PLANO DE CONTROLE DE POLUIÇÃO VEICULAR PCPV ESTADO DO PARANÁ

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1 PLANO DE CONTROLE DE POLUIÇÃO VEICULAR PCPV ESTADO DO PARANÁ MAIO/2011

2 2 GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ GOVERNADOR DO ESTADO DO PARANÁ Carlos Alberto Richa SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS SEMA Jonel Nazareno Iurk INSTITUTO AMBIENTAL DO PARANÁ Luiz Tarcisio Mossato Pinto

3 3 COLABORAÇÃO TÉCNICA Química: Aimara Tavares Puglielli Ana Cecília Bastos Aresta Nowacki Engº André Luciano Malheiros Engª. Dirlene Cavalcanti e Silva Engª. Luciana Sicupira Arzua Engº Nelson Luis Dias

4 4 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO OBJETIVO Objetivo Principal Objetivos Específicos CONSIDERAÇÕES Programa Nacional De Controle De Qualidade Do Ar Padrões de Qualidade do Ar Efeitos da Poluição Atmosférica Material Particulado (MP) Dióxido de Enxofre (SO 2 ) Dióxido de nitrogênio (NO 2 ) Monóxido de Carbono (CO) Ozônio (O 3 ) Programa de Controle do Ar por Veículos Automotores Rede de Monitoramento da Qualidade do Ar do IAP Situação da Qualidade do Ar na RMC Aspectos que contribuem para a Qualidade do Ar na RMC ASPECTOS CLIMÁTICOS E METEOROLÓGICOS POLUIÇÃO SONORA METODOLOGIA DE CÁLCULO DAS EMISSÕES DE POLUENTES POR VEÍCULOS AUTOMOTORES Como estimar emissões veiculares? Categorias de veículos Poluentes considerados Fatores de emissão veicular LEVANTAMENTO E ORGANIZAÇÃO DE DADOS DE FROTA VEICULAR Macrorregião 1: Litoral Macrorregião 2: Região Metropolitana de Curitiba Macrorregião 3: Região de Ponta Grossa... 60

5 5 5.4 Macrorregião 4: Macrorregião de Londrina Macrorregião 5: Macrorregião de Maringá Macrorregião 6: Macrorregião de Cascavel EMISSÕES VEICULARES INVENTÁRIO DE FONTES MÓVEIS PROGRAMA DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO DE VEÍCULOS EM USO I/M Introdução Fundamentação para Criação do Programa I/M no Estado do Paraná Extensão Geográfica e Regiões a Serem Priorizadas Definição da Frota-Alvo Cronograma de Implantação Periodicidade da Inspeção Vinculação com Sistema Estadual de Registro e Licenciamento de Trânsito de Veículos Integração com Programas de Inspeção e Segurança Postos/Centros de Inspeção Veicular, Localização e Procedimentos de Inspeção Análise Econômica Ações Complementares CONCLUSÃO... 93

6 6 FIGURAS Figura 1 - Rede de Monitoramento da RMC Figura 2 - Esquema da RIT Figura 3 - Sistema Trinário de Vias Figura 4 - Corredores de transporte coletivo Figura 5 - Estrutura Viária Básica Figura 6 - Modelo Esquemático do Terminal de Integração Figura 7 - Composição da Frota da RMC, Figura 8 - Evolução da RIT Figura 9 - Evolução da frota veicular do Estado do Paraná Figura 10 - Macrorregiões do Paraná para o Inventário de emissões de fontes móveis Figura 11 - Percentagem de veículos por macrorregião Figura 12 - Percentagens de contribuição nas emissões de CO por tipo de veículo Figura 13 - Percentagens de contribuição nas emissões de NOx por tipo de veículo Figura 14 - Percentagens de contribuição nas emissões de NMHC por tipo de veículo Figura 15 - Percentagens de contribuição nas emissões de CH 4 por tipo de veículo Figura 16 - Percentagens de contribuição nas emissões de MP por tipo de veículo Figura 17 - Percentagens de contribuição nas emissões de CO 2 por tipo de veículo Figura 18 - Contribuição, em %, por macrorregião nas emissões de cada poluente Figura 19 - Contribuição nas emissões totais (somados todos os poluentes) por macrorregião 79 Figura 20 - Emissão total de gases tóxicos (CO, NO x, RCHO, NMHC, CH 4 e MP) por macrorregião (em toneladas de poluentes) Figura 21 - Frota separada por grupos de veículos (em unidades) Figura 22 - Taxa de crescimento da frota no Estado do Paraná de 2000 a Figura 23 - Faixas de idade da frota no Estado do Paraná

7 7 TABELAS Tabela 1 - Padrões Primários e Secundários de Qualidade do Ar Tabela 2 - Critérios para Episódios Agudos de Poluição do Ar Tabela 3 - Classificação da Qualidade do Ar Através do Índice de Qualidade do Ar Tabela 4 - Estações de monitoramento de qualidade do ar na RMC no ano de Tabela 5 - Resultados do monitoramento de PTS Tabela 6 - Resultados do monitoramento de Fumaça Tabela 7 - Resultados do monitoramento de Partículas Inaláveis Tabela 8 - Resultados do monitoramento de SO 2 em Curitiba Tabela 9 - Resultados do monitoramento de SO 2 em Araucária Tabela 10 - Resultados do monitoramento de CO Tabela 11 - Resultados do monitoramento de O 3 em Curitiba Tabela 12 - Resultados do monitoramento de NO Tabela 13 - Quantidade de violações por Estação e parâmetro registrado em Tabela 14 - Registros de violações aos Padrões Diários, por Mês, Estação Parâmetro em Tabela 15 - Limites de ruído conforme Resolução CONAMA 272/ Tabela 16 - Limite máximo de emissão de ruído para veículos novos de duas rodas e assemelhados, segundo a NBR 8433 veiculo em aceleração Tabela 17 - Categorias de veículos consideradas pelo INEA Tabela 18 - Poluentes considerados pelo INEA Tabela 19 - Fatores de emissão de escapamento de veículos zero km para CO, NO x, RCHO, NMHC, CH 4 e MP para automóveis e veículos comerciais leves movidos a gasolina e a etanol, em g km Tabela 20 - Incremento médio de emissões por acúmulo de rodagem, em g km-1 por km Tabela 21 - Fatores de emissão de CO, NO x, RCHO, NMHC e CH 4 para veículos movidos a GNV Tabela 22 - Fatores de emissão de CO, NO x, NMHC, CH 4 e MP para motocicletas, em g km-147 Tabela 23 - Fatores de emissão de CO, NO x, NMHC e MP para motores Diesel, em g km Tabela 24 - Fatores de emissão de CO 2 por tipo de combustível Tabela 25 - Fatores de emissão de escapamento zero km de CO, NO x, RCHO, NMHC, CH 4, MP e CO 2 para automóveis e veículos comerciais leves bicombustível ou Flex, em g km Tabela 26 - Incremento médio de emissões por acúmulo de rodagem para veículos bicombustível ou Flex, em g km-1 por km Tabela 27 - Compatibilização entre as categorias de veículos utilizadas pelo INEA e as categorias utilizadas pelo DETRAN Tabela 28 - Evolução da frota veicular do Estado do Paraná Tabela 29 - Composição da frota do Estado do Paraná por idade Tabela 30 - Distribuição de veículos por tipo de combustível Tabela 31 - Quantidade de veículos por tipo de combustível Tabela 32 - Estimativas de % de automóveis e veículos comerciais leves de acordo com o ano de fabricação Tabela 33 - Estimativas de % de motocicletas por ano de fabricação Tabela 34 - Estimativas de % de veículos movidos a diesel por ano de fabricação... 55

8 Tabela 35 - Quilometragem média anual rodada por tipo de veículo Tabela 36 - Composição da frota veicular Macrorregião Litoral Tabela 37 - Estimativa de composição de frota de automóveis e veículos comerciais leves movidos a gasolina, álcool e Flex (bicombustíveis) Macrorregião Litoral Tabela 38 - Estimativa de composição de frota de motocicletas movidas à gasolina Macrorregião Litoral Tabela 39 - Estimativa de composição de frota de veículos movidos à diesel Macrorregião Litoral Tabela 40 - Composição da frota veicular Região Metropolitana de Curitiba Tabela 41 - Estimativa de composição de frota de automóveis e veículos comerciais leves movidos à gasolina, álcool e Flex (bicombustíveis) Região Metropolitana de Curitiba Tabela 42 - Estimativa de composição de frota de motocicletas movidas à gasolina Região Metropolitana de Curitiba Tabela 43 - Estimativa de composição de frota de veículos movidos à diesel Região Metropolitana de Curitiba Tabela 44 - Composição da frota veicular Macrorregião de Ponta Grossa Tabela 45 - Estimativa de composição de frota de automóveis e veículos comerciais leves movidos à gasolina, álcool e Flex (bicombustíveis) Macrorregião de Ponta Grossa Tabela 46 - Estimativa de composição de frota de motocicletas movidas à gasolina Macrorregião de Ponta Grossa Tabela 47 - Estimativa de composição de frota de veículos movidos à diesel Macrorregião de Ponta Grossa Tabela 48 - Composição da frota veicular Macrorregião de Londrina Tabela 49 - Estimativa de composição de frota de automóveis e veículos comerciais leves movidos à gasolina, álcool e Flex (bicombustíveis) Macrorregião de Londrina Tabela 50 - Estimativa de composição de frota de motocicletas movidas à gasolina Macrorregião de Londrina Tabela 51 - Estimativa de composição de frota de veículos movidos à diesel Macrorregião de Londrina Tabela 52 - Composição da frota veicular Macrorregião de Maringá Tabela 53 - Estimativa de composição de frota de automóveis e veículos comerciais leves movidos à gasolina, álcool e Flex (bicombustíveis) Macrorregião de Maringá Tabela 54 - Estimativa de composição de frota de motocicletas movidas à gasolina Macrorregião de Maringá Tabela 55 - Estimativa de composição de frota de veículos movidos à diesel Macrorregião de Maringá Tabela 56 - Composição da frota veicular Macrorregião de Cascavel Tabela 57 - Estimativa de composição de frota de automóveis e veículos comerciais leves movidos à gasolina, álcool e Flex (bicombustíveis) Macrorregião de Cascavel Tabela 58 - Estimativa de composição de frota de motocicletas movidas à gasolina Macrorregião de Cascavel Tabela 59 - Estimativa de composição de frota de veículos movidos à diesel Macrorregião de Cascavel Tabela 60 - Resumo da quantidade de veículos por macrorregião Tabela 61 - Quantidades de poluentes emitidos (1000 toneladas) Macrorregião Litoral Tabela 62 - Quantidades de poluentes emitidos (1000 toneladas) Região Metropolitana de Curitiba

9 Tabela 63 - Quantidades de poluentes emitidos (1000 toneladas) Macrorregião de Ponta Grossa Tabela 64 - Quantidades de poluentes emitidos (1000 toneladas) Macrorregião de Londrina 73 Tabela 65 - Quantidades de poluentes emitidos (1000 toneladas) Macrorregião de Maringá. 73 Tabela 66 - Quantidades de poluentes emitidos (1000 toneladas) Macrorregião de Cascavel74 Tabela 67 - Quantidades de poluentes emitidos (1000 toneladas) Estado do Paraná Tabela 68 - Quantidades de poluentes emitidos (em 1000 toneladas) por macrorregião Tabela 69 - Cronograma de implantação do Programa de Inspeção e Manutenção de Veículos em Uso I/M no Estado do Paraná

10 10 1 INTRODUÇÃO As fontes móveis ou veículos automotores contribuem significativamente para o comprometimento da qualidade do ar. O Brasil possui uma extensa lista de legislações, resoluções e instruções normativas relacionadas à qualidade do ar que vem sendo estudadas, desenvolvidas e atualizadas desde os anos 80. Dentre as criações destas legislações estão: PRONAR Programa Nacional de Controle de Qualidade do Ar; PROCONVE Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores e PROMOT Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares. O primeiro a ser estabelecido foi o PROCONVE, criado pela Resolução Nº 18/86 do CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente. O PROCONVE foi desenvolvido pela CETESB Companhia Ambiental do Estado de São Paulo durante os anos 80; posteriormente foi complementado por outras Resoluções CONAMA e instruções normativas e consolidado pela Lei Federal Nº 8.723, de 29 de outubro de Com base em legislações de países europeus, foram estabelecidos limites máximos de emissão em ensaios padronizados e com combustíveis de referência para diferentes tipos de veículos automotores. Também foram impostas as necessidades de certificação de protótipos e veículos em produção, de autorização especial do órgão ambiental federal para uso de combustíveis alternativos, de recolhimento e reparo dos veículos ou motores encontrados em desconformidade com a produção ou projeto e de proibição de comercialização de modelos de veículos não homologados junto aos órgãos responsáveis. O PRONAR foi criado pela Resolução CONAMA Nº 5, de 15 de julho de 1989, com o intuito de permitir o desenvolvimento econômico e social do país de forma ambientalmente segura, pela limitação dos níveis de emissão de poluentes por fontes de poluição atmosférica, com vistas à melhora da qualidade do ar, ao atendimento dos padrões estabelecidos e o não comprometimento da qualidade do ar nas áreas consideradas não degradadas. São estabelecidos limites para emissões por tipo de fonte e de poluente, padrões de qualidade do ar, classificação de áreas conforme o nível de qualidade do ar, além da implantação de uma Rede Nacional de Monitoramento da Qualidade do Ar e a criação de Inventários de Fontes e de Emissões. Como forma de instrumentalizar as medidas, o PRONAR incorporou programas que já estavam em funcionamento em 1989, tais como: PRONACOP: Programa Nacional de Controle da Poluição Industrial; PROCONVE; Programa Nacional de Avaliação da Qualidade do Ar; Programa Nacional de Inventário de Fontes Poluidoras do Ar; Programas Estaduais de Controle da Poluição do Ar.

11 11 O PROMOT Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares também elaborado pela CETESB foi estabelecido nacionalmente pela Resolução CONAMA Nº 297, de 26 de fevereiro 2002, e complementado pela Resolução CONAMA Nº 342, de 25 de setembro de 2003; esta, assim como o PROCONVE, seguiu padrões estabelecidos em países europeus. Tanto o PROCONVE quanto o PROMOT estabeleceram fases de implantação, considerando os tipos de veículos e combustíveis utilizados, sendo que em cada uma delas os veículos novos deveriam sempre ter uma produção menor de poluentes. A implantação em fases teve como objetivo o desenvolvimento tecnológico dos veículos automotores e consequentemente, a redução das emissões de poluentes para a atmosfera. Um histórico mais detalhado pode ser obtido no Anexo A do Primeiro Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por Veículos Automotores Rodoviários, publicado em Janeiro de 2011 pelo MMA Ministério do Meio Ambiente e nos Relatórios de Qualidade do Ar do Estado de São Paulo elaborados pela CETESB o último disponível e utilizado como referência neste Inventário é o de 2009 (CESTESB, 2010). Neste contexto, os inventários de fontes de emissão de poluentes atmosféricos, além de serem necessários para o cumprimento de leis, constituem um dos instrumentos básicos da gestão ambiental para proteção da saúde e bem estar da população e melhoria da qualidade de vida, tendo como objetivo permitir o desenvolvimento econômico e social de forma ambientalmente segura. A Resolução CONAMA N 418, de 25 de novembro de 2009, vem ao encontro deste fato, ao dispor sobre critérios para a elaboração do PCPV Plano de Controle de Poluição Veicular considerando que a Inspeção Veicular Ambiental, pode ser um instrumento eficaz para a redução de gases, partículas poluentes e ruídos gerados pela frota automotiva circulante. Esta Resolução tem por objetivo desenvolver estratégias para a redução da poluição veicular, especialmente em áreas urbanas com problemas de poluição atmosférica e sonora. O PCPV tem em vista a evolução da tecnologia veicular e o desenvolvimento de novos procedimentos de inspeção, visando o aperfeiçoamento contínuo das políticas públicas de controle da poluição atmosférica. Nesta linha, o programa é um importante instrumento do PRONAR e do PROCONVE. Para o Estado do Paraná, o Inventário de Emissões Veiculares ou de Fontes Móveis, foi realizado em três etapas. A primeira delas refere-se à definição de metodologia para o cálculo das emissões veiculares; a segunda parte refere-se ao levantamento e organização dos dados de frota veicular (incluindo simplificações e considerações necessárias para aplicação da metodologia utilizada); a terceira e última refere-se à quantificação dos poluentes emitidos pela frota de veículos do Estado do Paraná. Todas as partes são apresentadas, com detalhes, nas próximas seções.

