As prioridades da Indústria de MT e os Indicadores Regionais

Transcrição

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2 As prioridades da Indústria de MT e os Indicadores Regionais Região: Sudeste do Estado de Mato Grosso Cidade Polo: Rondonópolis Rondonópolis 02/julho/2015

3 Objetivo Macro Propiciar informações e conhecimentos relativos ao desenvolvimento de negócios e ao aumento da competitividade das indústrias do Estado de Mato Grosso.

4 Objetivos Específicos Divulgar dados econômicos da região; Levantar demandas das indústrias; Levantar dados junto à base industrial local e preparar diagnóstico industrial da região; Discutir prioridades e oportunidades de investimento nas regiões; Fortalecer a atuação dos Sindicatos das indústrias em suas bases de atuação; Construir e divulgar a Carta da Indústria Regional.

5 Eventos Regionais 2015 Conselho Temático de Desenvolvimento Industrial e Regional CODIR/FIEMT Região Centro Norte Sinop 17/04 Região Sudeste Rondonópolis 02/07 Região Noroeste Juína 14/08 Região Sudoeste Cáceres 09/10 Região Norte Alta Floresta 04/12

6 PRINCIPAIS PROBLEMAS DO SETOR E AS PRIORIDADES DA INDÚSTRIA MATO-GROSSENSE

7 PRINCIPAIS PROBLEMAS DO SETOR INDUSTRIAL/MT 3º Maior Custo de Energia do País, Com Maior Carga de ICMS (27%) Alto Custo Logístico, Combustível Caro e Falta de Capacidade de Escoamento Pequeno Mercado Consumidor (3 Milhões de Habitantes) Baixa Qualificação da Mão de Obra Insegurança Jurídica Alto Custo Operacional

8 O ESTADO QUE NÃO QUEREMOS Não garante saúde, segurança, educação nem transporte de qualidade para a população. Onera cada vez mais o setor produtivo, roubando-lhe a competitividade.

9 O ESTADO QUE NÃO QUEREMOS Tem um modelo tributário voraz, injusto, de alta complexidade e alta carga. Portarias e decretos SEFAZ; Maior carga de ICMS de energia, combustível e telecomunicação do país; Taxa a entrada de insumos e matéria prima, onerando a produção local; Não favorece o empreendedorismo; Cria inúmeros fundos e taxas e desvirtua sua aplicação (FUNDEIC, TACIN etc);

10 O ESTADO QUE NÃO QUEREMOS Insegurança jurídica = mudança constante de regras; Não investe em infraestrutura no ritmo necessário; Prioriza políticas de governo, e não projetos de Estado; É incapaz de atrair grandes empreendimentos;

11 O ESTADO QUE NÃO QUEREMOS Não estabelece nem cumpre prazos para suas obrigações, apenas o cidadão tem prazos a cumprir; Não premia a performance; Não foca nas atividades fins, e gasta demais nas atividades meio e CRIA UM AMBIENTE DE NEGÓCIOS RUIM

12 TEMAS PRIORITÁRIOS DA INDÚSTRIA MATO-GROSSENSE I. Educação Profissionalizante (6 propostas) II. Eficiência do Estado e Combate à Corrupção (7 propostas) III. Ambiente de Negócios e Segurança Jurídica (5 propostas) IV. Desenvolvimento de Mercados (7 propostas) V. Infraestrutura (7 propostas) OBS: O detalhamento das propostas para os temas estão postados no site:

13 TEMAS PRIORITÁRIOS DA INDÚSTRIA MATO-GROSSENSE VI. Tributação (8 propostas) VII. Desenvolvimento do Setor de Base Florestal (2 propostas) VIII. Inovação e Produtividade (5 propostas) IX. Qualidade de Vida nas Cidades (6 propostas) X. Relações do Trabalho (1 proposta) OBS: O detalhamento das propostas para os temas estão postados no site:

14 TEMAS PRIORITÁRIOS DA INDÚSTRIA MATO-GROSSENSE I. Educação Profissionalizante (6 propostas) 1. Destinar o Fundo de Desenvolvimento Industrial e Comercial - FUNDEIC exclusivamente para os fins estabelecidos na lei, prioritariamente, em capacitação, qualificação e pesquisa tecnológica. 2. Implantar sistema de avaliação para a educação profissionalizante. 3. Promover a adoção de diretrizes curriculares voltadas para o mundo do trabalho. 4. Fomentar a articulação e o alinhamento de conteúdos técnicos com conteúdos de educação básica. 5. Estimular a prática do estágio como forma de integração do aluno com o ambiente de trabalho. 6. Autorizar, através de instrumentos legais, que gastos com qualificação de empregados em cursos do SENAI e de outras instituições predefinidas, sejam utilizados para quitação, total ou parcial, de taxas e tributos estaduais das empresas.

