Redução do ICMS Têxtil Perguntas e Respostas

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1 São Paulo, 13 de agosto de 2010 Redução do ICMS Têxtil Perguntas e Respostas O Decreto nº /10, publicado no DOE de 05 em 05/08/10, alterou o caput do art. 52, do Anexo II do RICMS incluído ao Regulamento por meio do Decreto nº , publicado no DOE em 17/07/2010, que determina a redução da base de cálculo nas saídas dos produtos têxteis. Artigo 52 (PRODUTOS TÊXTEIS) - Fica reduzida a base de cálculo do imposto incidente na saída interna efetuada pelo estabelecimento fabricante, exceto para consumidor final, dos produtos classificados nos capítulos 50 a 58 e 60 a 63, exceto os produtos das posições 5601 e 6309, todos da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias do Sistema Harmonizado - NBM/SH, de forma que a carga tributária resulte no percentual de: I - 12% (doze por cento), com manutenção integral do crédito do imposto relativo às entradas dos insumos ou das mercadorias beneficiadas com a redução da base de cálculo prevista neste artigo; II - 7% (sete por cento), com manutenção integral do crédito do imposto relativo às entradas dos insumos ou das mercadorias beneficiadas com a redução da base de cálculo prevista neste artigo. 1º - O benefício previsto neste artigo condicionase a que: 1 - o contribuinte esteja em situação regular perante o fisco; 2 - o contribuinte não possua, por qualquer dos seus estabelecimentos: a) débitos fiscais inscritos na dívida ativa deste Estado; b) débitos do imposto declarados e não pagos a partir do 31º dia da data de vencimento;

2 c) Auto de Infração e Imposição de Multa - AIIM relativo a crédito indevido do imposto; d) Autos de Infração e Imposição de Multa - AIIMs cuja somatória dos valores exigidos seja superior a (cem mil) UFESPs; 3 - na hipótese de o contribuinte possuir os débitos de que trata o item 2, estes estejam garantidos por depósito, judicial ou administrativo, fiança bancária, seguro de obrigações contratuais ou outro tipo de garantia, a juízo da Procuradoria Geral do Estado, ou ainda, sejam objeto de pedido de parcelamento deferido e celebrado, que esteja sendo regularmente cumprido; 4 - solicite por escrito: a) tramitação prioritária em todas as instâncias administrativas do Auto de Infração de Imposição de Multa - AIIM, hipótese em que não se aplica o disposto nas alíneas c e d do item 2. b) à Procuradoria Geral do Estado ajuizamento imediato da ação de execução fiscal, mediante oferecimento das garantias mencionadas no item 3, tratando-se de AIIM julgado definitivamente na esfera administrativa e inscrito na dívida ativa. 2º - Caso o contribuinte: 1 - opte pela aplicação do disposto no inciso II: a) a opção deverá ser declarada em termo lavrado no livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências, devendo a renúncia a ela ser objeto de novo termo, que produzirá efeitos, em cada caso, por período não inferior a 12 (doze) meses, contados do primeiro dia do mês subseqüente ao da lavratura do correspondente termo; b) não se aplica o disposto no artigo 71 do RICMS: c) eventual saldo credor decorrente das operações realizadas no âmbito do benefício deverá ser estornado, seis meses após o período de referência em que foi gerado, até o limite do saldo credor disponível nesta data. 2- deixe de observar o disposto no 1º, a disciplina prevista neste artigo não será aplicável a partir do primeiro dia mês seguinte ao da ocorrência do fato;

