RELATÓRIO DE PROJECTO. sobre WEB APPLICATIONS. realizado na LINK CONSULTING. por. Bruno Manuel Duarte Bento

Documentos relacionados
TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO. SISTEMAS DE GESTÃO DE BASE DE DADOS Microsoft Access TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

Apresentação da Solução. Divisão Área Saúde. Solução: Gestão de Camas

Modelo Cascata ou Clássico

Gestão dos Níveis de Serviço

Rock In Rio - Lisboa

Serviço a Pedido ( On Demand ) da CA - Termos e Política de Manutenção Em vigor a partir de 1 de Setembro de 2010

Programa de Parcerias e Submissão de Propostas 2014/15

Suporte Técnico de Software HP

Apresentação de Solução

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE. Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software

O aumento da força de vendas da empresa

5. Métodos ágeis de desenvolvimento de software

PHC dteamcontrol Externo

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO As Normas da família ISO 9000

A Gestão, os Sistemas de Informação e a Informação nas Organizações

PHC Serviços CS. A gestão de processos de prestação de serviços

Manual de Utilizador. Disciplina de Projecto de Sistemas Industriais. Escola Superior de Tecnologia. Instituto Politécnico de Castelo Branco

SHAREPOINT Ligação e autonomização das pessoas. Plataforma de colaboração

Engenharia de Software Sistemas Distribuídos

Sistema de Controle de Solicitação de Desenvolvimento

P HC XL - Nem calcula o produto que temos para si...

PHC dteamcontrol Interno

Processo do Serviços de Manutenção de Sistemas de Informação

PHC dcontroldoc. O acesso a diversos tipos de ficheiros

Um sistema SMS 1 simplificado

Como elaborar um Plano de Negócios de Sucesso

Mestrado em Segurança da Informação e Direito no Ciberespaço. Segurança da informação nas organizações Gestão de Configuração

Enunciados dos Trabalhos de Laboratório. Instituto Superior Técnico / Introdução. 2 Configuração de Redes

Aplicação Prática de Lua para Web

Procedimento de Gestão PG 02 Controlo de Documentos e Registos

NP EN ISO 9001:2000 LISTA DE COMPROVAÇÃO

Mobile Business. Your sales on the move.

DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004)

Conceito. As empresas como ecossistemas de relações dinâmicas

Trabalhos Práticos. Programação II Curso: Engª Electrotécnica - Electrónica e Computadores

Acronis Servidor de Licença. Manual do Utilizador

Organizar a estrutura do site

Manual de utilização do Moodle

Plano de Gerenciamento do Projeto

Intranets. FERNANDO ALBUQUERQUE Departamento de Ciência da Computação Universidade de Brasília 1.INTRODUÇÃO

Criatividade e Inovação Organizacional: A liderança de equipas na resolução de problemas complexos

UFG - Instituto de Informática

Certificação da Qualidade dos Serviços Sociais. Procedimentos

TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

OFICIAL DA ORDEM MILITAR DE CRISTO MEDALHA DE EDUCAÇÃO FÍSICA E BONS SERVIÇOS. Circular n.º 029/2014 PORTAL FPT Abertura aos atletas

Servidores Virtuais. Um servidor à medida da sua empresa, sem investimento nem custos de manutenção.

ANEXO 1. Formulário de Candidatura da Instituição Projecto Final de Curso de IGE/ETI. Instituição de acolhimento. Supervisor nomeado pela instituição

Múltiplos Estágios processo com três estágios Inquérito de Satisfação Fase II

ÁREA A DESENVOLVER. Formação Comercial Gratuita para Desempregados

GESTÃO de PROJECTOS. Gestor de Projectos Informáticos. Luís Manuel Borges Gouveia 1

Escola Superior de Tecnologia de Setúbal. Projecto Final

Aplicações de Escritório Electrónico

Instrumento que cria uma Rede de Cooperação Jurídica e Judiciária Internacional dos Países de Língua Portuguesa

DELEGAÇÃO REGIONAL DO ALENTEJO CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ÉVORA REFLEXÃO 3

PHC dteamcontrol Interno

12 EXCEL MACROS E APLICAÇÕES

Roteiro para a escrita do documento de Especificação de Requisitos de Software (ERS)

ANEXO 1. Formulário de Candidatura da Instituição Projecto Final de Curso de IGE/ETI. Instituição de acolhimento. Supervisor nomeado pela instituição

BRAlarmExpert. Software para Gerenciamento de Alarmes. BENEFÍCIOS obtidos com a utilização do BRAlarmExpert:

JSP trata-se de uma tecnologia que possibilita o desenvolvimento de páginas web dinâmicas utilizando todas as potencialidades do Java como linguagem

Empreendedorismo De uma Boa Ideia a um Bom Negócio

Análise de Sistemas. Conceito de análise de sistemas

ARCO - Associação Recreativa dos Correios. Sistema para Gerenciamento de Associações Recreativas Plano de Desenvolvimento de Software Versão <1.

