RGCE Regulamento de Gestão do Consumo de Energia SISTE

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1 RGCE Regulamento de Gestão do Consumo de Energia SISTE

2 Regulamento de Gestão do Consumo de Energia - RGCE Encontra-se regulamentado na seguinte legislação: Decreto-Lei nº 58/82, de 26 de Fevereiro (revogado) Estabelece normas sobre gestão de energia Portaria nº 359/82, de 7 de Abril (revogado) Aprova o 1.º Regulamento da Gestão do Consumo de Energia Despacho nº 10/88, de 30 de Maio, da Secretaria de Estado da Energia relativo à aplicação do DL nº 58/82 de 26 de Fevereiro, com a redacção que lhe foi dada pelo DL nº 428/83, de 9 de Dezembro (RGCE) (revogado). HJJRS SISTE 2

3 Regulamento de Gestão do Consumo de Energia - RGCE Portaria n.º 228/1990, de 27 de Março Aprova o Regulamento da Gestão do Consumo de Energia para o Sector dos Transportes HJJRS SISTE 3

4 Ramo de actividade Unidade Observações Indústria, Agricultura e Silvicultura Pesca Serviços Transportes Pecuária Serviços kgep/unidade gep/p km gep/t km gep/v km kgep/u kgep/vab RGCE Unidades Utilizadas Unidade: peso área volume peça p km: passageiro km transportado t km: tonelada km transportada v km: veículo km realizado U: cabeça ou grupo de animais U: utente em permanência ou utilizador médio equivalente (docente, dormida em hotel, etc.) VAB: valor acrescentado bruto

5 RGCE - Objectivo Promover a redução de consumo de energia primária através da diminuição dos valores de consumo específico Bases de Cálculo: Assenta em Dois Tópicos: Conversão dos Consumos para Energia Primária: 1 MWh 0,29 tep 1000 m3 gás natural 0,91 tep 1 ton propano 1,14 tep 1000 l gasolina super 0,75 tep 1 ton fuelóleo 0,969 tep 1000 l gasóleo 0,835 tep Cálculos Utilizando Consumos Específicos: CE (kgep / Ton) = Consumo Energético anual (kgep/ano) Produção anual (Ton/ano) HJJRS SISTE 5

6 RGCE - Universo Instalações Industriais Abrangidas: Consumo anual superior a 1000 tep/ano. Exemplos: MWh/ano de consumo eléctrico 877 ton/ano de propano m 3 /ano de gás natural ton/ano de fuel HJJRS SISTE 6

7 RGCE - Universo Possuir equipamentos cuja soma dos consumos energéticos nominais seja superior a 0,5 tep/hora Ter instalado pelo menos um equipamento com consumo energético nominal superior a 0,3 tep/hora Empresas de transporte com consumo superior a 500 tep/ano HJJRS SISTE 7

8 RGCE - Universo Obriga as instalações industriais a: Auditoria Energética de 5 em 5 anos Plano de Racionalização, aprovado pela Direcção-Geral de Energia, para um período de 5 anos Acompanhamento trimestral e anual do Plano de Racionalização E ainda à: Eventualidade de sofrer penalizações HJJRS SISTE 8

9 Auditoria Energética Levantamento e análise crítica das condições de utilização da energia, com vista à detecção de possibilidade de racionalização energética através de medidas com viabilidade técnico-económica aliciante. Finalidade: Contabilizar os consumos de energia Dispor de dados para tomar decisões Avaliar medidas de racionalização implementadas Optimizar procedimentos HJJRS SISTE 9

10 Auditoria Energética Fonte: Cencal HJJRS SISTE 10

11 Auditoria Energética Fonte: Cencal HJJRS SISTE 11

12 Auditoria Energética - Plano 1. Levantamento energético 2. Tratamento da informação 3. Plano de racionalização dos consumos 4. Implementação e controlo HJJRS SISTE 12

