1. Eixo(s) em que se insere Eixo 3 Qualidade de vida nas zonas rurais e diversificação da economia rural



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MEDIDA 3.1 Diversificação da Economia e Criação de Emprego 1. Eixo(s) em que se insere Eixo 3 Qualidade de vida nas zonas rurais e diversificação da economia rural 2. Enquadramento Regulamentar Artigo 52º alínea a) i), ii) e iii); Artigo 53º; Artigo 54º e Artigo 55º do Reg. (CE) 1698/2005 Artigo 35º do Reg. (CE) n.º 1974/2006 e Anexo II pontos 5.3.3.1.1; 5.3.3.1.2 e 5.3.3.1.3 Códigos de medidas no Anexo II do Reg. (CE) n.º 1974/2006: 311, 312,313 311 Diversificação para actividades não agrícolas 312 Apoio à criação e ao desenvolvimento de microempresas 313 Incentivo a actividades turísticas 3. Fundamentação da Intervenção Esta intervenção tem como território alvo as zonas rurais 1, caracterizadas por condições naturais e estruturais que lhe conferem o reconhecimento enquanto zona desfavorecida, de baixa densidade ou com elevado emprego agrícola no emprego total. São territórios que apresentam índices de desenvolvimento económico e social inferiores ao restante território, baixa densidade de empresas na indústria e serviços e menor dinâmica de investimento. Justifica-se, assim, uma intervenção específica nestas zonas, que contribua para a diversificação e desenvolvimento de actividades económicas criadoras de riqueza e de emprego permitindo fixar população e aproveitar recursos endógenos transformando-os em factores de competitividade. Considera-se que esta intervenção será vantajosamente implementada à escala local através de abordagem LEADER. A experiência já adquirida com os programas anteriores e a natureza das intervenções do eixo 3 são coerentes com este tipo de abordagem, potenciando os impactos esperados com este tipo de intervenções junto das populações locais. Esta intervenção deverá ter em atenção a existência de outros instrumentos de política com incidência no mesmo território e far-se-á de acordo com uma estratégia de desenvolvimento local (PDL), elaborada pelos agentes locais organizados em parceria (GAL). Pretende-se, assim, conferir ao território a possibilidade de utilizar, de forma coerente e articulada com os restantes instrumentos de política, um conjunto de incentivos no âmbito do eixo 3. 4. Objectivos Promover a diversificação da economia para actividades não agrícolas e aumentar o emprego nas zonas rurais, de acordo com uma estratégia definida para territórios locais alvo de abordagem LEADER. 5. Âmbito e Acções Esta Medida será concretizada através de três Acções: 3.1.1 Diversificação de Actividades na Exploração Agrícola 3.1.2 - Criação e Desenvolvimento de Microempresas 3.1.3 - Desenvolvimento de Actividades Turísticas e de Lazer 6. Financiamento Custo Total - 568 567 437 571 696 899 1 Delimitação das zonas rurais apresentada no Anexo I

Despesa Pública - 254 355 054 255 755 054 7. es de Acompanhamento e Avaliação da Medida 3.1 es de Execução Financeira (input): Cod Cod Acção CE_Medida PDRc Despesa Pública realizada ( ) FEADER ( ) Meta /Acção 311 3.1.1 61 302 625 61 769 292 312 3.1.2 132 762 796 133 229 463 313 3.1.3 60 289 633 60 756 299 Total Medida 3.1 254 355 054 255 755 054 /Acção 311 3.1.1 48 806 500 49 273 167 312 3.1.2 105 700 000 106 166 667 313 3.1.3 48 000 000 48 466 666 Total Medida 3.1 202 506 500 203 906 500 Metas Quantificadas para os es Comunitários Tipo de Cod Cod Acção CE_Medida PDRc Meta Realização N.º de beneficiários (output) 3.1 311 3.1.1 1 900 2 300 H/M 50% M 15% < 25 anos N.º de microempresas 3.1 apoiadas/criadas /Estatuto 312 3.1.2 4 000-5 000 20% < 25 anos /Tipo de microempresa 30% novas empresas N.º de novas acções turísticas 3.1 apoiadas 313 3.1.3 1 500-2 000 Volume total de investimentos ( ) 3.1 H/M 311 3.1.1 50% M 15% < 25 anos /Tipo de actividade não agrícola /Tipo de Acção 311 3.1.1 124 976 967 126 171 944 313 3.1.3 138 531 832 139 878 667 Resultado Aumento do VAB não agrícola das actividades apoiadas 3.1 0,91% /Acção 311 3.1.1 0,16% 312 3.1.2 0,56% 313 3.1.3 0,20% N.º bruto de empregos criados 3.1 /Acção 311 3.1.1 1 500 2 000 312 3.1.2 4 000 5 000 313 3.1.3 2 500 3 000 Na exploração/fora da exploração H/M 60% M 20% < 25 anos N.º adicional de turistas 3.1 313 3.1.3 10 15% Impacto Valor Acrescentado adicional (VABpb) (crescimento anual em %) 3.1 1,0 2,0% /Acção 311 3.1.1 312 3.1.2 313 3.1.3