12 12 2 OBJETIVO 2.1 Objetivo Principal O Plano de Controle de Poluição Veicular do Estado do Paraná tem por objetivo principal atender ao disposto no artigo 5 da resolução N 418, de 25 de novembro de Art. 5 Os órgãos ambientais dos estados e do Distrito Federal deverão, no prazo de 12 (doze) meses, elaborar, aprovar, publicar o PCPV e dar ciência do mesmo aos respectivos conselhos estaduais do meio ambiente, a partir da data de publicação desta Resolução." 2.2 Objetivos Específicos Os objetivos específicos do PCPV do Estado do Paraná vão ao encontro dos objetivos do PROCONVE, dispostos na resolução N 18 do CONAMA, de 15 de junho de 1989, que estão especificados no item 3.2 deste relatório. Dentre estes, o PCPV busca: A redução dos níveis de emissão de poluentes por veículos automotores visando o atendimento aos Padrões de Qualidade do Ar, especialmente nos centros urbanos; Promover o desenvolvimento tecnológico nacional, tanta na engenharia automobilística, como também em métodos e equipamentos para ensaios e medição físicos e químicos, métodos de medição da poluição atmosférica e das condições meteorológicas que podem agravar a esta substancialmente, técnicas estatísticas de avaliação das condições de poluição; Criar o programa de Inspeção Veicular e manutenção para veículos automotores em uso, com o intuito de este programa estar implantado em um prazo de 3 anos; Promover a conscientização da população com relação à questão da poluição do ar por veículos automotores; Promover alternativas de uso de veículos particulares, tanto de natureza colaborativa e voluntária, como de natureza comercial; Promover a melhoria das características técnicas dos combustíveis líquidos, postos à disposição da frota nacional de veículos automotores, visando à redução de emissões de poluentes atmosféricos.

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14 14 3 CONSIDERAÇÕES 3.1 Programa Nacional De Controle De Qualidade Do Ar O PRONAR Programa Nacional de Controle da Qualidade do Ar foi instituído pela resolução CONAMA Nº 5, de 15 de junho de 1989, como um dos instrumentos básicos da gestão ambiental para proteção da saúde, do bem estar da população e melhoria da qualidade de vida. Este tem por objetivo, permitir o desenvolvimento econômico e social do país de forma ambientalmente segura, pela limitação dos níveis de emissão de poluentes por fontes de poluição atmosférica com vistas: a) a melhoria na qualidade do ar; b) ao atendimento aos padrões estabelecidos; c) ao não comprometimento da qualidade do ar em áreas consideradas não degradadas. A estratégia básica do programa é limitar, a nível nacional, as emissões por tipologia de fontes e poluentes prioritários, reservando o uso dos padrões de qualidade do ar como ação complementar de controle. O PRONAR entende por limite máximo de emissão a quantidade de poluentes permissível de ser lançada por fontes poluidoras na atmosfera. Estes limites foram diferenciados em função da classificação de usos pretendidos para as diversas áreas. 3.2 Padrões de Qualidade do Ar Os poluentes atmosféricos são classificados em primários e secundários. Os poluentes primários são aqueles lançados diretamente ao ar, como o monóxido de carbono, óxidos de nitrogênio e o dióxido de enxofre. Os secundários formam-se na atmosfera por meio de reações que ocorrem devido à presença de substâncias químicas e condições físicas, como o ozônio urbano e o trióxido de enxofre. A resolução CONAMA N 3, de 28 de junho de 1990, resolve que são padrões de qualidade do ar as concentrações de poluentes atmosféricos que, ultrapassadas, poderão afetar a saúde, a segurança e o bem-estar da população, bem como ocasionar danos à flora e à fauna, aos materiais e ao meioambiente em geral. A SEMA Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado do Paraná confirmou estes padrões através da Resolução SEMA N 041/02, atualmente revisada e substituída pela Resolução SEMA Nº 054/06. Portanto, os padrões paranaenses e nacionais estão em convergência. Ficaram assim estabelecidos, para todo território do Estado, padrões primários e secundários de qualidade do ar para os sete parâmetros a seguir: Partículas Totais em Suspensão PTS;

15 15 Fumaça; Partículas Inaláveis PI (outra nomenclatura o chama PM10 ou MP10); Dióxido de Enxofre SO 2 ; Monóxido de Carbono CO; Ozônio O 3 ; Dióxido de Nitrogênio NO2. Os padrões primários definem as concentrações máximas de um componente atmosférico, ou seja, são os níveis toleráveis, que ao serem ultrapassados, podem afetar a saúde da população. Por não contemplar toda a natureza, não pode ser considerado como sendo uma proteção ampla, e sim o mínimo para a proteção à saúde da população, da fauna e da flora, constituindo-se assim como uma meta de curto e médio prazo. Os padrões secundários foram criados com base no conhecimento científico atual, para proporcionar uma maior proteção, definido legalmente às concentrações abaixo das quais se prevê o mínimo efeito adverso sobre o bem-estar da população, assim como o mínimo dano à fauna e flora, aos materiais e ao meio ambiente. Pode ser entendido como o nível máximo desejado de concentração de poluentes, constituindo-se desta maneira como uma meta de longo prazo. A Tabela 1 ilustra os padrões primários e secundários de Qualidade do Ar, regulamentados pela Resolução SEMA N 054/06 e os respectivos tempos de amostragem. Para todos os poluentes há um padrão de curto prazo (horas) e outro que se aplica para longo prazo, exceto para Ozônio. Os padrões de curto tempo consideram os efeitos irritantes e agudos dos poluentes, enquanto aqueles de longo tempo consideram os efeitos acumuladores e crônicos. Os efeitos de curto prazo geralmente são reversíveis, enquanto os de longo prazo não o são. Tabela 1 - Padrões Primários e Secundários de Qualidade do Ar Poluente Partícula Totais em Suspensão PTS Fumaça Partícula Inaláveis PI Dióxido de Enxofre SO2 Monóxido de Carbono CO Ozônio O3 Dióxido de Nitrogênio NO2 Tempo de Amostragem Padrão Primário (µg/m³)¹ Padrão Secundário (µg/m³)¹ 24 horas 240³ 150³ 1 ano² horas 150³ 100³ 1 ano² horas 150³ 150³ 1 ano² horas 365³ 100³ 1 ano² hora ³ ³ 8 horas ³ ³ 1 hora 160³ 160³ 1 hora ano² Notas: Resoluções CONAMA N 03/90 e SEMA N 054/06 1) Ficam definidas como condições de referência à temperatura de 25 C e a pressão de 101,32 kpa.

16 16 2) Média geométrica para PTS; para as outras substâncias as médias são aritméticas. 3) Não deve ser excedida mais de uma vez por ano. Para episódios agudos de poluição do ar são estabelecidos os níveis de Atenção, Alerta e Emergência conforme a Tabela 2. Tabela 2 - Critérios para Episódios Agudos de Poluição do Ar Poluente Tempo de Amostragem Nível de Atenção (µg/m³) Nível de Alerta (µg/m³) Nível de Emergência (µg/m³) Partícula Totais em Suspensão (PTS) 24 horas Fumaça 24 horas Partícula Inaláveis (PI) 24 horas Dióxido de Enxofre (SO2) 24 horas Monóxido de Carbono (CO) 8 horas ¹ ² ³ Ozônio (O3) 1 hora Dióxido de Nitrogênio (NO2) 1 hora Notas: Conforme Resoluções CONAMA nº 03/90 e SEMA nº 054/06 1) corresponde a uma concentração volumétrica de 15 ppm 2) corresponde a uma concentração volumétrica de 30 ppm 3) corresponde a uma concentração volumétrica de 40 ppm O padrão primário ou secundário que deve ser aplicado depende da Classe da área do local. A Resolução CONAMA N 05/89 estabeleceu as Classes I, II e III, sendo que cabe ao Estado a definição das áreas. No Estado do Paraná, conforme consta no artigo 31 da Lei N , áreas de Classe I são áreas de preservação, lazer e turismo, onde se devem manter as concentrações a um nível mais próximo possível do verificado sem a intervenção antropogênica. Nas áreas de Classe II é aplicado o padrão secundário e nas áreas da Classe III o padrão menos rígido, o primário. Para facilitar a divulgação da informação sobre a qualidade do ar e ao mesmo tempo padronizar todas as substâncias em uma única escala, tem-se o Índice de Qualidade do Ar. Para cada concentração gravimétrica (μg/m³) a função atribui um valor índice, que é um número adimensional. Por definição, ao nível do padrão primário é atribuído um índice de 100, o nível de Atenção equivale a um índice de 200, o nível de Alerta a um índice de 300 e o nível de Emergência a um índice de 400. Por exemplo: se analisarmos uma média horária de Ozônio de 160 μg/m³, isto seria exatamente o padrão primário e, portanto corresponde a um índice de 100. Caso o resultado seja a metade, apenas 80 μg/m³, o correspondente índice seria 50. O Índice de Qualidade do Ar também é utilizado na classificação da Qualidade do Ar, separando esta em seis categorias, de BOA até CRÍTICA, como ilustra a Tabela 3.

17 17 Índice de Qualidade do Ar Tabela 3 - Classificação da Qualidade do Ar Através do Índice de Qualidade do Ar Classificação PTS 24 h (µg/m³) Fumaça 24 h (µg/m³) PI 24 h (µg/m³) SO2 24 h (µg/m³) O3 24 h (µg/m³) CO 24 h (µg/m³) NO2 24 h (µg/m³) 0-50 Boa , > Regular > > > > > >4,5-9,0 > > Inadequada > > > > > >9,0-15 > > Má > > > > > >15-30 > > Péssima > > > > > >30-40 > >400 Crítica >875 >500 >500 >2.100 >1.000 >40 >3.000 Fonte: IAP. 3.3 Efeitos da Poluição Atmosférica O ar puro é formado por uma mistura de gases, cuja distribuição percentual média é: 78,0% de nitrogênio, 20,1% de oxigênio, 0,9% de argônio, 0,03% de dióxido de carbono, 0,002% de neônio e 0,0005% de hélio. Porém, este ar não é encontrado na natureza, servindo apenas como referência (VESILIND e MORGAN, 2011). O poluente é então a denominação dada a qualquer substância presente no ar, que devido a sua concentração, possa torná-lo impróprio, nocivo ou ofensivo à saúde, inconveniente ao bem estar público, danoso aos materiais, à fauna e à flora ou prejudicial à segurança, ao uso e gozo da propriedade e às atividades normais da comunidade. Braga et al., (2005), consideram que existe poluição atmosférica quando uma ou mais substâncias estão presentes em concentrações suficientes para causar danos aos seres humanos. A poluição atmosférica corresponde às alterações que geram um ar nocivo a população, fauna, flora e aos materiais, ou seja, alteram as suas características, tornando-o impróprio. Os efeitos desta poluição podem se manifestar de forma aguda, como, por exemplo, quando olhamos uma fogueira e a fumaça entra em nossos olhos causando uma forte irritação, com a vantagem de que ao nos afastarmos, os sintomas desaparecem, porque são reversíveis. Os sintomas irritantes ou tóxicos, que acontecem quando as concentrações de poluentes se encontram muito elevadas, são graves e por isso mais fáceis de estudar, porém sua ocorrência é pouco frequente. Os novos índices indicados pela OMS Organização Mundial de Saúde reduziram a média diária recomendada para inaláveis em um terço, passando de 150 para 50 μg/m³. Com referência aos demais parâmetros, o teor de ozônio baixou de 160 para 100 μg/m³ (média de 1 hora máxima), o dióxido de enxofre teve a média reduzida de 100 para 20 μg/m³. Os outros poluentes não foram avaliados (GUIMARÃES, 2006). Segundo a Resolução CONAMA N 03/90, um episódio crítico de poluição atmosférica ocorre na presença de altas concentrações de poluentes atmosféricos em um período de curto prazo, resultante da ocorrência de condições meteorológicas desfavoráveis à dispersão dos poluentes. A seguir os poluentes atmosféricos e seus efeitos sobre a saúde e meio ambiente.

18 Material Particulado (MP) Sob a denominação de material particulado (MP), se encontra uma classe de poluentes constituídas de poeiras, fumaças e todo o tipo de material sólido e líquido que, devido ao pequeno tamanho, mantém-se suspenso na atmosfera. As fontes destes poluentes vão desde as incômodas fuligens emitidas pelos veículos até as fumaças expelidas pelas chaminés industriais, passando pela poeira que se deposita nas ruas e é movimentada pelos veículos (SMA, 1997). A legislação brasileira preocupava-se até 1989, apenas com as Partículas Totais em Suspensão (PTS), ou seja, todos os tipos e tamanhos de materiais sólidos ou líquidos que ficam suspensos no ar, na forma de poeira, neblina, aerossol, fumaça, fuligem, etc.; com uma faixa de tamanho menor que 100 mm, causando efeitos significativos em pessoas com doença pulmonar, asma e bronquite (SMA, 1997). Porém, pesquisas mostram que quanto menor o tamanho da partícula, maior o efeito sobre a saúde, ou seja, quanto mais fina a partícula, mais profunda esta penetra no aparelho respiratório. Desta forma, a partir de 1990, a legislação brasileira passou a também se preocupar com as Partículas Inaláveis (PI), menores que 10 mm, originadas do processo de combustão industrial, de veículos automotores e do aerossol secundário (formado na atmosfera). Partículas minúsculas como as emitidas por veículos, principalmente os movidos a diesel, podem ser menores do que a espessura de um fio de cabelo (VESILIND e MORGAN, 2011) Dióxido de Enxofre (SO 2 ) O dióxido de enxofre é um importante precursor dos sulfatos, que são um dos principais componentes das partículas inaláveis. É um gás incolor, que provoca asfixia intensa, com um forte odor, sendo altamente solúvel em água, formando o ácido sulforoso, H 2 SO 3. É originado de processos que queimam de óleo combustível, refratários de petróleo e veículos a diesel (SMA, 1997; VESILIND e MORGAN, 2011). Mesmo em baixos níveis de concentração, a inalação do dióxido de enxofre pode provocar espasmos passageiros dos músculos lisos dos bronquíolos pulmonares, causar o aumento da secreção mucosa e redução do movimento ciliar no trato respiratório, responsável pela remoção do muco e de partículas estranhas. Pessoas com asma, doenças crônicas cardíacas e pulmonares são mais sensíveis ao dióxido de enxofre (BRAGA et al., 2005; SMA, 1997). Em certas condições, o dióxido de enxofre pode se transformar em trióxido de enxofre e, com a umidade atmosférica, transformar-se em ácido sulfúrico, um dos componentes da chuva ácida, podendo causar corrosão aos materiais e danos à vegetação, folhas e colheitas (VESILIND e MORGAN, 2011).