15 A Indústria de MT e os Indicadores da Região Sudeste

16 O setor Industrial de Mato Grosso é composto por 14% das empresas formalizadas, produzindo 16% do PIB, gerando 21% dos empregos com carteira assinada no estado. Demanda 27% da energia elétrica distribuída, contribuindo com 32 % do ICMS arrecadado pelo estado.

17 INDICADOR MT INDÚSTRIA % FONTE Número de Empresas (Dez/2013) % RAIS VAB (Produção) R$ milhões % PIB IBGE Mão-de-Obra Empregada - dez/ % RAIS Consumo Energia Elétrica Gwh % ENERGISA Arrecadação ICMS / R$ milhões % SEFAZ/MT Dados Elaborados: SFIEMT / UEDI / Assessoria Econômica A INDÚSTRIA DE MATO GROSSO QUEM SOMOS

18 REGIÃO V - SUDESTE

19 REGIÃO V SUDESTE 518 Alto Araguaia 519 Alto Taquari 517 Itiquira 506 Primavera do Leste 504 Santo Antônio do Leste 505 Campo Verde 516 Alto Garças 501 Rondonópolis (Cidade Polo) 513 Pedra Preta 507 Dom Aquino 503 Paranatinga 502 Gaúcha do Norte 508 Poxoréo 510 Jaciara 509 Tesouro 514 Guiratinga 512 Juscimeira 515 São José do Povo 511 São Pedro da Cipa

20 O setor Industrial da Região Sudeste é composto por 13% das empresas formalizadas, produzindo 15% do PIB e gerando 20% dos empregos com carteira assinada.

21 A INDÚSTRIA DO SUDESTE DE MATO GROSSO QUEM SOMOS NA REGIÃO INDICADOR TOTAL INDÚSTRIA % FONTE Número de Empresas (Dez/2013) % RAIS 2013 VAB (Produção) R$ milhões % PIB IBGE Mão-de-Obra Empregada - dez/ % RAIS 2013 Dados Elaborados: SFIEMT / UEDI / Assessoria Econômica

22 O Setor Industrial emprega mais de 24 mil pessoas na região, sendo o 3º maior empregador (19,6%), conta com mais de 1,8 mil indústrias instaladas representando 12,6% do total de empresas na região.

23 O setor de Alimentos e Bebidas (35%) é o maior empregador do setor Industrial da Região Sudeste, seguido pela Construção Civil (19,5%) e da Indústria Química (14%).

24 RAIS 2013 EMPRESAS E MÃO DE OBRA EMPREGADA POR ATIVIDADE ECONÔMICA Subsetores - IBGE REGIÃO V Part. % Empregados Empresas Empregados Empresas Extrativa Mineral ,22 0,20 Minerais Não Metálicos ,08 0,73 Ind. Metalúrgica ,73 1,06 Ind. Mecânica ,47 0,68 Ind. da Madeira e Mobiliário ,43 0,43 Ind. do Papel e Gráfica ,23 0,36 Ind. Química ,81 0,59 Ind. Textil ,83 0,82 Ind. de Alimentos e Bebidas ,86 1,66 Ind. de Serviços de Utilidade Pública- SIUP ,67 0,30 Ind. da Construção Civil ,81 5,20 Sub-Total Indústria ,55 12,64 Comércio ,13 35,16 Serviços ,19 26,70 Administração Pública ,96 0,39 Agricultura ,17 25,11 Total ,00 100,00 Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego / RAIS - Registro Anual de Informação Social SFIEMT / UEDI / Assessoria Econômica - dados elaborados.

