Infarto agudo do miocárdio
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- Clara Figueira Andrade
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1 Infarto agudo do miocárdio 01 Infarto agudo do miocárdio é quando as artérias do coração ficam entupidas e deixam de fornecer oxigênio ao músculo cardíaco, denominado miocárdio. Dor no peito opressora (sensação de aperto), angustiante e insuportável Duração maior que 10 minutos Dor não diminui com o repouso Irradiação para a mandíbula e membros superiores, particularmente para o braço esquerdo, eventualmente para o estômago (abdome superior medial) Posicionar a pessoa na posição supina (tronco levemente inclinado, posição confortável) Afrouxe as roupas, remova os sapatos Se a vítima perder os sentidos monitore a respiração Se a vítima parar de respirar iniciar, deite a vítima completamente e inicie massagem cardíaca até a chegada do bombeiro ou a vítima voltar a respirar. Transporte preferido para HOUC, PROCARDIO outro com especialidade em cardiologia Transporte preferencial com vítima na posição de supina Monitoras sinais vitais e instalar Desfibrilador Externo Automático (DEA) Administrar O 2 em baixo fluxo (4 litros/minuto) Iniciar RCP, se parada cardíaca
2 Ataque epilético 02 A epilepsia é uma perturbação neurológica que se caracteriza perda de consciência súbita, espasmos musculares, riscos de traumas associados devido à queda desamparada provocada pelo desmaio. Perda de consciência seguida de contratura muscular (10 a 20 seg) Sucessivas contraturas musculares (espasmos musculares) com hipersalivação (baba excessiva) (30 a 120 seg) Pós-crise há relaxamento muscular com urina e/ou fezes Paciente letárgico (não lembra o que aconteceu), confuso e sonolento (2 a 25 minutos) Tente amparar a queda da vítima para evitar lesões decorrentes Afaste os objetos próximos, criando uma zona de segurança Apoie a cabeça do doente com as mãos evitando as sucessivas pancadas no solo Não coloque nada na boca da vítima Não coloque sal e não dê qualquer tipo de bebida Não bata na face ou pés do doente Aguarde a convulsão cessar, nunca abandone a vítima Pode-se facilitar o escoamento da salivação excessiva lateralizando a cabeça Quando a crise terminar deite a vítima lateralmente Se a vítima retomar a consciência, não existir lesão e puder caminhar, conduza-a para um local reservado para que possa se higienizar Se for a primeira crise convulsiva Repetidas crises convulsivas durante o dia Convulsão persiste por mais de 10 minutos Repetidas convulsões pode repercutir em déficit de oxigenação cerebral
3 Engasgo: adulto 03 Obstrução respiratória por corpo estranho levando a insuficiência respiratória, inconsciência e morte, se não forem adotadas condutas corretivas. A vítima leva as mãos ao pescoço e não consegue falar Ausência de sons ou sons inexpressivos Ausência de tosse ou tosse ineficaz Pele arroxeada Desmaio quando a obstrução persistir (vítima em pé) Traquilize a vítima Abrace a vítima por traz segurando as mãos acima do umbigo e abaixo das costelas Realize uma sequência de compressões (trazendo as mãos contra o abdome), imagine um cabo de guarda-chuva (desenho de um J ), realize esse movimento para cima repetidamente Se existir dificuldade de entendimento orientar o movimento em diagonal para cima Repita o movimento até o objeto ser expelido ou a vítima desmaiar (vítima desmaiou) Deite a vítima de costas no solo (superfície rígida) Realize compressões torácica com as mãos (igual a massagem cardíaca), compressões fortes e rápidas (uma compressão a cada contagem 1,2,3,4,5...), mesmo com pulso presente Manter as compressões até o objeto ser expelido e vítima voltar a respirar Não precisa realizar respiração boca a boca Se ocorrer desmaio ou objeto não for expelido completamente Incentivar a tosse efetiva Administra O 2 em alto fluxo de 12 a 15 litros por minuto se existir tosse Não pode cessar as compressões até o objeto ser expelido e a vítima voltar a respirar
