A EDUCAÇÃO INFANTIL COMO DIREITO: DESAFIOS E PERSPECTIVAS PARA O SEU FINANCIAMENTO EM TEMPOS DE FUNDEB

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1 A EDUCAÇÃO INFANTIL COMO DIREITO: DESAFIOS E PERSPECTIVAS PARA O SEU FINANCIAMENTO EM TEMPOS DE FUNDEB Andréa Márcia Monteiro Ferreira Profa. Esp. Mestranda PPEB/UFPA/Brasil 1 Cintia Aurora Quaresma Cardoso Profa. Esp. Mestranda PPEB/UFPA/Brasil 2 Otoniel de Souza da Silva Prof. Esp. Mestrando PPEB/UFPA/Brasil 3 Resumo: Este estudo teve como objetivo analisar como a educação infantil veio se constituindo e como direito na legislação brasileira, bem como identificar as perspectivas de avanços e os desafios, em termos de financiamento, deste nível de ensino frente à política de fundo instaurada no país a partir de meados da década de O estudo foi resultado de revisão bibliográfica acerca do financiamento da Educação no Brasil (CAMPOS, 2006; PINTO, 2007; BASSI, 2011) e da análise documental da C.F/1988, Lei n 8.069/1990 (ECA), Lei nº /1996 Lei nº 9.424/96, que regulamentou o FUNDEF e da Lei nº /2007 que regulamentou o FUNDEB, Lei nº , de 2013 que institui a educação básica obrigatória e da Lei nº /2014 que versa sobre o plano nacional de educação. O estudo revelou que apesar dos avanços legitimados no ordenamento jurídico, como a normatização e regulamentação da Educação infantil, consolidação do Direito à Educação, ainda temos muitos desafios em ampliar o acesso, aprimoramento do FUNDEB são alguns dos desafios a enfrentar em relação à garantia de uma educação infantil de qualidade. Palavras-chave: Educação Infantil; Financiamento; Legislação. INTRODUÇÃO Nas últimas três décadas a Educação Infantil 4 vem se consolidando como uma área de estudos e pesquisas, principalmente após a sua inserção como primeira etapa da Educação Básica. Documentos oficiais, tais como a CF/88, determinam a responsabilidade do Estado para com o atendimento das crianças de até seis anos de idade, elevando-se o direito educacional à categoria de direito fundamental. A Lei nº 9394/96 (LDBEN), juntamente com 1 PPEB (Programa de pós-graduação em Currículo e Gestão da Escola Básica) and.gel28@yahoo.com.br 2 PPEB (Programa de pós-graduação em Currículo e Gestão da Escola Básica) cintiacard@yahoo.com.br 3 PPEB (Programa de pós-graduação em Currículo e Gestão da Escola Básica) souza.tony@yahoo.com.br 4 Educação infantil é designada como a primeira etapa da Educação Básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até 5 anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade. Será oferecida em creches ou entidades equivalentes, para as crianças de 0 a 3 anos de idade e pré-escolas para as crianças de 4 a 5 anos de idade. (Lei nº /2013). 1

2 a Lei nº / 2013 institui a educação escolar pública obrigatória e gratuita às crianças de quatro a dezessete anos de idade. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei 8069/1990, que atribuiu à criança prioridade absoluta no acesso às políticas sociais, consolidando assim, o direito destas à educação. METODOLOGIA A pesquisa tem por objetivo analisar como a educação infantil veio se constituindo como direito na legislação brasileira, bem como identificar as perspectivas de avanços e os desafios, em termos de financiamento, deste nível de ensino frente às políticas de fundos instauradas no país a partir de meados da década de Por meio de revisão bibliográfica (CAMPOS, 2006; PINTO, 2007; BASSI, 2011) e análise documental, faz um breve histórico da educação infantil no Brasil até chegar ao financiamento, situando-se a legislação educacional e a participação dos munícipios na responsabilização e oferta da Educação Infantil. Em seguida, destacam-se os aspectos legais do financiamento da Educação Infantil a partir de 1988, especificamente a política de fundos (FUNDEF e FUNDEB). RESULTADOS E DISCUSSÃO A Educação Infantil primeira etapa da Educação Básica foi ganhando destaque no decorrer das últimas décadas no cenário brasileiro devido as transformações socioeconômicas que modificaram o papel da mulher na sociedade moderna, o reflexo das condições de vida nas cidades e a evolução no número de pesquisas sobre o desenvolvimento infantil (CAMPOS, 2006, p.1). No Brasil, o crescimento desta etapa de ensino ocorreu mais intensamente a partir dos anos 70 e sua expansão propiciou reflexões sobre os direitos sociais da cidadania, acerca da responsabilidade social sobre a criança (GUIMARÃES E PINTO, 2001, p. 92), o que de certa forma acabou repercutindo na legislação, principalmente a partir da C/F de 1988 e do ECA/90 e da LDB 9.394/96, os quais apresentam simultaneamente os deveres do Estado e reconheceram como um direito das crianças o acesso à Educação em creches e pré-escolas às crianças de 0 à 6 anos de idade (BRASIL,1988). No final da década de 1990, o estado brasileiro passou a adotar reformas políticas e econômicas de caráter neoliberal, com as influências da reorganização do capitalismo mundial globalizado, que se propôs a reduzir o seu papel às funções mínimas. Nesse contexto na América Latina e no caso do Brasil, as políticas educacionais e as reformas foram definidas dentro dessa lógica, afinadas com o discurso e os direcionamentos das agências multilaterais, que seguiram um processo de descentralização em que houve uma transferência de encargos 2

