SIMP.TCC/Sem.IC. 2018(13); FACULDADE ICESP / ISSN:
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- Walter Palha Silveira
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1 CURSO DE RADIOLOGIA CINTILOGRAFIA EM EMBOLIA PULMONAR COM XÊNONIO E MACROAGREGADO DE ALBUMINA CINTILOGRAPHY IN PULMONARY EMBOLIA WITH XENONIA AND MACROAGAGED ALBUMINE Como citar esse artigo: Silva TM, Azevedo MM, Mangueira TF. CINTILOGRAFIA EM EMBOLIA PULMONAR COM XÊNONIO E MACROAGREGADO DE ALBUMINA. Anais do 13 Simpósio de TCC e 6 Seminário de IC da Faculdade ICESP. 2018(13); Tiago Martins da Silva Mike Marques de Azevedo Thyago Fressatti Mangueira Resumo Introdução: A Medicina Nuclear é um ramo da medicina que faz uso de radioisótopos para diagnóstico e terapia. Dentre os métodos diagnósticos destacam-se os exames de perfusão e ventilação com SPECT para estudos de embolia pulmonar. Objetivo: Neste trabalho pretende-se discutir a Cintilografia Pulmonar em aplicação no Tromboembolismo Pulmonar através da Perfusão e Inalação. Materiais e Métodos: Este artigo consiste em um artigo de revisão que foi construído com pesquisas realizadas em portais de periódicos e bases referencias e de conteúdo acadêmico online, bases de teses e dissertações de universidades assim como em bases físicas. Considerações Finais: O isótopo mais utilizado na rotina clínica brasileira para cintilografia pulmonar é o Tc. Por consequência há vasta literatura disponível em português para o uso deste isótopo. O 133 Xe é um isótopo também útil a cintilografia de ventilação, mas é menos empregado no Brasil. A maior vantagem do uso deste Xenônio é a significativa diferença de energia entre o seu fotopico e o do Tc que permite análises em sequência dos exames de perfusão com o Tc-MAA. Palavras-Chave: Medicina Nuclear; SPECT; Tromboembolia Pulmonar. Abstract Introduction: Nuclear Medicine is a branch of medicine that uses radioisotopes for diagnosis and therapy. Diagnostic methods in Nuclear Medicine includes perfusion and ventilation exams with SPECT for studies of pulmonary embolism. Objective: The aim of this work is to discuss the Pulmonary Scintigraphy for pulmonary thromboembolism through perfusion and inhalation. Materials and Methods: This article consists of a review article that was constructed with research carried out in periodical portals and reference databases and online academic content, thesis bases and dissertations of universities as well as physical data bases. Final Considerations: The isotope most used in the Brazilian clinical routine for pulmonary scintigraphy is Tc. Consequently, there is a large literature available in Portuguese for the use of this isotope. The 133 Xe isotope is also useful for ventilation scintigraphy but is less employed in Brazil. The major advantage of using this Xenon is the significant difference in energy between your photopic and the Tc that allows sequential analysis with Tc-MAA perfusion exams. Keywords: Nuclear Medicine; SPECT; Pulmonary thromboembolism. Contato: tiago.martins05@hotmail.com Introdução A Medicina Nuclear (MN) é uma categoria da área da medicina na qual são utilizados materiais radioativos (radioisótopos) na forma de fontes não seladas, com finalidade terapêutica e diagnóstica (NOGUEIRA, F. M. D. C, 2001). Os radioisótopos utilizados em MN podem ser ligados a moléculas de relevância biológica, de acordo com a necessidade médica, e nesta forma são chamados de radioquímicos. Quando estes atingem todos os padrões para serem injetados no corpo humano, são então chamados de radiofármacos (POZZO; et al., 2014). É desejável que estes radiofármacos não tenham ação farmacológica, tenham baixo custo, sejam fáceis de serem produzidos e tenham as propriedades de localização necessárias (THRALL, J. H e ZIESSMAN, H. A, 2003). 2800