4 Engasgo: gestante, obeso ou criança de 01 (um) a 08 (oito) anos de idade 04 Obstrução respiratória por corpo estranho levando a insuficiência respiratória, inconsciência e morte, se não forem adotadas condutas corretivas. A vítima leva as mãos ao pescoço e não consegue falar Ausência de sons ou sons inexpressivos Ausência de tosse ou tosse ineficaz Pele arroxeada Desmaio quando a obstrução persistir (vítima em pé) Traquilize a vítima Abrace a vítima por traz envolvendo o tórax Realize uma sequência de compressões para trás Repita o movimento até o objeto ser expelido ou a vítima desmaiar (vítima desmaiou) Deite a vítima de costas no solo (superfície rígida) Realize compressões torácica com as mãos (igual a massagem cardíaca), compressões fortes e rápidas (uma compressão a cada contagem 1,2,3,4,5...), mesmo com pulso presente Manter as compressões até o objeto ser expelido e vítima voltar a respirar Não precisa realizar respiração boca a boca Se ocorrer desmaio ou objeto não for expelido completamente Incentivar a tosse efetiva Administra O 2 em alto fluxo de 12 a 15 litros por minuto se existir tosse Não pode cessar as compressões até o objeto ser expelido e a vítima voltar a respirar
5 Engasgo: crianças menores de 01 (um) ano de idade 05 Obstrução respiratória por corpo estranho levando a insuficiência respiratória, inconsciência e morte, se não forem adotadas condutas corretivas. A vítima não consegue respirar Ausência de sons ou sons inexpressivos Ausência de tosse ou tosse ineficaz Pele arroxeada Desmaio quando a obstrução persistir Apoie o corpo do bebê no seu braço (face voltada para baixo), segurando a cabeça firme pela mandíbula e posicionando o corpo inclinado para baixo Efetue 05 (cinco) tapas nas costas Apoie o outro braço nas costas e gire o corpo do bebê para cima Realize 05 (cinco) compressões torácicas Veja se a criança voltou a respirar (choro é um sinal que a vítima respira) Observe se o objeto pode ser visualizado na boca, se for: remova-o com utilizando o dedo mínimo Se a obstrução persistir realize 02 (dois) sopros na boca da vítima, gire o corpo apoiando o tórax no braço e repita os procedimentos (05 tapas nas costas 05 compressões torácicas inspeção da boca 02 sopros) Não parar até a vítima voltar a respirar (sinal clássico é o choro) Transportar para o hospital mesmo que o objeto tenha sido expelido Administra O 2 em alto fluxo de 12 a 15 litros por minuto no transporte, se objeto expelido Manter manobra, se vítima continuar engasgada sem respirar Não pode cessar as compressões até o objeto ser expelido e a vítima voltar a respirar
6 Acidente vascular cerebral - Derrame 06 Obstrução de um vaso sanguíneo que irriga o encéfalo, pode ser classificada como isquêmico (vasos não rompem) ou hemorrágico (ruptura do vaso e extravasamento de sangue intracraniano). Fraqueza muscular com dormência subida num dos lados do corpo Confusão mental, dificuldade de falar e responder a estímulo Dificuldade para enxergar Dificuldade para andar, tontura ou falta de coordenação Dor de cabeça forte sem causa aparente Boca torta quando sorrir Aplicar a escala de Cincinatti Sugerir o transportar o paciente para uma UPA Urgente, se houver proximidade, informando que estará mantendo contato com equipe médica da unidade escolhida O transporte por viatura de resgate é aconselhado se estiver muito próxima do local Aferir PA, pulso, FR, SpO 2 e aplicar escala de Cincinatti Fornecer O 2 se SaO 2 <92% Determinar hora do início dos sintomas Registrar fatores de risco: hipertensão arterial, diabetes mellitus, tabagismo, dislipidemia (colesterol e triglicerídes), histórico de AVC ou de infarto.