A Gestão da experiência do consumidor é essencial

Soluções de Gestão de Clientes e Impressão Universal

Utilização da rede e- U/eduroam por utilizadores Convidados. Serviço Utilizador RCTS Fevereiro de 2010

Relatório Preliminar de. Projecto de Telecomunicações em Contexto Empresarial II. VoIP Desenvolvimento de Aplicações em Plataformas Open Source

Engenharia de Software Sistemas Distribuídos

Programa de Universidades

Programação 2ºSemestre MEEC /2011. Programação 2º Semestre 2010/2011 Enunciado do projecto

ANEXO 1. Formulário de Candidatura da Instituição Projecto Final de Curso de IGE/ETI. Instituição de acolhimento. Supervisor nomeado pela instituição

Junte-se a uma empresa sólida no nosso mercado, assumindo a função de Programador Web.

GUIA PARA O PREENCHIMENTO DOS FORMULÁRIOS ENTIDADE GESTORA ERP PORTUGAL

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS

FERRAMENTAS E SOLUÇÕES DE APOIO À GESTÃO E MANUTENÇÃO DE ATIVOS

Noções de. Microsoft SQL Server. Microsoft SQL Server

Conceitos. SERVIÇOS CENTRAIS Av. da Liberdade 194, Lisboa Tel.: Fax: /7. Página 1

Guia de Utilização. Acesso Universal

NOTIFICAÇÃO DE NEGÓCIO

Procedimento de Gestão PG 01 Gestão do SGQ

RELATÓRIO ANUAL DE ACTIVIDADES

w w w. y e l l o w s c i r e. p t

1. ENQUADRAMENTO. Contacte-nos hoje para saber mais. Esta é a solução de Gestão do Desempenho de que a sua Empresa precisa!

WEBSITE DEFIR PRO

PHC Workflow CS. O controlo e a automatização de processos internos

PONTNews Solução Comercial de e-marketing

Começo por apresentar uma breve definição para projecto e para gestão de projectos respectivamente.

Software Livre Expectativas e realidades

Em início de nova fase, forumb2b.com alarga a oferta

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

Apresentação do Manual de Gestão de IDI

Gestão do Risco e da Qualidade no Desenvolvimento de Software

Gerenciamento de Incidentes

Transcrição:

DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA Faculdade de Ciências - Universidade de Lisboa Bloco C6 - Piso 3 - Campo Grande, 1749-016 Lisboa Tel & Fax: 351.217500084 RELATÓRIO DE PROJECTO sobre WEB APPLICATIONS realizado na LINK CONSULTING por Bruno Manuel Duarte Bento

Universidade de Lisboa Faculdade de Ciências DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA Faculdade de Ciências - Universidade de Lisboa Bloco C6 - Piso 3 - Campo Grande, 1749-016 Lisboa Tel & Fax: 351.217500084 RELATÓRIO DE PROJECTO sobre WEB APPLICATIONS realizado na LINK CONSULTING por Bruno Manuel Duarte Bento Responsável pela FCUL: Eng. Pedro Antunes Responsável pela LINK CONSULTING : Eng. José Afonso Pires Lisboa, Junho de 2005

Agradecimentos Agora que este estágio se encontra concluído, gostaria de deixar algumas palavras de agradecimento às pessoas que tornaram a sua realização possível. Em primeiro lugar, gostaria de agradecer o acompanhamento dado pelo coordenador do projecto Engº João Assunção, pelo Director da Unidade de Portais & Intranets, Engº José Afonso Pires e pelo Professor da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, Pedro Antunes, que tiveram a disponibilidade para rever e dar opiniões sobre o documento. Sem eles, o texto teria muitas mais gralhas do que certamente possui. Gostaria de agradecer aos meus colegas de trabalho deste projecto e também, de um modo geral, a todos os colegas da Unidade de Portais & Intranets, de entre os quais destaco a Drª Cintia Cardoso, o Engº Paulo Monteiro e o Engº Paulo Mateus que contribuíram significativamente para os conhecimentos que hoje possuo. Finalmente, à minha família, um enorme pedido de desculpas por estar tão ausente e não passar, nem de perto nem de longe, o tempo suficiente com eles. É devido a eles que posso ser quem sou e a quem tudo devo. Lisboa, Junho de 2005 Bruno Bento

