150,00 250,00 Faveira de m³ 70,00 700,00 210,00 310,00 Folha Fina Garrote m³ 50,00 500,00 150,00 250,00 Gitó m³ 90,00 900,00 270,00 370,00 Guariúba m³ 80,00 800,00 240,00 340,00 Ipê m³ 120,00 1.200,00 360,00 460,00 Iraponga m³ 50,00 500,00 150,00 250,00 Itaúba m³ 80,00 800,00 240,00 340,00 Jacarandá m³ 120,00 1.200,00 360,00 460,00 Jacareúba m³ 70,00 700,00 210,00 310,00 Jarana m³ 70,00 700,00 210,00 310,00 Jatobá m³ 120,00 1.200,00 360,00 460,00 Jutaí/Pororoca m³ 70,00 700,00 210,00 310,00 Louro m³ 70,00 700,00 210,00 310,00 Louro Amarelo m³ 70,00 700,00 210,00 310,00 Louro Gamela m³ 110,00 1.100,00 330,00 430,00 Louro Inamui m³ 70,00 700,00 210,00 310,00 Louro Itaúba m³ 70,00 700,00 210,00 310,00 Louro Pimenta m³ 70,00 700,00 210,00 310,00 Louro Preto m³ 70,00 700,00 210,00 310,00 Macacarecuia m³ 50,00 500,00 150,00 250,00 Macacaúba m³ 100,00 1.000,00 300,00 400,00 Maçaranduba m³ 100,00 1.000,00 300,00 400,00 Mandioqueiro m³ 70,00 700,00 210,00 310,00 Maparajuba m³ 70,00 700,00 210,00 310,00 Marupá m³ 70,00 700,00 210,00 310,00 Matamatá m³ 50,00 500,00 150,00 250,00 Preto Melancieira m³ 50,00 500,00 150,00 250,00 Informativo - Out/2008 - N o 41 AM 5

Produto UM Preço Mínimo Tora Prancha Interno Interestadual Interno Interestadual Muiracatiara m³ 90,00 900,00 270,00 370,00 Muiranjibóia m³ 50,00 500,00 150,00 250,00 Muirapiranga m³ 90,00 900,00 270,00 370,00 Muiratinga m³ 50,00 500,00 150,00 250,00 Mururé m³ 50,00 500,00 150,00 250,00 Mututi m³ 50,00 500,00 150,00 250,00 Orelha de m³ 50,00 500,00 150,00 250,00 Burro Pau-Rosa m³ 250,00 2.500,00 750,00 850,00 Pajurá m³ 50,00 500,00 150,00 250,00 Pama m³ 50,00 500,00 150,00 250,00 Paricá m³ 50,00 500,00 150,00 250,00 Paricarama m³ 50,00 500,00 150,00 250,00 Pau D Arco m³ 120,00 1.200,00 360,00 460,00 Pau Mulato/ m³ 50,00 500,00 150,00 250,00 Mulateiro Pau Roxo/Roxinho m³ 90,00 900,00 270,00 370,00 Pequiá m³ 70,00 700,00 210,00 310,00 Pequiá Marfim m³ 70,00 700,00 210,00 310,00 Piquiarana m³ 70,00 700,00 210,00 310,00 Preciosa m³ 70,00 700,00 210,00 310,00 Ripeiro m³ 50,00 500,00 150,00 250,00 Saboarana m³ 80,00 800,00 240,00 340,00 Saboeiro m³ 50,00 500,00 150,00 250,00 Sapateiro m³ 50,00 500,00 150,00 250,00 Sorva m³ 50,00 500,00 150,00 250,00 Sucupira m³ 90,00 900,00 270,00 370,00 Sucupira m³ 80,00 800,00 240,00 340,00 Amarela Sucupira m³ 90,00 900,00 270,00 370,00 Preta Sucupira m³ 80,00 800,00 240,00 340,00 Vermelha Sumaúma m³ 60,00 600,00 180,00 280,00 Tacacá/Xixá m³ 50,00 500,00 150,00 250,00 Tachi m³ 50,00 500,00 150,00 250,00 Tanibuca m³ 70,00 700,00 210,00 310,00 Tatajuba m³ 50,00 500,00 150,00 250,00 Tauari m³ 50,00 500,00 150,00 250,00 Tauari Branco m³ 50,00 500,00 150,00 250,00 Tauari Vermelho m³ 50,00 500,00 150,00 250,00 Tento m³ 50,00 500,00 150,00 250,00 Uchi Torado m³ 50,00 500,00 150,00 250,00 Ucuúba/Virola m³ 50,00 500,00 150,00 250,00 Xuru m³ 50,00 500,00 150,00 250,00 Nota: A Resolução n o 002/2001-CPMM, de 19 de abril de 2001, determinou que a base de cálculo do ICMS incidente sobre a operação interestadual com madeira em tora seja fixada em dez vezes o valor indicado em pauta para a correspondente espécie do produto na sua operação interna. 