DOENÇAS DO CAFEEIRO COM ENFASE EM MANCHA DE PHOMA E MANCHA AUREOLADA
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- Tânia Aranha Arantes
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1 DOENÇAS DO CAFEEIRO COM ENFASE EM MANCHA DE PHOMA E MANCHA AUREOLADA Rui Pereira Leite Jr. ruileite@iapar.br INSTITUTO AGRONÔMICO DO PARANÁ
2 PRINCIPAIS ESPÉCIES DE CAFEEIRO CULTIVADAS NO BRASIL Café arábica: (Coffea arabica L.) Planta tropical de altitude, de meia sombra. Origem: altiplanos da Etiópia, Sudão e Quenia: alt m Temperatura média anual: C Café canephora: (Coffea canephora Pierre ex Froehner) Planta equatorial de baixa altitude, de meia sombra. Origem: África central (CONGOLÊS): regiões quentes e úmidas da bacia do Congo (Robusta, Guarini, Apoatã); África ocidental (GUINEANO): regiões quentes e sub-úmidas de Guiné-Bissau, Liberia e Costa do Marfim (Kouillou). Temperatura média anual: C
3 DISTRIBUIÇÃO NATURAL DE Coffea arabica NA ÁFRICA Coffea arabica: Sudão, Etiópia e Quênia Planta de sub-bosque Altitudes: a m Latitudes: 6ºN a 10ºN Fonte: Ferrão et al, 2007
4 DISTRIBUIÇÃO DOS GRUPOS DE Coffea canephora NA ÁFRICA B Grupos de Coffea canephora: Guineano: África Ocidental Kouillou Congolês: África Central Robusta, Guarini, Apoatã C SG1 SG2 Guineano: (Guiné Bissau, Libéria, Costa do Marfim): Kouillou (Quillou). Congolês: SG1: (Gabão, Congo): Kouillou, Robusta, Híbridos K x R SG2: (República Democrática do Congo): Robusta B: (República Centro Africana): Robusta C: (Camarões): Robusta Fonte: Ferrão et al, 2007
5 Áreas de Produção de Café no Brasil
6 Primeiro Zoneamento da Cafeicultura do Brasil Café arábica A. P. CAMARGO, 1974 Temperatura Média Anual - Ta Ta < 18 o C Inapta 18 o C < Ta < 23 o C Apta Ta > 23 o C Inapta Café robusta T & Def Híd Temperatura Média Anual - Ta Ta < 23 o C Inapta 23 o C < Ta < 26 o C Apta Ta > 26 C Inapta arábica & robusta Apta Deficiência Hídrica Anual - DHa DHa < 200 mm Apta Geadas DHa > 200 mm Inapta
7 Doenças do Cafeeiro Doenças viróticas Leprose/Mancha Anular (Coffee ring spot virus - CoRSV) Vetor - Brevipalpus phoenicis
8 Leprose em Citros
9 Doenças do Cafeeiro Doenças bacterianas Mancha Aureolada (Pseudomonas syringae pv. garcae)
10 Doenças do Cafeeiro Doenças bacterianas Amarelinho/Crespera (Costa Rica e Guatemala) (Xylella fastidiosa)
11 Clorose variegada dos citros Patógeno - Xylella fastidiosa. Sintomas - Manchas cloróticas nas folhas; frutos pequenos e endurecidos produzidos em pencas; perda de vigor das plantas que se tornam improdutivas em poucos anos.
12 Doenças do Cafeeiro Doenças fúngicas Antracnose/Mancha Manteigosa (Colletotrichum gloeosporioides) A imagem não pode ser exibida. Talvez o computador não tenha memória suficiente para abrir a imagem ou talvez ela esteja corrompida. Reinicie o computador e abra o arquivo novamente. Se ainda assim aparecer o x vermelho, poderá ser necessário excluir a imagem e inseri-la novamente. A B C A imagem não pode ser exibida. Talvez o computador não tenha memória suficiente para abrir a imagem ou A imagem talvez ela não esteja pode corrompida. ser exibida. Reinicie Talvez o computador não e abra tenha o arquivo memória novamente. suficiente para Se ainda abrir assim a imagem aparecer ou A talvez imagem o x vermelho, ela não esteja pode poderá corrompida. ser exibida. ser necessário Reinicie Talvez excluir o computador a imagem e não abra e tenha inseri-la o arquivo memória novamente. novamente. suficiente Se para ainda abrir assim a imagem aparecer ou o talvez x vermelho, ela esteja poderá corrompida. ser necessário Reinicie excluir o computador a imagem e e abra inseri-la o arquivo novamente. novamente. Se ainda assim aparecer o x vermelho, poderá ser necessário excluir a imagem e inseri-la novamente. D E F
13 Doenças do Cafeeiro Doenças fúngicas Cercosporiose/Olho de Pomba (Cercospora coffeicola)
14 Doenças do Cafeeiro Doenças fúngicas Coffee berry disease CBD (Colletotrichum kahawae)
15 Doenças fúngicas Ferrugem (Hemileia vastatrix) Doenças do Cafeeiro
16 Doenças fúngicas Mancha americana (Mycena citricolor) Doenças do Cafeeiro
17 Doenças do Cafeeiro Doenças fúngicas Manchas de Phoma e Ascochyta (Phoma spp.) Phoma Ascochyta
18 Doenças do Cafeeiro Outras doenças fúngicas Cancros (Ceratosystis fimbriata, Phomopsis coffeae, etc.) Manchas Foliares (Cephaleuros virescens, Phyllosticta coffeicola, etc.) Murchas (Fusarium spp., Ceratosystis fimbriata, etc.) Podridão de Raizes (Armillaria mellea, Rosellinia sp., Rhizoctonia solani, Fusarium solani, Ganoderma philippii, etc.) Seca de Ponteiros /Die-back (Ascochyta tarda, Colletotrichum gloeosporioides, Pseudomonas syringae pv. garcae etc.) Tombamento (Rhizoctonia solani, etc.)