2 Segundo Hironaka, et al 2012, As aplicações terapêuticas da MN incluem tratamentos para hipertireoidismo, câncer de tireoide, neuroblastoma e fercromocitoma, tumores neuroendócrinos, linfoma, hepatocarcinoma, sinovectomia, radioisotópica e metástase óssea. O Comitê do Estado da Ciência de Medicina Nuclear afirma que o caráter de análise funcional da medicina nuclear permite pesquisar por origem e localização, estabelecer a extensão, confirmar diagnóstico, e realizar diagnóstico diferencial de neoplasias e distúrbios neurológicos, cardiovasculares, nefrourinários, pulmonares, endócrinos, musculoesqueléticos e gastrintestinais (SATO, R.C e ZOUAIN, D. M, 2012; HIRONAKA, F. H. et al, 2012). O diagnóstico por MN tem acompanhado a evolução tecnológica médica, ampliando sua aplicação e, consequentemente, a sua aceitação e utilização. Os equipamentos utilizados hoje em MN vão desde contadores simples a tomógrafos computadorizados como os empregados na Tomografia Computadorizada por Emissão de Fóton Único (SPECT, acrônimo em inglês para Single Photon Emission Tomography) e na Tomografia por Emissão de Pósitrons (PET, acrônimo em inglês para Pósitron Emission Tomography) (PACHECO, E. F e FURUIE, S. S, 2013). Dentre os distúrbios pulmonares passíveis de detecção pela MN está a Tromboembolia Pulmonar (TEP). A Embolia pulmonar é uma patologia tem por decorrência através de um trombo que está localizado no sistema venoso, atravessando os alvéolos da parte direita do coração, fazendo com isso a obstrução da artéria pulmonar levando o nome de tromboembólica (CARAMELLI, et al, 2004). A TEP é um grupo de complexidade que se é normalmente constatado através da autopsia, justamente devido à taxa de mortalidade de uma porcentagem de 30% fazendo com isso a terapêutica não sendo dispensada de ameaça, levando a diminuição da taxa com os valores entre 2% e 8% (CASTANO; ALPENDE; PISCO, 2018; RIGOLON; MESQUITA., AMORIM, 2017; SOARES E CUELLA, 2017), o que evidencia a necessidade de um diagnóstico preciso e eficaz. A Cintilografia de Perfusão e Inalação pulmonar tem como seu objetivo principal a detecção do tromboembolismo pulmonar agudo (TEP). Deve-se destacar que no Brasil a cintilografia pulmonar não esta disponível diariamente para os pacientes fazendo com isso seu uso com maior dificuldade que se pode existir em termos de exames de cintilografia.(silva; MULLER, 2004). Neste trabalho pretende-se discutir a Cintilografia Pulmonar em aplicação no Tromboembolismo Pulmonar (TEP) através da Perfusão e Inalação. Materiais e Métodos Este artigo consiste em um artigo de revisão que foi construído com pesquisas exploratórias com as seguintes palavras chaves: Medicina Nuclear, Cintilografia, Perfusão, Ventilação, Macroagregado de Albumina, Xenônio 133, e Tecnécio ; em diferentes combinações e variações de forma. Esta pesquisa foi realizada em: portais de periódicos e bases referências e de conteúdo acadêmico online como o Portal CAPES, SCIELO, PubMED e Google Scholar; bases de teses e dissertações de universidades como a USP e UFPE; assim como nas bases físicas da biblioteca ICESP/PROMOVE da unidade de Águas Claras e Biblioteca Central da UCB. Revisão Bibliográfica Este tópico foi dividido em subtópicos interrelacionados de forma a apresentar uma discussão específica e profunda em cada parte, sem deixar de ser uma discussão ampla no total. Tipos de Embolia Pulmonar Segundo foi observada em relação ao infarto do pulmão, a consequência do êmbolo no pulmão pode alterar na dependência de fatore como: a ampliação do bloqueio que se produz na circulação pulmonar, ao tipo e dimensão da partícula da qual ele é formado, bem como o tempo de bloqueio. Com isso alterando o tamanho do bloqueio, a embolia pode ser considerada com aguda, subaguda, e crônica. A aguda é o fenômeno de início rápido, em momento que os êmbolos são variados, porém