Aplicação de Ontologias na Descrição de Recursos em Grids Computacionais

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1 Aplicação de Ontologias na Descrição de Recursos em Grids Computacionais A.M. Pernas, M.A.R Dantas Departamento de Informática e Estatística Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Florianópolis SC Brasil {marilza,mario}@inf.ufsc.br Abstract. Computer grids share resources and services in a large-scale, being considered as an effective solution to obtain high-performance and highavailability to execute applications. However, the lack of standardization from resources search and selection made the use of these environments very complex, which claim from a previous knowledge of the access requirements. With the objective of make easier the resource search and selection, in this paper we propose the use of ontologies to describe the available resources in a grid environment. This ontology will describe resources syntax and semantics, creating a domain-common vocabulary and making the environment access transparent to the users. Resumo. Grids computacionais compartilham recursos e serviços em larga escala, sendo considerados uma solução eficiente para obtenção de alto desempenho e disponibilidade na execução de aplicações. Entretanto, a falta de padronização nas tarefas de busca e seleção dos diversos recursos oferecidos torna complexo o uso destes ambientes, exigindo conhecimento prévio do seu funcionamento. Com objetivo de facilitar a busca e seleção de recursos, este artigo apresenta como alternativa a aplicação de ontologias para descrição dos recursos disponíveis no grid, onde estas atuam descrevendo-os sintática e semanticamente na forma de um vocabulário comum ao domínio, tornando o acesso ao ambiente transparente aos usuários. 1. Introdução A computação em grid foi proposta, em meados dos anos 90, para representar uma infra-estrutura computacional distribuída voltada para o avanço da ciência e da engenharia [Foster e Kesselmann, 1999]. Desde então, esta área vem crescendo incrivelmente, apresentando novos ambientes de grids computacionais sendo desenvolvidos em muitas partes do mundo, os quais, apesar de possuírem entre si interesses diferenciados, buscam alto poder computacional e alta disponibilidade de recursos e serviços. Nestes ambientes geograficamente distribuídos é possível prover alto poder computacional, pois vários tipos de recursos computacionais, pertencentes a organizações distintas, são interligados por meio de uma rede de computadores. Desta forma, sua infra-estrutura é geralmente vista como um conjunto de serviços que são providos por instituições ou indivíduos particulares, para serem utilizados por outros

2 usuários. Como conseqüência desta visão, muitos autores interpretam sua arquitetura como sendo orientada a serviços, dentre eles [De Roure, Jennings e Shadbolt, 2003], [Foster, Kesselmann e Tuecke, 2001], [Foster e Kesselmann, 1999]. Na arquitetura orientada a serviços do grid, duas entidades possuem destaque pela importância de sua participação no ambiente: o fornecedor (dono) do serviço e o consumidor do serviço, sendo o ambiente responsável por mediar a interação entre estas entidades, possibilitando fornecimento e utilização de serviços e recursos. Partindo-se desta visão orientada a serviços, este artigo tem como principal objetivo apresentar uma proposta para aplicação de ontologias na descrição dos recursos disponíveis em ambientes de grids computacionais, buscando automatizar e padronizar a tarefa de busca e seleção de recursos, distanciando os usuários dos detalhes a serem tratados para obtêlos, como políticas de uso, restrições técnicas para a utilização, entre outros. Desta forma, a ontologia proposta atua no sentido de, primeiramente, descrever a sintática e semântica dos recursos disponíveis no grid na forma de um vocabulário comum aos integrantes do domínio e interpretável por máquina. Na proposta, as consultas, tanto dos usuários como dos programas de aplicação, atuam diretamente