13 1. Levantamento Energético Identificar as formas de energia utilizadas e respectivos custos Delinear o fluxograma de produção Identificar os equipamentos consumidores de energia Proceder ao levantamento dos rendimentos energéticos dos equipamentos HJJRS SISTE 13

14 Exemplo da indústria cerâmica Fluxograma de Fabrico Fonte: Cencal HJJRS SISTE 14

15 Exemplo da indústria cerâmica Fluxograma de Fabrico Fonte: Centro para a Conservação da Energia Direcção-Geral de Energia HJJRS SISTE 15

16 2. Tratamento da Informação Estabelecer a estrutura do consumo de energia Calcular os consumos específicos por processo, equipamento ou operação Elaborar mapas de contabilidade energética HJJRS SISTE 16

17 Auditoria Energética Exemplo de Mapa de Contabilidade Energética Fonte: Cencal HJJRS SISTE 17

18 Estrutura de Consumos Fonte: Cencal HJJRS SISTE 18

19 2. Tratamento da Informação Proceder a balanços de massa e energia Detectar situações passíveis de introduzir melhorias no rendimento energético Analisar técnica e economicamente as soluções encontradas HJJRS SISTE 19

20 3. Plano de Racionalização - PRCE Estabelecer metas de consumo de energia Propor programas de acção e investimentos a efectuar Propor um programa operacional de gestão de energia na empresa HJJRS SISTE 20

21 4. Implementação e Controlo Elaboração de relatórios anuais Comparação dos resultados obtidos com os previstos no plano Verificação das medidas de racionalização implementadas HJJRS SISTE 21

22 Plano de Racionalização do Consumo de Energia PRCE Indústria e Serviços Auditoria PRCE 5 anos Transportes Auditoria PRCE 3 anos HJJRS SISTE 22

23 Art. 14.º RGCE - Plano de Racionalização - PRCE 1 - O plano de racionalização estabelecerá obrigatoriamente metas de redução dos consumos específicos de energia por tipo de produto ou de instalação e cobrirá o período de 5 anos. 2 - As metas a que se refere o número anterior não podem ser inferiores aos valores calculados pela fórmula: C K n M 2 5 HJJRS SISTE 23

24 RGCE - Plano de Racionalização em que: M é a redução do consumo específico a obter até ao fim do ano n de aplicação do plano de racionalização; C é o consumo específico verificado no exame de instalação; HJJRS SISTE 24

25 RGCE - Plano de Racionalização K é o valor, a definir pela Direcção-Geral de Energia e Geologia, para cada tipo de produto ou de instalação, e terá como valor limite inferior 90% do consumo específico verificado na instalação, existente no País, de menor consumo específico. Os valores de M, C e K são referidos a quilogramas de equivalente petróleo por unidade de produto ou serviço obtido. HJJRS SISTE 25

26 Considerações sobre o valor de K RGCE Estabelecimento de metas Se: - não existir ou, - C for igual ou inferior ao K publicado, De acordo com o RGCE, toma-se como referência (K ) 90% do valor de C, pois os consumos específicos devem diminuir ao ritmo de 1 % ao ano. HJJRS SISTE 26

27 Valor_K de Referência Por Despacho do Ministério da Economia Direcção-Geral de Energia Pasta crua de eucalipto pelo processo do sulfito Pasta branqueada de eucalipto pelo processo do sulfito Papel Kraft cru Papel Textliner, de desperdícios de alta qualidade Papel tissue 115 kgep/ton 215 kgep/ton 225 kgep/ton 375 kgep/ton 440 kgep/ton HJJRS SISTE 27

