INFLUÊNCIA DOS PROTOCOLOS DE REMOÇÃO DO NÚCLEO METÁLICO FUNDIDO NO DESENVOLVIMENTO DE DEFEITOS NA DENTINA RADICULAR

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1 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU MESTRADO EM CIÊNCIAS ODONTOLÓGICAS INTEGRADAS CLEINER NAVES RIBEIRO CARVALHO INFLUÊNCIA DOS PROTOCOLOS DE REMOÇÃO DO NÚCLEO METÁLICO FUNDIDO NO DESENVOLVIMENTO DE DEFEITOS NA DENTINA RADICULAR Cuiabá 2017

2 CLEINER NAVES RIBEIRO CARVALHO INFLUÊNCIA DOS PROTOCOLOS DE REMOÇÃO DO NÚCLEO METÁLICO FUNDIDO NO DESENVOLVIMENTO DE DEFEITOS NA DENTINA RADICULAR Dissertação apresentada à UNIC, como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em Ciências Odontológicas Integradas. Orientador: Prof. Dr. Orlando Aguirre Guedes Co-orientador: Profª. Drª. Andreza Maria Fábio Aranha Cuiabá 2017

3 FICHA CATALOGRÁFICA Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) C331i Carvalho, Cleiner Naves Ribeiro. Influência dos protocolos de remoção do núcleo metálico fundido no desenvolvimento de defeitos na dentina radicular/ Cleiner Naves Ribeiro Carvalho Cuiabá, f. : il. Dissertação(Mestrado em Ciências Odontológicas) - Programa de Pós-Graduação em Ciências Odontológicas Integradas, Universidade de Cuiabá. Orientador: Prof. Dr. Orlando Aguirre Guedes. Co-orientador: Profª. Drª. Andreza Maria Fábio Aranha. 1. Endodontia. 2. Canal Radicular. 3. Dentina. 4. Lesões. I. Título. CDU Ficha catalográfica Valéria Oliveira dos Anjos Bibliotecária - CRB1-1713

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5 Dedicatória Dedico, primeiramente a Deus, tão onipresente em minha vida, que muitas vezes o pedimos um pouco de força, um pouco de luz. E então a resposta vem, de alguma forma! Aos meus pais, Clorival (in memorian) e Leondenira, exemplos de vida a ser seguido, pelos grandes esforços e sacrifícios ao longo de suas vidas num ímpeto desejo de nos proporcionar as melhores escolas. Aos meus irmãos Jailton, Elson, Luiz Márcio, Neila, Oneida e Maria que sempre apostaram em meu potencial, incentivando-me na busca do crescimento pessoal e profissional, fazendo com que despertasse em mim a habilidade de acreditar. Ao meu esposo Ricardo por ter compartilhado, apesar das dificuldades, dos momentos bons ou ruins, cuidando principalmente das nossas filhas, com muito carinho, atenção e amor. Obrigada por ser tão presente em minha vida, pela força e paciência com que tolerou minha ausência em alguns momentos dos estudos e de forma incansável me estimulou cada vez mais para alcançar esse objetivo. Obrigado por existir e fazer dos meus sonhos uma realidade. Às minhas filhas Bruna e Mariana, que num ato de carinho de seus beijos, abraços e sorrisos, me conferiram o afago nas horas em que mais precisava, dando-me ainda mais forças para continuar minha dedicação aos estudos. Agradeço eternamente a Deus por todos vocês fazerem parte de minha vida e terem me ajudado a vencer mais uma etapa. Cada um de vocês está em meu coração e contribuem muito para eu ser, a cada dia, mais realizada.

6 Agradecimentos À toda minha família que não mediu esforços para minha conquista. Ao meu orientador Prof. Dr. Orlando Aguirre Guedes pela inteligência, grandiosa competência, empenho, sabedoria e, acima de tudo, paciência. Agradeço a ele por ter depositado confiança em mim, pelo esforço em não me deixar desistir, proporcionando-me oportunidade de crescimento. Ao Reitor da Universidade de Cuiabá UNIC, Prof. Fernando Ciriaco Dias Neto Pró Reitor Acadêmico da Universidade de Cuiabá UNIC, Prof. José Cláudio Perecin. Ao Diretor de Pós-Graduação stricto sensu do grupo Kroton, Prof. Dr. Helio Suguimoto. À Coordenadora de Pesquisa e Pós-Graduação stricto sensu da Universidade de Cuiabá UNIC, Lucélia de Oliveira Santos. Ao Coordenador do Mestrado em Ciências Odontológicas Integradas da Universidade de Cuiabá UNIC, Prof. Dr. Álvaro Henrique Borges. Ao Diretor da Faculdade de Odontologia da Universidade de Cuiabá UNIC, Prof. Dr. Fábio Luis Miranda Pedro. À secretaria do Programa de Mestrado da Universidade de Cuiabá, em especial, Jonielson Sousa Dias, José Antonio Bohnenberger dos Santos. Aos Professores Doutores do Programa de Pós-Graduação em Ciências Odontológicas Integradas da Universidade de Cuiabá UNIC, Alessandra Nogueira Porto, Alex Semenoff Segundo, Alexandre Meireles Borba, Álvaro Henrique Borges, Andreza Maria Fábio Aranha, Cyntia Rodrigues de Araújo Estrela, Fábio Luís Miranda Pedro, Luiz Evaristo Ricci Volpato, Mateus Rodrigues Tonetto, Matheus Coelho Bandéca, Orlando Aguirre Guedes, e Tereza Aparecida D. V. Semenoff. Aos eternos colegas de Mestrado, que colaboraram na troca de informações, enriquecendo ainda mais o conhecimento. Em especial, a minhas amigas Gislaine e Thaise, que nos aproximamos e nos conhecemos melhor graças ao mestrado, companheiras de viagem, alegrias, tristezas, choros, risadas, medos, passeios, compras e muitos outros sentimentos que compartilhamos juntas nesses meses de mestrado e ainda pelo empréstimo do apartamento, oferecido gentilmente pela amiga Thaise. Aos meus amigos e colegas da Faculdade de Odontologia UNIC, Tangará da Serra MT. À Andressa Ricci, técnica do laboratório de Biologia Molecular da Pós- Graduação, que prontamente me auxiliou na fase laboratorial dessa pesquisa. A todos os autores que aqui contribuíram para que este trabalho pudesse ter sido concluído.

7 Epígrafe Eu sou aquela mulher a quem o tempo muito ensinou. Ensinou a amar a vida e não desistir da luta, recomeçar na derrota, renunciar a palavras e pensamentos negativos. Acreditar nos valores humanos e ser otimista. Cora Coralina

8 LISTA DE TABELAS

9 Lista de tabelas Tabela 1 - Distribuição dos grupos experimentais 105

10 LISTA DE FIGURAS

11 Lista de figuras Figura 1 Figura 2 Figura 3 Figura 4 Representação esquemática dos defeitos avaliados. 1 fratura radicular; 2 trinca radicular Incidência de trincas radiculares em função da etapa operatória. Letras diferentes indicam diferenças estatisticamente significantes entre os grupos Incidência de fraturas radiculares em função da etapa operatória. Letras diferentes indicam diferenças estatisticamente significantes entre os grupos Incidência de defeitos na dentina radicular em função do nível de avaliação. Letras diferentes indicam diferenças estatisticamente significantes entre os grupos

12 LISTA DE ABREVIATURAS

13 Lista de abreviaturas e símbolos FVR mm CT CL NiTi TFA NaOCl EDTA ml JCE EUA NY SP RJ MT PR AM min h s kg kn kgf N Mpa SS Fratura vertical de raiz Milímetros Comprimento de trabalho Comprimento do canal Níquel-titânio Twisted File Adaptative Hipoclorito de sódio Ácido etilenodiaminotetracético Mililitros Junção cemento-esmalte Estados Unidos da América Nova York São Paulo Rio de Janeiro Mato Grosso Paraná Amazonas Minutos Hora Segundos Quilograma Kilonewtons Quilograma força Newton Megapascal Stainless Steel

14 PTN PTU WO ES HF FA CM ProTaper Next ProTaper Universal Waveone Endosequence Hand File Forame apical Ciclagem mecânica # Número o C TOC MEV CIV RDT SAF PF FEA Ni-Cr Graus Celsius Tomografia de coerência óptica Microscopia eletrônica de varredura Cimento de ionômero de vidro Remanescente de dentina Lima autoajustável ProFile Análise de elemento finito Níquel cromo

15 SUMÁRIO

16 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 16 2 REVISÃO DE LITERATURA REFERÊNCIAS DA REVISÃO 87 3 INFLUÊNCIA DOS PROTOCOLOS DE REMOÇÃO DO NÚCLEO METÁLICO FUNDIDO NO DESENVOLVIMENTO DE DEFEITOS NA DENTINA RADICULAR 93 RESUMO 94 ABSTRACT 95 INTRODUÇÃO 96 MATERIAIS E MÉTODOS 99 RESULTADOS 106 DISCUSSÃO 109 CONCLUSÃO 114 REFERÊNCIAS DO ARTIGO 116 ANEXOS 120

17 1 INTRODUÇÃO

18 17 1 INTRODUÇÃO A presente Dissertação foi dividida em duas partes para melhor compreensão. Na primeira parte, há uma breve revisão da literatura, a qual expõe vários estudos sobre o surgimento de defeitos na dentina radicular após a realização dos diferentes procedimentos endodônticos, e sobre as técnicas utilizadas para remoção dos núcleos metálicos fundidos. Na segunda parte, é apresentado o artigo científico intitulado Influência dos protocolos de remoção do núcleo metálico fundido no desenvolvimento de defeitos na dentina radicular, que está disposto nas normas do periódico Iranian Endondontic Journal, no qual o mesmo será futuramente submetido para apreciação e publicação. O presente trabalho visa elucidar aspectos referentes a influência dos procedimentos endodônticos e reabilitadores no surgimento de defeitos na dentina radicular com atenção especial à duas técnicas de remoção de núcleo metálico fundido.

19 2 REVISÃO DE LITERATURA

20 19 2 REVISÃO DE LITERATURA Dentre as várias pesquisas realizadas com esta temática, foram empregadas na revisão da literatura aquelas que buscaram discutir o problema proposto. BUONCRISTIANI et al. (1994) avaliaram a eficácia relativa de três dispositivos ultrassônicos e dois sônicos examinando o tempo necessário para que cada um remova os pinos cimentados com cimento fosfato de zinco. Foram utilizados 50 dentes humanos que incluíam incisivos centrais e laterais superiores, caninos, prémolares com raiz única e raízes palatinas de molares superiores que eram suficientemente grandes para permitir comparação precisa. Todas as raízes foram seccionadas perpendicularmente ao longo eixo do dente 10 mm do ápice para permitir pelo menos 4 mm de guta-percha e um espaço para o pino de 4 mm. Grupo 1:(grupo controle) Cavitron Cavi-Endo Ultrasonic. Grupo 2: Neosonic Ultrasonic. Grupo 3: Enac Ultrasonic. Grupo 4: Micro mega sónico Scaler. Grupo 5: Densonic sónico raspador. A raiz foi mantida entre duas placas de acrílico, com o pino saliente através de um material de borracha para simular a resiliência de um ligamento periodontal. O ápice foi estabilizado contra a segunda placa acrílica com uma pequena quantidade de polivinisiloxano. Foi aplicada tensão constante ao pino. As vibrações sônicas ou ultrassônicas foram aplicadas ao pino a um nível 2 mm acima da superfície coronal do dente para manter um ponto constante de aplicação para as vibrações. O tempo foi medido a partir da exposição inicial às vibrações até a remoção completa do pino para cada um dos vários instrumentos nos grupos 1 a 5. Foram testados dez dentes com cada instrumento, com exceção do grupo Micro- Mega. O tempo necessário para a remoção do pino neste grupo foi superior a 60 min para os primeiros cinco dentes testados, por isso foi decidido parar nessa altura. Valores médios em minutos para o deslocamento dos pinos em cada grupo foram: Cavitron = 6,0 (média = 6,8, DP = 4,2), Enac 8,3 (média de 9,9, DP = 5,5), e Neosonic = 41,2. Com exceção de dois ensaios com o escalador Densonic, os instrumentos sônicos não conseguiram remover os pinos dentro do tempo máximo de 1 h permitido para esta experiência. A análise estatística não apresentou diferenças estatisticamente significativas entre o Cavitron e o Enac (p = 0,11), mas tanto o Cavitron e Enac foram significativamente mais rápidos que o Neosonic (p = 0,00001 e p = 0,00014, respectivamente) para remoção dos pinos cimentados

21 20 experimentalmente. O teste de Instron mostrou uma força pós-deslocamento média de 33,5 kg (DP = 4,5). 1 BERBERT et al. (1995) avaliaram in vitro a influência de ultrassons na remoção de pinos. Trinta dentes humanos unirradiculares recém extraídos foram selecionados, seccionados na cervical ficando raízes no tamanho de 15 mm, e submetidos a mesma preparação do canal radicular pela técnica step-back com limas do tamanho 40 a 60 e solução de irrigação salina. Obturação foi realizada através da condensação lateral a frio de guta-percha com cimento de óxido de zinco e eugenol. A preparação do pino foi realizada nos terços cervical e médio até o comprimento de 10 mm de cada canal usando uma broca Peeso. As raízes foram moldadas com resina acrílica e um anel na parte coronária do pino foi confeccionado. Os pinos foram cimentados com cimento de fosfato de zinco. As raízes foram divididas aleatoriamente em três grupos. No grupo I não foi realizado tratamento ultrassônico. Nos grupos II e III foi aplicada energia ultrassônica nos pinos por 2 min e 5 min, respectivamente, na incisal e lateral do núcleo. Os espécimes foram fixados a uma máquina de ensaio universal, para um teste de tração onde a remoção do pino foi realizada. Houve uma diferença significativa entre o grupo controle e os grupos de ultrassom (P <0,05), sendo a força aplicada para a remoção do pino respectivamente 11,32, 7,46 e 7,06 Kgf. Não houve diferença significativa entre os dois grupos de ultrassom (P> 0,05). 2 ALTSHUL et al. (1997) compararam a frequência de fraturas radiculares produzidas após a remoção de retentores intrarradiculares utilizando a energia ultrassônica e o sistema mecânico Gonan, e o tempo necessário para remoção por meio das duas técnicas. Foram selecionados 60 dentes incisivos e pré-molares, que tiveram suas coroas perpendicularmente seccionadas ao nível da junção cementoesmalte. Dois dentes foram utilizados para controle, sendo os demais submetidos a terapia endodôntica e obturados pela técnica da condensação lateral, pinos rosqueáveis com 11 mm de comprimento intrarradicular e 4 mm de comprimento coronário foram cimentados e os espécimes divididos em 4 grupos (n=15): grupo I - remoção por meio do ultrassom; grupo II remoção pelo sistema Gonan; grupo III não remoção dos retentores cimentados e Grupo IV -nenhum retentor cimentado. Os retentores intrarradiculares foram fixados nos grupos I, II e III com cimento fosfato de zinco. O tempo necessário para remoção do pino foi registrado nos grupos I e II,

22 21 sendo que o grupo III foi submetido ao teste de tração em uma máquina de ensaio universal. As amostras foram seccionadas com 4, 7 e 10 mm da junção cementoesmalte, perpendicular ao longo eixo da raiz e examinadas microscopicamente para o mapeamento de possíveis fraturas. Dois tipos diferentes de fraturas foram observadas: fratura na raiz e fratura intradentinária. Fraturas de raiz eram aquelas que se originaram dentro do canal e irradiou para a dentina, foram subdivididas em completas ou incompletas. A fratura de raiz completa se estendia desde o espaço interno do canal até a superfície externa da raiz. A fratura de raiz incompleta se estendia do espaço interno do canal para uma distância variável dentro da dentina, mas dentro do espaço interno da raiz. Fraturas intradentinárias foram confinadas à dentina e tendem a ocorrer em uma direção vestíbulo-lingual ou mesio-distal da raiz. Muitas das secções em ambos os grupos experimental e controle não apresentou rachaduras visíveis. Ao comparar diferenças no número total de rachaduras presentes entre os diferentes grupos, o grupo 1 tinha significativamente mais rachaduras (completa, incompleta e intradentinária) do que o grupo 4. Quando comparada a incidência total dos diferentes tipos de fraturas, não foram observadas diferenças significantes entre o número de fraturas de raiz incompleta que intradentinária ou fratura completa de raiz. Quando comparados o total de número de fraturas presentes em cada nível, houve um número significativamente maior de fraturas no nível JCE (o nível onde os pinos emergiram a partir da raiz) do que nos outros níveis. O tempo médio necessário para remover os pinos com o sistema Gonan foi de 2,3 ± 0,9 min. O tempo médio necessário para remover pinos usando a vibração ultrassônica foi de 7,7 ± 4,9 min. 3 WILCOX et al. (1997) determinaram se existe uma relação entre o alargamento do canal radicular e fratura vertical de raiz. Trinta e quatro dentes anteriores superiores extraídos com canais únicos foram utilizados neste estudo. Os dentes foram selecionados para eliminar raízes curvas, reabsorção apical, destruição cariosa da raiz na junção cemento-esmalte (JCE) e tratamento prévio de canal. Transiluminação foi usada para eliminar todos os dentes com fraturas ou linhas de fissura presentes na raiz ou esmalte até 3 mm incisal da JCE. As coroas dos dentes foram seccionadas 4 mm da JCE para facilitar o acesso. Simulação do ligamento periodontal foi realizada envolvendo as raízes primeiramente com folha de alumínio, inclusão dessas raízes no acrílico e em seguida substituindo essa folha de

23 22 alumínio por material elástico de moldagem, ficando uma camada de 0,15 mm. Foram realizadas radiografias padronizadas por vestibular e proximal. As larguras do canal e a largura total de raízes foram medidas em 2 mm, 4 mm, 6 mm, e 8 mm a partir do ápice. Dessa forma, as larguras de canal/largura total, foram calculadas nas porcentagens de 20 %, 30 %, 40 %, e 50 %. Cada canal radicular foi preparado onde a largura do canal foi de 20 % da largura total do dente. Isso foi verificado por limas e brocas Gates Glidden correspondentes mais próximas da largura do canal na profundidade correta. Os canais foram obturados com cones de guta-percha usando um espaçador digital fino ligado a um jig que produziu uma força vertical constante de 3,3 kg. O espaçador foi inserido longe do comprimento de trabalho. Cada aplicação de força durante a condensação lateral permaneceu no local por 15 s antes de remover o espaçador digital e introduzir outro cone. Após armazenamento em água durante 24 h o dente foi removido do acrílico e transiluminado para revelar quaisquer fraturas ou linhas de fissuras. Se não houve fratura a guta-percha foi removida e os canais foram reinstrumentados a uma medida de 30 % da largura da raiz. Os dentes foram obturados, testados e avaliados como antes. Se não aparecesse fraturas continuavam a ser testados a 40 % e 50 % da largura da raiz. Fraturas de raízes foram definidas como fraturas que se estendiam a partir da superfície da raiz completamente para dentro do espaço do canal. Linhas de fissuras foram definidas como fraturas de superfície que poderia ser vista apenas por transiluminação, que não parecia se estender para o canal radicular e não produzisse uma descontinuidade detectável com um explorador. Após o teste completo em todos os dentes, eles foram incluídos na fundição de acrílico e seccionados a 2 mm, 4 mm, 6 mm e 8 mm. As secções foram examinadas por microscópio estereoscópico para examinar a extensão de fraturas radiculares e linhas de fissuras. Três dentes foram eliminados devido à separação instrumento durante alargamento canal. Doze dentes desenvolveram FVR, 5 a 40 % da largura da raiz e 7 a 50 % da largura da raiz. Todos estes dentes tinham evidências anteriores de linhas fissuras na raiz. Os 19 dentes remanescentes todos desenvolveram linhas fissuras até o final do experimento. 4 TAMSE et al. (1999) avaliaram as manifestações clínicas e as características radiográficas de 92 dentes tratados endodonticamente e encaminhados para extração depois de um diagnóstico clínico de fratura vertical de raiz ou fracassos

24 23 endodônticos e que provado realmente ter uma fratura vertical de raiz após a extração. Pacientes de cinco clínicas públicas foram encaminhados a partir de Julho de 1995 a Janeiro de 1997, a um cirurgião dentista para a extração, acompanhado com o diagnóstico inicial de FVR ou insucesso endodôntico e uma radiografia periapical recente. Para esta amostra, 92 dentes tratados endodonticamente foram selecionados de 90 pacientes. Os pacientes foram examinados pelo cirurgião dentista para principais queixas e para os sinais e sintomas: (a) a sensibilidade à palpação e percussão; (b) presença e localização de fístula; (c) presença, localização e profundidade de uma bolsa periodontal; e (d) o inchaço. As radiografias periapicais de diagnóstico e achados clínicos foram depois avaliadas pelos autores, usando um negatoscópio com iluminação variável e um visualizador com uma ampliação maior. Cada radiografia pré-extração foi avaliada para a presença, localização e tamanho da radioluscência ao redor do dente ou a raiz envolvida. Em casos de desacordo, o assunto foi discutido entre os autores até que foi alcançado um acordo. Os pacientes tinham idades compreendidas entre 17 a 79 anos. Mais de 50 pacientes foram maiores de 45 anos de idade. Pré-molares foram o grupo predominante (52 %), e o segundo pré-molar superior representou 27 %. Na mandíbula, a fratura foi encontrada na raiz mesial em 17 dos 22 molares (77 %), enquanto que a raiz distal foi fraturada em apenas cinco dentes. Nos molares superiores, a fratura foi na raiz mesio-vestibular (55,5 %) e raiz palatina (33,3 %). Apenas uma raiz disto-vestibular foi fraturada. Dor (51 %) ou abcesso (31 %) foi a queixa principal. O sinal mais predominante foi uma bolsa profunda (67,4 %). Outros sinais e sintomas foram sensibilidade à percussão, mobilidade e uma fístula. Houve uma combinação de ambos, bolsa profunda e fístula, em 22 casos (23,9 %). O achado mais importante foi que um radioluscência lateral além da combinação de radiolucidez periapical e lateral estava presente em 58 casos (63 %). Entre os dentes que mostraram uma radiolucidez lateral e periapical combinada, oito dentes (22,2 %) mostraram a separação dos segmentos de raiz. 5 ABBOTT (2002) realizou um estudo de coorte para determinar o quão bemsucedido várias técnicas de remoção de pinos eram e também determinar a incidência de fraturas radiculares durante a remoção pinos em pacientes atendidos por especialistas em endodontia. Este estudo foi realizado em duas partes, primeiramente prontuários de uma clínica de especialistas em endodontia foram

25 24 examinados. Foi identificado um total de 1600 dentes a partir do qual os pinos foram removidos. Estes dentes não tinham sinais pré-operatórios ou sintomas que sugerissem fraturas radiculares, antes da remoção do pino. Como parte de procedimentos de rotina após a remoção do pino, todos os dentes foram reexaminados para a presença de fraturas radiculares por transiluminação, com uma luz de fibra óptica em ângulos diferentes. Isso foi feito imediatamente após a remoção dos pinos e em todas as demais etapas durante o retratamento endodôntico e exames de acompanhamento. Sondagem periodontal foi realizada rotineiramente em consultas subsequentes para avaliar se as fraturas radiculares tinham ocorrido. Estes casos foram analisados para determinar quantos dos pinos poderiam ser removidos e quantas raízes fraturaram durante a remoção pino. Na segunda parte do estudo, uma análise mais detalhada de uma amostra de 234 dentes destes 1600 foi realizada no momento da remoção do pino. Estes casos foram casos consecutivos analisados de forma prospectiva, durante um período de dois anos para determinar o tipo de dente, o tipo de pino a ser removido, o dispositivo e método utilizado para remover o pino, e o tempo necessário para remover o pino e núcleo. Eles também foram analisados da mesma maneira que os outros dentes na primeira parte do estudo, para determinar se todas as raízes tinham fraturado durante a remoção do pino. Apenas um dente fraturado durante a remoção do pino (0,06 %) e todos os pinos foram removidos com sucesso, em cerca de 3 min. O tipo de pino presente em cada dente foi identificado radiograficamente antes da remoção e, em seguida, confirmado após a remoção. A maioria dos pinos foi removido com um removedor de pinos Eggler, mas alguns desalojados quando a coroa foi removida; ultrassom foi utilizado ocasionalmente. A maioria dos pinos paralelos foi removido com ultrassons e pinos de rosca foram desparafusados. O kit Masserann e ultrassom foram combinados para remover pinos fraturados e alguns pinos paralelos. Segundo o autor este estudo indicou que, com boa seleção dos casos, a remoção do pino é um procedimento previsível. Se técnicas e dispositivos apropriados forem usados para cada tipo de pino a ser removido, fratura radicular seria uma ocorrência rara. 6 SILVA et al. (2004) avaliaram in vitro, a força necessária para a remoção completa dos pinos pré-fabricados e pinos anatômicos cimentados com cimento de ionômero de vidro, quando submetidos à ação de ultrassons. Duzentos e quarenta

26 25 dentes foram seccionados, mantendo-se um fragmento de 15 mm de comprimento da raiz. O canal radicular foi obturado com cones de guta-percha e cimento Fill- Canal pela técnica da condensação lateral. Após o tratamento endodôntico, os dentes foram divididos em dois grupos. No grupo I, foi utilizado um pino préfabricado; no grupo II foi utilizado um pino metálico anatômico. Cada grupo foi dividido em 3 subgrupos, cada um contendo 40 dentes. Canais do subgrupo A foram padronizados em diâmentro 0,8 mm, B a 1,0 mm e C a 1,2 mm. Dentro desses subgrupos, 20 dentes foram o grupo controle e 20 do grupo experimental ( submetidos à vibração ultra-sônica ). O alargamento do canal foi realizado com as brocas 212 e 213, na extensão correspondente a ponta ativa da broca (10mm). Para o grupo I, um pino Unimetric foi usado, tendo uma forma cônica e paredes serrilhadas. Para o grupo II, pinos anatômicos em liga de alumínio e cobre foram utilizados, com 0,8, 1,0 e 1,2 mm de diâmetro na extremidade. Cimento de ionômero de vidro foi utilizado para cimentação. Vibração ultra-sônica foi aplicada aos pinos 72 h após a cimentação. A ponta foi posicionada sobre a superfície oclusal, vestibular e lingual durante 1 minuto cada, e ensaios de tração foram realizados na máquina de ensaio universal. Os resultados mostraram que a força necessária para a remoção de pinos pré-fabricados e anatômicos cimentados com ionômero de vidro foi reduzida significativamente quando vibração ultrasônica foi aplicada. No grupo I a média de força aplicada antes da vibração ultrasônica foi equivalente a 40 a 60 kg e após, foi de 20 a 40 kg. No grupo 2 antes da vibração, a média de força foi de 20 a 40 kg, e após foi de 15 a 20 kg. Diferenças significativas dentro dos grupos foram encontradas somente dentro do grupo controle, com os valores mais elevados nos três casos obtidos para pinos pré-fabricados. Nenhuma correlação foi encontrada entre a vibração ultrassônica e a linha de cimento, ou para o diâmetro do pino. 7 GARRIDO et al. (2004) avaliaram in vitro a eficácia da vibração ultrassônica, com e sem resfriamento por pulverização de água, sobre a redução da força necessária para desalojar os pinos moldados cimentados com cimento de resina versus aqueles cimentados com cimento fosfato de zinco. Um total de 42 caninos humanos superiores foram selecionados de acordo com a forma e o comprimento das raízes (canal único e raiz reta, aproximadamente 15 mm de comprimento). Os dentes foram seccionados transversalmente perto da junção do cemento-esmalte ficando com 13 mm de comprimento. As amostras foram incorporadas em resina