7 Choque elétrico 07 É a passagem da corrente elétrica através do corpo causando queimadura, lesões de músculos e órgãos ou mesmo arritmias cardíacas. Contratura muscular enquanto o corpo estiver energizado Queimaduras, sendo possível visualizar na maioria das vezes um ponto de entrada e saída da corrente elétrica Desligue a rede elétrica. Não toque na vítima enquanto a rede elétrica não tiver sido desligada Assegure que a chave geral realmente está desligada Utilize um isolante elétrico para remover fios ou equipamentos em contato com a vítima e/ou a afastar vítima do contato com a fonte energizada Quando não houver mais risco de choque elétrico, posicione a vítima deitada de costas e observe se está respirando Se respiração ausente abra a boca e desenrole a língua Se respiração ausente inicie massagem cardíaca (não é necessário realizar respiração boca a boca) Se vítima respira, afrouxe as roupas e remova sapatos agasalhando a vítima Cubra a área queimada com um pano limpo umedecido Cobrir a queimadura com compressas estéreis umedecidas por soro fisiológico, água destilada ou ringer lactato Agasalhar a vítima Administra O 2 em alto fluxo de 12 a 15 litros por minuto Instalar desfibrilador externo automático (DEA), monitorando os sinais vitais Realizar RCP, se parada cardíaca O choque elétrico pode causar parada cardíaca (fibrilação ventricular), prováveis queimaduras internas e fraturas tardias Não toque o paciente se rede elétrica energizada
8 Queimadura térmica 08 Lesão da pele e seus anexos provocada pela exposição e/ou contato com agente térmico. Queimadura de 1º Grau (epiderme) Vermelhidão Dolorosa Pele quente e seca Queimadura de 2º Grau (epiderme + derme) Bolhas + Dolorosa Pele úmida e brilhante Queimadura de 3º Grau (todas as camadas) Necrose Dor ao redor Pele seca, esbranquiçada, cor de couro, chamuscada Queimadura de 4º Grau (camadas + órgãos) Além do tecido adiposo atinge: músculos, ossos e órgãos internos Interromper o processo térmico Molhar a área afetada repetidas vezes (avalie a possibilidade de mergulhar a região) Não romper bolhas Não usar gelo ou água gelada Remover as roupas da área queimada, sem remover tecidos grudados Remover jóias, anéis e adereços Proteja as partes queimadas com panos limpos Possível proteger área queimada com filme plástico estéril (utilizado para envolver alimentos) Borrifar água repetidas vezes sobre a pele alivia a dor Proteger a área queimada com compressas cirúrgicas estéreis umedecidas com água deslidada, soro fisiológico ou ringer lactato, se área queimada menor que 10% da superfície corporal Proteger a área queimada com compressas cirúrgicas estéreis secas, se área queimada maior que 10% da superfície corporal Administra O 2 em alto fluxo de 12 a 15 litros por minuto no transporte Impedir contato das superfícies queimadas da pele entre si evitar dobras articulares, contato entre dedos) Queimaduras graves: Queimadura de face, seios, genitália, períneo, mãos, pés e as que atingem articulações Queimaduras químicas, elétricas (incluindo raios) Queimaduras associada ao trauma, idosos e/ou crianças Queimaduras com mais de 10% da superfície corporal Queimaduras de 3º e 4º graus