19 Dióxido de nitrogênio (NO 2 ) Gás de cor marrom alaranjada, altamente tóxico ao ser humano, com odor forte e irritante. Pode levar a formação de acido nítrico, nitratos (o qual contribui para o aumento das partículas inaláveis na atmosfera) e compostos orgânicos tóxicos. Além disto, pode levar a formação da chuva ácida, causando danos à vegetação e a colheita (SMA, 1997; VESILIND e MORGAN, 2011). Originado do processo de combustão envolvendo veículos automotores, processos industriais, usinas térmicas que utilizam óleo ou gás, incinerações, este poluente gasoso causa o aumento da sensibilidade da asma e à bronquite. Além de irritante das mucosas, provocando uma espécie de enfisema pulmonar, o dióxido de carbono pode ser transformado nos pulmões em nitrosaminas, algumas das quais são conhecidas como potencialmente carcinogênicas (SMA, 1997) Monóxido de Carbono (CO) É um gás incolor e inodoro, venenoso e produto de combustões incompletas em veículos automotores. Por isso, a poluição por monóxido de carbono é encontrada em altos níveis de concentração, em áreas de intensa circulação de veículos nos centros urbanos. Os altos níveis de monóxido de carbono estão associados a prejuízos para o ser humano e a fauna, tornando este um dos tóxicos respiratórios de maior periculosidade. Em face de sua afinidade com a hemoglobina do sangue, este gás tende a se combinar a esta, ocupando o lugar que era destinado ao transporte do oxigênio, podendo assim causar morte por asfixia. Mesmo baixos níveis de concentração deste gás podem causar afecções de caráter crônico, quando a exposição for permanente, sendo especialmente nocivo a pessoas anêmicas e com deficiências respiratórias ou circulatórias, produzindo efeitos nos sistemas nervosos central, cardiovascular, pulmonar, entre outros (SMA, 1997; VESILIND e MORGAN, 2011) Ozônio (O 3 ) O ozônio é um gás altamente reativo, incolor e inodoro nas concentrações ambientais, sendo o principal componente da névoa fotoquímica. É produzido quando os hidrocarbonetos e óxidos de nitrogênio reagem na atmosfera, ativados pela radiação solar. Embora tenha origem natural nas camadas superiores da atmosfera, onde exerce uma importante função ecológica, absorvendo as radiações ultravioletas do sol, pode ser nocivo nas camadas inferiores da atmosfera. Causa diminuição da capacidade pulmonar, irritação aos olhos e vias respiratórias. É um perigo para vegetações e propriedade, causando danos às colheitas, à vegetação natural, plantações agrícolas e a plantas ornamentais (BRAGA et al., 2005; SMA, 1997; VESILIND e MORGAN, 2011).

20 Programa de Controle do Ar por Veículos Automotores O PROCONVE Programa de Controle do Ar por Veículos Automotores foi instituído pela resolução CONAMA N 18, de 6 de maio de 1986, com o objetivo de: Reduzir os níveis de emissão de poluentes por veículos automotores visando o atendimento aos Padrões de Qualidade do Ar, especialmente nos centros urbanos; Promover o desenvolvimento tecnológico nacional, tanto na engenharia automobilística, como também em métodos e equipamentos para ensaios e medições da emissão de poluentes; Criar programas de inspeção e manutenção para veículos automotores em uso; Promover a melhoria das características técnicas dos combustíveis líquidos, postos à disposição da frota nacional de veículos automotores, visando à redução de emissões poluidoras à atmosfera; A resolução do CONAMA N 315, de 29 de outubro de 2002, dispõe sobre a nova etapa do PROCONVE, em caráter nacional, para serem atendidas nas homologações dos veículos automotores novos, nacionais e importados, leves e pesados, destinados exclusivamente ao mercado interno brasileiro, com os seguintes objetivos: Reduzir os níveis de emissão de poluentes pelo escapamento e por evaporação, visando o atendimento aos padrões nacionais de qualidade ambiental vigentes; Promover o desenvolvimento tecnológico nacional, tanto na engenharia de projeto e fabricação, como também em métodos e equipamentos para o controle de emissão de poluentes; Promover a adequação dos combustíveis automotivos comercializados, para que resultem em produtos menos agressivos ao meio ambiente e à saúde pública, e que permitam a adoção de tecnologias automotivas necessárias ao atendimento de exigido por esta resolução. 3.5 Rede de Monitoramento da Qualidade do Ar do IAP A Região Metropolitana de Curitiba RMC composta por 26 municípios, com uma área de km². Em 2009, esta possuía uma população de habitantes (IPARDES, ), apresentando uma taxa de crescimento da população de 49,9 % em relação a A área urbana da RMC se estende por km², o que corresponde a 8,1 % da área total da mesma (COMEC, 2006). Além de Curitiba existem outros sete municípios na RMC que possuem uma população acima de habitantes: São José dos Pinhais, Colombo, Pinhais, Almirante Tamandaré, Araucária, Campo Largo e Fazenda Rio Grande. A rede de monitoramento da Qualidade do Ar da RMC, atualmente conta com doze estações de amostragem do ar, das quais sete são automáticas. Quatro delas estão localizadas em Curitiba (Cidade Industrial, Santa Cândida, Boqueirão e Praça Ouvidor), analisando de 30 em 30 segundos os poluentes

21 21 O 3, SO 2, NO, NO 2, CO, PTS e PI. Em Araucária estão localizadas quatro estações automáticas que analisam O 3, SO 2, NO, NO 2, CO e o PTS ou o PI. A estas estações automáticas, somam-se às quatro estações manuais de Araucária e Curitiba, as quais fornecem médias diárias de SO 2, Fumaça e em uma delas, o PTS. As estações automáticas e as manuais constituem uma rede de monitoramento que possibilita a real avaliação das condições da qualidade do ar de Curitiba e da RMC. A Figura 1 mostra a localização geral das estações de monitoramento dentro dos municípios de Curitiba, Araucária e Colombo. Figura 1 - Rede de Monitoramento da RMC A Tabela 4 mostra a lista das estações que compõem a rede de monitoramento da RMC, sua localização e categoria, os parâmetros medidos em 2009, a data de início de operação e as instituições/empresas responsáveis pelos custos de operação e manutenção.

22 manual automática 22 Tabela 4 - Estações de monitoramento de qualidade do ar na RMC no ano de 2009 Estação Localização/ Categoria 1) de 2009 Parâmetros medidos no ano Santa Cândida (STC) Cidade Industrial (CIC) Assis automática (ASS aut.) Ouvidor Pardinho (PAR) Boqueirão (BOQ) UEG (EUG) CSN-CISA (CISA) REPAR (REP) Santa Casa (SC) São Sebastião (SS) Assis (ASS man.) Seminário (SEM) Colombo (COL) Nordeste de Curitiba, Bairro Santa Cândida/ bairro Oeste de Curitiba, Bairro Cidade Industrial/ industrial Centro/Norte de Araucária, Bairro Fazenda Velha/ industrial Região central de Curitiba, Bairro Rebouças/ centro Sudeste de Curitiba, Bairro Boqueirão/ bairro Região central de Araucária, Bairro Centro/ industrial e centro Centro/Nordeste de Araucária, Bairro Sabiá/ industrial Centro/Nordeste de Araucária, industrial Região central de Curitiba, Bairro Centro/ centro Centro/Leste de Araucária, Bairro Tindiquera/ bairro Centro/Norte de Araucária, Bairro Sabiá/ industrial e centro Região central de Araucária, Bairro Sabiá/ industrial e centro Região central de Colombo, industrial e centro Poluentes NO 2, PTS, PI SO 2, O 3, PTS, PI, CO SO 2, CO, O 3, PI, NO, NO 2 SO 2, NO, NO 2, O 3, PI, PTS SO 2, NO, NO 2, CO, O 3, PTS, PI Fumaça, SO 2, PTS, NH 3 Fumaça, SO 2, NH 3 Fumaça, SO 2, NH 3 Fumaça, SO 2, NH 3 PTS, PI Meteorologia Sem medição de parâmetros meteorológicos Com medição de parâmetros meteorológicos Período de funcionamento/ Responsável pelo custo SO 2, O 3, NO, desde 1998/ NO 2 LACTEC Todas as SO 2, NO, desde 1998/ estações: desativada 06/06 NO 2, O 3 temperatura, LACTEC umidade relativa, SO 2, NO, desde abril de radiação global, 2000/ SMMA NO 2, O 3, PTS pressão, Araucária velocidade e SO 2, O 3, NO, direção do vento Exceções: BOQ: sem umidade, global, UVA, UVB, ASS: sem radiação UVA, UVB, PAR: sem velocidade vento CSN-CISA: sem radiação global, UVA, UVB REP: sem radiação UVA, UVB umidade relativa, pressão Fonte: Relatório da Qualidade do Ar na Região Metropolitana de Curitiba; Ano de desde agosto de 2002/ IAP desde setembro de 2001/ IAP reativada 08/09 desde maio de 2003/ IAP desde agosto de 2002/ CSN-CISA desde julho de 2003/ REAPAR desde 1985/ IAP desde 1985/ IAP desde 1985/ IAP desde 1985/ IAP desde 2006/ IAP

23 Situação da Qualidade do Ar na RMC A situação da Qualidade do Ar é apresentada de acordo com os dados do monitoramento realizado em Conforme a exigência legal CONAMA N 03/90, SEMA N 054/06 os resultados do monitoramento se encontram em forma de médias de curto prazo (horária ou diária) e de longo prazo (anual). Partículas Totais em Suspensão - PTS: Em Araucária este parâmetro foi monitorado em três estações. Comparando-se ao ano anterior, houve uma diminuição no número de violações, passando de sete em 2008, para uma em 2009, ambas classificadas como INADEQUADAS na estação CSN-CISA. As médias anuais atenderam ao padrão primário anual de 80 µg/m³ estabelecidos na Resolução do CONAMA 03/90. Em Curitiba não foi observada nenhuma violação do parâmetro PTS nas três estações monitoradas. A média anual é um indicador importante para a proteção da saúde da população, pois considera os efeitos acumulativos e geralmente não reversíveis, enquanto o padrão diário visa mais o incômodo causado pelas partículas em suspensão. As médias anuais atenderam ao padrão primário. Em Colombo foram observadas dez violações do padrão primário na categoria INADEQUADA. A média anual passou de 96,0 µg/m³ em 2008 para 65,1 µg/m³ em 2009 atendendo ao padrão anual de 80 µg/m³. Cabe salientar que as ultrapassagens do padrão primário na categoria INADEQUADA, ocorreram por contribuição de fontes fixas, uma vez que a região possui várias empresas de cal, que contribuíram para que fossem registrados esses índices. A Tabela 5 mostra as localidades e o resultado do monitoramento de PTS por estação.

24 24 Tabela 5 - Resultados do monitoramento de PTS monitoramento de PTS no ano de 2009 PTS nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro) Estação: Curitiba, Santa Casa BOA: 223 REGULAR: 102 INADEQUADA: 0 média anual: 67,5 µg/m³ MA: 0 Disponibilidade 24h: 91,8 % média diária máxima: 182,0 µg/m³ (em 04 de fevereiro de 2009) nº de ultrapassagens das médias diárias: zero PTS Estação: Boqueirão BOA: 113 nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro) REGULAR: 15 INADEQUADA: 0 média anual: 43,9 µg/m³ MA: 0 Disponibilidade 24h: 40,5 % média diária máxima: 172,0 µg/m³ (em 14 de agosto de 2009) nº de ultrapassagens das médias diárias: zero PTS nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro) Estação: Curitiba, Praça Ouvidor Pardinho Disponibilidade 24h: 97,8 % BOA: 355 REGULAR: 2 INADEQUADA: 0 média anual: 17,7 µg/m³ média diária máxima: 108,0 µg/m³ (em 30 de abril de 2009) nº de ultrapassagens das médias diárias: zero MA: 0 PTS nº de classificações das médias diárias (janeiro - setembro) Estação: Araucária, CSN-CISA Disponibilidade 24h: 63,3 % PTS Estação: Araucária Assis automática Disponibilidade 24h: 97,5 % PTS BOA: 194 BOA: 320 REGULAR: 36 INADEQUADA: 1 MA: 0 média anual: 38,8 µg/m³ média diária máxima: 282,0 µg/m³ (em 01 de setembro de 2009) nº de ultrapassagens das médias diárias: uma nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro) REGULAR: 36 INADEQUADA: 0 MA: 0 média anual: 26,3 µg/m³ média diária máxima: 356,0 µg/m³ (em 14 de agosto de 2009) nº de ultrapassagens das médias diárias: zero nº de classificações da médias diárias (janeiro - dezembro) Estação: Araucária, REAPAR BOA: 304 REGULAR: 51 INADEQUADA: 0 média anual: 35,9 µg/m³ MA: 0 PÉSSIMA: 0 Disponibilidade 24h: 97,3 % média diária máxima: 220,0 µg/m³ (em 14 de agosto de 2009) nº de ultrapassagens das médias diárias: zero PTS Estação: Colombo nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro) BOA: 208 REGULAR: 119 INADEQUADA: 10 MA: 0 PÉSSIMA: 0 média anual: 65,1 µg/m³ Disponibilidade 24h: 92,3 % Nota: média diária máxima: 368,0 µg/m³ (em 18 de maio de 2009) nº de ultrapassagens das médias diárias: dez 1) Não atende ao critério de representatividade

25 25 Fumaça: Este parâmetro foi monitorado em 4 estações (3 em Araucária e 1 em Curitiba). Este poluente é na grande maioria das vezes de categoria BOA. De 2008 para 2009 houve diminuição nas médias anuais em todas as estações e não foi registrada nenhuma violação ao padrão primário anual de 60 µg/m³ estabelecido na Resolução do CONAMA 03/90. A Tabela 6 mostra o monitoramento de Fumaça por estação. Tabela 6 - Resultados do monitoramento de Fumaça monitoramento de Fumaça no ano de Fumaça Estação: Curitiba, Santa Casa Disponibilidade 24h: 97,8 % Fumaça Estação: Araucária Assis manual Disponibilidade 24h: 97,3 % Fumaça Estação: Araucária, Seminário Disponibilidade 24h: 100 % Fumaça nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro) BOA: 353 REGULAR: 4 INADEQUADA: 0 MA: 0 média anual: 15,7 µg/m³ média diária máxima: 92,0 µg/m³ (em 13 de agosto de 2009) nº de ultrapassagens das médias diárias: zero nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro) BOA: 355 REGULAR: 0 INADEQUADA: 0 MA: 0 média anual: 2,6 µg/m³ média diária máxima: 39,0 µg/m³ (em 13 de agosto de 2009) nº de ultrapassagens das médias diárias: zero nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro) BOA: 363 REGULAR: 2 INADEQUADA: 0 MA: 0 média anual: 7,9 µg/m³ média diária máxima: 71,0 µg/m³ (em 13 de agosto de 2009) nº de ultrapassagens das médias diárias: zero nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro) Estação: Curitiba, São Sebastião Disponibilidade 24h: 100 % Nota: BOA: 365 REGULAR: 0 INADEQUADA: 0 MA: 0 1) Não atende ao critério de representatividade média anual: 3,8 µg/m³ média diária máxima: 41,0 µg/m³ (em 22 de junho de 2009) nº de ultrapassagens das médias diárias: uma Partículas Inaláveis - PI: Com medições em seis estações, as informações sobre este poluente ainda são reduzidas. Em Curitiba não foram observadas violações ao padrão diário, sendo obtidas classificações de qualidade somente nas categorias BOA e REGULAR. Em Colombo foram observadas três ultrapassagens do