1.8 Madeiras - Derivados Interno/ Interestadual Andaime unid 1,50 Azimbre dz 35,00 Barrote 2 x 2,20 m (mourão) unid 4,00 Barrote 3 m (roliço) unid 8,00 Breu Vegetal (*) kg 4,00 Carvão Vegetal (50 kg) saca 0,50 Estacas para Cerca mil 500,00 Esteio - 5 m unid 30,00 Lenha em Achas m³ 8,00 Lenha em Tora m³ 10,00 Pau de Escora unid 1,50 Poste de Acariquara - 4 m unid 20,00 Poste de Acariquara - 6 m unid 30,00 Poste de Acariquara - 8 m unid 110,00 Poste de Acariquara - 9 a 12 m unid 140,00 Poste de Acariquara - acima de 12 m unid 175,00 Resíduos de Madeira t 20,00 Resíduos de Madeira Pré-cortada t 50,00 Resíduos de Madeira em pó m³ 0,20 Sarrafo dz 5,00 Tábua de Itaúba - 1 e ½ palmo 2,00 Tábua de Itaúba - 1 e ¼ palmo 1,50 Tábua de Itaúba - 1 e 1/5 palmo 1,30 Nota: (*) O breu vegetal é isento do ICMS quando a operação interna for realizada por pessoa física que exerça atividade de extração, assim como por cooperativa ou associação que a represente, conforme Convênio ICMS n o 58/2005. 1.9 Cereais e Farináceos Interno/Interestadual Arroz Regional (60 kg) (*) saca 25,00 Café em Grão (60 kg) saca 90,00 Farinha de Mandioca Regional Comum saca 35,00 (50 kg) Farinha de Mandioca Regional Especial saca 60,00 (50 kg) Feijão Regional (60 kg) (*) saca 28,00 Milho (50 kg) (***) saca 12,00 Soja (60 kg) saca 20,00 Nota: conforme redação oficial (não há referência do (**)) Nota: (*) A primeira saída interna de Arroz e Feijão, se produzido neste Estado, tem carga tributária do ICMS de 1% (um por cento) sobre o valor de operação, vedada a apropriação de crédito fiscal a qualquer título, conforme Decreto n o 23.994/2003. (**) As operações internas com Farinha de Mandioca Regional são isentas do ICMS conforme Convênio ICMS n o 59/1998. 6 AM Informativo - Out/2008 - N o 41

(***) O Milho tem a base de cálculo do ICMS reduzida em 30% nas operações internas e interestaduais quando destinado a produtor, cooperativa de produtores, indústria de ração animal ou a órgão oficial de fomento e desenvolvimento agropecuário vinculado ao Estado ou Distrito Federal, conforme o disposto no art. 13, 25 do RICMS c/c o Convênio ICMS n o 100/1997. 1.10 Frutas Frescas (*) Interno/Interestadual Abacaxi unid 0,80 Açaí (50 kg) saca 15,00 Acerola kg 1,00 Araçá-boi kg 1,00 Buriti (50 kg) saca 8,00 Caju kg 1,00 Camu-Camu kg 1,00 Cupuaçu unid 0,50 Goiaba (20 kg) cx 8,00 Graviola unid 0,50 Jenipapo kg 1,00 Maracujá kg 1,00 Patauá saca 8,00 Taperebá kg 1,00 Nota: (*) As frutas frescas nacionais (exceto maçã, pêra e uva - art. 3 o do Decreto n o 23.992/2003) são isentas do ICMS, exceto quando destinadas à industrialização de acordo com o Convênio ICMS n o 44/1975. 