pode ser classificados em pequena ou densa devido apresentar mais ou menos 50% de impedimento do leito arterial nessa ordem. A subaguda é classificada por inúmeros êmbolos de pequeno e médio que acumulam no período da semana. Quando não tiver resolução do processo obstrutivo, fazendo com isso o êmbolo fixo e crônico, a embolia será classificada em crônica (EPC) (JATENE, F. B e BERNADO, W. M, 2003) Aparelhos de Realização de Imagens Para Diagnóstico de Embolia Pulmonar. O PET É a categoria de imagem com alta sensibilidade para detectar alterações metabólicas, portanto, mostra insuficiente 2801
3 resolução espacial. Entretanto a Tomografia Computadorizada (CT). Ajuda, entretanto reconhecimento anatômico das prováveis modificações anatômicas, das viáveis alterações que conseguirão ser encontram nas imagens de PET/CT. Para realização do exame de PET/CT, o paciente é sujeitado, aos graus de radiação proveniente da administração de do radiofármaco e á dose de raios-x proveniente, da aplicação da tomografia (SANTANA, P. C, et al, 2014). A Grande vantagem do PET/CT é a produção de imagens morfofuncionais dos processos patológicos, sendo a tomografia por emissão de pósitron (PET), sendo que foi introduzida no ano de 1998, com impacto notório, sendo seu grande impacto principalmente na oncologia, isso se deve a associação da tomografia por emissão de pósitron (PET) com a tomografia computadorizada (PET/CT) (NOGUEIRA, S. A, et al, 2009). Realização De Exames de SPECT SPECT é uma técnica similar à PET/CT. Mas as substâncias radioativas usadas na SPECT (xenônio-133, tecnécio-99, iodo-123) possuem tempos de decaimento mais longos, e emitem raios gama simples ao invés de duplos.o SPECT pode fornecer informações acerca da circulação sanguínea e da distribuição de substâncias radioativas no organismo. Suas imagens são menos sensíveis e detalhadas, mas a técnica de SPECT é menos cara que a PET/CT Além disso, os centros com SPECT são mais acessíveis, porque não necessitam estar próximos a um acelerador de partículas. A cintilografia de perfusão pulmonar com aquisições planares, é utilizada há mais de duas décadas para o diagnóstico de embolia pulmonar. O SPECT fornece imagens tridimensionais, facilitando a detecção do radiofármaco em lobos diferentes e os avaliando separadamente. Isto torna a avaliação do exame bem mais acurada. O SPECT/CT é um aparelho que reúne cintilografia e tomografia computadorizada para que possa ser feitas as comparações anatômicas dos achados cintilográficos e a correção da atenuação. (NOGUEIRA, S. A, et al, 2009). Veja na Figura 01, após a realização do exame de PET/CT nas incidências PA/AP/PERFIL e OBLIQUA para o diagnóstico de Embolia Pulmonar. (CAMARGO, E. E, 2005). FIGURA 1-Imagens de SPECT em embolia pulmonar Cintilografia Pulmonar De Perfusão e Inalação e Utilização De Imagens A utilização mais comum de cintilografia pulmonar será na verificação de suspeita de embolia pulmonar (EP) essa doença esta com uma condição frequente e com fatalidade que vem desafiando os médicos quando estão na beira do leito, sendo na maioria das vezes diagnosticada no após a morte (THRALL, J. H e ZIESSMAN, H. A, 2003). A analise simultânea das imagens deverá ser incluído sempre uma radiografia torácica, ou seja, um raios-x recente com tempo de realização de nas últimas horas, sendo sua realização nas projeções póstero anterior e lateral, para guiar na avaliação de alterações anatômicas e aumentar a característica caso exista qualquer modificação do parênquima pulmonar. Mudança significativa de TEP na cintilografia é normalmente seguida de pobres radiografias que foram obtidas podendo está normal ou apresentar oliguemia focal. (HIRONAKA, F. H, et al,2012). Cintilografia De Perfusão Pulmonar A Cintilografia Perfusional é realizada com o macroagregado de albumina com o