Indíce 1 INTRODUÇÃO...6 1.1 APRESENTAÇÃO DO PROJECTO... 7 1.2 INSTITUIÇÃO LINK... 7 1.3 ESTRUTURA DO RELATÓRIO... 9 1.4 RESUMO DO TRABALHO REALIZADO... 9 2 OBJECTIVOS DO PROJECTO E CONTEXTO DO TRABALHO...10 2.1 OBJECTIVOS DO PRÉ-PROJECTO... 11 2.2 OBJECTIVOS DO PROJECTO... 11 2.3 PLANO INICIAL DO PROJECTO... 12 2.4 CONTEXTO DO TRABALHO... 13 3 METODOLOGIA E CALENDARIZAÇÃO DO TRABALHO...16 3.1 METODOLOGIA DE GESTÃO DE PROJECTOS... 17 3.2 MODELO DE DESENVOLVIMENTO... 17 3.2.1 FASE DE VISÃO... 18 3.2.2 FASE DE CONCEPÇÃO... 18 3.2.3 FASE DE IMPLEMENTAÇÃO... 19 3.2.4 FASE DE TRANSIÇÃO... 19 3.2.5 FASE DE OPERAÇÃO... 20 3.3 ANÁLISE DO RISCO... 20 3.3.1 IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS... 21 3.3.2 GESTÃO DOS RISCOS... 21 3.4 RECURSOS... 22 3.4.1 ORGANIZAÇÃO E CONTROLO DO PROJECTO... 23 3.4.2 RECURSOS DE HARDWARE... 25 3.4.3 RECURSOS DE SOFTWARE... 25 3.5 CALENDARIZAÇÃO FINAL DO TRABALHO... 27 4 TRABALHO REALIZADO...28 4.1 TRABALHO REALIZADO NO PRÉ-PROJECTO... 29 4.1.1 NA SONAE MCH... 29 4.1.2 NO PEP... 30 4.1.3 NO EBANKA... 30 4.2 TRABALHO REALIZADO NO PROJECTO... 32 4.2.1 ARQUITECTURA TECNOLÓGICA... 32 4.2.2.NET FRAMEWORK E LINGUAGEM C#... 33 4.2.3 ARQUITECTURA FÍSICA... 36 4.2.4 ARQUITECTURA LÓGICA... 36 4.2.5 PLANO DE TESTES... 47 4.2.6 TRABALHO REALIZADO POR MIM... 48 5 SUMÁRIO E CONCLUSÕES...49 5.1 SUMÁRIO... 50 Relatório do Projecto em Engenharia Informática Página 4 de 62

Indíce 5.2 CONCLUSÕES... 50 6 GLOSSÁRIO...51 7 BIBLIOGRAFIA E REFERÊNCIAS...53 7.1 ENDEREÇOS WEB... 54 7.2 LIVROS E DOCUMENTOS... 54 8 ANEXOS...56 8.1 ANEXO I MODELO DE DADOS... 57 8.2 ANEXO II FIGURAS... 58 Relatório do Projecto em Engenharia Informática Página 5 de 62

1 INTRODUÇÃO Relatório do Projecto em Engenharia Informática Página 6 de 62

Introdução Este documento relata o estágio efectuado por mim, aluno da Licenciatura em Informática da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, na empresa link consulting (LINK). Neste capítulo faço a apresentação do estágio, uma descrição da estrutura do relatório e uma pequena apresentação daquilo que fiz durante o estágio. 1.1 APRESENTAÇÃO DO PROJECTO Este projecto visa a integração de alunos da FCUL, que tenham concluído os primeiros quatro anos da Licenciatura em Informática, numa empresa do país, com o objectivo de aí efectuar um Projecto em Engenharia Informática do Curso de especialização profissional em Engenharia da FCUL. A LINK foi uma das empresas que solicitou um estágio à FCUL no qual fui integrado. O estágio desenrolou-se na Unidade de Portais & Intranets (UPI), durante um período de 9 meses, desde 1 de Setembro de 2004 a 31 de Maio de 2005. O projecto em causa é para o cliente Sistema Mutimunicipal do rio Lis do Saneamento Integrado (SIMLIS), que pretende que seja construído um Sistema de Informação com o objectivo de fazer a gestão de todo o seu processo de negócio. O SIMLIS é uma empresa concessionária do Sistema Multimunicipal de Saneamento do Lis com vista à recolha, tratamento e rejeição de efluentes dos municípios de Batalha, Leiria, Marinha Grande, Ourém e Porto de Mós. Um projecto de execução SIMLIS pode ser encontrado na Internet em http://www.iambiente.pt/ipamb_dpp/docs/se131.pdf. 1.2 INSTITUIÇÃO LINK Como já foi dito o estágio desenrolou-se na LINK, nomeadamente na UPI. Importa referir, de forma resumida, a origem e quais as funções da LINK. A LINK está situada na Av. Duque D Ávila, 23, em Lisboa. Esta empresa teve origem na transformação em estrutura empresarial dos Centros de Transferência de Tecnologia do INESC da área de Informática e Computadores. Estes Centros tinham sido criados em 1991 com base num contrato estabelecido com o PEDIP, no âmbito dos Programas PEDIP. No espírito original do contrato com o PEDIP existia o objectivo de que as actividades dos Centros de Transferência de Tecnologia viessem a ser totalmente suportadas por mecanismos de mercado. Dado ser essa a situação dos Centros da área de Informática e Computadores, no contexto da reorganização das actividades do INESC, decidiram os respectivos sócios efectuar o spin-off destas actividades numa única empresa, que veio a dar origem à LINK, cujo propósito foi procurar desenvolver este património técnico. A LINK, criada em 1999, é uma empresa de consultoria e serviços que intervém nas áreas de consultoria, desenvolvimento e operacionalização de modelos de negócio electrónico e em consultoria e desenvolvimento de infra-estruturas de Telecomunicações, bem como soluções de Comunicações móveis e de Portais de Voz e WAP. A LINK tem como Missão tornar os clientes líderes no alinhamento, integração, eficácia e segurança dos seus processos com as Tecnologias de Informação, através da sua Relatório do Projecto em Engenharia Informática Página 7 de 62