27 26 acrílica utilizando um molde de alumínio retangular e mantidas num recipiente hermeticamente fechado com água destilada ao longo da experiência. Os canais radiculares foram instrumentados a um comprimento de trabalho de 12 mm (1 mm do ápice anatômico). Após a obturação, os canais radiculares foram preparados com uma broca Largo 6 (9 mm de comprimento, 1,3 mm de diâmetro) para padronizar o comprimento e o diâmetro da preparação pino. As impressões do canal foram realizadas com resina acrílica quimicamente ativada. Pinos foram fundidos em liga de cobre-alumínio. As amostras foram divididas aleatoriamente em seis grupos de sete dentes cada. Grupo 1: pinos fixados com cimento de fosfato de zinco, sem ultrassom (grupo de controle). Grupo 2: pinos fixados com cimento de fosfato de zinco, ultrassom sem jacto de água. Grupo 3: pinos fixados com cimento fosfato de zinco, ultrassom com água pulverizada. Grupo 4: pinos fixados com Panavia F, sem ultrassom (grupo controle). Grupo 5: pinos fixados com Panavia F, ultrassom sem água pulverizada. Grupo 6: pinos fixados com Panavia F, ultrassom com água pulverizada. O ultrassom aplicado foi o ENAC com uma ponta ST-09, durante 1 min nas superfícies vestibular, lingual e proximal do pino, durante um total de 4 minutos para cada amostra, controlada com um temporizador. Os pinos foram submetidos a forças de tração crescentes (0,5 mm / min) até seu deslocamento da raiz. Nos grupos em que os pinos foram cimentados com Panavia F, a vibração ultrassônica sem água pulverizada reduziu a força de tração necessária para remover o pino em 71 %. Este valor foi estatisticamente diferente (p <0,01) dos valores obtidos no grupo controle e nos grupos em que foi utilizado o arrefecimento por pulverização com água. Estes dois últimos grupos foram estatisticamente semelhantes. Por outro lado, entre os grupos cimentados com cimento de fosfato de zinco, a vibração ultrassônica com água pulverizada reduziu a força de tração necessária para desalojar o pino em 75 %. Este valor foi estatisticamente diferente (p <0,01) dos valores obtidos no grupo controle e nos grupos em que não foi utilizado o arrefecimento por pulverização com água. Estes dois últimos grupos foram estatisticamente semelhantes. 8 ALFREDO et al. (2004) avaliaram, in vitro, a influência da redução do diâmetro do núcleo na força necessária para remover os pinos radiculares quando associados com ultrassons. Vinte e quatro caninos humanos superiores foram selecionados de acordo com a forma, canal único e de raiz reta, cerca de 15 mm de comprimento da raiz e diâmetro da raiz de pelo menos 1-7 mm ao nível cervical,

28 27 pois este foi o diâmetro dos pinos testados. Os dentes foram seccionados ao nível cervical próximo à junção cemento-esmalte. As raízes foram incluídas em resina acrílica usando um molde retangular de alumínio. Os canais radiculares foram instrumentados com um comprimento de trabalho de 14 mm (1 mm do ápice anatômico) com lima K até número 50. Os canais radiculares foram selados com guta-percha e AH 26, utilizando a técnica de condensação lateral. Após a obturação, os canais radiculares foram preparados com uma broca Largo número 6, 6 mm a partir do nível cervical e moldados com resina acrílica quimicamente ativada Duralay. Essas impressões foram então incluídas e fundidas em liga de alumínio e cobre. As amostras foram divididas aleatoriamente em dois grupos. Os pinos foram cimentados com cimento de fosfato de zinco. Grupo I: Amostras mm de comprimento do pino cilíndrico fundido com um núcleo ( parte intrarradicular ) e parte extrarradicular com diâmetro de 1,7 mm ( preparado com a broca Largo número 6 ). Amostras 1-6 foram submetidas a vibração ultrassônica. Grupo II: Amostras mm de comprimento da parte intrarradicular do pino cilíndrico fundido com um diâmetro do núcleo de 1,7 mm (preparado com broca Largo 6) e o diâmetro parte extrarradicular de 3,7 mm ( 2 mm maior do que o núcleo ). Amostras foram submetidas a vibração ultrassônica. O ultrassom foi aplicado com a potência máxima ( nível 10 ) durante 2 min por vestibular, lingual e as faces proximais do núcleo, para um total de 8 min, com um timer. Após o ultrassom todas as amostras (1-24) foram colocadas em uma máquina de ensaio universal para aplicar tração crescente ao longo do eixo da raiz, até se deslocarem. A aplicação de ultrassons reduziu significativamente (P <0-05) a tensão necessária para remover o pino intrarradicular de 26 % em comparação com os grupos que não receberam aplicação de ultrassom. Quando o diâmetro da parte extra radicular era o mesmo que o do núcleo, houve uma redução significativa (P <0,05) de 24 % na tensão necessária para remover o pino em comparação quando teve um diâmetro de 2 milímetros maior do que o núcleo. Também houve uma redução significativa (P <0-01) de 43 % quando foi ultrassom associado com o mesmo diâmetro da parte externa e núcleo, em comparação com o grupo que não recebeu o ultrassom associado com o pino maior do que o núcleo. Deslocamento do pino foi devido a uma falha de coesão em 19 espécimes (2 %), os restantes foram devido ao fosfato de zinco restante tanto na dentina ou pino. 9

29 28 BRAGA et al. (2005) avaliaram a eficácia do ultrassom na remoção de pinos metálicos fundidos quando usadas uma ou duas unidades de ultrassom com diferentes períodos de tempo. Trinta caninos superiores humanos foram selecionados de acordo com a morfologia e o tamanho de suas raízes: canal único e reto. Os dentes foram seccionados transversalmente na junção cemento-esmalte ficando as raízes com comprimento de 13 mm. As raízes foram incluídas em cilindros de alumínio cheios com resina autopolimerizável até 1 mm a partir da borda da sua porção cervical. Todas as raízes foram tratadas endodonticamente com comprimento de trabalho fixado em 12 mm. Os canais radiculares foram preparados utilizando a técnica de coroa ápice e obturados com cones de guta-percha, condensação lateral e Sealer 26. Condensadores aquecidos foram usados para remover até 5 mm da obturação. Espaços para pinos (8 mm de comprimento) foram preparados com uma broca Largo tamanho 6. Impressões do canal radicular foram tiradas com Duralay e Pinjet. Após a fundição em liga de alumínio e cobre os pinos foram cimentados com Panavia F cimento resinoso. As amostras foram divididas aleatoriamente em 5 grupos de 6 espécimes cada um: Grupo I - vibração ultrassônica com uma unidade de 30 s em cada uma das superfícies (vestibular, mesial, lingual, distal); Grupo II - vibração de ultrassom com uma unidade por 60 s em cada superfície; Grupo III - vibração ultrassônica com duas unidades, durante 30 s em duas superfícies opostas, ao mesmo tempo (vestibular e lingual durante 30 s, e mesial e distal durante 30 s mais);grupo IV - a mesma sequência que o grupo III, mas durante 60 s; Grupo V - sem vibração ultrassônica (controle). O ultrassom foi aplicado perpendicularmente ao eixo longitudinal do pino de metal. Todos os espécimes foram submetidos a testes de tensão com uma máquina de ensaios universal. Cada espécime foi acoplado à máquina e um aumento da força de tensão foi aplicada para o cargo, a uma velocidade de cruzeta de 1 mm / min até que o cargo foi desalojado do canal radicular. Os resultados dos testes de tensão foram registrados em megapascal (MPa) e analisados estatisticamente com análise de variância e teste de Tukey. Um aumento no tempo de vibração ultrassônica de 30 a 60 s diminui a força necessária para remover os pinos quando foi utilizado apenas uma unidade (2,7422 MPa vs 1,8817 MPa). No entanto, quando foram usadas duas unidades simultaneamente, e o tempo foi variado de 30 a 60 s, a diminuição da força não foi estatisticamente significativa. Teste inicial de tensão usando ANOVA mostrou diferença significativa (P <0,01) entre os grupos, e pós-teste de Tukey mostrou que

30 29 os grupos I, II e V (um ultrassom usado durante 30 s e durante 60 s, e sem ultrassons) foram significativamente diferentes umas das outras e também de grupos III e IV. Os resultados para os grupos III e IV (duas unidades de ultrassom durante 30 s e para 60 s) foram estatisticamente semelhantes. 10 SATHORN et al. (2005) avaliaram se preparos do canal com rotatórios em NiTi fortalecem as raízes, através de uma análise de elementos finitos (FEA) das tensões nas paredes do canal de raízes fraturadas para determinar se a carga de fratura observada e o padrão poderia ser previsto a partir da forma do canal preparado. Cinquenta dentes incisivos inferiores humanos extraídos foram selecionados e examinados macroscopicamente para cáries extensas, segundo canal, ápices abertos e irregularidades ou fraturas anatômicas e os dentes com essas características foram excluídos do estudo. As coroas foram removidas 2 mm acima do JCE, e os dentes foram aleatoriamente distribuídos em dois grupos experimentais, (A) Preparação de canal NiTi rotatório utilizando ProFile (PF) e (B) preparação manual utilizando limas K de aço inoxidável. Os canais foram preenchidos com guta-percha e cimento resinoso AH26, pela técnica da condensação lateral. Todos os dentes foram montados verticalmente em um material de impressão. A carga foi aplicada usando uma ponta de espalhamento montada em uma máquina de teste instron. A fratura de raiz foi notada quando se ouviu uma fissura distinta, em conjunto com a observação de uma deflexão repentina no gráfico de corrida. A carga na fratura foi então em Newton (N). As raízes fraturadas foram posteriormente examinadas sob um microscópio de luz com aumento de 20 X para determinar o padrão de fratura, que foi categorizado em fratura vestíbulo-lingual, mesio-distal e composta. Quatro raízes fraturadas experimentalmente foram selecionadas aleatoriamente dentro de cada padrão de fratura, e foram seccionadas horizontalmente na raiz média. Os modelos FEA foram desenvolvidos digitalizando uma única seção transversal de cada raiz no nível da raiz intermediária. Análise isotrópica elástica linear e os elementos hexaédricos de oito nós foram escolhidos. Todos os nós receberam três graus de liberdade. Foi aplicada uma carga estrutural de face a cada modelo numa direção perpendicular à superfície do canal radicular. Os contornos de tensão foram traçados. A carga média de fratura para os dentes preparados à mão e o NiTi rotativo foi quase idêntica (113,5 ± 20,2 N versus 114,9 ± 37,1 N). A variação de cargas para a fratura de

31 30 dentes foi maior no grupo NiTi rotativo (95 % CI = 100,4-129,5 N) do que no grupo preparado à mão (95 % CI = 105,6-121,4 N), mas não houve diferença estatisticamente significativa na fração para as duas técnicas de preparação (p = 0,866). Fraturas vestíbulo-lingual e mesio-distal foram observadas em quase a mesma frequência (36 %, 38 %, respectivamente), e fratura composta foi encontrada em 26 %. A maior carga de fratura foi associada à fratura mesio-distal, seguida por fratura vestíbulo-lingual e fratura composta. Houve uma diferença estatisticamente significante na carga de fratura entre os três padrões de fratura (p = 0,03). O teste de Tukey post hoc foi então realizado e mostrou a carga de fratura da fratura mesiodistal a ser significativamente maior do que a fratura composta (p = 0,04), mas não significativamente diferente de fratura vestíbulo-lingual (p = 0,116). No grupo de instrumentação manual, a fratura vestíbulo-lingual ocorreu com mais frequência (44 %) do que a fratura mesio-distal e composta (32 %, 24 %, respectivamente). No grupo NiTi rotativo, ao contrário, a fratura mesio-distal ocorreu com mais frequência (44 %) do que a fratura vestíbulo-lingual e composta (28 %, 28 %, respectivamente). Em geral, os padrões de estresse em três dos quatro modelos FEA correlacionaramse muito bem com o padrão de fratura observado, enquanto que o quarto não pôde ser predito de forma confiável por causa da distribuição uniforme de tensões. O modelo 1 mostrou uma forma de raiz incomum com uma protuberância numa das superfícies proximais. A forma do canal em seção transversal era redonda. A raiz dividida completamente, com a fratura em uma direção diagonal mesio-distal. O modelo mostrou os maiores esforços de tração localizados na área proximal da parede do canal. O padrão de fratura observado no dente correlacionou-se razoavelmente bem com o padrão de estresse predominantemente proximal no modelo FEA. O modelo 2 mostrou uma ligeira concavidade numa das superfícies proximais da raiz, com um perfil de canal redondo. A fratura foi incompleta e localizada em uma superfície proximal e também em direção vestíbulo-lingual (fratura composta). O modelo FEA correspondente mostrou uma distribuição de tensão uniforme, sem qualquer área de tensão de tração altamente localizada. Foi, portanto, difícil prever o padrão de fratura no dente a partir do padrão de estresse derivado usando FEA. O modelo 3 mostrou uma forma de raiz ovoide sem qualquer cavidade. As irregularidades do canal estavam claramente presentes como resultados do uso da preparação das mãos. A fratura foi em direção vestíbulolingual. O modelo FEA apresentou tensões de tração altamente localizadas na

32 31 superfície do canal, especificamente concentradas em locais de irregularidades na parede do canal. O modelo FEA imitou o padrão de fratura real para este dente. O modelo 4 mostrou uma forma de raiz ovoide com uma concavidade significativa numa das superfícies proximais. O canal era em forma de fita, e a preparação do canal parecia remover dentina apenas no meio do canal, com extremidades vestibular e lingual da parede do canal intocado. Guta percha encheu todo o espaço do canal. A fratura foi em direção vestíbulo-lingual. O modelo FEA correspondente apresentou tensões altamente localizadas nas paredes do canal vestibular e lingual, correlacionando-se muito bem com o padrão de fratura observado. 11 CAMPOS et al. (2007) determinaram a relação direta entre o uso de duas técnicas de remoção de retentor intrarradicular, usando ultrassom ou broca, com o selamento apical. As amostras foram distribuídas em 5 grupos: 1. Controle: Enchimento da raiz, para a preparação de retenção intrarradicular, e selagem das extremidades apicais das raízes por meio de duas camadas de adesivo de cianoacrilato; 2. Retentor intrarradicular (Goldent) removido com brocas de metal duro; 3. Retentor intrarradicular (Goldent) removido com ultrassons; 4. Retentor intrarradicular (Pors-on 4) removido com brocas de metal duro; 5. Retentor intrarradicular (Pors-on 4) removido com ultrassom. Vinte e cinco incisivos centrais superiores humanos foram selecionados. A porção coronal foi removida deixando um remanescente de raiz de 15 mm de comprimento. As amostras foram limpas, preparadas e obturadas com cones de guta-percha e cimento N-Rickert. O preparo do conduto foi realizado com uma broca Gates-Glidden e uma broca Peeso 3 para receber um pino de 10 mm de altura. Os retentores intrarradiculares foram fundidos em uma liga CuAlZn (Goldent) ou em uma liga de PdAg (Pors-on 4), e foram adaptados e cimentados com cimento de fosfato de zinco. Após 24 horas os pinos foram removidos usando 2 métodos: a. pinos cortados com uma broca de carboneto (# 329) e rotação de alta velocidade; b. cimento em torno dos pinos foi removido com pontas conectadas a um aparelho de ultrassom. Os dentes foram submersos em uma solução rodamina durante 24 horas. Foram lavadas e cortes feitos longitudinalmente. Vedação foi observada sob um microscópio óptico e analisados com software apropriado. Análise de variância, incluindo fatores principais (liga versus técnica) foi realizada para avaliar diferenças entre o material do retentor e a técnica de remoção. Discordância entre os dados de variância para os grupos 1 e 2

33 32 pode ser observado em relação aos grupos 3, 4 e 5. O grupo 1 apresentou o menor vazamento significante, seguido pelos grupos 2, 4, 3 e 5. Análise de variância, incluindo fatores principais (liga contra técnica) mostrou que não havia significado estatístico (p = 0,535) entre o material do retentor e a técnica de remoção. Depois que o fator de interação foi excluído, o fator liga foi significativo nos resultados (p = 0,001). PdAg pós remoção causou maiores valores médios de fuga, em comparação com aqueles de CuAlZn pós remoção. O fator técnico não apresentou diferença significativa (p = 0,9) entre o uso de ultrassom e o uso de uma broca carbide no processo pós remoção. Uma análise comparativa dos valores médios para os principais fatores em relação ao grupo controle, mostrou que, em relação ao fator de liga (p = 0,025), remoção pinos PdAg causou valores de vazamento mais elevados em comparação com os do grupo controle. No que se refere o fator técnica, ambas as técnicas tiveram vazamento aumentado em comparação com o grupo controle (p = 0,025). 12 RIBEIRO et al. (2008) avaliaram a influência de diferentes materiais obturadores sobre a susceptibilidade a fratura radicular. Setenta e dois incisivos inferiores humanos foram selecionados e observados para ausência de fraturas ou fissuras, presença de um único canal, sem calcificações ou reabsorção, a espessura da raiz em 12 mm do ápice entre 3,5-3,8 mm de face vestibular e 2,9-3,1 mm de face lingual. Os dentes foram seccionados transversalmente 1 mm abaixo da junção do cemento, deixando um comprimento de raiz padrão de 12 mm. As raízes foram submetidas ao preparo químico-mecânico com os instrumentos rotatórios do sistema Profile, e distribuídas aleatoriamente em seis grupos (n = 12) de acordo com o material de preenchimento: GI, sem obturação (controle); GII, Endofill e guta-percha; GIII, Sealer 26 e guta-percha; GIV, AH Plus e guta-percha; GV, Epiphany e gutapercha; GVI, Epiphany e Resilon. Todos os canais foram obturados usando a técnica de condensação lateral. Pontas aquecidas foram usadas para remover até 2 mm de obturação e compactação vertical foi realizado. Epiphany primer foi inserido nos canais radiculares de GV e GVI antes do preenchimento. Cada raiz foi verificada com o exame radiográfico para garantir a qualidade da obturação. Um desgaste 2 mm foi feito na porção lingual da raiz usando uma broca cilíndrica diamantada para evitar passagem de fratura radicular na resina acrílica. As raízes foram centralizadas em uma base em forma de paralelepípedo (largura de 16,5 milímetros e 31,0

34 33 milímetros de comprimento) com cera na porção apical, de modo que foram mantidas em posição vertical. Uma parte da raiz de 6 mm de comprimento ficou projetada para fora. Depois disso, os espécimes foram incluídos em resina acrílica autopolimerizável. Os espécimes foram posicionados em uma máquina universal de ensaios. A força foi aplicada na junção do espaço da parede vestibular e do canal da raiz usando uma ponta de aço inoxidável a uma velocidade de 1 mm / min até a fratura. O '' momento fratura '' foi determinado quando uma queda brusca ocorreu que foi observado no visor da máquina de testes. A força máxima necessária para fraturar cada espécime foi registrada em Newton (N) e os resultados foram comparados. Após o ensaio de fratura, os fragmentos foram analisados em um microscópico com aumento de 25X para avaliar o modo de falha, o que foi considerado adesiva (quando ocorreu na dentina / interface do vedante ou material de núcleo / selante entre face), coesa (quando a ruptura aconteceu no material de preenchimento) e mista (quando combinados ambos os modos). As forças médias variaram de 162,16 N (grupo controle) a 193,11 N (preenchido com o sistema Epiphany / Resilon). No geral, a análise estatística não indicou significativa diferença (p> 0,05) na resistência à fratura de raiz de qualquer material de preenchimento. A análise do intervalo de confiança mostrou que o grupo não preenchido teve uma variação considerável entre os valores mínimo e máximo. Por outro lado, quando as raízes foram preenchidas, um grau de variação menor foi observado. Após a análise de fratura, foi possível observar uma prevalência de falhas adesivas em ambos os materiais do núcleo (guta-percha e Resilon) ou dentina. Verificou-se também que o Sealer 26 e AH Plus apresentou uma maior quantidade de fraturas adesivas à gutapercha, respectivamente, 55 e 54,5 %. No grupo Epiphany / Resilon, houve uma predominância de falhas mistas (43,5 %). 13 SHEMESH et al. (2008) avaliaram a capacidade de um sistema de Tomografia de coerência óptica (TOC) para diagnosticar FVR sob diferentes condições. Vinte e cinco pré-molares inferiores foram escolhidos e acessados coronalmente com uma broca de diamante. A abertura do canal foi ampliada com brocas Gates-Glidden # 3 e # 4, que foram inseridas 4 e 3 mm no canal, respectivamente. O canal foi instrumentado com lima K tamanho 50. Patência com tamanho de lima 30 foi verificada. Irrigação com hipoclorito de sódio a 2 % (NaOCl). Os dentes foram divididos em 3 grupos. No grupo controle (n = 5) e no grupo 2 (n =

35 34 10), os dentes foram lavados com 5 ml de água. No grupo 1 (n = 10), ultrassons de irrigação passiva foi realizada e 10 ml de EDTA 17 % foi usado para lavar os canais durante 1 minuto. Após a preparação, a superfície externa da raiz foi inspecionada sob um microscópio para excluir quaisquer defeitos externos ou fissuras. Em seguida a FVR foi artificialmente feita nos 2 grupos experimentais, um separador de dedos em aço inoxidável tamanho D foi cortado na ponta de modo que o seu comprimento ficou em 12 mm, e foi inserido dentro do canal. A pressão vertical foi aplicada ao espalhador com uma mesa de parafuso até que uma linha vertical apareceu na superfície externa da raiz. Nenhuma força foi aplicada nos dentes do grupo controle. Um estereomicroscópio com uma fonte de luz fria, foi usado para inspecionar as raízes. As imagens foram tiradas com uma câmera em uma ampliação de 12X para determinar a localização da linha de fratura ao longo da superfície externa da raiz. Todos os dentes foram agrupados e digitalizados com um sistema CV-M2 TOC em combinação com um cateter ImageWire 2 que tem um diâmetro de 0,3 mm na sua parte mais fina, com uma técnica de "recuo" começando no vértice. A presença de FVR na varredura TOC foi observada a 3,6 e 9 mm do ápice por 2 observadores. A sensibilidade e especificidade da varredura TOC no diagnóstico de FVR foram calculadas. Diversas características foram observadas e ilustradas, uma linha brilhante que se estende a partir do canal e 2 linhas brilhantes e com um vazio entre eles que separam a dentina foram ambas consideradas uma FVR. A especificidade e a sensibilidade demonstraram valores elevados ou muito altos do sistema TOC no diagnóstico de FVR. Para concordância inter observador, os valores médios de kappa foram de 0,9 para o grupo 1 e de 0,7 para o grupo 2, mostrando uma confiabilidade muito boa a excelente. Para concordância intraobservador, o valor médio de kappa de 0,9 para ambos os observadores mostra reprodutibilidade muito alta. Porque os valores de sensitividade e especificidade de um grupo caiu dentro do intervalo de confiança de 95% do outro grupo, portanto os grupos não diferiram quanto a esses parâmetros. Os autores concluíram que a TOC representa uma poderosa ferramenta para avaliar a FVR e tem o potencial tanto para identificar FVR quanto para detectar sua localização específica. 14 SHEMESH et al. (2009) compararam a incidência de fraturas e outros defeitos dentinários antes e após o preparo do canal e de preenchimento ou com compactação lateral da guta-percha ou uma técnica em que não foram utilizadas

36 35 forças de compactação. Oitenta dentes pré-molares inferiores extraídos foram selecionados. As coroas clínicas de todos os dentes foram removidas, deixando raízes aproximadamente com 16 mm de comprimento. Todas as raízes foram observadas em estereomicroscópio sob magnificação 8X para excluir rachaduras. Vinte canais radiculares foram deixados sem preparo (grupo 1), os restantes 60 dentes (grupos 2, 3 e 4) foram submetidos aos procedimentos de preparo com limas rotatórias do Sistema GT. As raízes preparadas foram divididas em três grupos experimentais de 20 raízes cada (grupos 2, 3 e 4). Grupo 2 permaneceu sem preenchimento da raiz. Grupo 3 e 4 foram obturados com guta-percha e AH26, utilizando duas técnicas diferentes. No grupo 3, dois cones adicionais tamanho 25 foram colocados a uma profundidade onde a resistência foi recebida sem o uso de um espaçador digital. O grupo 4 foi selado com a técnica de compactação lateral usando um espaçador digital tamanho C e guta percha tamanho 25. A força aplicada ao espaçador digital foi controlada usando uma escala digital e mantido a um máximo de 2 kg de força. Um material de impressão poliéter foi usado em torno do dente durante os procedimentos de obturação, a fim de imitar os mecanismos de distribuição de tensões. Todas as raízes foram seccionadas horizontalmente aos 3, 6 e 9 mm do ápice. As secções foram examinadas através de um microscópio estereoscópico e fotos foram tiradas com uma câmera com uma ampliação de 12X. Os defeitos foram categorizados como: nenhum defeito, fratura e outros defeitos. "Nenhum defeito foi definido como dentina radicular desprovida de quaisquer rachaduras ou linhas em que tanto a superfície externa da raiz e a parede do canal radicular interna não tinham defeitos. Fratura foi definida como uma linha que se estende a partir do espaço do canal radicular com a superfície externa da raiz. Foram definidos Outros defeitos", como todas as outras linhas observadas que não se estendem a partir do canal radicular para a superfície externa da raiz. Por exemplo, uma linha de fissura - linha que se estende a partir da superfície exterior, no interior da dentina que não atingiu o lúmen do canal, ou uma fenda parcial que se estende a partir da parede do canal na dentina sem atingir a superfície externa da raiz. Os canais despreparados (grupo 1) não tinham defeitos. Ao considerar a aparência geral dos defeitos, o grupo de compactação lateral (grupo 4) demonstrou significativamente mais defeitos do que todos os outros grupos (p <0,05), enquanto as raízes com canais preparados (grupo 2) tinham significativamente mais defeitos do que dentes sem preparo de canal (grupo 1) (p< 0,05). Quando considerado