1.11 Polpas de Frutas Interno/Interestadual Abacaxi kg 2,00 Açaí (*) kg 2,50 Acerola kg 2,00 Buriti (**) kg 1,50 Caju kg 1,50 Camu-Camu kg 2,00 Cupuaçu (*) kg 1,50 Goiaba kg 1,50 Graviola kg 2,00 Jenipapo kg 1,50 Maracujá kg 1,50 Patauá (**) kg 2,00 Taperebá kg 2,00 Nota: (*) As operações internas e interestaduais com polpa de cupuaçu e açaí são isentas do ICMS, de acordo com o Convênio ICMS n o 66/1994. (**) As polpas de buriti e patauá são isentas do ICMS quando a operação interna for realizada por pessoa física que exerça atividade de extração, assim como por cooperativa ou associação que a represente, conforme Convênio ICMS n o 58/2005. 2 PRODUTOS ANIMAIS 2.1 Gado Interno/Interestadual Bovino para Abate Cabeça 250,00 Bubalino Cabeça 250,00 Bezerro (até um ano) Cabeça 110,00 Garrote (acima de um ano) Cabeça 150,00 Novilha (acima de um ano) Cabeça 150,00 Caprino (*) Cabeça 30,00 Eqüino Cabeça 200,00 Ovino Cabeça 30,00 Suíno Cabeça 50,00 Vaca para Cria Cabeça 250,00 Nota: A base de cálculo do ICMS do gado para abate fica reduzida de forma que resulte na carga tributária de 5% (cinco por cento), conforme o art. 109, 17 do RICMS, ficando o produto de sua matança considerado já tributado nas demais fases de comercialização. O ICMS diferido do gado em pé encerra-se na operação de saída destinada a consumidor ou usuário final; outra Unidade da Federação ou ao exterior, instituições federais, estaduais ou municipais; feirantes e ambulantes e na operação de entrada no estabelecimento matadouro ou abatedouro, de gado em pé e aves, respectivamente, conforme o disposto no art. 109, 4 o do RICMS. Relativamente ao gado em pé, o encerramento do diferimento na operação de entrada no matadouro ou abatedouro (alínea a, do inciso II, 4 o do art. 109 do RICMS), não se aplica quando o abatedouro ou matadouro for indústria ou frigorífico, estiver localizado no interior do Estado e incentivado pela Lei n o 2.862/2003 e com projeto aprovado pelo CODAM, hipótese em que o imposto fica diferido para o momento da saída dos produtos resultantes do abate ou industrialização e será pago englobadamente com o devido nas operações de saída dos referidos produtos. (*) As saídas de gado caprino e produtos comestíveis resultantes de sua matança são isentas do ICMS, exceto quando destinadas à industrialização (Convênio ICM n o 44/1975) 2.2 Subprodutos do Gado Interno/Interestadual Couro de Gado Caprino peça 4,00 Couro de Gado Ovino peça 6,00 Couro de Gado Vacum kg 3,50 Couro de Gado Vacum peça 45,00 Sebo Bovino kg 0,50 Nota: Conforme o art. 328, 1 o do RICMS, a entrada de produto in natura, exceto os decorrentes da extração florestal ou mineral, destinado a insumo de produtos incentivados pela Lei n o 2.826/2003, o imposto que foi diferido será englobado ao devido, pelo estabelecimento industrial na operação de saída do produto incentivado resultante de sua industrialização. 2.3 Laticínios Interno/Interestadual Leite Regional l 0,50 Queijo Regional (*) kg 3,00 Informativo - Out/2008 - N o 41 AM 7