Introdução experiência, competência e continua inovação em consultoria e engenharia de sistemas de informação. E como Visão ser reconhecida entre as melhores empresas de consultoria e engenharia no sector das Tecnologias de Informação no país; procurada pelos clientes que têm problemas complexos, pelos profissionais que aspiram a grandes desafios e pelos investidores que pretendem um investimento sólido. Os principais clientes são os seguintes: Figura 1 Principais clientes da LINK. A LINK também aposta na penetração de novos mercados. Figura 2 Novos mercados onde a LINK aposta. Relatório do Projecto em Engenharia Informática Página 8 de 62

Introdução 1.3 ESTRUTURA DO RELATÓRIO O primeiro capítulo é constituído pela a Introdução, onde é apresentado o estágio, a apresentação da instituição onde decorreu, a estrutura do relatório e um resumo do trabalho realizado; O segundo capítulo apresenta os Objectivos do Projecto e o plano inicial que foi elaborado para se atingir os mesmos. Adicionalmente desenvolve o Contexto de Trabalho do Projecto, tratando-se no essencial de uma introdução técnica ao tema; No terceiro capítulo é relatada a Metodologia de Trabalho usada no desenvolvimento do mesmo e a respectiva Calendarização; O quarto capítulo apresenta o Trabalho Realizado em fase de pré-projecto, do qual resultou na integração em equipas de projecto e liberdade de autonomia, e na fase de projecto, documentando aquilo que foi feito e quais as ferramentas utilizadas. Apresenta as várias abordagens estudadas para atingir os objectivos definidos e detalha aquela que foi escolhida. Refere também qual a minha colaboração concreta no projecto; O quinto capítulo apresenta um Sumário daquilo que foi feito e adicionalmente relata a Conclusão do Relatório; Por fim, são apresentados o Glossário, a Bibliografia e os Anexos usados. 1.4 RESUMO DO TRABALHO REALIZADO De uma forma breve e sucinta, podemos dividir o estágio em duas fases. Na primeira, com a duração de cerca de 2 meses, para autoformação (com acompanhamento) em novas tecnologias e integração em equipas de projectos para a realização de pequenas tarefas. E a segunda, para a construção da aplicação para gestão de todo o processo de negócio do SIMLIS. Por fim, o último mês de estágio, foi passado a realizar um relatório sobre todo o trabalho efectuado no período de estágio. Relatório do Projecto em Engenharia Informática Página 9 de 62

2 OBJECTIVOS DO PROJECTO E CONTEXTO DO TRABALHO Relatório do Projecto em Engenharia Informática Página 10 de 62

Objectivos do Projecto e Contexto do Trabalho 2.1 OBJECTIVOS DO PRÉ-PROJECTO Esta secção encarrega-se de apresentar os objectivos da fase de pré-projecto de uma forma resumida. Os objectivos focaram com aspectos tecnológicos bem como os relativos a questões de metodologia de trabalho. Do mencionado anteriormente destacam-se: Aprendizagem da plataforma.net, em particular dos WebServices; Desenvolvimento de competências de programação; Interiorizar a metodologia de desenvolvimento de projectos. Em termos da integração na equipa de projecto, foram definidos os seguintes objectivos: Análise de documentos de requisitos a fim de alcançar o desenvolvimento de componentes; Autonomia na realização de tarefas de desenvolvimento; Realização de testes unitários aos componentes desenvolvidos; Elaboração do manual do utilizador. 2.2 OBJECTIVOS DO PROJECTO Nesta secção serão descritos os objectivos da fase de projecto. Sabe-se que o objectivo principal é o resultado prático do projecto, ou seja, uma aplicação informática útil para o SIMLIS e que siga as especificações efectuadas e aprovadas. Contudo, é importante mencionar outros objectivos que estiveram sempre presentes e que são: A integração numa equipa de projecto; Contacto com a documentação funcional e técnica; Aprofundamento da capacidade de redacção de relatórios; Adquirir experiência profissional. De seguida será efectuada a descrição, de uma forma mais pormenorizada, os principais objectivos deste projecto, no que toca ao aplicativo a implementar. Actualmente os colaboradores do SIMLIS têm a necessidade de aceder a diversa informação díspar e não relacionada, contida nos imensos volumes de processos existentes. Relatório do Projecto em Engenharia Informática Página 11 de 62