3 3 - regularize sua situação referida no item 2, poderá ser aplicada a disciplina prevista neste artigo a partir do primeiro dia do mês subseqüente à data da regularização. 3º - Este benefício vigorará até 31 de março de Primeiramente, importante ressaltar que o Decreto nº /10, sob análise, dispõe expressamente que somente serão alcançados pelo benefício da redução da base de cálculo os contribuintes FABRICANTES da cadeia têxtil e de confecções. Ocorre que, com a alteração apresentada pelo Decreto nº /10, o benefício da redução de base de cálculo que antes, sob a égide do Decreto nº /10, era estendido a TODA a cadeia têxtil não restringindo sua aplicação aos fabricantes, agora volta a ser aplicado, como era realizado anteriormente quando do diferimento do art. 400-C, somente aos estabelecimentos industriais e de confecção. Desta forma, somente os contribuintes industriais/fabricantes e de confecção poderão usufruir da redução de base de cálculo quando promoverem a saída dos produtos relacionados no caput do art. 52, de forma que a carga tributária seja de 12% ou 7%. Destacamos que, a redução trazida pelo art. 52 é da base de cálculo e não da alíquota, a alíquota aplicada continua sendo de 18%, a base de cálculo que deve ser reduzida em 61,11% ou 33,33%. Em sendo assim, ao reduzir a base de cálculo em 61,11%, aplicar-se-á alíquota de 18% sobre uma base de cálculo de 38,89%, de modo que a carga tributária será de 7%, ou reduzindo a base de cálculo em 33,33%, aplicar-se-á alíquota de 18% sobre uma base de cálculo de 66,67%, o que equivale dizer que a carga tributária é de 12%. O art. 52 também dispõe que ao optar pela redução de carga para 7% o contribuinte deverá lavrar tal opção no livro de registro modelo 6 e, que está opção obrigatoriamente perdurar por período não inferior a 12 meses, após este período, caso o contribuinte não tenha mais interesse na redução da carga de 7% deverá lavrar termo de renúncia no próprio livro modelo 6. Ademais, a redução para 7% implica também em um controle apartado do saldo credor gerado no mês, de forma que o mesmo deverá ser utilizado no período de 180 dias, passado este prazo o saldo credor residual deverá ser estornado. Ou seja, saldo credor gerado no mês de agosto/2010 deverá, obrigatoriamente, ser utilizado até o mês de fevereiro/2011. Todavia, para a opção de 12%, ao contribuinte é permitida a manutenção integral dos créditos, sem qualquer limite.

4 Outro ponto que deve ser abordado é com relação as condicionantes para utilização do benefício. Assim, são apresentadas, basicamente, 04 condicionantes. Vejamos: 1) Que o contribuinte esteja em situação regular perante o Fisco; 2) Que o contribuinte não possua, POR QUALQUER DOS SEUS ESTABELECIMENTOS: (i) débitos fiscais inscritos em dívida ativa; (ii) débitos declarados e não pagos a partir do 31º dia da data de vencimento; (iii) auto de infração relativo a crédito indevido do imposto e (iv) auto de infração cuja somatória dos valores não ultrapasse UFESPs. Não será impedimento para utilização do benefício os débitos mencionados no item 2 supra, quando devidamente garantidos ou caso sejam objeto de parcelamento regularmente cumprido. Além disso, o contribuinte deverá solicitar por escrito tramitação prioritária em todas as instâncias administrativas no caso de processo administrativo em andamento e, caso o débito fiscal já tenha sido objeto de inscrição em dívida ativa pela Procuradoria Geral do Estado solicitar imediato ajuizamento da execução fiscal, mediante oferecimento de garantia, hipótese em que não será aplicado o impedimento mencionado nos itens (iii) e (iv) supra. Com relação ao Termo de Compromisso mencionado no 3º do art.3º do Decreto /10, vale lembrar que o mesmo já foi apresentado em razão da exigência feita no Decreto /10, que alterou o art. 400-C do RICMS, hoje revogado, de modo que não será necessária a apresentação de novo Termo, permanecendo o compromisso firmado. Abaixo, esclarecemos as principais questões apresentadas sobre o assunto, no formato de perguntas e respostas. 1) Quais os setores que foram beneficiados pela redução da base de cálculo? Resposta - A redução da base de cálculo atinge somente os contribuintes fabricantes da cadeia têxtil e de confecção que promover saída interna de quaisquer dos produtos classificados nas posições 50 a 58 e 60 a 63 da TIPI. Não estão abrangidos os produtos:

5 da fiação classificada na posição 5601 da TIPI; classificados na posição 6309 da TIPI. 2) As operações de importação estão abrangidas pela redução da base de cálculo? Resposta Não, somente se aplica a redução da base de cálculo nas saídas internas, de modo que, quando da aquisição de produto importado, mesmo que estes estejam arrolados no caput do art. 52, não haverá nenhum benefício. Ademais, importante ressaltar que para que as saídas dos produtos importados sejam beneficiadas pela redução da base de cálculo, mister que estes produtos tenham integrado o processo produtivo, ou seja, os produtos importados deverão ser insumos da produção. Não está contemplado pela redução da base de cálculo a revenda de produtos importados. 3) As saídas interestaduais estão abrangidas pela redução de base de cálculo? Resposta Não, somente as saídas internas promovidas pelo estabelecimento industrial estão abrangidas pelo benefício da redução da base de cálculo. Vejamos o caput do art. 52: Artigo 52 (PRODUTOS TÊXTEIS) - Fica reduzida a base de cálculo do imposto incidente na saída interna efetuada pelo estabelecimento fabricante, exceto a consumidor final, dos produtos classificados nos capítulos 50 a 58 e 60 a 63, exceto os produtos das posições 5601 e 6309, todos da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias do Sistema Harmonizado - NBM/SH, de forma que a carga tributária resulte no percentual de: (grifamos) 4) Nas operações interestaduais como proceder? Resposta Como o art. 52, do Anexo II do RICMS disciplina as operações internas, ao realizar operação interestadual não será aplicada redução de base de cálculo. 5) Como ficam as operações realizadas pelos estabelecimentos beneficiários do Simples Paulista (ME e EPP)?

6 Resposta Com a revogação do art. 400-C e a inclusão do art. 52 no Anexo II do RICMS, as empresas do Simples não estão mais obrigadas a realizar o recolhimento do diferencial do ICMS diferido das operações anteriores, conforme dispõe o art. 430 do RICMS/SP, pois não há mais que se falar em diferimento do imposto. 6) Empresa do Simples que receber produtos de outro Estado deverá recolher o diferencial de alíquota? Resposta A empresa enquadrada no Simples Nacional ao receber mercadorias de outras Unidades de Federação, deverá recolher o valor resultante da multiplicação do percentual correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual pela base de cálculo, quando a alíquota interestadual for inferior à interna. Para esse efeito, a alíquota interestadual a ser adotada será de 12% (Lei Complementar nº 123/06, art. 13 e art. 115, XV-A, a, 8º, do RICMS/SP). Vejamos: Lei Complementar nº 123/06 Art. 13. O Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação, dos seguintes impostos e contribuições: 1 o O recolhimento na forma deste artigo não exclui a incidência dos seguintes impostos ou contribuições, devidos na qualidade de contribuinte ou responsável, em relação aos quais será observada a legislação aplicável às demais pessoas jurídicas: XIII - ICMS devido: h) nas aquisições em outros Estados e no Distrito Federal de bens ou mercadorias, não sujeitas ao regime de antecipação do recolhimento do imposto, relativo à diferença entre a alíquota interna e a interestadual; RICMS/SP Artigo Além de outras hipóteses expressamente previstas, o débito fiscal será recolhido mediante guia de recolhimentos especiais, observado o disposto no artigo 566, podendo efetivar-se sem os acréscimos legais, tais como a multa prevista no artigo 528 e os juros de mora, até os momentos adiante indicados, relativamente aos seguintes eventos (Lei 6.374/89, art. 59, Convênio ICM-10/81, cláusulas primeira e terceira, Convênio ICMS-25/90, cláusulas terceira e quarta, II, e Convênio ICMS-49/90): XV-A - na entrada em estabelecimento de contribuinte sujeito às normas do Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional, até o último dia útil da primeira