Tipo de Cod CE_Medida Cod Acção PDRc Meta N.º adicional de empregos líquidos criados (medido em Equivalente 3.1 7 000 8 000 Tempo Inteiro FTE) /Acção 311 3.1.1 313 3.1.3 ACÇÃO 3.1.1 Diversificação de Actividades na Exploração Agrícola 1. Enquadramento Regulamentar Artigo 52º alínea a) i); Artigo 53º do Reg. (CE) 1698/2005 Artigo 35º do Reg. (CE) n.º 1974/2006 e Anexo II ponto 5.3.3.1.1 Códigos de medidas no Anexo II do Reg. (CE) n.º 1974/2006: 311 2. Objectivos Estimular o desenvolvimento de actividades não agrícolas na exploração criando novas fontes de rendimento e de emprego, contribuindo directamente para a manutenção/melhoria do rendimento do agregado familiar, assim como para a fixação da população, a ocupação do território e o reforço da economia rural. 3. Descrição Esta acção visa o apoio à criação ou desenvolvimento na exploração agrícola, de actividades económicas de natureza não agrícola, nomeadamente nas seguintes áreas: Turismo no Espaço Rural (TER), nas modalidades de agro-turismo e parques de campismo rurais e Turismo de Natureza, na modalidade de centros de acolhimento; serviços de recreação e lazer; actividades pedagógicas; actividades associadas à caça e pesca em águas interiores; produção de bens resultantes de actividades de transformação (quer sejam produtos constantes do Anexo I do Tratado ou não); pontos de venda directa dos bens produzidos na exploração (excepto os constantes do Anexo I do Tratado); e outros serviços prestados a terceiros. As actividades associadas à caça e à pesca, deverão desenvolver-se no âmbito de uma gestão sustentável dos recursos, e respeitar a legislação aplicável tanto em matéria de cinegética como de protecção ambiental, de forma a salvaguardar o ambiente e a biodiversidade. 4. Beneficiários Agricultor ou membro do seu agregado familiar. 5. Territórios Alvo O eixo 3 aplica-se numa abordagem territorial: territórios objecto de intervenção segundo abordagem LEADER, com estratégias de desenvolvimento definidas pelos respectivos GAL. 6. Condições de Acesso Projectos de investimento de valor igual ou superior a 5 000. Outros requisitos de acesso: manutenção de produção agrícola na exploração, diversificação para actividades com produção de bens ou serviços transaccionáveis; cumprimento da legislação aplicável à actividade em causa, ao ambiente, higiene e bem-estar animal; contabilidade na modalidade obrigatória de acordo com volume de negócios; viabilidade