Objectivos do Projecto e Contexto do Trabalho Por vezes alguns processos podem estar entregues a uma entidade externa por um determinado período de tempo, tornando impossível a sua consulta e mesmo tornando difícil o controlo dos prazos estipulados. Por outro lado, os processos que se encontram no SIMLIS nem sempre se encontram à disposição e em bom estado de conservação ou não se sabe onde estão armazenados, demorando por vezes muito tempo até que se encontrem. Estes problemas são facilmente ultrapassados, com a ajuda de uma Base de Dados Relacional e uma aplicação para gerir a mesma. A solução apresentada tem como objectivo reduzir a circulação do volume de papel em que assentam os processos, diminuir o tempo de apreciação dos processos de constituição de expropriação e ter um registo sobre os contactos efectuados, registo da documentação e controlo de pagamentos, e que sirva de apoio à decisão com base em toda a informação e historial que a Base de Dados disponibiliza. No que toca a aspectos técnicos, a interface da aplicação perante o utilizador é baseada em HTML produzido por ASP.NET. A partir das páginas ASP.NET pode-se aceder a toda a informação armazenada na Base de Dados (SQL Server 2000 SP2 com Reporting Services), bem como efectuar a gestão dos dados. Uma das grandes vantagens de se ter utilizado documentos ASP.NET no sistema WWW é que permite o acesso à informação através de diversos locais e podendo eventualmente aceder com diversos dispositivos. Deste modo, os utilizadores podem aceder à informação a partir de qualquer PC instalado no interior do SIMLIS ou através de um PC externo com ligação à Intranet (caso sejam cumpridos todos os requisitos em termos de configuração de rede e segurança). Com este sistema a SIMLIS pretende atingir os seguintes resultados: Importar a informação contida em Excel para um repositório único; Registar, Pesquisar e Consultar informação relativa a Parcelas e Interessados; Registar e controlar os pagamentos a titulo de indemnização e compensatórios efectuados aos proprietários; Registar a obtenção de licenças RAN, REN, DH; Este projecto foi elaborado por uma equipa de consultores. No capítulo 4.2.6, são apresentadas as funcionalidades implementadas por mim durante o projecto. As funcionalidades a implementar no futuro são descritas no capítulo 5.1. 2.3 PLANO INICIAL DO PROJECTO O planeamento de um projecto é algo bastante importante e que nos dá uma perspectiva do tempo necessário, recursos e riscos envolvidos na elaboração do mesmo. O plano do projecto é algo que será actualizado ao longo do tempo. O modelo de desenvolvimento da aplicação é constituído por diversas fases que serão abordadas com maior detalhe no capítulo 3.2. Relatório do Projecto em Engenharia Informática Página 12 de 62

Objectivos do Projecto e Contexto do Trabalho ID Task Name 1 SMLS_04_0269 2 Gestão do Projecto 3 Planeamento 4 Start Up 5 Controlo 6 Encerramento 7 Desenho e Concepção 8 Levantamento das Interfaces Aplicacionais 9 Elaboração da Arquitectura de Informação 10 Arquitectura de Informação Aprovada 11 Especificação de Requisitos Funcionais 12 Especificação de Requisitos Funcionais Aprovada 13 Elaboração do Guião Interactivo 14 Guião Interactivo Aprovado 15 Concepção do Design Gráfico 16 Design Gráfico Aprovado 17 Desenho dos Ambientes e Sistemas 18 Desenho dos Ambientes e Sistemas Aprovado 19 Especificação de Testes de Aceitação 20 Desenho Técnico 21 Desenvolvimento 22 Desenvolvimento e Parametrização 33 Importação de dados 34 Fim do Desenvolvimento 35 Testes de Integração 36 Transição 37 Infra Estrutura 38 Documentação 39 Formação 40 Testes de Aceitação 41 Correcções 42 Entrada em Produção Figura 3 Calendarização Inicial '04 Dec '05 Jan '05 Feb 22 29 06 13 20 27 03 10 17 24 31 07 11-24 11-26 12-02 12-03 12-07 12-09 01-10 01-27 01-28 01-27 A Calendarização apresentada anteriormente trata-se da Calendarização Inicial proposta pela equipa LINK tendo em conta os requisitos e envolvimento da equipa do cliente. No capítulo 3.5 é apresentada a Calendarização Final, que corresponde ao verdadeiro tempo despendido no projecto. 2.4 CONTEXTO DO TRABALHO Em termos de localização, o projecto desenrolou-se na UPI (instalações da LINK) e por fim é instalado nas instalações do cliente SIMLIS em Leiria. Ao longo deste capitulo, vou desenvolver o principal objecto de trabalho, Servidões e Expropriações, sobre o qual incidiu o trabalho. Dizer que o processo de Expropriação consiste na aquisição de uma propriedade privada mediante o pagamento de uma indemnização e o processo de Servidão consiste na autorização de passagem de tubagens pelo terreno de outrem, é algo demasiado vago. É preciso referir todas as entidades que são envolvidas e como funcionam. Relatório do Projecto em Engenharia Informática Página 13 de 62