9 Queimadura química 09 Lesão da pele e seus anexos provocada por substâncias químicas. Queimadura de 1º Grau (epiderme) Vermelhidão Dolorosa Pele quente e seca Queimadura de 2º Grau (epiderme + derme) Bolhas + Dolorosa Pele úmida e brilhante Queimadura de 3º Grau (todas as camadas) Necrose Dor ao redor Pele seca, esbranquiçada, cor de couro, chamuscada Queimadura de 4º Grau (camadas + órgãos) Além do tecido adiposo atinge: músculos, ossos e órgãos internos Interromper o processo térmico Lavar abundantemente a área afetada com água corrente (mínimo de 10 minutos) Não romper bolhas Não usar gelo ou água gelada Remover as roupas da área queimada Remover jóias, anéis e adereços Proteja as partes queimadas com panos limpos Proteger a área queimada com compressas cirúrgicas estéreis umedecidas com água deslidada, soro fisiológico ou ringer lactato, se área queimada menor que 10% da superfície corporal Proteger a área queimada com compressas cirúrgicas estéreis secas, se área queimada maior que 10% da superfície corporal Administra O 2 em alto fluxo de 12 a 15 litros por minuto no transporte Impedir contato das superfícies queimadas da pele entre si evitar dobras articulares, contato entre dedos) Queimaduras graves: Queimadura de face, seios, genitália, períneo, mãos, pés e as que atingem articulações Queimaduras químicas, elétricas (incluindo raios) Queimaduras associada ao trauma, idosos e/ou crianças Queimaduras com mais de 10% da superfície corporal Queimaduras de 3º e 4º graus
10 Queimadura provocada por caravelas 10 Lesão da pele e seus anexos provocada por substâncias urticantes alojadas em vesículas dos tentáculos das caravelas ou água-vivas. Dor local Queimaduras, sendo possível visualizar na maioria das vezes um ponto de entrada e saída da corrente elétrica Não aplicar gelo ou água doce na área afetada O socorrista deve proteger as mãos e derramar vinagre sobre a área afetada (30 segundos) e cuidadosamente remover os tentáculos aderidos à pele A imersão em água quente tolerável é o tratamento após remoção dos tentáculos Não utilize água doce (a água doce rompe vesículas que armazenam a substância urticante que provoca a queimadura) Não esfreque a área atingida, aumenta a queimadura e possibilita infecções Não urinar sobre a superfície Não remover tentáculos com as mãos desprotegidas Remover tentáculos ainda agregados à pele Proteger a área afetada com compressas estéreis Avaliar respiração Administra O 2 em alto fluxo de 12 a 15 litros por minuto no transporte Não utilizar água doce Risco de reação alérgica se for observado tosse e falta de ar Queimaduras na região abdominal e torácica podem comprometer a respiração
11 Parada cardíaca - adulto 11 É quando o coração para de funcionar como bomba, consequentemente, deixa de promover a circulação sanguínea. Ausência de respiração Não reage a dor Não emite sons Confirmar se a vítima não respira: repouse uma mão sobre a parte inferior do tórax e início do abdome Se vítima não respira iniciar massagem cardíaca Posicionar as mãos sobrepostas no tórax no meio do peito, sobre o osso denominado esterno (mantenha o braço estendido Comprimir o tórax para baixo mantendo um ritmo de 100 massagens/minuto Permitir o retorno completo do tórax após a compressão, sem perder o contato das mãos com o tórax Manter a massagem até a vítima voltar a respirar ou a chegada da equipe de bombeiro Confirmar a parada cardíaca avaliando a respiração Se respiração ausente: realizar RCP e solicitar o desfibrilador Instalar desfibrilador esterno automático (DEA) enquanto realiza RCP Quando o equipamento estiver instalado e ligado, seguir orientação de voz do equipamento Se choque indicado afastar todos e proceder o choque e retomar a massagem cardíaca imediatamente após descarga elétrica Se choque não indicado continuar RCP Conectar o ventilador manual (AMBU) no O 2 em alto fluxo de 12 a 15 litros por minuto no transporte, conectando a bolsa reserva de oxigênio, se disponível Não desconectar o DEA // Manter massagem cardíaca por 3x[5x(30:2)] // observar protocolo de conduta para CESSAR ESFORÇOS NA RCP Não cessar a RCP até a chegada do Corpo de Bombeiros Não é necessário a respiração boca a boca (a massagem cardíaca garante circulação e respiração)