7 quinzena do mês subseqüente ao da entrada: (Inciso acrescentado pelo Decreto , de ; DOE ) a) de mercadoria destinada a industrialização ou comercialização, material de uso e consumo ou bem do ativo permanente, remetido por contribuinte localizado em outro Estado ou no Distrito Federal, o valor resultante da multiplicação do percentual correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual pela base de cálculo, quando a alíquota interestadual for inferior à interna (Lei Complementar federal 123/2006, art. 13, 1, XIII); (Redação dada à alínea pelo Decreto , de ; DOE ) 8 - Para fins do disposto na alínea a do inciso XV-A, a alíquota interestadual a ser adotada será a de 12% (doze por cento). (Redação dada ao parágrafo pelo Decreto , de ; DOE ) 7) Como ficam os comerciantes atacadistas e varejistas enquadrados no regime normal de apuração RPA (não enquadrados como ME ou EPP do Simples Paulista)? Resposta O art. 52 disciplina que a redução da base de cálculo somente alcança os contribuintes industriais da cadeia têxtil e de confecção que promoverem saída interna das mercadorias ali arroladas. Assim, o benefício é direcionado aos estabelecimentos fabricantes, não podendo usufruir da redução da base de cálculo os comerciantes atacadistas e varejistas.

8 8) O consumidor final será afetado com esta medida? Resposta NÃO, porque a redução da base de cálculo, que refletirá na redução da carga tributária, somente será aplicada nas saídas promovidas pelos fabricantes (dependerá do desconto concedido pelo fabricante). 9) Ao optar pela redução da base de cálculo de forma que a carga tributária seja de 7% que acontece com o saldo credor do imposto apurado? Resposta O saldo credor apurado deverá ser estornado seis meses após o período de referência em que foi gerado, até o limite do saldo credor disponível nesta data. Exemplo, em 31/08/10 apurado saldo credor de R$ ,00, este deverá ser utilizado até 28/02/11, passado este período o saldo credor deverá ser estornado. Para tanto, recomendamos que, até que seja editada norma regulamentadora, o contribuinte faça um controle separado (extra fiscal), de modo a verificar se os créditos estão sendo consumidos dentro do prazo de 06 meses, além de demonstrar de qual período se refere aquele crédito utilizado. Importante ressaltar, que este controle extra fiscal é recomendado somente para as mercadorias cuja base de cálculo tenha sido reduzida para 38,89%. 10) Relativamente aos créditos a serem apropriados quando da aquisição de matéria-prima, independentemente da origem da mercadoria, poderá ser integralmente aproveitado? Resposta - Sim. As entradas deverão ser normalmente escrituradas na coluna crédito do imposto no livro registro de entrada, independentemente da alíquota destacada na nota fiscal de aquisição, 7%, 12% ou 18%, seja qual for o tipo de operação realizada. O que mudará é o procedimento fiscal quando da apuração do imposto no final do período, de modo que, tendo o contribuinte optado pela redução da base de cálculo no percentual de 61,11% (carga tributária de 7%) deverá utilizar o saldo credor dentro do período de 06 meses.

9 11) Pode o contribuinte alternar a aplicação do percentual de redução de base de cálculo a cada mês? Um mês reduz a 33,33% e no mês seguinte na proporção de 61,11%? Resposta Não, o art. 52 é claro ao mencionar que ao optar pela redução da base de cálculo para que a carga tributária seja de 7%, esta deverá prevalecer pelo prazo mínimo de 12 meses. A opção é feita no livro Registro modelo 6, passados o período de 12 meses e não querendo mais utilizar carga tributária de 7%, o contribuinte deverá lavrar também no livro modelo 6, termo renúncia, o que se presume a aplicação de carga tributária de 12% pelos próximos 12 meses. 12) Quando o livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrência (livro modelo 6) deverá ser lavrado? Resposta - Toda vez que o contribuinte optar pela utilização da carga tributária de 7%, ou seja, quando a base de cálculo for reduzida para 38,89% (reduzido 61,11% da base). 13) Existe redação específica para lavratura do termo no livro de ocorrência? Resposta - Não. A legislação não determina uma redação específica, de forma que o contribuinte fica livre para escrever da forma que melhor lhe aprouver o motivo pelo qual está reduzindo a carga tributária a 7%, de qualquer modo segue uma sugestão de redação: A partir do dia / /2010 a empresa XPTO Ltda., inscrita no Cadastro de Contribuintes sob o nº xxxxxxx/000x-xx e com Inscrição Estadual nº xxxxxxxxxx, estabelecida no endereço, declara que passa a utilizar do benefício da Redução da Base de Cálculo na proporção de 61,11% (sessenta e um inteiros e onze centésimos por cento), conforme previsto no Decreto , de 16/07/2010, o qual acrescentou o artigo 52 ao Anexo II do RICMS/SP