económica através do cumprimento de critérios a definir em sede de regulamentação operacional; capacidade profissional adequada à actividade a desenvolver. 7. Tipologia das Despesas Serão consideradas elegíveis as despesas relacionadas com as actividades a desenvolver, designadamente: elaboração de projectos; remodelação / recuperação de construções; construções de pequena escala; aquisição de equipamentos; outro tipo de despesas associadas a investimentos imateriais. Não são elegíveis os custos de manutenção decorrentes do uso normal das instalações. 8. Tipologia e Nível do Apoio Os projectos de investimento serão apoiados até uma despesa elegível de 200 000, de acordo com as seguintes regras: Investimentos até 25 000 : Incentivo não reembolsável até 40% das despesas elegíveis, sendo esse limite de 50% no caso de investimentos relativos à produção e/ou utilização de energias renováveis ou da criação de pelo menos um posto de trabalho; Investimentos superiores a 25 000 : Incentivo não reembolsável até 40% das despesas elegíveis, sendo esse limite de 50% quando se trate de investimentos relativos à produção e/ou utilização de energias renováveis ou houver criação de um posto de trabalho, e 60% quando originar pelo menos dois postos de trabalho. Considera-se que um posto de trabalho equivale à utilização de uma Unidade de Trabalho Anual 2. À criação de postos de trabalho a tempo parcial será aplicada a regra da proporcionalidade para cálculo do nível de apoio 3. Os auxílios concedidos no âmbito desta medida estão em conformidade com o Regulamento de minimis (CE) n.º 1998/2006. ACÇÃO 3.1.2 Criação e Desenvolvimento de Microempresas 1. Enquadramento Regulamentar Artigo 52º alínea a) ii); Artigo 54º do Reg. (CE) 1698/2005 Anexo II ponto 5.3.3.1.2 do Reg.(CE) n.º 1974/2006 Códigos de medidas no Anexo II do Reg. (CE) n.º 1974/2006: 312 2. Objectivos Incentivar a criação e desenvolvimento de empresas nas zonas rurais tendo em vista a densificação do tecido económico e a criação de emprego, contribuindo para a revitalização económica e social destas zonas. 3. Descrição 2 Uma unidade de Trabalho Anual equivale a 1920 horas/ano. 3 Por exemplo, à criação de um posto de trabalho a tempo parcial de 50% corresponderá um nível de apoio de 45% das despesas elegíveis.

Esta acção tem como objectivo apoiar a criação e desenvolvimento de microempresas (classificada segundo o n.º 3 do artigo 2.º do Anexo da Recomendação da Comissão 2003/361/CE relativa à definição de micro e PME) cujo ramo de actividade poderá ser alvo de delimitação no âmbito dos Planos de Desenvolvimento Local, em coerência com as necessidades dos territórios locais e com a estratégia definida. Estão excluídas as empresas que se inserem nas CAE relativas às actividades de pesca e seus produtos e às actividades de turismo e lazer. 4. Beneficiários Microempresas conforme definição na recomendação da Comissão 2003/361/EC. 5. Territórios Alvo O eixo 3 aplica-se numa abordagem territorial: territórios objecto de intervenção segundo abordagem LEADER, com estratégias de desenvolvimento definidas pelos respectivos GAL. 6. Condições de Acesso Projectos de investimento de valor igual ou superior a 5 000. Outros requisitos de acesso: actividades com produção de bens ou serviços transaccionáveis; cumprimento da legislação aplicável à actividade em causa, contabilidade na modalidade obrigatória de acordo com volume de negócios; viabilidade económica através do cumprimento de critérios a definir em sede de regulamentação operacional; capacidade profissional adequada à actividade a desenvolver. 7. Tipologia das Despesas Serão consideradas elegíveis as despesas relacionadas com as actividades a desenvolver, designadamente: constituição da empresa; elaboração do projecto; aquisição de equipamentos; construção ou obras de adaptação ou remodelação de edifícios; viaturas indispensáveis à boa execução do projecto,; despesas imateriais directamente associadas. Não são elegíveis os custos de manutenção decorrentes do uso normal das instalações. Ficam excluídos de apoio projectos cujas despesas se refiram apenas a construção. Ficam excluídos de apoio projectos cujas despesas se refiram apenas a viaturas, com excepção de casos devidamente justificados pela natureza do próprio projecto e da sua contribuição para os objectivos de desenvolvimento local. 8. Tipologia e Nível do Apoio Os projectos de investimento serão apoiados até uma despesa elegível de 200 000, de acordo com as seguintes regras: Investimentos até 25 000 : 50% no caso de investimentos relativos à produção e/ou utilização de energias renováveis ou da criação de pelo menos um posto de trabalho. Investimentos superiores a 25 000 : 40% ou 50% no caso da criação de pelo menos um ou dois postos de trabalho, respectivamente 50% quando se trate de investimentos relativos à produção e/ou utilização de energias renováveis ou houver criação de um posto de trabalho, e 60% quando originar pelo menos dois postos de trabalho.