na ontologia, facilitando a busca pelos recursos realmente necessários. Em um segundo momento, a ontologia descreve os axiomas, os quais têm como objetivo descrever todas as restrições que devem ser satisfeitas para a utilização de determinado recurso. Assim, para realização deste trabalho de pesquisa, foi primeiramente realizada a investigação do conhecimento apresentado pelo domínio a que se destina a ontologia. Em uma segunda etapa, foi realizada a transformação deste conhecimento em um vocabulário, o qual irá formar as semânticas e os conceitos usados para definição dos recursos fornecidos pelo ambiente de grid adotado. Em seguida foram criados os axiomas da ontologia, que guardam todas as regras necessárias para disponibilizar os recursos. Ao final, foi desenvolvida uma aplicação para servir de interface aos consumidores no acesso ao ambiente grid, apresentando a eles a ontologia criada, e também um serviço de grids computacionais para realmente viabilizar a ontologia proposta. Este artigo está organizado da seguinte forma: na seção 2 apresentamos os conceitos de ontologias; os fundamentos das arquiteturas de grids orientadas a serviço são introduzidos na seção 3; na seção 4 apresentamos a metodologia adotada para definição da ontologia proposta neste trabalho, juntamente com alguns de seus conceitos e classes, e a aplicação desenvolvida; trabalhos correlatos são descritos na seção 5; finalizamos o artigo na seção 6 com nossas conclusões. 2. Ontologias Ontologias vêm sendo usadas por cientistas da computação há vários anos, sendo primeiramente buscadas por pesquisadores ligados à área de Inteligência Artificial, os quais visavam criar representações que fossem além da descrição de simples instâncias do domínio considerado [Gava e Menezes, 2003]. Atualmente diversas áreas da ciência da computação utilizam ontologias, as quais, em geral, o fazem pelo mesmo propósito, dotar os sistemas de meta-conhecimento. Dentro do escopo de ciência da computação, vários autores definem ontologia de forma independente de domínio, propondo sempre o compartilhamento de informações e flexibilidade aos usuários, permitindo a utilização de diferentes linguagens

3 de representação e sistemas [Gruninger, 1996; Guarino, 1998; Gruber, 1993]. Neste artigo, por ser uma definição em geral aceita pelos autores da área, ontologia será definida como uma especificação formal e explícita de uma conceituação compartilhada [Gruber, 1993; Fensel, 2000; Gava e Menezes, 2003], onde, segundo [Fensel, 2000], conceituação se refere ao modelo abstrato de algum fenômeno do mundo o qual identifica conceitos relevantes do próprio fenômeno. A utilização de ontologias para descrição semântica de um determinado vocabulário proporciona um entendimento amplo das características e propriedades das classes pertencentes a um domínio, assim como seus relacionamentos entre si. A comunicação por meio de ontologias provê um frame comum de referência e vocabulário dentro de um domínio ou subdomínio, permitindo interoperabilidade entre sistemas, baseando-se em semânticas [Pouchard et al. 2003]. Além disso, podem ser estendidas para uso em novos domínios, adicionando-se novas classes, regras ou vocabulários. 3. Arquitetura Orientada a Serviço de Grids Computacionais Em [Foster, Kesselmann e Tuecke, 2001] é argumentado que o conceito de grid tem motivação em um problema real e específico - o compartilhamento coordenado de recursos e resolução de problemas em organizações virtuais (OV) pertencentes a diferentes instituições. OVs consistem de coleções dinâmicas de indivíduos ou instituições realizando fornecimento e consumo de recursos e serviços do grid de acordo com suas regras de compartilhamento [Foster, Kesselmann e Tuecke, 2001]. Exemplos de OVs são: universidades, centros de pesquisas, indústrias ou empresas. Desta forma, grande parte das ações realizadas no ambiente de grid é relacionada ao compartilhamento de recursos, os quais podem ser simples acessos a arquivos ou, até mesmo, acesso a computadores ou