26 26 parâmetro PI, sendo as três enquadradas na categoria INADEQUADA. A média anual registrada nesta estação foi de 38,0 µg/m³ o que atende ao padrão anual de 50 µg/m³. O padrão anual é um indicador mais importante para a proteção da saúde da população, do que o padrão diário, pois este considera os efeitos acumulativos e geralmente não reversíveis, enquanto o padrão diário visa mais o incômodo causado. A Tabela 7 mostra o resultado do monitoramento de Partículas Inaláveis - PI por estação. Tabela 7 - Resultados do monitoramento de Partículas Inaláveis monitoramento de Partículas Inaláveis no ano de 2009 PI Estação: Curitiba, Ouvidor Pardinho Disponibilidade 24h: 99,2 % PI Estação: Curitiba, Boqueirão Disponibilidade 24h: 25,8 % PI Estação: Araucária, CSN-CISA Disponibilidade 24h: 94,5 % PI Estação: Araucária, UEG Disponibilidade 24h: 84,4 % PI Estação: Araucária, REAPAR Disponibilidade 24h: 98,9 % nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro) BOA: 354 REGULAR: 8 INADEQUADA: 0 MA: 0 média anual: 15,6 µg/m³ média diária máxima: 84,0 µg/m³ (em 03 de abril de 2009) nº de ultrapassagens das médias diárias: zero nº de classificações das médias diárias (agosto - dezembro) BOA: 80 REGULAR: 14 INADEQUADA: 0 MA: 0 média anual: 34,6 µg/m³ média diária máxima: 110,0 µg/m³ (em 02 de setembro de 2009) nº de ultrapassagens das médias diárias: zero nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro) BOA: 306 REGULAR: 39 INADEQUADA: 0 MA: 0 média anual: 27,9 µg/m³ média diária máxima: 122,0 µg/m³ (em 02 de setembro de 2009) nº de ultrapassagens das médias diárias: zero nº de classificações da médias diárias (janeiro - setembro) BOA: 249 REGULAR: 59 INADEQUADA: 0 MA: 0 média anual: 31,1 µg/m³ média diária máxima: 150,0 µg/m³ (em 04 de julho de 2009) nº de ultrapassagens das médias diárias: zero nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro) BOA: 319 REGULAR: 42 INADEQUADA: 0 MA: 0 média anual: 28,5 µg/m³ média diária máxima: 118,0 µg/m³ (em 14 de agosto de 2009) nº de ultrapassagens das médias diárias: zero PI Estação: Colombo nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro) BOA: 220 REGULAR: 58 INADEQUADA: 3 média anual: 38,0 µg/m³ MA: 0 Disponibilidade 24h: 97,0 % Nota: média diária máxima: 203,0 µg/m³ (em 13 de agosto de 2009) nº de ultrapassagens das médias diárias: três 1) Não atende ao critério de representatividade

27 27 Dióxido de Enxofre - SO 2 : O Dióxido de Enxofre é a substância com o maior número de pontos de monitoramento na RMC. O SO 2 foi monitorado nas onze localidades em operação durante o ano de Em Curitiba todos os registros foram enquadrados na categoria BOA, enquanto que em Araucária foram observados 2 registros na categoria INADEQUADA na Estação REPAR. A média anual registrada nesta estação foi de 14,7 µg/m³, o que atende ao padrão anual de 80 µg/m³. As Tabelas 8 e 9 mostram o resultado do monitoramento de SO 2 em Curitiba e em Araucária respectivamente. Tabela 8 - Resultados do monitoramento de SO 2 em Curitiba monitoramento de SO 2 no ano de 2009 SO 2 Estação: Curitiba, Santa Casa Disponibilidade 24h: 97,3 % SO 2 Estação: Curitiba, Santa Cândida Disponibilidade 24h: 98,9 % SO 2 Estação: Curitba, Praça Ouvidor Pardinho Disponibilidade 24h: 100 % SO 2 nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro) BOA: 355 REGULAR: 0 INADEQUADA: 0 MA: 0 média anual: 8,9 µg/m³ média diária máxima: 26,0 µg/m³ (em 10 de março de 2009) nº de ultrapassagens das médias diárias: zero nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro) BOA: 361 REGULAR: 0 INADEQUADA: 0 MA: 0 média anual: 2,6 µg/m³ média diária máxima: 6,7 µg/m³ (em 30 de setembro de 2009) nº de ultrapassagens das médias diárias: zero nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro) BOA: 365 REGULAR: 0 INADEQUADA: 0 MA: 0 média anual: 1,5 µg/m³ média diária máxima: 19,5 µg/m³ (em 26 de abril de 2009) nº de ultrapassagens das médias diárias: zero nº de classificações das médias diárias (novembro - dezembro) Estação: Curitiba, Boqueirão Disponibilidade 24h: 8,8 % 1) Nota: BOA: 32 REGULAR: 0 INADEQUADA: 0 MA: 0 1) Não atende ao critério de representatividade média anual: 8,0 µg/m³ média diária máxima: 13,5 µg/m³ (em 10 dedezembro de 2009) nº de ultrapassagens das médias diárias: zero

28 28 Tabela 9 - Resultados do monitoramento de SO 2 em Araucária monitoramento de SO 2 no ano de 2009 SO 2 Estação: Araucária Assis Automática Disponibilidade 24h: 100 % SO 2 Estação: Araucária Assis Manual Disponibilidade 24h: 97,3 % SO 2 Estação: Araucária, Semenário Disponibilidade 24h: 100 % SO 2 Estação: Araucária, São Sebastião Disponibilidade 24h: 100 % SO 2 Estação: Araucária, CSN-CISA Disponibilidade 24h: 49,3 % 1) SO 2 Estação: Araucária, UEG Disponibilidade 24h: 100 % SO 2 nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro) BOA: 365 REGULAR: 0 INADEQUADA: 0 MA: 0 média anual: 6,4 µg/m³ média diária máxima: 48,4 µg/m³ (em 21 de abril de 2009) nº de ultrapassagens das médias diárias: zero nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro) BOA: 355 REGULAR: 0 INADEQUADA: 0 MA: 0 média anual: 5,5 µg/m³ média diária máxima: 40,0 µg/m³ (em 03 de maio de 2009) nº de ultrapassagens das médias diárias: zero nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro) BOA: 365 REGULAR: 0 INADEQUADA: 0 MA: 0 média anual: 8,1 µg/m³ média diária máxima: 41,0 µg/m³ (em 11 de janeirol de 2009) nº de ultrapassagens das médias diárias: zero nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro) BOA: 365 REGULAR: 0 INADEQUADA: 0 MA: 0 média anual: 4,7 µg/m³ média diária máxima: 32,0 µg/m³ (em 2 de maio de 2009) nº de ultrapassagens das médias diárias: zero nº de classificações das médias diárias (janeiro - outubro) BOA: 178 REGULAR: 2 INADEQUADA: 0 MA: 0 média anual: 13,5 µg/m³ média diária máxima: 196,7 µg/m³ (em 01 de maio de 2009) nº de ultrapassagens das médias diárias: zero nº de classificações da médias diárias (janeiro - dezembro) BOA: 257 REGULAR: 0 INADEQUADA: 0 MA: 0 média anual: 5,0 µg/m³ média diária máxima: 74,2 µg/m³ (em 6 de maio de 2009) nº de ultrapassagens das médias diárias: zero nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro) Estação: Araucária, REAPAR Disponibilidade 24h: 98,9 % Nota: BOA: 344 REGULAR: 15 INADEQUADA: 2 MA: 0 1) Não atende ao critério de representatividade média anual: 14,7 µg/m³ média diária máxima: 563,44 µg/m³ (em 10 março de 2009) nº de ultrapassagens das médias diárias: duas

29 29 Monóxido de Carbono - CO: Em 2009 o componente CO foi monitorado em três localidades uma em Curitiba na Estação Boqueirão, duas em Araucária nas Estações REPAR e UEG onde as médias diárias obtidas se caracterizam na categoria BOA. As classificações das médias diárias, as médias anuais e as médias diárias máximas estão apresentadas na Tabela 10. O padrão de 8 horas não foi violado nem em Curitiba nem em Araucária. Tabela 10 - Resultados do monitoramento de CO monitoramento de CO no ano de 2009 CO Estação: Curitiba, Boqueirão Disponibilidade 1h: 41,0 % 1) CO Estação: Araucária, REAPAR Disponibilidade 1h: 96,3 % CO Estação: Araucária, UEG nº de classificações das médias para 8 horas (agosto - dezembro) BOA REGULAR INADEQUADA MA média máxima 8 horas: 3364 µg/m³ (em 19 de setembro de 2009 às hs) nº de ultrapassagens das médias e de 8 horas: zero nº de classificações das médias para 8 horas (janeiro - dezembro) BOA REGULAR INADEQUADA MA média máxima 8 horas: 2562 µg/m³ (em 14 de agosto de 2009 às hs) nº de ultrapassagens das médias e de 8 horas: zero nº de classificações das médias para 8 horas (janeiro - março) BOA REGULAR INADEQUADA MA Disponibilidade 1h: 18,2 % 1) Nota: média máxima 8 horas: 3808 µg/m³ (em 15 de janeiro de 2009 às hs) 1) Não atende ao critério de representatividade nº de ultrapassagens das médias e de 8 horas: zero Ozônio O 3 : As concentrações de O3 foram registradas em sete pontos nas estações automáticas. A Tabela 11 apresenta os números de classificações das médias horárias e das médias horárias máximas.

30 30 Tabela 11 - Resultados do monitoramento de O 3 em Curitiba monitoramento de O 3 no ano de 2009 O 3 Estação: Curitiba, Ouvidor Pardinho Disponibilidade 1h: 99,7 % O 3 Estação: Curitiba, Santa Cândida Disponibilidade 1h: 92,2 %1) O 3 Estação: Curitiba, Boqueirão Disponibilidade 1h: 40,9 % O 3 Estação: Araucária Assis automática Disponibilidade 1h: 99,2 % O 3 Estação: Araucária, CISA Disponibilidade 1h: 98,0 % O 3 Estação: Araucária, UEG Disponibilidade 1h: 80,7 % O 3 nº de classificações das médias horárias (janeiro - dezembro) BOA REGULAR INADEQUADA MA média horária máxima: 120,2 µg/m³ (em 28 de agosto de 2009 às hs) nº de ultrapassagens das médias horárias: zero nº de classificações das médias horárias (janeiro - dezembro) BOA REGULAR INADEQUADA MA média horária máxima: 149,1 µg/m³ (em 16 de setembro de 2009 às hs) nº de ultrapassagens das médias horárias: zero nº de classificações das médias horárias (agosto - dezembro) BOA REGULAR INADEQUADA MA média horária máxima: 146,5 µg/m³ (em 15 de dezembro de 2009 às hs) nº de ultrapassagens das médias horárias: zero nº de classificações das médias horárias (janeiro - dezembro) BOA REGULAR INADEQUADA MA média horária máxima: 167,1 µg/m³ (em 29 de março de 2009 às hs) nº de ultrapassagens das médias horárias: uma nº de classificações das médias horárias (janeiro - dezembro) BOA REGULAR INADEQUADA MA média horária máxima: 116,6 µg/m³ (em 30 de março de 2009 às hs) nº de ultrapassagens das médias horárias: zero nº de classificações das médias horárias (janeiro - dezembro) BOA REGULAR INADEQUADA MA média horária máxima: 120,3 µg/m³ (em 29 de março de 2009 às hs) nº de ultrapassagens das médias horárias: zero nº de classificações das médias horárias (janeiro - dezembro) Nota: Estação: Araucária, REAPAR Disponibilidade 1h: 99,0 % BOA REGULAR INADEQUADA MA média horária máxima: 152,9 µg/m³ (em 21 de dezembro de 2009 às hs) 1) Não atende ao critério de representatividade nº de ultrapassagens das médias horárias: zero

31 31 Dióxido de Nitrogênio NO 2 : Em 2009 foram registradas 5 violações do parâmetro NO 2, número este menor que os 9 casos observados em Em Araucária foram observados 97,4% das medições classificadas como BOA, 2,6% na classificação REGULAR e 0,02 % na categoria INADEQUADA. As 5 violações observadas em Araucária ocorreram nas estações UEG (01) e REPAR (04). Em Curitiba não houve violação deste poluente, sendo que foram observados 99,4% das medições na classificação BOA e 0,6% na classificação REGULAR. A Tabela 12 mostra os resultados do monitoramento do NO 2. Tabela 12 - Resultados do monitoramento de NO 2 monitoramento de NO 2 no ano de 2009 NO 2 Estação: Curitiba Praça Ouvidor Pardinho Disponibilidade 1h: 85,2 % NO 2 Estação: Curitiba Santa Cândida Disponibilidade 1h: 94,5 % NO 2 Estação: Araucária Assis automática Disponibilidade 1h: 99,6 % NO 2 Estação: Araucária CSN-CISA Disponibilidade 1h: 83,1 % NO 2 Estação: Araucária UEG Disponibilidade 1h: 91,5 % NO 2 nº de classificações das médias horárias (janeiro - dezembro) BOA: 8669 REGULAR: 69 INADEQUADA: 0 MA: 0 média anual: 32,3 µg/m³ média horária máxima: 203,2 µg/m³ (em 4 de junho de 2009, às 09-10) nº de ultrapassagens das médias horárias: zero nº de classificações das médias horárias (janeiro - dezembro) BOA: 8239 REGULAR: 37 INADEQUADA: 0 MA: 0 média anual: 20,4 µg/m³ média horária máxima: 151,4 µg/m³ (em 5 de junho de 2009, às 08-09) nº de ultrapassagens das médias horárias: zero nº de classificações das médias horárias (janeiro - dezembro) BOA: 8678 REGULAR: 44 INADEQUADA: 0 MA: 0 média anual: 23,5 µg/m³ média horária máxima: 192,5 µg/m³ (em 14 de agosto de 2009, às 09-10) nº de ultrapassagens das médias horárias: zero nº de classificações das médias horárias (janeiro - dezembro) BOA: 7269 REGULAR: 11 INADEQUADA: 0 MA: 0 média anual: 30,2 µg/m³ média horária máxima: 182,4 µg/m³ (em 14 de agosto de 2009, às 09-10) nº de ultrapassagens das médias horárias: zero nº de classificações das médias horárias (janeiro - dezembro) BOA: 7495 REGULAR: 520 INADEQUADA: 1 MA: 0 média anual: 40,0 µg/m³ média horária máxima: 358,1 µg/m³ (em 27 de agosto de 2009, às 06-07) nº de ultrapassagens das médias horárias: uma nº de classificações das médias horárias (janeiro - dezembro) Nota: Estação: Araucária REAPAR Disponibilidade 1h: 84,2 % BOA: 7125 REGULAR: 244 INADEQUADA: 4 MA: 0 1) Não atende ao critério de representatividade média anual: 31,4 µg/m³ média horária máxima: 623,5 µg/m³ (em 8 de junho de 2009, às 09-10) nº de ultrapassagens das médias horárias: quatro