tecnécio ( Tc-MMA), é uma ferramenta que possui uma capacidade de realizar uma medida de total segurança do percentual do fluxo sanguíneo pulmonar para o pulmão indo para as régios pulmonares sendo somente comparável á bronco espirometria diferencial, que justamente é um método de total desconforto e de risco ainda de não avaliação de lactentes(carvalho, P. R. A; CUNHA, R. D; BARRETO, S. S.M,2002). É um recurso com pouca invasão com total simplicidade, sendo realizado através de infiltração de pequenas partículas assinaladas por radioisótopos na circulação venosa. É de total importância para uma análise de obstrução Vascular pulmonar, 2802
4 sendo que através de um resultado negativo após a realização da perfusão excluir o diagnóstico de TEP, porém se houver um resultado anormal não será absolutamente causado por êmbolos, contudo inúmeras doenças podem causar alterações no sistema pulmonar, lendo com isso uma circulação complicada, fazendo com isso defeitos de perfusão. Consequentemente é uma característica, no qual a probabilidade de TEP esta comprada ao tamanho (Grande > 75%de um segmento; moderado: de um segmento; pequeno: < 25% de um segmento) e ao número de imprecisão de perfusão. A analogia do efeito da cintilografia de perfusão e com os resultados radiográficos juntamente com a cintilografia de ventilação aumenta a característica do exame (QUELUZ; YOO, 1999). Origem De Estudo De Perfusão A cintilografia de perfusão pulmonar consiste na microembolização da microvasculatura pulmonar através de partículas radiomarcadas. O traçador mais utilizado para a realização do exame será o macroagregado de albumina humana sendo marcado com tecnécio- ( Tc-MAA). O Macroagregado de albumina (MAA) que são os mais utilizados que possuem um tamanho de 10 e 90µ depois de seu preparo para sua infiltração, durante o diâmetro máximo dos leitos das arteríolas précapilares e dos capilares do pulmão são de tamanho de 20-25µm e 7-10µm, oque afirma o bloqueio mecânico da maior parte dos vasos que receberá as partículas, e uma alta taxa de concentração pulmonar do Rf em sua primeira passagem. Incomuns minúsculas partículas atravessam o sistema capilar e são removidas através do sistema endotelial equivalente a 5%. Foi analisado que menos de 1% de todos os capilares serão obstruídos no estudo. Assim, o perigo de embolia pela administração do radiofármaco é conceitual e mínimo clinicamente. Quando as partículas são localizadas, são danificadas levando o clareamento do pulmonar dando através da meia vida física por volta de duas e 10,8 horas conforme o estudo empregado. Por sua vez a decomposição se dar por deterioração mecânica com fragmentação simples no sangue. A ação macrofágica pulmonar é citada por vários autores. Depois da redução da atividade pulmonar, ocorre a localização de radiação no estômago, rins e bexiga ([ Tc]pertecnetato liberado depois da perda de marcação do Tc-MAA) nos órgão do sistema retículo endotelial, especialmente no fígado. Existe há excreção do radiofármaco no leite materno, fazendo com isso a que evite a amamentação por um período de 24 horas após a sua infiltração. Os pulmões são os órgãos preocupantes nas situações de dose de radiação (HIRONAKA, F. H, et al., 2012). As partículas são de características frágeis, os MAA sofrem erosão e desintegração lenta até que se consiga o tamanho suficiente para ultrapassar a rede arteríola capilar e adentrar na circulação sanguínea, existindo remoção sem recirculação significativa pela fagocitose no fígado e no baço, portanto a meia vida biológica do MAA é de 2 a 9 horas, porém o tempo equivalente de remoção dos pulmões é de 1,5 a 3 horas. Desta forma o tempo de meia vida física do Tc-MAA é de 6 horas com uma meia vida biológica de até 9 horas, a administração do radiofármaco na maioria das vezes são na posição supina, ensinado ao paciente para tossir e tomar umas inspirações profundas prévias.