12 Parada cardíaca criança 12 É quando o coração para de funcionar como bomba, consequentemente, deixa de promover a circulação sanguínea. Ausência de respiração Não reage a dor Não emite sons Confirmar se a vítima não respira: repouse uma mão sobre a parte inferior do tórax e início do abdome Se vítima não respira iniciar massagem cardíaca Posicionar uma das mãos no tórax no meio do peito, sobre o osso denominado esterno (mantenha o braço estendido) Comprimir o tórax para baixo mantendo um ritmo de 100 massagens/minuto Permitir o retorno completo do tórax após a compressão, sem perder o contato das mãos com o tórax Manter a massagem até a vítima voltar a respirar ou a chegada da equipe de bombeiro Confirmar a parada cardíaca avaliando a respiração Se respiração ausente: realizar RCP e solicitar o desfibrilador Instalar desfibrilador esterno automático (DEA) enquanto realiza RCP Quando o equipamento estiver instalado e ligado, seguir orientação de voz do equipamento Se choque indicado afastar todos e proceder o choque e retomar a massagem cardíaca imediatamente após descarga elétrica Se choque não indicado continuar RCP Conectar o ventilador manual (AMBU) no O 2 em alto fluxo de 12 a 15 litros por minuto no transporte, conectando a bolsa reserva de oxigênio, se disponível Não desconectar o DEA // Manter massagem cardíaca por 3x[5x(30:2)] // observar protocolo de conduta para CESSAR ESFORÇOS NA RCP Não cessar a RCP até a chegada do Corpo de Bombeiros Não é necessário a respiração boca a boca (a massagem cardíaca garante circulação e respiração)
13 Parada cardíaca bebê 13 É quando o coração para de funcionar como bomba, consequentemente, deixa de promover a circulação sanguínea. Ausência de respiração Não reage a dor Não emite sons Confirmar se a vítima não respira: repouse uma mão sobre a parte inferior do tórax e início do abdome Se vítima não respira iniciar massagem cardíaca Localizar o centro do peito com um dedo (entre os mamilos) Com dois dedos comprima o tórax (imediatamente abaixo ao centro do peito) mantendo um ritmo de 100 massagens/minuto Permitir o retorno completo do tórax após a compressão, sem perder o contato dos dedos com o tórax Manter a massagem até a vítima voltar a respirar ou a chegada da equipe de bombeiro Confirmar a parada cardíaca avaliando a respiração Se respiração ausente: realizar RCP e transportar para o hospital mais próximo Conectar o ventilador manual (AMBU) no O 2 em alto fluxo de 12 a 15 litros por minuto no transporte, conectando a bolsa reserva de oxigênio, se disponível Não cessar a RCP até a chegada do Corpo de Bombeiros Não é necessário a respiração boca a boca (a massagem cardíaca garante circulação e respiração)
14 Desmaio 14 É a perda da consciência geralmente associada a falta de açúcar ou oxigênio no cérebro Palidez (lábios descorados) Suor frio Falta de forças Pulso fraco Traquilize a vítima e deite-a com costas no solo Afrouxe as roupas Remova sapatos Facilite a respiração (peça para se afastarem) Eleve as pernas um palmo do solo Avaliar respiração Se respiração ausente realizar RCP Afrouxar roupas Remover sapatos Eleve membros inferiores de 20 a 30 centímetros Administra O 2 em alto fluxo de 12 a 15 litros por minuto Aferir a pressão arterial Não oferecer nada para comer ou beber Não esfregar álcool, éter ou outras substâncias no nariz ou corpo do vitimado