19 Doenças do Cafeeiro Doenças causadas por nematoides Nematoide das galhas (Meloidogyne spp.)
20 Mancha Aureolada (Pseudomonas syringae pv. garcae)
21 Mancha Aureolada Introdução Doença causada pela bactéria Pseudomonas syringae pv. garcae Ocorre em toda a parte aérea da planta, como folhas, ramos, rosetas florais e frutos novos - Causa necrose e morte dos tecidos
22 Mancha Aureolada Histórico da doença Constatada pela primeira vez na região de Garça, SP, em 1955 Presente em áreas frias das regiões do Paraná, São Paulo e Minas Gerais (Cerrado, Sul de Minas e Zona da Mata)
23 Mancha Aureolada Sintomas
24 Mancha Aureolada Cultivares afetados Ocorre em todos os cultivares comerciais de cafeeiro Condições favoráveis para a doença Ocorre de forma severa em regiões elevadas com invernos frios e úmidos, sendo mais severa em lavouras novas até 4 anos de idade
25 Mancha Aureolada Penetração da bactéria na planta
26 Mancha Aureolada Desenvolvimento da doença Ambiente Tempo Patógeno Hospedeiro
27 Mancha Aureolada Condições favoráveis ao desenvolvimento da doença Locais sujeitos a ventos frios Ocorrência de granizo Altitudes elevadas Redução da temperatura e aumento da umidade relativa Excesso de nitrogênio na planta Mudas fracas são mais suscetíveis a doença
28 Mancha Aureolada Manejo da doença Produção de mudas sadias - proteção dos viveiros - utilização de produtos químicos Plantio de mudas sadias Aplicação de produtos químicos - produtos a base de cobre - kasugamicina Utilização de quebra-ventos Nutrição adequada das mudas no viveiro e das plantas no campo
29 Mancha de Phoma (Phoma costarricensis) (Phoma spp.)
30 Mancha de Phoma Introdução Doença causada por fungo Phoma spp. Ocorre em todas as regiões cafeeiras do mundo Incidência severa em regiões acima de metros de altitude - ex. Costa Rica, Colômbia, Guianas, Panamá e Nicarágua Ocorre em toda a parte aérea da planta, como folhas, ramos, flores e frutos - Causa necrose e morte dos tecidos, de brotações, rosetas florais, e desfolha da planta
31 Mancha de Phoma Histórico da doença Descrito pela primeira vez no Brasil, no Espírito Santo em 1973 Presente em regiões cafeeiras do Paraná, São Paulo e Minas Gerais P. costarricensis foi identificada na Costa Rica em 1957
32 Mancha de Phoma Espécies de Phoma ocorrendo em cafeeiros no Brasil P. tarda (sin. Ascochyta tarda (Stewart, 1957)) P. costarricensis, P. jolyana var. jolyana P. herbarum P. leveillei (Salgado & Pfenning, 2000)
33 Mancha de Phoma Phoma tarda (sin. Ascochyta tarda (Stewart, 1957)) Patogênica ao cafeeiro e constatada pela primeira vez no Kênia (Vermeulen, 1979) No Brasil, está presente em todas as regiões cafeeiras Causa lesões em folhas e ramos Sob condições climáticas favoráveis causa surtos epidêmicos Phoma costarricensis Constatada em menor incidência na região Sul de Minas Tem maior ocorrência em áreas acima de 1000 m, sujeitas a baixas temperaturas com ventos frios frequentes Essas condições são comuns nos Chapadões de Minas Gerais e Bahia.
34 Mancha de Phoma Phoma jolyana var. jolyana Ocorre na Eurásia e África Está sempre associada como invasor secundário em tecidos doentes (Boerema 1993) No Brasil, está presente em regiões mais quentes com umidade relativa do ar mais baixa Noroeste de Minas (Capelinha) e Alto Paranaíba (Patrocínio) Causa lesões necróticas em folhas
35 Mancha de Phoma Phoma herbarum Espécie cosmopolita, ocorre em mais de 25 países Relatada em 35 gêneros de planta hospedeiras (Borema, 1970) No Brasil, foi observada em folhas de C. arabica associada a Cercospora coffeicola Causa lesões foliares Phoma leveillei Considerado como fungo saprófito de solo (Borema & Bollen, 1975) Observado em folhas, associada a outras espécies de Phoma do cafeeiro causando lesões necróticas
36 Mancha de Phoma Sintomas Phoma costarricensis
37 Mancha de Phoma Sintomas Phoma tarda (sin. Ascochyta tarda
38 Mancha de Phoma Desenvolvimento da doença Ambiente Tempo Patógeno Hospedeiro
39 Mancha de Phoma Condições favoráveis ao desenvolvimento da doença Locais sujeitos a ventos frios Altitudes acima de 700 m Temperatura amenas (18 a 19 C) e umidade relativa elevada Nitrogênio elevado na planta em relação ao potássio
40 Mancha de Phoma Manejo da doença Aplicação preventiva de fungicidas em pré e pós-florada Utilização de quebra-ventos Nutrição adequada das plantas, evitando excesso de N Melhorar ventilação e luminosidade das lavouras
41 IAPAR- INSTITUTO AGRONÔMICO DO PARANÁ Rod. Celso Garcia Cid - KM Caixa Postal, 481 CEP Londrina - PR Fone: (43) Fax: (43)
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