32 32 As violações aos padrões primários registradas em 2009 e sua distribuição por Estação e Parâmetros, pode ser vista na Tabela 13. Quando o parâmetro foi monitorado e não houve violações, tem-se o valor zero (0) em cor azul, quando o parâmetro não foi monitorado tem-se o traço (-), observase em cor laranja os valores superiores a zero. Tabela 13 - Quantidade de violações por Estação e parâmetro registrado em 2009 MUNICÍPIO ESTAÇÃO PTS FUMAÇA PI SO2 CO O3 NO2 TOTAL STA CÂNDIDA CURITIBA BOQUEIRÃO STA CASA PARDINHO CSN-CISA ASSIS Automática UEG ARAUCÁRIA REAPAR SEMINÁRIO S. SEBASTIÃO ASSIS Manual COLOMBO COLOMBO POR MUNICÍPIO CURITIBA ARAUCÁRIA COLOMBO TOTAL Na Tabela 14 se encontram os registros obtidos na Rede de Monitoramento da Qualidade do Ar na RMC, mês a mês, a quantidade de violações por estações e os parâmetros durante o ano de Tabela 14 - Registros de violações aos Padrões Diários, por Mês, Estação Parâmetro em 2009 LOCAL CURITIBA ARAUCÁRIA COLOMBO ESTAÇÕES STC BOQ SC PARD CSN-CISA ASS aut. UEG REAPAR SEM SS ASS man. COL TOTAL Janeiro Fevereiro Março (O 3 ) 0 1(SO 2 ) Abril (SO 2 ) 0 0 1(PTS) 2 Maio (PTS) 2 Junho (NO 2 ) 0 0 4(PTS) 1(PI) 8 Julho Agosto (NO 2 ) 1(NO 2 ) 0 0 2(PTS) 1(PI) 5 Setembro (PTS) (PTS) 1(PI) 3 Outubro Novembro Dezembro ano Em 2009, a Rede de Monitoramento da Qualidade do Ar da RMC contou com 12 de suas 13 estações (sete estações automáticas e cinco manuais). As estações CIC e Boqueirão tiveram a operação interrompida respectivamente, em junho de 2006 e em outubro de 2007, em função de ações

33 33 de vandalismo. O reinício das operações na Estação Boqueirão ocorreu em agosto de 2009 e da Estação CIC em janeiro de 2011, funcionando agora junto a Polícia Militar, com o propósito de evitar a vandalismo da mesma. De maneira geral podemos concluir que a qualidade do ar na RMC, principalmente nos municípios de Curitiba e Araucária é considerada na maior parte do tempo para todos os parâmetros monitorados como sendo BOA. Em alguns momentos passa a ser considerada REGULAR e em algumas situações pontuais, apresenta violações aos limites estabelecidos. Em 2006 foi instalada a estação de Colombo e após um estudo preliminar, denúncias feitas ao IAP sobre a poluição por materiais particulados provenientes das indústrias de cal e calcário instaladas na região se confirmaram. Mesmo após várias ações de controle realizadas nos empreendimentos locais, inclusive com interdições temporárias das atividades de algumas empresas, a situação ainda exige monitoramento e atenção especial. Em Colombo para o parâmetro PTS, a qualidade do ar esteve abaixo dos índices diários aceitáveis em 2,97% dos dias monitorados (10 dos 327 dias). O padrão primário para a média anual de 80 µg/m³ estabelecidos na Resolução do CONAMA 03/90 não foi ultrapassado, apresentando concentração de 65,1 µg/m³. Na mesma estação, o parâmetro PI - Partículas Inaláveis, registrou em 1,06% dos dias dados de qualidade inferior ao padrão primário para medias diárias (3 dos 281 dias monitorados). Para este parâmetro a média anual de qualidade (38,0 µg/m³) não ultrapassou o padrão primário de 50 µg/m³ estabelecidos na Resolução do CONAMA 03/ Aspectos que contribuem para a Qualidade do Ar na RMC Em constante busca por um Transporte Sustentável, Curitiba já possui políticas públicas relacionadas com o sistema de transportes e com o uso do solo, que buscam desta maneira ampliar a mobilidade urbana e reduzir os impactos sobre o meio ambiente, melhorando assim a qualidade de vida de sua população. Conforme dados da URBS de Curitiba, a Rede Integrada de Transporte da RMC esta estruturada seguindo as seguintes características: 1. Esquema da Rede Integrada de Transportes - RIT: Integração com o uso do solo e do sistema viário, configurando uma cidade com crescimento linear; Ampla acessibilidade com o pagamento de uma única tarifa; Prioridade do transporte coletivo sobre o individual; Caracterização tronco/alimentador; Terminais de integração fechados; 81 km de canaletas, vias ou faixas exclusivas, caracterizando corredores de transporte; Terminais fora dos eixos principais ampliam a integração;

34 34 Abrangência Metropolitana. A Figura 2 mostra o Esquema da Rede Integrada de Transporte na RMC. Figura 2 - Esquema da RIT 2. Sistema Trinário de Vias: Via Central: canaleta central exclusiva para a circulação das linhas expressas (transporte de massa) e duas vias lentas para acesso às atividades lindeiras. A via exclusiva confere ganhos significativos para a velocidade operacional das linhas expressas; Vias Estruturais: Duas vias paralelas à via central com sentido único, situadas a uma quadra de distância do eixo, destinadas às ligações centro-bairro e bairro- centro, para a circulação dos veículos privados. A Figura 3 mostra o sistema Trinário de Vias. Figura 3 - Sistema Trinário de Vias 3. Corredores de Transporte: os corredores de transporte coletivo, componentes dos sistemas trinários, são elementos referenciais aos eixos estruturais de desenvolvimento, pois: Ordenam o crescimento linear do centro; Caracterizam as maiores densidades demográficas; Priorizam a instalação de equipamentos urbanos; Concentram a infraestrutura urbana; Definem uma paisagem urbana própria; Traduzem os mecanismos do planejamento integrado do uso do solo; Ordenam o sistema viário e o transporte coletivo;

35 35 Retenção de destinos (Em 1974, 92% dos usuários se deslocavam até a região central de Curitiba. A partir de 2003, apenas 30% dos usuários tem como destino o centro da cidade). A Figura 4 mostra os corredores de transporte coletivo da RMC. Figura 4 - Corredores de transporte coletivo 4. Estruturação Viária: A Figura 5 mostra a estrutura Viária básica da RMC. Figura 5 - Estrutura Viária Básica

36 36 5. Terminais de Integração: São equipamentos urbanos que permitem a integração entre as diversas linhas que formam a RIT (expressas, alimentadoras, linhas diretas e interbairros); Possibilitam a implantação de linhas alimentadoras mais curtas, com melhor atendimento aos bairros, ampliando o número de viagens a partir da diminuição do tempo de percurso; A concentração de demanda nestes espaços facilita a substituição de modal nos corredores; Os terminais promovem ainda a estruturação dos bairros, concentrando atividades diversas no seu entorno. A Figura 6 mostra o Modelo Esquemático do Terminal de Integração. Figura 6 - Modelo Esquemático do Terminal de Integração 6. Composição da Frota: A Figura 7 mostra a Composição da Frota da RMC, em Figura 7 - Composição da Frota da RMC, 2010

37 37 7. Categoria das Linhas Linhas Expressas: São operadas por veículos tipo biarticulados, na cor vermelha que ligam os terminais de integração ao centro da cidade, através de canaletas exclusivas. Embarques e desembarques são feitos em nível nas estações tubo existentes no trajeto. Linhas Diretas (Ligeirinhos): Operam com veículos tipo padron, na cor prata, com paradas em média a cada 3 km, com embarque e desembarque em nível nas estações tubo. São linhas complementares, principalmente das linhas expressas e interbairros. Linhas Alimentadoras: são operadas por veículos tipo micro, comum ou articulados, na cor laranja que ligam terminais de integração aos bairros da região. Linhas Interbairros: são operados por veículos tipo padron ou articulados, na cor verde, que ligam os diversos bairros e terminais sem passar pelo centro.

38 38 Linhas Troncais: Operam com veículos tipo padron ou articulados, na cor amarela, que ligam os terminais de integração ao centro da cidade, utilizando vias compartilhadas. 8. Linhas Especiais: Linhas Convencionais: Operam com veículos tipo micro ou comum, na cor amarela, que ligam os bairros ao centro, sem integração. Linha Interhospitais: Liga os principais hospitais e laboratórios em um raio de 2,5 km da área central, com saídas da Rodoferroviária. Linha Turismo: Com saída do centro, passa pelos principais parques e pontos turísticos da cidade (tarifa diferenciada).

39 39 SITES: Sistema Integrado de Transporte do Ensino Especial. Atende aos alunos da rede de escolas especializadas para deficientes físicos e/ou mentais de Curitiba, sem custo para estes usuários. 9. Evolução da RIT Figura 8 - Evolução da RIT

40 ASPECTOS CLIMÁTICOS E METEOROLÓGICOS A RMC está localizada no primeiro Planalto do Estado, com um clima subtropical úmido. Os invernos são brandos, com geadas ocasionais e temperaturas mínimas de aproximadamente -3 C. No verão são registradas temperaturas de até 35 C. A umidade relativa varia entre 75 e 85% (média mensal). As precipitações ocorrem durante o ano inteiro, com maior intensidade nos meses de verão (dezembro, janeiro, fevereiro) e menor no inverno (junho, julho, agosto). A velocidade do vento e a estabilidade térmica da atmosfera são os parâmetros mais importantes para as condições de dispersão de poluentes. Boas condições de dispersão expressam que os poluentes estão sendo bem espalhados pelos mecanismos de transporte, evitando assim a acumulação dos mesmos nas proximidades das fontes. Se as condições forem consideradas desfavoráveis à dispersão, observa-se uma acumulação, resultando em altas concentrações dos poluentes ocasionando uma eventual ultrapassagem dos padrões estabelecidos. É importante salientar que uma concentração menor do que a apresentada no ano anterior de certo poluente não significa necessariamente que foi lançada uma menor concentração do mesmo para a atmosfera. Isto também pode ser causado pelas condições mais favoráveis à dispersão atmosférica. Outro fator importante para a qualidade do ar, que não pode ser medido na superfície, é a espessura da camada-limite atmosférica também chamada de camada de mistura para a qual são necessários perfis de temperatura do ar através da camada-limite atmosférica (até no mínimo 2000 m acima da superfície). As condições reais de qualidade do ar na RMC dependem tanto da estabilidade atmosférica avaliada na superfície, quanto da espessura desta camada. Pode-se observar que nos meses de março até outubro as condições desfavoráveis à dispersão prevaleceram, enquanto que no restante do ano, ocorreram condições favoráveis à dispersão. 3.7 POLUIÇÃO SONORA Vesilind e Morgan (2011) caracterizam o som como ondas de pressão que se propagam em um meio, definidas por sua amplitude e frequência, sendo o nível do som designado por db(a) decibéis na escala em A, mais próxima da audição humana. O ruído é como é denominado o som indesejável para os ouvidos dos seres vivos, em especial os humanos. A poluição sonora é caracterizada como sendo o conjunto de todos os ruídos provenientes de uma ou mais fontes, que se manifestam ao mesmo tempo em um determinado local. Considerando que o ruído excessivo causa danos à saúde física e mental, afetando particularmente a audição, a Resolução CONAMA N 272, de 14 de setembro de 2000, estabelece para os veículos automotores nacionais e importados, fabricados após a data de publicação desta Resolução com exceção de motocicletas, bicicletas com motor, motonetas e ciclomotores limites máximos de

41 ruído. A Tabela 15 apresenta os limites máximos permitidos de ruído de acordo com a Resolução 272/ Tabela 15 - Limites de ruído conforme Resolução CONAMA 272/2000 Veículo de passageiro com mais de nove lugares Veículo de carga ou de tração e veículo de uso misto Veículo de passageiro ou de uso misto com PBT maior que kg Veículo de carga ou de tração com PBT maior que kg Categoria Veículo de passageiro até nove lugares Nível de Ruído db(a) Diesel Injeção Direta Injeção Indireta PBT até kg PBT entre kg e kg Potência máxima menor que 150 kw (204 cv) Potência máxima igual ou superior a 150 kw (204 cv) Potência máxima menor que 75 kw (102 cv) Potência máxima entre 75 kw (102 cv) e 150 kw (204 cv) Potência máxima igual ou superior a 150 kw (204 cv) Otto Designação do veículo conforme NBR 6067 PBT: Peso Bruto Total Potência: Potência efetiva líquida máxima (NBR/ISO 1585) A Tabela 16 mostra os Limites máximos de emissão de ruído para veículos novos de duas rodas e assemelhados, segundo a NBR8433 veiculo em aceleração. Tabela 16 - Limite máximo de emissão de ruído para veículos novos de duas rodas e assemelhados, segundo a NBR 8433 veiculo em aceleração CATEGORIA NÍVEL DE RUÍDO NÍVEL DE RUÍDO 1ª FASE db(a) 2ª FASE db(a) Até 80 cm³ cm³ a 125 cm³ cm³ a 175 cm³ cm³ a 350 cm³ Acima de 350 cm³ A redução das fontes do ruído costuma ser a maneira mais eficiente para o controle dos mesmos. Para os ruídos veiculares, a redução da fonte pode ser feita por meio da alteração de projetos de veículos e da pavimentação. Além disso, a adesão da população a transportes alternativos incluindo o transporte público, a bicicleta e o andar à pé reduzem o excesso de ruídos. Para as áreas

42 42 residenciais, as estratégias de redução do som indesejável incluem o incentivo ao uso de rotas alternativas, a diminuição do limite de velocidade e o replanejamento das vias (VESILIND e MORGAN, 2011).

43 4 METODOLOGIA DE CÁLCULO DAS EMISSÕES DE POLUENTES POR VEÍCULOS AUTOMOTORES A metodologia de cálculo de emissões de poluentes por veículos automotores apresentada e adotada neste Inventário é, integralmente, a mesma utilizada no programa Breve.py desenvolvido no Lemma (Laboratório de Estudos em Monitoramento e Modelagem Ambiental da UFPR) e utilizado neste trabalho. A metodologia utilizada no programa BReve.py para estimar as emissões de poluentes por veículos automotores foi baseada no Primeiro Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por Veículos Automotores Rodoviários (denominado daqui em diante apenas de INEA). Este inventário, publicado em Janeiro de 2011, foi elaborado por um grupo de trabalho composto pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA) e Petróleo Brasileiro S/A (Petrobrás). Cabe salientar que o programa Breve.py está disponível gratuitamente no sítio do Lemma ( A descrição desta metodologia é apresentada detalhadamente na sequência Como estimar emissões veiculares? A quantidade de poluentes emitidos por automóveis que percorrem uma determinada distância L (pode ser o comprimento de uma via qualquer ou então a distância percorrida durante um determinado período de tempo, por exemplo, um ano) pode ser obtida através de E = F i r,j F onde E i é quantidade emitida do poluente i (em g), F r,j é a quantidade total de veículos da categoria j, F e,i é o fator de emissão do poluente i (dado em g km -1 ) e L é a quilometragem rodada pelo veículo (em km). Especificações sobre as informações necessárias para o cálculo das emissões veiculares, ou seja, sobre categorias de veículos, poluentes considerados e fatores de emissão são apresentados na sequência. e, i L 4.2 Categorias de veículos As categorias de veículos utilizadas pelo INEA e neste Inventário de Emissões com respectivas definições são apresentadas na Tabela 17.