Objectivos do Projecto e Contexto do Trabalho De seguida irei descrever, detalhadamente, o propósito de cada um dos tipos de entidades envolvidas e como funcionam. Subsistema é um conjunto de todas as infra-estruturas com unidades finais de tratamento (bastar ter uma ETAR para já ser um subsistema, no entanto, poderá ainda ser constituído por Estações Elevatórias, ETAR e Emissários), do sistema de saneamento da área de intervenção do SIMLIS. Projecto é uma empreitada de execução de determinadas infra-estruturas dos diversos subsistemas. Um mesmo projecto poderá envolver obras em diversos subsistemas. Infra-estrutura responsável pelo transporte efluente. Uma infra-estrutura pertence a um único subsistema e projecto e pode ser construída em várias parcelas. Parcela representa uma área de terreno necessário para a implantação da infraestrutura. Numa parcela é construída somente uma infra-estrutura e pode ser possuída por vários interessados. Se não existir acordo para a utilização da parcela com pelo menos um dos interessados então a parcela encontra-se em litígio. Confrontações consiste na identificação de objectos/terrenos que confinam com a parcela. Litigio é o conjunto dos processos legais para a entrada no terreno e registo da servidão no caso de não existir acordo. O processo de litígio é único por parcela e é decomposto em dois processos sequencias, Vistoria e Arbitragem, que pode ser resolvido a qualquer altura. Vistoria é a identificação de todas as características da parcela por um perito nomeado pelo tribunal. Se após este processo se mantiver o litígio então será despoleta a arbitragem. Arbitragem é a avaliação da parcela por um perito nomeado pelo tribunal, onde o perito vai avaliar a parcela e emitir o relatório a enviar para o tribunal, para o SIMLIS e para os proprietários. Após este processo o valor de indemnização será estabelecido pelo tribunal. O processo de litígio é concluído sem no entanto se ter chegado a acordo com os interessados. DUP é a Declaração de Utilidade Pública emitida pelo Ministério do Ambiente. Para este processo é necessário juntar determinados documentos dos quais vão ficar registados os seguintes: o Licenças de RAN e REN no caso de existir alguma parcela com estas naturezas; o Publicação dos Editais; o Garantias Bancárias; o Primeira notificação aos interessados das parcelas que não têm acordo. Relatório do Projecto em Engenharia Informática Página 14 de 62

Objectivos do Projecto e Contexto do Trabalho A DUP é pedida para cada infra-estrutura com parcelas sem acordo e todos os interessados dessas parcelas notificados. Após a obtenção de DUP, é associada às parcelas, da infra-estrutura, que ainda não tenham DUP definida, a identificação da DUP obtida. Interessados são todas as entidades envolvidas na parcela (proprietário, arrendatário, procuradores e outros utilizadores). Um interessado só existe no contexto de uma parcela. A mesma entidade se associada a mais de uma parcela, é tratada como sendo interessados diferentes. Um interessado pode ser contactado pelo SIMLIS várias vezes. Contacto identifica uma comunicação entre o SIMLIS e um interessado. Um contacto somente é efectuado a um interessado, se uma mesma carta for enviada a múltiplos interessados de uma parcela, resulta em vários contactos efectuados. Cada contacto contem as referências dos documentos enviados ao interessado. Um contacto pode ter mais do que um documento enviado. Pagamento identifica um pagamento efectuado pelo SIMLIS no âmbito de obtenção de contracto de servidão para uma parcela. Um pagamento somente é efectuado para uma parcela. Cada pagamento contem referências dos documentos associados ao pagamento. Um pagamento pode ter mais do que um documento associado. Pagamentos com valores negativos são recebimentos. Pedido Pagamento é o conjunto de todos os documentos que comprovam a ocorrência das despesas elegíveis das respectivas candidaturas aos fundos comunitários e que permitem receber os respectivos subsídios. Um pedido pagamento é o conjunto de todas as despesas. Despesa é o conjunto de todos os documentos que comprovam a ocorrência das despesas elegíveis por parcela e tipo de pagamento. Uma despesa é associada a um pedido de pagamento. Para um mesmo pedido de pagamento e parcela uma despesa de uma dado tipo é única. Correspondência é a entidade que representa um contacto de correspondência do SIMLIS. Correspondência é de entrada, do exterior para o SIMLIS. Correspondência é de saída, do SIMLIS para o exterior identificada por nº de ordem interno indexado ao ano. Correspondência é sempre dirigida a um destinatário. Referência Documento identifica a referência para um documento físico arquivado. Várias entidades contêm referências a documentos nomeadamente: o Parcela documentos associados a uma parcela; o Pedido DUP documentos manipulados no âmbito de um pedido DUP; o Contacto notificações, documentos enviados a interessados de parcelas; o Pagamento documentos associados a pagamentos. Relatório do Projecto em Engenharia Informática Página 15 de 62