15 Intoxicação por plantas venenosas 15 È a intoxicação do organismo decorrente da mastigação ou ingestão de substâncias ou plantas venenosas Sensação de queimação Inchaço dos lábios e língua Náuseas e vômitos Diarreia ou cólica Salivação abundante Pele fria Dificuldade de engolir, asfixia Vermelhidão, queimadura ou lesões na pele Distúrbios cardíacos Confusão mental, sonolência ou inconsciência Retire cuidadosamente o resto da planta da boca da criança Enxague a boca da vítima com água em abundância Guarde amostra da planta num recipiente para ser apresentada ao médico no hospital Procure saber o nome da planta Transportar a vítima para a UPA mais próxima Transporte obrigatório Avaliar respiração Se respiração ausente realizar RCP Afrouxar roupas Remover sapatos Administra O 2 em alto fluxo de 12 a 15 litros por minuto Aferir a pressão arterial Transportar para o Hospital da Restauração (CEATOX) Não oferecer nada para comer ou beber
16 Intoxicação por substâncias químicas sólidas 16 È a intoxicação do organismo decorrente da ingestão de substâncias químicas na fase sólida Náuseas e vômitos Cólica Salivação abundante Pele fria Dificuldade de engolir, asfixia Vermelhidão na pele Distúrbios cardíacos Confusão mental, sonolência ou inconsciência Incentivar o vômito da substância ingerida, sugerir a ingestão de água morna com sal Guarde amostra do medicamento ou recipiente para ser apresentada ao médico no hospital Agasalhar a vítima Procure saber o nome do medicamento Transportar a vítima para a UPA mais próxima Transporte obrigatório Avaliar respiração Se respiração ausente realizar RCP Afrouxar roupas Remover sapatos Administra O 2 em alto fluxo de 12 a 15 litros por minuto Aferir a pressão arterial Transportar para o Hospital da Restauração (CEATOX) Monitorar respiração todo o tempo
17 Intoxicação por substâncias químicas líquida 17 È a intoxicação do organismo decorrente da ingestão de substâncias químicas na fase líquida Sensação de queimação Inchaço dos lábios e língua Náuseas e vômitos Diarreia ou cólica Salivação abundante Pele fria Dificuldade de engolir, asfixia Vermelhidão, queimadura ou lesões na pele Distúrbios cardíacos Confusão mental, sonolência ou inconsciência Incentivar o vômito da substância ingerida, sugerir a ingestão de água morna com sal Não incentivar o vômito se a substância for corrosiva ou derivada de petróleo Guarde amostra do medicamento ou recipiente para ser apresentada ao médico no hospital Agasalhar a vítima Procure saber o nome do medicamento Transportar a vítima para a UPA mais próxima Transporte obrigatório Avaliar respiração Se respiração ausente realizar RCP Afrouxar roupas Remover sapatos Administra O 2 em alto fluxo de 12 a 15 litros por minuto Aferir a pressão arterial Transportar para o Hospital da Restauração (CEATOX) Monitorar respiração todo o tempo
18 Animais peçonhentos 18 É a intoxicação do organismo decorrente da inoculação de veneno através da peçonha do animal Inchaço e dores, com sensação de formigamento no local da picada Sangramento no local da inoculação do veneno Pulso acelerado Fraqueza e visão turva Náuseas, vômitos e dificuldade para respirar Sensação de frio Distúrbios cardíacos Confusão mental, sonolência ou inconsciência Lavar o local com água e sabão Manter a vítima deitada e evitar que ela fique se movimentando para mão favorecer a absorção do veneno Transportar para a UPA ou hospital mais próximo Não faça torniquete Não perfure nem corte a pele Não chupe a área da picada Não dê nada para a vítima beber Remova o ferrão da abelha raspando o local com um cartão Transporte obrigatório Avaliar respiração Se respiração ausente realizar RCP Afrouxar roupas Remover sapatos Administra O 2 em alto fluxo de 12 a 15 litros por minuto Aferir a pressão arterial Transportar para o Hospital da Restauração (CEATOX) Não realizar torniquete