a softwares. E, para que este acesso a recursos seja feito da maneira correta, é necessário grande controle por parte tanto dos produtores do serviço quanto dos consumidores, com ambos definindo clara e cuidadosamente quais recursos devem ser compartilhados, a quem é permitido o compartilhamento e as condições sobre as quais o compartilhamento pode ocorrer [Foster, Kesselmann e Tuecke, 2001]. Tendo em vista esse problema ao qual o grid é voltado e a natureza dos processos executados sobre ele, pode-se visualizar a arquitetura de um ambiente grid como sendo orientada a serviços. Para que as tarefas relacionadas ao provimento e acesso a recursos sejam realizadas, é importante que a arquitetura do grid esteja voltada a atender as operações exigidas pelas OVs, para que estas possam compartilhar recursos e serviços com qualquer outro usuário do grid. Portanto, identifica-se como questão central para arquitetura do ambiente o suporte a interoperabilidade nas aplicações de OVs, onde interoperabilidade significa a utilização de protocolos comuns para negociação de recursos, estabelecendo e gerenciando relações de compartilhamento. 4. Aplicação de Ontologias na Descrição de Recursos A ontologia desenvolvida consiste da representação do conhecimento apresentado pelo domínio a que ela se destina: a comunidade que fornece/consome recursos pertencentes à grids computacionais. Este conhecimento é representado na forma de um vocabulário, o qual utiliza axiomas para sua consistência. Além destes axiomas, que fazem parte da

4 ontologia, existem outras duas estruturas, as quais auxiliam na descrição dos recursos do grid, que são os metadados e as visões semânticas. Metadados consistem de informações a respeito dos dados. No caso do trabalho, armazenam informações a respeito dos recursos, essas informações são referentes: a data em que foi posto em funcionamento; por quanto tempo estima-se que esteja disponível para acesso; endereçamento do recurso, para acesso; capacidade do recurso, em espaço de armazenamento de dados e memória disponível para processamento; qual sistema operacional está em execução; a qual tipo de arquitetura pertence; entre outras informações. Enquanto que as visões semânticas guardam informações sobre o estado atual do recurso, sempre que uma visão semântica é consultada, ela devolve informações sobre o funcionamento do recurso neste momento, isto é, se está disponível ou não para uso, se está em sobrecarga de processamento, se está em manutenção, entre outros possíveis estados. A ontologia foi desenvolvida a partir da linguagem OWL, recentemente recomendada como um padrão de linguagem pela W3C (World Wide Web Consortium) [W3C, 2004]. Optou-se pelo uso desta linguagem por apresentar todos os benefícios de outras linguagens para ontologia, como: DAML-OIL (DARPA Agent Markup Language - Ontology Inference Layer), RDF-S (Resource Description Framework - Schema), e outras mais, devido a consistir de uma revisão, incorporando melhoramentos necessários, da linguagem DAML-OIL. Um dos melhoramentos é a criação de um vocabulário mais extenso para descrição de propriedades e classes, permitindo descrição de: relacionamentos entre classes, cardinalidade, igualdade, características de propriedades, entre outras [McGuinness e Van Harmelen, 2004]. Para a edição da ontologia proposta, foi usado o editor Protégé-2000, onde são descritos os conceitos pertencentes à ontologia, juntamente com seus atributos e relacionamentos. Segundo [Noy, Fergerson e Musen, 2000], o editor Protégé-2000 foi desenvolvido tendo em vista dois objetivos: (1) apresentar interoperabilidade com outros sistemas de representação do conhecimento e (2) ser uma ferramenta para aquisição do conhecimento fácil de ser usada e configurável. Além disso, o editor pode ser adquirido de forma gratuita e é desenvolvido totalmente em linguagem de programação Java Arquitetura do Grid Baseada em Ontologias A ontologia proposta neste artigo deve atuar diretamente no serviço de diretórios do grid, onde as consultas