28 Valor_K de Referência CAE Classificação das Actividades Económicas Portuguesas HJJRS SISTE 28

29 Valor_K de Referência HJJRS SISTE 29

30 Execução do PRCE Art. 17º - Responsabilidade do Técnico ou Entidade HJJRS SISTE 30

31 SGCIE RCM 80/2008 Transportes Residencial e Serviços Indústria Estado 1 Renove Carro 4 Renove Casa & Escritório 7 Sistema Eficiência Indústria 8 E3: Eficiência Energética Estado 2 3 Mobilidade Urbana Sistema Eficiência Transportes 5 6 Sistema Eficiência Edifícios Renováveis na Hora e Programa Solar Portugal Eficiência 2015 Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética Comportamentos 9 Programa Mais 10 Operação E Coordenação : Apoio : Tecnologias Comportamentos Fiscalidade 11 Incentivos e Financiamento Fiscalidade Verde 12 Fundo de Eficiência Energética Decreto-Lei Nº 71/2008, de 15 de Abril (SGCIE) Alavancas Adopção Acção Organização Valores Sistema de Gestão dos Consumos Intensivos de Energia (SGCIE) Programa para a energia competitiva na indústria HJJRS SISTE 31 Fonte: ADENE

32 SGCIE O Sistema de Gestão dos Consumos Intensivos de Energia (SGCIE) vem reformular o RGCE Criado pelo DL nº 71/2008 de 15 de Abril Revoga os DLs nº 58/82 e 428/83 e Portaria nº 359/82 Alteração do Imposto Sobre os Produtos Petrolíferos e Energéticos (ISP) sobre os combustíveis industriais - incentivo à redução de GEE Definição de um novo RGCE Revisão do RGCE para o sector dos transportes HJJRS SISTE 32

33 SGCIE Voluntários Excepções Empresas que tendo um consumo energético inferior a 500 tep/ano que pretendam, de forma voluntária, celebrar acordos de racionalização de consumo de energia. Instalações de cogeração juridicamente autónomas Empresas de transportes e empresas com frotas próprias consumidoras intensivas de energia Edifícios abrangidos pelos DL Nº 78/2006,79/2006 e 80/2006, excepto quando integrados na área de uma instalação industrial consumidora intensiva Instalações CIE sujeitas ao PNALE HJJRS SISTE 33 Fonte: ADENE

34 SGCIE Decreto-Lei n.º 78/2006. D.R. n.º 67, Série I-A de 2006-Abril-04 Ministério da Economia e da Inovação Aprova o Sistema Nacional de Certificação Energética e da Qualidade do Ar Interior nos Edifícios (SNCEQAIE) e transpõe parcialmente para a ordem jurídica nacional a Directiva n.º 2002/91/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de Dezembro, relativa ao desempenho energético dos edifícios Decreto-Lei n.º 79/2006, Série I-A de 2006-Abril-04 Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações Aprova o Regulamento dos Sistemas Energéticos de Climatização em Edifícios (RSECE) Decreto-Lei n.º 80/2006. D.R. n.º 67, Série I-A de 2006-Abril-04 Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações Aprova o Regulamento das Características de Comportamento Térmico dos Edifícios (RCCTE) HJJRS SISTE 34

35 SGCIE Âmbito de aplicação: Instalações com consumos superiores a 500 tep/ano Criado um procedimento diverso e administrativamente simplificado para as empresas que já se encontram vinculadas a compromissos de redução de emissões de CO 2, definidos no Plano Nacional de Atribuição de Licenças de Emissão de CO 2 (PNALE) HJJRS SISTE 35

36 SGCIE Direcção-Geral de Energia e Geologia DGEG Supervisão e fiscalização do funcionamento do SGCIE Direcção-Geral das Alfândegas e Impostos Especiais sobre o Consumo DGAIEC Concessão e controlo das isenções do ISP Agência para a Energia ADENE Gestão operacional do SGCIE Operadores que exploram instalações CIE, bem como os técnicos credenciados ao serviço destes. HJJRS SISTE 36

37 SGCIE Aplicação Está a minha a organização abrangida pelo SGCIE? Sim, se for CIE, ou seja, se o consumo do último ano tiver sido igual ou superior ao limite mínimo definido na legislação (500 tep). (Nº 1 do artigo 2º do DL 71/2008) HJJRS SISTE 37