37 36 somente fraturas, a compactação lateral (grupo 4) apresentou significativamente mais defeitos do que o grupo não preparado (grupo 1) (P< 0,05), mas não significativamente mais do que o grupo só com preparação do canal (grupo 2) (P> 0,05). 15 BIER et al. (2009) compararam os danos observados na dentina radicular após preparações endodônticas com diferentes sistemas de limas rotatórias de NiTi. Duzentos e sessenta pré-molares inferiores extraídos foram selecionados. A porção coronal de todos os dentes foi removida deixando as raízes com aproximadamente 16 mm de comprimento. Todas as raízes foram observadas em um microscópio estereoscópico sob ampliação de 12X para excluir rachaduras. Quarenta dentes foram deixados sem preparo e serviu como grupo controle A. Vinte dentes foram preparados com limas manuais, usando a força balanceada coroa para baixo. Estes dentes formaram o grupo controle B. Os 200 dentes restantes foram divididos aleatoriamente em quatro grupos de 50 dentes cada. No grupo 1, sequência de limas rotatórias ProTaper. No grupo 2, limas do Sistema GT. No grupo 3, sistema rotatório Profile NiTi. No grupo 4, limas rotatórias S-ApeX. As raízes foram cortadas horizontalmente a 3, 6, e 9 mm do ápice. As fatias foram inspecionadas em microscópio estereoscópico e imagens foram obtidas com uma câmera sob ampliação 12X, por dois examinadores. Três categorias distintas foram feitas: "nenhum defeito", "fratura", e "outros defeitos". "Nenhum defeito" foi definido como a dentina da raiz desprovida de quaisquer rachaduras ou linhas em que tanto a superfície externa da raiz e a parede interna do canal radicular não apresentaram quaisquer defeitos evidentes. "Fratura" foi definida como uma linha que se estende todo o caminho a partir do espaço do canal radicular até à superfície externa da raiz. "Outros defeitos" foram definidos como todas as outras linhas observadas que não parecia estender-se desde a superfície externa da raiz (por exemplo, uma linha de fissura, uma linha que se estende a partir da superfície exterior, no interior de dentina, mas não alcança o lúmen do canal, ou uma fenda parcial, de uma linha que se estende a partir das paredes do canal para a dentina sem atingir a superfície externa). As raízes foram classificadas como "defeituosas" se, pelo menos, uma das três secções mostraram qualquer uma linha de fissura, fenda parcial, ou fratura. Os resultados foram expressos como o número e a porcentagem de raízes em cada grupo. Nenhuma fratura completa foi observada em qualquer uma das amostras. O

38 37 grupo controle A (canais despreparados) e B (preparação manual) não apresentou defeitos nas raízes. Linhas de fissura e rachaduras parciais ("outros defeitos") foram encontrados nos grupos dos Sistemas GT, Profile e ProTaper, na porcentagem 4 %, 8 % e 16 % respectivamente, enquanto nenhum defeito foi observado em canais preparados com limas S-Apex. A diferença entre os grupos experimentais no aparecimento de defeitos foi significativa (teste do qui-quadrado, p = 0,001). 16 ADORNO et al. (2009) avaliaram os efeitos do comprimento de trabalho e da técnica de preparo do canal radicular no desenvolvimento de fissuras apicais em diferentes níveis do canal. 70 dentes pré-molares inferiores foram extraídos e selecionados, com raízes retas, sem fraturas ou irregularidades anatômicas. Cada dente foi incluído em um tubo acrílico cheio de resina autopolimerizante e o ligamento periodontal foi simulado por um material de impressão polivinilsiloxano envolvendo a raiz e deixando exposto 2-3 mm apical da raiz para gravação de imagem intraoperatória. A coroa foi seccionada 2 mm acima da junção cementoesmalte. Os dentes foram distribuídos aleatoriamente em sete grupos experimentais (A, B, C, D, E, F, G) n=10. As amostras nos tubos foram colocadas sob um microscópio digital para gravar as imagens padronizadas do ápice radicular. Esta imagem foi usada como imagem de linha de base. Lima K tamanho 10 foi introduzida nos canais de todas as amostras, exceto no grupo G, até que a ponta da lima tornou-se visível nos forames principais. A distância entre o plano de referência e a ponta da lima foi definida como o comprimento do canal (CL). Os dentes dos grupos A e B foram preparados com limas K aço inoxidável com uma extremidade não cortante usando uma técnica de passo para trás. Para ampliar o canal, uma técnica de força equilibrada foi usada com limas sucessivas colocadas no canal, com um movimento no sentido horário e anti-horário para reduzir a dentina. O alargamento apical foi realizado com a utilização sequencial de limas tamanho 15, 20, 25, 30, 35, 40, 45 e 60. Os comprimentos de trabalho dos grupos A foi o CL e B foi CL-1 mm. Os dentes dos grupos C e D foram preparados com uma técnica crown-down usando instrumentos Profile, seguido de uma sequência de alargamento apical após atingir o comprimento de trabalho. O comprimento de trabalho do grupo C foi CL, e do grupo D, foi o CL-1 mm. A série seguida na sequência crown-down era de tamanho 60, 45, 40, 35, 30, 25, 20 e 15. Em todas as amostras, o comprimento de trabalho foi atingido com uma lima de tamanho 15.

39 38 Usando instrumentos Profile no comprimento de trabalho correspondente, a sequência de alargamento apical foi o mesmo que o descrito para os grupos A e B (tamanho 15, 20, 25, 30, 35, 40, 45 e, finalmente, 60). Grupos E, F e G serviu como grupos controle. Grupos E e F foram preparados usando apenas a sequência crowndown até CL e CL-1 mm, respectivamente, sem alargamento apical, o grupo G foi deixado sem preparos. Após a preparação do canal radicular, as imagens padronizadas da superfície apical foram registradas novamente usando o microscópio digital e guardada como uma imagem no pós-operatório (AS). Em seguida, uma porção apical de 1 mm foi removida usando um disco de diamante posicionado perpendicularmente ao eixo do canal radicular e a superfície seccionada foi polida com papel abrasivo impermeável, e depois polimento fino foi realizado. Cada amostra foi posicionada sob o microscópio digital para gravação de imagem do AS-1 mm. Subsequentemente, uma porção apical adicional de 1 mm foi removida e polida com o mesmo procedimento feito para o AS-1 mm. A superfície seccionada foi gravada digitalmente como uma imagem AS-2 mm. Para cada amostra, um total de quatro imagens foram gravadas durante todos os procedimentos; AS linha de base, AS, AS-1 mm e AS-2 mm. As quatro imagens de cada amostra foram colocadas em slides e foi codificado, em seguida, distribuídas aleatoriamente, de modo que o examinador era cego ao grupo que cada amostra pertencia. Uma rachadura foi definida como qualquer descontinuidade visível que se originou a partir do canal radicular. As imagens foram analisadas quanto à presença de fendas na superfície apical (para o grupo AS) e nos diferentes níveis seccionados. Qualquer fissura que se originou a partir do canal de raiz foi considerada como tendo sido produzida pela instrumentação e foi anotada. Análise de regressão logística foi realizada para comparar o comprimento de trabalho e técnica de instrumentação, em associação com a presença de fendas em cada nível segmentado, com um nível de significância de 5 %. Nenhuma fissura foi observada nos grupos controle. A análise de regressão logística revelou um efeito significativo do comprimento de trabalho na formação de fissuras na AS (P = 0,006), mas a técnica de preparação não mostrou efeito significativo na AS (P> 0,05). Em contraste, a AS-1 mm, a técnica de preparação tinha um efeito significativo sobre a formação de fissuras (P = 0,035), mas o comprimento de trabalho não teve efeito significativo (P> 0,05). Embora oito fissuras foram observadas na AS-2 mm, nem a técnica de preparo do canal nem o comprimento de trabalho teve um efeito significativo sobre a iniciação de trincas

40 39 apical, a este nível seccionado. 17 VON ARX et al. (2010) avaliaram e compararam a precisão do microscópio e do endoscópio para a identificação de fissuras dentinárias após ressecção da raiz em dentes humanos extraídos. Foram selecionados 26 molares humanos extraídos com ápices fechados, sem presença de obturação do canal radicular. Para o tratamento do canal, as coroas foram parcialmente removidas (3 mm do plano oclusal) o preparo foi realizado de acordo com a '' técnica de força equilibrada '', e obturados pela técnica da condensação lateral usando cones de guta-percha e cimento AH Plus. Ressecção da raiz foi realizada perpendicular ao longo eixo da raiz a um nível de 3 mm do ápice usando uma broca cilíndrica. Além disso, um entalhe foi preparado na junção da face de corte na superfície da raiz vestibular para padronizar a orientação do plano de ressecção para a análise subsequente. As raízes foram secadas ao ar e coradas com corante azul de metileno 2 %, lavadas com água e secadas novamente. Posteriormente, as faces finais das raízes foram examinadas com um microscópio cirúrgico com ampliação 16X e 24X e com o endoscópio com ampliação de 8X e 64X, dando origem a quatro diferentes configurações de teste. As sequências de vídeo limitadas a 2 minutos por raiz foram registrados para análise de imagem subsequente. O parâmetro primário do estudo foi a presença (ou ausência) de rachaduras dentinárias nos planos de ressecção. Uma rachadura foi definida como qualquer linha escura no interior da superfície da dentina ressecada que pareceu perturbar a integridade da dentina, não incluindo artefatos produzidos pela ressecção da extremidade da raiz. Três tipos diferentes de rachaduras dentinárias foram distinguidos: rachaduras incompletas canal, rachaduras completas canal, e rachaduras intradentinárias. Após a avaliação visual microscópica e endoscópica, as pontas das raízes foram duplicadas para análise de microscopia eletrônica de varredura (MEV), tomando impressões com silicone. Impressões foram preenchidas com resina e descarga elétrica revestida com ouro e paládio (por pulverização catódica). A MEV foi determinada como base de referência. Avaliação foi realizada entre 50 X e 200 X de ampliação. O parâmetro para análises e comparação dos recursos visuais dos quatro testes com MEV foram: análise 1: presença (ou ausência) e tipo de fissura, com a raiz como a unidade de avaliação; e análise 2: concordância entre o teste auxílio visual e MEV, no que diz respeito ao tipo e localização da fissura. Para a comparação dos quatro métodos

41 40 (microscopia 16X, microscopia 24X, endoscopia 8X, e endoscopia 64X) com MEV, valores kappa foram calculados com base nos dados da raiz. Além disso, os valores percentuais das rachaduras foram transformados com uma transformação Arco seno, e seu efeito tamanho foi comparado com Kappa. Durante o processo de avaliação, três dentes foram descartados porque a inspeção da raiz foi impossível devido artefatos, fratura radicular, ou de corte de raiz irregular. Isto resultou em 23 dentes com um total de 52 raízes a serem avaliadas. A avaliação por setores apresentou boa concordância entre todas as configurações de teste visual e MEV, com valores de kappa de 0,90 (microscopia l6x), 0,90 (microscopia 24X), 0,87 (endoscopia 8X) e 0,84 (endoscopia 64X). Na análise 1, MEV mostrou que 49 de 52 raízes apresentou uma rachadura no plano ressecção. 28 raízes tinham uma rachadura completa do canal, 44 raízes tinham uma rachadura incompleta do canal e apenas 5 raízes tinham uma rachadura intradentinária. Endoscopia 64X apresentou a maior sensibilidade de todos os recursos visuais testadas no que diz respeito detecção de rachaduras para todas as categorias de rachaduras (95,9 %), rachaduras completas do canal (92,9 %), e rachaduras incompletos canal (90,9 %). Na análise dois, MEV mostrou um total de 145 rachaduras (38 rachaduras completas canal, 102 rachaduras incompletas canal, e 5 rachaduras intradentinárias). Endoscopia 64X apresentou os maiores percentuais de concordância entre os testes visuais e MEV no que diz respeito ao tipo e localização das fendas para todas as categorias (ou seja, todas as rachaduras, 66,9 %; fissuras completas canal 78,9 %; rachaduras incompletas canal 64,7 %; e rachaduras intradentinárias 20 %). Para a categoria de todas as rachaduras, endoscopia 64X foi significativamente melhor do que todas as outras configurações de teste (p<0,05). Para as categorias rachaduras completas canal e rachaduras incompletas canal, endoscopia 64X foi significativamente melhor do que a microscopia 16X e 24X (p <0,05), mas não foi encontrada diferença significativa entre a endoscopia 64X e endoscopia 8X. Para rachaduras intradentinárias, não foram encontradas diferenças significativas entre as quatro configurações de teste. Rachaduras falso-positivas foram mais frequentemente observadas com endoscopia 64X do que com os outros testes visuais, com diferenças significativas para a categoria de todas as rachaduras, quando se compara a endoscopia 64X com microscopia de 16X e 24X (p <0,01); para a categoria de rachaduras incompletas do canal quando se compara a endoscopia 64X com microscopia de 16X e 24X (p <0,05); e para a categoria

42 41 fissuras intradentinárias quando se compara a endoscopia 64X com microscopia de 16X (p< 0,05). Nenhuma das rachaduras intradentinárias foi detectada com microscopia, e apenas uma fenda intradentinária (20 %) foi identificado com endoscopia. 18 SHEMESH et al. (2010) compararam o dano infligido em dentina após a compactação lateral a frio e a técnica de onda contínua usando o sistema "BeeFill 2 em 1. Foram selecionados duzentos dentes pré-molares inferiores, divididos em quatro grupos (n = 50). As coroas dos dentes foram removidas deixando raízes com aproximadamente 16 mm de comprimento. Raízes foram examinadas com um microscópio estereoscópico sob ampliação de 12X para excluir rachaduras. Um grupo de dentes foi deixado despreparado e serviu como controle. Nos outros três grupos, desobstrução dos canais foi estabelecida com lima tamanho 20 K-FIexofiIe. Depois disso, canais foram preparados com a sequência completa de limas rotatórias ProTaper. Três dentes foram excluídos do experimento, porque caíram durante a preparação e sua integridade não pode ser assegurada. Grupo1 foi deixado preparado, mas não preenchido; os dentes remanescentes foram secos usando pontas de papel. Cimento AH 26 foi misturado e introduzido nos canais usando uma lentulo espiral, 1 mm aquém do comprimento de trabalho e revestindo cones de guta-percha tamanho 40. Grupo 2 (n = 48) foi preenchido pela técnica de compactação lateral usando um espaçador digital tamanho C. A guta percha coronal foi removida com uma ponta aquecida (0,5 mm de diâmetro). Grupo 3 (n = 49) foi selado com compactação vertical quente utilizando a técnica de onda contínua com o sistema BeeFiII 2 em 1 : cone guta percha foi colocado no comprimento de trabalho e cauterizado fora ao nível do orifício do canal com uma ponta quente. Uma ponta quente manual foi usada para compactar guta-percha verticalmente e lateralmente. Durante os procedimentos de preenchimento das duas técnicas, a força exercida sobre o calcador foi controlada usando uma balança digital doméstica e mantida a um máximo de 2 kg. Um material de impressão polivinilsiloxano foi usado ao redor do dente durante os procedimentos de preenchimento para imitar os mecanismos de distribuição de tensões. Todas as raízes foram seccionadas horizontalmente em 3, 6 e 9 mm do ápice. As fatias foram vistas através de um microscópio estereoscópico. O aparecimento de defeitos dentinários foi registrado por 3 observadores depois que fotos foram tiradas por uma câmera com ampliação

43 42 12X, e em caso de discrepância um consenso foi alcançado. Foram feitas duas categorias distintas de fraturas radiculares: nenhum defeito e defeito. Nenhum defeito foi definido como dentina radicular desprovida de quaisquer linhas ou rachaduras em que tanto a face externa da raiz e a parede interna da raiz não tinham defeitos. Defeitos foram definidos como todas as linhas observadas na fatia que seja estendida a partir da superfície externa da dentina ou a partir do lúmen do canal para a dentina. A espessura da dentina remanescente das raízes preenchidas foi medida em cada fatia em direção vestíbulo-lingual e mesio-distal. As raízes foram classificadas como defeituosas se pelo menos 1 de 3 seções demonstrou um defeito. Os resultados foram expressos em porcentagem de raízes defeituosas em cada grupo. Testes do qui-quadrado foram realizados para comparação entre os grupos. A correlação entre a espessura da dentina remanescente e o aparecimento de defeitos dentinários foi determinada pelo teste de correlação de Pearson = 0,05. Não foi observada fratura vertical completa da raiz. O grupo controle, de canais despreparados, não tinha raízes defeituosas. Defeitos (linha de fissura e rachadura parcial) foram encontrados em todos três grupos experimentais, e foram igualmente distribuídos entre as secções 6 e 9 mm. Não foram observados defeitos nas secções apical. A diferença entre o grupo controle e os grupos experimentais no aparecimento de defeitos foi significativa (teste de qui-quadrado, P = 0,000). O grupo de compactação lateral teve significativamente mais defeitos do que o grupo somente preparado (P = 0,046) mas não apresentou diferença significativa do grupo técnica de ondas contínua (P = 0,823). O grupo técnica de ondas contínua tinha mais defeitos quando em comparação com o grupo somente preparado, mas esta não foi estatisticamente significativa (P = 0,078). Não houve correlação entre o aparecimento de defeitos e a espessura remanescente de dentina (P = 0,10) ou o nível de observação (P = 0,84). 19 ADARSHA et al. (2010) avaliaram in vitro a eficácia da vibração ultrassônica com e sem resfriamento por pulverização de água sobre a redução da quantidade de força necessária para desalojar os pinos fundidos cimentados com cimento de resina e compará-los com os cimentados com cimento de ionômero de vidro Tipo I. Foram selecionados e armazenados em água destilada sessenta caninos superiores humanos com comprimentos de raiz de pelo menos 15 mm, ausência de cáries e fraturas. Os canais radiculares foram preparados para um comprimento de trabalho

44 43 de 0,5 mm de comprimento do forame apical. Os canais radiculares foram obturados com pontas de guta-percha e cimento resinoso AH 26 pela técnica de compactação lateral quente. Para o preparo do espaço do pino foi utilizado broca Peeso tamanhos 1 a 5, até o comprimento de 10 mm da raiz. Pinos diretos e padrões de núcleo foram feitos com cera de embutimento. O pino tinha 10 mm de comprimento e o núcleo era de 5 mm. As impressões foram fundidas em ligas de fundição de Ni-Cr. As amostras foram divididas aleatoriamente em seis grupos de dez dentes cada. Os pinos dos grupos 1, 2 e 3 foram fixados com cimento de ionômero de vidro e os pinos dos grupos 4, 5 e 6 foram fixados com cimento resinoso. Posteriormente as amostras receberam os seguintes tratamentos: grupo 1, pinos fixados com CIV, sem ultrassom (grupo controle); grupo 2, pinos fixados com CIV, ultrassom sem água pulverizada; grupo 3, pinos fixados com CIV, ultrassom com água pulverizada; grupo 4, pinos fixados com cimento resinoso, sem ultrassom (grupo controle); grupo 5, pinos fixados com cimento resinoso, ultrassom sem pulverização de água; grupo 6, pinos fixados com cimento resinoso, ultrassom com água pulverizada. As amostras foram estabilizadas num torno de bancada e a unidade de ultrassons foi ajustada para potência máxima e aplicada durante 15 segundos nas superfícies vestibular, lingual e proximal da interface do núcleo do dente com um intervalo de 30 segundos entre cada aplicação. Este procedimento foi repetido uma vez mais. Por conseguinte, o ultrassom foi aplicado durante uma duração total de 30 segundos em cada superfície intermitentemente, controlada com um temporizador. Os pinos foram sujeitos a forças de tração crescentes 1 mm / min utilizando a máquina de ensaio Instron até à sua deslocação da raiz. Nos grupos de resina, a força de tração necessária para o grupo de ultrassons sem água era inferior à necessária para o grupo com água, enquanto que nos grupos com CIV a força de tração necessária para o grupo de ultrassons com água foi inferior à força necessária para o grupo sem água. Os grupos em que os pinos foram cimentados com cimento resina Relay X ARC, a vibração ultrassônica sem água pulverizada (Grupo 5) reduziu a força de tração necessária para remover os pinos em 59,5 % daquela requerida no grupo de controle. Mas a comparação entre o controle e o ultrassom com água (Grupo 6) mostrou redução de 13,3 %. Pelo contrário, entre os grupos cimentados com CIV a vibração ultrassônica com água pulverizada (Grupo 3) reduziu a força de tração necessária para desalojar o pino em 53,33 % do requerido no grupo controle. A comparação entre o controle e o ultrassom sem água (Grupo 2) mostrou redução de

45 44 23,56 %. 20 ADORNO et al. (2011) compararam os efeitos de três marcas de limas NiTi com diferentes desenhos sobre o início de rachaduras radicular quando se trabalha dentro do comprimento do canal, e além do forame. Incisivos inferiores humanos extraídos com raízes retas, foram inspecionados para a evidência de ápices abertos, linhas de fratura, ou irregularidades anatômicas e descartados se alguma destas características fosse encontrada, sendo selecionados cento e oito dentes. Os dentes foram embutidos em um tubo acrílico cheio com resina autopolimerizante e um ligamento periodontal foi simulado representado por um material de impressão de polivinilsiloxano envolvendo as raízes. Uma apical de 2 a 3 mm de raiz foi exposta para permitir gravações de imagem intraoperatórias. As coroas foram removidas a 2 mm acima da junção cemento para garantir um acesso em linha reta e para fornecer um plano de referência. Uma imagem de linha de base da superfície apical em torno do forame apical de cada espécime foi registrada por um microscópio digital (100X). A desobstrução do canal foi verificada, e o comprimento do canal foi medido através da inserção de uma lima K diâmetro 8 no canal até que a ponta da lima tornou-se visível no forame. A distância entre a ponta da lima e o plano de referência foi definida como comprimento do canal (CL). Os terços cervical e médio de todas as amostras foram preparados com brocas Gates-Glidden 2 e 1, e uma segunda imagem foi gravada (controle 1). Os dentes foram divididos aleatoriamente em nove grupos de 12 dentes cada um de acordo com o tipo de lima (Profile, K3, e EndoWave) e comprimento de trabalho (CL - de 1 mm, CL e CL + 1 mm). Uma sequência de instrumentação normalizada que compreende duas fases foi utilizada para todos os grupos. A primeira etapa consistiu de uma preparação crown-down com o uso de uma ponta até 1,5 mm aquém do comprimento de trabalho. Cada lima foi usada 8 a 10 segundos, com uma leve pressão apical. Após esta primeira etapa, uma outra imagem (controle 2) foi registrada. Durante a segunda fase, os canais foram ampliados no comprimento de trabalho estabelecido. Os espécimes foram irrigados com uma solução a 1 % de hipoclorito de sódio (NaOCl) a cada mudança de lima. Um único operador realizou todos os procedimentos. As imagens foram gravadas em cada alteração de lima no comprimento de trabalho estabelecido, resultando num total de oito imagens para cada amostra. Qualquer descontinuidade visível na superfície apical não presente na imagem de linha de base foi definida

46 45 como uma fenda. Cada microfotografia foi comparada com a imagem de linha de base, e a presença de uma fissura foi anotada. Análise de regressão logística foi realizada para comparar o tamanho da lima e produção de rachadura em associação com a técnica de preparação e comprimento de trabalho. Todas as análises estatísticas foram realizadas a um nível de significância de 5 %. Nenhuma fissura foi encontrada na linha de base ou imagens no controle 1 ou 2. Um total de 51 dentes exibiu rachaduras após instrumentação do canal radicular. O comprimento de trabalho teve um efeito significativo (P = 0,0135) na iniciação rachadura, enquanto não houve diferença significativa entre os tipos de limas utilizadas (P> 0,05). Embora K3 produziu mais fissuras na superfície apical, seguido por EW e PF, não houve diferença significativa entre os grupos. Trabalhando dentro do canal no CL - 1 milímetro produziu a menor quantidade de rachaduras na superfície apical (10 dentes, 27,7 % com fendas apicais), e esta foi significativamente menor em comparação com CL e CL + 1 mm (20 dentes, 55,5 % e 21 dentes,58,3 %) com fendas apicais, respectivamente. 21 SHEMESH et al. (2011) avaliaram a influência dos procedimentos de retratamento, sobre o aparecimento de defeitos nas paredes do canal radicular. Duzentos pré-molares inferiors extraídos foram selecionados e armazenados em água filtrada purificada. Radiografias foram obtidas, e a distância entre as paredes do canal vestíbulo-lingual foi medida 10 mm a partir do ápice. Quatro grupos (n = 50) foram formados de tal modo que o diâmetro médio do canal foi de 0,7 mm. As coroas removidas deixando raízes com aproximadamente 16 mm de comprimento. Todas as raízes foram examinadas em um microscópio com ampliação de 12X para excluir defeitos. Um grupo foi deixado sem preparo. Nos outros 3 grupos, a desobstrução do canal foi estabelecida com lima tamanho 20 K-Flexofile. Posteriormente, os canais foram preparados com instrumentos rotatórios ProTaper. Após a conclusão da instrumentação, uma irrigação passiva ultra-sônica foi realizada com uma ponta Irrisafe 20/21, para limpar eficientemente os canais e remover detritos remanescentes. As raízes foram mantidas húmidas durante os procedimentos experimentais. Para preenchimento dos canais foi usado cimento AH 26 pela técnica da condensação lateral usando um espaçador digital tamanho C. A força aplicada ao espaçador foi controlada utilizando uma balança digital. Material de impressão polivinilsiloxano foi usado em torno do dente para simular o ligamento