Considera-se que um posto de trabalho equivale à utilização de uma Unidade de Trabalho Anual 4. À criação de postos de trabalho a tempo parcial será aplicada a regra da proporcionalidade para cálculo do nível de apoio 5. Os auxílios concedidos no âmbito desta medida estão em conformidade com o Regulamento de minimis (CE) n.º 1998/2006. ACÇÃO 3.1.3 Desenvolvimento de Actividades Turísticas e de Lazer 1. Enquadramento Regulamentar Artigo 52º alínea a) iii); Artigo 55º do Reg. (CE) 1698/2005 Anexo II ponto 5.3.3.1.3 do Reg. (CE) n.º 1974/2006 Códigos de medidas no Anexo II do Reg. (CE) n.º 1974/2006: 313 2. Objectivos Desenvolvimento do turismo e de outras actividades de lazer como forma de potenciar a valorização dos recursos endógenos dos territórios rurais, nomeadamente ao nível da valorização dos produtos locais e do património cultural e natural, contribuindo para o crescimento económico e criação de emprego. 3. Descrição Esta intervenção apoia as actividades turísticas e de lazer, nas seguintes componentes: criação ou desenvolvimento de produtos turísticos, nomeadamente ecoturismo, enoturismo, turismo associado a actividades de caça e pesca, turismo equestre, religioso, de saúde, cultural; alojamento turístico de pequena escala nas seguintes modalidades de hospedagem: Turismo em Espaço Rural (TER) e turismo de natureza; infra-estruturas de pequena escala, tais como, centros de observação da natureza/paisagem, rotas/percursos, animação turística. 4. Beneficiários Qualquer pessoa singular ou colectiva de direito privado. 5. Territórios Alvo O eixo 3 aplica-se numa abordagem territorial: territórios objecto de intervenção segundo abordagem LEADER, com estratégias de desenvolvimento definidas pelos respectivos GAL. 6. Condições de Acesso Projectos de investimento de valor igual ou superior a 5 000. Outros requisitos de acesso: as actividades com produção de bens ou serviços transaccionáveis; cumprimento da legislação aplicável relativa à actividade; contabilidade na modalidade obrigatória de acordo com volume de negócios; viabilidade económica através do 4 Uma unidade de Trabalho Anual equivale a 1920 horas/ano. 5 Por exemplo, à criação de um posto de trabalho a tempo parcial de 50% corresponderá um nível de apoio de 45% das despesas elegíveis.

cumprimento de critérios a definir em sede de regulamentação operacional; capacidade profissional adequada. Só serão apoiados projectos localizados fora das explorações agrícolas. 7. Tipologia das Despesas Serão elegíveis as despesas relacionadas com as acções a desenvolver, designadamente: elaboração de projectos; obras de adaptação e remodelação de instalações; pequenas infraestruturas de animação e recreio; aquisição de equipamentos; viaturas indispensáveis à boa execução do projecto; despesas imateriais directamente associadas. Não são elegíveis os custos de manutenção decorrentes do uso normal das instalações. Ficam excluídos de apoio projectos cujas despesas se refiram apenas a viaturas, com excepção de casos devidamente justificados pela natureza do próprio projecto e da sua contribuição para os objectivos de desenvolvimento local. 8. Tipologia e Nível do Apoio Os projectos de investimento serão apoiados até uma despesa elegível de 200 000, de acordo com as seguintes regras: Investimentos até 25 000 : 50% no caso de investimentos relativos à produção e/ou utilização de energias renováveis ou da criação de pelo menos um posto de trabalho; Investimentos superiores a 25 000 : 40% ou 50% no caso da criação de pelo menos um ou dois postos de trabalho, respectivamente 50% quando se trate de investimentos relativos à produção e/ou utilização de energias renováveis ou houver criação de um posto de trabalho, e 60% quando originar pelo menos dois postos de trabalho. Considera-se que um posto de trabalho equivale à utilização de uma Unidade de Trabalho Anual 6. À criação de postos de trabalho a tempo parcial será aplicada a regra da proporcionalidade para cálculo do nível de apoio 7. Os auxílios concedidos no âmbito desta medida estão em conformidade com o Regulamento de minimis (CE) n.º 1998/2006. 6 Uma unidade de Trabalho Anual equivale a 1920 horas/ano. 7 Por exemplo, à criação de um posto de trabalho a tempo parcial de 50% corresponderá um nível de apoio de 45% das despesas elegíveis.