38 SGCIE Aplicação Como determinar o consumo em tep? Utilizando factores de conversão das diversas representações energéticas para tep. Conversor SGCIE - ADENE HJJRS SISTE 38

39 SGCIE Factores de Conversão Para TEP Despacho /2008 HJJRS SISTE 39

40 SGCIE (1) Peso específico do Gás Natural 0,8404 kg/m 3 N 40

41 SGCIE Factores de Conversão Para TEP Despacho / Para outros combustíveis primários sólidos, líquidos ou gasosos não referidos explicitamente na tabela do ponto anterior e aos quais estes também não possam ser equiparados, é usada a seguinte expressão que transforma o valor do poder calorífico inferior (PCI) do combustível de MJ/kg para tep/t: PCI (tep/t) PCI (MJ/kg) 41,868 Esta expressão considera a conversão termodinâmica de tep em MJ utilizada pela Agência Internacional da Energia (1 tep = MJ). HJJRS SISTE 41

42 SGCIE Factores de Conversão Para Tep Energia Eléctrica 3.1 Para a energia eléctrica, a conversão considera o rendimento eléctrico médio (η eléctrico ) das centrais termoeléctricas que usam combustíveis fosseis. Nestes termos, a conversão de kwh de energia eléctrica para tep é dada pela fórmula: Energia eléctrica (tep/kwh) eléctrico -6 Para efeitos deste Despacho e de acordo com o Anexo II da Directiva 2006/32/CE, o valor de η eléctrico é igual a 0,4, pelo que 1 kwh = 215 x 10-6 tep. HJJRS SISTE 42

43 SGCIE Factores de Conversão Para Tep Energia Eléctrica 1 kwh 215 x 10-6 tep 1 tep 4.651,2 kwh Consumo anual equivalente 500 tep = 500 x 4.651, ,6 MWh / ano Consumo médio mensal equivalente 2.325,6 / MWh / mês HJJRS SISTE 43

44 SGCIE Factores de Conversão Para Tep Fuelóleo Pesado 1 ton 0,96 tep 1 tep 1,042 ton Consumo anual equivalente 500 tep = 500 x 1, ,8 ton / ano Consumo médio mensal equivalente 2.325,6 / 12 43,4 ton / mês HJJRS SISTE 44

45 SGCIE Factores de Conversão Para Tep Gás Natural kg 1,077 tep 1 m 3 N 0,8404 kg m 3 N 0,905 tep 1 tep 1.104,8 m 3 N Consumo anual equivalente 500 tep = 500 x 1.104, m 3 N / ano Consumo médio mensal equivalente 552,419 / m 3 N / mês HJJRS SISTE 45

46 Fonte: ADENE SCGIE Equivalências Energéticas de Referência HJJRS SISTE 46

47 Operador de Instalações CIE Promover o registo das instalações; Efectuar auditorias energéticas que avaliem todos os aspectos relativos à promoção do aumento global da eficiência energética - eventual substituição por fontes de energia de origem renovável, entre outras medidas, nomeadamente, as de redução da factura energética HJJRS SISTE 47

48 Operador de Instalações CIE Elaborar Planos de Racionalização do Consumo de Energia (PREn), com base nas auditorias previstas na alínea anterior, visando o aumento global da eficiência energética, apresentando-os à ADENE; Executar e cumprir os PREn aprovados, sob a responsabilidade técnica de um técnico credenciado. HJJRS SISTE 48

49 SGCIE Entrega de Plano Relatórios Bianuais Auditoria Registo on-line Portal SGCIE Acordo Plano Penalidades Registo das instalações Registo transitório das instalações RGCE Reconhecimento de técnicos e entidades Realização de uma auditoria energética Definição do Plano de Racionalização dos Consumos de Energia (PREn). Entrega (on-line) do Plano para aprovação. O Plano aprovado convertese em Acordo de Racionalização dos Consumos de Energia Entrega (on-line) de Relatórios de Execução e Progresso (REP) bianuais Aplicação de penalidades quando as metas não forem cumpridas e as medidas não forem implementadas HJJRS SISTE 49 Fonte: ADENE