Nota: Conforme o art. 328, 1 o do RICMS, a entrada de produto in natura, exceto os decorrentes de extração florestal ou mineral, destinado a insumo de produtos incentivados pela Lei 2.826/2003, o imposto diferido será englobado ao devido pelo estabelecimento industrial na operação de saída do produto incentivado resultante de sua industrialização. (*) A base de cálculo do ICMS do queijo regional está reduzida em 50%, conforme o art. 13, 14 do RICMS. 2.4 Peixe Comestível (Fresco, Resfriado, Congelado ou Salgado) Interno/Interestadual Acará-Açu kg 1,20 Aracu/Piau kg 1,00 Aruanã kg 2,20 Babão/Bandeira kg 1,50 Bacu kg 1,50 Bico-de-Pena kg 1,50 Bodó kg 1,50 Branquinha kg 0,60 Caparari kg 3,00 Cubiu/Charuto kg 0,60 Curimatã kg 1,40 Dourado kg 3,00 Filhote/Piraíba kg 3,00 Jaraqui kg 1,30 Jaú kg 1,50 Jundiá kg 2,20 Mapará kg 1,20 Matrinchã kg 2,30 Pacamon kg 2,40 Pacu kg 2,00 Peixe Lenha kg 2,00 Pescada kg 3,50 Piracatinga/Birosca kg 1,50 Piramutaba kg 1,70 Piranha kg 1,60 Pirapitinga kg 2,50 Pirarara kg 1,90 Sardinha kg 2,00 Surubim/Pintado kg 3,20 Tambaqui kg 7,00 Tamoatá kg 1,50 Traira kg 1,50 Tucunaré kg 2,80 Nota: As saídas internas e interestaduais de pirarucu criado em cativeiro são isentas do ICMS, conforme Convênio ICMS n o 76/1998. (*) Nos termos do Convênio ICMS n o 96/2000 ficam isentas do ICMS as operações internas com pescado regional, exceto pirarucu, pescado destinado à industrialização e pescado enlatado ou cozido. Portanto, enquanto viger o referido Convênio não se aplica nas operações internas a carga tributária de 5% (cinco por cento) prevista no 23 do art. 13 do RICMS. Conforme o Capítulo VII, Seção I, art. 439 e 461 do Regulamento de Inspeção Industrial Sanitária de Produtos de Origem Animal (RIIS- POA), aprovado pelo Decreto n o 30.691/1952, entende-se por: Pescado fresco - o pescado dado ao consumo sem ter sofrido qualquer processo de conservação, a não ser pela ação do gelo. Pescado resfriado - o pescado devidamente acondicionado em gelo e mantido em temperatura entre -0,5 a -2 o C (menos meio grau centígrado a menos dois graus centígrados). Pescado congelado - o pescado tratado por processos adequados de congelamento, a temperatura não superior a -25 o C (menos vinte e cinco graus centígrados). Pescado salgado - o produto obtido pelo tratamento do pescado íntegro, pela salga a seco ou por salmoura. 