3 METODOLOGIA E CALENDARIZAÇÃO DO TRABALHO Relatório do Projecto em Engenharia Informática Página 16 de 62

Metodologia e Calendarização do Trabalho 3.1 METODOLOGIA DE GESTÃO DE PROJECTOS A LINK, consciente da importância da gestão dos seus projectos, engloba na sua estrutura organizacional uma área designada por Project Support Office (PSO). O PSO tem como missão garantir a qualidade da gestão dos projectos LINK, desenvolveu uma metodologia para esse efeito e tem vindo a desenvolver sistemas de informação de suporte à mesma. O modelo de gestão de projectos da LINK, encontra-se representado na Figura 4 - Metodologia de Gestão de Projectos da LINK, no anexo II - Figuras. Este modelo resulta da adaptação do modelo seguido pelo Project Management Institute (PMI) e é aplicável a qualquer tipo de projecto, independente da tecnologia envolvida. Podemos observar que o modelo divide-se em cinco macro-processos que respeitam ao arranque do projecto, ao planeamento, execução, controlo e encerramento do projecto. Entre os processos de execução e de controlo verifica-se um ciclo que só é quebrado quando estão criadas as condições, de acordo com o plano de projecto, para se passar ao processo de encerramento, ou quando é assegurada pelos fluxos de reporting de progresso da execução dos trabalhos, dos quais é obtido feedback que se poderá traduzir na aprovação dos trabalhos executados ou em pedidos de correcção. Cada um dos macro-processos acima referenciados encontra-se detalhado no documento de referência da Link Consulting (2004) - Metodologia de Gestão de Projectos, que não está disponível*. 3.2 MODELO DE DESENVOLVIMENTO O desenvolvimento de software é um processo complexo, que não deverá ser realizado ao acaso, sendo tomadas decisões apenas quando preciso, ou dependendo totalmente na qualidade das tecnologias disponíveis. Pelo contrário, deve seguir uma metodologia que combine métodos compreensivos para todas as fases do trabalho, ferramentas de desenvolvimento, técnicas para assegurar a qualidade do software e uma filosofia de coordenação, controle e gestão dos recursos disponíveis. Esta metodologia tem como objectivo ajudar ao planeamento das tarefas de cada fase do desenvolvimento, bem como a definição da melhor forma de as realizar. O modelo de desenvolvimento usado foi o Modelo da LINK que é uma metodologia iterativa que segue uma instanciação do RUP, aplicável a qualquer tecnologia escolhida. Este modelo é apresentado esquematicamente na Figura 5 - Metodologia de desenvolvimento da LINK, no anexo II - Figuras. O modelo apresentado processa-se em ciclos, como se pode observar, e cada ciclo resulta numa nova release da aplicação. Isto processa-se usualmente de acordo com um plano de releases, definido quer devido à necessidade de lançamentos faseados com funcionalidade incremental, quer por ser exigida a construção prévia de protótipos que têm que ser evoluídos para os produtos finais. Relatório do Projecto em Engenharia Informática Página 17 de 62

Metodologia e Calendarização do Trabalho A passagem da Fase de Visão para a Fase de Concepção dá-se sempre que há uma definição de objectivos a desenvolver. A passagem para a Fase de Implementação ocorre no final da fase de desenho. Quando a aplicação está pronta a entrar em operação, inicia-se a fase de Transição, normalmente com uma release beta (também conhecida como piloto), apenas disponível a um conjunto restrito de utilizadores. Esta fase termina com o roll-out (entrega) definitivo da aplicação e a sua disponibilização aos utilizadores em geral. Retoma-se então a fase de Visão, para o desenvolvimento da próxima release da aplicação. 3.2.1 Fase de Visão A primeira Fase de Visão coincide normalmente com a elaboração da proposta, esta deve assegurar o acordo relativamente aos objectivos a serem desenvolvidos. É durante a Fase de Visão que se estabelecem as regras de negócio para a aplicação a desenvolver e se define o âmbito do projecto. Os resultados expectáveis desta fase são apresentados de seguida: Uma visão genérica dos requisitos fundamentais, características chave e constrangimentos principais da aplicação a desenvolver; Elaboração de um ou mais protótipos. Alguns dos principais critérios a ter em conta na Fase de Visão são: A concordância dos vários intervenientes relativamente ao âmbito e estimativas; A compreensão dos requisitos essenciais, por vezes evidenciada com alguns casos de uso iniciais; A credibilidade das estimativas, prioridade, riscos e o processo de desenvolvimento. 3.2.2 Fase de Concepção A Fase de Concepção tem como objectivo a análise e desenho da aplicação. As actividades desta fase asseguram a estabilidade da arquitectura e requisitos e a minimização dos riscos, de forma a ser possível predizer com certeza o esforço necessário para completar o desenvolvimento. Os principais critérios de avaliação da Fase de Concepção são normalmente os seguintes: A estabilidade da visão da aplicação; A estabilidade da arquitectura; O tratamento e resolução dos maiores riscos técnicos. Genericamente, os resultados da Fase de Concepção são em geral os seguintes: Relatório do Projecto em Engenharia Informática Página 18 de 62