44 44 Tabela 17 - Categorias de veículos consideradas pelo INEA Categorias Combustível Definição Automóveis Veículos comerciais leves Motocicletas Gasolina Flex Fuel GNV Etanol Gasolina Flex Fuel GNV Etanol Gasolina Etanol Veículo automotor destinado ao transporte de passageiros, com capacidade para até 8 pessoas, exclusivo o motorista Veículo automotor destinado ao transporte de pessoas ou carga, com peso bruto total de até 3500 kg Veículo automotor de duas rodas com ou sem sidecar, dirigido em posição montada Caminhões leves, médios e pesados (acima de 3,5, 10 e 15 ton) Diesel Veículo automotor destinado ao transporte de carga, com carroçaria e PBT superior a 3500 kg Ônibus urbanos e rodoviários Diesel Veículo automotor de transporte coletivo Fonte: MMA, A frota em circulação corresponde à quantidade de veículos que circulam no local para o qual se quer estimar as quantidades de poluentes emitidos. Dados referentes à frota de veículos divididos por categoria, tipo de combustível e ano de fabricação podem ser obtidos junto ao órgão de trânsito (DETRAN) ou então estimados de acordo com informações disponíveis. 4.3 Poluentes considerados Com base no INEA, tipicamente as emissões veiculares compreendem os seguintes poluentes: MP Material particulado: pequenas partículas sólidas ou líquidas compostas pelos mais variados componentes químicos podendo ser inaláveis (quando seu diâmetro é menor que 2,5 µm) ou não-inaláveis. CO 2 Dióxido de carbono: resultante da combustão completa do carbono presente no combustível; importante atualmente devido a sua expressiva contribuição ao efeito estufa. CO Monóxido de carbono: resultante da combustão incompleta do carbono contido no combustível; gás extremamente tóxico. CH 4 Metano: mais simples dos hidrocarbonetos, resultante da combustão; expressivo gás de efeito estufa. NMHC Hidrocarbonetos não-metano: proveniente da combustão incompleta do combustível no motor; compreende todas as substâncias orgânicas geradas no processo de combustão exceto o metano; é precursor na formação do ozônio troposférico (O3), altamente prejudicial à saúde nesse nível da atmosfera. RCHO Aldeídos: os mais comuns são o acetaldeído e o formaldeído; um dos precursores do ozônio troposférico.

45 45 NO x Óxidos de nitrogênio: formado pela reação de oxigênio e nitrogênio presentes na atmosfera sob condições de alta temperatura e elevada pressão; assim como os NMHC e os RCHO, são precursores do ozônio troposférico. Neste Inventário serão estimadas quantidades dos sete poluentes citados acima; estes sete poluentes também são os considerados pelo INEA e incluem todos os poluentes cujos limites de emissão são regulamentados pelas resoluções CONAMA. O INEA, com base nas resoluções CONAMA e em sua própria metodologia, considera que, de acordo com o tipo de combustível, diferentes poluentes são emitidos. Na Tabela 18 são apresentados os poluentes emitidos de acordo com a categoria de veículo e combustível. Tabela 18 - Poluentes considerados pelo INEA Categoria/Poluente CO NO x MP RCHO NMHC CH 4 CO 2 Automóveis e comerciais leves - Gasolina Automóveis e comerciais leves - Etanol Motocicletas a gasolina Motocicletas a etanol Veículos a diesel Veículos a GNV Fonte: MMA (2011). 4.4 Fatores de emissão veicular Diversos conjuntos de fatores de emissão veicular, tais como os utilizados pela EPA (United States Environmental Protection Agency), podem ser utilizados no cálculo das emissões veiculares; porém, é necessário levar em consideração a composição diferente dos combustíveis, diferentes motores e diferentes limites máximos de emissão (se existirem) existentes no Brasil. Os fatores de emissão de poluentes para cada uma das categorias de veículos, conforme a Tabela 18 são apresentados nesta seção. A Tabela 19 apresenta os fatores de emissão para automóveis e veículos comerciais leves, por ano de fabricação, para veículos movidos a gasolina e a etanol para CO, NO x, RCHO, NMHC, CH 4 e MP. Como já citado anteriormente os fatores de emissão foram retirados do Primeiro Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por Veículos Automotores Rodoviários (MMA, 2011); em alguns casos foram feitas algumas adaptações que serão descritas posteriormente. Estes fatores são utilizados para veículos novos e que rodaram até km. A partir de, e a cada, km, os fatores de emissão para automóveis e veículos comerciais leves de alguns dos poluentes devem ser incrementados pelos valores apresentados na Tabela 20.

46 Tabela 19 - Fatores de emissão de escapamento de veículos zero km para CO, NO x, RCHO, NMHC, CH 4 e MP para automóveis e veículos comerciais leves movidos a gasolina e a etanol, em g km-1 46 Ano de fabricação Combustível CO NO x RCHO NMHC CH 4 MP Até 1983 Gasolina 33 1,4 0,05 2,55 0,45 0,0024 Etanol ,16 1,36 0, Gasolina 28 1,6 0,05 2,04 0,36 0,0024 Etanol 16,9 1,2 0,18 1,36 0, Gasolina 22 1,9 0,04 1,7 0,3 0,0024 Etanol 16 1,8 0,11 1,36 0, Gasolina 18,5 1,8 0,04 1,445 0,255 0,0024 Etanol 13,3 1,4 0,11 1,445 0, Gasolina 15,2 1,6 0,04 1,36 0,24 0,0024 Etanol 12,8 1,1 0,11 1,36 0, Gasolina 13,3 1,4 0,04 1,19 0,21 0,0024 Etanol 10,8 1,2 0,11 1,105 0, Gasolina 11,5 1,3 0,04 1,105 0,195 0,0024 Etanol 8,4 1 0,11 0,935 0, Gasolina 6,2 0,6 0,013 0,51 0,09 0,0024 Etanol 3,6 0,5 0,035 0,51 0, Gasolina 6,3 0,8 0,022 0,51 0,09 0,0024 Etanol 4,2 0,6 0,04 0,595 0, Gasolina 6 0,7 0,036 0,451 0,149 0,0024 Etanol 4,6 0,7 0,042 0,514 0, Gasolina 4,7 0,6 0,025 0,451 0,149 0,0024 Etanol 4,6 0,7 0,042 0,514 0, Gasolina 3,8 0,5 0,019 0,3 0,1 0,0024 Etanol 3,9 0,7 0,04 0,44 0, Gasolina 1,2 0,3 0,007 0,15 0,05 0,0011 Etanol 0,9 0,3 0,012 0,22 0, Gasolina 0,79 0,23 0,004 0,105 0,035 0,0011 Etanol 0,67 0,24 0,014 0,139 0, Gasolina 0,74 0,23 0,004 0,105 0,035 0,0011 Etanol 0,6 0,22 0,013 0,125 0, Gasolina 0,73 0,21 0,004 0,098 0,032 0,0011 Etanol 0,63 0,21 0,014 0,132 0, Gasolina 0,48 0,14 0,004 0,083 0,027 0,0011 Etanol 0,66 0,08 0,017 0,11 0, Gasolina 0,43 0,12 0,004 0,083 0,027 0,0011 Etanol 0,74 0,08 0,017 0,117 0,043 Gasolina 0,4 0,12 0,004 0,083 0,027 0, Etanol 0,77 0,09 0,019 0,117 0,043 Flex (Gas.) 0,5 0,04 0,004 0,038 0,012 0,0011 Flex (Etanol) 0,51 0,14 0,02 0,11 0,04 Gasolina 0,35 0,09 0,004 0,083 0,027 0, Etanol 0,82 0,08 0,016 0,125 0,045 Flex (Gas.) 0,39 0,05 0,003 0,06 0,02 0,0011 Flex (Etanol) 0,46 0,14 0,014 0,103 0,037 Gasolina 0,34 0,09 0,004 0,075 0,025 0, Etanol 0,82 0,08 0,016 0,125 0,045 Flex (Gas.) 0,45 0,05 0,003 0,083 0,027 0,0011 Flex (Etanol) 0,39 0,1 0,014 0,103 0,037 Gasolina 0,33 0,08 0,002 0,06 0,02 0, Etanol 0,67 0,05 0,014 0,088 0,032 Flex (Gas.) 0,48 0,05 0,003 0,075 0,025 0,0011 Flex (Etanol) 0,47 0,07 0,014 0,081 0,029 Gasolina 0,37 0,039 0,0014 0,042 0,014 0, Etanol 0,67 0,005 0,014 0,088 0,032 Flex (Gas.) 0,51 0,041 0,002 0,069 0,023 0,0011 Flex (Etanol) 0,71 0,048 0,0152 0,052 0,019 Gasolina 0,3 0,02 0,0017 0,034 0,011 0, Flex (Gas.) 0,33 0,03 0,0024 0,032 0,011 0,0011 Flex (Etanol) 0,56 0,032 0,0104 0,03 0,011 Fonte: INEA.

47 47 Tabela 20 - Incremento médio de emissões por acúmulo de rodagem, em g km-1 por km Combustível/Poluente CO NO x NMHC RCHO Gasolina 0,263 0,03 0,023 0,0007 Etanol 0,224 0,02 0,024 0,0028 Fonte: INEA. Para os veículos movidos a GNV, os fatores de emissão são apresentados na Tabela 21. Na Tabela 22 são apresentadas as quantidades de poluentes emitidos por quilômetro rodado para motocicletas. Para veículos movidos a diesel, os fatores de emissão são apresentados na Tabela 23. Tabela 21 - Fatores de emissão de CO, NO x, RCHO, NMHC e CH 4 para veículos movidos a GNV Combustível/Poluente CO NO x RCHO NMHC CH 4 GNV 0,56 0,29 0,0038 0,026 0,22 Fonte: INEA. Tabela 22 - Fatores de emissão de CO, NO x, NMHC, CH 4 e MP para motocicletas, em g km-1 Ano de fabricação CO NO x NMHC CH 4 MP* Até ,1 0,1 2,21 0,39 0, ,36 0,18 0,71 0,13 0, ,05 0,18 0,66 0,12 0, ,12 0,16 0,49 0,09 0, ,21 0,17 0,27 0,05 0, ,83 0,16 0,3 0,05 0, ,12 0,09 0,18 0,03 0, Fonte: INEA. 1,02 0,1 0,14 0,03 0,0035 *Para motocicletas usando apenas gasolina.

48 48 Tabela 23 - Fatores de emissão de CO, NO x, NMHC e MP para motores Diesel, em g km-1 Categoria Ano CO NO x NMHC MP Até ,77 0,28 4,45 0,274 Comerciais leves Caminhões leves (3,5 10 ton) Caminhões médios (10 15 ton) Caminhões pesados (mais de 15 ton) Ônibus urbanos Ônibus rodoviários Fonte: INEA ,69 0,23 2,81 0, ,38 0,13 2,74 0, ,35 0,07 1,98 0, em diante 0,37 0,07 0,8 0,008 Até ,92 0,34 5,31 0, ,83 0,28 3,36 0, ,45 0,15 3,28 0, ,42 0,08 2,37 0, em diante 0,44 0,09 0,96 0,01 Até ,26 0,46 7,28 0, ,14 0,38 4,6 0, ,62 0,21 4,49 0, ,58 0,11 3,25 0, em diante 0,6 0,12 1,31 0,013 Até ,21 0,81 12,73 0, ,99 0,66 8,04 0, ,08 0,37 7,85 0, ,01 0,19 5,68 0, em diante 1,06 0,2 2,3 0,023 Até ,06 1,12 17,57 1, ,75 0,92 11,1 0, ,5 0,51 10,84 0, ,39 0,27 7,84 0, em diante 1,46 0,28 3,17 0,032 Até ,32 0,85 13,34 0, ,08 0,69 8,43 0, ,14 0,39 8,23 0, ,06 0,2 5,95 0, em diante 1,11 0,21 2,4 0,024 Para o CO 2 o INEA apresenta fatores de emissão em kg L -1. Para compatibilizar as unidades com os outros fatores de emissão foram utilizadas valores médios de quilometragem rodada por litro de combustível (km L -1 ) e fatores de emissão em g km -1 foram obtidos; estas informações são apresentadas na Tabela 24. Tabela 24 - Fatores de emissão de CO 2 por tipo de combustível Combustível Valor do INEA Quilometragem média por litro de combustível Fator de emissão kg de CO 2.L -1 km rodado.l -1 g de CO 2.km -1 Gasolina 2, Etanol 1, Diesel 2, GNV 1, Fonte: baseado no INEA.

49 Em função dos fatores de emissão, algumas adaptações foram realizadas no desenvolvimento do programa BReve.py. São elas: Para automóveis e veículos comerciais leves bicombustíveis ou Flex foi utilizada a média os fatores de emissão para gasolina e etanol; isto corresponde a dizer que os veículos utilizam 50% do tempo gasolina e outros 50% do tempo, etanol. os novos fatores de emissão para carros Flex (baseados naqueles apresentados na Tabela 19) são apresentados na Tabela 25. Para CO 2 o valor médio foi retirado da Tabela 24; Tabela 25 - Fatores de emissão de escapamento zero km de CO, NO x, RCHO, NMHC, CH 4, MP e CO 2 para automóveis e veículos comerciais leves bicombustível ou Flex, em g km-1 49 Ano CO NO x RCHO NMHC CH 4 MP CO ,5 0,09 0,012 0,074 0,026 0, ,43 0,09 0,0085 0,081 0,028 0, ,42 0,08 0,0085 0,083 0,032 0, ,47 0,06 0,0085 0,078 0,027 0, ,47 0,06 0,0085 0,078 0,027 0, ,61 0,044 0,0086 0,06 0,021 0, ,45 0,031 0,0064 0,031 0,011 0, Os incrementos dos fatores de emissão (a cada km rodados) para automóveis bicombustíveis ou Flex seguiram a mesma ideia: utilizou-se médias entre os incrementos dos fatores para veículos movidos a gasolina e a etanol. Obtidos a partir da Tabela 20, os incrementos dos fatores de emissão para veículos bicombustíveis, para cada km, são apresentados na Tabela 26. Tabela 26 - Incremento médio de emissões por acúmulo de rodagem para veículos bicombustível ou Flex, em g km-1 por km Poluente CO NO x NMHC RCHO Flex 0,243 0,025 0,024 0,0007 Para incrementar os fatores de emissão de automóveis e veículos comerciais leves considerouse que, em média, a cada 5 anos um veículo roda km. Assim, os fatores de emissão para CO, NMHC, RCHO e NO x para esta categoria foram incrementados de acordo com o ano de fabricação do veículo da seguinte forma: fabricados de 2005 a 2009: não são incrementados; fabricados de 2000 a 2004: são incrementados uma vez; fabricados de 1995 a 1999: são incrementados duas vezes; fabricados de 1990 a 1994: são incrementados três vezes; fabricados de 1984 a 1989: são incrementados quatro vezes;

50 50 fabricados até 1983: são incrementados cinco vezes. Para todas as outras categorias de veículos e tipos de combustíveis foram utilizados os fatores de emissão apresentados anteriormente.