50 São obrigatórias quando: SGCIE Auditorias Energéticas Consumos (tep/ano) Superiores a 1000 Entre 500 e 1000 Periodicidade 6 em 6 anos, devendo a 1ª auditoria ser realizada no prazo de quatro meses após o registo. 8 em 8 anos, devendo a 1ª auditoria ser realizada no ano seguinte ao do registo. O operador pode realizar as auditorias que achar necessárias à promoção da eficiência, sem prejuízo dos prazos referidos. HJJRS SISTE 50

51 SGCIE Auditorias Energéticas Despacho /2008 A auditoria energética deverá, nomeadamente: a) Quantificar os consumos energéticos (por instalação global e principais secções e ou equipamentos) e a sua importância no custo final do(s) produto(s); b) Efectuar uma inspecção visual dos equipamentos e ou sistemas consumidores de energia, complementada pelas medições necessárias; c) Esclarecer como é transformada a energia e quais os seus custos; d) Efectuar um levantamento e caracterização detalhados dos principais equipamentos consumidores de energia, sobretudo com maior peso em termos de potência instalada, quer eléctrica, quer térmica; e) Obter diagramas de carga (DDC) eléctricos dos sistemas considerados grandes consumidores de electricidade; f) Determinar a eficiência energética de geradores de energia térmica eventualmente existentes, pelos métodos das perdas ou directo; g) Verificar o estado das instalações de transporte e distribuição de energia; h) Verificar a existência do bom funcionamento dos aparelhos de controlo e regulação do equipamento de conversão e utilização de energia; 51 HJJRS SISTE 51

52 SGCIE Auditorias Energéticas Despacho /2008 i) Realizar balanços de massa e energia aos principais equipamentos consumidores de energia térmica; j) Determinar consumos específicos de energia durante o período de realização da auditoria, para posterior comparação com os valores médios mensais e anuais e detecção de eventuais variações sazonais; k) Determinar o quociente entre o consumo energético total e o valor acrescentado bruto (kgep/vab) da actividade empresarial directamente ligada à instalação consumidora intensiva de energia, bem como, o consumo específico de energia (kgep/unidade de produção); l) Identificar e quantificar as possíveis áreas onde as economias de energia são viáveis, como resultado das situações encontradas/anomalias detectadas e medições efectuadas; m) Definir intervenções com viabilidade técnico -económica, conducentes ao aumento da eficiência energética e ou à redução da factura energética; n) Definir as linhas orientadoras para a implementação ou melhoria de um esquema operacional de Gestão de Energia. HJJRS SISTE 52

53 SGCIE Auditorias Energéticas Despacho / Para efeitos deste Despacho a definição de valor acrescentado bruto (VAB) é a seguinte: VAB = Vendas (POC 71) + Prestações de serviços (POC 72) + Proveitos suplementares (POC 73) + Trabalhos para a própria empresa (POC 75) Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas (POC 61) Fornecimentos e serviços externos (POC 62) Outros custos e perdas operacionais (POC 65) HJJRS SISTE 53

54 Elaborado com base nas auditorias energéticas obrigatórias. CIE 1000 tep/ano Todas as medidas com retorno financeiro inferior ou igual a 5 anos, devem ser implementadas nos primeiros 3 anos. CIE < 1000 tep/ano Todas as medidas com retorno financeiro inferior ou igual a 3 anos, devem ser implementadas nos primeiros 3 anos. SGCIE Plano de Racionalização do Consumo de Energia (PREn) Deve estabelecer metas relativas à intensidade energética e carbónica. HJJRS SISTE 54