10 14) Qual a data de início para começar a utilizar o benefício da redução da base de cálculo? Resposta: Primeiramente esclarecemos que o Decreto nº /10, que incluiu o art. 52 ao Anexo II do RICMS, publicado em 17/07/2010 começou a produzir efeito na data da sua publicação. Ademais, o art. 52, 2º, item 1, alínea a, informa que o contribuinte que optar pela redução da carga tributária de 7%, deverá lavrar referida opção no livro modelo 6 e somente no primeiro dia do mês subseqüente em que ocorrer esta lavratura é que a carga de 7% poderá ser utilizada. Desta forma, o contribuinte que optar pela redução da carga tributária de 7% até 31/07/10, estará autorizado a utilizar o benefício em 1º/08/10, uma vez que, somente poderá aplicar tal redução no primeiro dia útil do mês subseqüente à data da lavratura do termo no livro modelo 6. Caso a opção seja pela carga tributária de 12%, não será necessário nenhuma notificação no livro de Registro modelo 6 e o contribuinte pode usufruir do benefício imediatamente. 15) Qual o procedimento para os contribuintes que optaram pelo diferimento de 7% e agora pretendem aderir à redução da base de cálculo para que a carga tributária seja 7%? Resposta Entendemos que, tendo em vista a revogação do art. 400-C, basta que o contribuinte industrial lavre no livro de Registro modelo 6, termo de opção à redução da base de cálculo para utilização da carga tributária de 7%. Lembrando que, referida redução de carga tributária somente poderá ser utilizada no primeiro dia do mês subseqüente à opção, enquanto isso deverá utilizar a carga de 12%. 16) Contribuinte que optou pelo diferimento de 12% e a partir de 31/07/10, fará opção pela redução da base de cálculo para carga tributária de 7%. Desta forma, o que fazer com o saldo credor do imposto apurado em 31/07/10? Resposta Conforme mencionado anteriormente, até o presente momento não foi publicada norma que regulamente os procedimentos a serem observado, para tanto, até que se publique algo diferente, entendemos que os créditos devem ser mantidos, pois o diferimento utilizado era de 12% o que possibilitada a manutenção do saldo credor.

11 17) Estabelecimento industrial que utiliza base de cálculo reduzida (12%) tendo adquirido mercadoria (insumo) importado com carga tributária de 18%. Neste caso há algum problema nesta operação? Resposta Não há qualquer problema nesta operação, pois o art. 52 não faz qualquer relação entre as entradas e as saídas. Desta forma, o adquirente escriturará no livro registro de entrada o imposto destacado na Nota Fiscal de importação (18%) e promoverá a saída da mercadoria com carga tributária de 12%, por exemplo. A única coisa que deve ser observada é o prazo de 06 meses para utilização do saldo credor gerado, caso a opção seja pela aplicação da carga de 7%. 18) Caso o contribuinte resolva aderir ao benefício de redução da base de cálculo de forma que a carga seja de 7% em novembro/2010, este vigorará por 12 meses ou somente até março/2011, prazo de término da vigência do benefício? Resposta O art. 52 determina de forma expressa que o benefício vigorará até 31/03/2011. Desta forma, não importa a data de adesão à carga de 7%, a validade da sua utilização será somente até 31/03/2011, porém em sendo renovado o prazo do benefício, este se manterá valido até o final do prazo de 12 meses. 19) Poderá o fabricante promover saída de mercadoria indicada no art. 52 do Anexo II com alíquota de 18%? Resposta Tendo em vista que a utilização do benefício da redução da base de cálculo é impositiva com relação à carga tributária de 12%, não poderá o fabricante emitir nota fiscal com carga superior a 12%. Contudo, caso o adquirente desta mercadoria receba nota fiscal com destaque a maior do imposto, deverá escriturar no livro registro de entrada crédito de 12% e informar ao fornecedor, através de carta de não apropriação do ICMS destacado à maior, que apropriou-se somente de 12% e não de 18%. Porém na hipótese de o contribuinte enquadrar-se em uma das hipóteses de excludentes de utilização do benefício, a carga tributária será de 18%.