(barreto, S. S. M., 2004). Protocolo De Perfusão O agente administrador é o macroagregado de albumina humana ou microesferas marcadas com TC ( Tc-maa), sendo sua via onde será administrada é a endovenosa. As doses que iram se administradas nos exames deveram ficar entre 74 e 148 MBq(2,1MBq/kg) porém em crianças devem está entre 20MBq E 74 MBq(2,0MBq/kg), o número de partículas do radiofármaco por cada exame deve está entre os valores de 200 e 500K com diâmetro intermediário de 20 e 30 micras. Devesse ter cuidado especial em neonatologia e hipertensão pulmonar correlacionada a curtocircuito da direita para esquerda devida á possibilidade de embolização sistêmica; para tal, diminuísse a dose de partículas (+/-100k). Protocolo: Hidratar o paciente em seguida a administração do radiofármaco. Radiofármaco administrado será o Tc MAA. A Dosagem será de10 mci em adultos O Colimador deve ser de alta resolução. A aquisição: Iniciar em seguida a administração do radiofármaco. Posicionamento do paciente deve ser: AP, PA, OAD, OAE, OPD, OPE, LD E LE (Spot) com equivalente 1 milhão de contagens(morais, A. F,2007). Imagens de Cintilografia de Perfusão 2803
5 Na Figura 02- mostra os posicionamentos da cintilografia de perfusão, sendo realizado no aparelho gama câmera. Sendo através do protocolo de perfusão a analise das imagens planas com aplicação do Macroagregado de albumina na aplicação do diagnóstico de embolia pulmonar (Figura 3). FIGURA 2- Imagem de Pulmão-Perfusão após administração do Tc-MAA. (MORAIS, A. F., 2007). FIGURA 3- Imagens planas dos pulmões em anterior, posterior, lateral direita e esquerda, oblíquas, anterior direita, posterior esquerda, posterior direita e anterior esquerda (sendo na ordem de cima para baixo, da esquerda para direita) imagens realizada após o protocolo de injeção intravenosa do TC- MAA.(HIRONAKA, F. H, et al.,2012). Cintilografia De Inalação Pulmonar As técnicas e estudos do sistema pulmonar, a cintilografia está relacionada como um método de bastante eficácia que permite um crescimento na distribuição de ar e sangue nos pulmões, isso ocorre devido o uso de gases que emitem radiação com o objetivo de avaliar a distribuição regional da ventilação. Portanto os gases mais utilizados na ventilação são: oxigênio-15 nitrogênio -15 xenônios ( 133 Xe e 127 Xe) e o criptônio ( 81 Kre 85 Kr), porém o xenônio-133 sendo o mais utilizado. Esses gases são mais utilizados devidos serem quantitativo no que diz a respeito a suporte visual justamente por serem mais difundidos (DINIS, D. M. S. M,2003). Origem Do Estudo de Inalação O Xenônio ( 133 Xe) possui um tempo de meia vida de 5,27 dias, facilitando seu armazenamento em laboratório de Medicina Nuclear (MN). Sua energia é relativamente baixo sendo seu fóton gama principal de (81 kev) uma desvantagem devido à dificuldade de realização de estudo de ventilação após o de perfusão com tecnécio-. Há grande intervenção do espalhamento Compton da energia de 140 kev do Tc na abertura do 133 Xe. Esta intervenção caracteriza anomalia com estudo com o 133 Xe provocando desgaste da imagem, mesmo quando são usadas as técnicas de diminuição da imagem. Deve-se primeiro utilizar estudo combinados de V/P para que se evite interferência. No decorrer do espaço de tempo da imagem de ventilação o gás radioativo continua no espaço bronco alveolar. Imagens em sequências no tempo da fase de inalação, de equilíbrio e exalação (wasbout) afirma a dinâmica global e regional da ventilação pulmonar. Deve-se evidenciar que uma pequena porção de gás radioativo passa pela membrana alvéolo capilar, entrado em equilíbrio com o sangue sendo levado para a circulação sistêmica para o corpo todo. O Xenônio é parcialmente dissolvido em gordura, podendo acontecer simples concentração no fígado em doentes com absorção gordurosa (THRALL, J. H e ZIESSMAN, H. A., 2003). Protocolo De Inalação Câmara com um espaço amplo de visão, colimador de furos com paralelos, de utilização de janela sendo geralmente 20%, com centralização de 81kev deixando o paciente sentado (quando for possível) deixando o detector de imagem na incidência posterior. 2804