2.5 Peixe Ornamental Interno/Interestadual Abramites unid 0,10 Acará unid 0,03 Acará-Bandeira unid 0,20 Acará-Bobo unid 0,06 Acará-Branco unid 0,20 Acará-Cupido unid 0,05 Acará-Disco unid 2,00 Acarazinho mil 20,00 Acari unid 0,50 Agassizi mil 20,00 Anostomus unid 0,05 Apistograma mil 20,00 Aracu unid 0,05 Ararí unid 0,06 Ariri unid 0,06 Aspidora mil 25,00 Assacu-Pintado unid 0,10 Baiacu unid 0,04 Banjo mil 30,00 Bodó unid 0,20 Borboleta-Branca mil 20,00 Borboleta-Falsa mil 20,00 Borboleta-Listrada mil 20,00 Bricon mil 20,00 Brilhante mil 18,00 Cabeça-Para-Baixo unid 0,04 Cará-Moita unid 0,10 Cardinal mil 18,00 Cascudinho mil 18,00 Cascudinho-Bico unid 0,05 Cascudo unid 0,10 Cascudo-Mole unid 0,05 Charuto unid 0,06 Copeina mil 20,00 Copella mil 20,00 Corcundinha mil 20,00 Coridora mil 20,00 Coridora-Leopardo mil 20,00 Coridora-Mini mil 20,00 8 AM Informativo - Out/2008 - N o 41

Interno/Interestadual Crenucho mil 20,00 Cruzeiro-do-Sul unid 0,05 Dianema mil 30,00 Enfermeirinha mil 20,00 Farlowella unid 0,05 Guppy mil 15,00 Ituí-Cavalo unid 0,20 Jacundá unid 0,06 Jurupari unid 0,06 Limpa-Fundo-Verde mil 25,00 Lambari-do-rabo-Vermelho mil 20,00 Lápis mil 20,00 Limpa-Vidro mil 18,00 Liosomadoras Oncinus unid 0,06 Lisa unid 0,03 Marajó unid 0,06 Mariposa unid 0,05 Miguelzinho unid 0,05 Neón-Verde mil 18,00 Olho-de-Fogo mil 20,00 Peixe-Vidro mil 20,00 Pacuí mil 20,00 Pacu-Piranha unid 0,10 Pacuzinho Vermelho unid 0,06 Pecoltia unid 0,10 Peixe-Borboleta mil 20,00 Peixe-Folha unid 0,06 Pertence mil 20,00 Piaba mil 20,00 Piaba-Bota-Fogo mil 20,00 Piaba-do-Rabo-Amarelo mil 20,00 Piaba-Rabo-de-Ouro mil 20,00 Piquiri mil 20,00 Piranha unid 0,25 Prionobrama mil 20,00 Pyrrhulina mil 20,00 Rabo-de-Chicote unid 0,05 Rivulo mil 20,00 Rodostomo mil 20,00 Ronca-Ronca unid 0,05 Rosaceu mil 20,00 Taéria mil 20,00 Tatia mil 20,00 Tamoatá unid 0,06 Tetra-Preto mil 20,00 Tigrinus unid 30,00 Torpedinho mil 20,00 Torpedo mil 20,00 Trigonectes unid 0,03 Transparente unid 0,06 Uaru unid 0,15 Interno/Interestadual Ulrey mil 20,00 Xadrez mil 20,00 2.6 Peixes - Larvas e Alevinos Produto UM Preço Mínimo Larvas de 3 a 20 dias lote com 100.000 Interno Interestadual 100,00 150,00 Alevinos de 21 a 60 dias mil 60,00 90,00 Resolução GSEFAZ n o 12, de 17.09.2008, DOE 22.09.2008. 3. PRODUTOS MINERAIS 3.1 Minérios e/ou Derivados Interno/Interestadual Areia m³ 7,00 Areião m³ 15,00 Argila m³ 8,00 Aterro m³ 6,00 Barro m³ 7,00 Calcário in Natura t 17,00 Pedra Brita m³ 28,00 Pedra em Bloco m³ 22,00 Pedra Moura m³ 35,00 Pó de Pedra Brita m³ 25,00 Pó de Pedra Moura m³ 30,00 Seixo m³ 40,00 Sílica in Natura t 23,00 Terra Preta m³ 15,00 Interno Interestadual Columbita/Tantalita kg 2,00 3,00 Concentrado de Cassiterita kg 7,80 11,70 Liga de Ferro/Nióbio/Tântalo kg 12,92 15,51 Ouro g 22,00 43,00 Produto UM Preço Mínimo R$ Gás Natural em qualquer estado ou fase de Industrialização kg 1,04 Gás Natural Veicular (GNV) m³ 1,399 Nota: O preço mínimo para o Gás Natural e seus derivados aplica-se somente nas operações de saída. 3.2 SUCATAS E RESÍDUOS REAPROVEITÁVEIS Interno/Interestadual Aço/Ferro kg 0,30 Informativo - Out/2008 - N o 41 AM 9