12 20) Caso o contribuinte esteja se defendendo em processo administrativo, poderá ou não utilizar-se da redução da base de cálculo? Resposta O Art. 52 impõe algumas condicionantes para a utilização da redução da base de cálculo. Vejamos: 1 que o contribuinte esteja em situação regular perante o fisco; 2 que o contribuinte não possua, por qualquer dos seus estabelecimentos: a) débitos fiscais inscritos na dívida ativa deste Estado; b) débitos do imposto declarados e não pagos a partir do 31º dia da data de vencimento; c) Auto de Infração e Imposição de Multa - AIIM relativo a crédito indevido do imposto; d) Autos de Infração e Imposição de Multa - AIIMs cuja somatória dos valores exigidos seja superior a (cem mil) UFESPs; Contudo, o mesmo Decreto possibilita que: mesmo que o contribuinte possua débitos, porém estando os mesmos garantidos ou sendo objeto de pedido de parcelamento deferido e regularmente cumprido, poderão usufruir da redução da base de cálculo. Ademais, caso o contribuinte tenha auto de infração relativo a crédito indevido poderá utilizar do benefício desde que solicite, por meio de petição devidamente protocolizada, tramitação prioritária em todas as instâncias administrativas ou, possuindo débito inscrito em dívida ativa, solicitar também por escrito à Procuradoria Geral do Estado ajuizamento imediato da execução fiscal. 21) Nas operações de transferência também pode ser aplicada redução da base de cálculo? Resposta Sim. A redução da base de cálculo é aplicada nas saídas internas promovidas pelo estabelecimento fabricantes dos produtos relacionados no caput do art. 52. Desta forma, a unidade fabril ao realizar transferência do produto, dentro do Estado de São Paulo, aplicará a redução da base de cálculo, de modo que carga tributária seja de 12% ou 7%. Contudo, quando a filial comercial que recebeu esta mercadoria for promover a saída daquele produto deverá aplicar a alíquota de 18% sobre uma base de cálculo integral (100%), sem qualquer redução.

13 22) Para usufruir do benefício da redução da base de cálculo o contribuinte deverá aguardar que a entidade representativa do setor apresente à SEFAZ o Termo de Compromisso? Resposta Não, pois o Termo de Compromisso apresentado pelo setor em atendimento ao Decreto nº /10 permanece em vigor. 23) Caso contribuinte varejista/atacadista tenha optado pela redução da carga tributária para 7%, tendo para tanto lavrado termo no livro modelo 6, como deverá proceder agora com o advento do Decreto nº /10? Resposta O Decreto /10, que possibilitou a redução da base de cálculo para toda cadeia têxtil, incluindo os atacadistas e varejistas, foi alterado pelo Decreto nº /10, que permitiu a aplicação da redução da base de cálculo somente aos contribuintes industriais da cadeia têxtil e de confecção quando promoverem a saída interna dos produtos indicados no art. 52, Anexo II do RICMS. Ocorre que até a publicação do Decreto nº /10, 05/08/10, muitos contribuintes atacadistas e varejistas já estavam aplicando a redução da base de cálculo com carga de 7%, assim, entendemos que estes contribuintes a partir de 05/08/10 deverão voltar a promover saída das mercadorias sobre uma base de cálculo integral (100%), sem nenhum tipo de benefício, e com a alíquota do ICMS de 18%. Com isso, mesmo que o estabelecimento comercial tenha feito a opção pela carga de 7% no livro de registro modelo 6, com validade de 12 meses, recomendamos, até que seja editada norma regulamentadora, que a partir de 05/08/10 não mais realizem venda com redução de base de cálculo. HONDA ESTEVÃO ADVOGADOS Reinaldo Guerrero Júnior / Thálita De Los Reyes Clemente

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