6 Primeira inalação: O paciente deve expirar profundamente, logo após recebe a orientação de inspirar profundamente e prender a respiração por um tempo enorme para que através dessa inspiração obtenha contagens. Equilíbrio: deverá obter 2 imagens na sequência de 90 segundos cada no momento que o paciente respirar normalmente. Clareamento (wasbout): deverá obter 3 imagens sequenciais com um tempo de 45 segundos cada imagens nas incidências posterior, após na obliqua posterior direita e esquerda, e por último na posterior final. Protocolo de inalação do 133 Xe Não há preparo do paciente para a administração do radiofármaco. Radiofármaco usado será o xenônio Dosagem de administração é 10 a 20mCi equivalente a 370 a 740 MBq por dose para inalação de adulto. Colimador: de alta resolução. Aquisição: deverá ter início logo após a inalação do xenônio-133 Posicionamento do paciente: sentado na com o detector na incidência posterior isso na primeira inalação, logo após posicionar na incidência posterior, obliqua direita e esquerda, e uma posterior final (THRALL, J. H e ZIESSMAN, H.A, 2001). Imagens De Cintilografia De Inalação Nas Imagens abaixo mostra a realização com a nebulização do radiofármaco, ácido dietilenotriaminopentacético marcado com tecnécio-( Tc-DTPA), juntamente com o Macroagregado de albumina (Figura 4). Perfusão e inalação FIGURA 4- Imagens planas e estáticas dos pulmões através do estudo de perfusão e inalação, estudo de perfusão na primeira e terceira linhas com a administração do Tc- MAA, e na segunda e quarta colunas depois da inalação com Tc-DTPA.(HIRONAKA, F. H. et al., 2012). Na Imagem abaixo mostra a aplicação do protocolo do procedimento de cintilografia Pulmonar de Ventilação e Perfusão, sendo utilizado o Gás xenônio e Macroagregado de albumina após a realização de uma cesariana em uma jovem de 24 anos (Figura 5) seu procedimento foi realizado após 24 horas da cesariana.. FIGURA 5- Imagem de Cintilografia pulmonar de ventilação/perfusão sendo usado o Gás xenônio e Macro Agregado de albumina, 24 horas após uma cesariana de uma jovem de 24 anos (LIMA, J. M. P e LAPA. P, 2008). Imagens Planas de uma garota de 13 anos com doença Cushing que apresentou trombose 2805
7 venosa profunda e dificuldades para respirar no pós-operatório (Figura 6). Imagem a. é a projeção posterior com Tc-MAA apresentando expressiva redução na perfusão no pulmão esquerdo enquanto que no estudo de ventilação apresentado na imagem b. em projeção posterior realizada com 133 Xe nota-se que há uma ventilação normal em ambos os pulmões. A imagem c. e d. foram realizadas 6 semanas após as primeiras imagens, e nelas é possível notar perfusão e ventilação normais (Treves, S.T., 2014). FIGURA 6 Imagem de Perfusão e Inalação com Tc-MAA e 133 Xe. Imagem de um Trombo retirado após uma arteriotomia pulmonar do lado esquerdo (Figura 7), sendo retirados trombos e, direito com retirada de trombos ate o ramo segmentar. FIGURA 7- Trombo retirado de uma artéria pulmonar (MOREIRA, M. M. et al., 2005). Atuação Do Tecnólogo Em Medicina Nuclear Nos dias atuais o tecnólogo em Radiologia tem conhecimento do grande desenvolvimento tecnológico que existe na área medica por imagem, o uso de radiação para esses tratamentos e diagnóstico vem crescendo e beneficiando o ser humano, fazendo através deles a detecção de tumores e fratura com facilidade e maior visão para um diagnóstico mais preciso, entre esse exames possuem a tomografia