a respeito dos recursos são feitas sobre o vocabulário definido pela ontologia. Desta forma, eliminamos a possível ocorrência de interpretações ambíguas na busca e na leitura de informações a respeito do ambiente, pois todos os conceitos que serão usados pelas aplicações, tanto dos clientes como dos fornecedores, como referência para apresentação e busca de informações sobre o sistema possuirão apenas um significado. Na Figura 1, podemos perceber que a ontologia irá se localizar em uma camada quase que à parte do grid, pois as requisições vindas dos consumidores devem primeiramente fazer uma consulta à ontologia, que por sua vez utiliza os metadados e as visões semânticas para obter maior informação a respeito dos recursos. Os metadados - que recebem informações vindas diretamente dos recursos, arquivos de dados, entre outros - e as visões semânticas - que se comunicam com o serviço MDS

5 (Metacomputing Directory Service), o qual é explicado na seção 5.1 deste artigo auxiliam a ontologia na obtenção de resposta para consulta do consumidor. Somente no momento em que o consumidor obtiver a resposta relativa à sua requisição é que o recurso é ou não fornecido para utilização. 4.2 Metodologia Figura 1. Arquitetura simplificada do grid. Antes de se iniciar a construção de uma ontologia, é importante fazer uma boa investigação a respeito da metodologia a ser utilizada, pois para se garantir que a ontologia criada poderá ser reutilizada posteriormente em outros sistemas, deve-se adotar o uso de uma metodologia que garanta sua portabilidade. Desta forma, sua definição foi feita de acordo com a metodologia indicada por [Gruber, 1993], onde é descrito um mecanismo para definição de ontologias portáteis entre diferentes sistemas de representação, sendo estas mais facilmente adaptadas aos problemas encontrados em vários outros sistemas, o que permite sua reutilização. 4.2 Definição da Ontologia e Ambiente de Aplicação Para a definição da ontologia, primeiramente foi feita sua documentação, a qual consiste dos seguintes componentes: Dicionários de Dados - agrega todas as classes e instâncias de classe da ontologia, juntamente com suas significações; Árvore de Classificação de Conceitos - agrupa todas as classes e subclasses da ontologia, apresentada na Figura 2; Tabelas de Atributos de Classes e de Instâncias: apresentam, respectivamente, para cada instância e para cada classe da ontologia, todos os seus atributos; Tabelas de Instâncias: apresentam a descrição, atributos e valores de cada instância da ontologia; Tabelas de Classificação de Atributos: mostram, graficamente, todos os atributos que são inferidos através da existência de outros atributos de hierarquia superior. Na Figura 3 é apresentada uma das árvores criadas, referente aos atributos tiposo + arquitetura -> IBM-SP24 das classes SistemaOperacional Arquitetura e Supercomputador. Em seguida, foi realizada a reprodução desta documentação para a linguagem OWL, possível por meio do editor Protégé A partir desta reprodução, foram descritas todas as classes da ontologia, suas instâncias, atributos e seus relacionamentos em uma linguagem formal, no caso, OWL. No editor Protégé-2000 também foram criados os axiomas da ontologia, utilizando-se a linguagem PAL (Protégé Axiom- Language), a qual é fornecida pelo próprio editor Protégé, através da inserção de um plug-in específico para a linguagem PAL Na Figura 4 é apresentado um destes axiomas, o qual define que o consumidor deseja acessar qualquer recurso computacional, desde

