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Transcrição:

ÍNDICES NACIONAIS DE PREÇOS AO CONSUMIDOR IPCA e INPC Abril 2015 Rio de Janeiro, 08 de maio de 2015

SISTEMA NACIONAL DE ÍNDICES DE PREÇOS AO CONSUMIDOR COMENTÁRIOS Abril 2015 ÍNDICE NACIONAL DE PREÇOS AO CONSUMIDOR AMPLO - IPCA O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA do mês de abril apresentou variação de 0,71% e ficou abaixo da taxa de 1,32% registrada no mês de março em 0,61 ponto percentual (p.p.). Constituiu-se no menor índice mensal deste ano, que acumula 4,56% nos quatro primeiros meses, sendo a maior taxa para o primeiro quadrimestre desde 2003 (6,15%). Em igual período do ano anterior, a taxa era 2,86%. Na perspectiva dos últimos doze meses, o índice atingiu 8,17%, um pouco maior do que os doze meses imediatamente anteriores, quando acumulou 8,13%. Em abril de 2014 o IPCA havia registrado taxa de 0,67%. Para o cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 28 de março a 29 de abril de 2015 (referência) com os preços vigentes no período de 28 de fevereiro a 27 de março de 2015 (base). O IPCA mostrou que os preços subiram, em média, menos do que em março, levando em conta, principalmente, a energia elétrica. Este item, de grande importância no orçamento das famílias, teve variação de 1,31% em abril, mais moderada em contraposição ao expressivo aumento de 22,08% apropriado no mês anterior, quando refletiu a revisão das tarifas em todas as regiões pesquisadas, ocorrendo aumentos extras a partir do dia 02 de março, fora do reajuste anual, além da alta de 83,33% sobre o valor da bandeira tarifária vigente. 1

A taxa de 1,31% registrada no mês refletiu a pressão exercida pelas regiões a seguir, enquanto as demais tiveram aumentos menores ou até quedas, tendo em vista redução nos valores dos impostos. Variação Reajuste anual Vigência Salvador 4,69 10,34 22 de abril Belo Horizonte 3,50 6,56 08 de abril Rio de Janeiro 3,05 34,91(*) 15 de março Fortaleza 1,60 8,58 22 de abril Recife 1,23 11,13 29 de abril Com os aumentos ocorridos, o consumidor está pagando neste ano, em média, 38,12% a mais pelo uso da energia, enquanto nos últimos doze meses as contas estão 59,93% mais caras. A tabela a seguir contém as variações na energia elétrica, no ano e em doze meses, por região pesquisada. Região Variação Ano 12 meses Curitiba 49,81 85,51 São Paulo 47,93 72,03 Porto Alegre 45,96 71,89 Goiânia 41,76 65,16 Campo Grande 40,12 52,37 Belo Horizonte 38,48 41,05 Rio de Janeiro 36,61 54,24 Brasília 35,82 56,68 Fortaleza 30,37 47,95 Vitória 26,34 65,10 Salvador 18,31 36,04 Belém 16,21 52,05 Recife 13,87 36,55 Brasil 38,12 59,93 2

(*) Na região metropolitana do Rio de Janeiro o reajuste anual incorpora, também, o reajuste extraordinário. Ambos ocorreram em uma das concessionárias a partir de 15 de março. Dessa forma, o grupo Habitação, onde se encontra o item energia, teve variação de 0,93%. Nele, sobressaíram, ainda, os seguintes itens: Gás de botijão 1,05% Condomínio 0,85% Mão de obra para pequenos reparos 0,73% Aluguel residencial 0,72% Artigos de limpeza 0,64% Taxa de água e esgoto 0,61% Na taxa de água e esgoto, o resultado foi influenciado pelas regiões: Variação Reajuste Vigência Recife 5,86 8,35 20 de março Curitiba 5,53 6,49 24 de março Brasília 0,50 16,20 1º de março Conforme mostra a tabela a seguir, entre os grupos de produtos e serviços pesquisados, foram os gastos com Saúde e Cuidados Pessoais (1,32%) os que mais subiram em abril, enquanto a menor variação ficou registrada nos Transportes (0,11%). 3