47 46 periodontal. Após 3 semanas um grupo foi deixado sem retratamento, e 2 grupos foram submetidos a remoção do material obturador, sendo um grupo utilizando limas ProTaper e o outro limas Hedstroen. O tempo total (incluindo a irrigação e mudanças de instrumento) requerido para atingir o comprimento de trabalho e remoção completa de guta-percha foi registrado em minutos. Raízes foram seccionadas horizontalmente em 3, 6, e 9 mm a partir do ápice. Fotos foram tiradas com uma ampliação de 12X. As imagens foram então inspeccionadas por 2 operadores. Foram utilizadas 2 categorias distintas: '' nenhum defeito '' e '' defeito ''. Nenhum defeito foi definido como dentina radicular desprovida de quaisquer linhas ou fendas em que tanto a superfície externa da raiz e a parede interna do canal radicular apresentavam-se sem defeitos. Os defeitos foram definidos como todas as linhas quer a partir da superfície externa da raiz para a dentina ou da luz do canal para a dentina. A entidade separada de '' fratura '' foi definida como uma linha que se estende a partir do espaço do canal da raiz para o exterior da superfície da raiz. A espessura mínima de remanescente dentina (RDT) das raízes obturadas foi medida em cada fatia. Os canais que não sofreram retratamento demonstraram nenhum defeito. Defeitos foram encontrados em todos os demais grupos. Fraturas foram encontradas somente nos grupos com retratamento. Houve uma diferença significativa entre o grupo de tratamento único e ambos os grupos de retratamento (P = 0,000). Entretanto, não houve diferença entre os dois grupos com retratamento (P = 0,07). O RDT após preparo do canal ou o nível de observação não apresentou correlação com o surgimento de defeitos (P =.546 e 0,641, respectivamente). Levou significativamente mais tempo para remover o material obturador com a lima Hedstroen do que com Pro Taper (4,9 ± 1,7 e 3,6 ± 0,9 minutos, respectivamente; P = 0,006). 22 YOLDAS et al. (2012) compararam a formação de micro trincas dentinárias ao usar limas manuais, 4 marcas de limas rotatórias, e a lima autoajustável (SAF). Cento e quarenta primeiros molares inferiores foram selecionados e armazenados em água filtrada purificado. Dentes com raízes mesial severamente curvas foram excluídos do estudo. As porções distais coronais e raízes de todos os dentes foram removidos usando uma broca de diamante revestidos com arrefecimento com água, deixando raízes aproximadamente 11 mm de comprimento. Todas as raízes foram inspecionadas com luz transmitida e lupa estereoscópica sobre ampliação de 12X

48 47 para detectar quaisquer linhas de fissuras ou rachaduras pré-existentes. Dentes com estas descobertas foram excluídos do estudo e substituídos pelos dentes semelhantes. Um material de impressão de silicona foi utilizado para revestir a superfície do cemento de raízes para simular o espaço do ligamento periodontal. Em seguida, todas as raízes foram incluídas em blocos de acrílico. Vinte dentes foram submetidos a intervenções. Desobstrução do canal foi feita com lima K número 15 em ambos os canais mesio-vestibulares e mesio-lingual. No grupo de limas manuais (HF), o preparo dos canais foi até a lima 40. Nos grupos Hero Shaper, Revo-S, Twisted File, e ProTaper o preparo dos canais foi realizado com limas rotatórias de cada sistema. Todas as raízes foram seccionadas perpendicularmente ao longo eixo do dente em 9, 6 e 3 mm do ápice. As imagens digitais de cada secção foram capturadas com ampliação de 40X. Cada amostra foi verificada por 2 operadores para a presença de defeitos dentinários (microfissuras). '' Não defeito '' foi definido como a dentina da raiz desprovida de quaisquer linhas de fissuras ou micro trincas seja na superfície externa da raiz ou na superfície interna da parede do canal radicular. '' Defeito '' foi definido se quaisquer linhas, microfissuras, ou fraturas estivessem presentes na dentina radicular. Um total de 60 seções foram examinadas em cada grupo. Os resultados foram expressos em número e porcentagem de raízes em cada grupo. O grupo controle, o Grupo HF, e o grupo SAF apresentou nenhum defeito. Defeitos foram encontrados em todos os grupos de limas rotatórias NiTi (grupos HS, RS, TF e PT). As porcentagens de raízes com defeitos de cada grupo foram 60 %, 25 %, 40 %, 30 % respectivamente HS, RS, TF, PT. Apenas foi observado um único caso de fratura completa, no grupo PT. Houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos de limas rotatórias NiTi e grupos controle /HF/ SAF, que não apresentou defeitos (P <0,0001). Nas imagens microscópicas, o grupo RS teve o menor número de defeitos (5/20 raízes); PT (6/20), TF (8/20) e HS teve a maior incidência de defeitos (12/20). No entanto, não foi detectada nenhuma diferença significativa entre os 4 grupos de limas rotatórias NiTi (P> 0,005). 23 MILANI et al. (2012) avaliaram o sistema rotatório ProTaper Universal e instrumentação manual sobre a formação de fissuras dentinárias. Foram selecionados cinquenta e sete incisivos inferiores extraídos sem cárie ou curvatura radicular, ápices fechados, canal único e sem calcificações, com comprimento das

49 48 raízes entre mm, diâmetro vestíbulo-lingual de 4-6 mm e mesio-distal 3-4 mm. O ligamento periodontal foi simulado. Os dentes foram divididos aleatoriamente em dois grupos experimentais e um controle. No grupo 1 (n = 19), os canais foram preparados com lima aço inoxidável K-Flexofile, até apical master # 30 com incrementos de 0,5 mm passo atrás usando Flexofile # 35 a 60. No grupo 2 (n = 19), os arquivos rotativos ProTaper Universal foram utilizados para preparar os canais. Os dentes do grupo controle ficaram despreparados. Após instrumentação, os dentes foram retirados dos blocos e irrigados com 0,5 ml de solução de EDTA 17 % por 30 segundos como o enxágue final. Superfícies das raízes foram examinadas com um microscópio de operação sob ampliação de 40X e os números de fissuras superficiais foram registrados. As amostras foram seccionadas horizontalmente em 3 e 6 mm a partir do ápice. As fatias foram examinadas com o mesmo microscópio, e o número e tipo de defeitos dentinários foram registrados e classificados: "Fratura ou comunicação de fratura" foi definida como qualquer fenda que se estende desde o espaço do canal radicular todo o caminho até à superfície externa da raiz. "Outros defeitos" eram outras linhas de fissura que não se estendiam a partir do canal radicular para a superfície externa da raiz. "Outros defeitos" incluiu linhas de fissuras internas e externas. "As linhas de fissura internas" inclui fendas que se estendem desde a parede do canal para a dentina sem atingir a superfície radicular; no entanto, "linhas de fissuras externas" foram definidas como fendas que se estendem a partir da superfície da raiz para a dentina sem atingir o lúmen do canal. Considerando-se todos os defeitos, o teste exato de Fisher mostrou diferenças estatisticamente significativas entre os grupos (P = 0,002). Ao considerar todos os defeitos em todas as secções, o grupo manual demonstrou significativamente mais defeitos do que o grupo controle (P = 0,001). No entanto, não houve diferença significativa entre os grupos rotatório e manual, e rotatório e controle (P> 0,05). Considerando as fraturas (comunicação de fraturas) em todas as secções, não houve diferença significativa entre os grupos (P = 0,351). Ao analisar outros defeitos em todas as secções, o grupo manual demonstrou significativamente mais defeitos do que os grupos controle ou rotatórios (P = 0,02), mas a diferença não foi significativa entre os grupos rotatórios e controle (P> 0,05). O número de defeitos nas secções 3 e 6 mm e fissuras de superfície não foi significativamente diferente (P> 0,05). 24

50 49 AL-ZAKA et al. (2012) compararam a formação de micro trincas dentinárias ao usar limas manuais, diferentes marcas de limas rotatórias, e o sistema reciprocante Waveone. Foram selecionados oitenta primeiros molares inferiores, com curvatura de raiz entre 10 º e 20 º. As porções coronais e raízes distais de todos os dentes foram removidas, deixando raízes com 10 mm de comprimento. Todas as raízes foram inspecionadas com luz transmitida e estereomicroscópio sob ampliação de 12X para detectar linhas preexistentes de fissuras ou rachaduras. Um material de impressão de silicona foi utilizado para revestir a superfície do cemento das raízes para simular o espaço do ligamento periodontal, e todas as raízes foram incluídas em blocos de acrílico. A amostra foi dividida em 4 grupos experimentais (n= 20) de acordo com o sistema de instrumentos que foi utilizado. Grupo Hand File (HF): neste grupo foram usadas limas de aço inoxidável K, pela técnica step-back, para o preparo radicular. Grupo sistema Waveone (WO): foram usadas limas alternativas Waveone. Grupo de limas Endosequence (ES): os canais foram preparados com limas Endosequence, com a técnica crown-down. Grupo lima ProTaper (PT): a sequência de limas PT de NiTi rotatórias foram usadas no comprimento de trabalho. As raízes foram seccionadas perpendicularmente ao longo eixo do dente em 9, 6 e 3 mm do ápice. As imagens digitais de cada secção foram capturadas usando uma câmera digital acoplada a um estereomicroscópio com magnificação 40X. Cada amostra foi verificada por 2 operadores para a presença de defeitos dentinários. Nenhum defeito' 'foi definido como a dentina da raiz desprovida de quaisquer linhas de fissuras ou microfissuras seja na superfície externa da raiz ou na superfície interna da parede do canal radicular. '' Defeito '' foi definido se quaisquer linhas, microfissuras, ou fraturas estavam presentes na dentina radicular. Os resultados foram expressos como o número e porcentagem de raízes em cada grupo. O grupo HF teve o menor número de defeitos (1/20) seguido por: WO (5/20), ES (2/20), e PT (10/20) que apresentou a maior incidência de defeitos. Houve diferença estatisticamente significativa (P <0,05) entre o grupo HF e Waveone. Também houve uma diferença significativa entre o grupo HF e ProTaper (P <0,05). Enquanto não houve diferença significativa (P> 0,05) entre o grupo HF e o Endosequence. 25 BARRETO et al. (2012) avaliaram os efeitos do preparo do canal, das técnicas de preenchimento, e da ciclagem mecânica (MC) sobre a incidência de defeitos dentinários e fraturas verticais de raízes (VRFs). Setenta dentes humanos

51 50 extraídos unirradiculares com dimensões semelhantes e comprimento de aproximadamente 22 mm foram selecionados e divididos em 6 grupos experimentais: dentes despreparados, dentes despreparados / MC, dentes preparados e ausência de obturação de canais radiculares, dentes preparados preenchidos pela técnica passiva, dentes preparados preenchidos usando compactação lateral e dentes preparados preenchidos pela técnica híbrida de Tagger. Todos os grupos, exceto o grupo não preparado foram submetidos a MC. Os canais radiculares foram preparados usando o ProTaper Sistema Universal. Obturação do canal radicular foi realizada com cimento AH Plus, 1 mm aquém do comprimento de trabalho. Ligamento periodontal foi simulado e os espécimes de todos os grupos experimentais, exceto para o grupo sem preparos foram posicionados em uma máquina MC. Todas as raízes foram seccionadas horizontalmente a 3, 6, e 9 mm do ápice. As fatias foram observadas através de microscópio estereoscópico com ampliação 10X usando uma fonte de luz fria. As fotos foram obtidas e analisadas 2 vezes em momentos diferentes, por um único examinador cego que havia sido previamente calibrado para o procedimento de medição. A dentina foi inspecionada e os espécimes foram classificados como: (A) nenhum defeito, dentina radicular desprovida de quaisquer linhas ou rachaduras, sem defeitos na superfície externa da raiz ou na parede do canal radicular interna; (B) fratura, uma linha que se estende a partir do espaço do canal radicular à superfície externa da raiz; e (C) outros defeitos, todas as outras linhas observáveis que não se estendem a partir do canal radicular para a superfície externa da raiz. Um dente foi considerado para ser fraturado sempre que foi observada uma linha de fratura, independentemente da fatia. A incidência de outros defeitos não diferiu significativamente entre os grupos não preparadas e não preparadas / MC (P> 0,05). Outros defeitos foram observados em 40 % e 20 % das amostras não preparadas e não preparadas / MC, respectivamente. FVRs não foram observadas nestes 2 grupos. Nos grupos de teste, 51,66 % das amostras apresentaram outros defeitos, embora não foram observadas diferenças significativas entre eles (P> 0,05). Nenhuma FVRs ocorreu quando as raízes não foram preenchidas (grupo preparado) ou foram preenchidas usando a técnica passiva. Em contraste, FVRs ocorreu após as técnicas que utilizaram pressão apical. A compactação lateral e grupos de híbridos de Tagger apresentaram FVRs em 13,3 % e 33,3 % dos espécimes, respectivamente; a diferença entre estes grupos não foi significativa (P> 0,05). 26

52 51 BRAGA et al. (2012) compararam diferentes modos de vibração ultrassônica para remoção de pinos intrarradiculares moldados, variando o posicionamento da ponta ultrassônica sobre o núcleo. Foram selecionados 24 caninos superiores com raiz única sem achatamento acentuado, com um único canal radicular e raízes retas de aproximadamente 15 mm de comprimento. As coroas foram removidas, ficando com comprimento de raiz de 13 mm, as raízes foram incluídas em blocos de resina acrílica deixando cerca de 1 mm da porção cervical exposta, e tratadas endodonticamente pela técnica crown-down, o comprimento de trabalho foi 12 mm. Obturação pela técnica da condensação lateral com guta-percha e cimento a base de resina epóxi. Os espaços para os pinos intrarradiculares foram preparados com 8 mm de profundidade e 1,7 mm de diâmetro, utilizando uma broca Largo # 6 e depois moldados com resina acrílica autopolimerizável. Após a fundição, os pinos intrarradiculares foram cimentados com cimento de fosfato de zinco. As amostras foram distribuídas aleatoriamente em três grupos (n=8): G1- sem vibração ultrassônica (controle); G2- ponta do aparelho ultrassônico posicionada perpendicularmente à superfície do núcleo e perto da borda incisal e G3- ponta do aparelho ultrassônico posicionada perpendicularmente à superfície do núcleo na região cervical, perto da linha de cimentação. Uma unidade de ultrassom Enac com uma ponta ST-09 foi usada. A vibração foi aplicada sucessivamente por vestibular, mesial, lingual, e distal do núcleo por 15 sem cada superfície, totalizando 1 min. Todas as amostras foram submetidas ao teste de tração utilizando máquina universal de ensaios. Os valores médios de carga para deslocar os pinos (MPa) foram: G1 = 4,6 (± 1,4) A; G2 = 2,8 (± 0,9), B e G3 = 0,9 (± 0,3) C. A vibração ultrassônica aplicada com a ponta do dispositivo perto da zona cervical do núcleo apresentou maior capacidade de reduzir a retenção de pinos metálicos fundidos no canal radicular. O G3 apresentou os menores valores de carga de tração (teste de Tukey, p< 0,01) entre todos os grupos experimentais. 27 FEIZ et al. (2013) avaliaram o efeito de vibrações ultrassônicas de um dispositivo piezoelétrico na retenção de pinos metálicos pré-fabricados cimentados com cimentos autoadesivos e autoadesivo resinoso. Foram selecionados quarenta e oito pré-molares extraídos, as coroas foram cortadas deixando uma raiz de 13 mm de comprimento. Os canais radiculares foram obturados 5 mm apicais com gutapercha e cimento AH26, utilizando o método de condensação vertical. Os restantes

53 52 8 mm do espaço do canal foi preparado com brocas de Peeso # 2 e # 3. As raízes foram incorporadas em blocos de resina acrílica. Os espécimes foram distribuídos aleatoriamente em 4 grupos. Nos grupos 1 e 2 os pinos foram cimentados utilizando cimento Panavia F 2.0 e nos grupos 3 e 4 usando cimento Maxcem Elite. Após a colocação inicial dos cimentos, todos os espécimes foram colocados em máquinas de termo ciclagem para simular as alterações térmicas da cavidade oral. Os pinos dos grupos 2 e 4 receberam vibrações ultrassônicas por 4 min usando uma unidade pizoelétrico de ponta romba com potência máxima e mínima e água como refrigeração. Para transferir as vibrações para os espécimes, a ponta do instrumento foi colocada sobre as faces vestibular, lingual, mesial e distal entre o pino e a dentina (na superfície do cimento), 30 s para cada um. Então, a ponta do instrumento tocou o pino e girou em torno dele por 2 min. Os espécimes foram fixados em um suporte feito sob medida e colocados em uma máquina de ensaio universal. A força de tração foi introduzida em cada pino ao longo do eixo da raiz até que o pino saiu do canal. A força máxima foi registrada para cada amostra em Newtons. Um total de 8 espécimes foram perdidos durante o teste de tração porque suas raízes saíram do bloco de acrílico antes dos pinos serem desalojados, 4 espécimes no grupo 1, 3 espécimes no grupo 3 e 1 espécime no grupo 4. A análise estatística não mostrou diferença significativa entre os 4 grupos (P = 0,488); portanto, nem o tipo de cimento nem as vibrações ultrassônicas afetaram significativamente a força de deslocamento. 28 ADORNO et al. (2013) avaliaram os efeitos de procedimentos endodônticos, preparo do canal e preenchimento do canal (compactação lateral e/ou compactação vertical), no início e propagação de trincas horizontais na dentina apical. Quarenta pré-molares superiores humanos extraídos com raiz única, 2 canais cada, foram selecionados aleatoriamente. Uma porção apical de 1,5 mm dos dentes foi desgastada perpendicular ao eixo do dente e polida para reduzir os arranhões finos e obter uma imagem altamente ampliada clara. As coroas foram cortadas próxima da junção cemento esmalte, perpendicularmente ao eixo do dente. Os terços coronal e médio do canal vestibular foram pré queimados com brocas Gates-GIidden (tamanhos 1-4). A superfície apical foi corada com corante azul de metileno 1 %, lavado com água, e secou-se com papel absorvente. A luz de fibra óptica halógena foi usada para identificar fissuras por transiluminação. Cada dente foi colocado sob

54 53 um microscópio digital e uma imagem de baseline foi gravada. Os canais vestibulares foram preparados manualmente com um tamanho lima K 10 até 40, utilizando técnica de força balanceada até que a lima fosse visualizada na apical. O canal palatino foi deixado sem preparo. Os dentes foram divididos em 2 grupos experimentais (grupos A e B) e 2 grupos Controle (grupos C e D) de 10 espécimes cada. Grupo A: os canais vestibulares foram preenchidos usando guta percha sem selador e o método de compactação lateral. Espaço para cones acessórios foi criado usando um espaçador de níquel-titânio e um System B unit que elevou a temperatura para 200 º foi usado ao final. Compactação vertical foi realizada com uma ponta manual fria. Grupo B: os canais vestibulares foram preparados seguindo os mesmos procedimentos que para o grupo A e preenchidos usando somente o método de compactação lateral sem usar selador. Grupo C foi deixado sem preenchimento e grupo D foi deixado sem preparos e sem preenchimentos. As imagens foram tiradas após a preparação e imediatamente após o preenchimento. As amostras foram armazenadas em solução salina à temperatura ambiente durante 4 semanas e uma outra imagem final foi feita. Um total de 4 imagens foram gravadas para cada amostra (baseiine, após a preparação, imediatamente após o preenchimento, e 4 semanas após o preenchimento). Uma rachadura, considerada como tendo sido produzida por forças provenientes de dentro do canal (preparação e preenchimento), foi definida como uma descontinuidade visível na superfície ressecada e originária da parede do canal radicular. As imagens foram comparadas com a imagem de linha de base e a presença de um novo tipo de fissura (preparação, imediatamente após o preenchimento e imagens 4 semanas após o preenchimento / de armazenamento) ou a propagação de uma rachadura causada durante a preparação (imediatamente e imagens 4 semanas após o preenchimento / armazenagem) foram anotadas. A regressão logística foi usada para analisar estatisticamente a incidência de iniciação de trincas por instrumentação e preenchimento (imediatamente e 4 semanas após), e o teste exato de Fisher foi utilizado para analisar a incidência de rachaduras entre os grupos e a propagação de fissuras causadas por preenchimento (imediatamente e 4 semanas depois). Nenhuma fissura foi encontrada nas imagens da linha de base, e Grupo D não apresentou fissuras após 4 semanas de armazenamento. Cinco espécimes dos Grupos B e 4 do grupo A e C tiveram rachaduras após instrumentação. A análise de regressão logística revelou um efeito significativo (P< 0,05) da instrumentação sobre

55 54 a iniciação de fissuras, mas não houve diferença estatística entre os grupos. Grupo A teve a propagação de fissuras em 4 dos 5 espécimes imediatamente após o preenchimento e em 1 de 5 após armazenamento de 4 semanas após o preenchimento e o Grupo B presença de propagação de fissuras em 4 de 4 espécimes imediatamente após o preenchimento e sem propagação após 4 semanas de preenchimento / armazenamento. Nenhum espécime exibiu uma fratura completa da parede do canal à superfície radicular. Embora a compactação lateral ou vertical não teve efeito significativo sobre início de rachadura, teve um efeito significativo (P <0,05, teste exato de Fisher) na propagação de fissuras. Não houve diferença significativa entre as duas técnicas de preenchimento dos canais (P> 0,05, teste exato de Fisher) sobre a propagação de fissuras. Apenas uma amostra experimentada propagou fissura após a armazenagem de 4 semanas. No entanto, de 4 semanas de armazenagem não teve efeito significativo em ambos iniciação (P> 0,05, regressão logística) ou propagação (P> 0,05, teste exato de Fisher). 29 AYDEMIR et al. (2013) avaliaram e compararam as superfícies retropreparadas da raiz para a presença de rachaduras, após uso de retrotips revestido de nitreto de zircônio dos EUA e laser Er: YAG. Foram usados cinquenta incisivos superiores humanos extraídos, unirradiculares. Os canais radiculares foram preparados com os instrumentos Protaper. Os canais radiculares foram obturados pela técnica de condensação lateral, guta-percha e AH Plus cimento resinoso. Após uma semana, 3 mm da apical dos ápices radiculares foi cortada perpendicular ao longo eixo do dente por meio de um laser Er: YAG, com irrigação. Após a ressecção, dez dentes foram usados como controle. Quarenta dentes foram divididos em dois grupos. Os preparos dentro da raiz do Grupo 1 foram realizados por retrotips US revestido de nitreto de zircônio. Os retropreparos confeccionados por pontas do Grupo 2 foram realizadas com laser Er: YAG equipado com uma ponta de 1 mm. As preparações finais de raiz foram examinadas sob um microscópio eletrônico de varredura (MEV) para a presença de fendas. As fendas foram classificadas como completa, incompleta e intradentinária. Houve diferença significativa detectada entre todos os grupos para as rachaduras completas, incompletas e total (p = 0,022, p = 0,013, p = 0,018, respectivamente). Para as rachaduras intradentinárias não houve diferença significativa (p = 0,810). Houve diferença significativa entre os grupos US (Grupo 1) e de controle para o número de fissuras completas, incompletas, e no total

56 55 (p = 0,017, p = 0,004, p = 0,003, respectivamente). Mas para as rachaduras intradentinárias não foi detectada nenhuma diferença significativa entre dois grupos (P = 0,460). Houve diferença significativa entre os grupos laser (Grupo 2) e de controle para o número de fissuras completas, incompletas, e no total (p = 0,008, P = 0,012, p = 0,03, respectivamente), enquanto nenhuma diferença significativa foi encontrada entre dois grupos para rachaduras intradentinárias (p = 0,96). Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos de laser e US para o número de rachaduras completa, incompleta, intradentinária e total (p = 0,47, P = 0,80, P = 0,69, p = 0,869, respectivamente). 30 BÜRKLEIN et al. (2013) compararam a incidência de defeitos dentinários após a preparação com alternativo (Reciproc e Waveone) e a sequência integral Mtwo rotativo e instrumentos ProTaper. Foram selecionados 100 incisivos centrais inferiores humanos, recém-extraídos com ápices maduros e canais retos. Os dentes foram divididos em 5 grupos idênticos. O comprimento de trabalho foi obtido medindo-se o comprimento inicial do instrumento (tamanho 15) no forame apical menos 1 mm. No grupo A, todos os instrumentos Mtwo foram usados no comprimento total dos canais usando um movimento suave para dentro e para fora. No grupo B, instrumentos ProTaper foram utilizados de uma forma modificada coroa para baixo usando um movimento suave para dentro e para fora, no comprimento de trabalho - 1 mm. No grupo C, R40 Reciproc com tamanho 40 foi usado em um movimento alternativo, bicadas lentas dentro e fora. No grupo D, limas do sistema alternativo Waveone com tamanho 40 foi usado em movimento de bicadas, lento dentro e fora. Em cada um destes grupos, 20 canais foram alargados. O último grupo (20 dentes) serviu como grupo controle. Os dentes foram seccionados horizontalmente em 3, 6 e 9 mm do ápice. Todos os cortes foram observados sob microscópio estereoscópico digital em ampliação 25X usando fonte de luz fria, e as fotos foram tiradas. Fraturas, fissuras incompletos, e linhas de fissuras, assim como o comprimento relativo e absoluto dos defeitos foram registrados utilizando o software. As definições dos defeitos foram: nenhum defeito é a dentina da raiz, sem quaisquer linhas ou rachaduras no exterior ou na superfície interna da raiz; rachadura incompleta é uma linha que se estende a partir da parede do canal na dentina sem atingir a superfície exterior; fissura completa é uma linha que se estende a partir da parede do canal radicular com a superfície externa da raiz; linhas