51 51 5 LEVANTAMENTO E ORGANIZAÇÃO DE DADOS DE FROTA VEICULAR Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Paraná possui uma população de pessoas (dados de 2010), em uma área de aproximadamente km 2, distribuída entre 399 municípios. Segundo os últimos dados disponíveis do DETRAN/PR, de março de 2010, o número total de veículos no Estado é de veículos, o que corresponde a 49,01 veículos por 100 habitantes. No entanto, este índice difere bastante quando calculado separadamente para Capital e interior. Na Capital, sem considerar a região metropolitana, existem veículos (DETRAN, 2011) e habitantes (IBGE, 2010), ou seja, 69,11 veículos por 100 habitantes; no interior existem veículos (DETRAN, 2011) e habitantes (IBGE, 2010) resultando em 39,95 veículos por 100 habitantes. Para este Inventário os dados da frota móvel foram obtidos na página eletrônica do DETRAN e referem-se à composição da frota por tipo de veículo no mês de março de As categorias de veículos utilizadas pelo DETRAN diferem das utilizadas no programa BReve.py, sendo necessária uma compatibilização entre as duas classificações. A forma de compatibilização é apresentada na Tabela 27. Tabela 27 - Compatibilização entre as categorias de veículos utilizadas pelo INEA e as categorias utilizadas pelo DETRAN Categoria INEA Automóveis e comerciais leves (Gasolina, Álcool e Flex) Motocicletas Veículos comerciais leves (diesel) Caminhões leves (diesel) Caminhões médios (diesel) Caminhões pesados (diesel) Ônibus urbanos (diesel) Ônibus rodoviários (diesel) Categoria DETRAN Automóvel Ciclomotor, motocicleta, motoneta, quadriciclo, sidecar, triciclo Caminhonete, camioneta Utilitário Caminhão-trator, reboque Caminhão, semi-reboque, trator esteira, trator rodas, trator misto 50% dos micro-ônibus, 50% dos ônibus 50% dos micro-ônibus, 50% dos ônibus, motor casa Cabe salientar que o programa BReve.py permite o cálculo das emissões veiculares por tipo de veículo, ou seja, automóveis e veículos comerciais leves movidos a gasolina, álcool e Flex

52 52 (bicombustível), motocicletas e veículos movidos a diesel (incluindo comerciais leves a diesel, caminhões leves, médios e pesados, ônibus urbanos e rodoviários). Portanto, de forma geral, os veículos automotores serão classificados dentro destas três categorias. A frota veicular do Estado do Paraná tem evoluído consideravelmente nos últimos anos conforme pode ser observado na Tabela 28 e na Figura 9. Os dados de 2011 correspondem à frota existente até o mês de março de 2011 (DETRAN, 2011) e estão divididos entre Capital, Interior e total do Estado. Tabela 28 - Evolução da frota veicular do Estado do Paraná ANO CAPITAL INTERIOR ESTADO Fonte: DETRAN (2011). Figura 9 - Evolução da frota veicular do Estado do Paraná

53 A distribuição geral da frota veicular do Estado do Paraná, por faixa de idade, é apresentada na Tabela 29. Esta distribuição está dividida entre Capital e Interior do Estado. Tabela 29 - Composição da frota do Estado do Paraná por idade Região Capital Interior Faixa de idade número de número de % veículos veículos % 0 a 05 anos , ,46 06 a 10 anos , ,93 11 a 20 anos , ,34 21 a 30 anos , ,31 acima de 30 anos , ,97 Total Fonte: DETRAN (2010). O número de veículos por tipo de combustível é apresentado na Tabela 30. A terceira coluna desta tabela refere-se a adaptação/classificação por tipo de combustível para organização dos dados de entrada do programa BReve.py. Veículos adaptados para uso de GNV foram somados ao número de veículos de seu combustível de origem; veículos que utilizam combustíveis alternativos assim como veículos cadastrados no DETRAN que não utilizam combustíveis foram desconsiderados. A Tabela 31 apresenta, de forma resumida, as quantidades de veículos por tipo de combustível utilizado. 53 Tabela 30 - Distribuição de veículos por tipo de combustível Combustível Número de veículos em 2009 Combustível considerado Álcool Álcool Álcool/GNV 1610 Álcool Álcool/Gasolina Flex Diesel Diesel Diesel/GNV 3 Diesel Elétrico/Fonte externa 99 Desconsiderado GÁS METANO 80 Desconsiderado GNV 28 Desconsiderado Gasogênio 10 Desconsiderado Gasolina/Álcool/GNV 4559 Flex Gasolina/GNV Gasolina Gasolina Gasolina Gasolina/Elétrico 7 Gasolina N/A - Veículos que não utilizam combustível Desconsiderado TOTAL GERAL Fonte: DETRAN (2010).

54 54 Tabela 31 - Quantidade de veículos por tipo de combustível Veículos por tipo de Tipo de veículo Combustível Até 2002 A partir de 2003 combustível Álcool % 10% Automóveis e veículos comerciais Gasolina % 72% leves Flex % 18% Todos os veículos movidos a diesel Diesel % 100% De acordo com as Tabelas 29 e 31, foram estimadas percentagens de automóveis e veículos comerciais leves conforme o ano de fabricação; estas estimativas, realizadas separadamente para Capital e Interior, são apresentadas na Tabela 32 e foram realizadas de forma a atender a necessidade de entrada de dados no programa BReve.py. Da mesma forma foram estimadas as porcentagens de motocicletas e de veículos movidos a diesel por ano de fabricação apresentadas respectivamente nas Tabelas 33 e 34. Ao ano de 2009 somaram-se as quantidades referentes a 2010 e 2011 até o mês de março visto que os fatores de emissão apresentados no INEA vão até o ano de Tabela 32 - Estimativas de % de automóveis e veículos comerciais leves de acordo com o ano de fabricação Ano fabricação Capital Interior % por ano de fabricação Até ,7 8, ,31 2, ,31 2, ,31 2, ,31 2, ,31 2, ,31 2, ,31 2, ,3 2, ,3 2, ,3 2, ,3 2, ,3 2, ,3 2, ,3 2, ,3 2, ,3 2, ,3 2, ,6 3, ,6 3, ,6 3, ,6 3, ,6 3, ,08 6, ,08 6, ,08 6, em diante 11,86 12,59

55 55 Tabela 33 - Estimativas de % de motocicletas por ano de fabricação Ano de fabricação Interior (%) Capital (%) até ,5 38, ,67 5, ,67 5, ,67 5, ,3 9, ,3 9, ,3 9, em diante 12,6 18,21 Tabela 34 - Estimativas de % de veículos movidos a diesel por ano de fabricação Ano de fabricação Capital Interior até ,82 33, ,2 10, ,58 14, ,29 25, em diante 18,11 15,74 Para fins de estimativas de quantidades de poluentes emitidos adotou-se a seguinte quilometragem rodada por tipo de veículo (Tabela 35): Tabela 35 - Quilometragem média anual rodada por tipo de veículo Tipo de veículo Capital Interior (km ano -1 ) (km ano 1 ) Automóveis e veículos comerciais leves motocicletas Veículos movidos a diesel Com o intuito de identificar as diferenças de emissões de poluentes nas diferentes regiões do Estado do Paraná, este foi dividido em 6 macrorregiões levando em conta a possível área de circulação das frotas. Os respectivos municípios que compõe cada uma das macrorregiões juntamente com a distribuição geral de suas frotas são apresentados na sequência. Também são apresentadas as composições estimadas das frotas por tipo de veículo, ano de fabricação e combustível conforme as percentagens apresentadas. As macrorregiões foram divididas de acordo com a Figura 10, sendo: Macrorregião 1: Região do Litoral Macrorregião 2: Região Metropolitana de Curitiba (RMC) Macrorregião 3: Região de Ponta Grossa Macrorregião 4: Região de Londrina Macrorregião 5: Região de Maringá

56 56 Macrorregião 6: Região de Cascavel Figura 10 - Macrorregiões do Paraná para o Inventário de emissões de fontes móveis 5.1 Macrorregião 1: Litoral A macrorregião do Litoral é composta por 7 municípios. A Tabela 36 mostra a composição da frota por município e categoria de veículo. As Tabelas 37, 38 e 39 mostram a composição da frota por ano de fabricação estimada conforme descrição anterior respectivamente para automóveis e veículos comerciais leves, motocicletas e veículos movidos a diesel. Tabela 36 - Composição da frota veicular Macrorregião Litoral Município/Categoria Automóveis e veículos comerciais leves Motocicletas Veículos comerciais leves a diesel Caminhões leves Caminhões médios Caminhões pesados Ônibus urbanos Ônibus rodoviários Total de veículos por município ANTONINA GUARAQUECABA GUARATUBA MATINHOS MORRETES PARANAGUA PONTAL DO PARANA Total por categoria Fonte: DETRAN (2011).

57 57 Tabela 37 - Estimativa de composição de frota de automóveis e veículos comerciais leves movidos a gasolina, álcool e Flex (bicombustíveis) Macrorregião Litoral Ano fabricação Total por ano Gasolina Etanol Flex Total Tabela 38 - Estimativa de composição de frota de motocicletas movidas à gasolina Macrorregião Litoral Ano de Fabricação Número de motocicletas Total Tabela 39 - Estimativa de composição de frota de veículos movidos à diesel Macrorregião Litoral Categoria/Ano de fabricação Até a a a em diante Totais Veículos comerciais leves Caminhões leves Caminhões médios Caminhões pesados Ônibus urbanos Ônibus rodoviários

58 Macrorregião 2: Região Metropolitana de Curitiba A Região Metropolitana de Curitiba é composta por 29 municípios. A composição de sua frota veicular, por município, é apresentada na Tabela 40. As Tabelas 41, 42 e 43 mostram a composição estimada da frota por ano de fabricação, respectivamente para automóveis e veículos comerciais leves, motocicletas e veículos movidos a diesel. Tabela 40 - Composição da frota veicular Região Metropolitana de Curitiba Município/Categoria Automóveis e veículos comerciais leves Motocicletas Veículos comerciais leves a diesel Caminhões leves Caminhões médios Caminhões pesados Ônibus urbanos Ônibus rodoviários Total de veículos por município ADRIANOPOLIS AGUDOS DO SUL ALMIRANTE TAMANDARE ARAUCARIA BALSA NOVA BOCAIUVA DO SUL CAMPINA GRANDE DO SUL CAMPO DO TENENTE CAMPO LARGO CAMPO MAGRO CERRO AZUL COLOMBO CONTENDA CURITIBA DOUTOR ULYSSES FAZENDA RIO GRANDE ITAPERUCU LAPA MANDIRITUBA PIEN PINHAIS PIRAQUARA QUATRO BARRAS QUITANDINHA RIO BRANCO DO SUL RIO NEGRO SAO JOSE DOS PINHAIS TIJUCAS DO SUL TUNAS DO PARANA Total por categoria Fonte: DETRAN (2011).

59 59 Tabela 41 - Estimativa de composição de frota de automóveis e veículos comerciais leves movidos à gasolina, álcool e Flex (bicombustíveis) Região Metropolitana de Curitiba Ano fabricação Veículos por ano Gasolina Etanol Flex Total Tabela 42 - Estimativa de composição de frota de motocicletas movidas à gasolina Região Metropolitana de Curitiba Ano Fabricação Número de motocicletas Total Tabela 43 - Estimativa de composição de frota de veículos movidos à diesel Região Metropolitana de Curitiba Ano fabricação Até a a a em diante Totais Veículos comerciais leves Caminhões leves Caminhões médios Caminhões pesados Ônibus urbanos Ônibus rodoviários

60 Macrorregião 3: Região de Ponta Grossa A macrorregião de Ponta Grossa é composta por 76 municípios. A composição de sua frota veicular, por município, é apresentada na Tabela 44. Nas Tabelas 45, 46 e 47 são apresentadas as composições estimadas das frotas por ano de fabricação, respectivamente, para automóveis e veículos comerciais leves, motocicletas e veículos movidos a diesel. Tabela 44 - Composição da frota veicular Macrorregião de Ponta Grossa Município/Categoria Automóveis e veículos comerciais leves Motocicletas Veículos comerciais leves a diesel Caminhões leves Caminhões médios Caminhões pesados Ônibus urbanos Ônibus rodoviários Total de veículos por município ANTONIO OLINTO ARAPOTI BITURUNA BOA VENTURA DE SAO ROQUE BOM SUCESSO DO SUL CAMPINA DO SIMAO CANDOI CANTAGALO CARAMBEI CASTRO CHOPINZINHO CLEVELANDIA CORONEL DOMINGOS SOARES CORONEL VIVIDA CRUZ MACHADO ESPIGAO ALTO DO IGUACU FERNANDES PINHEIRO FOZ DO JORDAO GENERAL CARNEIRO GOIOXIM GUAMIRANGA GUARAPUAVA HONORIO SERPA IMBAU IMBITUVA INACIO MARTINS IPIRANGA IRATI ITAPEJARA D'OESTE IVAI JAGUARIAIVA LARANJAL LARANJEIRAS DO SUL MALLET MANGUEIRINHA MARIOPOLIS MARQUINHO MATO RICO NOVA LARANJEIRAS NOVA TEBAS ORTIGUEIRA

61 61 PALMAS PALMEIRA PALMITAL PATO BRANCO PAULA FREITAS PAULO FRONTIN PINHAO PIRAI DO SUL PITANGA PONTA GROSSA PORTO AMAZONAS PORTO BARREIRO PORTO VITORIA PRUDENTOPOLIS QUEDAS DO IGUACU REBOUCAS RESERVA RESERVA DO IGUACU RIO AZUL RIO BONITO DO IGUACU SANTA MARIA DO OESTE SAO JOAO SAO JOAO DO TRIUNFO SAO MATEUS DO SUL SAUDADE DO IGUACU SENGES SULINA TEIXEIRA SOARES TELEMACO BORBA TIBAGI TURVO UNIAO DA VITORIA VENTANIA VIRMOND VITORINO Total por categoria Fonte: DETRAN (2011).

62 62 Tabela 45 - Estimativa de composição de frota de automóveis e veículos comerciais leves movidos à gasolina, álcool e Flex (bicombustíveis) Macrorregião de Ponta Grossa Ano fabricação Veículos por ano Gasolina Etanol Flex Total Tabela 46 - Estimativa de composição de frota de motocicletas movidas à gasolina Macrorregião de Ponta Grossa Ano Fabricação Número de motocicletas Total Tabela 47 - Estimativa de composição de frota de veículos movidos à diesel Macrorregião de Ponta Grossa Ano fabricação Até a a a em diante Totais Veículos comerciais leves Caminhões leves Caminhões médios Caminhões pesados Ônibus urbanos Ônibus rodoviários

63 Macrorregião 4: Macrorregião de Londrina A macrorregião de Londrina é composta por 95 municípios. Na Tabela 48 é apresentada a composição de sua frota veicular por município. As Tabelas 49, 50 e 51 mostram a composição estimada da frota por ano de fabricação, respectivamente, para automóveis e veículos comerciais leves, motocicletas e veículos movidos a diesel. Tabela 48 - Composição da frota veicular Macrorregião de Londrina Município/Categoria Automóveis e veículos comerciais leves Motocicletas Veículos comerciais leves a diesel Caminhões leves Caminhões médios Caminhões pesados Ônibus urbanos Ônibus rodoviários Total de veículos por município ABATIA ALVORADA DO SUL ANDIRA APUCARANA ARAPONGAS ARAPUA ARIRANHA DO IVAI ASSAI BANDEIRANTES BARRA DO JACARE BELA VISTA DO PARAISO BOM SUCESSO BORRAZOPOLIS CAFEARA CALIFORNIA CAMBARA CAMBE CAMBIRA CANDIDO DE ABREU CARLOPOLIS CENTENARIO DO SUL CONGONHINHAS CONSELHEIRO MAIRINCK CORNELIO PROCOPIO CRUZMALTINA CURIUVA FAXINAL FIGUEIRA FLORESTOPOLIS GODOY MOREIRA GRANDES RIOS GUAPIRAMA GUARACI IBAITI IBIPORA ITAMBARACA IVAIPORA JABOTI JACAREZINHO JAGUAPITA JANDAIA DO SUL JAPIRA JARDIM ALEGRE

64 64 JATAIZINHO JOAQUIM TAVORA JUNDIAI DO SUL KALORE LEOPOLIS LIDIANOPOLIS LONDRINA LUNARDELLI LUPIONOPOLIS MANOEL RIBAS MARILANDIA DO SUL MARUMBI MAUA DA SERRA MIRASELVA NOVA AMERICA DA COLINA NOVA FATIMA NOVA SANTA BARBARA NOVO ITACOLOMI PINHALAO PITANGUEIRAS PORECATU PRADO FERREIRA PRIMEIRO DE MAIO QUATIGUA RANCHO ALEGRE RIBEIRAO CLARO RIBEIRAO DO PINHAL RIO BOM RIO BRANCO DO IVAI ROLANDIA ROSARIO DO IVAI SABAUDIA SALTO DO ITARARE SANTA AMELIA SANTA CECILIA DO PAVAO SANTA MARIANA SANTANA DO ITARARE SANTO ANTONIO DA PLATINA SANTO ANTONIO DO PARAISO SAO JERONIMO DA SERRA SAO JOAO DO IVAI SAO JOSE DA BOA VISTA SAO PEDRO DO IVAI SAO SEBASTIAO DA AMOREIRA SAPOPEMA SERTANEJA SERTANOPOLIS SIQUEIRA CAMPOS TAMARANA TOMAZINA URAI WENCESLAU BRAZ Total por categoria Fonte: DETRAN (2011).