55 Intensidade Energética: SGCIE Plano de Racionalização do Consumo de Energia (PREn) IE 1 IE 2 E VAB E P E Consumo total de energia (tep) VAB Valor acrescentado bruto ( ) E Consumo total de energia (tep) P Volume de produção (No consumo total de energia serão contabilizados apenas 50% da energia resultante de resíduos endógenos e outros combustíveis renováveis) Para CIE 1000 tep: melhoria mínima do indicador de 6% em 6 anos Para CIE < 1000 tep: melhoria mínima do indicador de 4% em 8 anos HJJRS SISTE 55

56 SGCIE Plano de Racionalização do Consumo de Energia (PREn) Intensidade Carbónica: IC GEE E GEE Emissões de gases de efeito de estufa (ton CO 2 e) E Consumo total de energia (tep ou GJ) Para este indicador, é exigido, no mínimo, a manutenção dos valores históricos. HJJRS SISTE 56

57 Fonte: Geprix SGCIE HJJRS SISTE 57

58 SGCIE Procedimentos de Aprovação 1. Submissão do PREn à ADENE (4 meses após realização da auditoria). 2. Se devidamente instruído, a ADENE envia-o à DGEG para aprovação. 3. Após aprovação pela DGEG passa a designar-se ARCE (Acordo de Racionalização dos Consumos de Energia). Notas: Se o PREn suscitar dúvidas, a sua aprovação depende da realização de nova auditoria da responsabilidade da ADENE. A DGEG pode solicitar informações complementares, pedir nova auditoria e ou recomendar alterações ao conteúdo do PREn. HJJRS SISTE 58

59 SGCIE Controlo de Execução e Progresso do ARCE 1. O operador deve apresentar, a cada 2 anos, um Relatório de Execução e Progresso (REP), o qual deve incluir as metas e objectivos alcançados, desvios e medidas para compensar os desvios. 2. O último relatório deve incluir o balanço final da execução da totalidade do ARCE. 3. A elaboração do relatório final de execução do ARCE é da responsabilidade da ADENE e elaborado por técnico ou entidade que não tenha intervindo na auditoria, no PREn ou nos relatórios intercalares. HJJRS SISTE 59

60 SGCIE Incentivos Financeiros 25% dos investimentos realizados em equipamentos e sistemas de gestão e monitorização dos consumos de energia (limite de ). Para empresas que usem apenas gás natural e ou energias renováveis, os limites são majorados em 25% (renováveis) ou 15% (gás natural). Isenção de ISP para instalações sujeitas ao PNALE ou a um ARCE. No caso de CIE com consumos inferiores a tep/ano, podem ainda ser ressarcidos de 50% do custo das auditorias obrigatórias (limite de 750 ) desde que, a partir do Relatório de Execução e Progresso, se verifique o cumprimento de pelo menos 50% das medidas previstas no ARCE. HJJRS SISTE 60

61 SGCIE Incentivos Financeiros CIE < 1000 tep/ano Ressarcimento de 50% do custo das auditorias energéticas obrigatórias, até ao limite de 750, desde que verificado o cumprimento de pelo menos 50 % das medidas previstas no ARCE. Ressarcimento de 25% dos investimentos realizados em equipamentos e sistemas de gestão e monitorização dos consumos de energia até ao limite de CIE 1000 tep/ano Ressarcimento de 25 % dos investimentos realizados em equipamentos e sistemas de gestão e monitorização dos consumos de energia até ao limite de Fonte: Ixus Majoração GN (15%) ER (25%) HJJRS SISTE 61