Interno/Interestadual Aço Inox Linha 300 kg 0,90 Aço Inox Linha 400 kg 0,30 Alumínio kg 2,80 Antimônio kg 3,00 Aparas de Papel/Papelão kg 0,15 Aparas de Plástico kg 0,03 Bateria Branca/Preta kg 0,70 Bloco de Alumínio kg 3,50 Borracha kg 0,03 Borra de Alumínio kg 0,60 Borra de Alumínio Secundário % de alumínio < kg 0,03 Borra de Petróleo t 75,00 Borra Solda Limpa kg 6,00 Borra Solda Suja kg 3,00 Bronze/Latão/Metal kg 4,00 Cabo de Alumínio kg 4,50 Cacos de Vidro kg 0,03 Cavaco/Limalha de Alumínio kg 2,80 Cavaco/Limalha de Latão/Metal kg 2,00 Chumbo kg 1,00 Cinescópio kg 0,30 Cobre Escapado (Cabo) kg 4,00 Cobre Estanhado kg 7,00 Cobre Limpo kg 7,00 Componentes Eletrônicos kg 0,10 Estanho kg 7,00 Garrafa de Vidro (600 ml) unid 0,07 Garrafa de Vidro 1l unid 0,10 Garrafa Outras unid 0,10 Grampo com Papelão kg 0,30 Grampo Limpo kg 3,00 Isopor kg 0,10 Latinha de Alumínio kg 3,50 Magnésio kg 3,00 Óleo Usado (Queimado)/Contaminado (*) I 0,35 Perfil/Persiana kg 4,50 Placa de Computador kg 1,00 Placa de Aparelho Celular kg 1,00 Pneu kg 0,60 Pó de Metal kg 0,90 Radiador de Alumínio kg 3,50 Radiador de Metal kg 3,50 Tambor de Ferro 200l unid 10,00 Tambor de Plástico 200l unid 30,00 Tambor de Plástico 20l unid 6,00 Tambor de Plástico 50l unid 9,00 Tambor de Plástico 60l unid 15,00 Zinco kg 0,90 Nota: O ICMS incidente sobre as operações com sucatas de metais está diferido para a operação de saída destinada a consumidor ou usuário final; outra unidade da Federação ou ao exterior, instituições federais, estaduais ou municipais; feirantes e ambulantes. Quando a sucata de metal se constituir em insumo destinado a estabelecimento industrial localizado neste Estado o imposto diferido será pago, englobadamente, pelo estabelecimento que promover a saída do Produto resultante de sua industrialização, nos termos do art. 109, 18 do RICMS. (*) o óleo usando ou contaminado é isento do ICMS conf. Convênio ICMS n o 03/1990. 4. TRANSPORTES 4.1 Transporte Aquaviário (Prestação de Serviço Interno) Regiões Municípios Volume R$ Tonelada R$ Amaturá 1,00 70,00 Atalaia do Norte 1,50 80,00 Benjamin Constant 1,50 80,00 Alto Solimões São Paulo de Olivença 1,00 70,00 Santo Antonio do Içá 1,00 70,00 Tabatinga 1,50 80,00 Tonantins 1,00 70,00 Barcelos 0,80 40,00 Alto Rio Negro Sta Isabel do Rio Negro 1,50 50,00 S. Gabriel da Cachoeira 2,00 50,00 Itacoatiara 0,50 20,00 Itapiranga 0,50 10,00 Médio Maués 0,60 30,00 Amazonas Nova Olinda do Norte 0,50 30,00 Silves 0,40 10,00 Urucurituba 0,50 20,00 Barreirinha 0,80 20,00 Boa Vista do Ramo 0,50 20,00 Baixo Nhamundá 1,00 30,00 Amazonas Parintins 1,00 30,00 S. Sebastião do Uatumã 0,60 20,00 Urucará 0,60 20,00 Borba 0,70 20,00 Humaitá 2,00 40,00 Madeira Manicoré 0,80 30,00 Novo Aripuanã 0,70 30,00 Apuí 2,00 30,00 Purus Boca do Acre 2,00 50,00 Canutama 1,00 50,00 Lábrea 1,50 50,00 Purus Pauini 1,80 50,00 Tapauá 0,80 30,00 10 AM Informativo - Out/2008 - N o 41