57 56 de fissuras são todas as outras linhas que não conduziram a qualquer superfície da raiz ou se estendem a partir da superfície exterior, no interior de dentina mas não alcança a parede do canal. No geral, instrumentação com limas Reciproc foi associada significativamente com mais rachaduras completas em comparação com Mtwo e ProTaper (p= 0,021), mas não houve diferenças significativas entre Reciproc e Waveone (p> 0,05). Em relação às diferentes secções (3, 6 e 9 mm), não houve diferença significativa entre os 4 sistemas (p> 0,05). Apenas na secção apical (3 mm), o Reciproc Waveone produziu fissuras incompletas significativamente mais do que Mtwo e ProTaper (P = 0,001). Quanto ao comprimento das fendas incompletas, os dados não foram distribuídos de forma normal (teste de Kolmogorov-Smirnov). O teste de Kruskal-Wallis não revelou diferenças significativas entre os grupos (p> 0,05). Linhas de fissuras foram detectadas em todos os grupos, sem diferença estatística entre os 5 grupos (p> 0,05). 31 HIN et al. (2013) avaliaram a incidência de fissuras na dentina radicular após o preparo do canal radicular com limas manuais, auto ajustáveis (SAF), ProTaper e Mtwo. Cem pré-molares inferiores foram selecionados. Cinco grupos com 20 dentes cada foram formados. Um material de impressão de silicona foi utilizado para revestir a superfície das raízes e simular o ligamento periodontal. O grupo 1 serviu como um controle negativo; nenhum tratamento foi realizado. Todos os pré-molares dos grupos 2, 3, 4 e 5 foram acessados com Lima K tamanho 10 colocada no canal até o forame apical, e o comprimento de trabalho (CT) foi estabelecido 0,5 mm aquém do forame. Todos os canais foram ampliados até o tamanho de 20 K- Flexofile. Grupo 2 continuou a ser preparado com K-Flexofile pelo uso da força equilibrada e técnica crown-down até tamanho 40 e step-back em incrementos de 1 mm com K-Flexofile # O grupo 3 foi preparado com instrumentos rotatórios ProTaper. Grupo 4 foi preparado com um método semelhante ao grupo 2; foram utilizados apenas instrumentos Mtwo rotativos. No grupo 5, lima autoajustável (SAF) de 2.0 mm foi introduzida no canal no comprimento de trabalho. As raízes foram seccionadas horizontalmente em 3, 6, e 9 mm do ápice e observada sob um microscópio. Fotos foram tiradas com uma câmera com uma ampliação de 12X para examinar as secções para rachaduras na dentina. Não foram observados defeitos no grupo controle negativo com canais despreparados e no grupo de limas manuais. Os defeitos foram encontrados em todos os outros grupos, ProTaper, Mtwo, e SAF nas

58 57 porcentagens 35 %, 25 %, e 10 % dos dentes, respectivamente. Houve diferença estatisticamente significativa entre os 4 grupos experimentais (p< 0,0001). Rachaduras completas só foram encontradas nos grupos ProTaper e Mtwo. ProTaper e Mtwo (p= 0,004 e 0,018, respectivamente) causou significativamente mais rachaduras do que limas manuais. SAF não foi estatisticamente diferente do que o grupo limas manuais (p= 0,152). SAF causou rachaduras incompletas apenas, e a porcentagem de dentes rachados foi baixa em comparação com os outros grupos. 32 KIM et al. (2013) compararam o estresse gerado ao usar a SAF com instrumentos rotatórios convencionais durante o movimento de instrumentação em canais curvos usando análise de elementos finitos (FEA). Três marcas de instrumentos de NiTi endodônticos com diferentes características geométricas, mas tamanhos comparáveis (# 20) foram selecionados para este estudo: SAF 1,5 mm (# 20 da ponta apical), Profile, com uma secção transversal em forma de U e constante de eixo cônico 6 %, e ProTaper Universal F1 com uma secção transversal triangular convexa e um eixo de cone progressivamente mudando. Modelos para FEA de 3 instrumentos de NiTi e canais curvos foram feitos. As limas de Profile e ProTaper foram digitalizadas em intervalos de 2 µm utilizando uma máquina de tomografia computadorizada. As superfícies obtidas foram processadas usando um programa 3D. Para a SAF, foi utilizado a lima de desenho assistido por computador apresentado pelo fabricante. Além disso, o modelo para FEA do canal foi simulado para ter um tamanho do canal suficiente para os modelos de limas se moverem dentro. A curvatura do canal foi escolhida para ser de aproximadamente 42 com um raio de 6 mm. A simulação dos preparos para avaliar a concentração de tensão foi realizada. Durante simulação dos movimentos que dão forma, as tensões foram calculadas na dentina radicular apical durante um período de 2 segundos. Os níveis de estresse foram caracterizados por tensão equivalente de Von Mises, que utiliza o critério de Von Mises para integrar o estado de tensão 3D em um único valor. O ponto nodal na área de constrição apical do canal radicular, o que teve o maior valor de tensão equivalente de von Mises, foi traçado durante o movimento da lima. Principais valores de tensão também foram registrados para comparação com a resistência à tração da dentina. A análise de elemento finito simulou a mudança no padrão de estresse observados nos pontos de contato ao longo da dentina do canal

59 58 radicular durante o movimento da lima. Tensões equivalentes de von Mises foram capturadas no momento em que o valor máximo foi gerado na área de constrição apical durante o movimento de oscilação da SAF e a rotação do Profile e ProTaper. Embora as limas Profile e ProTaper geraram os mais altos valores de tensão Von Mises na dentina radicular (ou seja, 86,7 MPa e 98,1 MPa, respectivamente), a SAF apresentou 10,4 MPa. Os valores de tensão máximo principal (ou seja, em primeiro lugar) também foram determinados nos mesmos locais apicais. As tensões principais máximas no mesmo ponto nodal foram de 2,9 MPa, 23,5 MPa e 29,5 MPa para a SAF, Profile e ProTaper, respectivamente. As limas Profile e ProTaper geraram tensões principais aproximadamente 8 a 10 vezes maior que a SAF. 33 LIU et al. (2013) compararam a incidência de fissuras radicular apical após o preparo do canal com limas manuais e rotativas em diferentes comprimentos de trabalho. Incisivos inferiores com raízes retas foram extraídos e selecionados. Duzentos e quarenta dentes foram instrumentados usando limas rotatórias e limas manuais, K3, ProTaper e limas de níquel-titânio K Flex, e terminadas as instrumentações em diferentes níveis: forame apical (FA), FA + 1 mm, FA - 1 mm, e FA - 2 mm. Doze grupos (n = 20) foram formados de acordo com o tipo de lima e comprimento da instrumentação. Ligamento periodontal foi simulado com material de impressão polivinilsiloxano e todas as raízes foram incluídas em bloco de resina acrílica, deixando 3 mm da apical exposta. Os terços cervical e médio de cada canal foram alargados com brocas Gates-Glidden 2 e 1. O ápice da raiz foi corado com solução de azul de metileno a 1 %, e as imagens foram gravadas antes e depois do preparo coronal usando um microscópio estereoscópico sob uma ampliação 20X. Um total de 8 imagens foram gravadas de cada raiz antes e após a preparação em cada alteração de limas durante o alargamento apical, nos grupos K3 e Protaper. No grupo de limas manuais um total de 10 imagens foram gravadas durante cada troca de instrumento. Presença de fissuras e descolamento dentinários foi determinada por comparação da imagem de linha de base de cada raiz com as imagens posteriores da mesma raiz. Qualquer linha rachadura visível que não estava presente na imagem anterior foi registrada como uma rachadura. Descolamento da dentina foi definido como uma parte que falta do ápice que estava presente na imagem anterior ou fechando o FA, que foi diagnosticada quando a relação do diâmetro do FA foi maior que a proporção na imagem anterior. O tamanho do

60 59 primeiro instrumento que iniciou a rachadura ou descolamento foi registrado para cada raiz com um defeito. Doze raízes com fendas apicais foram horizontalmente seccionadas 2 mm do forame apical e foram observadas através de um estereomicroscópio com uma ampliação de 20X. Teste de regressão logística multinominal foi utilizado para explorar a influência do comprimento de instrumentação usado sobre o aparecimento de rachaduras apical e desprendimento dentinário. Nenhuma fissura foi observada após o alargamento coronal com brocas Gates-Glidden. A análise de regressão logística revelou que operador (p= 0,668 para a rachadura, p = 0,292 para o descolamento) não foi um fator de influência para o início de defeitos. Tipo de lima, comprimento de instrumentação e o tamanho do instrumento influenciou significativamente a incidência de fissuras (p< 0,05) e descolamento dentinário apical (p< 0,05). K3 (p = 0,021) e ProTaper (p = 0,015) causou mais rachaduras do que limas manuais. Instrumentação aquém do forame causou significativamente menos rachaduras do que a instrumentação no forame ou além do forame (p< 0,001). Instrumentação no forame (p = 0,019) ou além FA (p = 0,012) causou significativamente mais desprendimentos que instrumentação de 2 mm aquém do forame. Nenhuma fissura foi observada após a preparação crowndown com os instrumentos K3 ou após o preparo com instrumentos ProTaper Sx e S1. Os primeiros instrumentos que iniciaram rachaduras foram mais frequentemente as limas menores, em vez de limas grandes (p<.001). Uma rachadura foi observada em 27 dos 32 dentes (84,4 %) após cone # ou F1. O forame apical foi desviado a partir do ápice em 128 de 240 dentes (53 %). A porcentagem de raízes com fissuras era de 37 % em dentes com um desvio de FA, 10 % mais elevada do que nos dentes com forame no centro da raiz (p = 0,919). Desvio de forame influenciou significativamente o desenvolvimento de descolamento dentinário (p = 0,033). A incidência de descolamentos dentinários foi de 62 % em dentes com um desvio do forame e 18 % em dentes sem desvio quando instrumentação foi terminada no forame ou além 1 mm. Nos dentes instrumentados com limas manuais, uma rachadura foi observada em 1 de 80 dentes (1,3 %); deslocamento foi observado em dois de 80 dentes (2.5 %). O desvio de forame no ápice em 2 dos 3 dentes com defeitos dentinários. Linhas de fraturas foram observadas em 9 das 12 secções horizontais (75 %). Três delas foram completas, estendendia-se desde o canal da raiz para a superfície exterior, 5 foram incompletas, que se prolongava a partir do canal radicular na dentina, e uma era incompleta, que se estendia a partir

61 60 da superfície externa da raiz para a dentina. 34 MATSUSHITA-TOKUGAWA et al. (2013) desenvolveram e avaliaram a capacidade de um novo método utilizando termografia de infravermelhos para detectar microfissuras de raiz. Um total de 20 dentes humanos recém-extraídos foram obtidos e decoronados na junção cemento-esmalte. Os canais radiculares foram limpos e preparados com limas K # 40 e um alargador Peeso grande. As raízes foram incluídas em resina epóxi-acrílica depois que foram preenchidas com material de silicone impressão para impedir a resina epóxi de entrar na cavidade do canal. Depois da cura a 60 C, o material de moldagem foi removido. Um penetrador cônico foi inserido no canal radicular e pressionado até que rachaduras fossem criadas sob um microscópio óptico. As superfícies de dentina foram precisamente verificadas com um microscópio óptico após cada carregamento. As superfícies de rachaduras foram vibradas usando um destartarizador para gerar calor de fricção que foi gravado usando raio infravermelho termográfico. As linhas de rachaduras foram indicadas com o aumento da temperatura em termografia. A parte superior da superfície da raiz foi submetida a vibração ultrassônica. A lente para termografia foi colocada perpendicular à superfície do orifício do canal radicular. A fonte de vibração ultrassônica foi ajustada para 0.43, 0.63, 0.80, 0.89, 1.18, e 1.48 W. O ângulo no ponto de vibração ultrassônica foi formado entre a linha de fenda e o ponto de vibração ultrassônica com o centro do orifício e foi ajustado a 0, 30, 45, 60 e 90. As amostras de controle não foram submetidas a vibração ultrassônica. O tempo necessário para a detecção e a potência de ultrassons foi gravado quando a microfissura foi detectada. As rachaduras foram detectadas quando a temperatura da dentina em torno das microfissuras aumentava. O tempo de detecção foi estabelecido como um parâmetro de detectabilidade e foi comparado com o poder vibração ultrassônica a cada ângulo. Os modelos de fissura que foram utilizados nos testes de detecção anteriores foram embebidos em resina epóxiacrílico novamente. Após a cura, os modelos foram seccionados (espessura = 60 mm) e polido com papel abrasivo revestido. Uma grade foi colocada sobre a secção de medição da largura, e um foto gráfico foi tirada com um microscópio óptico com uma ampliação de 400X. As microfendas dentinárias podiam ser detectadas a partir do aumento da temperatura com vibração. No caso dos controles, a microrachadura não foi detectada com vibração. O tempo de detecção com uma fonte de ultrassons

62 61 de 0,89 W 1,48 W, a 0, 30, 45 e 60 não foi significativamente diferente de acordo com uma análise de direções de variância (p> 0,05). A avaliação da energia ultrassônica, não houve diferença significativa no tempo de detecção. No entanto, houve uma diferença estatisticamente significativa entre a e b, c e d, e, e e f (p< 0,05). As microfissuras não foram detectadas em 45 quando a energia foi abaixo de 0,63 W e em 90 com qualquer energia ultrassônica. Neste método de fabricação microfissura, a largura das microfissuras variou entre 4 e 78 mm. A largura das fendas detectadas estava no intervalo de 4 a 35,5 mm. As fissuras não foram detectadas quando eram mais largas do que 42 mm. 35 LIU et al. (2013) compararam a incidência de rachaduras observadas na superfície radicular e / ou na parede do canal após a instrumentação do canal radicular com 3 sistemas únicos de lima, o Reciproc, OneShape e SAF, e um sistema de limas múltiplo, o ProTaper. Cem incisivos inferiores extraídos com raízes retas foram selecionados e divididos em 5 grupos. Cada grupo continha 10 dentes com um desvio de forame apical (FA) e 10 dentes com um FA centrado. No grupo controle (n = 20), a parte coronal de cada canal foi alargada com brocas Gates- Glidden # 2, mas nenhuma outra instrumentação foi realizada. O Reciproc, SAF, OneShape, e ProTaper foram usadas em 4 grupos experimentais (n = 20). O comprimento de trabalho foi até o forame. Ligamento periodontal foi simulado com material de polivinilsiloxano e as raízes foram incluídas em tubos de acrílico. Uma apical de 3 mm de raiz foi exposta. A parte coronal de cada canal foi alargada com brocas Gates-Glidden # 2, e o ápice da raiz foi corado com solução de azul de metileno a 1 %, para simplificar a detecção de fissuras. A imagem de linha de base da superfície apical em torno do forame de cada raiz foi gravada com um estereomicroscópio, sob uma magnificação de 20X. A imagem pós instrumentação da superfície apical de cada raiz foi registrada. O desenvolvimento de fissuras foi determinado por comparação das imagens de referência e pós instrumentação de cada raiz. Todas as raízes foram seccionadas horizontalmente em 2, 4 e 6 mm do ápice. As fatias foram observadas através de um microscópio estereoscópico, e fotos foram tiradas com uma câmera com uma ampliação de 20X para examinar as seções para rachaduras dentina. Uma raiz rachada foi determinada quando uma rachadura foi encontrada em 1 ou mais níveis. Os resultados foram expressos como o número e a porcentagem de raízes rachadas em cada grupo. Fissuras não foram

63 62 encontradas no grupo de controle ou em qualquer imagem da linha de base nos grupos experimentais. Os instrumentos Reciproc e SAF causou menos fissuras do que ProTaper e OneShape (P< 0,001). Rachaduras foram encontradas em 10 dos 20 (50 %), 7 dos 20 (35 %), e 1 de 20 (5 %) dentes após instrumentação de canais com o ProTaper, OneShape e Reciproc, respectivamente. Rachaduras apareceram na superfície radicular em 5 dentes e nas secções horizontais ao longo das raízes em 16 dentes. Em 12 dos 18 (67 %) dentes com fissuras, rachaduras foram observados em mais de 1 nível. Apresentando fendas na superfície apical em 5 dentes, a 2 mm em 9 dentes, a 4 mm de 12 dentes, e a 6 mm de 11 dentes. 36 TOPÇUOGLU et al. (2014) avaliaram a incidência de defeitos dentinários na dentina radicular após a remoção do material de preenchimento do canal com limas manuais, Mtwo, D-Race, e os instrumentos de retratamento R-Endo. Foram selecionados 180 dentes pré-molares inferiores humanos. Trinta dentes não foram preparados sendo o grupo controle, enquanto que os restantes 150 dentes foram submetidos ao preparo do canal. Lima K tamanho 10 foi introduzida em cada canal até aparecer no forame apical e o comprimento de trabalho foi determinado com recuo de 1 mm desta medida. Os canais foram preparados para um tamanho apical 40 com limas K, utilizando a técnica de força equilibrada e step-back com limas K tamanhos 45 a 80. Todas as raízes foram preenchidas usando a técnica passiva, cone guta percha principal tamanho 40 e cimento AH Plus no comprimento de trabalho. Cones adicionais foram colocados sem o uso de espaçador. As raízes foram reexaminadas para defeitos sob um microscópio estereoscópico; não foram detectados defeitos externos visíveis. Trinta dos 150 dentes obturados foram postos de lado, e nenhum procedimento de retratamento foi realizado. Para o retratamento as superfícies das 120 raízes foram revestidas com um material de impressão de silicone para simular espaço do ligamento periodontal e fixados em um tubo cheio de resina acrílica autopolimerizável. As 120 raízes foram divididas aleatoriamente em 4 grupos de 30: grupo retratamento Mtwo, grupo retratamento D-RACE, grupo retratamento R-Endo, grupo instrumentos manuais. No grupo de instrumentos manuais foi usado brocas Gates Glidden tamanho 3 e limas Hedstroen no comprimento de trabalho. O tempo para completa remoção do material obturador foi gravado. As raízes foram cortadas na horizontal a 3, 6, e 9 mm do ápice. As imagens digitais de cada secção foram capturadas com ampliação 20X usando uma

64 63 câmera digital acoplada a um estereomicroscópio. Foram estabelecidas duas categorias distintas: '' nenhum defeito '' e '' defeito''. Nenhum defeito foi definido como dentina radicular desprovido de quaisquer linhas ou rachaduras em que tanto a superfície externa da raiz e da parede interna do canal radicular não tinham defeitos. Defeito foi definido como todas as linhas observadas na secção que se estendia tanto a partir da superfície externa da raiz para a dentina, ou a partir da luz do canal para a dentina. Também foi incluído dentes com uma fratura, que foi definido como uma linha que se estende a partir do espaço do canal radicular com a superfície externa da raiz. A espessura de dentina das raízes foi medida em cada fatia. As raízes foram classificadas como defeituosas se pelo menos 1 das 3 secções mostrasse tanto uma linha de fissura, fenda parcial, ou fratura. Os canais não preparados não tinham defeitos, mas defeitos foram encontrados em todos os outros grupos. Houve uma diferença significativa entre o grupo preenchido, o grupo sem retratamento e todos os grupos de retratamento (P< 0,05); no entanto, não foi detectada diferença entre os grupos de retratamento (P> 0,05). Fraturas foram observadas em todos os grupos de retratamento com exceção do grupo que usou apenas instrumentos manuais. Não houve correlação entre o aparecimento de defeitos e a espessura da dentina remanescente (P> 0,05) ou os níveis de secção (P> 0,05). O tempo necessário para remover a obturação do canal foi significativamente menor com os sistemas rotativos de NiTi em comparação com instrumentação manual (P< 0,05). 37 DE-DEUS et al. (2014) avaliaram a frequência de microfissuras dentinárias após o preparo do canal radicular com 2 sistemas alternativos (Reciproc e Waveone) e um sistema rotativo convencional BioRaCe usando análise de micro-ct. O total da amostra selecionada foi de 76 dentes, com uma curvatura moderada da raiz mesial (variando de 10 a 20 ). As porções coronais e raízes distais de todos os dentes foram removidas, deixando raízes mesiais com cerca de 12 mm ± 1 mm. Para atingir um contorno geral da configuração anatômica dos canais mesiais, os espécimes foram pré-digitalizados com um scanner micro-ct. Com base neste conjunto de imagens, 30 espécimes com um sistema de configuração de canal de tipo II Vertucci, foram selecionados. As imagens foram reconstruídas, utilizando 40 % de correção, o que resulta na aquisição de secções transversais por dente. Os espécimes foram aleatoriamente divididos em 3 grupos experimentais (n = 10) de

65 64 acordo com o sistema utilizado para a preparação do canal radicular: grupo A Reciproc; grupo B Waveone; grupo C BioRaCe. Duas imagens pós-operatórias no scanner micro-ct, foram obtidas de cada amostra após o preparo dos canais com instrumentos de R25 e R40 no grupo A, Waveone Primária e grande no grupo B, e BR3 e BR5 no grupo C. As imagens das amostras antes e depois da preparação do canal foram georeferenciadas por um processo de sobreposição automática. Em primeiro lugar, imagens pós-operatórias foram analisadas, e o número de secção transversal, em que tinha sido observado um defeito na dentina foi gravado. Depois, a imagem pré-operatória correspondente da secção transversal também foi examinada para verificar a pré-existência de um defeito dentinário. Para validar o processo de triagem, as análises de imagem foram repetidas duas vezes em intervalos de 2 semanas. A análise qualitativa mostrou a presença de microfissuras dentinárias em 8,72 % (n = 5697), 11,01 % (n = 7197), e 7,91 % (n = 5169) das imagens de secção transversal dos grupos A (Reciproc), B (Waveone) e C (BioRaCe), respectivamente, de um total de fatias. Assim, 27,64 % ( fatias) das imagens mostraram algum defeito na dentina. Todos os defeitos dentinários identificados na análise de ambos os exames pós-operatórias já estavam presentes nas imagens pré-operatórias correspondentes. Em outras palavras, isso significa que nenhuma nova microtrinca foi observada após o preparo biomecânico do canal radicular. 38 TOPÇUOGLU et al. (2014) avaliaram a incidência de início e propagação de trincas na dentina apical após procedimentos de retratamento e instrumentação adicional, usando 2 sistemas rotativos de NiTi (ProTaper e Mtwo), e limas manuais. Este estudo utilizou 80 dentes com larguras de canal semelhantes, medidas a 5 mm do ápice. Vinte dentes foram deixados sem preparo para grupo controle, somente as porções apicais destes dentes foram aparadas, como nos demais dentes. As superfícies das 60 raízes restantes foram revestidas com um material de impressão de silicone para simular espaço do ligamento periodontal e incluídas em um tubo cheio com resina acrílica autopolimerizável. Foi deixado exposto 4 mm da raiz na apical para permitir gravações de imagens intraoperatórias, e realizado um degaste de 1mm perpendicular ao longo eixo do dente na porção apical. Imagens da linha de base da superfície apical de cada espécime foi observada e capturada sob estereomicroscópio ampliada em 60X. Para garantir a padronização, todas as raízes

66 65 foram preparadas usando o sistema rotatório Revo-S até chegar ao tamanho apical 35. Após a preparação, as imagens das porções apicais de 60 raízes foram tiradas, e iniciação de trincas foi verificada. Os canais radiculares foram obturados com cimento AH Plus e cones de guta-percha Revo-S usando a técnica do cone único. Após duas semanas, iniciou-se os procedimentos de retratamento nos 3 grupos experimentais n = 20. Grupo de retratamento com instrumentos manuais: brocas Gates Glidden tamanho 3 e 2 foram usadas para remover o material de obturação coronal e limas Hedstroen. Grupo retratamento ProTaper: o material de preenchimento do canal foi removido por meio dos instrumentos de retratamento ProTaper Universal. Grupo retratamento Mtwo: a remoção do preenchimento foi realizada usando um Mtwo R2. Cada amostra dos grupos experimentais teve 5 imagens tiradas (linha de base, após a preparação, após o preenchimento, após o retratamento, e depois de instrumentação adicional). Cada imagem foi comparada com a imagem anterior, e qualquer linha de fenda visível na superfície apical que não estava presente na imagem anterior foi definida como uma fenda. As imagens foram comparadas com a imagem de linha de base, e a presença de uma nova de trinca a qualquer tratamento posterior ou a propagação de uma fenda que ocorresse durante os procedimentos foi anotado. Teste de regressão logística foi utilizado para analisar a incidência de iniciação de trincas. Nenhuma fissura apical foi encontrada nas imagens da linha de base. Após a instrumentação inicial dos canais, 24 de 60. Os grupos experimentais mostraram nenhuma nova rachadura apical, início e propagação após a obturação do canal radicular. O procedimento de retratamento teve um efeito significativo sobre a iniciação de trincas apical (P< 0,05). Os grupos de retratamento ProTaper e Mtwo causaram uma maior incidência de iniciação de trincas do que o grupo instrumento manual (P< 0,05), ao passo que não houve diferença estatística entre os grupos de retratamento ProTaper e Mtwo sobre iniciação de trinca (P> 0,05). Além disso, o procedimento de retratamento teve um efeito significativo em propagação de trincas (P< 0,05). Grupos de retratamento ProTaper e Mtwo causaram mais propagação de trincas do que o grupo instrumento manuais (P< 0,05), ao passo que não houve diferença estatística entre os grupos de retratamento ProTaper e Mtwo sobre a propagação de fissuras (P> 0,05). Instrumentação adicional com instrumentos ProTaper e Mtwo causou nova iniciação de trincas e propagação, mas o grupo instrumento manual não (P< 0,05). No entanto, não houve diferença significativa entre os grupos ProTaper e Mtwo sobre

67 66 iniciação de trincas e propagação após a instrumentação adicional (P> 0,05). 39 ASHWINKUMAR et al. (2014) compararam a formação micro trincas dentinárias, durante a utilização de limas Ni-Ti manuais K, limas ProTaper manuais, limas rotativas ProTaper e limas Waveone reciprocante primário em canais curvos. Foram utilizados cento e cinquenta primeiros molares inferiores recém extraídos, com ápices completamente formados. Raízes mesial com curvatura A coroa de cada dente foi seccionada na junção cemento-esmalte, e as raízes distais foram separadas das raízes mesiais. Um material para impressão de silicona de adição foi usado para revestir a superfície do cemento das raízes e simular o espaço do ligamento periodontal. As amostras foram atribuídas aleatoriamente aos seguintes grupos (n = 30): Grupo I: nenhuma preparação (controle); Grupo II: manuais limas K Ni-Ti (2 % cônicos); Grupo III: limas manuais ProTaper; Grupo IV: limas rotatórias ProTaper; Grupo V: Waveone reciprocante. Após o preparo dos canais as raízes foram seccionadas perpendicularmente ao longo eixo do dente em 3, 6, e 9 mm do ápice. Cada secção passou por pulverização de ouro por 15 min, em seguida foram analisadas sob microscopia eletrônica de varredura, por dois observadores para a presença de microfissuras. "Nenhum defeito 'foi definido como dentina radicular desprovida de quaisquer linhas de fissura ou microfissuras originárias do lúmen do canal. "Defeito" foi definido se alguma linha de fissura, microfissuras ou fraturas estavam presentes proveniente do lúmen do canal. Os observadores foram calibrados para identificar trincas /não trincas. Houve uma diferença significativa entre os grupos na formação de microfissuras dentinárias. Quando os instrumentos com a mesma conicidade e secção transversal foram comparados, limas rotatórias ProTaper produziram o número máximo de microfissuras em todos os três níveis. Limas rotatórias ProTaper teve 2,4 vezes maior risco de induzir microfissuras em comparação com limas reciprocantes Waveone primárias. Quando as limas manuais ProTaper foram comparadas com limas rotatórias ProTaper, limas manuais ProTaper produziram um número significativamente menor de microfissuras em todos os três níveis. ProTaper manuais e Waveone reciprocante primária produziram um número semelhante de microfissuras em todos os níveis, com nenhuma diferença significativa. Nenhum defeito foi observado no grupo limas K NiTi (2 % cone). Além disso, a formação de microfissura foi uniforme em todo o comprimento do canal radicular com todos os sistemas de afilamento variáveis. 40