25 REPRESENTATIVIDADE DA REGIÃO SUDESTE EM MATO GROSSO 12% da área; 15% da população; 16% dos empregos; 17% das empresas formalizadas; 22% do PIB.

26 REPRESENTATIVIDADE DA REGIÃO SUDESTE EM MATO GROSSO Destaca-se pela produção de grãos e fibras, respondendo por 21% da produção estadual; Contribui para o equilíbrio da Balança Comercial brasileira com saldo de 1,67 bilhões de dólares em 2014 (13% do saldo MT)

27 REPRESENTATIVIDADE DA REGIÃO SUDESTE EM MATO GROSSO QUEM SOMOS INDICADOR MT SUDESTE % FONTE Número de Empresas (Dez/2013) % RAIS 2013 VAB (Produção) R$ milhões % PIB IBGE Mão-de-Obra Empregada - dez/ % RAIS 2013 Saldo Balança Comercial US$ milhões % MDIC Produção Grãos Ton. milhões % IBGE Rebanho Bovino cab. milhões % IBGE População Habitantes % IBGE Área territorial - km % IBGE Dados Elaborados: SFIEMT / UEDI / Assessoria Econômica

28 DINÂMICA DO CRESCIMENTO DA REGIÃO SUDESTE População cresceu à taxa média de 2,2% a.a. no período 2000/2014; O número de empresas industriais cresceu à taxa média de 11,5% a.a. no período 2010/2013; O número de empregados industriais cresceu à taxa média de 10,5% a.a. no período 2010/2013;

29 REGIÃO SUDESTE EM MATO GROSSO DINÂMICA DO CRESCIMENTO INDICADOR Número Ano Var. média % anual Periodo de Análise População - Habitantes ,2% Número de Empresas - RAIS - Total ,4% Número de Empresas - RAIS - Industrias ,5% Mão-de-Obra Empregada - RAIS - Total ,6% Mão-de-Obra Empregada-RAIS - Industria ,5% Dados Elaborados: SFIEMT / UEDI / Assessoria Econômica

30 DINÂMICA DO CRESCIMENTO DA REGIÃO SUDESTE O PIB Total cresceu à taxa média nominal de 9,14% a.a. no período 2004/2012; O PIB Industrial cresceu à taxa média nominal de 9,10% a.a. no período 2004/2012;

31 DINÂMICA DO CRESCIMENTO DA REGIÃO SUDESTE A produção de grãos e fibras cresceu à taxa média de 10,8% a.a. no período 2009/2014; O saldo da Balança Comercial (Exp. Imp.) cresceu à taxa média de 13% a.a. no período 2010/2014.

32 REGIÃO SUDESTE EM MATO GROSSO DINÂMICA DO CRESCIMENTO INDICADOR Número Ano Var. média % anual Periodo de Análise VAB Total IBGE - R$ milhões ,14% Variação Real (deflacionada IPCA) 3,7% VAB Industrial IBGE - R$ milhões ,10% Variação Real (deflacionada IPCA) 3,6% Produção Grãos - Ton. milhões ,8% Saldo Balança Comercial - US$ milhões ,0% Dados Elaborados: SFIEMT / UEDI / Assessoria Econômica

33 CONCLUSÃO Os principais indicadores demonstram o dinamismo da economia da região Sudeste, com resultados invejáveis nos últimos anos deste século; Vislumbra-se potencialidade de expressiva expansão em diversos setores nos próximos anos, entre os quais o do ecoturismo, da agroindústria e da extrativa mineral.

34 CONCLUSÃO Esta apresentação procurou mostrar alguns dos setores com potencialidade de agregação de valores, com perspectiva de expansão do índice de industrialização; Destacam, entre outros, os setores de Frigorífico, curtimento, laticínio, bioenergético, moveleiro, extrativa mineral (reserva de calcário, diamante e ouro), serviços e ecoturismo (águas mineral e termal).

35 CONCLUSÃO É importante registrar e reconhecer o espírito empreendedor e o pioneirismo do empresário industrial que, apesar das dificuldades, promoveu a expressiva participação da indústria na economia regional. Os desenvolvimento industrial proporciona ganhos para toda a sociedade, contribui para a melhoria no padrão de vida, com benefício direto ao cidadão pela maior agregação de emprego e renda.

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