Regiões Municípios Volume R$ Tonelada R$ Anamã 0,50 10,00 Anori 0,50 10,00 Autazes 0,50 10,00 Beruri 0,50 20,00 Caapiranga 0,50 10,00 Rio Negro Careiro da Várzea 0,50 10,00 e Rio Solimões Careiro Castanho 0,50 10,00 Coari 0,60 50,00 Codajás 0,50 50,00 Iranduba 0,50 10,00 Manacapuru 0,50 20,00 Manaquiri 0,50 10,00 Novo Airão 0,60 10,00 Carauari 1,00 20,00 Eirunepé 1,50 25,00 Juruá Envira 1,50 25,00 Ipixuna 2,00 20,00 Itamarati 1,00 20,00 Guajará 2,00 20,00 Alvarães 1,00 30,00 Fonte Boa 1,00 80,00 Japurá 0,50 70,00 Triângulo Jutaí/Solimões/ Juruá 1,00 20,00 Ju- Jutaí 1,00 80,00 ruá Maraã 0,30 80,00 Tefé 0,80 50,00 Uarini 0,80 50,00 Nota: O serviço de transporte de mercadoria destinado a contribuinte do ICMS, com início e término no território do AM, é isento do ICMS (Convênio ICMS n o 04/2004) e dispensado da emissão do respectivo Conhecimento de Transporte (art. 256, parágrafo único, inciso III do RICMS), exceto quando se tratar de carga relativa a petróleo bruto e seus derivados, gás natural, bebidas alcoólicas, refrigerantes, cimento, minerais ou madeiras e transporte de valores. 4.2 Transporte Aquaviário (Prestação de Serviço Interestadual) UF Municípios Volume R$ Tonelada R$ Acre Cruzeiro do Sul 2,50 40,00 Rio Branco 2,50 40,00 Amapá Macapá via Belém 4,50 45,00 Macapá via Santarém 3,50 40,00 Pará Belém 2,50 30,00 Santarém e outros 1,50 30,00 Rondônia Porto Velho 2,50 35,00 Roraima Boa Vista - Caracaraí 2,50 30,00 Outros Municípios 2,50 30,00 4.3. Transporte Aquaviário de Carga a Granel UF Município Valor (R$) por t Acre Rio Branco 45,00 Cruzeiro do Sul 45,00 Pará Belém 40,00 Santarém 40,00 Rondônia Porto Velho 35,00 UF Município Valor (R$) por t Roraima Caracaraí 30,00 Boa Vista 30,00 Amaturá 70,00 Atalaia do Norte 80,00 Benjamin Constant 80,00 São Paulo de Olivença 70,00 Santo Antonio do Içá 70,00 Tabatinga 80,00 Tonantins 70,00 Barcelos 40,00 St a Isabel do Rio Negro 50,00 São Gabriel da Cachoeira 50,00 Itacoatiara 20,00 Itapiranga 10,00 Maués 30,00 Nova Olinda do Norte 30,00 Silves 10,00 Urucurituba 20,00 Barreirinha 20,00 Boa Vista do Ramos 20,00 Nhamunda 30,00 Amazonas Parintins 30,00 São Sebastião do Uatumã 20,00 Urucará 20,00 Borba 20,00 Humaitá 40,00 Manicoré 30,00 Novo Aripuanã 30,00 Apuí 30,00 Boca do Acre 70,00 Canutama 50,00 Lábrea 50,00 Pauini 50,00 Tapauá 30,00 Anamã 10,00 Anori 10,00 Autazes 10,00 Beruri 20,00 Caapiranga 10,00 Careiro da Várzea 10,00 Careiro Castanho 10,00 Coari 50,00 Codajás 50,00 Iranduba 10,00 Manacapuru 20,00 Manaquiri 10,00 Novo Airão 10,00 Carauari 20,00 Eirunepé 25,00 Envira 25,00 Ipixuna 20,00 Amazonas Itamarati 20,00 Guajará 20,00 Alvarães 30,00 Fonte Boa 80,00 Japurá 70,00 Juruá 20,00 Jutaí 80,00 Maraã 80,00 Tefé 50,00 Uarini 50,00 Nota: A prestação de serviço de transporte de mercadoria destinada a contribuinte do imposto, desde que tenha início e término no territó- Informativo - Out/2008 - N o 41 AM 11