computadorizada, mamografia, densitometria óssea ressonância magnética, radioterapia e medicina nuclear que vem crescendo a cada dia no diagnóstico de câncer (SOARES, et al.,2011). Considerações Finais O exame de Cintilografia vem sendo cada dia mais importante na área da Medicina Nuclear (MN) onde pertence à radiologia com objetivo para diagnosticar neoplasias como, por exemplo, o câncer, mais isso não é apenas o foco principal desse exame, sendo através dele capaz de identificar doenças causadas em órgão importante como o pulmão, para isso são aplicados procedimentos com a utilização de medicamentos com emissão de radiação sendo essa radiação com objetivo de identificação de problemas anatômicos e funcionais. Porem existe protocolos de execução e procedimentos de realização de muita importância no diagnóstico desses problemas que podem levar ate a morte. Os protocolos de execução do exame envolvem a inalação e/ou injeção de material radioativo no paciente, sendo esses materiais utilizados mostrado em nosso trabalho o de perfusão com utilização de macroagregado de albumina e de ventilação com gás xenônio, tornando o paciente uma fonte radioativa para o equipamento de cintilografia. O isótopo mais utilizado na rotina clínica brasileira para cintilografia pulmonar é o Tc. 2806
8 Por consequência há vasta literatura disponível em português para o uso deste isótopo no diagnóstico diferencial da TEP aplicando o Tc-MAA para exames de perfusão e o Tc- DTPA e 133 Xe em exames de ventilação. O 133 Xe é um isótopo também útil na cintilografia de ventilação, mas é menos empregado no Brasil. A maior vantagem do uso deste Xenônio é a significativa diferença de energia entre o seu fotopico e o do Tc que permite análises em sequência dos exames de perfusão com o Tc-MAA. Desta forma é possível afirmar que o exame cintilográfico de perfusão e inalação da MN é ferramenta útil com maior aplicação no sistema pulmonar para um diagnóstico mais preciso e eficaz com diferencial da TEP. Agradecimentos Primeiramente gostaríamos de agradecer a Deus, nossas famílias pelo apoio de mais uma conquista, que através de muito esforço e dedicação podemos nos orgulhar do que foi realizado para a elaboração desse trabalho, sendo que para conseguimos desde já agradecemos o nosso orientador Thyago Fressatti Mangueira, que através do seu enorme conhecimento nos orientou, apoiou do inicio até o fim desse trabalho, acreditando em nosso potencial como seus alunos de graduação, e não se esquecendo da nossa ilustre coordenadora do curso Thalita Lauanna Gonçalves da silva, pela compreensão, apoio, dedicação e amor para com seus alunos de graduação do curso. Referências 1. BARRETO, S. S. M. Revisintando o mapeamento pulmonar de perfusão na tromboembolia pulmonar. Ponto de vista. Pulmão RJ, v.13, n.4, out-nov-dez, p.258, CAMARGO, E. E. Experiência Inicial com PET/CT. Radiol Bras. V.38, n.1, p.3-4, CARAMELLI, B., et al. Diretriz de Embolia Pulmonar. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, V.83, n.9, p.2, CARVALHO, P. R. A.; CUNHA, R. D.; BARRETO, S. S. M. distribuição do fluxo sanguíneo pulmonar na bronquiolite viral aguda. jornal de pediatria. v.78, n.2, CASTANO, J.; Alpendre, J.; Pisco, J. M. Diagnóstico do Embolismo Pulmonar. Rev Porte Pneumol, v.9, n2, p , DINIZ, D. M. S. M.; Padrão regional de ventilação pulmonar durante as técnicas do BREATH-ATACKING e inspirômetro de incentivo avaliador pela indicação de radioaerossol. Recife, HIRONAKA, F. H. et al. Medicina Nuclear: princípios e aplicações: São Paulo: Editora Atheneu, JATENE, F. B.; BERNADO, w. m. isquemia pulmonar embólica Aspectos clínicos e experimentais. Ver assoc Med Bras. V. 29, n.3, p , LIMA, J. M. P.; LAPA, P. IMAGIOLOGIA BÁSICA. DIFERENTES TÉCNICAS DE IMAGIOLOGIA. v.1,n.3,p.09-10,
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