68 67 USTUN et al. (2014) compararam a incidência de defeitos dentinários causados por técnica reciprocante e rotatórios durante os procedimentos de retratamento. Foram selecionados cento e vinte pré-molares inferiores humanos, vinte dentes foram deixados sem preparo e serviu como grupo controle, enquanto os restantes 100 dentes foram submetidos ao preparo do canal. Os canais foram preparados para um tamanho mestre apical 35 com limas K utilizando a técnica de força equilibrada. Instrumentação técnica step-back foi realizada usando limas K tamanho Cem raízes foram obturadas usando a técnica passiva, e cimento AH Plus, cones adicionais de guta-percha foram inseridos sem o uso de espaçador digital. Após 2 semanas a 37 C a 100 % de humidade, vinte dentes tratados endodonticamente, foram deixados sem nenhuma intervenção, os demais foram submetidos ao retratamento. Os dentes foram divididos em 4 grupos experimentais n=20. Grupo 1 remoção do material de preenchimento com instrumentos de retratamento ProTaper Universal. Grupo 2 remoção do material de preenchimento com instrumentos Reciproc R25. Grupo 3 remoção de material de preenchimento com instrumentos de retratamento ProTaper e recarga, como foi realizada no grupo 1, no entanto, os canais foram recarregados usando uma técnica de compactação lateral fria convencional. Grupo 4 remoção de material de preenchimento com instrumentos Reciproc e recarga, como foi realizada no grupo 2. Os canais radiculares foram então recarregados com uma técnica de compactação lateral convencional como no grupo 3. O procedimento de remoção do material obturador foi realizado com auxílio de microscópio de operação. Todas as raízes foram seccionadas perpendicularmente ao longo eixo em 3, 6 e 9 mm do ápice. As fatias foram examinadas através de um estereomicroscópio com ampliação de 20x e imagens foram obtidas e inspecionadas para defeitos por dois operadores que estavam cegos para a técnica utilizada para retirar o canal. Três categorias distintas de defeitos radiculares foram definidas: Nenhum defeito - dentina da raiz desprovida de todas as linhas ou fissuras, em que tanto da superfície externa da raiz quanto da parede interna do canal radicular não tinham defeitos; Defeitos incompletos linhas que não se estendem a partir do canal radicular à superfície externa da raiz (por exemplo, uma linha de fissura, uma linha que se estende a partir da superfície exterior penetra na dentina, mas que não atingiu o lúmen do canal, ou uma fenda parcial, uma linha que se estende desde as paredes do canal na dentina sem atingir a superfície externa); Fratura uma linha que se estende do espaço do

69 68 canal radicular para a superfície externa da raiz. O grupo sem preparo e o grupo com canais preenchidos mas sem retratamento não apresentaram defeitos, mas defeitos e fraturas foram encontradas em todos os outros grupos experimentais. Nos terços radiculares coronal, houve diferenças significativas entre os grupos (p = 0,004). Grupos 2 e 4 tinham significativamente mais defeitos dentinários do que os grupos 1 e 3 (p = 0,01). Nos terços médio, grupo 4 teve significativamente mais defeitos que o grupo 1 (P = 0,02). Não houve diferenças significativas entre o resto dos grupos experimentais (p> 0,05). Nos terços apical, o grupo 2 teve significativamente menos defeitos dentinários que o grupo 3 e 4. Além disso, o grupo 3 teve significativamente mais defeitos que o grupo 1 (P = 0,01). Os grupos experimentais tinham significativamente mais formações de fratura do que o grupo controle preenchidos, mas sem retratamento (P = 0,01). No entanto, não houve diferenças significativas entre os grupos experimentais em termos de formação de fratura (P> 0,05). 41 SANT'ANNA JUNIOR et al. (2014) avaliaram o efeito global de preparações para alargamento apical realizados com o sistema Mtwo e Reciproc, usando micro- CT. Primeiros molares inferiores com ápices fechados foram extraídos e digitalizados usando scanner de alta definição do sistema micro-ct. Foram selecionados 12 espécimes com raízes mesiais, anatomia do tipo Vertucci tipo IV, forames principais distintos e curvaturas entre 25 º e 35 º, respectivamente. As raízes foram inseridas em um molde de silicone para serem digitalizadas e radiografadas na mesma posição. As imagens serviram para observar a ausência de pré-tratamento e o comprimento do canal. Seis canais mesio-vestibulares e seis canais mesio-linguais em dentes diferentes (n = 12) foram instrumentados, utilizando o sistema de Mtwo no comprimento de trabalho com movimento cuidadoso de dentro e para fora. Os canais mesiais restantes (n = 12) foram instrumentados usando o instrumento R25 (25.08) com um movimento reciprocante, movimento lento de bicadas dentro e fora. Após este passo, todas as raízes mesiais foram digitalizadas novamente, e um segundo passo de instrumentação foi realizado. Os canais radiculares preparados com os instrumentos Mtwo foram moldados com o mesmo sistema. Os canais radiculares instrumentados com o instrumento R25 foram preparados utilizando o R40 (40,06). Depois de todos os procedimentos que moldam, nova microscopia de varredura foi realizada, e o volume apical dos canais

70 69 instrumentados foi medido entre os níveis apical de 1 e 3 mm e entre 3 e 5 mm. A espessura da dentina remanescente nas paredes mesial e distal também foi medida. Para isto, as imagens pré e pós-operatórias a partir de 5 fatias perpendiculares diferentes foram avaliadas, com a primeira fatia tomada 1 mm abaixo do nível de bifurcação, e as 4 restantes fatias foram feitas apicalmente em intervalos igualmente espaçados. Assim, os níveis 1 e 2 correspondem ao terço apical do canal radicular, o nível 3 para o terço médio, e os níveis 4 e 5 para a terço cervical. No préoperatório, não houve diferenças em relação a curvatura do canal radicular e de volume entre os canais radiculares experimentais, indicando grande similaridade entre os 2 canais radiculares nas raízes mesiais separadas dos molares inferiores. Não houve diferenças significativas (P> 0,05) entre os grupos experimentais (sistemas Reciproc e Mtwo) para qualquer um dos níveis avaliados em relação à ampliação do canal radicular e espessura da dentina remanescente produzido pelos instrumentos. As comparações estatísticas intragrupos entre os níveis 1 e 3 mm e 3 e 5 mm revelaram diferenças significativas (P <.05) entre o volume pré-operatório dos canais radiculares e o volume do canal radicular após o uso dos instrumentos 0.25 e 0,40 mm. A preparação com o instrumento de 0,40 mm aumentou significativamente o volume do canal da raiz em ambos os níveis avaliados em comparação com o instrumento de 0,25 mm (P< 0,05). Não houve diferenças significativas (P> 0,05) entre a espessura da dentina mesial e distal nos níveis 1, 2 e 3(níveis apical e médio). O grau de alargamento diminuiu significativamente a parede distal na posição dos níveis 4 e 5 (terço apical) de ambas as técnicas de instrumentação (P< 0,05). 42 KANSAL et al. (2014) conheceram e compararam a capacidade da lima primária Waveone, uma única lima F2 ProTaper em movimento alternativo, e o sistema de sequência completa ProTaper rotativo para induzir lesão dentinária. Cento e vinte pré-molares inferiores humanos com raízes retas foram selecionados. Todas as raízes foram embebidas em resina acrílica autopolimerizável, e simulação do ligamento periodontal foi realizada utilizando material de polivinilsiloxano impressão. Trinta dentes foram deixados despreparados e serviu como grupo controle. Os 90 dentes restantes foram divididos aleatoriamente em 3 grupos, 30 dentes cada. A preparação do canal radicular foi realizada de acordo com o grupo relevante. Grupo 1: trinta dentes foram preparados com o sistema rotatório

71 70 ProTaper. Os canais foram preparados pela técnica coroa-ápice até que o comprimento de trabalho. Grupo 2: o preparo do canal inteiro foi concluído com uma lima ProTaper F2 usado em um movimento de vaivém, até atingir o comprimento de trabalho. Grupo 3: uma lima primária reciprocante Waveone com uma ponta tamanho 25 e uma inclinação de 0,08 foi usada em um movimento reciprocante, bicadas lentas para dentro e para fora até atingir o comprimento de trabalho completo. Todas as raízes foram cortadas na horizontal a 3, 6, e 9 mm do ápice. As fatias foram observadas através de um estereomicroscópio e imagens digitais de cada secção foram capturadas em ampliação 12X. Cada amostra foi verificada por 2 operadores para a presença de defeitos de dentina ou nenhum defeito. '' Nenhum defeito '' foi definido como a dentina da raiz desprovida de quaisquer linhas de fissura ou microfissuras seja na superfície externa da raiz ou na superfície interna da parede do canal radicular. '' Defeito '' foi definido se todas as linhas foram observadas na secção que se estendeu a partir da superfície externa da raiz para a dentina ou a partir da luz do canal para a dentina. Isto também incluídos dentes com uma fenda completa, que foi definida como uma linha que se estende todo o caminho a partir do espaço interno do canal radicular até à superfície externa da raiz. Nenhuma fratura completa foi observada em qualquer uma das amostras testadas. O grupo controle não apresentou raízes com defeitos. Houve uma diferença estatisticamente significativa entre os grupos de limas NiTi e o grupo controle (P< 0,05). Entre os grupos de limas NiTi, Waveone e lima única F2 ProTaper em um movimento reciprocante resultou em fissuras significativamente menor em dentina em comparação com a técnica ProTaper rotativa convencional, nas porcentagens 15 %, 26 % e 53 % das amostras, respectivamente. Não foram observadas diferenças significativas entre o Waveone e a técnica lima única F2 ProTaper, enquanto ambos eram significativamente diferentes da técnica de sequência completa ProTaper rotativo. 43 CAPAR et al. (2014) compararam a incidência de fissuras observadas na dentina radicular após o preparo do canal radicular, preenchimento com condensação lateral frio, obturação cone único, compactação vertical quente, e retratamento destas técnicas de preenchimento diferentes. Foram selecionados 160 incisivos inferiores tendo canal radicular único. Para simular o espaço do ligamento periodontal, um material de impressão de silicona foi utilizado para revestir a

72 71 superfície das raízes. Vinte dentes foram deixados sem preparo, grupo controle, e os restantes 140 dentes foram preparados. Os canais radiculares foram instrumentados com ProTaper Universal, instrumentos até o tamanho 25 (F2). Vinte dentes foram preparados como grupo uma única preparação. Os 120 dentes restantes foram atribuídos a grupos de três obturações (n = 20) e três grupos de retratamento (n = 20). Grupo compactação lateral frio: MTA Fillapex foi introduzido no canal utilizando uma lentulo, durante 5 s a 1 mm aquém do comprimento de trabalho. Cones principais de guta-percha tamanho 25 e conicidade 0,02 foram revestidos com cimento e colocados no canal para o comprimento trabalho. Os canais radiculares foram preenchidos com a técnica de compactação lateral usando um propagador endodôntico tamanho 30 e cones acessórios. Depois de se completar o preenchimento, o material em excesso foi removido com fonte de calor e condensado com um calcador frio durante 5 s a 1 mm abaixo do orifício do canal a um máximo de 2 kg força. Grupo compactação lateral frio + retratamento: os canais foram preenchidos usando o mesmo método que no grupo de compactação lateral frio. Após a conclusão dos procedimentos de preenchimento, os dentes foram armazenados a 37 C com 100 % de humidade durante 7 dias. ProTaper Universal D1, D2 e D3 limas de retratamento foram utilizados na técnica coroa para baixo. As limas D1 (30 / 0,09) e D2 (25 / 0,08) foram usadas nos terços cervical e médio do canal radicular, respectivamente, e a lima D3 (20 / 0,07) foi utilizada até que o comprimento de trabalho foi atingido. Para completar a preparação final foi utilizada uma lima ProTaper Universal F3 no comprimento de trabalho, com um movimento circunferencial. Grupo de obturação cone único: o cimento foi introduzido no canal da mesma maneira como no grupo de compactação lateral frio. Cones Pro Taper Universal F2 foram revestidos com cimento e colocado no canal no comprimento de trabalho. Depois de se completar o preenchimento, o cone único foi condensado com um calcador frio como no grupo de compactação lateral frio. Grupo cone único de obturação + retratamento: os canais foram preenchidos o mesmo modo que o grupo de obturação cone único, e o procedimento de retratamento foi realizado do mesmo modo como no grupo de compactação lateral frio + retratamento. Grupo compactação vertical quente: um calcador que penetrou para dentro 4 mm do WL foi selecionado. Cimento foi introduzido no canal da mesma maneira do grupo de compactação lateral frio. Cones ProTaper Universal F2 foram revestidas com cimento e colocados no canal. O Sistema de elementos de obturação foi definida

73 72 como 200 C, e a guta-percha foi, em seguida, compactada para baixo. Guta-percha no nível apical foi condensado usando calcadores de mão. A força aplicada ao calcador foi controlada a um máximo de 2 kg. Grupo compactação vertical quente + retratamento: os canais foram preenchidos da mesma maneira que no grupo de compactação vertical quente, e a remoção do preenchimento foi realizada da mesma maneira que no grupo de compactação lateral frio+ retratamento. Todas as raízes foram seccionadas perpendicularmente ao longo eixo aos 2, 4, 6 e 8 mm do ápice, as imagens digitais de cada secção foram capturadas em ampliação de 25X usando uma câmera digital acoplada a um estereomicroscópio. Para definir a formação de trincas duas categorias diferentes foram feitas como nenhuma rachadura e rachadura. 'Nenhuma rachadura' foi definida como dentina radicular sem fissuras nem na superfície interna da parede do canal radicular ou superfície externa da raiz. 'Rachadura' foi definida como todas as linhas observadas na fatia que seja prorrogado a partir da luz do canal para a dentina ou a partir da superfície externa da raiz para a dentina. 'Fratura vertical' foi definida como uma linha que se estende a partir do espaço do canal radicular com a superfície externa da raiz. Nenhuma fissura foi observada no grupo controle (não preparado). Ao considerar a formação de fissuras nas secções totais, só o grupo preparado tinha significativamente mais rachaduras que o grupo controle (P< 0,05). Os grupos tratados com as técnicas de compactação lateral vertical fria e quente tinham significativamente mais rachaduras que os grupos somente preparados e de obturação cone único (P< 0,05). No entanto, não houve diferenças significativas entre o somente preparado e grupo cone único de obturação (P> 0,05). Os grupos de retratamento tinham significativamente mais rachaduras do que os seus obturados (P< 0,05), exceto na técnica da condensação lateral fria (P> 0,05). O grupo retratamento após compactação vertical quente teve significativamente mais fendas do que todos os grupos, com exceção do grupo de retratamento após obturação de cone único (P< 0,05). Não houve diferenças significativas entre o retratamento após a obturação de cone único e do retratamento após grupos de compactação lateral frio (P> 0,05). Ao considerar a formação de fissuras em cada secção, não houve diferenças significativas entre os grupos experimentais em 8 mm (P> 0,05). Em 6 mm, as técnicas de compactação laterais verticais fria e quente resultaram significativamente mais rachaduras que a técnica do cone único de obturação (P< 0,05). Nas secções 2 e 4 mm, o retratamento após o grupo compactação vertical

74 73 quente tinham significativamente mais rachaduras do que os grupos de preenchimento (P> 0,05). Não houve fraturas verticais completas de raiz em grupos despreparados e apenas preparados. No entanto, as fraturas verticais foram observadas nos grupos de preenchimento e de retratamento. O grupo retratamento após a compactação vertical quente, teve fraturas verticais significativamente maior do que todos os outros grupos (P< 0,05). 44 CAPAR et al. (2014) observaram a incidência de fissuras na dentina radicular após procedimentos de preparo radicular realizados com o ProTaper Next e instrumentos HyFlex em comparação com o instrumento ProTaper Universal. Foram selecionados 100 pré-molares inferiores. Vinte e cinco dentes foram deixados sem preparo, grupo controle negativo, e os restantes 75 dentes foram distribuídos em 3 grupos de preparo de canais radiculares. Grupo 1 (controle positivo): ProTaper Universal. Grupo 2: ProTaper Next. Grupo 3: HyFlex. As raízes foram seccionadas perpendicularmente ao longo eixo do dente em 2, 4, 6 e 8 mm do ápice. As imagens digitais de cada secção foram capturadas com ampliação de 25X. Para definir a formação de rachadura, 2 categorias diferentes foram feitas. '' Nenhuma rachadura '' foi definida como a dentina da raiz, sem fissuras ou linhas de fissuras, quer na superfície interna da parede do canal radicular ou na superfície externa da raiz. '' Rachadura '' foi definida como todas as linhas observadas na fatia que seja prorrogada a partir da luz do canal para a dentina ou a partir da superfície externa da raiz para a dentina. No grupo controle (controle negativo) não foi observado fissuras. Fraturas verticais de raízes não foram observadas em nenhum grupo. O grupo ProTaper Next e o grupo HyFlex causou menos rachaduras (28 %) do que o grupo ProTaper universal (56 %) (P< 0,05). Não houve diferenças significativas na formação de fissuras entre os grupos ProTaper Next e o HyFlex (P> 0,05). 45 ARSLAN et al. (2014) avaliaram a formação de fissuras após o alargamento de canais radiculares com brocas Gates Glidden, e instrumentos ProTaper Universal, EndoFlare, Revo-S e HyFlex. Cento e oito molares inferiores primeiros molares inferiores com comprimentos semelhantes foram selecionados. As raízes mesiais dos espécimes foram separadas para obter comprimentos de raiz de 12 mm, e observadas sob um estereomicroscópio para excluir quaisquer defeitos ou rachaduras externas. A espessura vestíbulo-lingual foi medida usando paquímetro digital eletrônico. Com base na soma destas medições, os espécimes foram

75 74 distribuídos igualmente por 6 grupos (n = 18). Em seguida os canais radiculares foram preparados conforme os grupos experimentais. Grupo controle: os espécimes foram deixados sem preparo. Grupo Brocas Gates Glidden: uso das brocas Gates na sequência tamanho 3 no comprimento de trabalho de 3 mm, tamanho 2 no comprimento de trabalho 5 mm, e o tamanho 1 no comprimento de trabalho 8 mm. Grupo ProTaper Universal: o instrumento SX foi utilizado a um comprimento de trabalho de 8 mm. Grupo EndoFlare: a lima EndoFlare foi usada a um comprimento de trabalho de 3 mm. Grupo Revo-S: o instrumento SC1 foi usado a um comprimento de trabalho de 8 mm. Grupo HyFlex: o instrumento utilizado foi a um comprimento de trabalho de 8 mm. As fatias foram obtidas em 1, 2, 3, 4, 6 e 8 mm a partir da junção cemento-esmalte, e foram analisadas sob um microscópio estereoscópico com ampliação 15X. '' Nenhuma rachadura '' foi definida como a dentina da raiz, sem fissuras ou linhas de fissuras, quer na superfície interna da parede do canal radicular ou na superfície externa da raiz. '' Rachadura '' foi definido como todas as linhas observadas na fatia que seja prorrogada a partir da luz do canal para a dentina ou a partir da superfície externa da raiz para a dentina. Foram 3 raízes com fissuras no grupo de controle (o grupo não preparado). A incidência de rachaduras foi de 16.6 % para o grupo controle negativo, 50 % para brocas Gates Glidden, 22.2 % para ProTaper Universal, 16.6 % para Endoflare, 27.7 % para Revo- S, e 27.7 % para HyFlex. As brocas Gates Glidden causaram uma maior taxa de formação de fissuras do que a encontrada no grupo controle (P< 0,05). O alargamento dos canais radiculares utilizando o ProTaper Universal, EndoFlare, Revo-S, e instrumentos HyFlex resultou em uma taxa de rachadura semelhante ao encontrado no grupo controle (P> 0,05). 46 ABOU EL NASR et al. (2014) determinaram o efeito da cinemática de instrumentação e da liga de fabricação do instrumento de sistemas de limas único em paredes de dentina e resistência à fratura de raízes ovais. Sessenta e cinco dentes pré-molares superiores foram incluídos no estudo. As coroas foram removidas ficando remanescente radicular de 14 mm. As raízes foram examinadas com um microscópio e distribuídas em 3 grupos experimentais e um grupo controle conforme o tipo e o movimento do instrumento. Grupo controle (n=5) não instrumentado. Grupo WO (n = 20): preparada utilizando a técnica de lima única Waveone. Grupo PT-Rec (n = 20): preparada com a técnica de lima única usando F2

76 75 do Sistema ProTaper num movimento de vaivém. Grupo PT-Rot (n = 20): preparada com a técnica de lima única usando F2 do Sistema ProTaper em um movimento de rotação. Dentro de cada grupo experimental as amostras foram igualmente divididas em 2 subgrupos. Após a instrumentação do canal radicular, 10 espécimes de cada grupo foram deixados sem obturação e foram avaliados para a presença de fissura. Os 10 restantes, foram obturados usando condensação lateral da guta-percha e cimento AdSeal, e eles foram submetidos ao teste de resistência à fratura. Em 10 raízes de cada um dos grupos WO, PT-Rec, e PT-Rot, o cone principal, no comprimento de trabalho, foi selecionado e levou o cimento para dentro do canal. Um extensor digital tamanho 25 foi penetrado 2 mm mais curto do que o comprimento de trabalho. As 10 raízes sem obturar de cada um dos 3 grupos experimentais e o grupo controle de amostras foram embebidas em blocos de resina acrílica. Os blocos foram seccionados horizontalmente a 3, 6, e 9 mm do ápice. As fatias foram vistas com um microscópio estereoscópico com magnificação de 16X. A presença de fissuras e sua localização foi observada para todas as secções, e fotos foram tiradas com uma câmera digital. As fotomicrografias foram cegamente pontuadas e definidas como: não rachada: dentina radicular desprovida de quaisquer linhas ou rachaduras em que tanto a superfície externa da raiz e da parede interna do canal radicular não apresentaram quaisquer defeitos evidentes; rachada: todas as linhas observadas na secção que se estendeu a partir da superfície externa da raiz para a dentina ou a partir da luz do canal para a dentina. Isto também incluídos dentes com uma fenda completa, que foi definida como uma linha que se estende a partir do espaço do canal radicular interna todo o caminho até à superfície externa da raiz. Uma raiz rachada ou com defeito foi determinada quando uma rachadura foi encontrada na seção de pelo menos 1. As 30 raízes obturadas foram montadas em resina acrílica expondo 8 mm da parte coronal. As amostras foram seladas na placa inferior da máquina de ensaios universal. Uma ponta esférica de aço com um diâmetro de 3,6 mm, foi fixada à placa superior e baixada para contactar a circunferência do orifício de cada espécime. A força de carga vertical foi aplicada a uma velocidade de 1 mm / min até que a fratura ocorreu. Quanto a incidência de rachadura, nenhuma fissura foi encontrada no grupo controle. Instrumentos ProTaper, seja no movimento de rotação ou reciprocidade, produziu um número significativamente maior de rachaduras do que as limas Waveone. Quanto a resistência à fratura, não houve diferença significativa quando

77 76 limas ProTaper foram utilizadas na reciprocidade ou um movimento de rotação. No entanto, significativamente mais força era necessária para fraturar as raízes quando as limas Waveone foram utilizadas (P # 05). 47 ADL et al. (2015) avaliaram o efeito da RC Prep sobre a incidência de formação de defeitos dentinários após a preparação canal. Cem incisivos inferiores foram utilizados neste estudo. As raízes foram aleatoriamente divididas em 5 grupos (n = 20). Antes do início da instrumentação, uma imagem da linha de base da porção apical de cada raiz foi gravada por microscopia digital. Grupo 1 serviu como grupo controle; apenas as porções coronárias dos canais foram alargadas com brocas Gates Glidden nº 2. No grupo 2, após o alargamento da parte coronal de cada canal com a broca Gates Glidden nº 2, as brocas rotativas ProTaper foram usados para preparar os canais. Grupos 3, 4 e 5 foram preparados de forma semelhante, exceto que no grupo 3 RC Prep foi aplicado a canais antes da inserção de cada lima, no grupo 4 os canais foram irrigados com 2,5 % de hipoclorito de sódio, em vez de solução salina e, no grupo 5 canais foram preparados com NaOCl e RC Prep. No final dos procedimentos de preparação, uma outra imagem da porção apical de cada raiz foi registrada. A presença de qualquer defeito dentinário ou fissuras foi determinada por comparação das imagens de referência e após instrumentações de cada raiz. Todas as raízes foram seccionadas horizontalmente em 3, 6 e 9 mm do ápice. As fatias foram visualizadas por microscopia eletrônica digital e obtidas imagens com uma ampliação de 20X. '' Nenhum defeito '' foi definido como uma secção sem linhas fissuras ou microfissuras, em ambas superfícies externa ou interna do canal radicular. '' Defeito '' foi definido como todas as linhas de fissuras ou microfissuras observadas na dentina radicular. Uma raiz rachada foi determinada se um defeito dentinário estava presente na superfície apical ou em 1 ou mais secções. Nenhuma fissura foi observada no grupo controle ou em qualquer uma das imagens da linha de base da porção apical dos grupos experimentais. Microfissuras foram encontrados em todos os grupos experimentais. Houve diferença significativa entre os 5 grupos (P = 0,027). Grupo 4 (NaOCl), que tinha o maior número de dentes rachados, foi significativamente diferente do grupo 1 (controle) (P = 0,04). As diferenças entre os outros grupos não foram estatisticamente significativas (P> 0,05). Portanto, RC Prep, tanto com solução salina e NaOCl, não teve nenhum efeito significativo sobre a incidência de formação

78 77 de microfissura. Quando os dados foram reunidos, independentemente se RC Prep foi utilizado, houve uma diferença significativa entre solução salina (grupos 2 + 3) e NaOCl (grupos 4 + 5) (p = 0,045). 48 ÇAPAR et al. (2015) observaram a incidência do início e propagação de trincas na dentina radicular após cada troca de instrumento que dá forma aos canais radiculares, com instrumentos ProTaper Universal e preenchimento com a técnica de cone único seguido por preparo de espaço para pinos de fibra com brocas, remoção dos pinos de fibra e remoção da obturação do canal radicular. Dentes prémolares inferiores, com canais retos simples foram inspecionados sob um microscópio estereoscópico para excluir defeitos ou rachaduras externas. Com base no protocolo de estudo de Adorno et al (2013), 1 mm da porção apical dos dentes foi seccionada perpendicularmente ao longo eixo do dente. As superfícies apicais foram inspecionadas usando um microscópio estereoscópico para excluir qualquer formação de fissuras. Foram selecionados 60 dentes, e 30 dentes foram deixados sem preparos para grupo controle. O tamanho das raízes foi padronizado em 14 mm do ápice. Para simular o espaço do ligamento periodontal, um material de impressão de silicona foi utilizado para revestir a superfície das raízes, deixando 3 mm apicais sem recobrir. A superfície apical exposta foi polida para obter imagens nítidas em alta ampliação (40X). As imagens iniciais das superfícies apicais foram capturadas com uma câmera digital ligada a um estereomicroscópio. A trinca foi definida como todas as linhas observadas na fatia que se estendia desde o lúmen do canal radicular para a dentina ou a partir da superfície externa da raiz para a dentina. O comprimento de trabalho dos canais foi determinado com uma lima k tamanho 10. A trajetória de descida do preparo foi realizada com uma lima K tamanho 15. Os canais radiculares foram instrumentados com o sistema ProTaper Universal até o tamanho 50. Após cada troca de instrumento, imagens das superfícies apicais foram capturadas. A obturação do canal radicular foi feita com cones ProTaper Universal F5, cimento a base de resina. Depois de se completar o preenchimento, as amostras foram armazenadas a 37 C com 100 % de humidade durante 7 dias, e as imagens das superfícies apicais foram capturadas. No preparo para o pino guta-percha foi removida utilizando instrumento aquecido, e o espaço foi criado com brocas sistema de pinos Rebilda deixando 4 mm de material no terço apical. Imagens das superfícies apicais das amostras foram obtidas após cada alteração das brocas.