6 que este apresente Sistema Operacional UNIX AIX, tenha, no mínimo, 40 GBs de espaço em disco e 64 GBs de memória. Recursos_Computacionais Maquinas Arquitetura Sistema_ Arquivos Sistema_ Operacional Cluster Supercomputador Servidor IBM AMD INTEL Unix Windows Linux Figura 2 - Árvore de Classificação de Conceitos da ontologia desenvolvida. Supercomputador IBM-SP24 Inferência TipoSO Arquitetura TipoSO AIX Arquitetura IBM-SP (defrange?maquinas: FRAME Maquinas tiposo) (defrange?unix :FRAME Unix) (findall?maquinas (exists?unix (and ('tiposo'?unix?maquinas) (= ('nome'?aix) ('tiposo'?maquinas)) (exists?maquinas (and (> ('totespdiscogb'?maquinas) 40) (> ('totmemogb'?maquinas) 64)))))) Figura 3 - Árvore de Classificação de Atributos: domínio Supercomputadores. Figura 4 - Axioma responsável pela restrição de acesso do consumidor. Após a criação da ontologia e dos axiomas, foi iniciado o desenvolvimento da aplicação responsável pela apresentação da ontologia para os consumidores, de forma que estes acessem o grid através de uma interface clara e simples. Esta interface foi construída em linguagem Java, e acessa diretamente todos os conceitos existentes na ontologia por meio de APIs (Application Programming Interface), próprias do editor Protégé-2000, as quais possibilitam a criação de rotinas simples, em linguagem Java, para manipulação de todo tipo de dado pertencente a ontologias criadas no Protégé. Esta aplicação possibilita: visualização de todos os conceitos do ambiente, incluindo os recursos disponíveis no grid, representados através da ontologia; pesquisa de metadados; além de busca por qualquer recurso computacional existente, onde é possível conhecer toda a sua configuração, auxiliando na escolha para utilização. Em seguida, para se visualizar a possibilidade de incluir a ontologia criada em um ambiente real, foi desenvolvido um serviço de grid, referente a aplicação descrita, utilizando-se a ferramenta Globus [Foster e Kesselmann, 1998], a qual objetiva padronizar e tornar mais simples o desenvolvimento de ambientes de grid. Este serviço consiste da aplicação descrita acima, mas operando já dentro de um ambiente de grid e devidamente configurada para aceitar conexões vindas de diversos consumidores do grid, simulando uma situação real de fornecimento do serviço.

7 5. Trabalhos Correlatos 5.1 Serviços de Informação Com relação à descrição de recursos em um ambiente, existe grande semelhança entre o trabalho aqui apresentado e os serviços de informação, os quais registram as principais características e propriedades dos recursos e serviços de um ambiente para que, a partir destas, seja possível descoberta, seleção, consulta, publicação e agregação de seus recursos e serviços. Um exemplo de serviço de informação correlato com este trabalho é o Metacomputing Directory Service 2 (MDS-2), integrante do Globus Grid toolkit, o qual provê uma interface uniforme a diversas fontes de informação a respeito de recursos e serviços de um ambiente grid, possuindo sua estrutura de diretórios, representação de dados e APIs definida a partir de LDAP (Lightweight Directory Access Protocol) [Fitzgerald et al., 1997]. Além de um componente provedor de informações configurável - GRIS (Grid Resource Information Service) - e um componente de diretórios agregados configurável - GIIS (Grid Index Information Service) [Czajkowski et al., 2001]. No MDS-2, primeiramente, o produtor do recurso publica em um serviço de informação, no caso, MDS, as informações a respeito do recurso ou serviço provido. Assim, quando o consumidor necessitar de um serviço/recurso irá executar uma consulta ao MDS, tendo como resposta uma listagem dos serviços/recursos disponíveis. Neste momento, ainda não é assegurado o acesso ao consumidor, pois somente após o envio da requisição é que serão averiguadas as políticas de uso, que irão depender do provedor do serviço/recurso em questão. Por estes sistemas suportarem somente consultas simples e não ser possível a obtenção de descrições mais sofisticadas e expressivas a respeito dos serviços/recursos é que se propõe a utilização de ontologias. 