62 Fonte: Prof. João Parente - IST SGCIE HJJRS SISTE 62

63 Fonte: ADENE SGCIE CIE 1000 tep/ano HJJRS SISTE 63

64 Fonte: Prof. João Parente - IST SGCIE HJJRS SISTE 64

65 Fonte: ADENE SGCIE CIE < 1000 tep/ano HJJRS SISTE 65

66 SGCIE Portaria 1530/2008 Taxas ISP 1.º A taxa do imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos (ISP) aplicável ao carvão e coque, classificados pelos códigos NC 2701, 2702 e 2704, é de 4,16 por 1000 kg. 2.º A taxa do ISP aplicável ao coque de petróleo, classificado pelo código NC 2713, é de 4,16 por 1000 kg. 3.º A taxa do ISP aplicável ao fuelóleo com teor de enxofre inferior ou igual a 1 %, classificado pelo código NC , é de 15,30 por 1000 kg. 4.º A taxa do ISP aplicável ao fuelóleo com teor de enxofre superior a 1 %, classificado pelos códigos NC a , é 29,25 por 1000 kg. 5.ºA taxa do ISP aplicável aos gases de petróleo classificados pelo código NC 2711, quando usados como combustível, é de 7,81 por 1000 kg. 66 HJJRS SISTE 66

67 Fundo de eficiência energética SGCIE Penalidades O não cumprimento do ARCE, ou das metas por ele definidas, e a não recuperação dos desvios no ano seguinte ao REP Final, implica: Desvio >= 25% Desvio >= 50% Pagamento de 50 tep/ano não evitado Pagamento de 50 tep/ano não evitado + + Agravamento de 100% em caso de reincidência Devolução dos apoios concedidos Reembolso de 75% com a recuperação, no ano seguinte à aplicação da penalidade dos desvios que levaram à sua aplicação. Fonte: Ixus HJJRS SISTE 67

68 SGCIE Decreto-Lei n.º 71/2008 Artigo 15.º Contra -ordenações e coimas 1 Constituem contra -ordenações, puníveis com coima: a) A violação de qualquer das obrigações previstas nas alíneas a), b) e c) do n.º 1 do artigo 4.º, as quais são puníveis com a coima cujo montante mínimo é de 250 e máximo de 3500; b) A violação do disposto nos n. os 1 e 2 do artigo 9.º e no n.º 2 do artigo 10.º, a qual é punida com coima cujo montante mínimo é de 150 e máximo de Tratando -se de pessoas colectivas os montantes mínimo e máximo das coimas previstas no número anterior são elevadas ao dobro. 3 A negligência é punível. 68 HJJRS SISTE 68

69 SGCIE Decreto-Lei n.º 71/2008 Artigo 16.º Sanções acessórias Consoante a gravidade da infracção e a culpa do agente, pode ser aplicada, simultaneamente com a coima, a sanção acessória da privação dos direitos a subsídios ou benefícios outorgados por serviços ou entidades públicas. HJJRS SISTE 69

70 SGCIE Artigo 18.º Taxas Decreto-Lei n.º 71/ São devidas taxas pelos actos e nos montantes a seguir indicados: a) Pela apreciação e acompanhamento do PREn 350, e no caso de instalações com consumos iguais ou superiores a 1000 tep/ano 750, agravados em 50 % nos casos previstos no n.º 3 do artigo 8.º; b) Pela credenciação de técnicos 200, no caso da credenciação de entidades ou pessoas colectivas este valor é elevado ao dobro. No caso de prorrogações não automáticas, estes valores são reduzidos a 75. HJJRS SISTE 70

71 Fonte: Ixus SGCIE Taxas Apreciação de PREn < 1000 tep/ano 350 >= 1000 tep/ano 750 Agravamento 50% se efectuada nova Auditoria e novo Plano < 1000 tep/ano 525 >= 1000 tep/ano 1125 Téc./Ent. RGCE (automático) (Téc.) Prorrogação não automática 75 Novos 400 (Ent.) HJJRS SISTE 71

72 SGCIE Registo de Instalações Auditorias e Planos Relatórios de Progresso Registo Técnicos e Entidades Informação Incentivos Informação penalidades Bolsa de Técnicos e Entidades Validação para DGEG de PREn e REP Informação geral Bibliografia: Marílio Cardoso Energia e Desenvolvimento Sustentável, ISEP (legislação pertinente) HJJRS SISTE 72

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