Grupo Variação Impacto (p.p.) Março Abril Março Abril Índice Geral 1,32 0,71 1,32 0,71 Alimentação e Bebidas 1,17 0,97 0,29 0,24 Habitação 5,29 0,93 0,79 0,14 Artigos de Residência 0,35 0,66 0,01 0,03 Vestuário 0,59 0,91 0,04 0,06 Transportes 0,46 0,11 0,09 0,02 Saúde e Cuidados Pessoais 0,69 1,32 0,08 0,15 Despesas Pessoais 0,36 0,51 0,04 0,05 Educação 0,75 0,21 0,03 0,01 Comunicação -1,16 0,31-0,05 0,01 No mês, foi com o item remédios, do grupo Saúde e Cuidados Pessoais, que ficou a maior contribuição individual. Detendo 0,11 p.p., os preços dos remédios subiram 3,27%, resultado dos reajustes de 5,00%, 6,35% ou 7,70%, conforme o nível de concentração no mercado, em vigor a partir do dia 31 de março. Os aumentos registrados nos serviços médicos e dentários (0,93%), produtos óticos (0,91%) e plano de saúde (0,77%) também se destacaram no grupo. Alimentação e Bebidas, com 0,97%, veio logo em seguida ao grupo Saúde. Liderados pelo tomate, cujos preços subiram 17,90%, vários alimentos tiveram aumentos significativos em abril. Os principais encontram-se a seguir. 4

Item Variação Variação Acumulada Março Abril Ano 12 meses Tomate 4,46 17,90 48,65 11,54 Cebola 15,10 7,05 47,84 47,35 Feijão-mulatinho 2,06 6,55 24,04 3,32 Leite longa vida 2,74 4,80 2,84-0,70 Alho 7,66 4,74 19,28 27,91 Açaí 4,56 3,96 26,37 26,27 Pescado 0,62 3,12 9,79 7,89 Óleo de soja 3,95 2,84 8,40-1,66 Sorvete -0,75 2,24 1,23 4,43 Carne seca e de sol 0,92 1,85 4,30 14,66 Pão francês 0,93 1,75 4,05 7,31 Doces 0,82 1,61 5,00 12,99 Café moído 1,35 1,38 3,42 9,03 Refeição fora 1,03 1,19 3,73 10,38 Queijo 0,40 0,87 2,91 6,45 Frutas 1,77 0,72 6,74 4,16 Carnes 0,06 0,63 2,06 16,22 Lanche fora 1,87 0,62 5,25 10,46 Em contraposição às altas, os produtos a seguir se destacaram pela queda de preços. Item Variação Variação Acumulada Março Abril Ano 12 meses Batata-inglesa -2,40-10,02 15,41-16,56 Mandioca (aipim) 4,14-8,38 6,49 7,66 Farinha de mandioca 0,65-2,78 5,76-21,18 Feijão-preto 0,41-2,26 4,72-3,31 Feijão-carioca 3,40-1,61 28,24 14,96 Cenoura 4,85-1,50 27,97 23,34 Frango inteiro -0,01-0,82-0,98 2,59 Arroz 0,44-0,82 0,56 6,47 Cerveja 0,72-0,33 0,83 9,54 Ovo de galinha 12,75-0,30 17,96 4,16 5