5.2 Seleção de Recursos em Grids Computacionais Não foram encontrados trabalhos contendo desenvolvimento completo de ontologias para descrição e seleção de recursos do grid. Em [Tangmunarunkit, Decker e Kesselman, 2003] é apresentado o protótipo de um sistema para seleção automática de recursos (matchmaker) em ambiente grid baseada em ontologias, neste sistema, o autor propõe a criação de ontologias para, declarativamente, descrever os recursos e as restrições de tarefas. Com o uso de ontologias, o autor objetiva facilitar e automatizar a tarefa de seleção dos recursos, pois esta seria feita utilizando termos definidos na ontologia criada. Este trabalho correlato utiliza linguagem RDF para definição da ontologia e de suas regras, sendo distinto do presente trabalho com relação à forma com que as ontologias são usadas. Pois, no presente trabalho, o consumidor atua diretamente nas ontologias, já que o objetivo central é tornar o acesso ao grid transparente. Enquanto que, no trabalho correlato, as ontologias são usadas pela aplicação desenvolvida, atuando na seleção de recursos. 6. Conclusões Neste artigo, apresentamos uma proposta para aplicação de ontologias na descrição de recursos disponíveis em ambientes de grids computacionais. Foram mostradas justificativas para esta proposta, assim como todos os passos que foram realizados para o seu desenvolvimento e definição de sua arquitetura. Pela crescente utilização de ontologias nestes ambientes e pelo desenvolvido em nossa proposta, podemos constatar

8 que a aplicação de ontologias em ambientes de grid se constitui como uma boa solução para seus problemas de interoperabilidade entre diferentes ambientes. Como esta proposta já está desenvolvida na forma de um serviço real para grids computacionais, também podemos observar a viabilidade do seu emprego efetivo em demais ambientes de grid, permitindo busca e acesso a todos os recursos disponíveis no ambiente de forma descritiva e mais clara para o consumidor. Referências Czajkowski, K., Fitzgerald, S., Foster, I. e Kesselmann, C. (2001) Grid Information Services for Distributed Resource Sharing, In Proc. of 10 th IEEE Int. Symposium on High-Performance Distributed Computing (HPDC-10), IEEE Press, August. Fensel, D. (2000) Ontologies: Silver Bullet for Knowledge Management and Eletronic Commerce, Springer Verlag, Berlin. Fitzgerald, S., Foster, I., Kesselmann, C., von Laszewski, G., Smith, W. e Tuecke, S. (1997) A Directory Service for Configuring High-Performance Distributed Computations, In Proc. of 6 th IEEE Symposium on High Performance Distributed Computing (HPDC 97), Portland, OR, August, pp Foster, I., Kesselman, C. e Tuecke, S. (2001) The Anatomy of the Grid: Enabling Scalable Virtual Organizations, International J. Supercomputer Applications. Foster, I. e Kesselman, C. (eds) (1999) The Grid: Blueprint for a New Computing Infrastructure. São Francisco, CA, USA: Morgan Kaufmann Publishers Inc., 677p. ISBN Foster, I. e Kesselman, C. (1998) The Globus Project: a Status Report, In. Proc. of 7 th Heterogeneous Computing Workshop (HCW 98), IEEE Computer Society Press, March, pp Gava, T. e Menezes, C. (2003) Especificação de Software Baseada em Ontologias, In. III Escola Regional de Informática, pp Guarino, N. (1998) Formal Ontology and Information Systems, In Proc. of FOIS 98, Trento, Italy, 6-8 June. pp Gruber, T. (1993) A Translation Approach to Portable Ontology Specifications, In Knowledge Acquisition, html Gruninger, M. (1996) Designing and Evaluating Generic Ontologies, In Proc of the 12 th European Conference of Artificial Intelligence, August. McGuinness, D. e Van Harmelen, F. (2004) OWL Web Ontology Language Overview, Noy, N., Fergerson, R. e Musen, M. (2000) The knowledge model of Protege-2000: Combining interoperability and flexibility, 12 th Int. Conference on Knowledge Engineering and Knowledge Management-Europe Knowledge Aquisition Workshop (EKAW), French Riviera, Pouchard, L., et.al. (2003) An Ontology for Scientific Information in a Grid Environment: the Earth System Grid, In Proc. of the 3 th IEEE/ACM Int. Symposium on Cluster Computing and the Grid (CCGRID 03), Japan, Tokyo, May. Tangmunarunkit, H., Decker, S. e Kesselman, C. (2003) Ontology-based Resource Matching - The Grid meets the Semantic Web, 1 th Workshop on Semantics in Peerto-Peer and Grid Computing,Budapest, May. W3C - World Wide Web Consortium,

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