19 Sangramento - Hemorragia 19 É a perda sanguínea decorrente de uma lesão vascular (artéria ou veia) Batimentos cardíacos acelerados (taquicardia) Sangramento ou mancha roxa na área da lesão Pulso fino e rápido Pele pálida ou arroxeada Pele fria e úmida Retorno sanguíneo nas pontas dos dedos lento (superior a 2 segundos) Sede Traquilize a vítima e deite-a com costas no solo Comprimir o local com compressas de pano limpo Faça um curativo para manter a pressão realizada Se o sangramento não estancar aplique um torniquete e não afrouxar Deite a vítima de costas no solo (superfície rígida) Afrouxe as roupas Remova sapatos Facilite a respiração (peça para se afastarem) Eleve as pernas um palmo do solo Cubra o vitimado com um cobertor para manter a temperatura corporal Transporte obrigatório Controlar sangramento com o curativo mais adequado Aferir FR, FC, pressão arterial Prevenir o choque hemorrágico: o Afrouxar roupas e remover sapatos o Elevar membros inferiores de 20 a 30 centímetros, se não houver TCE associado o Agasalhar a vítima para prevenir hipotermia o Administra O 2 em alto fluxo de 12 a 15 litros por minuto o Solicitar regulação médica para repor volemia Indicado reposição volêmica se: FC > 120bpm Pressão de pulso (PP)tendendo a zero (PP (Pressão de pulso) = PA Sistólica PA Diastólica) Perfusão capilar periférica > 2 segundos Coma
20 Fratura exposta 20 É a quando o osso fratura foi exposto ao meio ambiente. Exposição do osso ao meio ambiente Incapacidade total ou parcial dos movimentos Ferimento associado a fratura Diminuição de perfusão Traquilize a vítima e deite-a com costas no solo Comprimir o local com compressas de pano limpo Faça um curativo para manter a pressão realizada Se o sangramento não estancar aplique um torniquete e não afrouxar Deite a vítima de costas no solo (superfície rígida) Afrouxe as roupas Remova sapatos Facilite a respiração (peça para se afastarem) Eleve as pernas um palmo do solo Cubra o vitimado com um cobertor para manter a temperatura corporal Transporte obrigatório Controlar sangramento com o curativo mais adequado Aferir FR, FC, pressão arterial Prevenir o choque hemorrágico: o Afrouxar roupas e remover sapatos o Elevar membros inferiores de 20 a 30 centímetros, se não houver TCE associado o Agasalhar a vítima para prevenir hipotermia o Administra O 2 em alto fluxo de 12 a 15 litros por minuto o Solicitar regulação médica para repor volemia Indicado reposição volêmica se: FC > 120bpm Pressão de pulso (PP)tendendo a zero (PP (Pressão de pulso) = PA Sistólica PA Diastólica) Perfusão capilar periférica > 2 segundos Coma
21 Choque hemorrágico 19 É colápso do sistema cardiovascular Batimentos cardíacos acelerados (taquicardia) Sangramento ou mancha roxa na área da lesão Pulso fino e rápido Pele pálida ou arroxeada Pele fria e úmida Retorno sanguíneo nas pontas dos dedos lento (superior a 2 segundos) Sede Traquilize a vítima e deite-a com costas no solo Comprimir o local com compressas de pano limpo Faça um curativo para manter a pressão realizada Se o sangramento não estancar aplique um torniquete e não afrouxar Deite a vítima de costas no solo (superfície rígida) Afrouxe as roupas Remova sapatos Facilite a respiração (peça para se afastarem) Eleve as pernas um palmo do solo Cubra o vitimado com um cobertor para manter a temperatura corporal Transporte obrigatório Controlar sangramento com o curativo mais adequado Aferir FR, FC, pressão arterial Prevenir o choque hemorrágico: o Afrouxar roupas e remover sapatos o Elevar membros inferiores de 20 a 30 centímetros, se não houver TCE associado o Agasalhar a vítima para prevenir hipotermia o Administra O 2 em alto fluxo de 12 a 15 litros por minuto o Solicitar regulação médica para repor volemia Indicado reposição volêmica se: FC > 120bpm Pressão de pulso (PP)tendendo a zero (PP (Pressão de pulso) = PA Sistólica PA Diastólica) Perfusão capilar periférica > 2 segundos Coma
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