65 65 Tabela 49 - Estimativa de composição de frota de automóveis e veículos comerciais leves movidos à gasolina, álcool e Flex (bicombustíveis) Macrorregião de Londrina Ano fabricação Veículos por ano Gasolina Etanol Flex Total Tabela 50 - Estimativa de composição de frota de motocicletas movidas à gasolina Macrorregião de Londrina Ano Fabricação Número de motocicletas Total Tabela 51 - Estimativa de composição de frota de veículos movidos à diesel Macrorregião de Londrina Ano fabricação Até a a a em diante Totais Veículos comerciais leves Caminhões leves Caminhões médios Caminhões pesados Ônibus urbanos Ônibus rodoviários

66 Macrorregião 5: Macrorregião de Maringá Esta macrorregião, de Londrina, é composta por 115 municípios. A composição de sua frota veicular, por município, é apresentada na Tabela 52. As composições estimadas da frota por ano de fabricação, respectivamente, para automóveis e veículos comerciais leves, motocicletas e veículos movidos a diesel são apresentada nas Tabelas 53, 54 e 55. Tabela 52 - Composição da frota veicular Macrorregião de Maringá Município/Categoria Automóveis e veículos comerciais leves Motocicletas Veículos comerciais leves a diesel Caminhões leves Caminhões médios Caminhões pesados Ônibus urbanos Ônibus rodoviários Total de veículos por município ALTAMIRA DO PARANA ALTO PARAISO ALTO PARANA ALTO PIQUIRI ALTONIA AMAPORA ÂNGULO ARARUNA ASTORGA ATALAIA BARBOSA FERRAZ BOA ESPERANCA BRASILANDIA DO SUL CAFEZAL DO SUL CAMPINA DA LAGOA CAMPO MOURAO CIANORTE CIDADE GAUCHA COLORADO CORUMBATAI DO SUL CRUZEIRO DO OESTE CRUZEIRO DO SUL DIAMANTE DO NORTE DOURADINA DOUTOR CAMARGO ENGENHEIRO BELTRAO ESPERANCA NOVA FAROL FENIX FLORAI FLORESTA FLORIDA FRANCISCO ALVES GOIOERE GUAIRACA GUAPOREMA ICARAIMA IGUARACU INAJA INDIANOPOLIS IPORA IRETAMA ITAGUAJE ITAMBE ITAUNA DO SUL IVATE IVATUBA JANIOPOLIS JAPURA JARDIM OLINDA JURANDA JUSSARA

67 67 LOANDA LOBATO LUIZIANA MAMBORE MANDAGUACU MANDAGUARI MARIA HELENA MARIALVA MARILENA MARILUZ MARINGA MIRADOR MOREIRA SALES MUNHOZ DE MELLO NOSSA SENHORA DAS GRACAS NOVA ALIANCA DO IVAI NOVA CANTU NOVA ESPERANCA NOVA LONDRINA NOVA OLIMPIA OURIZONA PAICANDU PARAISO DO NORTE PARANACITY PARANAPOEMA PARANAVAI PEABIRU PEROBAL PEROLA PLANALTINA DO PARANA PORTO RICO PRESIDENTE CASTELO BRANCO QUARTO CENTENARIO QUERENCIA DO NORTE QUINTA DO SOL RANCHO ALEGRE DO OESTE RONCADOR RONDON SANTA CRUZ MONT CASTELO SANTA FE SANTA INES SANTA ISABEL DO IVAI SANTA MONICA SANTO ANTONIO DO CAIUA SANTO INACIO SAO CARLOS DO IVAI SAO JOAO DO CAIUA SAO JORGE DO IVAI SAO JORGE DO PATROCINIO SAO MANOEL DO PARANA SAO PEDRO DO PARANA SAO TOME SARANDI TAMBOARA TAPEJARA TAPIRA TERRA BOA TERRA RICA TUNEIRAS DO OESTE UBIRATA UMUARAMA UNIFLOR XAMBRE Total por categoria Fonte: DETRAN (2011).

68 68 Tabela 53 - Estimativa de composição de frota de automóveis e veículos comerciais leves movidos à gasolina, álcool e Flex (bicombustíveis) Macrorregião de Maringá Ano fabricação Veículos por ano Gasolina Etanol Flex Total Tabela 54 - Estimativa de composição de frota de motocicletas movidas à gasolina Macrorregião de Maringá Ano Fabricação Número de motocicletas Total Tabela 55 - Estimativa de composição de frota de veículos movidos à diesel Macrorregião de Maringá Ano fabricação Até a a a em diante Totais Veículos comerciais leves Caminhões leves Caminhões médios Caminhões pesados Ônibus urbanos Ônibus rodoviários

69 Macrorregião 6: Macrorregião de Cascavel A sexta e última macrorregião considerada é a de Cascavel. Esta é composta por 77 municípios. Para cada município a frota veicular é apresentada na Tabela 56 As composições estimadas da frota por ano de fabricação, respectivamente, para automóveis e veículos comerciais leves, motocicletas e veículos movidos a diesel são apresentada nas Tabelas 57, 58 e 59. Tabela 56 - Composição da frota veicular Macrorregião de Cascavel Município/Categoria Automóveis e veículos comerciais leves Motocicletas Veículos comerciais leves a diesel Caminhões leves Caminhões médios Caminhões pesados Ônibus urbanos Ônibus rodoviários Total município AMPERE ANAHY ASSIS CHATEAUBRIAND BARRACAO BELA VISTA DA CAROBA BOA ESPERANCA DO IGUACU BOA VISTA DA APARECIDA BOM JESUS DO SUL BRAGANEY CAFELANDIA CAMPO BONITO CAPANEMA CAPITAO LEONIDAS MARQUES CASCAVEL CATANDUVAS CEU AZUL CORBELIA CRUZEIRO DO SUL DIAMANTE DO SUL DIAMANTE D'OESTE DOIS VIZINHOS ENEAS MARQUES ENTRE RIOS DO OESTE FLOR DA SERRA DO SUL FORMOSA DO OESTE FOZ DO IGUACU FRANCISCO BELTRAO GUAIRA GUARANIACU IBEMA IGUATU IRACEMA DO OESTE ITAIPULANDIA JESUITAS LINDOESTE MANFRINOPOLIS MARECHAL CANDIDO RONDON MARIPA MARMELEIRO MATELANDIA MEDIANEIRA MERCEDES MISSAL NOVA AURORA NOVA ESPERANCA DO SUDOESTE NOVA PRATA DO IGUACU

70 70 NOVA SANTA ROSA OURO VERDE DO OESTE PALOTINA PATO BRAGADO PEROLA DO OESTE PINHAL DO SAO BENTO PLANALTO PRANCHITA QUATRO PONTES RAMILANDIA REALEZA RENASCENCA SALGADO FILHO SALTO DO LONTRA SANTA HELENA SANTA IZABEL DO OESTE SANTA LUCIA SANTA TEREZA DO OESTE SANTA TEREZINHA DO ITAIPU SANTO ANTONIO DO SUDOESTE SAO JORGE D'OESTE SAO JOSE DAS PALMEIRAS SAO MIGUEL DO IGUACU SAO PEDRO DO IGUACU SERRANOPOLIS DO IGUACU TERRA ROXA TOLEDO TRES BARRAS DO PARANA TUPASSI VERA CRUZ DO OESTE VERE Total por categoria Fonte: DETRAN (2011).

71 71 Tabela 57 - Estimativa de composição de frota de automóveis e veículos comerciais leves movidos à gasolina, álcool e Flex (bicombustíveis) Macrorregião de Cascavel Ano fabricação Veículos por ano Gasolina Etanol Flex Total Tabela 58 - Estimativa de composição de frota de motocicletas movidas à gasolina Macrorregião de Cascavel Ano Fabricação Número de motocicletas Total Tabela 59 - Estimativa de composição de frota de veículos movidos à diesel Macrorregião de Cascavel Ano fabricação Até a a a em diante Totais Veículos comerciais leves Caminhões leves Caminhões médios Caminhões pesados Ônibus urbanos Ônibus rodoviários

72 72 6 EMISSÕES VEICULARES INVENTÁRIO DE FONTES MÓVEIS De posse das informações obtidas e apresentadas anteriormente é possível estimar as quantidades de emissões veiculares utilizando o programa BReve.py. As quantidades estimadas de CO, NO x, MP, RCHO, NMHC, CH 4 e CO 2 serão apresentadas separadamente para cada um dos três tipos de veículos (automóveis e veículos comerciais leves, motocicletas e veículos movidos a diesel). Na Tabela 60 temos um resumo da quantidade de veículos divididos por tipos; a participação na quantidade total, em percentagens e para cada macrorregião estão na Figura 11. Percebe-se quantidades totais aproximadas de veículos nas macrorregiões de Ponta Grossa, Londrina, Maringá e Cascavel. Tabela 60 - Resumo da quantidade de veículos por macrorregião Macrorregião/Categoria Automóveis e veículos Veículos movidos Motocicletas comerciais leves a diesel Litoral RMC Ponta Grossa Londrina Maringá Cascavel Totais por categoria Figura 11 - Percentagem de veículos por macrorregião As Tabelas 61 a 66 mostram a quantidade de CO, NO x, RCHO, NMHC, CH 4 e MP, por macrorregião, para cada um dos três tipos de veículos juntamente com o total estimado para cada um deles. Os valores são apresentados em 1000 toneladas para saber a quantidade em toneladas devese multiplicar o valor apresentado na tabela por 1000, por exemplo, a quantidade total de MP emitido na

73 macrorregião do Litoral é 0,4 x 1000 ton = 400 toneladas ou kg. Estas tabelas referem-se, respectivamente, às macrorregiões do Litoral, RMC, Ponta Grossa, Londrina, Maringá e Cascavel. Tabela 61 - Quantidades de poluentes emitidos (1000 toneladas) Macrorregião Litoral Poluente Automóveis e veículos comerciais leves Motocicletas Veículos movidos a diesel Total de poluente emitido (1000 ton) (1000 ton) (1000 ton) (1000 ton) CO 5,079 4,052 1,995 11,127 NOx 0,401 0,046 0,607 1,054 RCHO 0, ,015 NMHC 0,384 0,479 9,943 10,805 CH4 0,021 0, ,106 MP 0,001 0,007 0,393 0,4 CO2 140,907 91, , ,779 Tabela 62 - Quantidades de poluentes emitidos (1000 toneladas) Região Metropolitana de Curitiba Poluente Automóveis e veículos comerciais leves Motocicletas Veículos movidos a diesel Total de poluente emitido (1000 ton) (1000 ton) (1000 ton) (1000 ton) CO 128,08 45,289 30, ,92 NOx 10,671 0,749 9,292 20,712 RCHO 0, ,417 NMHC 9,979 5, , ,788 CH4 0,869 0, ,846 MP 0,042 0,084 6,013 6,139 CO2 5361, , , ,659 Tabela 63 - Quantidades de poluentes emitidos (1000 toneladas) Macrorregião de Ponta Grossa Poluente Automóveis e veículos comerciais leves Motocicletas Veículos movidos a diesel Total de poluente emitido (1000 ton) (1000 ton) (1000 ton) (1000 ton) CO 50,17 24,984 24,108 99,262 NOx 3,963 0,294 7,329 11,586 RCHO 0, ,149 NMHC 3,792 2, , ,883 CH4 0,207 0, ,731 MP 0,011 0,042 4,745 4,798 CO2 1395, , , ,047 Tabela 64 - Quantidades de poluentes emitidos (1000 toneladas) Macrorregião de Londrina Poluente Automóveis e veículos comerciais leves Motocicletas Veículos movidos a diesel Total de poluente emitido (1000 ton) (1000 ton) (1000 ton) (1000 ton) CO 60,551 39,724 23, ,413 NOx 4,783 0,458 7,036 12,277 RCHO 0, ,18 NMHC 4,576 4, , ,581 CH4 0,249 0, ,081 MP 0,013 0,065 4,554 4,633 CO2 1684, , , ,303 Tabela 65 - Quantidades de poluentes emitidos (1000 toneladas) Macrorregião de Maringá Poluente Automóveis e veículos comerciais leves Motocicletas Veículos movidos a diesel Total de poluente emitido (1000 ton) (1000 ton) (1000 ton) (1000 ton) CO 56,496 43,583 26, ,617 NOx 4,462 0,498 8,069 13,028 RCHO 0, ,168 NMHC 4,27 5, , ,66 CH4 0,233 0, ,144 MP 0,013 0,071 5,223 5,307 CO2 1571, , , ,95 73

74 74 Tabela 66 - Quantidades de poluentes emitidos (1000 toneladas) Macrorregião de Cascavel Poluente Automóveis e veículos comerciais leves Motocicletas Veículos movidos a diesel Total de poluente emitido (1000 ton) (1000 ton) (1000 ton) (1000 ton) CO 52,714 33,927 24, ,348 NOx 4,164 0,392 7,511 12,067 RCHO 0, ,157 NMHC 3,984 4, , ,111 CH4 0,217 0,71 0 0,927 MP 0,012 0,056 4,863 4,93 CO2 1466, , , ,641 Para o Estado do Paraná as emissões totais de cada poluente, considerando todas as macrorregiões estão na Tabela 67. Tabela 67 - Quantidades de poluentes emitidos (1000 toneladas) Estado do Paraná Poluente Automóveis e veículos comerciais leves Motocicletas Veículos movidos a diesel Total de poluente emitido (1000 ton) (1000 ton) (1000 ton) (1000 ton) CO 353,09 191, , ,687 NOx 28,443 2,437 39,844 70,724 RCHO 1, ,087 NMHC 26,984 22, , ,829 CH4 1,795 4, ,834 MP 0,092 0,324 25,791 26,208 CO , , , ,379 As Figuras 12 a 17 mostram as contribuições, em porcentagem, de cada um dos três tipos de veículos respectivamente para CO, NO x, NMHC, CH 4, MP e CO 2. Para RCHO todas as contribuições são provenientes de automóveis e veículos comerciais leves movidos a gasolina, álcool ou Flex. Ao observar essas figuras é possível verificar que automóveis e veículos comerciais leves tem sua maior parcela de contribuição nas emissões de CO enquanto as motocicletas, mesmo em quantidade bem menor, têm uma contribuição muito maior nas emissões de CH 4. Os veículos movidos a diesel, os quais possuem uma utilização muito maior (em termos de quilometragem rodada por ano considerada neste Inventário), tem uma contribuição expressiva nas quantidades emitidas de NO x, NMHC, MP e CO 2.

75 75 Figura 12 - Percentagens de contribuição nas emissões de CO por tipo de veículo Figura 13 - Percentagens de contribuição nas emissões de NOx por tipo de veículo

76 76 Figura 14 - Percentagens de contribuição nas emissões de NMHC por tipo de veículo Figura 15 - Percentagens de contribuição nas emissões de CH 4 por tipo de veículo

77 77 Figura 16 - Percentagens de contribuição nas emissões de MP por tipo de veículo Figura 17 - Percentagens de contribuição nas emissões de CO 2 por tipo de veículo A contribuição de cada uma das macrorregiões nas emissões de cada um dos 7 poluentes, em 1000 toneladas, é apresentada na Tabela 68. A Figura 18 representa a parcela de contribuição de cada macrorregião nas emissões de cada um dos sete poluentes.

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