79 78 Pinos de fibra de vidro tamanho 1,5 mm foram limpos com álcool e cimentados com cimento resinoso dual e as amostras foram armazenadas a 37 C e 100 % de humidade durante 14 dias. De acordo com a sugestão do fabricante, os pinos de fibra foram removidos com brocas sistema. Depois de retirar os pinos, imagens das superfícies apicais das amostras foram capturadas. O procedimento de retratamento foi completado após a remoção da guta-percha. A lima ProTaper Universal Retratamento D3 (20 / 0,07) foi usada até atingir o comprimento de trabalho. Após a remoção do material, as imagens finais das superfícies apicais das amostras foram capturadas. Após a conclusão dos procedimentos para comparar localizações das fendas e para avaliar o número de fissuras no total, todas as raízes foram seccionadas perpendicularmente ao longo eixo a 2, 4, 6, e 8 mm a partir do vértice. As imagens digitais de cada seção foram capturadas. Em resumo, 18 de imagens de uma amostra foram tomadas durante os procedimentos. Cada imagem foi então comparada com a imagem anterior para determinar a presença de novas fissuras ou a propagação de fendas durante os procedimentos. A regressão logística foi realizada para analisar estatisticamente a incidência de iniciação de trincas e propagação em cada procedimento. A incidência de fissuras dentinárias entre as regiões foi analisada pelo teste qui-quadrado de Pearson. Nenhuma fissura foi observada no grupo controle. O início da primeira trinca e propagação foi associada as limas F2 (tamanho 25) e F4 (tamanho 40), respectivamente. Depois dos procedimentos de preparo do canal, o início de trincas apicais foi presente em 20 % das amostras. Limas F2, F3, F4 causaram 4, 1, e 3 novas rachaduras, respectivamente, e a lima F5 não causou novas rachaduras. A análise de regressão logística revelou que a instrumentação teve um efeito significativo no início da trinca apical (P< 0,001). Entre os instrumentos de modelagem do canal, a lima F2 teve um efeito significativo sobre a iniciação de trincas apical (P = 0,003). Os demais procedimentos não tiveram efeitos significativos sobre a iniciação de trincas apical (P> 0,05). Cada um dos procedimentos de remoção do material de preenchimento causou uma rachadura nova. A primeira broca de perfuração do pino (1 mm), causou 4 novas fissuras e propagação de 2 rachaduras. No entanto, as brocas maiores causaram apenas a propagação de fissuras. Apenas o preparo para pino teve um efeito significativo sobre a propagação de trincas na dentina radicular apical (P = 0,0004). Os efeitos de todos os outros procedimentos sobre a propagação de fissuras não foram significantes (P> 0,05). Ao remover o pino, a superfície lateral da

80 79 raiz foi perfurada em 2 amostras. Houve uma nova trinca e uma nova propagação de trinca após o procedimento remoção do pino nas amostras. A remoção da gutapercha causou a propagação de fendas em apenas uma amostra. Doze dos espécimes exibiram trincas nas superfícies apicais da dentina radicular. Dezessete exibiram rachaduras em todas as secções das imagens finais. Mais fendas foram observadas nas secções apicais (0 e 2 mm) do que na secção coronal (8 mm) (P< 0,05). 49 KARATAS et al. (2015) avaliaram a incidência de rachaduras na raiz após a instrumentação do canal radicular com 4 sistemas diferentes de preparo, Twisted file Adaptiva, Waveone, ProTaper Next e ProTaper Universal. Setenta e cinco incisivos centrais inferiores unirradiculares, com ápices maduros e canais radiculares retos foram selecionados e mantidos em água destilada. As porções coronárias de todos os dentes foram removidas deixando as raízes com 13 mm de comprimento. Os diâmetros dos canais foram medidos ao nível de 9 mm do ápice com radiografias e foram formados 5 grupos de 15 dentes cada. Quinze dentes foram deixados como grupo controle e os demais grupos do experimento foram utilizados os sistemas ProTaper Universal, ProTaper Next, WaveOne e TFA. A superfície externa das raízes foi revestida com silicone de impressão para simular o espaço do ligamento periodontal, e incluídas em blocos acrílicos. O comprimento do canal foi medido através da inserção de uma lima K tamanho 10 no canal até que a ponta tornasse visível no forame apical e comprimento de trabalho foi estabelecido subtraindo-se 1 mm deste comprimento. Os dentes foram irrigados com 2 ml NaOCl, após cada instrumento do preparo do canal. Um operador realizou todos os preparativos do canal radicular, e dois outros examinadores cegos para todos os grupos experimentais formou as avaliações das secções horizontais em 3, 6, e 9 mm do ápice. As fatias foram examinadas e fotografadas através de um microscópio estereoscópico com ampliação 25X, para determinar a presença de fendas dentinárias. Uma rachadura foi definida como quaisquer linhas, microfissuras, ou fraturas na dentina radicular. Nenhuma rachadura foi definida como dentina radicular desprovida de linhas de fissuras, microfissuras na superfície externa da raiz, e microfissuras na superfície interna da parede do canal da raiz. O grupo controle não tinha fendas, e a diferença entre o grupo controle e os grupos experimentais foi estatisticamente significante (P< 0,001). Não houve diferença estatisticamente

81 80 significativa entre os grupos experimentais (P> 0,05). Em relação às diferentes secções (3, 6 e 9 mm), não houve diferença significativa entre os grupos experimentais nos níveis de 6 mm e 9 mm (P> 0,05). Entretanto na secção apical 3mm os sistemas ProTaper Next e TFA produziram um número significativamente menor de rachaduras que os sistemas ProTaper Universal e Waveone (P< 0,05). 50 CICEK et al. (2015) avaliaram a formação microfissura dentinária de limas de NiTi ProTaper Universal, ProTaper Next, e WaveOne em comparação com limas manuais usando imagens de escaneamento microscópio eletrônico. Sessenta molares inferiores extraídos foram selecionados e armazenados em água filtrada. Dentes com raízes mesiais severamente curvas foram excluídos. As porções coronais e raízes distais de todos os dentes foram removidas e raízes mesiais foram usadas para o estudo. Apenas canais mesio-vestibulares foram preparados e canais mesio-linguais foram usados para observar a presença de defeitos que ocorresse antes do experimento. Desobstrução do canal foi criada com uma lima K diâmetro 15. Um material de impressão de silicona foi utilizado para revestir a superfície do cemento das raízes para simular o ligamento periodontal, e todas as raízes foram incluídas em blocos de acrílico. Os dentes foram divididos aleatoriamente em quatro grupos (n = 15): grupo 1(controle) os canais foram preparados com limas manuais de NiTi, utilizando-força equilibrada na técnica de preparo até lima 25; grupo2, sistema ProTaper Universal; grupo 3, ProTaper Next; grupo 4, WaveOne. Todas as raízes foram cortadas na horizontal a 3, 6, e 9 mm do ápice, imagem digital de cada secção foi capturada com ampliação de 40X usando microscópico eletrônico. A avaliação de defeitos dentinários foi aplicada através do método descrito por Shemesh et al. (2009). "Nenhum defeito" foi definido como a dentina da raiz desprovida de quaisquer linhas de fissuras ou microfissuras nem da superfície externa da raiz, nem da parede interna do canal radicular. "Defeitos" foram definidos como todas as outras linhas (por exemplo, uma linha de fissura, uma fenda parcial, fraturas ou micro rachaduras). Nenhum defeito foi encontrado no grupo 1. A prevalência de defeito no grupo 2, no grupo 3 e grupo 4 foram significativamente mais elevadas quando comparados com o grupo 1 (p< 0,001). Grupo 2, Grupo 3 e Grupo 4 demonstrou prevalência semelhante de defeitos sem diferença significativa (p> 0,05) nas 3 secções. A maior porcentagem de microfissura foi observada na secção 3 mm (apical) nestes grupos. Todas as limas de NiTi dos sistemas rotativos

82 81 e alternativos causaram significativamente mais microfissuras que instrumentação manual. 51 MONGA et al. (2015) compararam a incidência de geração de defeitos dentinários após a preparação dos canais com instrumentos contínuos de rotação (sistema ProTaper e K3XF) e Waveone (movimento alternativo). Cento e cinquenta pré-molares inferiores humanos recém-extraídos, ápices fechados e canais retos com forames únicos foram as principais considerações para a seleção da amostra. O comprimento de trabalho foi medido com lima K 15, com recuo de 1 mm do forame. Para instrumentação de rotação contínua - Protaper e sistemas K3XF foram utilizados, e para instrumentação com movimento alternativo foi utilizado o sistema Waveone. A amostra de 150 dentes foi dividida aleatoriamente em cinco grupos de 30 dentes em cada. Grupo A controle: Dentes sem preparo. Grupo B controle: instrumentação manual usando a técnica um passo para trás. O alargamento coronal feito com brocas Gates Glidden, preparo apical desejado até o tamanho 40. Grupo C: sistema rotativo ProTaper. Grupo D: sistema rotativo K3XF, utilizando a técnica crown down. Grupo E: sistema Waveone. Um examinador experiente fez todos os preparos dos canais radiculares e o corte transversal das amostras em 3, 6 e 9 mm, sob refrigeração com água. Stereomicroscópio digital com fonte de luz fria foi usado para observar as amostras seccionadas e fotografias digitais foram tiradas. Um sistema de pontuação foi utilizado de acordo com o tipo de defeitos presentes. Nenhum defeito (Pontuação 0): dentina radicular desprovido de quaisquer linhas ou fendas onde tanto a superfície externa da raiz e da parede do canal radicular interna não apresenta quaisquer defeitos evidentes. Linha de fissura (Pontuação 1): linha se estende a partir da superfície externa em dentina, mas não alcança o lúmen do canal. Rachadura parcial (Pontuação 2): linha se estende das paredes dos canais na dentina sem atingir a superfície exterior. Fratura (Pontuação 3): Linha se estende do espaço canal da raiz até a superfície externa da raiz. As incidências de defeitos dentinários na raiz entre vários grupos foram comparadas por meio do teste quiquadrado. As raízes foram classificadas como "defeituosa" se pelo menos uma das três secções mostrasse uma linha de fissura, fenda parcial ou uma fratura. Rachadura completa estava presente somente no grupo preparado pelo sistema ProTaper (3,3 %). O grupo controle A e B não mostraram fissuras. O grupo C preparados com ProTaper, mostrou mais formação de fissuras na raiz dentinária

83 82 entre todos os grupos, 33,3 % das amostras. O grupo D preparados com limas K3XF, mostrou formação de fissuras em 16,7 % das amostras. Os dados coletados foram analisados estatisticamente para comparar a presença de raízes defeituosas entre os vários grupos experimentais. Cada grupo foi comparado com os grupos controles e verificou-se que o grupo Waveone não produziu quaisquer rachaduras dentinárias significativas. Sistemas rotatórios ProTaper e K3XF produziu rachaduras dentinárias significativas, em comparação com os grupos controle, mas quando foram comparados uns com os outros não houve diferença significativa. 52 HELVACIOGLU-YIGIT et al. (2015) avaliaram a presença de defeitos dentinários após o preparo do canal radicular com instrumentos manuais e dois instrumentos alternativos diferentes. Foram selecionados 60 dentes (52 incisivos centrais e laterais e 8 caninos) sem fraturas nas superfícies radiculares externas. Com base no comprimento das raízes, e dimensões mesio-distal e vestíbulo-lingual, os dentes foram divididos em quatro grupos experimentais idênticos (n = 15), e fixados em blocos de resina acrílica. O grupo controle (Grupo A) foi deixado sem preparos. Nos outros três grupos, foi determinado o comprimento de trabalho. No grupo B, os canais foram instrumentados manualmente pela técnica step-back. Nos grupos C e D, canais radiculares foram preparados com os instrumentos primários WaveOne e instrumentos RECIPROC R25, respectivamente. Os blocos de resina foram colocados em um Isomet e as secções foram feitas aos 3, 6 e 9 mm a partir do vértice. As amostras foram coradas com azul de metileno e analisadas através de um microscópio estereoscópico em uma magnificação de 24X para os 3 mm de fatias apicais e 18.75X para o resto. Todas as fatias foram fotografadas com uma câmera digital. Os defeitos dentinários e suas localizações foram investigados em cada secção horizontal. 'Nenhum defeito "foi definido como a dentina da raiz, sem fratura ou qualquer outro defeito. 'Outro defeito' foi definida como fissuras parciais (que se prolongam a partir das paredes na dentina do canal sem atingir a superfície exterior) ou linhas de fissuras (que se estende desde a face exterior da dentina e voltam ao canal, mas não alcança o lúmen desse canal) que se estende a partir da superfície externa da raiz ou da parede do canal interior. 'Fratura' foi definida como uma fenda que se estende a partir do lúmen do canal para a superfície externa da raiz. Os dados foram analisados estatisticamente por testes exatos de Fisher e quiquadrado ao nível de significância de p< 0,05. Não foram observados defeitos no

84 83 grupo controle em nenhuma secção. Observou-se fratura na dentina radicular apenas no grupo RECIPROC ao nível de 3 mm. Todos os instrumentos causaram defeitos dentinários, sem diferenças significativas entre os sistemas de instrumentos. Todos os grupos experimentais demonstraram significativamente mais defeitos no nível 3 mm, quando comparado com o grupo controle. Nos outros níveis, a diferença entre os grupos experimentais e o grupo controle, no aparecimento de todos os defeitos, não foi significativa. Quando todos os grupos com a aparência geral dos defeitos foram considerados, o nível de 3 mm apresentou significativamente mais defeitos que o nível 9 mm. No entanto, não houve diferença significativa entre os outros níveis. 53 DE-DEUS et al. (2015) avaliaram a frequência porcentual de microfissuras dentinárias após preparo do canal radicular com sistemas ProTaper Next (PTN) e Twisted File Adaptive (TFA) utilizando o micro-ct. Foram selecionados 88 primeiros e segundos molares com curvatura moderada da raiz mesial (variando de 10 a 20 ). Coroas e raízes distais foram removidas, deixando as raízes mesiais com aproximadamente 12 ± 1 mm de comprimento. As raízes mesiais foram prédigitalizadas usando um scanner de micro-ct. Com base nos modelos 3D do canal radicular obtidos, 20 espécimes com uma configuração de canal Vertucci tipo II, foram selecionados. Essas raízes foram digitalizadas novamente a um aumento da resolução e as imagens foram reconstruídas com software usando 40 % de correção o que resultou na aquisição de 700 a 800 secções transversais por dente. As raízes foram revestidas com uma fina película de material de impressão de poliéter para simular o ligamento periodontal e colocadas dentro de um cilindro com resina. O comprimento de trabalho foi estabelecido e os espécimes foram divididos aleatoriamente em 2 grupos experimentais (n = 10) de acordo com o sistema utilizado para a preparação do canal radicular PTN e grupos de TFA. Todos os instrumentos foram utilizados no comprimento de trabalho, e por um único operador. Após a preparação do canal, novas imagens em micro-ct foram realizadas. Em primeiro lugar, as imagens pós-operatórias foram analisadas e o número das secções transversais em que tinham sido observados defeitos dentinários foi gravado. Depois disso, as imagens transversais do pré-operatório também foram examinadas para verificar a pré-existência do defeito dentinário. Para validar o processo de triagem, as análises de imagem foram repetidas duas vezes em

85 84 intervalos de 2 semanas. De um total de fatias, 34,62 % (8940 fatias) tinham algum defeito dentinário. Microfissuras foram observadas em 38,72 % (n = 5150) e 30,27 % (n = 3790) das imagens transversais do grupo PTN e do grupo de TFA, respectivamente. Todos os defeitos dentinários identificados no scan pós-operatório já estavam presentes nas imagens pré-operatórias correspondentes. Segundo este estudo nenhuma nova micro trinca foi observada após a instrumentação do canal radicular com os sistemas testados. 54 SHORI DD et al.(2015) avaliaram defeitos dentinários induzidos pelo novo sistema rotatório - Protaper Next (PTN). Sessenta pré-molares unirradiculares foram selecionados e armazenados em água purificada. As porções coronárias foram cortadas deixando remanescente de raiz com 10mm de comprimento. Os espécimes foram então divididos em quatro grupos, cada grupo contendo 15 amostras. Grupo I HF; Grupo II Protaper Universal (PT); Grupo III Hero Shaper (HS); Grupo IV PTN. Após o preparo biomecânico todas as raízes sofreram cortes perpendiculares ao longo eixo em 9, 6 e 3 mm do ápice. Imagens digitais foram capturadas usando microscópio com aumento de 40X. As raízes foram classificados como nenhum defeito dentina radicular desprovida de quaisquer linhas ou rachaduras em que tanto a superfície externa da raiz e da parede interna do canal não apresentam defeitos evidentes, fratura uma linha estendendo-se desde o espaço do canal radicular até a superfície externa da raiz, e outros defeitos todas as outras linhas observadas que não se estendem a partir do canal radicular à superfície do externa da raiz (por exemplo, uma linha de fissura, uma linha que se estende a partir da superfície exterior, no interior de dentina mas não alcançará o lúmen do canal, ou uma fenda parcial, uma linha que se estende desde as paredes do canal para a dentina sem atingir a superfície externa). O estudo mostrou em HFS, PT, HS, e PTN, o número e a incidência de defeitos observados na dentina radicular, 1/15 (6,67 %), 6/15 (40 %), 10/15 (66,67 %), e 4/15 (26,7 %), respectivamente. O grupo I (HF) apresentou a menor incidência de defeitos (6,67 %) e o grupo III (HS) mostrou a incidência máxima dos defeitos (66,67 %), em comparação com outros grupos. Nenhuma diferença significativa foi encontrada entre o PT e HS (P> 0,05). 55 LI S-H et al. (2015) diferenciaram rachaduras dentinárias produzidas pelas limas rotatórias dos sistemas ProTaper Universal, ProTaper Next e WaveOne, em dentes com canais severamente curvos usando uma técnica de tingimento após

86 85 preparo do canal.sessenta molares humanos, cada um com pelo menos um canal curvo, foram extraídos e mantidos em solução salina. Os dentes foram colocados em um material de moldagem à base de silicone para obtenção das radiografias,para se manter as condições constantes de exposição e a distância da fonte ao filme, e objeto ao filme. O grau e o raio da curvatura do canal foram determinados utilizando um sistema de processamento de imagem digital computadorizada. Dentes com um ângulo de curvatura entre 25 e 40, foram incluídos e distribuídos aleatoriamente em 3 grupos de sistema de limas rotatórias (20 dentes por grupo). Canais radiculares sem preparo, das mesmas 60 raízes foram usados como controle negativos. O comprimento de trabalho dos canais foi determinado 1mm aquém do ápice. A instrumentação foi realizadamanualmente com o dente rodeado por uma gaze embebida na solução salina usando limas rotatórias de níquel-titânio (NiTi). A ponta da raiz foi mantida húmida durante todo o procedimento. Grupo 1 (controle positivo): ProTaper Universal. Grupo 2: Waveone. Grupo 3: limas ProTaper Next. Após o preparo do canal radicular, desenvolveu-se uma nova técnica para tingir todas as raízes antes do corte de modo que todas as rachaduras produzidas durante os procedimentos subsequentes não seria manchada. Uma seringa com uma agulha intravenosa contendo corante azul de metileno 1 % foi colocada nos canais radiculares preparados. Forames apicais foram selados com resina fluida após o corante ser difundido. Em seguida, as raízes foram seccionados perpendicularmente ao longo eixo do dente, 2 mm abaixo e acima do plano mais curvo. Cada fatia foi polida durante 60 segundos para reduzir os arranhões finos e examinadas quanto à presença de fendas dentinárias em estereomicroscópio em aumento de 60X. Uma rachadura foi definido como defeito com linha de trinca completa, de extensão a partir do espaço interno do canal radicular até à superfície externa da raiz e a linha de trinca incompleta que se prolongam a partir das paredes do canal para a dentina sem atingir a superfície exterior. As raízes foram classificadas quanto as rachaduras, completa ou incompleta. Uma rachadura foi dito ser ausente quando a dentina radicular não apresentou quaisquer linha ou rachadura na superfície externa ou interna da raiz. Linhas de rachaduras foram definidas como todas as outras linhas que não conduziram a qualquer superfície da raiz ou do canal ou linhas que se estendem a partir da superfície externa da raiz para a dentina mas não atingem a parede do canal. O uso do sistema ProTaper Universal produziu fissuras significativamente

87 86 mais completas que os sistemas Waveone e ProTaper Next (P = 0,017). Os sistemas ProTaper Universal e Waveone produziu fissuras significativamente mais incompletos em comparação com o sistema ProTaper Next (P = 0,0005), e não houve diferença significativa entre os sistemas ProTaper Universal e Waveone (P> 0,05). Em relação aos diferentes planos de corte, não foram encontradas diferenças significativas entre estes 3 sistemas (P> 0,05). Exceto para o sistema ProTaper Next, houve um número significativamente maior de rachaduras 2 mm acima da curvatura comparado com outras 2 posições (P = 0,004). No entanto, não houve diferença estatisticamente significativa entre o plano mais curvo e o plano de 2 mm acima do plano mais curvo (P> 0,05). A maioria das rachaduras foram encontradas no sentido vestíbulo-lingual. Linhas de fratura foram detectados em todos os grupos, sem diferenças estatisticamente significativas entre os 3 sistemas (P> 0,05). 56 KUMARI E KRISHNASWAMY (2016) avaliaram e compararam a incidência de formação de trinca apical após a preparação do canal radicular com limas manuais e as novas limas rotatórias e avaliaram o efeito potencial de vários comprimentos de instrumentação endodôntica na formação de trinca na dentina radicular. Setenta prémolares extraídos foram colocados em blocos de resina com simulação do ligamento periodontal, expondo 1-2 mm do ápice seguido por um corte de 1 mm da ponta da raiz para melhor visualização sob estereomicroscópio. Os dentes foram divididos em sete grupos de 10 dentes cada - um grupo controle e seis grupos experimentais. Os subgrupos A e B foram instrumentados com: (SS) até o comprimento do canal radicular (CL) e (CL -1 mm), respectivamente; subgrupo C e D foram instrumentados usando o ProTaper Universal (PTU) até CL e (CL -1 mm) respectivamente; subgrupo E e F foram instrumentados usando ProTaper Next (PTN) até CL e (CL -1 mm), respectivamente. Imagens estereomicroscópicas da instrumentação foram comparados para cada dente. O Grupo de limas manuais mostrou a maioria das fissuras seguido por ProTaper Universal e ProTaper Next embora estatisticamente não significativo. Amostras instrumentadas até 1 mm aquém do comprimento de trabalho (CL-1 mm) mostrou menor número de rachaduras. 57

88 2.1REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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94 3 INFLUÊNCIA DOS PROTOCOLOS DE REMOÇÃO DO NÚCLEO METÁLICO FUNDIDO NO DESENVOLVIMENTO DE DEFEITOS NA DENTINA RADICULAR

95 94 RESUMO Objetivo: Avaliar a influência dos protocolos de remoção do núcleo metálico fundido no desenvolvimento de defeitos na dentina radicular. Material e método: Cento e vinte incisivos inferiores bovinos foram selecionados e aleatoriamente distribuídos em 6 grupos experimentais (n=20), de acordo com a etapa operatória. Os espécimes no grupo controle não receberam nenhum tipo de intervenção enquanto os demais foram submetidos aos procedimentos de instrumentação, obturação do canal radicular, preparo do conduto para retentor metálico fundido e remoção de retentor metálico fundido com ultrassom e broca carbide. Ao final de cada etapa, as raízes foram seccionadas horizontalmente a 3, 6 e 9 mm do ápice radicular e examinadas em estereomicroscópio com ampliação de 25X com relação a presença e/ou ausência de fraturas e trincas radiculares. Os dados foram analisados através da análise de variância e teste complementar de Tukey com nível de significância de 5%. Resultados: Nenhum defeito foi observado no grupo controle. Elevada incidência de trincas foi observada após a realização isolada da instrumentação e após a realização associada da instrumentação com a obturação, enquanto que as fraturas radiculares foram comumente identificadas após as etapas de instrumentação associada a obturação e remoção do retentor com ultrassom (P< 0,05). Significativo número de defeitos foi identificado em cortes realizados a 9 mm do ápice dentário. Conclusão: Os procedimentos endodônticos, reabilitadores e de remoção de retentor apresentaram significante impacto sobre a formação de defeitos na dentina radicular. Palavras-chave: Preparo do canal radicular, remoção de retentor metálico fundido, ultrassom, defeitos na dentina radicular, trincas, fratura vertical da raiz.