3 para estados e municípios e no campo do financiamento da educação é instituído o FUNDEF 5 atualmente FUNDEB, (WINKLER, 2009). Como consequência dessas reformas muitos setores da educação foram extremamente afetados, dentre os quais se destaca a educação infantil, durante a instituição do FUNDEF, foi um fundo que somava os recursos de estados e municípios e os redistribuía conforme o número de alunos matriculados no ensino fundamental regular. De acordo com estudos de (GUIMARÃES E PINTO, 2001) trouxe singulares consequências para Educação Infantil, principalmente, a queda no número de matrículas, o que foi constatado em vários municípios brasileiros 6. Atualmente a Educação Infantil tem como principal fonte de financiamento o FUNDEB 7, que foi criado pela Emenda Constitucional n 53/2006 e regulamentado pela Lei n /2007 pelo Decreto n 6.253/2007(BRASIL, 2007), e teve sua vigência estabelecida para o período É um fundo de natureza contábil, formado pelo conjunto dos entes federados União, Estados e Municípios, que subvincula 20% 8. Além do FUNDEB, Este nível de ensino, ainda conta com recursos da cota federal do salário educação que disponibiliza recursos para o FNDE que repassa aos Munícipios através dos programas 9. O fundo teve como objetivo principal financiar toda a educação básica, assim como promover a equalização, pela distribuição de recursos da educação entre os estados e seus municípios, reduzir as desigualdades, com garantia de investimento mínimo que assegure qualidade do ensino e valorizar os profissionais da educação com garantia de piso-salarialnacional para o magistério. O FUNDEB substituiu o FUNDEF, que vigorou de 1997 á Para (COUTO, 2012) essa nova política de financiamento trouxe muitas expectativas para a educação infantil, uma vez que, diferentemente do FUNDEF, o novo fundo garante recursos para toda a educação básica. Pela primeira vez na história, foram provisionados recursos para a manutenção e desenvolvimento da educação infantil, contudo, ao abarcar toda a educação básica o FUNDEB não foi acompanhado de investimentos novos para a Educação. 5 Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério 6 Ver Guimarães e Pinto (2001) 7 Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação 8 Das receitas de alguns impostos e transferências dos estados, Distrito Federal e municípios, assim como de receitas correspondentes à dívida ativa, juros e multas relacionadas aos respectivos impostos para a educação básica, na manutenção e desenvolvimento da educação básica pública e à valorização dos trabalhadores em educação, incluindo sua condigna remuneração (BRASIL, 2007, Art. 2 ). 9 Brasil Carinhoso e Proinfância 3