No grupo Vestuário (0,91%), a alta foi pressionada pelas roupas masculinas, cujos preços aumentaram 1,39%, seguidas das femininas (0,93%) e dos calçados (0,89%). O item empregado doméstico, com 1,14%, foi destaque no grupo das Despesas Pessoais (0,51%), enquanto os eletrodomésticos (0,79%) sobressaíram nos Artigos de Residência (0,66%). Transportes, com 0,11%, em borra a alta de 10,21% nas passagem aérea ficou com o menor resultado de grupo em razão, principalmente, da queda de 0,91% registrada nos combustíveis, com os preços da gasolina mais baratos em 0,67% e os do etanol em 2,33%. Quanto aos índices regionais, o maior foi o da região metropolitana de Curitiba (1,46%), onde os alimentos aumentaram 2,34%, bem acima da média nacional (0,97%), além dos remédios (7,87%) que também pressionaram o resultado. Salvador (0,50%) apresentou o menor índice. A seguir, tabela com os resultados mensais por região pesquisada. 6

Região Peso Regional Variação Variação Acumulada Março Abril Ano 12 meses Curitiba 7,79 1,69 1,46 5,59 9,28 Belém 4,65 0,58 0,89 3,60 8,32 Brasília 2,80 1,18 0,85 3,44 7,42 Rio de Janeiro 12,06 1,35 0,81 5,16 9,53 Recife 5,05 0,56 0,78 3,59 7,47 Campo Grande 1,51 1,79 0,68 4,61 8,59 Fortaleza 3,49 1,57 0,66 4,18 7,84 Belo Horizonte 10,86 1,48 0,65 4,36 7,28 Porto Alegre 8,40 1,81 0,60 4,82 8,62 São Paulo 30,67 1,31 0,58 4,72 7,95 Goiânia 3,59 1,43 0,55 4,69 9,22 Vitória 1,78 1,45 0,54 3,94 7,82 Salvador 7,35 0,87 0,50 3,97 7,02 Brasil 100,00 1,32 0,71 4,56 8,17 O IPCA, calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande e de Brasília. 1.2 - ÍNDICE NACIONAL DE PREÇOS AO CONSUMIDOR INPC O Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC apresentou variação de 0,71% em abril, abaixo do resultado de 1,51% de março em 0,80 p.p.. Com este resultado o acumulado no ano situou-se em 4,95%, bem acima do percentual de 2,90% registrado em igual período de 2014. Considerando os últimos doze meses o índice foi para 8,34%, 7

abaixo da taxa de 8,42% dos doze meses anteriores. Em abril de 2014 o INPC foi de 0,78%. Os produtos alimentícios se apresentaram com 0,96% em abril, enquanto em março a taxa foi de 1,21%. O agrupamento dos não alimentícios teve variação de 0,60% em abril, bem abaixo da taxa de 1,64% de março. Dentre os índices regionais, o maior foi o da região metropolitana de Curitiba (1,52%), onde os alimentos aumentaram 2,36%, bem acima da média nacional (0,96%), além dos remédios (7,63%) que também pressionaram o resultado. Os menores índices foram os de Salvador e Campo Grande, ambos com taxa de 0,51%. A seguir, tabela com os resultados mensais por região pesquisada. Região Peso Regional Variação mensal Variação Acumulada Março Abril Ano 12 meses Curitiba 7,29 2,30 1,52 6,55 9,97 Recife 7,17 0,64 0,85 3,89 7,57 Belém 7,03 0,55 0,84 3,41 8,00 Rio de Janeiro 9,51 1,84 0,81 6,33 10,48 Belo Horizonte 10,60 1,68 0,78 4,58 7,46 Fortaleza 6,61 1,40 0,62 4,17 7,51 Brasília 1,88 1,86 0,59 4,04 7,80 Vitória 1,83 1,74 0,58 4,25 7,63 São Paulo 24,24 1,52 0,56 5,51 8,22 Goiânia 4,15 1,97 0,55 5,27 10,01 Porto Alegre 7,38 2,17 0,53 5,06 8,65 Salvador 10,67 0,94 0,51 4,09 7,14 Campo Grande 1,64 1,92 0,51 4,43 8,34 Brasil 100,00 1,51 0,71 4,95 8,34 Para o cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 28 de março a 29 de abril de 2015 (referência) com os preços vigentes no período de 28 de fevereiro a 27 de março de 2015 (base). 8

O INPC, calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 05 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande e de Brasília. 9