96 95 ABSTRACT Objective: To evaluate the influence of cast post removal protocols on the development of defects in root dentin. Materials and methods: One hundred and twenty bovine lower incisors were selected and randomly distributed in 6 experimental groups (n = 20), according to the operative stage. The specimens in the control group did not receive any type of intervention while the others were submitted to instrumentation procedures, root canal filling, preparation of the conduit for molten metal retainer, and removal of molten metal retainer with ultrasound and carbide drill. At the end of each stage, the roots were sectioned horizontally at 3, 6 and 9 mm from the root apex and examined in a stereomicroscope with a magnification of 25X in relation to the presence and / or absence of root fractures and fractures. Data were analyzed through analysis of variance and Tukey's complementary test with significance level of 5%. Results: No defects were observed in the control group. A high incidence of cracks was observed after the instrumentation was performed alone and after the instrumentation was performed with the obturation, whereas the root fractures were commonly identified after the instrumentation stages associated with the obturation and removal of the ultrasonic sealant (P <0, 05). Significant number of defects were identified in cuts performed at 9 mm from the apex. Conclusion: The endodontic, rehabilitating and cast post removal procedures have a significant impact on the formation of defects in the root dentin. Keywords: Root canal instrumentation, cast post removal, ultrasound, dentin defects, cracks, vertical root fracture

97 INTRODUÇÃO

98 97 INTRODUÇÃO DO ARTIGO Os vestígios do insucesso do tratamento endodôntico, caracterizados pela presença de lesão periapical e sintomatologia, são importantes indicadores da necessidade de nova intervenção. Estes aspectos sinalizam a vitória dos microrganismos frente às resistências orgânicas do hospedeiro. 1 A primeira opção para o tratamento do fracasso constitui o retratamento endodôntico. Dentes portadores de pinos intrarradiculares comumente apresentam patologias periapicais. 2 A conquista de um acesso livre, capaz de permitir o completo esvaziamento de todo o canal radicular, constitui um dos primeiros objetivos técnicos do retratamento. 3 Diversas técnicas e equipamentos têm sido empregados na remoção de retentores intrarradiculares, como por exemplo, sistema acionado por mola, brocas carbide e aparelho de ultrassom. 4 A remoção por meio de brocas de aço do tipo carbide tem se mostrado um método acessível e eficaz, pois, remove o pino por desgaste. 5 Já a remoção com aparelho de ultrassom ocorre por meio de energia mecânica, com oscilações transmitidas para o retentor, com o objetivo de fragmentar a linha de cimento existente entre o pino e a dentina radicular. 6 Pesquisas têm demonstrado a influência dos procedimentos endodônticos e reabilitadores, como por exemplo, instrumentação e obturação do canal radicular, retratamento e preparo do conduto para pino intrarradicular, no surgimento de defeitos na dentina radicular Tais defeitos serviriam como ponto de partida para o surgimento de fraturas radiculares verticais e influenciariam negativamente a sobrevida de dentes tratados endodonticamente. 13 Observa-se na literatura limitada informação sobre o surgimento de defeitos na dentina radicular após a remoção de retentores intrarradiculares. 4, 14 Altshul et al. (1997) avaliaram a ocorrência de trincas na dentina após a remoção de pinos rosqueáveis com o Sistema Gonan e com o ultrassom. Os autores observaram que o uso do ultrassom levou ao surgimento de elevado número de defeitos. 4 Çapar et al. (2015) analisaram a influência de diferentes procedimentos endodônticos na iniciação e propagação de trincas apicais e observaram que o procedimento de remoção de pinos de fibra de vidro com brocas específicas não foi responsável pelo surgimento de novos defeitos. 14 Até o presente momento não foram identificados

99 98 estudos sobre o efeito dos métodos de remoção de núcleos metálicos fundidos na formação de fraturas e trincas radiculares. Assim, o objetivo do presente estudo foi avaliar a influência do emprego do ultrassom e da broca carbide na remoção de núcleo metálico fundido no surgimento de defeitos na dentina radicular. As hipóteses nulas testadas foram de que não haveria diferença significativa na ocorrência de fraturas e trincas radiculares em função (i) dos passos operatórios realizados na reabilitação envolvendo retentores metálicos fundidos, (ii) da técnica empregada durante a remoção do retentor, e (iii) do nível de profundidade do canal radicular.

100 MATERIAL E MÉTODO

101 100 MATERIAL E MÉTODO A etapa experimental deste estudo foi realizada no Laboratório Multifuncional do Programa de Pós-Graduação em Ciências Odontológicas Integradas da Faculdade de Odontologia da Universidade de Cuiabá (UNIC). Seleção e preparo das amostras Foram utilizados 120 incisivos inferiores bovinos, que foram armazenados em água, limpos com curetas periodontais (SS White Duflex, Rio de Janeiro, RJ, Brasil), submetidos à profilaxia com taça de borracha, pedra pomes e água e armazenados em água destilada sob refrigeração até a realização do experimento. Tomadas radiográficas pré-operatórias, nos sentidos mesio-distal e vestíbulolingual, foram realizadas no intuito de se confirmar a ausência de calcificações no interior dos canais radiculares, fraturas radiculares e a presença de raízes retas, únicas, com canal único e com formação radicular completa. As radiografias periapicais foram obtidas pela técnica do paralelismo, utilizando o aparelho Spectro X70 (Dabi Atlante, Ribeirão Preto, SP, Brasil) com tubo focal de 0,8 x 0,8 mm e filmes Kodak Insight-E (Eastman Kodak Co, Rochester, NY, EUA). Em todos os dentes foi usada uma plataforma radiográfica para a padronização das imagens radiográficas. Os filmes foram processados em uma processadora automática e a avaliação das imagens foi realizada em negatoscópio sob penumbra com auxílio de lupa. Todas as raízes tiveram suas superfícies radiculares avaliadas, com o auxílio de um estereomicroscópio com ampliação de 20X (Expert DN; Müller Optronic, Erfurt, Alemanha), a fim de identificar trincas e fraturas radiculares pré-existentes. Para seleção foi utilizado o critério de similaridade da morfologia externa e interna de dentes de animais adultos. Somente dentes com canais radiculares de larguras compatíveis (10-11 mm), mensuradas 9 mm do ápice dentário em ambas tomadas radiográficas, foram incluídos no estudo. A porção coronária dos dentes foi removida com disco diamantado dupla face (KG Sorensen, São Paulo, SP, Brasil) sob refrigeração em água, por meio de corte perpendicular ao longo eixo do dente, a fim de permanecer remanescente radicular de 15 mm a partir da porção apical da raiz. A exploração do canal radicular foi realizada com lima do tipo K-File #10 (Dentsply/Maillefer, Ballaigues, Suíça). Dentes

102 101 apresentando diâmetro anatômico superior a 0,15 mm foram descartados. O comprimento de trabalho (CT) foi estabelecido por meio da visualização direta da lima do tipo K-File #15 (Dentsply/Maillefer) através do forame apical. Em seguida, o marcador de silicone foi posicionado na referência cervical, o instrumento removido e a distância entre o silicone e a ponta do instrumento mensurada com uma régua endodôntica milimetrada (Dentsply/Maillefer). Dessa medida foi retirado 1 mm, para obtenção do CT de cada amostra. A superfície radicular dos espécimes foi coberta com um material de impressão a base de silicone (Aquasil, Dentsply/Maillefer) para simular o espaço do ligamento periodontal. 15 Preparo do canal radicular e obturação As raízes foram instrumentadas por meio da técnica coroa-ápice, utilizando instrumentos de níquel-titânio (NiTi) do sistema BioRace (FKG, Dentaire, Suíça). Os instrumentos foram acoplados a um motor elétrico (Endo-Mate TC; NSK, Nakanishi Inc., Tóquio, Japão) com velocidade de 300 rpm e torque de 2,9 N/cm. A sequência de instrumentos utilizada foi: BR0 (#25/.08) (para o preparo dos terços cervical e médio), BR1 (#15/.05) (para o preparo do terço médio) e BR2 (#25/.04), BR3 (#25/.06), BR4 (#35/.04) e BR5 (#40/.04) (para o preparo do terço apical). Durante a instrumentação e a cada troca de lima, os canais foram irrigados com 3 ml de hipoclorito de sódio a 2,5% (NaOCl; Phloraceae, Cuiabá, MT, Brasil). Os canais foram secados com pontas de papel absorventes esterilizadas (Dentsply/Maillefer) e preenchidos com EDTA a 17 % (Biodinâmica, Paraná PR, Brasil), mantido por 5 minutos, sendo 3 minutos de agitação com vistas à remoção do magma dentinário. Posteriormente, os canais foram irrigados com 3 ml de NaOCl e secados com o emprego de pontas de papel esterilizadas (Dentsply/Maillefer). Após a conclusão do preparo do canal radicular as raízes foram obturadas por meio da técnica da condensação lateral com cones de guta-percha (Tanari, Manacapuru, AM, Brasil) associados à cimento endodôntico a base de óxido de cálcio (Sealapex, SybronEndo, São Paulo, SP, Brasil). O orifício de entrada dos canais radiculares foi selado temporariamente com cimento de ionômero de vidro para restauração (Vidrion R, SS White Duflex, Rio de Janeiro, RJ, Brasil), e os espécimes foram armazenados por um período de 8 semanas a 37 º C e 100 % de

103 102 umidade. Preparo para retentor intrarradicular e cimentação A remoção do cimento de ionômero de vidro da entrada dos canais foi realizada com broca esférica # 1013 (KG Sorensen, Barueri, SP, Brasil) em alta rotação. A porção cervical da obturação foi retirada com condensadores do tipo Paiva aquecidos # 1-4 (Golgran, São Caetano do Sul, SP, Brasil). O preparo para inserção do retentor foi realizado com o emprego de Brocas Largo # 1-4 (Dentsply/Maillefer) no comprimento de 2/3 da raiz (9 mm). A moldagem do canal foi feita pela técnica direta, com resina acrílica quimicamente ativada (Duralay, Reliance, Dental Mfg. Co., Worth, IL, EUA) e pinos pré-fabricados Pin Jet (Angelus, Londrina, PR, Brasil). Os moldes foram fundidos em liga cobre-alumínio (Goldent L.A, AJE, São Paulo, SP, Brasil) e, sequencialmente, cimentados com cimento de fosfato de zinco (SS White, Rio de Janeiro, RJ, Brasil), manipulado de acordo com as recomendações do fabricante. O excesso de cimento foi removido com sonda exploradora # 5 (Golgran, São Caetano do Sul, SP, Brasil) e os espécimes foram novamente armazenados por período de 4 semanas a 37 º C e 100 % de umidade. Remoção do retentor intrarradicular Previamente a realização dos procedimentos de remoção do retentor intrarradicular, foi realizada a redução do diâmetro do núcleo (porção da contenção em nível coronário) com broca # 3069 (KG Sorensen) em alta rotação, com finalidade de remover o apoio deste na dentina, deixando-o com o mesmo diâmetro do pino em nível cervical, possibilitando assim, a visualização cervical da linha de cimentação. Ultrassom Os retentores intrarradiculares foram submetidos à vibração ultrassônica com o uso do aparelho Jetsonic Total (Gnatus Equipamentos Médico Odontológicos Ltda, Ribeirão Preto, SP, Brasil), e ponta para remoção de retentores E12 (Helse Dental, Ribeirão Preto, SP, Brasil). O aparelho foi utilizado em sua potência máxima, conforme orientações do fabricante para remoção de núcleos/coroas. A incidência da ponta, sempre sob jato constante de água, ocorreu em cada uma das faces dos núcleos (mesial, distal, vestibular e palatina), por um período de até 60 segundos,

104 103 aferido através de um cronômetro digital (Ind. Relógios Herweg S.A., Timbó, SC, Brasil) a partir do momento do acionamento e contato da ponta ultrassônica com a face do núcleo, iniciando-se pela face vestibular e na sequência, faces palatina, mesial, e distal, até que o núcleo fosse removido ou completado o ciclo que poderia ser repetido por no máximo até 3 vezes. Ao final de cada ciclo foi realizada a tentativa de remoção manual do retentor com o auxílio de uma pinça hemostática kelly (Golgran). O retentor foi considerado removido quando este se desprendia completamente da estrutura radicular e não, quando apenas girava no interior da raiz. A remoção foi confirmada após realização de tomadas radiográficas. Broca carbide Os retentores foram removidos por desgaste, com o emprego de broca carbide # 1/2 (Dentsply Maillefer) em alta rotação. Durante o procedimento de remoção, as brocas foram mantidas em contato com o retentor, sendo evitado o seu contato com a estrutura dentária, e trocadas após remoção de 3 retentores. O desgaste em sentido apical foi visualizado por meio de tomadas radiográficas realizadas em diferentes angulações. O retentor foi considerado removido quando não era mais possível a sua visualização no exame radiográfico. Um único operador com experiência na realização da terapia endodôntica e na reabilitação de dentes tratados endodonticamente realizou todas as etapas operatórias. Seccionamento e exame das raízes O material de impressão a base de silicone foi removido, e as raízes seccionadas perpendicularmente ao seu longo eixo a 1, 4, 8 e 12 mm do ápice radicular, com o auxílio de um disco diamantado dupla face (4 x 0,12 x 0,12, Extec, Enfield, CT, EUA) montado em micrótomo de tecido duro (Isomet 1000, Buehler, Lake Bluff, IL, EUA) sob refrigeração com água em velocidade de corte de 250 rpm. A secção obtida a 1 mm do ápice radicular teve por finalidade proporcionar uma base plana para avaliação do disco de 3 mm, sendo posteriormente descartada. Os demais discos de dentina tiveram a face cervical identificada e foram examinados por meio de um estereomicroscópio (Expert DN; Müller Optronic, Erfurt, Alemanha) com ampliação de 25X. Todos os discos foram fotografados com uma câmera digital acoplada ao estereomicroscópio. As imagens foram inspecionadas e os defeitos

105 104 registrados de acordo com Shemesh et al. (2009) em nenhum defeito, trinca e fratura. Nenhum defeito foi registrado na presença de dentina radicular desprovida de rachaduras ou linhas em que tanto a superfície externa do canal como a interna não apresentavam defeitos. Trinca foi registrada na presença de uma linha que se originava do espaço do canal radicular e que não se estendia para a superfície externa da raiz. Fratura foi registrada sempre que uma linha se estendia a partir do espaço do canal radicular para a superfície externa da raiz. A Figura 1 ilustra o aspecto morfológico dos defeitos avaliados. Um total de 60 imagens foram analisadas em cada grupo experimental (Tabela 2). Um examinador previamente calibrado avaliou as imagens determinando a presença ou ausência dos defeitos bem como a sua classificação. O mesmo examinador reavaliou as imagens, com um intervalo de uma semana entre as avaliações. Análise estatística Os resultados foram expressos na forma de número absoluto e porcentagem de defeitos em cada grupo. A significância estatística entre os grupos foi determinada com o auxílio do programa IBM SPSS for Windows 21.0 (IBM Corporation, Somers, NY, EUA) por meio do teste de Kruskal-Wallis. O nível de significância estabelecido foi de p< 0,05. A concordância interexaminador foi avaliada por meio do teste de kappa após revisão de 10 % da amostra. Figura 1. Representação esquemática dos defeitos avaliados. 1 fratura radicular; 2 trinca radicular.

106 105 Tabela 1. Distribuição dos grupos experimentais. Grupos Descrição Controle (n=20) Grupo 1 (n=20) Grupo 2 (n=20) Grupo 3 (n=20) Grupo 4 (n=20) Grupo 5 (n=20) Dentes sem intervenção; Dentes submetidos à instrumentação do canal radicular; Dentes submetidos à instrumentação e obturação do canal radicular; Dentes submetidos à instrumentação e obturação do canal radicular e preparo do conduto para retentor metálico fundido; Dentes submetidos à instrumentação e obturação do canal radicular, preparo do conduto, cimentação e remoção do retentor metálico fundido com emprego do ultrassom; Dentes submetidos à instrumentação e obturação do canal radicular, preparo do conduto, cimentação e remoção do retentor metálico fundido com emprego de broca carbide

107 RESULTADOS

108 107 RESULTADOS O valor kappa foi de 0,81, o que indicou um excelente grau de concordância intraexaminador. Dos 360 discos de dentina avaliados, 158 (43,88 %) apresentaram algum tipo de defeito. Nenhum defeito foi observado no grupo controle (dentes sem intervenção). A associação entre as etapas de instrumentação e obturação do canal radicular (Grupo 2) promoveu, significativamente, mais trincas e fraturas radiculares (p< 0,05). Entretanto, nenhuma diferença estatisticamente significante, foi observada entre este grupo e os grupos submetidos apenas a instrumentação (grupo 1), ao preparo do conduto para retentor metálico fundido (grupo 3) e a remoção com emprego do ultrassom (grupo 4) quando considerada a formação de trincas radiculares e aos grupos submetidos a remoção do retentor com aparelho de ultrassom (grupo 4) e broca carbide (grupo 5) quando considerada a formação de fraturas radiculares (p> 0,05) (Figuras 2 e 3). Com relação aos diferentes níveis de avaliação, significativo número de defeitos foi observado nos cortes realizados a 9 mm do ápice dentário (Figura 4) Figura 2. Incidência de trincas radiculares em função da etapa operatória. Letras diferentes indicam diferenças estatisticamente significantes entre os grupos.

109 Número de discos de dentina 108 Figura 3. Incidência de fraturas radiculares em função da etapa operatória. Letras diferentes indicam diferenças estatisticamente significantes entre os grupos b ab a mm 68 mm 43 mm Níveis de avaliação Figura 4. Incidência de defeitos na dentina radicular em função do nível de avaliação. Letras diferentes indicam diferenças estatisticamente significantes entre os grupos.

110 DISCUSSÃO

111 110 DISCUSSÃO O presente estudo investigou se a ocorrência de defeitos na dentina radicular é influenciada pelos passos operatórios realizados na reabilitação envolvendo retentores metálicos fundidos, pela técnica empregada durante a remoção do retentor e pelo nível de profundidade do canal radicular. Os resultados demonstraram que a associação entre as etapas de instrumentação e obturação do canal radicular e o emprego do ultrassom durante a remoção de retentores metálicos fundidos apresentaram influência sobre o surgimento de trincas e fraturas radiculares, localizadas rotineiramente à 9 mm do ápice radicular. Assim, todas as hipóteses nulas testadas foram rejeitadas. A metodologia empregada neste estudo tem sido amplamente utilizada na avaliação da influência dos procedimentos endodônticos sobre as paredes do canal radicular e dentina adjacente. 16 Este método permite, por meio da inspeção direta de discos de dentina, a observação de trincas e fraturas radiculares. 17 Nenhum defeito foi observado no grupo controle (dentes sem intervenção). Isto sugere que o corte perpendicular dos espécimes, para obtenção de discos de dentina, não resultou na formação de defeitos, 7, 8, 17, 18 e que todas as trincas e fraturas radiculares registradas foram resultados dos procedimentos endodônticos, reabilitadores e de remoção de retentores metálicos fundidos. A superfície radicular dos espécimes foi revestida com material a base de silicone. Este procedimento objetivou mimetizar o ligamento periodontal. 15 Entretanto, a condição clínica é mais complexa visto a presença do alvéolo dentário. Observa-se na literatura ausência de padronização com relação aos materiais empregados na simulação dos mecanismos de distribuição das tensões externas. 17 Em virtude do avanço das técnicas restauradoras e dos materiais odontológicos, dentes humanos tornaram-se cada vez mais difíceis de serem adquiridos. A dificuldade de se obter dentes humanos para pesquisa em odontologia fez com que fosse necessário se obter um substituto com as mesmas características físicas. Dentes humanos são morfológica e histologicamente semelhantes aos dentes de outros mamíferos. 19 O uso de dentes bovinos justifica-se pelo fato destes apresentarem algumas vantagens tais como facilidade de obtenção e maior

112 111 possibilidade de padronização das dimensões, faixa etária e tempo de armazenamento. Nakamichi et al. (1983) 19 foram os primeiros pesquisadores a afirmar que os dentes bovinos são efetivamente confiáveis em pesquisa odontológica. Campos et al. (2008) em uma revisão de literatura sobre o uso de dentes bovinos como substitutos de dentes humanos concluiu que os incisivos mandibulares permanentes de bovinos são excelentes substitutos para os dentes humanos nas pesquisas odontológicas em suas várias especialidades, justificando assim o emprego destes dentes neste estudo. 20 Estudos prévios relataram a ocorrência de defeitos na dentina radicular após o preparo do canal com instrumentos de níquel-titânio. 11, 18, 21, 22 No presente estudo, os canais radiculares foram instrumentados com o kit Básico do sistema BioRace. Este kit é formado pelos instrumentos BR0 (#25/.08), BR1 (#15/.05), BR2 (#25/.04), BR3 (#25/.06), BR4 (#35/.04) e BR5 (#40/.04), sendo recomendado para a maioria das anatomias radiculares. Os instrumentos do sistema BioRace apresentam ângulo de corte alternado, ponta inativa, área seccional triangular sem banda radial e tratamento eletrolítico e se diferenciam das limas dos demais sistemas no que diz respeito ao taper e ao diâmetro. 23 Yoldas et al. (2012) destacaram que o desenho da ponta do instrumento, a área de secção transversal e o taper podem estar relacionados com a formação de trincas na dentina radicular. 10 Para Hin et al. (2013) a conicidade do preparo pode ser um fator de contribuição na formação de defeitos dentinários. 18 O emprego de instrumentos calibrosos pode resultar na geração de elevada tensão às paredes do canal radicular o que levaria a formação de defeitos. 18, 24 As limas BR0 e BR3 apresentam elevados tapers, 0.08 e 0.06, respectivamente, o que poderia explicar a grande quantidade de defeitos observada no grupo 1. Diversas técnicas ou modificações de técnicas de obturação têm sido preconizadas como forma de se obter o selamento endodôntico. 17, 25, 26 A condensação lateral de guta-percha tem sido utilizada por muitos anos com comprovada eficácia clínica. 11 Esta é a técnica mais comumente empregada uma vez que não necessita de equipamentos modernos e caros e possibilita controle da extensão apical da massa obturadora. 27 No entanto, elevado índice de fraturas radiculares verticais tem sido observado em dentes obturados por meio desta técnica. 28 Shemesh et al. (2009) avaliaram a incidência de defeitos dentinários após

113 112 a obturação do canal radicular. 17 Os resultados do estudo demonstraram que a técnica da condensação lateral produziu mais defeitos do que a técnica sem compactação. Capar et al. (2014) estudaram a ocorrência de trincas radiculares após a realização da técnica da condensação lateral a frio, do cone único e da compactação vertical aquecida. Os autores observaram que os grupos obturados pelas técnicas da condensação lateral a frio e da compactação vertical aquecida apresentaram elevada quantidade de defeitos. 11 No presente estudo 39 trincas (26 %) e 6 (46 %) fraturas foram identificadas após a etapa da obturação. O desenho do espaçador digital e a força aplicada durante a condensação foram sugeridos como os principais fatores de contribuição para a ocorrência de defeitos radiculares durante a realização da técnica da condensação lateral. 28 Observa-se na literatura um elevado número de protocolos para a desobturação dos condutos radiculares. Até o momento não se sabe o real papel dessa etapa operatória no desenvolvimento de defeitos na dentina radicular. 24 Capar et al. (2015) observaram que o preparo dos condutos radiculares para a inserção de pinos de fibra de vidro não apresenta impacto significativo na iniciação de defeitos dentinários, mas sim na sua propagação. 14 Novos estudos devem ser realizados com objetivo de identificar o protocolo de desobturação do canal radicular que permite a menor incidência de defeitos na dentina radicular. A remoção de retentores metálicos fundidos em dentes tratados endodonticamente e portadores de patologias periapicais é um procedimento de difícil execução. 29 Inúmeras técnicas e instrumentos foram desenvolvidos no intuito de aumentar a segurança e eficiência desta manobra clínica. 4 A vibração ultrassônica possibilita a quebra da linha de cimento, principal responsável pela união do pino à dentina radicular. 6 Dessa forma, acredita-se que menores tensões na estrutura dentária são geradas durante a remoção do retentor. 30 Campos et al. (2007) afirmaram que o emprego do ultrassom na remoção de retentores metálicos fundidos promove estresse na porção apical do canal radicular. 31 Altshul et al. (1997) observaram que o uso do ultrassom durante a remoção de pinos rosqueáveis levou ao surgimento de elevado número de defeitos. 4 Os resultados encontrados no presente estudo confirmam os dados obtidos em estudos prévios, em que a vibração ultrassônica foi responsável pelo surgimento de defeitos na dentina radicular. 32 Embora nenhuma conclusão definitiva possa ser estabelecida sobre a

114 113 repercussão clínica dos defeitos dentinários provenientes dos procedimentos endodônticos e reabilitadores, os resultados aqui obtidos contribuem para o melhor entendimento da sobrevida de dentes portadores de retenção intrarradicular. Novos estudos devem ser realizados com vistas ao desenvolvimento de protocolos que permitam a remoção de retentores metálicos fundidos sem a criação de trincas e fraturas radiculares.

115 CONCLUSÃO

116 115 CONCLUSÃO que: Baseada na metodologia empregada no presente estudo pode ser concluído 1. Os procedimentos endodônticos e reabilitadores apresentaram significativo impacto sobre a formação de defeitos na dentina radicular. 2. A associação entre as etapas de instrumentação e obturação do canal radicular promoveu mais trincas e fraturas radiculares. 3. O uso do ultrassom durante a remoção de pinos metálicos fundidos resultou na formação de grande quantidade de trincas e fraturas. 4. Em relação aos níveis de avaliação foi observado elevado número de defeitos nos cortes realizados a 12 mm do ápice dentário.

117 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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121 ANEXOS

122 121

123 122

124 123

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