4 Estudos de (BASSI, 2011) 10 revelaram que embora no FUNDEB a complementação da União tenha elevado significativamente o patamar do gasto educacional das redes municipais e estaduais nos estados mais pobres, ele é insuficiente diante do patamar de desigualdades inter-regional e do baixo patamar gasto por aluno. Diante disso, é provável que os munícipios ainda tenham um grande desafio pela frente, que é o de expandir suas redes municipais de Educação Infantil e se articular no repasse do FUNDEB. A pesquisa de (SANTOS, 2015, p. 171) analisou que a provisão de novos recursos do FUNDEB para a Educação infantil poderia contribuir consideravelmente para a ampliação do acesso e melhoria da qualidade na primeira infância. Entretanto, verificou que este fundo tem algumas limitações, como: o pouco aumento de recursos, baixa complementação da União, diferenciação dos fatores de ponderação e o baixo poder de fiscalização dos conselhos. Problemas esses que ainda precisam ser superados na Educação Infantil, tendo em vista a considerável demanda que não tem acesso a esse segmento e os custos necessários para manter um ensino de qualidade. Nesse contexto, ainda nos preocupa o desafio que se estabeleceu com a Meta 1- PNE , o qual prevê a universalização, até 2016 da matrícula de todas as crianças de quatro e cinco anos na pré-escola e, ampliação das matrículas de 0 a 3 anos na creche de forma atender 50% até o ano de Vale destacar, segundo o balanço de avaliação dos três anos de PNE 2014 que ainda há cerca de 2,5 milhões de crianças e jovens fora da escola, a diferença está na taxa de atendimento que relaciona-se ao nível sócio- econômico da criança. Cerca de 25% das famílias brasileiras mais ricas, corresponde 52,3% das crianças de 0 a 3 anos estão matriculadas na creche no Brasil. Já dentre o segmento de famílias mais pobres, essa taxa é de 21,9%. Esses dados nos indica que ainda estamos muito distantes do alcance das metas estabelecidas no PNE e consequentemente do direito educacional garantido nas legislações às crianças brasileiras. É importante considerar o artigo 211 da C/F de 1988 que estabelece o regime de colaboração entre a União, os Estados e Munícipios. Onde os Estados, Distrito Federal atuarão prioritariamente no ensino fundamental e médio na Educação Infantil e ambos organizaram formas de colaboração para manter os seus sistemas de ensino (BRASIL, 1988). Tendo em vista, os desafios em ampliar o acesso à Educação Infantil, faz-se necessário um 10 Ver Bassi (2011) 4

5 conjunto de política articuladas entre da federação que garanta recursos suficientes, inclusive para além do que determina a legislação. É relevante considerar que o aumento dos investimentos no setor educacional, por si só, não garantem a melhoria da qualidade do ensino, entretanto é um fator preponderante nesse processo e está diretamente relacionado com a responsabilização da União na ampliação e repasses dos recursos à educação básica, como declara (PINTO, 2007). CONSIDERAÇÕES FINAIS O enfrentamento dos desafios que Educação Infantil precisa estabelecer frente ao FUNDEB reivindica o direito à educação que vem sendo negligenciado, considerando a demanda de crianças que encontram-se fora da escola. O estudo verificou que houve avanços legais no que se refere à responsabilização do Estado para com esse nível de ensino, dando prioridade absoluta às crianças no acesso às políticas sociais, consolidando o direito destas à educação. O FUNDEB representa um desses importantes avanços, porém a realidades dos municípios brasileiros apontam que ainda precisamos avançar muito na ampliação do acesso de uma Educação Infantil de qualidade. REFERÊNCIAS BRASIL. Constituição (1988.) Constituição da Republica Federativa do Brasil (1988). Brasília, DF: Senado, Lei Federal Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Brasília- DF, Lei 9.424, de 24/12/1996 Regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília,DF Lei n º 9394 de Dezembro de1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial [República Federativa do Brasil] Brasília, D.F, Disponível em Acesso em 31 maio Lei , de 20 de Junho de Regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação- FUNDEB. Diário Oficial União, Brasília, DF Emenda Constitucional nº 59, de 11 de novembro de 2009, especifica a obrigatoriedade e gratuidade da educação básica a partir dos 4 anos de idade. Brasília, Lei /2013, que altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para dispor sobre a formação dos profissionais da educação e dar outras providências. Brasília. DF, Disponível em: < Acesso em 05 de mar Lei de Junho de Plano Nacional de Educação. 5

6 BASSI, Marcos Edgar. Financiamento da educação infantil em seis capitais brasileiras. Cadernos Pesquisa, São Paulo, v. 41, n. 142, jan./abr CAMPOS, Maria Malta. Educação infantil. Reescrevendo a Educação: propostas para um Brasil melhor Disponível em br. Acesso em 06/06/2017. COUTO, M. A.F.O. Do Limbo ao Direito: A distribuição dos recursos financeiros para creches utilizando o referencial do Custo Aluno Qualidade Inicial CAQi. Dissertação de (Mestrado Em Educação) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife,2012. CRUZ, Priscila. Plano Nacional de Educação completa três anos com apenas 20% das metas cumpridas. Brasília. Agência Brasil. 22de jun Disponível em: Acesso em: 24/06/2017. PINTO, J, M, R. A Política recente de fundos para o financiamento da educação e seus efeitos no pacto federativo. Educ. Soc., Campinas, v. 28, n Disponível em Acesso em 13/04/2017. SANTOS, Joedson Brito dos. O FUNDEB e a educação infantil/joedson Brito dos Santos, 1 ed. Curitiba: Appris, WINKLER, Donald. Financiamento da educação na América Latina. In: SCHWARTZMAN, Simon. Políticas educacionais e coesão social: uma agenda latino-americana. Rio de Janeiro: Elsevier; São Paulo: ifhc, 2009, p

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