Metodologia e Calendarização do Trabalho O modelo de casos de uso e a captura de requisitos suplementares, não funcionais, não associados a um caso de uso especifico; Levantamento das entidades; O desenho da interface com o utilizador; A revisão da lista de riscos e do caso de negócio apresentado na visão; Nesta fase, são produzidos um conjunto de documentos que descrevem o resultado da análise de concepção da aplicação. A Fase de Concepção termina com as estimativas dos tempos de implementação por parte da equipa de desenvolvimento. As estimativas por caso de uso devem incluir as fases de análise, desenho, codificação, testes unitários, integração e documentação. 3.2.3 Fase de Implementação Durante a fase de implementação, todas as componentes e funcionalidades da aplicação são desenvolvidas, integradas numa release e cuidadosamente testadas. O resultado desta fase é uma aplicação pronta a ser disponibilizada aos seus utilizadores finais. Este deverá no mínimo compreender os seguintes aspectos: Estar integrado nas plataformas adequadas; Ser acompanhado de uma primeira versão dos manuais de utilização e instalação; O desenho detalhado, conteúdo a descrição de release. Os critérios de avaliação para esta Fase de Implementação são: A estabilidade e maturidade do desenvolvimento, por forma a ser disponibilizado à comunidade de utilizadores; Resultados dos testes; A preparação de todos os intervenientes para a transição da aplicação. 3.2.4 Fase de Transição O objectivo principal da Fase de Transição é fazer transitar a aplicação para a sua comunidade de utilizadores, ou seja conseguir: A autonomia dos utilizadores fase ao suporte; A concorrência dos intervenientes de que a aplicação está consciente com a visão inicial; Disponibilizar a release final da aplicação, da forma mais rápida e prática. Relatório do Projecto em Engenharia Informática Página 19 de 62

Metodologia e Calendarização do Trabalho A Fase de Transição inicia-se sempre que o desenvolvimento se encontra maduro o suficiente para ser disponibilizado aos seus utilizadores finais. Isto requer tipicamente que um subconjunto das funcionalidades sejam completadas a um nível aceitável de qualidade, e que a documentação para os utilizadores esteja disponível de forma que a transição forneça resultados positivos a todas as partes. A Fase de Transição inclui o seguinte: Testes para validar o sistema relativamente às expectativas dos utilizadores; Se é o caso, a operação paralela com as aplicações que está substituir; Se é o caso, conversação de base de dados operacionais; Formação dos utilizadores e administradores. No final desta fase decide-se se os objectivos da visão foram atingidos e se deve iniciar outro ciclo de desenvolvimento. Os critérios de avaliação para esta fase centram-se exclusivamente na satisfação dos seus utilizadores. 3.2.5 Fase de Operação No caso da metodologia de desenvolvimento de aplicações da LINK, a fase de operação compreende a garantia da aplicação, que assegura apenas a manutenção correctiva dos desenvolvimentos efectuados pela LINK. A garantia exclui os aspectos como os seguintes: O suporte a anomalias de sistemas externos; Alterações que resultem de mudanças face aos requisitos especificados nos documentos produzidos na Fase de Concepção; Testes. Cada uma das fases mencionadas anteriormente encontra-se detalhada no documento de referência de Assunção, João (2003) - Metodologia de Desenvolvimento de Aplicações Workflow, que não se encontra disponível*. 3.3 ANÁLISE DO RISCO Sempre que somos confrontados com um projecto de desenvolvimento de software, temos que ter em conta a análise do risco relacionada com processo de desenvolvimento. A análise do risco é constituída por duas actividades, sendo a primeira, a identificação dos riscos inerentes ao projecto em questão, porque nem todos os projectos estão sujeitos aos mesmos riscos, a segunda é a gestão dos riscos identificados na actividade anteriormente, ou seja, é o estudo e escolha de medidas alternativas que permitam minimizar e controlar os riscos. Relatório do Projecto em Engenharia Informática Página 20 de 62

Metodologia e Calendarização do Trabalho De seguida são apresentados os que foram mais importantes no projecto e como foram abordados. 3.3.1 Identificação dos Riscos Os riscos que vamos enfrentar são de três tipos: riscos de projecto, riscos técnicos e riscos de negócio. Os que mais poderão influenciar o projecto a ser desenvolvido são: Riscos de projecto o Interpretação incorrecta dos requisitos do cliente; o Desenvolver um produto cujo custo final seja muito elevado; o Atraso na entrega do produto final. Riscos técnicos o Interface inapropriada para o tipo de utilizador; o Impossibilidade de garantir a manutenção do sistema; o Tecnologia inadequada. Riscos de negócio o Falta de formação dos utilizadores; o Perder o apoio da direcção do SIMLIS; o Desenvolver um produto que não venha a ser utilizado. 3.3.2 Gestão dos Riscos Finalmente, são apresentadas as medidas que poderão permitir minimizar e controlar cada um dos riscos indicados. Riscos do projecto o Interpretação incorrecta dos requisitos do cliente. O contacto por parte da direcção do SIMLIS com a aplicação que estava a ser desenvolvida permitiu que qualquer erro resultante de má interpretação fosse corrigido de imediato; o Desenvolver um produto cujo custo final seja muito elevado. No inicio do projecto foram definidos os recursos de hardware e software necessários. Entretanto foi utilizada tecnologia sobre a qual nunca tinha sido usada e como tal não se sabia dar uma estimativa exacta. Contudo foi atribuída uma Relatório do Projecto em Engenharia Informática Página 21 de 62